SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 29
Descargar para leer sin conexión
PRODUÇÃO DE SEMENTE HIBRIDAS DE MILHO 
Aluna:Núbia C.Santos
Introdução 
O milho(Zeamays) 
monocotiledônea 
gramínea 
anual 
Poaceae 
1,5 a 3,0m altura 
cultivada no verão e na segunda safra o milho safrinha
relato -6.000 ac. no vale do Tehuacanno Mexico. 
O cultivar-pelas Américas 
Atualmente -atingiu o mercado mundial com grandes proporção devido as suas várias utilidades 
Fonte:google
Mundo -150 milhões de hectares de milho ,produção 550 a 580 milhões de toneladas (MS Noticias,2014) . 
Estados Unidos com 25% da área plantada(USDA) , China, Brasil, México, França, Argentina e Índia 
Importadores-Japão, Coréia e Taiwan, 
Brasil -safra de 2014/2015 -6,21 milhões de hectares-produtividade esperada de 5 toneladas por hectare (MS Noticias,2014)
20% produtividade (COELHO,1980). 
resistentes a pragas e tolerantes a herbicidas 
maior proteção dos grãos 
maior resposta às práticas de manejo 
menor tombamento e quebramento de plantas 
proporcionem melhor aproveitamento de água e nutrientes. Biotecnologia
Neste contexto o presente trabalho tem como objetivo 
abordar de forma sucinta alguns aspectos de importância no processo de melhoramento genético na produção de semente do milho 
Fonte:google
Melhoramento Convencional 
•1909,George Harrison Shull –criou o 1°esquema de produção de sementes híbridas de milho. 
Fonte:Guia do Milho,2006.
Uso de Biotecnologia na produção de sementes 
Déc.70 –Biotecnoligia 
contribuindo com trabalhos -melhoristapodia adicionar características específicas por meio da transferência de genes de uma espécie para outra. 
Conferindo assim:sementes mais vigorosa com o pode ter a qualidade nutritiva aprimorada ou adquirir a resistência a uma praga, adaptada a condições edafoclimáticasdiversas ,a tolerância a um herbicida
Vantagens : cereal convencional x híbridos. 
Maior rendimento por hectare 
AgroquímicosBaixa incidência de micotoxinas 
Contribuição para o controle de plantas daninhas 
Redução no dano causado por insetos-pragas 
Melhoria do sistema radicular
Milho Geneticamente Modificado 
Plantas Geneticamente Modificadas são feitas a partir das transformação genética. 
inserção do genoma de 1 ou mais sequências, -isoladas-arranjada - expressão gênica -genes de interesse (LERAYER, etal., 2006). 
Fonte:google
instituições de pesquisa 
estão criando nova variedades 
onde através dessas técnicas de laboratório, 
um gene de Bacillusthuringiensis(Bt) conferalto padrão de resistência da planta a algumas espécies de Lepidopteros(ALVES etal., 2009).
MON89034-proteínas Cry1A.105 e CryAb2 
Ex: MON810 -Cry1Ab, que produzem proteínas capazes de controlar a população de lagartas 
Linhagem do gene de Bacillusthuringiensis(Bt) 
Fonte: http://pratoslimpos.org.br/?p=6135
Outro avanço importante 
Déc.80 
culturas tolerantes a herbicidas 
glifosatoou glufosinatode amónio 
Objetivo: é permitem maior flexibilidade no controlo de infestantes, usando um menor número de substâncias ativas (LERAYER, etal., 2006).
Produção de sementes 
A produção de sementes inicia-se pela semente genética, obtida por centros de pesquisa. Essas sementes são reproduzidas obedecendo- se a um projeto específico denominado "Manutenção de Estoques Genéticos" onde a partir dai são produzidas as sementes básicas
Processo geral de produção de sementes de milho 
Semente genética (SG)-produzida em laboratório 
Semente básica(SB)-multiplicação da semente genética 
Semente pré-básica(SPB )-entre SB e SG 
Semente Fiscalizada-disponibilizada para os produtores 
Fonte:google
Produção de Variedades 
Uma variedade de milho-conjunto de plantas -com características comuns-material geneticamente estável 
com os devidos cuidados em sua multiplicação, pode ser reutilizada por várias safras sem nenhuma perda de seu potencial produtivo
Obtenção da linhagens 
semeada em pequenos campos 
Isolados 
essas sementes obtidas serão utilizadas para a produção de híbridos 
Fonte:http://www.ceres.net/ceressementes/Tecnologia/Tecnologia-Ovw.html
Para toda cultivar lançada-1 série de informações são fornecidas pela empresa que a comercializa 
simples, triplos ou duplos 
existindo ainda no mercado: os híbridos simples modificados -HSm; os híbridos triplos modificados -HTmo híbrido intervarietal(HIV) e o top cross(CRUZ, PEREIRA FILHO, 2009).
Híbrido Simples 
cruzamento de duas linhagens puras 
indicados para sistemas de produção que utilizam alta tecnologia 
Produção comercial das sementes 
campos de cruzamento, em áreas isoladas 
distância de 300 a 500 metros
Ex: BRS 1060 
a resistência às principais doenças e a reação aos nematóides, maior tolerância ao acamamento e quebramento 
menor altura de espiga e boa produtividade acima de 700m
Fonte:http://www.snt.embrapa.br/produtos/mostrar_produto/77/
Hibrido Duplo 
cruzamento entre dois híbridos simples 
indicado para média tecnologia 
Produção das sementes 
Mesma do hibrido simples
Ex: BRS 2022 
baixo custo, apropriado para agricultura de baixo investimento tecnológico, possuindo moderada tolerância a pragas e doenças 
boa tolerância ao acamamento e quebramento
Fonte: http://www.snt.embrapa.br/produtos/mostrar_produto/78/
Híbrido triplo 
cruzamento entre uma linha pura e um híbrido simples 
Produção 
A linhagem polinizadora deve ser suficientemente vigorosa para ser plantada intercaladamente ao híbrido simples e deve produzir quantidade de pólen que garanta boa produção de grãos nas linhas femininas 
O híbrido triplo pode ainda ser obtido sob a forma de híbrido modificado, tal como (A x B) x (C x C) 
requerendo dois anos para ser produzido
Ex: BRS 3025 
tolerância ao acamamento e ao quebramento,ciclo precocereúne bons níveis de produtividade 
possuindo boa resistência à cercosporiose, à ferrugem comum e à ferrugem polissora
Fonte:google
Conclusão 
Aproduçãodesementesdemilhomelhoradas, atualmentetemumimportantepapelnocenárioagrícolaatualdopaís,poisosprodutorescadavezmaisprocuramporaumentarsuaproduçãocomqualidade,quesejaresistentesetolerantesaodiversosproblemasquevãodesdedeataquedepragaedoençasácondiçõesclimáticasdiversas.
Obrigada!!!

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Melhoramento Genético e Biotecnologias de Milho
Melhoramento Genético e Biotecnologias de MilhoMelhoramento Genético e Biotecnologias de Milho
Melhoramento Genético e Biotecnologias de MilhoGeagra UFG
 
Fenologia da soja, milho e algodão
Fenologia da soja, milho e algodãoFenologia da soja, milho e algodão
Fenologia da soja, milho e algodãoGeagra UFG
 
A cultura do Milho
A cultura do MilhoA cultura do Milho
A cultura do MilhoKiller Max
 
Manual de identificacao das doencas da soja
Manual de identificacao das doencas da sojaManual de identificacao das doencas da soja
Manual de identificacao das doencas da sojaLuciano Marques
 
MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NA SOJA
MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NA SOJAMANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NA SOJA
MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NA SOJAGeagra UFG
 
MANEJO DE FITONEMATOIDES
MANEJO DE FITONEMATOIDESMANEJO DE FITONEMATOIDES
MANEJO DE FITONEMATOIDESGeagra UFG
 
Simulado manejo de plantas daninhas
Simulado manejo de plantas daninhasSimulado manejo de plantas daninhas
Simulado manejo de plantas daninhasAndré Fontana Weber
 
Plantio e adubação do girassol
Plantio e adubação do girassolPlantio e adubação do girassol
Plantio e adubação do girassolGeagra UFG
 
Melhoramento Genético e Biotecnologias do Milho.
Melhoramento Genético e Biotecnologias do Milho.Melhoramento Genético e Biotecnologias do Milho.
Melhoramento Genético e Biotecnologias do Milho.Geagra UFG
 
Grupo de Maturação e Posicionamento de Cultivares
Grupo de Maturação e Posicionamento de CultivaresGrupo de Maturação e Posicionamento de Cultivares
Grupo de Maturação e Posicionamento de CultivaresGeagra UFG
 
Nutrição e adubação do milho
Nutrição e adubação do milhoNutrição e adubação do milho
Nutrição e adubação do milhoGeagra UFG
 
Cana-de-açúcar - Doenças e Pragas
Cana-de-açúcar - Doenças e PragasCana-de-açúcar - Doenças e Pragas
Cana-de-açúcar - Doenças e PragasSávio Sardinha
 
Sorgo: Comercialização e Logística
Sorgo:  Comercialização e LogísticaSorgo:  Comercialização e Logística
Sorgo: Comercialização e LogísticaGeagra UFG
 
Manejo de doenças no feijoeiro
Manejo de doenças no feijoeiroManejo de doenças no feijoeiro
Manejo de doenças no feijoeiroGeagra UFG
 
MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS NO FEIJÃO
MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS NO FEIJÃO MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS NO FEIJÃO
MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS NO FEIJÃO Geagra UFG
 
Tratos culturais: Aplicação de herbicidas - Milho
Tratos culturais: Aplicação de herbicidas - MilhoTratos culturais: Aplicação de herbicidas - Milho
Tratos culturais: Aplicação de herbicidas - MilhoGeagra UFG
 
Origem e importância econômica e classificação botânica do Feijão
Origem e importância econômica e classificação botânica do FeijãoOrigem e importância econômica e classificação botânica do Feijão
Origem e importância econômica e classificação botânica do FeijãoKiller Max
 
FENOLOGIA E FISIOLOGIA DO FEIJOEIRO
FENOLOGIA E FISIOLOGIA DO FEIJOEIROFENOLOGIA E FISIOLOGIA DO FEIJOEIRO
FENOLOGIA E FISIOLOGIA DO FEIJOEIROGeagra UFG
 

La actualidad más candente (20)

Melhoramento Genético e Biotecnologias de Milho
Melhoramento Genético e Biotecnologias de MilhoMelhoramento Genético e Biotecnologias de Milho
Melhoramento Genético e Biotecnologias de Milho
 
Fenologia da soja, milho e algodão
Fenologia da soja, milho e algodãoFenologia da soja, milho e algodão
Fenologia da soja, milho e algodão
 
A cultura do Milho
A cultura do MilhoA cultura do Milho
A cultura do Milho
 
Manual de identificacao das doencas da soja
Manual de identificacao das doencas da sojaManual de identificacao das doencas da soja
Manual de identificacao das doencas da soja
 
MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NA SOJA
MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NA SOJAMANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NA SOJA
MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NA SOJA
 
MANEJO DE FITONEMATOIDES
MANEJO DE FITONEMATOIDESMANEJO DE FITONEMATOIDES
MANEJO DE FITONEMATOIDES
 
Simulado manejo de plantas daninhas
Simulado manejo de plantas daninhasSimulado manejo de plantas daninhas
Simulado manejo de plantas daninhas
 
Plantio e adubação do girassol
Plantio e adubação do girassolPlantio e adubação do girassol
Plantio e adubação do girassol
 
Melhoramento Genético e Biotecnologias do Milho.
Melhoramento Genético e Biotecnologias do Milho.Melhoramento Genético e Biotecnologias do Milho.
Melhoramento Genético e Biotecnologias do Milho.
 
Classificação de doenças de McNew
Classificação de doenças de McNewClassificação de doenças de McNew
Classificação de doenças de McNew
 
Grupo de Maturação e Posicionamento de Cultivares
Grupo de Maturação e Posicionamento de CultivaresGrupo de Maturação e Posicionamento de Cultivares
Grupo de Maturação e Posicionamento de Cultivares
 
Nutrição e adubação do milho
Nutrição e adubação do milhoNutrição e adubação do milho
Nutrição e adubação do milho
 
Cana-de-açúcar - Doenças e Pragas
Cana-de-açúcar - Doenças e PragasCana-de-açúcar - Doenças e Pragas
Cana-de-açúcar - Doenças e Pragas
 
Sorgo: Comercialização e Logística
Sorgo:  Comercialização e LogísticaSorgo:  Comercialização e Logística
Sorgo: Comercialização e Logística
 
Manejo de doenças no feijoeiro
Manejo de doenças no feijoeiroManejo de doenças no feijoeiro
Manejo de doenças no feijoeiro
 
Manejo Integrado de Pragas
Manejo Integrado de PragasManejo Integrado de Pragas
Manejo Integrado de Pragas
 
MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS NO FEIJÃO
MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS NO FEIJÃO MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS NO FEIJÃO
MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS NO FEIJÃO
 
Tratos culturais: Aplicação de herbicidas - Milho
Tratos culturais: Aplicação de herbicidas - MilhoTratos culturais: Aplicação de herbicidas - Milho
Tratos culturais: Aplicação de herbicidas - Milho
 
Origem e importância econômica e classificação botânica do Feijão
Origem e importância econômica e classificação botânica do FeijãoOrigem e importância econômica e classificação botânica do Feijão
Origem e importância econômica e classificação botânica do Feijão
 
FENOLOGIA E FISIOLOGIA DO FEIJOEIRO
FENOLOGIA E FISIOLOGIA DO FEIJOEIROFENOLOGIA E FISIOLOGIA DO FEIJOEIRO
FENOLOGIA E FISIOLOGIA DO FEIJOEIRO
 

Similar a Produção de sementes hibridas de milho

Powerpoint 7 ExploraçãO Das Potencialidades Da Biosfera Ii (Organismos Tran...
Powerpoint 7   ExploraçãO Das Potencialidades Da Biosfera Ii (Organismos Tran...Powerpoint 7   ExploraçãO Das Potencialidades Da Biosfera Ii (Organismos Tran...
Powerpoint 7 ExploraçãO Das Potencialidades Da Biosfera Ii (Organismos Tran...Nuno Correia
 
Uso de organismos geneticamente modificados na agricultura moderna
Uso de organismos geneticamente modificados na agricultura modernaUso de organismos geneticamente modificados na agricultura moderna
Uso de organismos geneticamente modificados na agricultura modernaGuilherme Parmegiani
 
Transgenia aplicações-práticas
Transgenia aplicações-práticasTransgenia aplicações-práticas
Transgenia aplicações-práticasGuilherme Rocha
 
Proteção das plantas
Proteção das plantasProteção das plantas
Proteção das plantasgracindabento
 
Novas técnicas recomendadas no manejo de doenças do maracujazeiro
Novas técnicas recomendadas no manejo de doenças do maracujazeiroNovas técnicas recomendadas no manejo de doenças do maracujazeiro
Novas técnicas recomendadas no manejo de doenças do maracujazeiroRural Pecuária
 
Os benefícios dos OGMs - I Ciclo de Debates CiBi Jr. 2011
Os benefícios dos OGMs - I Ciclo de Debates CiBi Jr. 2011Os benefícios dos OGMs - I Ciclo de Debates CiBi Jr. 2011
Os benefícios dos OGMs - I Ciclo de Debates CiBi Jr. 2011Darío Palmieri
 
Powerpoint organismos transgénicos
Powerpoint    organismos transgénicosPowerpoint    organismos transgénicos
Powerpoint organismos transgénicosNuno Correia
 
Powerpoint 7 ExploraçãO Das Potencialidades Da Biosfera Ii (Organismos Tran...
Powerpoint 7   ExploraçãO Das Potencialidades Da Biosfera Ii (Organismos Tran...Powerpoint 7   ExploraçãO Das Potencialidades Da Biosfera Ii (Organismos Tran...
Powerpoint 7 ExploraçãO Das Potencialidades Da Biosfera Ii (Organismos Tran...Nuno Correia
 
Normas de Produção de Sementes
Normas de Produção de Sementes Normas de Produção de Sementes
Normas de Produção de Sementes Az. O.
 
Estratégias de Manejo da Resistência de Insetos – IRAC-BR
Estratégias de Manejo da Resistência de Insetos – IRAC-BREstratégias de Manejo da Resistência de Insetos – IRAC-BR
Estratégias de Manejo da Resistência de Insetos – IRAC-BRIRAC-BR
 
Espécies silvestres como fontes de resistência a pragas e doenças do amendoim
Espécies silvestres como fontes de resistência a pragas e doenças do amendoimEspécies silvestres como fontes de resistência a pragas e doenças do amendoim
Espécies silvestres como fontes de resistência a pragas e doenças do amendoimRural Pecuária
 
Ações emergenciais propostas pela embrapa para o manejo integrado de helicove...
Ações emergenciais propostas pela embrapa para o manejo integrado de helicove...Ações emergenciais propostas pela embrapa para o manejo integrado de helicove...
Ações emergenciais propostas pela embrapa para o manejo integrado de helicove...Fonte Comunicação
 
Sistema Cultivance® Ideal para a rotação de tecnologias na cultura da soja
Sistema Cultivance® Ideal para a rotação de tecnologias na cultura da sojaSistema Cultivance® Ideal para a rotação de tecnologias na cultura da soja
Sistema Cultivance® Ideal para a rotação de tecnologias na cultura da sojaRural Pecuária
 

Similar a Produção de sementes hibridas de milho (20)

Milho transgênico
Milho transgênicoMilho transgênico
Milho transgênico
 
Powerpoint 7 ExploraçãO Das Potencialidades Da Biosfera Ii (Organismos Tran...
Powerpoint 7   ExploraçãO Das Potencialidades Da Biosfera Ii (Organismos Tran...Powerpoint 7   ExploraçãO Das Potencialidades Da Biosfera Ii (Organismos Tran...
Powerpoint 7 ExploraçãO Das Potencialidades Da Biosfera Ii (Organismos Tran...
 
Uso de organismos geneticamente modificados na agricultura moderna
Uso de organismos geneticamente modificados na agricultura modernaUso de organismos geneticamente modificados na agricultura moderna
Uso de organismos geneticamente modificados na agricultura moderna
 
Transgenia aplicações-práticas
Transgenia aplicações-práticasTransgenia aplicações-práticas
Transgenia aplicações-práticas
 
Proteção das plantas
Proteção das plantasProteção das plantas
Proteção das plantas
 
Novas técnicas recomendadas no manejo de doenças do maracujazeiro
Novas técnicas recomendadas no manejo de doenças do maracujazeiroNovas técnicas recomendadas no manejo de doenças do maracujazeiro
Novas técnicas recomendadas no manejo de doenças do maracujazeiro
 
Mip do milho
Mip do milhoMip do milho
Mip do milho
 
Os benefícios dos OGMs - I Ciclo de Debates CiBi Jr. 2011
Os benefícios dos OGMs - I Ciclo de Debates CiBi Jr. 2011Os benefícios dos OGMs - I Ciclo de Debates CiBi Jr. 2011
Os benefícios dos OGMs - I Ciclo de Debates CiBi Jr. 2011
 
1º série reda cem - 10.31
1º série   reda cem -  10.311º série   reda cem -  10.31
1º série reda cem - 10.31
 
Powerpoint organismos transgénicos
Powerpoint    organismos transgénicosPowerpoint    organismos transgénicos
Powerpoint organismos transgénicos
 
Alimentos transgênicos
Alimentos transgênicosAlimentos transgênicos
Alimentos transgênicos
 
Powerpoint 7 ExploraçãO Das Potencialidades Da Biosfera Ii (Organismos Tran...
Powerpoint 7   ExploraçãO Das Potencialidades Da Biosfera Ii (Organismos Tran...Powerpoint 7   ExploraçãO Das Potencialidades Da Biosfera Ii (Organismos Tran...
Powerpoint 7 ExploraçãO Das Potencialidades Da Biosfera Ii (Organismos Tran...
 
Parte 14
Parte 14Parte 14
Parte 14
 
Normas de Produção de Sementes
Normas de Produção de Sementes Normas de Produção de Sementes
Normas de Produção de Sementes
 
Clonagem & OGM
Clonagem & OGMClonagem & OGM
Clonagem & OGM
 
Estratégias de Manejo da Resistência de Insetos – IRAC-BR
Estratégias de Manejo da Resistência de Insetos – IRAC-BREstratégias de Manejo da Resistência de Insetos – IRAC-BR
Estratégias de Manejo da Resistência de Insetos – IRAC-BR
 
Espécies silvestres como fontes de resistência a pragas e doenças do amendoim
Espécies silvestres como fontes de resistência a pragas e doenças do amendoimEspécies silvestres como fontes de resistência a pragas e doenças do amendoim
Espécies silvestres como fontes de resistência a pragas e doenças do amendoim
 
Ações emergenciais propostas pela embrapa para o manejo integrado de helicove...
Ações emergenciais propostas pela embrapa para o manejo integrado de helicove...Ações emergenciais propostas pela embrapa para o manejo integrado de helicove...
Ações emergenciais propostas pela embrapa para o manejo integrado de helicove...
 
Sistema Cultivance® Ideal para a rotação de tecnologias na cultura da soja
Sistema Cultivance® Ideal para a rotação de tecnologias na cultura da sojaSistema Cultivance® Ideal para a rotação de tecnologias na cultura da soja
Sistema Cultivance® Ideal para a rotação de tecnologias na cultura da soja
 
Espaço rural
Espaço ruralEspaço rural
Espaço rural
 

Más de UFVJM - Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri

Más de UFVJM - Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (12)

Poluiçao
PoluiçaoPoluiçao
Poluiçao
 
Pessegueiro
PessegueiroPessegueiro
Pessegueiro
 
Blackcurrant
BlackcurrantBlackcurrant
Blackcurrant
 
Sistemas agroflorestais
Sistemas agroflorestaisSistemas agroflorestais
Sistemas agroflorestais
 
Propagação de plantas ornamentais
Propagação  de plantas ornamentaisPropagação  de plantas ornamentais
Propagação de plantas ornamentais
 
Instalações para eqüinos
Instalações para eqüinosInstalações para eqüinos
Instalações para eqüinos
 
Podridões de órgãos de reserva
Podridões de órgãos de reservaPodridões de órgãos de reserva
Podridões de órgãos de reserva
 
Trabalho Brassinosteroides
Trabalho BrassinosteroidesTrabalho Brassinosteroides
Trabalho Brassinosteroides
 
Aplicativo android –cálculo de fim de escala
Aplicativo android –cálculo de  fim de escalaAplicativo android –cálculo de  fim de escala
Aplicativo android –cálculo de fim de escala
 
Lutas e desafios quilombolas no brasil
Lutas e desafios quilombolas no brasilLutas e desafios quilombolas no brasil
Lutas e desafios quilombolas no brasil
 
Analise do mercado de citrus no utimos 4 anos e mercado futuro
Analise do mercado de citrus no utimos 4 anos e mercado  futuroAnalise do mercado de citrus no utimos 4 anos e mercado  futuro
Analise do mercado de citrus no utimos 4 anos e mercado futuro
 
Propagação de rosas
Propagação de rosasPropagação de rosas
Propagação de rosas
 

Produção de sementes hibridas de milho

  • 1. PRODUÇÃO DE SEMENTE HIBRIDAS DE MILHO Aluna:Núbia C.Santos
  • 2. Introdução O milho(Zeamays) monocotiledônea gramínea anual Poaceae 1,5 a 3,0m altura cultivada no verão e na segunda safra o milho safrinha
  • 3. relato -6.000 ac. no vale do Tehuacanno Mexico. O cultivar-pelas Américas Atualmente -atingiu o mercado mundial com grandes proporção devido as suas várias utilidades Fonte:google
  • 4. Mundo -150 milhões de hectares de milho ,produção 550 a 580 milhões de toneladas (MS Noticias,2014) . Estados Unidos com 25% da área plantada(USDA) , China, Brasil, México, França, Argentina e Índia Importadores-Japão, Coréia e Taiwan, Brasil -safra de 2014/2015 -6,21 milhões de hectares-produtividade esperada de 5 toneladas por hectare (MS Noticias,2014)
  • 5. 20% produtividade (COELHO,1980). resistentes a pragas e tolerantes a herbicidas maior proteção dos grãos maior resposta às práticas de manejo menor tombamento e quebramento de plantas proporcionem melhor aproveitamento de água e nutrientes. Biotecnologia
  • 6. Neste contexto o presente trabalho tem como objetivo abordar de forma sucinta alguns aspectos de importância no processo de melhoramento genético na produção de semente do milho Fonte:google
  • 7. Melhoramento Convencional •1909,George Harrison Shull –criou o 1°esquema de produção de sementes híbridas de milho. Fonte:Guia do Milho,2006.
  • 8. Uso de Biotecnologia na produção de sementes Déc.70 –Biotecnoligia contribuindo com trabalhos -melhoristapodia adicionar características específicas por meio da transferência de genes de uma espécie para outra. Conferindo assim:sementes mais vigorosa com o pode ter a qualidade nutritiva aprimorada ou adquirir a resistência a uma praga, adaptada a condições edafoclimáticasdiversas ,a tolerância a um herbicida
  • 9. Vantagens : cereal convencional x híbridos. Maior rendimento por hectare AgroquímicosBaixa incidência de micotoxinas Contribuição para o controle de plantas daninhas Redução no dano causado por insetos-pragas Melhoria do sistema radicular
  • 10. Milho Geneticamente Modificado Plantas Geneticamente Modificadas são feitas a partir das transformação genética. inserção do genoma de 1 ou mais sequências, -isoladas-arranjada - expressão gênica -genes de interesse (LERAYER, etal., 2006). Fonte:google
  • 11. instituições de pesquisa estão criando nova variedades onde através dessas técnicas de laboratório, um gene de Bacillusthuringiensis(Bt) conferalto padrão de resistência da planta a algumas espécies de Lepidopteros(ALVES etal., 2009).
  • 12. MON89034-proteínas Cry1A.105 e CryAb2 Ex: MON810 -Cry1Ab, que produzem proteínas capazes de controlar a população de lagartas Linhagem do gene de Bacillusthuringiensis(Bt) Fonte: http://pratoslimpos.org.br/?p=6135
  • 13. Outro avanço importante Déc.80 culturas tolerantes a herbicidas glifosatoou glufosinatode amónio Objetivo: é permitem maior flexibilidade no controlo de infestantes, usando um menor número de substâncias ativas (LERAYER, etal., 2006).
  • 14. Produção de sementes A produção de sementes inicia-se pela semente genética, obtida por centros de pesquisa. Essas sementes são reproduzidas obedecendo- se a um projeto específico denominado "Manutenção de Estoques Genéticos" onde a partir dai são produzidas as sementes básicas
  • 15. Processo geral de produção de sementes de milho Semente genética (SG)-produzida em laboratório Semente básica(SB)-multiplicação da semente genética Semente pré-básica(SPB )-entre SB e SG Semente Fiscalizada-disponibilizada para os produtores Fonte:google
  • 16. Produção de Variedades Uma variedade de milho-conjunto de plantas -com características comuns-material geneticamente estável com os devidos cuidados em sua multiplicação, pode ser reutilizada por várias safras sem nenhuma perda de seu potencial produtivo
  • 17. Obtenção da linhagens semeada em pequenos campos Isolados essas sementes obtidas serão utilizadas para a produção de híbridos Fonte:http://www.ceres.net/ceressementes/Tecnologia/Tecnologia-Ovw.html
  • 18. Para toda cultivar lançada-1 série de informações são fornecidas pela empresa que a comercializa simples, triplos ou duplos existindo ainda no mercado: os híbridos simples modificados -HSm; os híbridos triplos modificados -HTmo híbrido intervarietal(HIV) e o top cross(CRUZ, PEREIRA FILHO, 2009).
  • 19. Híbrido Simples cruzamento de duas linhagens puras indicados para sistemas de produção que utilizam alta tecnologia Produção comercial das sementes campos de cruzamento, em áreas isoladas distância de 300 a 500 metros
  • 20. Ex: BRS 1060 a resistência às principais doenças e a reação aos nematóides, maior tolerância ao acamamento e quebramento menor altura de espiga e boa produtividade acima de 700m
  • 22. Hibrido Duplo cruzamento entre dois híbridos simples indicado para média tecnologia Produção das sementes Mesma do hibrido simples
  • 23. Ex: BRS 2022 baixo custo, apropriado para agricultura de baixo investimento tecnológico, possuindo moderada tolerância a pragas e doenças boa tolerância ao acamamento e quebramento
  • 25. Híbrido triplo cruzamento entre uma linha pura e um híbrido simples Produção A linhagem polinizadora deve ser suficientemente vigorosa para ser plantada intercaladamente ao híbrido simples e deve produzir quantidade de pólen que garanta boa produção de grãos nas linhas femininas O híbrido triplo pode ainda ser obtido sob a forma de híbrido modificado, tal como (A x B) x (C x C) requerendo dois anos para ser produzido
  • 26. Ex: BRS 3025 tolerância ao acamamento e ao quebramento,ciclo precocereúne bons níveis de produtividade possuindo boa resistência à cercosporiose, à ferrugem comum e à ferrugem polissora