SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 93
Descargar para leer sin conexión
DQOI - UFC Prof. Nunes
Reações deReações de Alcoóis,Alcoóis, FenóisFenóis
ee ÉteresÉteres
Universidade Federal do Ceará
Centro de Ciências
Departamento de Química Orgânica e Inorgânica
Química Orgânica II
Prof. Nunes
ee ÉteresÉteres
Prof. Dr. José Nunes da Silva Jr.1 Atualizado em outubro/2016
Assista a video-aula
https://www.youtube.com/watch?v=OgoRdBb2XwI
DQOI - UFC Prof. Nunes
AlcoóisAlcoóis
Os alcoóisalcoóis são compostos que possuem um grupo hidroxila (OH) e são
caracterizados pela nomes que terminam em "ol":
etanol ciclopentanol
Um grande número de compostos que ocorrem naturalmente, contém o
grupogrupo hidroxilahidroxila. Alguns exemplos:
2
Grandisol
Hormônio sexual
do macho do besouro
que ataca algodão
Cloranfenicol
Antibiótico potente
contra febre tifóide
Geraniol
Isolado de rosas e gerânios
Usado em perfumes
DQOI - UFC Prof. Nunes
FenóisFenóis
O fenolfenol é um tipo especial de álcool. Ele é constituído por um grupogrupo
hidroxilahidroxila ligadoligado diretamentediretamente aa umum anelanel benzênicobenzênico.
fenol
Os fenóis substituídos são extremamenteextremamente comunscomuns nana naturezanatureza e exibem
uma vasta variedade de propriedades e funções, como pode ser visto nos
exemplos seguintes.
3
Urishiols
Presentes nas folhas de
era e carvalho venenosos
Dopanima
Um neurotransmissor
que é deficiente no Mal
de Parkinson
Eugenol
Isolado a partir de
e usado em perfurmes
e como adiditivo flavorizante
DQOI - UFC Prof. Nunes
Acidez da HidroxilaAcidez da Hidroxila
A acidezacidez de um composto pode ser avaliado qualitativamente através da
análise da estabilidade de sua base conjugada:
A basebase conjugadaconjugada de um álcool é chamado um alcóxidoalcóxido, e apresenta uma
carga negativa sobre o átomo de oxigênio.carga negativa sobre o átomo de oxigênio.
Uma cargacarga negativanegativa sobresobre umum átomoátomo dede oxigêniooxigênio éé maismais estávelestável do que
uma carga negativa sobre átomo de carbonocarbono ou nitrogênionitrogênio, mas é menos
estável do que uma carga negativa sobre um halogênio.
4
Estabilidade aumenta
menos
estável
mais
estável
DQOI - UFC Prof. Nunes
Acidez da HidroxilaAcidez da Hidroxila
Portanto, os alcoóisalcoóis sãosão maismais ácidosácidos do que as aminas e os alcanos, mas
sãosão menosmenos ácidosácidos dodo queque osos halogenetoshalogenetos dede hidrogêniohidrogênio.
O pKapKa para a maioria dos alcoóisalcoóis cai no intervalo de 1515--1818.
Estabilidade aumenta
5
Estabilidade aumenta
menos
estável
mais
estável
pKa entre pKa entre pKa entre pKa entre
45 e 50 35 e 40 15 e 18 -3 e 10
DQOI - UFC Prof. Nunes
Reagentes para Desprotonar um ÁlcoolReagentes para Desprotonar um Álcool
Existem duas formas mais comuns para desprotonardesprotonar umum álcoolálcool e formar
um íoníon alcóxidoalcóxido.
1)1) UmaUma basebase forteforte deve ser utilizada para desprotonar o álcool. Uma base
comumente utilizada é hidretohidreto dede sódiosódio ((NaHNaH)), porque o íoníon hidretohidreto
(H(H--)) desprotonadesprotona oo álcoolálcool e gera o gás hidrogênio (H2) que sai como
bolhas na solução.
2) Alternativamente, é muitas vezes mais prático utilizar metaismetais alcalinosalcalinos
(Li,Li, NaNa ou KK). Estes metais reagem com o álcool para liberar o gás de
hidrogênio e produzir o íoníon alcóxidoalcóxido.
6
DQOI - UFC Prof. Nunes
Reações de AlcoóisReações de Alcoóis
Como já vimos anteriormente, os álcooisálcoois terciáriosterciários sofrem reaçõesreações dede
substituiçãosubstituição nucleofílicanucleofílica (SN1) quando tratados comum halogeneto de
hidrogênio (HX).
O mecanismomecanismo é visto abaixo:
7
transferência de próton saída do grupo abandonador ataque nucleofílico
DQOI - UFC Prof. Nunes
Reações de AlcoóisReações de Alcoóis
Os alcoóisalcoóis primáriosprimários e secundáriossecundários serão submetidos a reaçõesreações dede
substituiçãosubstituição com uma variedade de reagentes, através de um processo
SNSN22.
1) Os álcooisálcoois primáriosprimários, por exemplo, reagem com HBrHBr.
transferência de próton
ataque nucleofílica +
saída do grupo abandonador
A hidroxila é protonada em primeiro lugar, convertendo-a em um
excelente grupo abandonador, seguido pelo mecanismo SN2.
Essa reaçãoreação funcionafunciona bembem parapara HBrHBr, masmas nãonão funcionafunciona bembem parapara HClHCl..
8
DQOI - UFC Prof. Nunes
Reações de AlcoóisReações de Alcoóis
Para substituirsubstituir aa hidroxilahidroxila porpor umum átomoátomo dede clorocloro, o cloreto de zinco
(ZnCl2 ) é usado como um catalisador.
O catalisadorcatalisador éé umum ácidoácido dede LewisLewis que converte a hidroxila em um melhor
grupo abandonador.
9
Ataque nucleofílico
no ácido de Lewis
ataque nucleofílica +
saída do grupo abandonador
DQOI - UFC Prof. Nunes
Reações de AlcoóisReações de Alcoóis
2) Um álcool pode ser convertido num tosilatotosilato (ou mesilatomesilato) usando o
cloreto de tosila (ou de mesila) e piridina.
A hidroxila é convertida num grupogrupo tosilatotosilato (ou(ou mesilatomesilato)) (excelentes
grupos de saída), que é susceptível a um processo SN2.
S
O
Cl S
O
ClS
O
Cl
cloreto de tosila (ToCl) cloreto de mesila (msCl)
S
O
Cl
10
grupo
abandonador
RUIM
Grupo
abandonador
BOM
piridina
DQOI - UFC Prof. Nunes
Reações de AlcoóisReações de Alcoóis
3) Os álcooisálcoois primáriosprimários ee secundáriossecundários reagem com SOCISOCI22 (cloreto de
tionila) ou com PBr3, via um mecanismomecanismo SNSN22, para gerar cloretos e
brometos de aquila, respectivamente.
11
DQOI - UFC Prof. Nunes
Reações de AlcoóisReações de Alcoóis
MecanismoMecanismo da reaçãoreação dodo álcoolálcool comcom SOCISOCI22 (cloreto de tionila) :
grupo
abandonador
RUIM
12
Grupo
abandonador
BOM
DQOI - UFC Prof. Nunes
Reações de AlcoóisReações de Alcoóis
O mecanismo da reaçãoreação dodo álcoolálcool comcom PBrPBr33 tem características
semelhantes, incluindoincluindo aa conversãoconversão dada hidroxilahidroxila emem umum melhormelhor grupogrupo
abandonadorabandonador, seguido pelo ataque nucleofílico.
13
grupo
abandonador
RUIM
Grupo
abandonador
BOM
DQOI - UFC Prof. Nunes
ExercícioExercício
Identifique os reagentes que você usaria para realizar a seguinte
transformação:
14
DQOI - UFC Prof. Nunes
Oxidação de AlcoóisOxidação de Alcoóis
AlcoóisAlcoóis podem ser oxidadosoxidados, levando à formaçãoformação dede aldeídos,aldeídos, cetonascetonas ouou
ácidosácidos carboxílicoscarboxílicos.
O resultado do processo de oxidaçãooxidação
depende se o álcoolálcool dede partidapartida:
primárioprimário
secundáriosecundário
terciárioterciário
15
DQOI - UFC Prof. Nunes
Oxidação de AlcoóisOxidação de Alcoóis
Consideremos em primeiro lugar a oxidaçãooxidação de um álcoolálcool primárioprimário.
α 1 2
ácido carboxílicoaldeídoálcool 1o
Note que um álcoolálcool primárioprimário tem dois prótons na posiçãoposição αα (carbono
que carrega a hidroxila).
Como resultado, os alcoóisalcoóis primáriosprimários podem ser
oxidados por duas vezes.
A primeira oxidação [O]1 produz um aldeídoaldeído, e, a seguir, a oxidação do
aldeídoaldeído [O][O]22 produz um ácidoácido carboxílicocarboxílico.
16
DQOI - UFC Prof. Nunes
Oxidação de AlcoóisOxidação de Alcoóis
AlcoóisAlcoóis secundáriossecundários têm apenas um próton na posiçãoposição αα, de modo que sósó
podempodem serser oxidadosoxidados uma vez, e formar uma cetonacetona.
De um modo geral, a cetonacetona nãonão éé oxidadaoxidada.
α
ÁlcooisÁlcoois terciáriosterciários não têm nenhum próton na posiçãoposição αα e, como
resultado, geralmente nãonão sofremsofrem oxidaçãooxidação:
17
α
cetona
nenhuma reação
álcool 2o
DQOI - UFC Prof. Nunes
Oxidação de AlcoóisOxidação de Alcoóis
Um grande número de reagentesreagentes são disponíveis parapara aa oxidaçãooxidação de
alcoóis primários e secundários.
O reagentereagente oxidanteoxidante mais comum é o ácidoácido crômicocrômico (H(H22CrOCrO44)),
que pode ser formado quer a partir de trióxidotrióxido dede cromocromo
(CrO(CrO33)) ou a partir de dicromatodicromato dede sódiosódio (Na(Na22CrCr22OO77)), em
solução aquosa ácida.
18
dicromato de sódio
acetona
trióxido de Cromo
ácido crômico
DQOI - UFC Prof. Nunes
Oxidação de AlcoóisOxidação de Alcoóis
O mecanismo de oxidaçãooxidação com ácidoácido crômicocrômico tem duas etapas principais.
1) A primeira etapa envolve a formação de um ésteréster dede cromatocromato.
2) Na segunda etapa ocorre a formação de uma ligaçãoligação ππ C=O.
rápida e
19
éster cromato
rápida e
reversível
ácido crômico éster cromato
DQOI - UFC Prof. Nunes
Oxidação de AlcoóisOxidação de Alcoóis
Quando um álcoolálcool primárioprimário é oxidado com ácidoácido crômicocrômico,
um ácidoácido carboxílicocarboxílico é obtido.
Geralmente éé difícildifícil controlarcontrolar aa reaçãoreação para produzir apenas o aldeídoaldeído.
20
álcool
aldeídoaldeído
difícil de isolar
ácido
carboxílico
DQOI - UFC Prof. Nunes
Oxidação de AlcoóisOxidação de Alcoóis
Para produzirproduzir oo aldeídoaldeído como um produto final, é necessário utilizar
um reagentereagente oxidanteoxidante maismais seletivoseletivo, que
iráirá reagirreagir comcom oo álcoolálcool,,
masmas nãonão reagiráreagirá comcom oo aldeídoaldeído.
Muitos reagentes são disponíveis, incluindo clorocromatoclorocromato dede piridiniopiridinio
(PCC)(PCC),
o qual é formado a partir da reação entre a piridina, o
trióxido de crômio e ácido clorídrico.
21
piridina clorocromatopiridimio
PCC
DQOI - UFC Prof. Nunes
Oxidação de AlcoóisOxidação de Alcoóis
Quando PCCPCC é usado como o agenteagente oxidanteoxidante, um aldeídoaldeído é
produzido como o produto principal.
Nessas condições, o aldeídoaldeído nãonão éé oxidadooxidado parapara oo ácidoácido carboxílicocarboxílico.
22
álcool 1o aldeído
DQOI - UFC Prof. Nunes
Oxidação de AlcoóisOxidação de Alcoóis
AlcoóisAlcoóis secundáriossecundários,, sob condições oxidantes, são oxidados apenas
uma vez para formarformar cetonascetonas.
Assim, um álcoolálcool secundáriosecundário pode ser oxidado com ácido crômico ou
com PCC.
O dicromatodicromato dede sódiosódio éé maismais baratobarato,
mas o PCCPCC éé maismais brandobrando e muitas vezes éé preferidopreferido quandoquando
outrosoutros gruposgrupos funcionaisfuncionais estãoestão presentespresentes no composto.23
álcool 2o cetona
DQOI - UFC Prof. Nunes
Preparações e Reações de AlcoóisPreparações e Reações de Alcoóis
24
DQOI - UFC Prof. Nunes
Com base na nossa discussão até agora, podemos esperar que o fenolfenol
nãonão seriaseria facilmentefacilmente oxidadooxidado,
pois é necessária a presença de um próton na
posiçãoposição αα.
Oxidação de FenóisOxidação de Fenóis
O fenolfenol seria muito parecido com um álcoolálcool terciárioterciário.
25
Nenhum prótonNenhum próton αα
Nenhum prótonNenhum próton αα
álcool 3o
fenol
DQOI - UFC Prof. Nunes
No entanto, observa-se que
o fenolfenol sofresofre oxidaçãooxidação ainda mais prontamente
que os álcooisálcoois primáriosprimários e secundáriossecundários.
Os produtosprodutos dada oxidaçãooxidação de fenóis são chamados de benzoquinonasbenzoquinonas,
Oxidação de FenóisOxidação de Fenóis
Os produtosprodutos dada oxidaçãooxidação de fenóis são chamados de benzoquinonasbenzoquinonas,
as quais são importantes, pois são rapidamente transformadas em
hidroquinonashidroquinonas.
26
benzoquinona
fenol
DQOI - UFC Prof. Nunes
Oxidação de HidroquinonasOxidação de Hidroquinonas
A oxidaçãooxidação de hidroquinonas com óxidoóxido dede prataprata ou ácidoácido crômicocrômico
geram compostos dicarbonilados chamados de quinonas.
oxidaçãooxidação
27
benzoquinona
Hidroquinona p-benzoquinone (76-81%)4-metil-1,2-benzenodiol 4-metil-1,2-benzoquinone (68%)
DQOI - UFC Prof. Nunes
Oxidação de Fenóis – QuinonasOxidação de Fenóis – Quinonas
Quinonas são coloridas. A p-benzoquinona, por exemplo, é amarela.
p-benzoquinona
Muitas ocorrem naturalmente e têm sido usadas como corantes. A
Alizarina é um pigmento vermelho extraído a partir de raízes de uma
planta.
28
p-benzoquinona
alizarina
DQOI - UFC Prof. Nunes
Quinona – Vitamina KQuinona – Vitamina K
Outra quinona importante fisiologicamente é a vitamina K.
“K” está relacionado a coagulação (koagulation), uma vez que esta
substância foi primeiro identificada como essencial para a coagulação
normal do sangue.
A vitamina K é obtida a partir de uma dieta normal, mas grande parte da
quantidade necessária para os humanos é produzida pelas suas próprias
floras intestinais.
29
vitamina K
DQOI - UFC Prof. Nunes
Acilação de FenóisAcilação de Fenóis
O anel aromático de um fenolfenol é visto como um grupo funcional rico em
elétrons e é capaz de uma variedade de reações.
Em alguns casos, entretanto, é o oxigênio da hidroxila que reage.
AgentesAgentes acilantesacilantes, tais como cloretoscloretos dede acilaacila e anidridosanidridos acéticosacéticos, podem
reagir com fenóis, seja no anel aromático (C-acilação) ou com o oxigênio dareagir com fenóis, seja no anel aromático (C-acilação) ou com o oxigênio da
hidroxilia (O-acilação).
Presença de ac. Lewis Ausência de ac. Lewis
30
Arilcetona
(C-acilação)
Ariléster
(O-acilação)
ou
DQOI - UFC Prof. Nunes
Acilação de FenóisAcilação de Fenóis
Exemplo de O-acilação.
fenol cloreto de octanoíla octanoato de fenila
(95%)
ácido
clorídrico
A OO--acilaçãoacilação de fenóis com anidridos acéticos pode ser convenientemente
catalisada de duas formas:
1) Aumentando a eletrofilicidade do anidrido, adicionando-se algumas gotas
de ácido sulfúrico.
31
p-fluorofenol anidrido
acético
ácido
acético
acetato de p-fluorofenila
(81%)
DQOI - UFC Prof. Nunes
Acilação de FenóisAcilação de Fenóis
2) Aumentando a nucleofilicidade do fenol,
convertendo-o em seu fenóxido
em uma solução básica.
32
resorcinol anidrido
acético
acetado de
sódio
1,3-diacetoxibezeno
(81%)
DQOI - UFC Prof. Nunes
Acilação de FenóisAcilação de Fenóis
A O-aciliação e a C-acilação competem entre si.
A preferência pela O-acilação de fenóis ocorre porque estas reações
são controladascontroladas cineticamentecineticamente, isto é,
possuem um estado de transição de menor energia que
as reações de CC--alquilaçãoalquilação.
Portanto, a O-acilação é mais rápida que a C-acilação.
33
E
DQOI - UFC Prof. Nunes
Acilação de FenóisAcilação de Fenóis
Todavia os isômeros C-acilados sãosão maismais estáveisestáveis, e é conhecido que o AlClAlCl33
é muito efetivo para catalisarcatalisar aa conversão de arilesteresarilesteres a arilcetonasarilcetonas (esta
isomerização é conhecida como rearranjorearranjo dede FriesFries).
Benzoato de fenila o-hidroxibenzofenona
(9%)
p-hidroxibenzofenona
(64%)
34
E
+ AlCl+ AlCl33
AlClAlCl33
Com catalisador
(9%) (64%)
DQOI - UFC Prof. Nunes
Rearranjo de FriesRearranjo de Fries
Todavia os isômeros C-acilados sãosão maismais estáveisestáveis, e
é conhecido que o AlClAlCl33 é muito efetivo para catalisarcatalisar a
conversão de arilesteresarilesteres a arilcetonasarilcetonas
esta isomerização é conhecida como RearranjoRearranjo dede FriesFries).
35
DQOI - UFC Prof. Nunes
Rearranjo de FriesRearranjo de Fries
36
DQOI - UFC Prof. Nunes
Acilação de FenóisAcilação de Fenóis
Sugestão de leitura.
37
Tetrahedron, 67(3), 641-649, 2009.
DQOI - UFC Prof. Nunes
Acilação de FenóisAcilação de Fenóis
a) Um equivalente de cloreto de acetila
velocidade
38
b) Três equivalente de cloreto de acetila
velocidadevelocidade
DQOI - UFC Prof. Nunes
Rearranjo de FriesRearranjo de Fries
39
velocidade
Rearranjo de Fries do acetato de fenila (3) em várias proporções
de TfOH em acetonitrila por um hora.
DQOI - UFC Prof. Nunes
Carboxilação de FenóisCarboxilação de Fenóis
O arilésterariléster mais conhecido é a ácidoácido oo--acetilsalícilicoacetilsalícilico ((AspirinaAspirina®)®)..
Ele é preparado pela acetilaçãoacetilação dada hidroxilahidroxila fenólicafenólica do ácido salicílico.
40
ácido salicílico
(ácido o-hidroxi benzóico)
anidrido acético Aspirina ®
(ácido o-acetilsalicílico)
ácido acético
DQOI - UFC Prof. Nunes
Carboxilação de FenóisCarboxilação de Fenóis
O composto-chave na síntese da Aspirina®, o ácidoácido
salicílicosalicílico,
é preparado a partir do fenol por um proceso
descoberto no século XIX por um químico alemão
chamado HermannHermann KolbeKolbe.
Na síntesesíntese dede KolbeKolbe, também conhecida como reação de
KolbeKolbe––SchmittSchmitt, o fenóxido de sódio é aquecido com CO2
sob pressão, e a mistura reacional é subsequentemente
acidificada para geral o ácido salicílico.
1818-1884
41
fenóxido de sódio salicilato de sódio ácido salicílico
(79%)
DQOI - UFC Prof. Nunes
Síntese de Kolbe - MecanismoSíntese de Kolbe - Mecanismo
Ativação do grupo alcóxido.
fenóxido de sódio salicilato de sódio ácido salicílico
(79%)
Ataque nucleofílico
42
fenóxido de sódio
(base mais forte)
CO2 cicloexadienona
(intermediária)
ânion salicilato
(base mais fraca)
DQOI - UFC Prof. Nunes
Síntese de Kolbe - MecanismoSíntese de Kolbe - Mecanismo
A síntese de KolbeKolbe--SchmittSchmitt é um processo em equilíbrio governado por
controle termodinâmico.
A posição de equilíbrio favorecefavorece aa formaçãoformação dada basebase maismais fracafraca (íon
salicilato) emem detrimentodetrimento dada basebase maismais forteforte (íon fenóxido).
O controle termodinâmico também é responsável substituição preferencial na
posição orto sobre a posição para.
43
fenóxido de sódio
(base mais forte)
CO2 cicloexadienona
(intermediária)
ao invés deao invés de
ânion p-hidroxibenzoato
(base mais faca)
ligação de hidrogênio
intramolecular no íon salicilato
DQOI - UFC Prof. Nunes
Síntese de Kolbe - AplicaçõesSíntese de Kolbe - Aplicações
A síntese de KolbeKolbe--SchmittSchmitt tem sido aplicada na preparação de outrosoutros ácidosácidos
hidroxibenzóicoshidroxibenzóicos.
ácido 2-hidroxi-5-metilbenzóico
(78%)
Fenóis que carregam grupos retiradores fortes normalmente geram produtos
carboxilados em baixo rendimentos.
Seus ânions fenóxidosfenóxidos sãosão menosmenos básicosbásicos,
e as constantesconstantes dede equilíbrioequilíbrio parapara suassuas
carboxilaçõescarboxilações sãosão menoresmenores.
44
O-
N
-O O
+
O
N
-O O
+
(78%)
DQOI - UFC Prof. Nunes
Preparação de AriléteresPreparação de Ariléteres
Ariléteres são preparados pelo métodométodo dede WilliamsonWilliamson.
A alquilaçãoalquilação dodo oxigêniooxigênio dada hidroxilahidroxila dede umum fenolfenol ocorre
protamente quando um íoníon fenóxidofenóxido reage com um haletohaleto
dede alquilaalquila.
1824-19041824-1904
45
ânion
fenóxido
haleto de
aquila
alquil aril
éter
halogeneto
fenóxido de sódio iodometano anisol (95%) iodeto de sódio
acetona
calor
DQOI - UFC Prof. Nunes
Desenhe a estruturas do produto formado em cada uma das seguintes
reações.
Exercícios - FenóisExercícios - Fenóis
46
DQOI - UFC Prof. Nunes
Desenhe a estrutura do produto formado em cada uma das seguintes
reações.
Exercícios - FenóisExercícios - Fenóis
47
DQOI - UFC Prof. Nunes
Exercícios - FenóisExercícios - Fenóis
Desenhe a estrutura do produto formado em cada uma das seguintes
reações.
48
DQOI - UFC Prof. Nunes
A síntese da substânica analgésica fenacetina é apresentada na equação
química abaixo. Qual é a estrutura da fenacetina?
Exercícios - FenóisExercícios - Fenóis
fenacetina
p-nitrofenol
49
p-nitrofenol Brometo de etila etil p-nitrofenil éter
etil p-nitrofenil éter p-etoxianilina
p-etoxianilina anidrido
acético
p-etoxiacetanilida
(fenacetina)
DQOI - UFC Prof. Nunes
Identifique os compostos A, B e C na sequência sintética representada pelas
equações abaixo:
Exercícios - FenóisExercícios - Fenóis
a)
b)
fenol
composto A composto B
composto A
calor
b)
c)
50
composto A
composto B
composto B
composto C
calor
DQOI - UFC Prof. Nunes
Proponha uma sequência sintética para a obtenção do 3-pentadecilcatecol a
partir do
Exercícios - FenóisExercícios - Fenóis
51
DQOI - UFC Prof. Nunes
ÉteresÉteres
ÉteresÉteres são compostos que exibem um oxigênio ligado a dois grupos R
(alquila, arila ou vinila).
A porção éter é uma característicacaracterística comumcomum emem muitosmuitos produtosprodutos naturaisnaturais,A porção éter é uma característicacaracterística comumcomum emem muitosmuitos produtosprodutos naturaisnaturais,
como os exemplos que seguem:
52
Melatonina
hormônio que
acredita-seregular
o ciclo do sono
Morfina
analgésico opiáceo
usado para tartar
dores intensas
Vitamina E
antioxidante
DQOI - UFC Prof. Nunes
ÉteresÉteres
Muitos fármacosfármacos também exibem um fragmento éteréter:
53
(R)-Fluoxetina
poderoso antidepressivo
(Prozac ®)
Tamoxifeno
inibe o crescimento
de alguns tumors de
mama.
Propanlol
usado no tratamento
de hipertensão
DQOI - UFC Prof. Nunes
Preparação de ÉteresPreparação de Éteres
MétodoMétodo IndustrialIndustrial::
O dietiléterdietiléter é preparado industrialmenteindustrialmente via a desidratação do etanol,
catalisada por ácidos.
O mecanismo do processo é SNSN22.
54
transferência de H+
etanol
ataque SN2 transferência de H+
dietil éter
DQOI - UFC Prof. Nunes
Preparação de Éteres - SínteseSíntese de Williamsonde WilliamsonPreparação de Éteres - SínteseSíntese de Williamsonde Williamson
ÉteresÉteres podem ser prontamente preparados via um processo de duas etapas
chamado de SínteseSíntese dede ÉterÉter dede WilliamsonWilliamson.
55
fenóxido de sódio iodometano anisol (95%) iodeto de sódio
calor
acetona
butóxido de sódio iodometano Butil etil éter (95%) iodeto
de sódio
DQOI - UFC Prof. Nunes
Preparação de Éteres - SínteseSíntese de Williamsonde WilliamsonPreparação de Éteres - SínteseSíntese de Williamsonde Williamson
A preparação de éteres pelo métodométodo dede WilliamsonWilliamson é mais satisfatória com:
haletohaleto dede alquilaalquila (H(H33CC--XX))
haletoshaletos dede alquilaalquila primáriosprimários (R(R--CHCH22--XX)) Mecanismo SN2
56
transferência de H+ ataque nucleofílico
Na primeira etapa, um íon
hidreto atua como uma base
e desprotona o álcool
O íon alcóxido resultante,
então, atua como um
nucleófilo e ataca o haleto
de alquila em um processo
SN2.
DQOI - UFC Prof. Nunes
Preparação de Éteres - SínteseSíntese de Williamsonde WilliamsonPreparação de Éteres - SínteseSíntese de Williamsonde Williamson
Uma vez que a segunda etapa é um processoprocesso SNSN22,
efeitosefeitos estéricosestéricos devemdevem serser consideradosconsiderados.
Repetindo… a reação é mais satisfatória com:
haletohaleto dede alquilaalquila (H(H33CC--XX))
haletoshaletos dede alquilaalquila primáriosprimários (R(R--CHCH22--XX))
Reações com haletoshaletos dede alquilaalquila secundáriossecundários (R(R--CHCH--R)R)
sãosão menosmenos eficienteseficientes
porqueporque aa eliminaçãoeliminação éé favorecidafavorecida sobresobre aa substituiçãosubstituição
JáJá osos haletoshaletos dede alquilaalquila terciáriosterciários nãonão podempodem serser usadosusados.
57
XX
DQOI - UFC Prof. Nunes
Preparação de Éteres - SínteseSíntese de Williamsonde WilliamsonPreparação de Éteres - SínteseSíntese de Williamsonde Williamson
Imaginemos que desejamos sintetizar o tercterc--butilmetilbutilmetil éteréter.
Qual das duas rotas utilizaríamos?
58
DQOI - UFC Prof. Nunes
Preparação de Éteres - SínteseSíntese de Williamsonde WilliamsonPreparação de Éteres - SínteseSíntese de Williamsonde Williamson
AA primeiraprimeira rotarota éé eficienteeficiente porque ela utiliza um haletohaleto dede metilametila, o qual éé umum
substratosubstrato adequadoadequado para um processo SNSN22.
AA segundasegunda rotarota nãonão funcionafunciona porque ela utilizautiliza umum haletohaleto dede alquilaalquila terciárioterciário
como substrato, o qual sofrerásofrerá eliminaçãoeliminação preferencialmentepreferencialmente ao invés de
substituição.substituição.
59
DQOI - UFC Prof. Nunes
ExercitandoExercitando
Mostre os reagentes que você usaria para preparar os seguintes éteres, via
síntese de Williamson.
60
DQOI - UFC Prof. Nunes
ExercitandoExercitando
O seguinte éter ciclico pode ser preparado via uma síntese de Williamsn
intramolecular. Mostre quais reagentes você usaria para realizar a
síntese.
61
DQOI - UFC Prof. Nunes
Reações de ÉteresReações de Éteres
Geralmente, osos étereséteres nãonão reagemreagem emem condiçõescondições
básicasbásicas ouou
levementelevemente ácidasácidas.
Como resultado, eleseles sãosão utilizadosutilizados comocomo solventessolventes em muitas reações.Como resultado, eleseles sãosão utilizadosutilizados comocomo solventessolventes em muitas reações.
Todavia, osos étereséteres nãonão sãosão completamentecompletamente inertesinertes.
62
DQOI - UFC Prof. Nunes
Éteres – Clivagem Catalisadas por ÁcidosÉteres – Clivagem Catalisadas por Ácidos
Assim como a ligaçãoligação CC--OO dede álcooisálcoois éé clivadaclivada em reações com haletos de
hidrogênio,
álcool haleto de
hidrogênio
haleto de
alquila
água
As ligaçõesligações CC--OO dede étereséteres tambémtambém podempodem serser quebradasquebradas em reações
similares.
63
álcoolhaleto de
hidrogênio
haleto de
alquila
éter
DQOI - UFC Prof. Nunes
Éteres – Clivagem Catalisadas por ÁcidosÉteres – Clivagem Catalisadas por Ácidos
A clivagemclivagem dede étereséteres é normalmente conduzida utilizando
excesso de haleto de hidrogênio e
calor
excesso
calor
Assim, a reação tipicamente leva a duas moléculas de haleto de alquila.
64
bromometano2-bromobutano (85%)sec-butil etil éter
calor
calor
DQOI - UFC Prof. Nunes
Éteres – Clivagem Catalisadas por ÁcidosÉteres – Clivagem Catalisadas por Ácidos
A ordem de reatividade dos haletos de hidrogênio é
HI > HBr >> HCl.
excesso
calor
HI > HBr >> HCl.
O ácidoácido fluorídridofluorídrido (HF)(HF) nãonão éé efetivoefetivo.
65
DQOI - UFC Prof. Nunes
Éteres – Clivagem Catalisadas por Ácidos
Mecanismo
Éteres – Clivagem Catalisadas por Ácidos
Mecanismo
transferência de H+ SN2
FORMAÇÃO DO PRIMEIRO HALETO DE ALQUILA
o éter é
protonado,
gerando um íon
oxônio
um íon haleto atua como
um nucleófilo e ataca o
íon oxônio, expulsando
um álcool como um
66
transferência de H+ SN2
FORMAÇÃO DO SEGUNDO HALETO DE ALQUILA
oxônio um álcool como um
grupo abandonador
O álcool é
protonado,
gerando um íon
oxônio
um íon haleto atua como
um nucleófilo e ataca o
íon oxônio, expulsando
água como um grupo
abandonador
DQOI - UFC Prof. Nunes
ExercíciosExercícios
Escreva a estrutura do produto formado em cada uma das seguintes
reações:
67
DQOI - UFC Prof. Nunes
ExercíciosExercícios
Escreva a estrutura do produto formado em cada uma das seguintes
reações:
68
DQOI - UFC Prof. Nunes
ExercícioExercício
Escreva o mecanismo da seguinte transformação:
tetraidrofurano 1,4-diiodobutano (65%)
69
DQOI - UFC Prof. Nunes
Epóxidos - ReatividadeEpóxidos - Reatividade
EpóxidosEpóxidos têm uma significativa tensãotensão anelaranelar
alta reatividadealta reatividade
Especificamente, os epóxidosepóxidos sofrem reações em que o anelanel éé abertoaberto
70
alivia a tensãoalivia a tensão
reage com nucleófilosreage com nucleófilos
condições básicascondições básicas
DQOI - UFC Prof. Nunes
Epóxidos – Reação com NucleófilosEpóxidos – Reação com Nucleófilos
Quando um epóxidoepóxido é submetido ao ataque de um nucleófilonucleófilo forteforte, um
reação de abertura de anel.
Por exemplo, considere a abertura de óxido de etileno pelo íon hidróxido.
71
transferência de H+
ataque nucleofílico
na primeira etapa,
o íon hidróxido
atua como um
nucleófilo e abre
o anel em um
processo SN2
o alcóxido
resultante é,
então, protonado
pela água
DQOI - UFC Prof. Nunes
Epóxidos – Reação com NucleófilosEpóxidos – Reação com Nucleófilos
MuitosMuitos nucleófilosnucleófilos fortes podem ser utilizados para abrir um epóxido.
RMgBr = Reagente de Grignard
RR-Br + Mg RRMgBr
72
DQOI - UFC Prof. Nunes
Todos estes nucleófilosnucleófilos são reagentes capazes de abrir epóxidosepóxidos. Todavia,
estas reações exibem 22 característicascaracterísticas importantesimportantes que devem ser
consideradas:
regioquímicaregioquímica
estereoquímicaestereoquímica
Epóxidos – Reação com NucleófilosEpóxidos – Reação com Nucleófilos
11)) RegioquímicaRegioquímica: quando o epóxido de partida é assimétrico, oo nucleófilonucleófilo
atacaataca nana posiçãoposição menosmenos substituídasubstituída (mecanismo SN2).
73
esta posição é menos impedida,
entao o nucleófilo ataca aqui
DQOI - UFC Prof. Nunes
Abertura de Epóxidos - RegioquímicaAbertura de Epóxidos - Regioquímica
Sob condições de catálise ácidacatálise ácida, a espécie que é atacada pelo nucleófiloa espécie que é atacada pelo nucleófilo
não é o epóxidonão é o epóxido propriamente, mas seu ácido conjugadoácido conjugado.
O estado de transiçãoestado de transição para a abertura do anel tem caráter de um pseudopseudo--
carbocátioncarbocátion.
A quebraquebra dada ligaçãoligação CC--OO do anel éé maismais avançadaavançada do que a formaçãoformação dada
ligaçãoligação aoao nucleófilonucleófilo.
74
DQOI - UFC Prof. Nunes
Abertura de Epóxidos - RegioquímicaAbertura de Epóxidos - Regioquímica
Diferentemente da abertura de epóxido com nucleófilosnucleófilos, onde o nucleófilonucleófilo
atacaataca nono carbonocarbono menosmenos substituídosubstituído dodo ananel...
Nucleófilos atacam aquiNucleófilos atacam aqui
SobSob catálise ácidacatálise ácida,,
nucleófilos atacam aquinucleófilos atacam aqui
75
...... aa substituiçãosubstituição éé favorecidafavorecida no carbono mais substituído (aquele queque
melhormelhor suportarsuportar oo desenvolvimentodesenvolvimento dede umauma cargacarga positivapositiva -- carátercaráter dede
carbocátioncarbocátion desenvolvido no estadoestado dede transição)transição) sobsob catálisecatálise ácidaácida..
DQOI - UFC Prof. Nunes
22)) EstereoquímicaEstereoquímica: quando o ataque ocorre em um centro quiral, a
inversãoinversão dede configuraçãoconfiguração éé observadaobservada.
Epóxidos – Reação com NucleófilosEpóxidos – Reação com Nucleófilos
Note que a estereoquímica do outrooutro centrocentro quiralquiral nãonão éé afetadoafetado pelopelo
processoprocesso.
SomenteSomente oo centrocentro que está sendo atacado sofresofre umauma inversãoinversão de
configuração.
76
Ataque ocorre em um
centro de quiralidade
a configuração
foi invertida
DQOI - UFC Prof. Nunes
Prediga o produto da seguinte reação e desenhe o mecanismo.
ExercitandoExercitando
77
DQOI - UFC Prof. Nunes
Epóxidos - ReaçõesEpóxidos - Reações
EpóxidosEpóxidos podem ser abertos pelo ataque de agentes nucleofílicos, tais
como os reagentes de Grignard.
reagente de
Grignard
óxido de etileno álcool primário
Mecanismo:
78
Cloreto de
benzilmagnésio
óxido de etileno 3-fenil-1-propanol (71%)
nucleófilo epóxido Íon alcóxido álcool
DQOI - UFC Prof. Nunes
Prediga os produtos das seguinte reações e desenhe o mecanismo.
ExercitandoExercitando
79
DQOI - UFC Prof. Nunes
ExercicioExercicio
Escreva a estrutura do produto da reação:
2.2.3-trimetiloxirano
80
DQOI - UFC Prof. Nunes
ExercíciosExercícios
Qual produto (A, B ou C) esperaríamos ser formado quando o 1-metil-1,2-
epoxiciclopentano, de configuração absoluta mostrada, reagisse com
metanol na presença de algumas gotas de ácido sulfúrico.
MeOH/H+
Resposta
81
1-metil-1,2-epóxi
ciclopentano
Composto A Composto B Composto C
Forma protonada
do éter
Composto A
DQOI - UFC Prof. Nunes
Redução de EpóxidosRedução de Epóxidos
EpóxidosEpóxidos são reduzidos a álcooisálcoois sob tratamento do hidreto de alumínio de
lítio (LiAlH4).
O hidreto é transferido para o carbono menos impedido.
82
1,2-epoxidecano 2-decanol (90%)
DQOI - UFC Prof. Nunes
Exercícios - ÉteresExercícios - Éteres
Prediga o principal produto orgânico de cada uma das reações que seguem:
83
DQOI - UFC Prof. Nunes
Exercícios - ÉteresExercícios - Éteres
Prediga o principal produto orgânico de cada uma das reações que seguem:
84
DQOI - UFC Prof. Nunes
Exercícios - ÉteresExercícios - Éteres
Prediga o principal produto orgânico de cada uma das reações que seguem:
85
DQOI - UFC Prof. Nunes
Exercícios - ÉteresExercícios - Éteres
Quando o (R)-2-fenil-2-butanol é colocado em metanol contendo poucas
gotas de ácido sulfúrico, uma mistura racêmica 2-metoxi-2-fenilbutano é
formada. Sugira um mecanismo razoável para esta reação.
(R)-2-fenil-2-butanol
86
(R)-2-fenil-2-butanol
DQOI - UFC Prof. Nunes
Exercícios - ÉteresExercícios - Éteres
Selecione as condições reacionais que permitiriam as seguintes transformações:
87
(S)-1,2-propanodiol
DQOI - UFC Prof. Nunes
Exercícios - ÉteresExercícios - Éteres
Deduza as estruturas dos compostos incognitas.
Composto A Composto B
Composto C
88
etilenoglicol
dietilenoglicol
DQOI - UFC Prof. Nunes
Exercícios - ÉteresExercícios - Éteres
Deduza as estruturas dos compostos incognitas.
Composto A Composto B
Composto C
(A)
(B)
(C) (D)
89
DQOI - UFC Prof. Nunes
Exercícios - ÉteresExercícios - Éteres
Deduza as estruturas dos compostos incognitas. Mostre a estereoquímica.
90
DQOI - UFC Prof. Nunes
Exercícios - ÉteresExercícios - Éteres
Deduza as estruturas dos compostos incognitas.
Composto G Composto H
91
(2R,3S)-3-cloro-2-butanol trans-2,3-epoxibutano
(Composto G)
DQOI - UFC Prof. Nunes
Exercícios - ÉteresExercícios - Éteres
Deduza as estruturas dos compostos incognitas. Mostre a estereoquímica.
Composto I Composto J
Composto L
Composto K
92
1,2-dimetil-1,2-
epoxiciclopentano
(Composto K)
DQOI - UFC Prof. Nunes
Abertura de EpóxidosAbertura de Epóxidos
NucleófiloNucleófilo forteforte CatáliseCatálise ácidaácida
93

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Reações de Subst. Nucleofïlicas em Compostos Aromáticos
Reações de Subst. Nucleofïlicas em Compostos AromáticosReações de Subst. Nucleofïlicas em Compostos Aromáticos
Reações de Subst. Nucleofïlicas em Compostos AromáticosJosé Nunes da Silva Jr.
 
Substituição aromática eletrofilíca
Substituição aromática eletrofilícaSubstituição aromática eletrofilíca
Substituição aromática eletrofilícaAdrianne Mendonça
 
Grupo I ao VI (Identificação de ânions)
Grupo I ao VI (Identificação de ânions)Grupo I ao VI (Identificação de ânions)
Grupo I ao VI (Identificação de ânions)Sarah Ornellas
 
Reações de Substituição Nucleofílica e de Eliminação
Reações de Substituição Nucleofílica e de EliminaçãoReações de Substituição Nucleofílica e de Eliminação
Reações de Substituição Nucleofílica e de EliminaçãoJosé Nunes da Silva Jr.
 
Haletos de alquila: reações de substituição nucleofílica
Haletos de alquila: reações de substituição nucleofílicaHaletos de alquila: reações de substituição nucleofílica
Haletos de alquila: reações de substituição nucleofílicaEduardo Macedo
 
Mecanismos de reação sn1 e sn2
Mecanismos de reação sn1 e sn2Mecanismos de reação sn1 e sn2
Mecanismos de reação sn1 e sn2Adrianne Mendonça
 
Aula 25 reações radicalares
Aula 25  reações radicalaresAula 25  reações radicalares
Aula 25 reações radicalaresGustavo Silveira
 
Grupos de Proteção
Grupos de ProteçãoGrupos de Proteção
Grupos de ProteçãoQMCLINK
 
Teoria do campo cristalino
Teoria do campo cristalinoTeoria do campo cristalino
Teoria do campo cristalinoFernando Santos
 
Aula 21 24 adição eletrofílica a alcenos
Aula 21 24 adição eletrofílica a alcenosAula 21 24 adição eletrofílica a alcenos
Aula 21 24 adição eletrofílica a alcenosGustavo Silveira
 
Hibridização de orbitais atômicos
Hibridização de orbitais atômicosHibridização de orbitais atômicos
Hibridização de orbitais atômicosKaroline Leite Cunha
 
Compostos de coordenação
Compostos de coordenaçãoCompostos de coordenação
Compostos de coordenaçãoLarissa Cadorin
 
Acidez e basicidade na química orgânica
Acidez e basicidade na química orgânicaAcidez e basicidade na química orgânica
Acidez e basicidade na química orgânicaProfª Alda Ernestina
 

La actualidad más candente (20)

Ácidos e Bases
Ácidos e BasesÁcidos e Bases
Ácidos e Bases
 
Reações de Subst. Nucleofïlicas em Compostos Aromáticos
Reações de Subst. Nucleofïlicas em Compostos AromáticosReações de Subst. Nucleofïlicas em Compostos Aromáticos
Reações de Subst. Nucleofïlicas em Compostos Aromáticos
 
Introdução às Reações Orgânicas
Introdução às Reações OrgânicasIntrodução às Reações Orgânicas
Introdução às Reações Orgânicas
 
Substituição aromática eletrofilíca
Substituição aromática eletrofilícaSubstituição aromática eletrofilíca
Substituição aromática eletrofilíca
 
Grupo I ao VI (Identificação de ânions)
Grupo I ao VI (Identificação de ânions)Grupo I ao VI (Identificação de ânions)
Grupo I ao VI (Identificação de ânions)
 
Reações de Substituição Nucleofílica e de Eliminação
Reações de Substituição Nucleofílica e de EliminaçãoReações de Substituição Nucleofílica e de Eliminação
Reações de Substituição Nucleofílica e de Eliminação
 
Haletos de alquila: reações de substituição nucleofílica
Haletos de alquila: reações de substituição nucleofílicaHaletos de alquila: reações de substituição nucleofílica
Haletos de alquila: reações de substituição nucleofílica
 
Mecanismos de reação sn1 e sn2
Mecanismos de reação sn1 e sn2Mecanismos de reação sn1 e sn2
Mecanismos de reação sn1 e sn2
 
Potenciometria
PotenciometriaPotenciometria
Potenciometria
 
Aula 25 reações radicalares
Aula 25  reações radicalaresAula 25  reações radicalares
Aula 25 reações radicalares
 
Complexos aula 1 (1)
Complexos aula 1 (1)Complexos aula 1 (1)
Complexos aula 1 (1)
 
Grupos de Proteção
Grupos de ProteçãoGrupos de Proteção
Grupos de Proteção
 
Teoria do campo cristalino
Teoria do campo cristalinoTeoria do campo cristalino
Teoria do campo cristalino
 
Aula 21 24 adição eletrofílica a alcenos
Aula 21 24 adição eletrofílica a alcenosAula 21 24 adição eletrofílica a alcenos
Aula 21 24 adição eletrofílica a alcenos
 
Equilíbrio Químico
Equilíbrio QuímicoEquilíbrio Químico
Equilíbrio Químico
 
Equilibrio de precipitação
Equilibrio de precipitaçãoEquilibrio de precipitação
Equilibrio de precipitação
 
Hibridização de orbitais atômicos
Hibridização de orbitais atômicosHibridização de orbitais atômicos
Hibridização de orbitais atômicos
 
Compostos de coordenação
Compostos de coordenaçãoCompostos de coordenação
Compostos de coordenação
 
Estudo dos aldeídos e cetonas 011
Estudo dos aldeídos e cetonas 011 Estudo dos aldeídos e cetonas 011
Estudo dos aldeídos e cetonas 011
 
Acidez e basicidade na química orgânica
Acidez e basicidade na química orgânicaAcidez e basicidade na química orgânica
Acidez e basicidade na química orgânica
 

Similar a Reações de Alcoóis, Fenóis e Éteres

Slides da aula de Química (Manoel) sobre Reações Orgânicas
Slides da aula de Química (Manoel) sobre Reações OrgânicasSlides da aula de Química (Manoel) sobre Reações Orgânicas
Slides da aula de Química (Manoel) sobre Reações OrgânicasTurma Olímpica
 
Estabilidade oxidativa do Biodiesel e óleos Vegetais, via Rancimat
Estabilidade oxidativa do Biodiesel e óleos Vegetais, via RancimatEstabilidade oxidativa do Biodiesel e óleos Vegetais, via Rancimat
Estabilidade oxidativa do Biodiesel e óleos Vegetais, via RancimatCarlos Kramer
 
Reações Orgânicas
Reações OrgânicasReações Orgânicas
Reações OrgânicasVinny Silva
 
Reações orgânicas
Reações orgânicasReações orgânicas
Reações orgânicassamuelr81
 
Lista execícios 2 cq094 20131
Lista execícios 2 cq094 20131Lista execícios 2 cq094 20131
Lista execícios 2 cq094 20131Gisele Gomes Luz
 
Estudo dos derivados dos ácidos carboxilicos 014
Estudo dos derivados dos ácidos carboxilicos 014Estudo dos derivados dos ácidos carboxilicos 014
Estudo dos derivados dos ácidos carboxilicos 014Manuel da Mata Vicente
 
Funções Inorgânicas
Funções InorgânicasFunções Inorgânicas
Funções InorgânicasFabi Wentz
 
aula de acidos carboxilicos 2021.2.ppt
aula de acidos carboxilicos 2021.2.pptaula de acidos carboxilicos 2021.2.ppt
aula de acidos carboxilicos 2021.2.pptmonicarsilva
 
Estudo dos álcoois 1
Estudo dos álcoois 1 Estudo dos álcoois 1
Estudo dos álcoois 1 Manuel Vicente
 

Similar a Reações de Alcoóis, Fenóis e Éteres (20)

Slides da aula de Química (Manoel) sobre Reações Orgânicas
Slides da aula de Química (Manoel) sobre Reações OrgânicasSlides da aula de Química (Manoel) sobre Reações Orgânicas
Slides da aula de Química (Manoel) sobre Reações Orgânicas
 
áCido carboxílico-3a3
áCido carboxílico-3a3áCido carboxílico-3a3
áCido carboxílico-3a3
 
Estabilidade oxidativa do Biodiesel e óleos Vegetais, via Rancimat
Estabilidade oxidativa do Biodiesel e óleos Vegetais, via RancimatEstabilidade oxidativa do Biodiesel e óleos Vegetais, via Rancimat
Estabilidade oxidativa do Biodiesel e óleos Vegetais, via Rancimat
 
Reações Orgânicas
Reações OrgânicasReações Orgânicas
Reações Orgânicas
 
Reações orgânicas
Reações orgânicasReações orgânicas
Reações orgânicas
 
Reações orgânicas
Reações orgânicasReações orgânicas
Reações orgânicas
 
Apostila funcao inorganica
Apostila funcao inorganicaApostila funcao inorganica
Apostila funcao inorganica
 
180
180180
180
 
Lista execícios 2 cq094 20131
Lista execícios 2 cq094 20131Lista execícios 2 cq094 20131
Lista execícios 2 cq094 20131
 
Estudo dos derivados dos ácidos carboxilicos 014
Estudo dos derivados dos ácidos carboxilicos 014Estudo dos derivados dos ácidos carboxilicos 014
Estudo dos derivados dos ácidos carboxilicos 014
 
Fermentação
FermentaçãoFermentação
Fermentação
 
Funções Inorgânicas
Funções InorgânicasFunções Inorgânicas
Funções Inorgânicas
 
aula de acidos carboxilicos 2021.2.ppt
aula de acidos carboxilicos 2021.2.pptaula de acidos carboxilicos 2021.2.ppt
aula de acidos carboxilicos 2021.2.ppt
 
proc qui 2019.pptx
proc qui 2019.pptxproc qui 2019.pptx
proc qui 2019.pptx
 
Estudo dos álcoois 010
Estudo dos álcoois 010 Estudo dos álcoois 010
Estudo dos álcoois 010
 
Reacoes org ii
Reacoes org iiReacoes org ii
Reacoes org ii
 
Aula Digital de Química - Ácidos e Bases
Aula Digital de Química - Ácidos e BasesAula Digital de Química - Ácidos e Bases
Aula Digital de Química - Ácidos e Bases
 
Estudo dos álcoois 1
Estudo dos álcoois 1 Estudo dos álcoois 1
Estudo dos álcoois 1
 
Alcoois
AlcooisAlcoois
Alcoois
 
Alcoois
AlcooisAlcoois
Alcoois
 

Más de José Nunes da Silva Jr.

Unidade 05 - Introdução às Reações Orgânicas
Unidade 05 - Introdução às Reações OrgânicasUnidade 05 - Introdução às Reações Orgânicas
Unidade 05 - Introdução às Reações OrgânicasJosé Nunes da Silva Jr.
 
Unidade 03 - Grupos Funcionais e Nomenclatura
Unidade 03 - Grupos Funcionais e NomenclaturaUnidade 03 - Grupos Funcionais e Nomenclatura
Unidade 03 - Grupos Funcionais e NomenclaturaJosé Nunes da Silva Jr.
 
Grupos Funcionais - Estrutura e Nomenclatura
Grupos Funcionais - Estrutura e NomenclaturaGrupos Funcionais - Estrutura e Nomenclatura
Grupos Funcionais - Estrutura e NomenclaturaJosé Nunes da Silva Jr.
 

Más de José Nunes da Silva Jr. (20)

Substituição Eletrofílica Aromática
Substituição Eletrofílica AromáticaSubstituição Eletrofílica Aromática
Substituição Eletrofílica Aromática
 
Substituição Eletrofílica Aromática
Substituição Eletrofílica AromáticaSubstituição Eletrofílica Aromática
Substituição Eletrofílica Aromática
 
Aula 01 - Forças Intermoleculares
Aula 01 - Forças IntermolecularesAula 01 - Forças Intermoleculares
Aula 01 - Forças Intermoleculares
 
Unidade 05 - Introdução às Reações Orgânicas
Unidade 05 - Introdução às Reações OrgânicasUnidade 05 - Introdução às Reações Orgânicas
Unidade 05 - Introdução às Reações Orgânicas
 
Unidade 04 - Ácidos e Bases
Unidade 04 - Ácidos e BasesUnidade 04 - Ácidos e Bases
Unidade 04 - Ácidos e Bases
 
Unidade 03 - Grupos Funcionais e Nomenclatura
Unidade 03 - Grupos Funcionais e NomenclaturaUnidade 03 - Grupos Funcionais e Nomenclatura
Unidade 03 - Grupos Funcionais e Nomenclatura
 
Unidade 02 - Estereoquímica
Unidade 02 - EstereoquímicaUnidade 02 - Estereoquímica
Unidade 02 - Estereoquímica
 
Unidade 02 - Análise Conformacional
Unidade 02 - Análise ConformacionalUnidade 02 - Análise Conformacional
Unidade 02 - Análise Conformacional
 
Unidade 01 - Teoria Estrutural
Unidade 01 - Teoria EstruturalUnidade 01 - Teoria Estrutural
Unidade 01 - Teoria Estrutural
 
Grupos Funcionais - Estrutura e Nomenclatura
Grupos Funcionais - Estrutura e NomenclaturaGrupos Funcionais - Estrutura e Nomenclatura
Grupos Funcionais - Estrutura e Nomenclatura
 
Estereoquímica
EstereoquímicaEstereoquímica
Estereoquímica
 
Grupos Funcionais e Nomenclatura
Grupos Funcionais e NomenclaturaGrupos Funcionais e Nomenclatura
Grupos Funcionais e Nomenclatura
 
Unidade 01 Teoria Estrutural
Unidade 01   Teoria EstruturalUnidade 01   Teoria Estrutural
Unidade 01 Teoria Estrutural
 
Say My Name
Say My NameSay My Name
Say My Name
 
Teoria das práticas CE0880
Teoria das práticas  CE0880Teoria das práticas  CE0880
Teoria das práticas CE0880
 
Teoria das práticas CE0873
Teoria das práticas  CE0873Teoria das práticas  CE0873
Teoria das práticas CE0873
 
Roteiros de Química - Farmácia
Roteiros de Química - FarmáciaRoteiros de Química - Farmácia
Roteiros de Química - Farmácia
 
Roteiros de Química Orgânica I
Roteiros de Química Orgânica IRoteiros de Química Orgânica I
Roteiros de Química Orgânica I
 
Estereoquimica - Pós-graduação
Estereoquimica - Pós-graduaçãoEstereoquimica - Pós-graduação
Estereoquimica - Pós-graduação
 
Portfolio 06
Portfolio 06Portfolio 06
Portfolio 06
 

Último

PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfHELENO FAVACHO
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfHELENO FAVACHO
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxMauricioOliveira258223
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfmaurocesarpaesalmeid
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaHELENO FAVACHO
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfEmanuel Pio
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docxBloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docxkellyneamaral
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxLusGlissonGud
 

Último (20)

PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docxBloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
 

Reações de Alcoóis, Fenóis e Éteres

  • 1. DQOI - UFC Prof. Nunes Reações deReações de Alcoóis,Alcoóis, FenóisFenóis ee ÉteresÉteres Universidade Federal do Ceará Centro de Ciências Departamento de Química Orgânica e Inorgânica Química Orgânica II Prof. Nunes ee ÉteresÉteres Prof. Dr. José Nunes da Silva Jr.1 Atualizado em outubro/2016 Assista a video-aula https://www.youtube.com/watch?v=OgoRdBb2XwI
  • 2. DQOI - UFC Prof. Nunes AlcoóisAlcoóis Os alcoóisalcoóis são compostos que possuem um grupo hidroxila (OH) e são caracterizados pela nomes que terminam em "ol": etanol ciclopentanol Um grande número de compostos que ocorrem naturalmente, contém o grupogrupo hidroxilahidroxila. Alguns exemplos: 2 Grandisol Hormônio sexual do macho do besouro que ataca algodão Cloranfenicol Antibiótico potente contra febre tifóide Geraniol Isolado de rosas e gerânios Usado em perfumes
  • 3. DQOI - UFC Prof. Nunes FenóisFenóis O fenolfenol é um tipo especial de álcool. Ele é constituído por um grupogrupo hidroxilahidroxila ligadoligado diretamentediretamente aa umum anelanel benzênicobenzênico. fenol Os fenóis substituídos são extremamenteextremamente comunscomuns nana naturezanatureza e exibem uma vasta variedade de propriedades e funções, como pode ser visto nos exemplos seguintes. 3 Urishiols Presentes nas folhas de era e carvalho venenosos Dopanima Um neurotransmissor que é deficiente no Mal de Parkinson Eugenol Isolado a partir de e usado em perfurmes e como adiditivo flavorizante
  • 4. DQOI - UFC Prof. Nunes Acidez da HidroxilaAcidez da Hidroxila A acidezacidez de um composto pode ser avaliado qualitativamente através da análise da estabilidade de sua base conjugada: A basebase conjugadaconjugada de um álcool é chamado um alcóxidoalcóxido, e apresenta uma carga negativa sobre o átomo de oxigênio.carga negativa sobre o átomo de oxigênio. Uma cargacarga negativanegativa sobresobre umum átomoátomo dede oxigêniooxigênio éé maismais estávelestável do que uma carga negativa sobre átomo de carbonocarbono ou nitrogênionitrogênio, mas é menos estável do que uma carga negativa sobre um halogênio. 4 Estabilidade aumenta menos estável mais estável
  • 5. DQOI - UFC Prof. Nunes Acidez da HidroxilaAcidez da Hidroxila Portanto, os alcoóisalcoóis sãosão maismais ácidosácidos do que as aminas e os alcanos, mas sãosão menosmenos ácidosácidos dodo queque osos halogenetoshalogenetos dede hidrogêniohidrogênio. O pKapKa para a maioria dos alcoóisalcoóis cai no intervalo de 1515--1818. Estabilidade aumenta 5 Estabilidade aumenta menos estável mais estável pKa entre pKa entre pKa entre pKa entre 45 e 50 35 e 40 15 e 18 -3 e 10
  • 6. DQOI - UFC Prof. Nunes Reagentes para Desprotonar um ÁlcoolReagentes para Desprotonar um Álcool Existem duas formas mais comuns para desprotonardesprotonar umum álcoolálcool e formar um íoníon alcóxidoalcóxido. 1)1) UmaUma basebase forteforte deve ser utilizada para desprotonar o álcool. Uma base comumente utilizada é hidretohidreto dede sódiosódio ((NaHNaH)), porque o íoníon hidretohidreto (H(H--)) desprotonadesprotona oo álcoolálcool e gera o gás hidrogênio (H2) que sai como bolhas na solução. 2) Alternativamente, é muitas vezes mais prático utilizar metaismetais alcalinosalcalinos (Li,Li, NaNa ou KK). Estes metais reagem com o álcool para liberar o gás de hidrogênio e produzir o íoníon alcóxidoalcóxido. 6
  • 7. DQOI - UFC Prof. Nunes Reações de AlcoóisReações de Alcoóis Como já vimos anteriormente, os álcooisálcoois terciáriosterciários sofrem reaçõesreações dede substituiçãosubstituição nucleofílicanucleofílica (SN1) quando tratados comum halogeneto de hidrogênio (HX). O mecanismomecanismo é visto abaixo: 7 transferência de próton saída do grupo abandonador ataque nucleofílico
  • 8. DQOI - UFC Prof. Nunes Reações de AlcoóisReações de Alcoóis Os alcoóisalcoóis primáriosprimários e secundáriossecundários serão submetidos a reaçõesreações dede substituiçãosubstituição com uma variedade de reagentes, através de um processo SNSN22. 1) Os álcooisálcoois primáriosprimários, por exemplo, reagem com HBrHBr. transferência de próton ataque nucleofílica + saída do grupo abandonador A hidroxila é protonada em primeiro lugar, convertendo-a em um excelente grupo abandonador, seguido pelo mecanismo SN2. Essa reaçãoreação funcionafunciona bembem parapara HBrHBr, masmas nãonão funcionafunciona bembem parapara HClHCl.. 8
  • 9. DQOI - UFC Prof. Nunes Reações de AlcoóisReações de Alcoóis Para substituirsubstituir aa hidroxilahidroxila porpor umum átomoátomo dede clorocloro, o cloreto de zinco (ZnCl2 ) é usado como um catalisador. O catalisadorcatalisador éé umum ácidoácido dede LewisLewis que converte a hidroxila em um melhor grupo abandonador. 9 Ataque nucleofílico no ácido de Lewis ataque nucleofílica + saída do grupo abandonador
  • 10. DQOI - UFC Prof. Nunes Reações de AlcoóisReações de Alcoóis 2) Um álcool pode ser convertido num tosilatotosilato (ou mesilatomesilato) usando o cloreto de tosila (ou de mesila) e piridina. A hidroxila é convertida num grupogrupo tosilatotosilato (ou(ou mesilatomesilato)) (excelentes grupos de saída), que é susceptível a um processo SN2. S O Cl S O ClS O Cl cloreto de tosila (ToCl) cloreto de mesila (msCl) S O Cl 10 grupo abandonador RUIM Grupo abandonador BOM piridina
  • 11. DQOI - UFC Prof. Nunes Reações de AlcoóisReações de Alcoóis 3) Os álcooisálcoois primáriosprimários ee secundáriossecundários reagem com SOCISOCI22 (cloreto de tionila) ou com PBr3, via um mecanismomecanismo SNSN22, para gerar cloretos e brometos de aquila, respectivamente. 11
  • 12. DQOI - UFC Prof. Nunes Reações de AlcoóisReações de Alcoóis MecanismoMecanismo da reaçãoreação dodo álcoolálcool comcom SOCISOCI22 (cloreto de tionila) : grupo abandonador RUIM 12 Grupo abandonador BOM
  • 13. DQOI - UFC Prof. Nunes Reações de AlcoóisReações de Alcoóis O mecanismo da reaçãoreação dodo álcoolálcool comcom PBrPBr33 tem características semelhantes, incluindoincluindo aa conversãoconversão dada hidroxilahidroxila emem umum melhormelhor grupogrupo abandonadorabandonador, seguido pelo ataque nucleofílico. 13 grupo abandonador RUIM Grupo abandonador BOM
  • 14. DQOI - UFC Prof. Nunes ExercícioExercício Identifique os reagentes que você usaria para realizar a seguinte transformação: 14
  • 15. DQOI - UFC Prof. Nunes Oxidação de AlcoóisOxidação de Alcoóis AlcoóisAlcoóis podem ser oxidadosoxidados, levando à formaçãoformação dede aldeídos,aldeídos, cetonascetonas ouou ácidosácidos carboxílicoscarboxílicos. O resultado do processo de oxidaçãooxidação depende se o álcoolálcool dede partidapartida: primárioprimário secundáriosecundário terciárioterciário 15
  • 16. DQOI - UFC Prof. Nunes Oxidação de AlcoóisOxidação de Alcoóis Consideremos em primeiro lugar a oxidaçãooxidação de um álcoolálcool primárioprimário. α 1 2 ácido carboxílicoaldeídoálcool 1o Note que um álcoolálcool primárioprimário tem dois prótons na posiçãoposição αα (carbono que carrega a hidroxila). Como resultado, os alcoóisalcoóis primáriosprimários podem ser oxidados por duas vezes. A primeira oxidação [O]1 produz um aldeídoaldeído, e, a seguir, a oxidação do aldeídoaldeído [O][O]22 produz um ácidoácido carboxílicocarboxílico. 16
  • 17. DQOI - UFC Prof. Nunes Oxidação de AlcoóisOxidação de Alcoóis AlcoóisAlcoóis secundáriossecundários têm apenas um próton na posiçãoposição αα, de modo que sósó podempodem serser oxidadosoxidados uma vez, e formar uma cetonacetona. De um modo geral, a cetonacetona nãonão éé oxidadaoxidada. α ÁlcooisÁlcoois terciáriosterciários não têm nenhum próton na posiçãoposição αα e, como resultado, geralmente nãonão sofremsofrem oxidaçãooxidação: 17 α cetona nenhuma reação álcool 2o
  • 18. DQOI - UFC Prof. Nunes Oxidação de AlcoóisOxidação de Alcoóis Um grande número de reagentesreagentes são disponíveis parapara aa oxidaçãooxidação de alcoóis primários e secundários. O reagentereagente oxidanteoxidante mais comum é o ácidoácido crômicocrômico (H(H22CrOCrO44)), que pode ser formado quer a partir de trióxidotrióxido dede cromocromo (CrO(CrO33)) ou a partir de dicromatodicromato dede sódiosódio (Na(Na22CrCr22OO77)), em solução aquosa ácida. 18 dicromato de sódio acetona trióxido de Cromo ácido crômico
  • 19. DQOI - UFC Prof. Nunes Oxidação de AlcoóisOxidação de Alcoóis O mecanismo de oxidaçãooxidação com ácidoácido crômicocrômico tem duas etapas principais. 1) A primeira etapa envolve a formação de um ésteréster dede cromatocromato. 2) Na segunda etapa ocorre a formação de uma ligaçãoligação ππ C=O. rápida e 19 éster cromato rápida e reversível ácido crômico éster cromato
  • 20. DQOI - UFC Prof. Nunes Oxidação de AlcoóisOxidação de Alcoóis Quando um álcoolálcool primárioprimário é oxidado com ácidoácido crômicocrômico, um ácidoácido carboxílicocarboxílico é obtido. Geralmente éé difícildifícil controlarcontrolar aa reaçãoreação para produzir apenas o aldeídoaldeído. 20 álcool aldeídoaldeído difícil de isolar ácido carboxílico
  • 21. DQOI - UFC Prof. Nunes Oxidação de AlcoóisOxidação de Alcoóis Para produzirproduzir oo aldeídoaldeído como um produto final, é necessário utilizar um reagentereagente oxidanteoxidante maismais seletivoseletivo, que iráirá reagirreagir comcom oo álcoolálcool,, masmas nãonão reagiráreagirá comcom oo aldeídoaldeído. Muitos reagentes são disponíveis, incluindo clorocromatoclorocromato dede piridiniopiridinio (PCC)(PCC), o qual é formado a partir da reação entre a piridina, o trióxido de crômio e ácido clorídrico. 21 piridina clorocromatopiridimio PCC
  • 22. DQOI - UFC Prof. Nunes Oxidação de AlcoóisOxidação de Alcoóis Quando PCCPCC é usado como o agenteagente oxidanteoxidante, um aldeídoaldeído é produzido como o produto principal. Nessas condições, o aldeídoaldeído nãonão éé oxidadooxidado parapara oo ácidoácido carboxílicocarboxílico. 22 álcool 1o aldeído
  • 23. DQOI - UFC Prof. Nunes Oxidação de AlcoóisOxidação de Alcoóis AlcoóisAlcoóis secundáriossecundários,, sob condições oxidantes, são oxidados apenas uma vez para formarformar cetonascetonas. Assim, um álcoolálcool secundáriosecundário pode ser oxidado com ácido crômico ou com PCC. O dicromatodicromato dede sódiosódio éé maismais baratobarato, mas o PCCPCC éé maismais brandobrando e muitas vezes éé preferidopreferido quandoquando outrosoutros gruposgrupos funcionaisfuncionais estãoestão presentespresentes no composto.23 álcool 2o cetona
  • 24. DQOI - UFC Prof. Nunes Preparações e Reações de AlcoóisPreparações e Reações de Alcoóis 24
  • 25. DQOI - UFC Prof. Nunes Com base na nossa discussão até agora, podemos esperar que o fenolfenol nãonão seriaseria facilmentefacilmente oxidadooxidado, pois é necessária a presença de um próton na posiçãoposição αα. Oxidação de FenóisOxidação de Fenóis O fenolfenol seria muito parecido com um álcoolálcool terciárioterciário. 25 Nenhum prótonNenhum próton αα Nenhum prótonNenhum próton αα álcool 3o fenol
  • 26. DQOI - UFC Prof. Nunes No entanto, observa-se que o fenolfenol sofresofre oxidaçãooxidação ainda mais prontamente que os álcooisálcoois primáriosprimários e secundáriossecundários. Os produtosprodutos dada oxidaçãooxidação de fenóis são chamados de benzoquinonasbenzoquinonas, Oxidação de FenóisOxidação de Fenóis Os produtosprodutos dada oxidaçãooxidação de fenóis são chamados de benzoquinonasbenzoquinonas, as quais são importantes, pois são rapidamente transformadas em hidroquinonashidroquinonas. 26 benzoquinona fenol
  • 27. DQOI - UFC Prof. Nunes Oxidação de HidroquinonasOxidação de Hidroquinonas A oxidaçãooxidação de hidroquinonas com óxidoóxido dede prataprata ou ácidoácido crômicocrômico geram compostos dicarbonilados chamados de quinonas. oxidaçãooxidação 27 benzoquinona Hidroquinona p-benzoquinone (76-81%)4-metil-1,2-benzenodiol 4-metil-1,2-benzoquinone (68%)
  • 28. DQOI - UFC Prof. Nunes Oxidação de Fenóis – QuinonasOxidação de Fenóis – Quinonas Quinonas são coloridas. A p-benzoquinona, por exemplo, é amarela. p-benzoquinona Muitas ocorrem naturalmente e têm sido usadas como corantes. A Alizarina é um pigmento vermelho extraído a partir de raízes de uma planta. 28 p-benzoquinona alizarina
  • 29. DQOI - UFC Prof. Nunes Quinona – Vitamina KQuinona – Vitamina K Outra quinona importante fisiologicamente é a vitamina K. “K” está relacionado a coagulação (koagulation), uma vez que esta substância foi primeiro identificada como essencial para a coagulação normal do sangue. A vitamina K é obtida a partir de uma dieta normal, mas grande parte da quantidade necessária para os humanos é produzida pelas suas próprias floras intestinais. 29 vitamina K
  • 30. DQOI - UFC Prof. Nunes Acilação de FenóisAcilação de Fenóis O anel aromático de um fenolfenol é visto como um grupo funcional rico em elétrons e é capaz de uma variedade de reações. Em alguns casos, entretanto, é o oxigênio da hidroxila que reage. AgentesAgentes acilantesacilantes, tais como cloretoscloretos dede acilaacila e anidridosanidridos acéticosacéticos, podem reagir com fenóis, seja no anel aromático (C-acilação) ou com o oxigênio dareagir com fenóis, seja no anel aromático (C-acilação) ou com o oxigênio da hidroxilia (O-acilação). Presença de ac. Lewis Ausência de ac. Lewis 30 Arilcetona (C-acilação) Ariléster (O-acilação) ou
  • 31. DQOI - UFC Prof. Nunes Acilação de FenóisAcilação de Fenóis Exemplo de O-acilação. fenol cloreto de octanoíla octanoato de fenila (95%) ácido clorídrico A OO--acilaçãoacilação de fenóis com anidridos acéticos pode ser convenientemente catalisada de duas formas: 1) Aumentando a eletrofilicidade do anidrido, adicionando-se algumas gotas de ácido sulfúrico. 31 p-fluorofenol anidrido acético ácido acético acetato de p-fluorofenila (81%)
  • 32. DQOI - UFC Prof. Nunes Acilação de FenóisAcilação de Fenóis 2) Aumentando a nucleofilicidade do fenol, convertendo-o em seu fenóxido em uma solução básica. 32 resorcinol anidrido acético acetado de sódio 1,3-diacetoxibezeno (81%)
  • 33. DQOI - UFC Prof. Nunes Acilação de FenóisAcilação de Fenóis A O-aciliação e a C-acilação competem entre si. A preferência pela O-acilação de fenóis ocorre porque estas reações são controladascontroladas cineticamentecineticamente, isto é, possuem um estado de transição de menor energia que as reações de CC--alquilaçãoalquilação. Portanto, a O-acilação é mais rápida que a C-acilação. 33 E
  • 34. DQOI - UFC Prof. Nunes Acilação de FenóisAcilação de Fenóis Todavia os isômeros C-acilados sãosão maismais estáveisestáveis, e é conhecido que o AlClAlCl33 é muito efetivo para catalisarcatalisar aa conversão de arilesteresarilesteres a arilcetonasarilcetonas (esta isomerização é conhecida como rearranjorearranjo dede FriesFries). Benzoato de fenila o-hidroxibenzofenona (9%) p-hidroxibenzofenona (64%) 34 E + AlCl+ AlCl33 AlClAlCl33 Com catalisador (9%) (64%)
  • 35. DQOI - UFC Prof. Nunes Rearranjo de FriesRearranjo de Fries Todavia os isômeros C-acilados sãosão maismais estáveisestáveis, e é conhecido que o AlClAlCl33 é muito efetivo para catalisarcatalisar a conversão de arilesteresarilesteres a arilcetonasarilcetonas esta isomerização é conhecida como RearranjoRearranjo dede FriesFries). 35
  • 36. DQOI - UFC Prof. Nunes Rearranjo de FriesRearranjo de Fries 36
  • 37. DQOI - UFC Prof. Nunes Acilação de FenóisAcilação de Fenóis Sugestão de leitura. 37 Tetrahedron, 67(3), 641-649, 2009.
  • 38. DQOI - UFC Prof. Nunes Acilação de FenóisAcilação de Fenóis a) Um equivalente de cloreto de acetila velocidade 38 b) Três equivalente de cloreto de acetila velocidadevelocidade
  • 39. DQOI - UFC Prof. Nunes Rearranjo de FriesRearranjo de Fries 39 velocidade Rearranjo de Fries do acetato de fenila (3) em várias proporções de TfOH em acetonitrila por um hora.
  • 40. DQOI - UFC Prof. Nunes Carboxilação de FenóisCarboxilação de Fenóis O arilésterariléster mais conhecido é a ácidoácido oo--acetilsalícilicoacetilsalícilico ((AspirinaAspirina®)®).. Ele é preparado pela acetilaçãoacetilação dada hidroxilahidroxila fenólicafenólica do ácido salicílico. 40 ácido salicílico (ácido o-hidroxi benzóico) anidrido acético Aspirina ® (ácido o-acetilsalicílico) ácido acético
  • 41. DQOI - UFC Prof. Nunes Carboxilação de FenóisCarboxilação de Fenóis O composto-chave na síntese da Aspirina®, o ácidoácido salicílicosalicílico, é preparado a partir do fenol por um proceso descoberto no século XIX por um químico alemão chamado HermannHermann KolbeKolbe. Na síntesesíntese dede KolbeKolbe, também conhecida como reação de KolbeKolbe––SchmittSchmitt, o fenóxido de sódio é aquecido com CO2 sob pressão, e a mistura reacional é subsequentemente acidificada para geral o ácido salicílico. 1818-1884 41 fenóxido de sódio salicilato de sódio ácido salicílico (79%)
  • 42. DQOI - UFC Prof. Nunes Síntese de Kolbe - MecanismoSíntese de Kolbe - Mecanismo Ativação do grupo alcóxido. fenóxido de sódio salicilato de sódio ácido salicílico (79%) Ataque nucleofílico 42 fenóxido de sódio (base mais forte) CO2 cicloexadienona (intermediária) ânion salicilato (base mais fraca)
  • 43. DQOI - UFC Prof. Nunes Síntese de Kolbe - MecanismoSíntese de Kolbe - Mecanismo A síntese de KolbeKolbe--SchmittSchmitt é um processo em equilíbrio governado por controle termodinâmico. A posição de equilíbrio favorecefavorece aa formaçãoformação dada basebase maismais fracafraca (íon salicilato) emem detrimentodetrimento dada basebase maismais forteforte (íon fenóxido). O controle termodinâmico também é responsável substituição preferencial na posição orto sobre a posição para. 43 fenóxido de sódio (base mais forte) CO2 cicloexadienona (intermediária) ao invés deao invés de ânion p-hidroxibenzoato (base mais faca) ligação de hidrogênio intramolecular no íon salicilato
  • 44. DQOI - UFC Prof. Nunes Síntese de Kolbe - AplicaçõesSíntese de Kolbe - Aplicações A síntese de KolbeKolbe--SchmittSchmitt tem sido aplicada na preparação de outrosoutros ácidosácidos hidroxibenzóicoshidroxibenzóicos. ácido 2-hidroxi-5-metilbenzóico (78%) Fenóis que carregam grupos retiradores fortes normalmente geram produtos carboxilados em baixo rendimentos. Seus ânions fenóxidosfenóxidos sãosão menosmenos básicosbásicos, e as constantesconstantes dede equilíbrioequilíbrio parapara suassuas carboxilaçõescarboxilações sãosão menoresmenores. 44 O- N -O O + O N -O O + (78%)
  • 45. DQOI - UFC Prof. Nunes Preparação de AriléteresPreparação de Ariléteres Ariléteres são preparados pelo métodométodo dede WilliamsonWilliamson. A alquilaçãoalquilação dodo oxigêniooxigênio dada hidroxilahidroxila dede umum fenolfenol ocorre protamente quando um íoníon fenóxidofenóxido reage com um haletohaleto dede alquilaalquila. 1824-19041824-1904 45 ânion fenóxido haleto de aquila alquil aril éter halogeneto fenóxido de sódio iodometano anisol (95%) iodeto de sódio acetona calor
  • 46. DQOI - UFC Prof. Nunes Desenhe a estruturas do produto formado em cada uma das seguintes reações. Exercícios - FenóisExercícios - Fenóis 46
  • 47. DQOI - UFC Prof. Nunes Desenhe a estrutura do produto formado em cada uma das seguintes reações. Exercícios - FenóisExercícios - Fenóis 47
  • 48. DQOI - UFC Prof. Nunes Exercícios - FenóisExercícios - Fenóis Desenhe a estrutura do produto formado em cada uma das seguintes reações. 48
  • 49. DQOI - UFC Prof. Nunes A síntese da substânica analgésica fenacetina é apresentada na equação química abaixo. Qual é a estrutura da fenacetina? Exercícios - FenóisExercícios - Fenóis fenacetina p-nitrofenol 49 p-nitrofenol Brometo de etila etil p-nitrofenil éter etil p-nitrofenil éter p-etoxianilina p-etoxianilina anidrido acético p-etoxiacetanilida (fenacetina)
  • 50. DQOI - UFC Prof. Nunes Identifique os compostos A, B e C na sequência sintética representada pelas equações abaixo: Exercícios - FenóisExercícios - Fenóis a) b) fenol composto A composto B composto A calor b) c) 50 composto A composto B composto B composto C calor
  • 51. DQOI - UFC Prof. Nunes Proponha uma sequência sintética para a obtenção do 3-pentadecilcatecol a partir do Exercícios - FenóisExercícios - Fenóis 51
  • 52. DQOI - UFC Prof. Nunes ÉteresÉteres ÉteresÉteres são compostos que exibem um oxigênio ligado a dois grupos R (alquila, arila ou vinila). A porção éter é uma característicacaracterística comumcomum emem muitosmuitos produtosprodutos naturaisnaturais,A porção éter é uma característicacaracterística comumcomum emem muitosmuitos produtosprodutos naturaisnaturais, como os exemplos que seguem: 52 Melatonina hormônio que acredita-seregular o ciclo do sono Morfina analgésico opiáceo usado para tartar dores intensas Vitamina E antioxidante
  • 53. DQOI - UFC Prof. Nunes ÉteresÉteres Muitos fármacosfármacos também exibem um fragmento éteréter: 53 (R)-Fluoxetina poderoso antidepressivo (Prozac ®) Tamoxifeno inibe o crescimento de alguns tumors de mama. Propanlol usado no tratamento de hipertensão
  • 54. DQOI - UFC Prof. Nunes Preparação de ÉteresPreparação de Éteres MétodoMétodo IndustrialIndustrial:: O dietiléterdietiléter é preparado industrialmenteindustrialmente via a desidratação do etanol, catalisada por ácidos. O mecanismo do processo é SNSN22. 54 transferência de H+ etanol ataque SN2 transferência de H+ dietil éter
  • 55. DQOI - UFC Prof. Nunes Preparação de Éteres - SínteseSíntese de Williamsonde WilliamsonPreparação de Éteres - SínteseSíntese de Williamsonde Williamson ÉteresÉteres podem ser prontamente preparados via um processo de duas etapas chamado de SínteseSíntese dede ÉterÉter dede WilliamsonWilliamson. 55 fenóxido de sódio iodometano anisol (95%) iodeto de sódio calor acetona butóxido de sódio iodometano Butil etil éter (95%) iodeto de sódio
  • 56. DQOI - UFC Prof. Nunes Preparação de Éteres - SínteseSíntese de Williamsonde WilliamsonPreparação de Éteres - SínteseSíntese de Williamsonde Williamson A preparação de éteres pelo métodométodo dede WilliamsonWilliamson é mais satisfatória com: haletohaleto dede alquilaalquila (H(H33CC--XX)) haletoshaletos dede alquilaalquila primáriosprimários (R(R--CHCH22--XX)) Mecanismo SN2 56 transferência de H+ ataque nucleofílico Na primeira etapa, um íon hidreto atua como uma base e desprotona o álcool O íon alcóxido resultante, então, atua como um nucleófilo e ataca o haleto de alquila em um processo SN2.
  • 57. DQOI - UFC Prof. Nunes Preparação de Éteres - SínteseSíntese de Williamsonde WilliamsonPreparação de Éteres - SínteseSíntese de Williamsonde Williamson Uma vez que a segunda etapa é um processoprocesso SNSN22, efeitosefeitos estéricosestéricos devemdevem serser consideradosconsiderados. Repetindo… a reação é mais satisfatória com: haletohaleto dede alquilaalquila (H(H33CC--XX)) haletoshaletos dede alquilaalquila primáriosprimários (R(R--CHCH22--XX)) Reações com haletoshaletos dede alquilaalquila secundáriossecundários (R(R--CHCH--R)R) sãosão menosmenos eficienteseficientes porqueporque aa eliminaçãoeliminação éé favorecidafavorecida sobresobre aa substituiçãosubstituição JáJá osos haletoshaletos dede alquilaalquila terciáriosterciários nãonão podempodem serser usadosusados. 57 XX
  • 58. DQOI - UFC Prof. Nunes Preparação de Éteres - SínteseSíntese de Williamsonde WilliamsonPreparação de Éteres - SínteseSíntese de Williamsonde Williamson Imaginemos que desejamos sintetizar o tercterc--butilmetilbutilmetil éteréter. Qual das duas rotas utilizaríamos? 58
  • 59. DQOI - UFC Prof. Nunes Preparação de Éteres - SínteseSíntese de Williamsonde WilliamsonPreparação de Éteres - SínteseSíntese de Williamsonde Williamson AA primeiraprimeira rotarota éé eficienteeficiente porque ela utiliza um haletohaleto dede metilametila, o qual éé umum substratosubstrato adequadoadequado para um processo SNSN22. AA segundasegunda rotarota nãonão funcionafunciona porque ela utilizautiliza umum haletohaleto dede alquilaalquila terciárioterciário como substrato, o qual sofrerásofrerá eliminaçãoeliminação preferencialmentepreferencialmente ao invés de substituição.substituição. 59
  • 60. DQOI - UFC Prof. Nunes ExercitandoExercitando Mostre os reagentes que você usaria para preparar os seguintes éteres, via síntese de Williamson. 60
  • 61. DQOI - UFC Prof. Nunes ExercitandoExercitando O seguinte éter ciclico pode ser preparado via uma síntese de Williamsn intramolecular. Mostre quais reagentes você usaria para realizar a síntese. 61
  • 62. DQOI - UFC Prof. Nunes Reações de ÉteresReações de Éteres Geralmente, osos étereséteres nãonão reagemreagem emem condiçõescondições básicasbásicas ouou levementelevemente ácidasácidas. Como resultado, eleseles sãosão utilizadosutilizados comocomo solventessolventes em muitas reações.Como resultado, eleseles sãosão utilizadosutilizados comocomo solventessolventes em muitas reações. Todavia, osos étereséteres nãonão sãosão completamentecompletamente inertesinertes. 62
  • 63. DQOI - UFC Prof. Nunes Éteres – Clivagem Catalisadas por ÁcidosÉteres – Clivagem Catalisadas por Ácidos Assim como a ligaçãoligação CC--OO dede álcooisálcoois éé clivadaclivada em reações com haletos de hidrogênio, álcool haleto de hidrogênio haleto de alquila água As ligaçõesligações CC--OO dede étereséteres tambémtambém podempodem serser quebradasquebradas em reações similares. 63 álcoolhaleto de hidrogênio haleto de alquila éter
  • 64. DQOI - UFC Prof. Nunes Éteres – Clivagem Catalisadas por ÁcidosÉteres – Clivagem Catalisadas por Ácidos A clivagemclivagem dede étereséteres é normalmente conduzida utilizando excesso de haleto de hidrogênio e calor excesso calor Assim, a reação tipicamente leva a duas moléculas de haleto de alquila. 64 bromometano2-bromobutano (85%)sec-butil etil éter calor calor
  • 65. DQOI - UFC Prof. Nunes Éteres – Clivagem Catalisadas por ÁcidosÉteres – Clivagem Catalisadas por Ácidos A ordem de reatividade dos haletos de hidrogênio é HI > HBr >> HCl. excesso calor HI > HBr >> HCl. O ácidoácido fluorídridofluorídrido (HF)(HF) nãonão éé efetivoefetivo. 65
  • 66. DQOI - UFC Prof. Nunes Éteres – Clivagem Catalisadas por Ácidos Mecanismo Éteres – Clivagem Catalisadas por Ácidos Mecanismo transferência de H+ SN2 FORMAÇÃO DO PRIMEIRO HALETO DE ALQUILA o éter é protonado, gerando um íon oxônio um íon haleto atua como um nucleófilo e ataca o íon oxônio, expulsando um álcool como um 66 transferência de H+ SN2 FORMAÇÃO DO SEGUNDO HALETO DE ALQUILA oxônio um álcool como um grupo abandonador O álcool é protonado, gerando um íon oxônio um íon haleto atua como um nucleófilo e ataca o íon oxônio, expulsando água como um grupo abandonador
  • 67. DQOI - UFC Prof. Nunes ExercíciosExercícios Escreva a estrutura do produto formado em cada uma das seguintes reações: 67
  • 68. DQOI - UFC Prof. Nunes ExercíciosExercícios Escreva a estrutura do produto formado em cada uma das seguintes reações: 68
  • 69. DQOI - UFC Prof. Nunes ExercícioExercício Escreva o mecanismo da seguinte transformação: tetraidrofurano 1,4-diiodobutano (65%) 69
  • 70. DQOI - UFC Prof. Nunes Epóxidos - ReatividadeEpóxidos - Reatividade EpóxidosEpóxidos têm uma significativa tensãotensão anelaranelar alta reatividadealta reatividade Especificamente, os epóxidosepóxidos sofrem reações em que o anelanel éé abertoaberto 70 alivia a tensãoalivia a tensão reage com nucleófilosreage com nucleófilos condições básicascondições básicas
  • 71. DQOI - UFC Prof. Nunes Epóxidos – Reação com NucleófilosEpóxidos – Reação com Nucleófilos Quando um epóxidoepóxido é submetido ao ataque de um nucleófilonucleófilo forteforte, um reação de abertura de anel. Por exemplo, considere a abertura de óxido de etileno pelo íon hidróxido. 71 transferência de H+ ataque nucleofílico na primeira etapa, o íon hidróxido atua como um nucleófilo e abre o anel em um processo SN2 o alcóxido resultante é, então, protonado pela água
  • 72. DQOI - UFC Prof. Nunes Epóxidos – Reação com NucleófilosEpóxidos – Reação com Nucleófilos MuitosMuitos nucleófilosnucleófilos fortes podem ser utilizados para abrir um epóxido. RMgBr = Reagente de Grignard RR-Br + Mg RRMgBr 72
  • 73. DQOI - UFC Prof. Nunes Todos estes nucleófilosnucleófilos são reagentes capazes de abrir epóxidosepóxidos. Todavia, estas reações exibem 22 característicascaracterísticas importantesimportantes que devem ser consideradas: regioquímicaregioquímica estereoquímicaestereoquímica Epóxidos – Reação com NucleófilosEpóxidos – Reação com Nucleófilos 11)) RegioquímicaRegioquímica: quando o epóxido de partida é assimétrico, oo nucleófilonucleófilo atacaataca nana posiçãoposição menosmenos substituídasubstituída (mecanismo SN2). 73 esta posição é menos impedida, entao o nucleófilo ataca aqui
  • 74. DQOI - UFC Prof. Nunes Abertura de Epóxidos - RegioquímicaAbertura de Epóxidos - Regioquímica Sob condições de catálise ácidacatálise ácida, a espécie que é atacada pelo nucleófiloa espécie que é atacada pelo nucleófilo não é o epóxidonão é o epóxido propriamente, mas seu ácido conjugadoácido conjugado. O estado de transiçãoestado de transição para a abertura do anel tem caráter de um pseudopseudo-- carbocátioncarbocátion. A quebraquebra dada ligaçãoligação CC--OO do anel éé maismais avançadaavançada do que a formaçãoformação dada ligaçãoligação aoao nucleófilonucleófilo. 74
  • 75. DQOI - UFC Prof. Nunes Abertura de Epóxidos - RegioquímicaAbertura de Epóxidos - Regioquímica Diferentemente da abertura de epóxido com nucleófilosnucleófilos, onde o nucleófilonucleófilo atacaataca nono carbonocarbono menosmenos substituídosubstituído dodo ananel... Nucleófilos atacam aquiNucleófilos atacam aqui SobSob catálise ácidacatálise ácida,, nucleófilos atacam aquinucleófilos atacam aqui 75 ...... aa substituiçãosubstituição éé favorecidafavorecida no carbono mais substituído (aquele queque melhormelhor suportarsuportar oo desenvolvimentodesenvolvimento dede umauma cargacarga positivapositiva -- carátercaráter dede carbocátioncarbocátion desenvolvido no estadoestado dede transição)transição) sobsob catálisecatálise ácidaácida..
  • 76. DQOI - UFC Prof. Nunes 22)) EstereoquímicaEstereoquímica: quando o ataque ocorre em um centro quiral, a inversãoinversão dede configuraçãoconfiguração éé observadaobservada. Epóxidos – Reação com NucleófilosEpóxidos – Reação com Nucleófilos Note que a estereoquímica do outrooutro centrocentro quiralquiral nãonão éé afetadoafetado pelopelo processoprocesso. SomenteSomente oo centrocentro que está sendo atacado sofresofre umauma inversãoinversão de configuração. 76 Ataque ocorre em um centro de quiralidade a configuração foi invertida
  • 77. DQOI - UFC Prof. Nunes Prediga o produto da seguinte reação e desenhe o mecanismo. ExercitandoExercitando 77
  • 78. DQOI - UFC Prof. Nunes Epóxidos - ReaçõesEpóxidos - Reações EpóxidosEpóxidos podem ser abertos pelo ataque de agentes nucleofílicos, tais como os reagentes de Grignard. reagente de Grignard óxido de etileno álcool primário Mecanismo: 78 Cloreto de benzilmagnésio óxido de etileno 3-fenil-1-propanol (71%) nucleófilo epóxido Íon alcóxido álcool
  • 79. DQOI - UFC Prof. Nunes Prediga os produtos das seguinte reações e desenhe o mecanismo. ExercitandoExercitando 79
  • 80. DQOI - UFC Prof. Nunes ExercicioExercicio Escreva a estrutura do produto da reação: 2.2.3-trimetiloxirano 80
  • 81. DQOI - UFC Prof. Nunes ExercíciosExercícios Qual produto (A, B ou C) esperaríamos ser formado quando o 1-metil-1,2- epoxiciclopentano, de configuração absoluta mostrada, reagisse com metanol na presença de algumas gotas de ácido sulfúrico. MeOH/H+ Resposta 81 1-metil-1,2-epóxi ciclopentano Composto A Composto B Composto C Forma protonada do éter Composto A
  • 82. DQOI - UFC Prof. Nunes Redução de EpóxidosRedução de Epóxidos EpóxidosEpóxidos são reduzidos a álcooisálcoois sob tratamento do hidreto de alumínio de lítio (LiAlH4). O hidreto é transferido para o carbono menos impedido. 82 1,2-epoxidecano 2-decanol (90%)
  • 83. DQOI - UFC Prof. Nunes Exercícios - ÉteresExercícios - Éteres Prediga o principal produto orgânico de cada uma das reações que seguem: 83
  • 84. DQOI - UFC Prof. Nunes Exercícios - ÉteresExercícios - Éteres Prediga o principal produto orgânico de cada uma das reações que seguem: 84
  • 85. DQOI - UFC Prof. Nunes Exercícios - ÉteresExercícios - Éteres Prediga o principal produto orgânico de cada uma das reações que seguem: 85
  • 86. DQOI - UFC Prof. Nunes Exercícios - ÉteresExercícios - Éteres Quando o (R)-2-fenil-2-butanol é colocado em metanol contendo poucas gotas de ácido sulfúrico, uma mistura racêmica 2-metoxi-2-fenilbutano é formada. Sugira um mecanismo razoável para esta reação. (R)-2-fenil-2-butanol 86 (R)-2-fenil-2-butanol
  • 87. DQOI - UFC Prof. Nunes Exercícios - ÉteresExercícios - Éteres Selecione as condições reacionais que permitiriam as seguintes transformações: 87 (S)-1,2-propanodiol
  • 88. DQOI - UFC Prof. Nunes Exercícios - ÉteresExercícios - Éteres Deduza as estruturas dos compostos incognitas. Composto A Composto B Composto C 88 etilenoglicol dietilenoglicol
  • 89. DQOI - UFC Prof. Nunes Exercícios - ÉteresExercícios - Éteres Deduza as estruturas dos compostos incognitas. Composto A Composto B Composto C (A) (B) (C) (D) 89
  • 90. DQOI - UFC Prof. Nunes Exercícios - ÉteresExercícios - Éteres Deduza as estruturas dos compostos incognitas. Mostre a estereoquímica. 90
  • 91. DQOI - UFC Prof. Nunes Exercícios - ÉteresExercícios - Éteres Deduza as estruturas dos compostos incognitas. Composto G Composto H 91 (2R,3S)-3-cloro-2-butanol trans-2,3-epoxibutano (Composto G)
  • 92. DQOI - UFC Prof. Nunes Exercícios - ÉteresExercícios - Éteres Deduza as estruturas dos compostos incognitas. Mostre a estereoquímica. Composto I Composto J Composto L Composto K 92 1,2-dimetil-1,2- epoxiciclopentano (Composto K)
  • 93. DQOI - UFC Prof. Nunes Abertura de EpóxidosAbertura de Epóxidos NucleófiloNucleófilo forteforte CatáliseCatálise ácidaácida 93