2. Jesus entrou em Jericó, e atravessava a cidade.
Havia ali um homem rico chamado Zaqueu,
chefe dos publicanos.
Ele queria ver quem era Jesus, mas, sendo de
pequena estatura, não o conseguia, por causa da
multidão.
Assim, correu adiante e subiu numa figueira
brava para vê-lo, pois Jesus ia passar por ali.
Quando Jesus chegou àquele lugar, olhou para
cima e lhe disse: "Zaqueu, desça depressa.
Quero ficar em sua casa hoje".
3. Então ele desceu rapidamente e o recebeu com alegria.
Todo o povo viu isso e começou a se queixar: "Ele se
hospedou na casa de um ‘pecador’ ".
Mas Zaqueu levantou-se e disse ao Senhor: "Olha,
Senhor! Estou dando a metade dos meus bens aos
pobres; e se de alguém extorqui alguma coisa, devolverei
quatro vezes mais".
Jesus lhe disse: "Hoje houve salvação nesta casa! Porque
este homem também é filho de Abraão.
Pois o Filho do homem veio buscar e salvar o que estava
perdido".
Lucas 19:1-10
4. Zaqueu era um homem que:
• Queria ver quem era Jesus
• Se sacrificou, lutou e superou limites para ver Jesus
• Recebeu com alegria o convite (proposta) de Jesus
• Levou Jesus para sua casa
5. Esses elementos chamam atenção na vida de
Zaqueu, porém o elemento mais precioso dessa
história acontece não quando Jesus o escolhe, e
sim quando partilha sua vida com Jesus.
(JANTAR)
6. Zygmunt Bauman (sociólogo polonês)
Turista é aquele indivíduo que visita muitos
lugares, mas não pertence a nenhum deles. Às
vezes, fica extasiado com aquilo que vê; em outras
ocasiões, o desdenha por ter em sua mente um
grande quadro comparativo de lugares e situações.
Seja qual for seu sentimento, não pretende se
comprometer com nada à sua volta. Afinal, está
apenas de passagem. Sua maior motivação está
vinculada à descoberta de novos lugares, à
vivência de novas experiências.
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7. Zygmunt Bauman (sociólogo polonês)
O peregrino é uma espécie em extinção em nossa cultura
contemporânea. Diferentemente do turista, ele não está
envolvido numa aventura de entretenimento, mas numa
jornada que tem um início, um meio e um fim. Algo o
moveu a iniciar a jornada, e ele percebe que, ao longo
dela, existe uma missão a ser vivenciada – e a realidade
última se encontra no fim da caminhada. Tudo o que
presencia ao longo do caminho são pontos de referência
de grande importância e, portanto, tratados com grande
reverência por parte do peregrino.
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8. Existe uma estreita relação
Turistas, de forma geral, não
entre a jornada de um cristão e
possuem qualquer compromisso
a experiência de um peregrino.
para com o mundo à sua volta.
Ambas possuem alguns
Afinal, pensam, estão apenas de
elementos em comum: a
passagem, e importa apenas
consciência de que a realidade
aproveitar o momento, antes de
última está ainda por vir; a
seguir viagem. Já peregrinos
sensibilidade de que o caminho
estão numa jornada que os faz o
que trilham pertence ao
próximo daquele que está à
processo da descoberta e do
beira do caminho, tal como o
preparo de si mesmo para esta
samaritano da parábola. Eles
realidade final; e, por fim, o
querem ser luz e sal, sentem o
senso de missão para com os
chamado para influenciar os
lugares por onde passam e as
outros com sua ação e
pessoas que encontram em
testemunho.
direção do lugar almejado.
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9. Logo, nossa identidade é:
Um Grupo de peregrinos engajados
no proposito da missão de Deus
baseado naquilo que não vemos,
crescendo e sendo transformados por
Deus ao longo da jornada.
10. Nessa jornada temos duas missões:
1. Formação do caráter de Cristo em
nós.
2. Levar a realidade do Reino de Deus
até as pessoas
11. A arte dos relacionamentos é:
Primeiramente a formação de Cristo em nós,
aprendendo, se dobrando, se quebrantando na
presença de Deus para aprendermos como nos
relacionar segundo ótica dele.
São orientações de Deus para mudar inteira e
completamente nossa vida e nossa história
12. A arte dos relacionamentos é:
Em um segundo momento, é o caráter de Cristo
formado em nós e sendo experimentado pelas
pessoas. É o fruto da minha vivência
transformadora com Deus, sendo colhido pelas
pessoas.
13. O verdadeiro cristão tem Cristo como centro de sua vida e vive
como um crucificado.
Fui crucificado com Cristo. Assim, já não sou eu quem vive, mas
Cristo vive em mim. A vida que agora vivo no corpo, vivo-a pela fé
no filho de Deus, que me amou e se entregou por mim.
Gálatas 2:20
EX:
• ESPERA NA CRUZ DE CRISTO A JUSTIÇA DIVINA.
• TEM FÉ: CRE NO CARATER, PALAVRA E PESSOA DE DEUS
• APRENDE A PERDOAR E PEDIR PERDÃO
14. “É fato que ao longo da bíblia,
Deus desenvolve laços
afetuosos com quem se entrega
a ele de maneira especial”
15. “A necessidade de se pedir perdão permeia todo tipo de
relacionamento humano. Casamentos, criação de filhos,
namoro e relações profissionais exigem isso. Quando não se
toma a iniciativa de pedir desculpas, surge a raiva e o anseio
por justiça. Como já vimos, se essa justiça não se faz, as pessoas
costumam tomar o problema nas próprias mãos e procurar
alguma maneira de se vingar daquelas que as ofenderam. Essa
escalada da ira pode degenerar em violência.” (CHAPMAN, 2007 – as
cinco linguagens do perdão)
16. O que a maioria de nós espera de um pedido de desculpas é sinceridade.
Queremos que seja um apelo autêntico, mas como podemos ter certeza disso?
E aí que reside o problema. A prova de sinceridade difere de uma pessoa para
outra. O que determinado indivíduo considera ato de sinceridade não vale
necessariamente para o outro.
Nossa pesquisa nos levou à conclusão de que existem cinco
elementos básicos no processo do perdão, que chamamos de
cinco linguagens.
17. 1ª linguagem do perdão:
Manifestação de arrependimento
A primeira linguagem do perdão é a
manifestação de arrependimento. A maneira
mais comum de expressá-la é com as
palavras "sinto muito“, “me perdoe” ou “me
desculpe”. Manifestar o arrependimento é o
aspecto emocional do pedido de perdão. É
uma forma de alguém mostrar à pessoa
ofendida que tem consciência da culpa, da
vergonha e da dor causadas pelo
comportamento inadequado. É interessante
destacar que, ao escrever
18. O arrependimento se concentra naquilo que se fez de
errado e no prejuízo que esse ato provocou em relação
às pessoas.
A parte ofendida é tomada pelo sentimento de mágoa.
Para ela, é importante que o responsável por sua dor
também a sinta. Ela precisa de provas de que aquele que
a ofendeu tem noção da mágoa que causou. Para
algumas pessoas, basta ouvir isso daquele que está
pedindo desculpas. Sem a expressão do arrependimento,
elas não consideram o pedido de perdão apropriado ou
sincero.
19. Se temos, de fato, a intenção de demonstrar
sinceridade à pessoa que ofendemos, é
importante que haja coerência entre a
linguagem corporal e a verbal.
Cada um tem uma forma de
pedir perdão.
20. Pedir perdão no sentido de “esquece isso e
vamos ...” não adianta.
21. Sente muito? Pelo que?
Quando somos bem específicos, demonstramos à
pessoa ofendida que temos a noção de quanto
nossa atitude a magoou. Ao agir assim,
concentramos a questão no erro cometido e no
prejuízo que ele causou.
22. Olhe, sei que você saiu de casa na hora certa, parou o que estava
fazendo para me encontrar. Enfrentou o pior trânsito possível para
estar aqui a tempo e teve de esperar muito, preocupado em saber se
estava tudo bem comigo. Sei que não gostou de perder o filme, e isso
significa que minha negligência estragou o programa que você estava
planejando. Posso imaginar sua decepção. Também sentiria o mesmo
se isso tivesse acontecido comigo. Você tem direito de estar zangado,
decepcionado, frustrado e magoado. Quero que saiba que sinto muito
por ter sido tão irresponsável, e digo isso com toda a sinceridade.
Os detalhes revelam quanto compreendemos a gravidade de um erro
e o inconveniente que pode ter causado à pessoa ofendida.
23. Evite o “mas...”
O arrependimento sincero não precisa de adornos. Não deve ser
acompanhado de justificativas, de "mas...". Rodney, casado há três
anos pela segunda vez, diz: "Sei que o pedido de desculpas de
minha esposa é sincero quando ela diz: 'Sinto muito. Sei que você
ficou chateado quando gritei'. Ela não fica me acusando de ter feito
alguma coisa que a magoou.”
24. "Ela pede perdão, mas depois diz que errou por causa de alguma
coisa que fiz antes para provocá-la. Quando me culpa, ela não
contribui nem um pouco para que eu acredite em sua
sinceridade".
Toda vez que jogamos a culpa na outra pessoa, deixamos de pedir
perdão e partimos para o ataque. Esse tipo de atitude nunca produz
perdão e reconciliação.
25. Perdão sem manipulação
Uma manifestação sincera de arrependimento não deve manipular o
sentimento da pessoa ofendida nem constrangê-la a reagir de maneira similar.
Às vezes magoamos as pessoas sem perceber. Com certeza, não foi
intencional. Bons relacionamentos são potencializados quando há manifestações
de arrependimento por erros cometidos, mesmo quando não houve intenção de
magoar ninguém.
Se dou um encontrão em alguém que está saindo do mesmo
elevador em que entrei, digo "me desculpe" não porque tive a intenção de fazer
aquilo, mas porque me identifico com os transtornos e a irritação causados por
aquele encontrão casual.
26. O arrependimento deve se concentrar na
solução do problema causado pelo
comportamento inadequado e na manifestação
de solidariedade à pessoa que ficou magoada.
27. O segredo dos bons relacionamentos consiste em
aprender a linguagem do
amor relacionada ao processo do perdão mais
apropriada à outra pessoa e se
dispor a aprendê-la. Quando se usa essa linguagem
principal, é muito mais fácil
receber o perdão. Quando, porém, a linguagem é
negligenciada, o perdão se torna
um processo muito mais complicado, pois a outra
pessoa não terá tanta certeza de que o pedido de
desculpas é sincero.
28. Se você deseja mostrar as pessoas que está sendo
sincero, precisa aprender essa linguagem do
arrependimento, cujos focos são o sofrimento
provocado, a solução do problema e a relação entre
esses dois fatores.
29. Mas Zaqueu levantou-se e disse ao Senhor:
"Olha, Senhor! Estou dando a metade dos
meus bens aos pobres; e se de alguém
extorqui alguma coisa, devolverei quatro
vezes mais".
Jesus lhe disse: "Hoje houve salvação nesta
casa! Porque este homem também é filho
de Abraão.
Pois o Filho do homem veio buscar e salvar
o que estava perdido".