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Colégio Santa Rosa Brasília, 27 de setembro de 2010 Alunas: Natália Prudente – nº 17 Nathália de Sousa – nº 18 Caroline Leal – nº 4 Patrícia Vitória – nº 19
Mata atlântica O desmatamento nas encostas e sua relação com o rebaixamento dos níveis da água dos reservatórios e das enchentes.
O Desmatamento contribui para o esgotamento das fontes de água natural prejudicando o abastecimento, deixa o solo em proteção das  raízes das árvores, impedindo a erosão.
O DESMATAMENTO NAS ENCOSTAS E SUA RELAÇÃO COM O REBAIXAMENTO DOS NÍVEIS DA ÁGUA DOS RESERVETÓRIOS E DAS ENCHENTES Muitos são os fenômenos que estão modificando a Natureza, como o el Ninõ, la Ninã, o buraco na camada de ozônio, as crises energética e do abastecimento de água, as surpresas do clima que tem deixado cada vez mais fortes as inundações, os deslizamentos dos morros, as secas... Mas o mais impressionante é que o próprio homem é o grande causador de tudo isso. Isto porque os recursos da Natureza que estamos utilizando – água, terra, madeira, energia – são finitos, sujeitos à escassez, se não administrados com sensatez e racionalidade. O que estamos vivendo é, na verdade, uma crise ambiental. O desmatamento nas encostas dos rios desprotege o solo e faz diminuir a profundidade dos leitos, o que provoca as inundações e a perda do volume de água em toda a bacia hidrográfica. O despejo de esgotos e de poluentes nos rios também causa o mesmo prejuízo. Tudo isso afeta a oferta de águas nos reservatórios, tanto para abastecimento quanto para a produção de energia elétrica. Para se entender melhor os efeitos arrasadores gerados pelas alterações irracionais ao meio ambiente é preciso compreender também os processos de funcionamento deste sistema e o grau de crueldade do desmatamento. Não interessa apenas saber que a crise energética vem da seca e da falta de investimento em geração e transmissão de energia. É importante também saber de onde vem a água que abastece as hidroelétricas e que problemas ocorrem neste trajeto .
Tomemos como exemplo o que ocorre na região Sudeste. Lá a distribuição das chuvas é muito desigual: chove muito nos meses de verão e pouco no período mais seco do inverno. Isso significa que as chuvas de verão abastecem lençóis – água acumulada no solo – de forma a garantir a permanência de nossos rios quando vier o período seco, abastecendo lagos, açudes e barragens. O Sudeste recebe e acumula água no época de chuvas intensas e a libera gradativamente no período de seca. Para que este processo funcione bem é essencial que aconteça a abundante penetração das águas de verão no solo. A cobertura vegetal na superfície do solo é um fator determinante neste processo. Quando a cobertura é florestal, a chuva molha primeiro a folhagem para, depois, ir lentamente chegando ao solo, penetrando bem evagar até atingir camadas mais profundas. O solo coberto com floresta garante maior permeabilidade, tornando-se capaz de absorver a água que vêm das chuvas torrenciais de verão. Já em solos desmatados, com baixa intensidade de cobertura vegetal, essas chuvas alcançam rapidamente o solo, e este, por ter menor permeabilidade à água, permite que o excesso comece a escorrer pela superfície, gerando erosão e arrastando partículas de solo para o leito dos rios, Fazendo diminuir a profundidade dos mesmos. Este é o chamado processo de  assoreamento .  Assim, por causa  do desmatamento, ocorre um abastecimento menor dos lençóis de água, ao mesmo tempo em que acentua as enchentes, porque a água das chuvas escorrem sobre a superfície do solo, não penetrando nele. Daí vem o acréscimo rápido de grandes volumes de águas para correr sobre os leitos reduzidos pelo assoreamento. Além de o desmatamento estar impossibilitando a permanência da água em solo, as chuvas, que originam o ciclo hidrológico no planeta, estão diminuindo . O processo de evaporação das águas por meio do calor e o seu retorno ao solo – em forma de chuva e neve -, promove uma “reciclagem” da água em torno de 500 mil quilômetros cúbicos por ano, dos quais, só 9 mil são aproveitados para consumo e atividades agroindustriais. Hoje, essa quantidade é insuficiente para um mundo com 6 bilhões de habitantes. Estes são dados assustadores publicados pela Revista Galileu. Apesar do Brasil contar com 12% de toda a água doce do Planeta Terra, quase 70% dessa água estão na Região Norte, habitada por apenas 18% da população brasileira. Se levarmos em conta que menos de 3% da água do mundo é doce, e que 70% dela estão nas geleiras e calotas polares, sobra irrisórios 0,75% para consumo do mundo todo.
Enchentes As  enchentes  são calamidades naturais ou não que ocorrem quando um leito natural recebe um volume de água superior ao que pode comportar, resultando em transbordamentos. Pode ocorrer em lagos, rios, córregos, mares e oceanos devido a chuvas fortes e contínuas. São consideradas, entre as catástrofes naturais, as que mais danos causam à saúde da população e ao patrimônio, com elevada morbimortalidade, em decorrência do efeito direto das  inundações  e das doenças infecciosas secundárias aos transtornos nos sistemas de água e saneamento.  Com a chegada da estação das chuvas, cresce a preocupação sobre o aparecimento de doenças, sobretudo as transmitidas por água, alimentos, vetores,  reservatórios  e animais peçonhentos As  enchentes , nos dias de hoje, são resultado de um longo processo de modificação e desestabilização da natureza por forças humanas, que acompanha o crescimento rápido e não planejado da maior parte das cidades Antigamente as várzeas (margens dos rios) faziam o controle natural da água. O solo ribeirinho era preparado para ser inundado nas épocas de cheia, absorvia boa parte da água que transbordava e utilizava seus nutrientes. Hoje, quase todas as várzeas nas áreas urbanas se encontram ocupadas. Também uma imensa área às margens dos rios foi impermeabilizada pelo concreto, o que aumenta o volume de água a ser escoado.  Em áreas rurais as enchentes ocorrem com menos freqüência, pois o solo e a vegetação se comprometem a fazer a evacuação da água pela sucção da mesma provocando menores prejuízos. Normalmente ocorre com menos força não atingindo consideráveis alturas que provocariam a perda de alimentos armazenados, de máquinas e outros objetos. Já nas áreas urbanas, ocorre com maior freqüência e força trazendo grandes prejuízos. Acontece pela interferência humana deixando assim de ser uma calamidade natural. A interferência humana ocorre em vários estágios começando pela fundação de cidades em limites de rios, pelas alterações realizadas em bacias hidrográficas, pelas construções mal projetadas de diques, bueiros e outros responsáveis pela evacuação das águas e ainda pelo depósito errôneo de lixo em vias públicas que, com a força das águas, são arrastados causando o entupimento dos locais de escoamento de água (bueiros e galerias).
Principais causas das enchentes Alto índice pluviométrico da região Desmatamento Assoreamento do leito dos rios Retificação dos rios. Na natureza, os rios com considerável volume de água são curvilíneos, ou seja, caminham como uma serpente. Esse trajeto diminui de forma considerável a velocidade da água. Retificá-lo significa aumentar sua velocidade, o que agrava a situação nos pontos de estrangulamento (conversão de águas) Alto grau de impermeabilização do solo pela malha asfáltica e de concreto Ocupação desordenada e crescimento populacional de migrantes Alto grau de pobreza da periferia da cidade, o que impossibilita as pessoas terem recursos para destinar o lixo, por exemplo Falta de consciência e educação ambiental dos administradores e da população em geral Omissão do Poder Público na gestão urbana e falta de saneamento básico adequado.  As  enchentes , na maioria das vezes, ocorrem como conseqüência da ação humana .
Existem duas principais formas de inundações:  Inundações de áreas ribeirinhas  Os rios geralmente possuem dois leitos, o leito menor onde a água escoa na maioria do tempo e o leito maior, que é inundado em média a cada 2 anos. O impacto devido à inundação ocorre quando a população ocupa o leito maior do rio, ficando sujeita às  enchentes. Inundações devido à urbanização  As  enchentes  aumentam a sua freqüência e magnitude devido à ocupação do solo com superfícies impermeáveis e rede de condutos de escoamentos.  O desenvolvimento urbano pode também produzir obstruções ao escoamento como aterros e pontes, drenagens inadequadas e obstruções ao escoamento junto a condutos e assoreamentos. Ocorrem, principalmente, pelo processo natural no qual o rio ocupa o seu leito maior, de acordo com os eventos chuvosos extremos, em média com tempo de retorno superior a dois anos (ultimamente este tempo tem diminuído). Normalmente ocorre em grandes bacias (maiores que 500 km2), sendo decorrentes de processo natural do ciclo hidrológico.  Os impactos sobre a população são causados, principalmente, pela ocupação inadequada do espaço urbano. Essas condições ocorrem, em geral, devido a ações como: . a existência de loteamentos em áreas de risco de inundação;  . invasão de áreas ribeirinhas principalmente pela população de baixa renda;  . ocupação de áreas de médio risco, que são atingidas com freqüência menor, mas que quando o são, sofrem prejuízos significativos.  Para impedir ou diminuir os efeitos das  enchentes  e que inúmeras famílias percam seus patrimônios, pode-se construir barragens e  reservatórios  em áreas de maior risco, bueiros, diques e piscinões espalhados pela cidade com sua abertura protegida para impedir a entrada de resíduos sólidos, além de se promover a conscientização da população para que não deposite lixo nas vias públicas e leitos de rios, lagos e represas. Outras ações também são importantes para se minimizar os efeitos das  enchentes , entre elas a regulamentação e fiscalização por meio do poder público do uso do solo, limitando a ocupação de áreas inundáveis a usos que não impeçam o armazenamento natural da água pelo solo e que sofram pequenos danos em caso de inundação. Esse zoneamento pode ser utilizado para promover usos produtivos e menos sujeitos a danos, permitindo a manutenção de áreas de uso social, como áreas livres no centro das cidades, reflorestamento, e certos tipos de uso recreacional.
Sugestões para minimizar o problema do desmatamento nas encostas Reflorestamento das áreas desmatadas com eucalipto ou pinus, espécies para a qual o Brasil tem tecnologia disponível, em compatibilidade com a atividade agropastoril.  Melhorar a distribuição de água pelo país e não desperdiçar a aágua Manutenção das áreas verdes existentes e preservação das áreas de preservação permanente Criação de novas áreas verdes para aumentar a permeabilização Construir represas, diques e piscinões, substituindo uma das funções das antigas várzeas, que é aliviar o quadro de  inundações  nos picos de cheia. Essas estruturas captam a água que ficaria empoçada na cidade, despejando-a pouco a pouco nos rios Dar assistência a grande população de baixa renda que vive na periferia, melhorando o saneamento básico e garantindo a coleta de resíduos sólidos Implementar programa de limpeza intensiva de bueiros e galerias entupidos com lixo jogado pela própria população Estimular a educação ambiental nos órgãos públicos, entidades particulares e escolas Estreitar o relacionamento entre o Poder Público e as associações de bairro Levantar e definir os locais problemáticos em termos de  enchentes  e criar mecanismos técnicos mais eficazes para a vazão da água Elaborar o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano e o Plano Diretor de Drenagem Urbana, estabelecendo os índices de ocupação do solo e os parâmetros para a macrodrenagem urbana Elaborar e implementar plano de contingência e programa de combate a  inundações Impedir o acesso de carros e pessoas nos locais críticos nos momentos de grandes precipitações pluviométricas
 
Biografia: Fonte:  www.vivaterra.org.br http://pescaedicas.br.tripod.com/ecologia.htm
 

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  • 1. Colégio Santa Rosa Brasília, 27 de setembro de 2010 Alunas: Natália Prudente – nº 17 Nathália de Sousa – nº 18 Caroline Leal – nº 4 Patrícia Vitória – nº 19
  • 2. Mata atlântica O desmatamento nas encostas e sua relação com o rebaixamento dos níveis da água dos reservatórios e das enchentes.
  • 3. O Desmatamento contribui para o esgotamento das fontes de água natural prejudicando o abastecimento, deixa o solo em proteção das raízes das árvores, impedindo a erosão.
  • 4. O DESMATAMENTO NAS ENCOSTAS E SUA RELAÇÃO COM O REBAIXAMENTO DOS NÍVEIS DA ÁGUA DOS RESERVETÓRIOS E DAS ENCHENTES Muitos são os fenômenos que estão modificando a Natureza, como o el Ninõ, la Ninã, o buraco na camada de ozônio, as crises energética e do abastecimento de água, as surpresas do clima que tem deixado cada vez mais fortes as inundações, os deslizamentos dos morros, as secas... Mas o mais impressionante é que o próprio homem é o grande causador de tudo isso. Isto porque os recursos da Natureza que estamos utilizando – água, terra, madeira, energia – são finitos, sujeitos à escassez, se não administrados com sensatez e racionalidade. O que estamos vivendo é, na verdade, uma crise ambiental. O desmatamento nas encostas dos rios desprotege o solo e faz diminuir a profundidade dos leitos, o que provoca as inundações e a perda do volume de água em toda a bacia hidrográfica. O despejo de esgotos e de poluentes nos rios também causa o mesmo prejuízo. Tudo isso afeta a oferta de águas nos reservatórios, tanto para abastecimento quanto para a produção de energia elétrica. Para se entender melhor os efeitos arrasadores gerados pelas alterações irracionais ao meio ambiente é preciso compreender também os processos de funcionamento deste sistema e o grau de crueldade do desmatamento. Não interessa apenas saber que a crise energética vem da seca e da falta de investimento em geração e transmissão de energia. É importante também saber de onde vem a água que abastece as hidroelétricas e que problemas ocorrem neste trajeto .
  • 5. Tomemos como exemplo o que ocorre na região Sudeste. Lá a distribuição das chuvas é muito desigual: chove muito nos meses de verão e pouco no período mais seco do inverno. Isso significa que as chuvas de verão abastecem lençóis – água acumulada no solo – de forma a garantir a permanência de nossos rios quando vier o período seco, abastecendo lagos, açudes e barragens. O Sudeste recebe e acumula água no época de chuvas intensas e a libera gradativamente no período de seca. Para que este processo funcione bem é essencial que aconteça a abundante penetração das águas de verão no solo. A cobertura vegetal na superfície do solo é um fator determinante neste processo. Quando a cobertura é florestal, a chuva molha primeiro a folhagem para, depois, ir lentamente chegando ao solo, penetrando bem evagar até atingir camadas mais profundas. O solo coberto com floresta garante maior permeabilidade, tornando-se capaz de absorver a água que vêm das chuvas torrenciais de verão. Já em solos desmatados, com baixa intensidade de cobertura vegetal, essas chuvas alcançam rapidamente o solo, e este, por ter menor permeabilidade à água, permite que o excesso comece a escorrer pela superfície, gerando erosão e arrastando partículas de solo para o leito dos rios, Fazendo diminuir a profundidade dos mesmos. Este é o chamado processo de assoreamento . Assim, por causa do desmatamento, ocorre um abastecimento menor dos lençóis de água, ao mesmo tempo em que acentua as enchentes, porque a água das chuvas escorrem sobre a superfície do solo, não penetrando nele. Daí vem o acréscimo rápido de grandes volumes de águas para correr sobre os leitos reduzidos pelo assoreamento. Além de o desmatamento estar impossibilitando a permanência da água em solo, as chuvas, que originam o ciclo hidrológico no planeta, estão diminuindo . O processo de evaporação das águas por meio do calor e o seu retorno ao solo – em forma de chuva e neve -, promove uma “reciclagem” da água em torno de 500 mil quilômetros cúbicos por ano, dos quais, só 9 mil são aproveitados para consumo e atividades agroindustriais. Hoje, essa quantidade é insuficiente para um mundo com 6 bilhões de habitantes. Estes são dados assustadores publicados pela Revista Galileu. Apesar do Brasil contar com 12% de toda a água doce do Planeta Terra, quase 70% dessa água estão na Região Norte, habitada por apenas 18% da população brasileira. Se levarmos em conta que menos de 3% da água do mundo é doce, e que 70% dela estão nas geleiras e calotas polares, sobra irrisórios 0,75% para consumo do mundo todo.
  • 6. Enchentes As enchentes são calamidades naturais ou não que ocorrem quando um leito natural recebe um volume de água superior ao que pode comportar, resultando em transbordamentos. Pode ocorrer em lagos, rios, córregos, mares e oceanos devido a chuvas fortes e contínuas. São consideradas, entre as catástrofes naturais, as que mais danos causam à saúde da população e ao patrimônio, com elevada morbimortalidade, em decorrência do efeito direto das inundações e das doenças infecciosas secundárias aos transtornos nos sistemas de água e saneamento. Com a chegada da estação das chuvas, cresce a preocupação sobre o aparecimento de doenças, sobretudo as transmitidas por água, alimentos, vetores, reservatórios e animais peçonhentos As enchentes , nos dias de hoje, são resultado de um longo processo de modificação e desestabilização da natureza por forças humanas, que acompanha o crescimento rápido e não planejado da maior parte das cidades Antigamente as várzeas (margens dos rios) faziam o controle natural da água. O solo ribeirinho era preparado para ser inundado nas épocas de cheia, absorvia boa parte da água que transbordava e utilizava seus nutrientes. Hoje, quase todas as várzeas nas áreas urbanas se encontram ocupadas. Também uma imensa área às margens dos rios foi impermeabilizada pelo concreto, o que aumenta o volume de água a ser escoado. Em áreas rurais as enchentes ocorrem com menos freqüência, pois o solo e a vegetação se comprometem a fazer a evacuação da água pela sucção da mesma provocando menores prejuízos. Normalmente ocorre com menos força não atingindo consideráveis alturas que provocariam a perda de alimentos armazenados, de máquinas e outros objetos. Já nas áreas urbanas, ocorre com maior freqüência e força trazendo grandes prejuízos. Acontece pela interferência humana deixando assim de ser uma calamidade natural. A interferência humana ocorre em vários estágios começando pela fundação de cidades em limites de rios, pelas alterações realizadas em bacias hidrográficas, pelas construções mal projetadas de diques, bueiros e outros responsáveis pela evacuação das águas e ainda pelo depósito errôneo de lixo em vias públicas que, com a força das águas, são arrastados causando o entupimento dos locais de escoamento de água (bueiros e galerias).
  • 7. Principais causas das enchentes Alto índice pluviométrico da região Desmatamento Assoreamento do leito dos rios Retificação dos rios. Na natureza, os rios com considerável volume de água são curvilíneos, ou seja, caminham como uma serpente. Esse trajeto diminui de forma considerável a velocidade da água. Retificá-lo significa aumentar sua velocidade, o que agrava a situação nos pontos de estrangulamento (conversão de águas) Alto grau de impermeabilização do solo pela malha asfáltica e de concreto Ocupação desordenada e crescimento populacional de migrantes Alto grau de pobreza da periferia da cidade, o que impossibilita as pessoas terem recursos para destinar o lixo, por exemplo Falta de consciência e educação ambiental dos administradores e da população em geral Omissão do Poder Público na gestão urbana e falta de saneamento básico adequado. As enchentes , na maioria das vezes, ocorrem como conseqüência da ação humana .
  • 8. Existem duas principais formas de inundações: Inundações de áreas ribeirinhas Os rios geralmente possuem dois leitos, o leito menor onde a água escoa na maioria do tempo e o leito maior, que é inundado em média a cada 2 anos. O impacto devido à inundação ocorre quando a população ocupa o leito maior do rio, ficando sujeita às enchentes. Inundações devido à urbanização As enchentes aumentam a sua freqüência e magnitude devido à ocupação do solo com superfícies impermeáveis e rede de condutos de escoamentos. O desenvolvimento urbano pode também produzir obstruções ao escoamento como aterros e pontes, drenagens inadequadas e obstruções ao escoamento junto a condutos e assoreamentos. Ocorrem, principalmente, pelo processo natural no qual o rio ocupa o seu leito maior, de acordo com os eventos chuvosos extremos, em média com tempo de retorno superior a dois anos (ultimamente este tempo tem diminuído). Normalmente ocorre em grandes bacias (maiores que 500 km2), sendo decorrentes de processo natural do ciclo hidrológico. Os impactos sobre a população são causados, principalmente, pela ocupação inadequada do espaço urbano. Essas condições ocorrem, em geral, devido a ações como: . a existência de loteamentos em áreas de risco de inundação; . invasão de áreas ribeirinhas principalmente pela população de baixa renda; . ocupação de áreas de médio risco, que são atingidas com freqüência menor, mas que quando o são, sofrem prejuízos significativos. Para impedir ou diminuir os efeitos das enchentes e que inúmeras famílias percam seus patrimônios, pode-se construir barragens e reservatórios em áreas de maior risco, bueiros, diques e piscinões espalhados pela cidade com sua abertura protegida para impedir a entrada de resíduos sólidos, além de se promover a conscientização da população para que não deposite lixo nas vias públicas e leitos de rios, lagos e represas. Outras ações também são importantes para se minimizar os efeitos das enchentes , entre elas a regulamentação e fiscalização por meio do poder público do uso do solo, limitando a ocupação de áreas inundáveis a usos que não impeçam o armazenamento natural da água pelo solo e que sofram pequenos danos em caso de inundação. Esse zoneamento pode ser utilizado para promover usos produtivos e menos sujeitos a danos, permitindo a manutenção de áreas de uso social, como áreas livres no centro das cidades, reflorestamento, e certos tipos de uso recreacional.
  • 9. Sugestões para minimizar o problema do desmatamento nas encostas Reflorestamento das áreas desmatadas com eucalipto ou pinus, espécies para a qual o Brasil tem tecnologia disponível, em compatibilidade com a atividade agropastoril. Melhorar a distribuição de água pelo país e não desperdiçar a aágua Manutenção das áreas verdes existentes e preservação das áreas de preservação permanente Criação de novas áreas verdes para aumentar a permeabilização Construir represas, diques e piscinões, substituindo uma das funções das antigas várzeas, que é aliviar o quadro de inundações nos picos de cheia. Essas estruturas captam a água que ficaria empoçada na cidade, despejando-a pouco a pouco nos rios Dar assistência a grande população de baixa renda que vive na periferia, melhorando o saneamento básico e garantindo a coleta de resíduos sólidos Implementar programa de limpeza intensiva de bueiros e galerias entupidos com lixo jogado pela própria população Estimular a educação ambiental nos órgãos públicos, entidades particulares e escolas Estreitar o relacionamento entre o Poder Público e as associações de bairro Levantar e definir os locais problemáticos em termos de enchentes e criar mecanismos técnicos mais eficazes para a vazão da água Elaborar o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano e o Plano Diretor de Drenagem Urbana, estabelecendo os índices de ocupação do solo e os parâmetros para a macrodrenagem urbana Elaborar e implementar plano de contingência e programa de combate a inundações Impedir o acesso de carros e pessoas nos locais críticos nos momentos de grandes precipitações pluviométricas
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  • 11. Biografia: Fonte: www.vivaterra.org.br http://pescaedicas.br.tripod.com/ecologia.htm
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