2. Matisse Madame Matisse (1905) - abandono do uso naturalista da cor. Líder dos fauvistas. Para Matisse, pintar não é mais do que «construir com as cores». As sombras desaparecem, substituídas por tons mais escuros.
13. A denominação de Cubismo tem origem numa observação feita por Matisse junto de um quadro de uma paisagem de GeorgesBraque, no Salão de Outono de 1908. Matissereferira- se a “petitscubes”, junto ao crítico de arte LouisVauxcelles , que, viria a utilizar num artigo o termo Cubisme, pela primeira vez.
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15. Linhas de contornos bem definidas; - Ausência de modelado.
16. “Quem vê o rosto humano mais correctamente? O fotógrafo, o espelho ou o pintor?” “Não pinto o que vejo, pinto o que penso.” Pablo Picasso (1881-1973
21. ABSTRACCIONISMO A arte abstracta é geralmente entendida como uma forma de arteque não representa objectos próprios da nossa realidade concreta exterior. Faz, pelo contrário, uso das relações formais entre cores, linhas e superfícies para compor a realidade da obra. A arte não tinha nenhuma relação com a natureza, usando uma linguagem puramente abstracta, em que se buscava ritmo e dinamismo através da cor e das formas. É uma arte não figurativa.
25. FUTURISMO A pintura futurista foi influenciada pelo cubismo e pelo abstraccionismo, mas a utilização de cores vivas e contrastes e a sobreposição das imagens pretendia dar a ideia de dinamismo. Exalta a velocidade, a máquina, a técnica e tudo o que se relacione com a vida moderna, industrial e urbana. O artista futurista não está interessado em pintar um automóvel, mas sim em captar a forma plástica e a velocidade descrita por ele no espaço. O seu surgimento, datado de 1909, foi marcado pelo Manifesto Futurista do poeta FilippoMarinetti.
26. -Alternância de planos e sobreposição de imagens, para dar a noção de velocidade e dinamismo; -Arabescos contorcidos, linhas circulares emaranhadas, espirais e elipses; -Cores muito contrastadas, em composições violentas e chocantes.
27. GiaccomoBalla, Rapariga a correr na varanda, 1912 O tempo (4ªdimensão) é valorizado pelos futuristas que o introduzem explicitamente nas suas obras. Tentativa de fundir o espaço e o tempo numa única realidade pictórica.
31. SURREALISMO Esta corrente nasceu em 1924, através do Manifesto do Surrealismo, de André Breton. Procura libertar-se da realidade, pondo de parte a razão e entregando a arte ao inconsciente, que Freud, pouco antes, inventara. Pretendia, acima de tudo, acabar com a única coisa que ainda restava da arte tradicional: a sua visão lógica da realidade. Os surrealistas pretendiam exprimir o que se passava no seu subconsciente, sem intervenção, limitação ou censura alguma, baseando-se na teoria psicanalítica de Freud.
32. Representavam cenas absurdas, sonhos ou alucinações, através da representação de imagens e de objectos reais, mas colocados fora do seu contexto habitual, de modo a exprimirem mensagens inconscientes e de sentido onírico. Os surrealistas deixam o mundo real para penetrarem no irreal e no fantástico, no ponto onde a razão humana perde o controlo.
49. As novas correntes artísticas chegam a Portugal com muita dificuldade. Foi o pintor Amadeu de Sousa Cardoso que trouxe de Paris as influências do cubismo, futurismo e abstraccionismo. Conjuntamente com Santa - Rita e Almada Negreiros lançam o movimento Modernista Português.
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52. DADAÍSMO O movimento Dadásurgiu em Zurique, em 1916, no decurso da Primeira Guerra Mundial, pela mão de artistas que aí se encontravam refugiados. Negando o passado, o presente e o futuro, o Dadaísmo é a total falta de perspectiva diante da guerra; daí ser contra as teorias, pouco se importando com o espectador. Contestavam o belicismo e todos os valores considerados eternos. Para isso, utilizava a ironia, a troça, o insulto, de modo a destruir a ordem e estabelecer o caos. O próprio nome do movimento não tem significado algum.
53. Objectos encontrados são retirados do seu contexto, assinados e considerados obras de arte (são os readymade). Esta atitude provocatória foi característica do movimento Dada, que contesta a obra de arte de sentido tradicional, propondo uma nova estética. MarcelDuchamps, Fonte, 1917