1. O documento apresenta um resumo sobre o filósofo Friedrich Nietzsche, incluindo sua biografia, principais obras e ideias como o niilismo e a morte de Deus.
2. A obra Genealogia da Moral é analisada, discutindo a origem dos valores morais e a distinção entre a moral dos dominadores e dos dominados.
3. Nietzsche é conhecido por ideias como o Eterno Retorno e a figura do Super-Homem, retratadas em obras como Assim Falou Zaratustra
1. Nietzsche
João Paulo
Leandro Lopes
Rafael Reis
Saulo Cerqueira
Professor: Guaracy
2. SUMÁRIO
1. Biografia
2. Genealogia da Moral
3. Pricipais Ideias
4. Niilismo
3. BIOGRAFIA
Friedrich Nietzsche (1844-1900), alemão, crítico impiedoso do
passado e acreditava-se profeta do futuro;
Sofreu influência de Schopenhauer;
Principais obras:
Assim falou Zaratustra (1883)
Além do bem e do mal (1886)
A Genealogia da Moral (1887)
4. BIOGRAFIA
24 anos: professor de Filologia
Definia-se não como um homem mas, como um dinamite;
Proclamou a Morte de Deus, tratou da “moral dos escravos” e
“moral dos aristocratas”;
Transvalorização dos valores.
Elizabeth, numa visita que fez
a Hitler, lhe entregou a
bengala de seu irmão
Nietzsche.
5. BIOGRAFIA
Ideias: negação ao humanismo;
a democracia e idealização do “super-homem”;
Morre em 1900, após transtorno psiquiátrico grave.
Nietzsche em
seu leito da
morte.
6. INTRODUÇÃO AO PENSAMENTO
NIETZSCHIANO
“Nós, que somos homens do conhecimento, não conhecemos a
nós próprios; somos de nós mesmos desconhecidos e não sem
ter motivo. Nunca nós nos procuramos: como poderia, então
que nos encontrássemos algum dia?
”
7. GENEOLOGIA DA MORAL
Crítica aos psicólogos e historiadores
Reconstroem a gênese da moral
Evidenciam o lado vergonhoso do mundo interior
Incapacidade de serem imparciais.
Origens dos valores morais: o que é o bom?
O bom “não egoísta” dos genealogistas da moral
O sentido do que é bom conforme conveniência dos “nobres”
A oposição entre os dois sentidos.
Análise etmológica das palavras “bom” e “mau”
Bom com o sentido de "espiritualmente nobre“
Transformação do sentido de "comum“ ruim
Consequências da moral escrava
8. GENEOLOGIA DA MORAL
Moral dos dominadores x Moral dos dominados
Moral Judaico-Cristã e a inversão da moral
O problema da referência a outros para pensar e agir
9. Pricipais Ideias
O Eterno Retorno
“esta vida, assim como tu vives agora e como a viveste,
terás de vivê-la ainda uma vez e ainda inúmeras vezes: e não haverá
nela nada de novo”
("Gaia Ciência", IV, 341)
Viver como se tudo se repetisse novamente
Escolher seus atos como se vivesse isso inúmeras vezes
mais
10. Pricipais Ideias
A morte de Deus: Niilismo
A criação do superhomem
(Além do Homem)
11. Obras
Em "O Nascimento da Tragédia" analisa a
origem da tragédia e da cultura ocidental a partir
dos conceitos: o apolíneo e o dionísiaco
Apolo Dionísio
deus do sonho, das deus do vinho, da dança,
formas, das regras da música
Racional Irracional
Estático Dinâmico
12. Obras
“Deus está morto. Deus continua morto.
E fomos nós que o matamos”
Apresenta o Eterno retorno.
A figura de Zaratustra
13. Obras
Linguagem poética, fictícia e metafórica
A transformação do homem
“Três transformações do espírito
vos menciono: como o espírito se
muda em camelo, e o camelo em leão,
e o leão, finalmente, em criança.”
14. NIILISMO
A palavra niilismo origina-se do latim nihil, que
significa nada.
É a desvalorização e a morte do sentido, a ausência de
finalidade e de resposta ao “porquê”.
As primeiras ocorrências do termo niilismo remontam
à Revolução Francesa quando foram definidos como “niilistas”
os grupos que não eram nem a favor nem contra a Revolução
15. NIILISMO
A primeira vez que o termo foi utilizado como conceito
filosófico pode ser localizado no final do século XVIII, ao longo
dos debates e das disputas que caracterizam a fundação
do idealismo, mais especificamente na carta, escrita em 1799,
de F. H. Jacobi a Johann Fichte na qual o idealismo é acusado de
ser um niilismo.
Para Nietzsche todo idealismo é uma espécie de niilismo, na
medida em que o idealista refugia-se num mundo que nega a
realidade que o cerca.
16. Concepção nietzscheana de Niilismo
NIETZSCHE não foi o criador do niilismo , e sim o seu maior idealizador
Niilismo passivo - É a negação do desperdício da força vital na esperança vã de
uma recompensa ou de um sentido para a vida; opondo-se frontalmente à moral
cristã, nega que a vida deva ser regida por qualquer tipo de padrão moral tendo
em vista um mundo superior, pois isso faz com que o homem minta a si
próprio, falsifique-se, enquanto vive a vida fixado numa mentira.
Niilismo ativo - É onde Nietzsche se coloca, segue o mesmo rumo do niilismo
passivo, mas propõe uma atitude mais ativa: renegando os valores
metafísicos, redirecionando a sua força vital para a destruição da moral. No
entanto, após essa destruição, tudo cai no vazio: a vida é desprovida de qualquer
sentido, reina o absurdo e o niilista não pode ver alternativa senão esperar pela
morte ou provocá-la.