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Considerações sobre Educação Infantil e a
 linguagem:

 A aprendizagem da linguagem oral e escrita é um dos
 elementos importantes para as crianças ampliarem
 suas possibilidades de inserção e de participação nas
 diversas práticas sociais.
 A educação infantil, ao promover experiências
 significativas de aprendizagem da língua, por meio de
 um trabalho com a linguagem oral e escrita, se
 constitui em um dos espaços de ampliação das
 capacidades de comunicação e expressão e de
 acesso ao mundo letrado pelas crianças.
Competências linguísticas básicas:
Mitos - FALAR E ESCUTAR

 A linguagem é considerada apenas como um conjunto
  de palavras para nomeação de objetos, pessoas e ações.
 Para boas condições de aprendizagem é necessário
  criar situações em que o silêncio e a homogeneidade
  imperem.
 Rodas de conversa = Apesar de serem organizadas com
  a intenção de desenvolver a conversa, se caracterizam,
  em geral, por um monólogo com o professor, em uma
  ação totalmente centrada no adulto.
 MITOS – LER E ESCREVER


 A ideia de prontidão para a alfabetização;
 Ensino de cópia das vogais e consoantes;
 Aprendizagem da linguagem escrita, exclusivamente,
 como a aquisição de um sistema de codificação que
 transforma unidades sonoras em unidades gráficas.
 Novas direções no que se refere ao ensino e à
 aprendizagem da linguagem oral e escrita,
 considerando a perspectiva da criança que aprende:
 Ao se considerar as crianças ativas na
 construção de conhecimentos e não
 receptoras passivas de informações há uma
 transformação substancial na forma de
 compreender como elas aprendem a falar, a
 ler e a escrever.
 A partir do intenso contato com diferentes atos de
 leitura e escrita, as crianças começam a elaborar
 hipóteses sobre a escrita.
 Um processo de construção de conhecimento pelas
 crianças por meio de práticas que têm como ponto de
 partida e de chegada o USO DA LINGUAGEM E A
 PARTICIPAÇÃO NAS DIVERSAS PRÁTICAS SOCIAIS DE
 ESCRITA.
A escola enxerga a
aprendizagem da linguagem
escrita ASSIM?
 A constatação de que as crianças constroem
 conhecimentos sobre a escrita muito antes do que se
 supunha e de que elaboram hipóteses originais na
 tentativa de compreendê-la amplia as possibilidades de
 a instituição de educação infantil enriquecer e dar
 continuidade a esse processo.
Como saber o que sabem meus alunos sobre a
construção da escrita ?



A Psicogênese da Língua escrita.
JEAN PIAGET




                  DESENVOLVIMENTO
                     COGNITIVO



                                        ANA
EMÍLIA FERREIRO                      TEBEROSKY




             PSICOGÊNESE DA LÍNGUA
                    ESCRITA
PSICOGÊNESE ...

 PSICOGENIA =Estudo da origem e desenvolvimento dos
 processos mentais ou psicológicos.




PSICOGÊNESE DA LÍNGUA ESCRITA
= é uma abordagem psicológica de como a criança se
apropria da língua escrita e não um método de ensino.
O trabalho pedagógico deverá estar orientado para ajudar a
criança a responder duas questões:
     O que a escrita representa?
     Qual é a estrutura da escrita?

Mudança do enfoque do “COMO SE ENSINA?” para
“COMO SE APRENDE?”.

Substituição da questão da educação infantil, numa visão
tradicional ligada aos aspectos da coordenação viso-
auditivo-motora, por aspectos linguísticos, que envolvem a
concepção da criança sobre a leitura e a escrita.
É preciso considerar:

 A caracterização de cada nível não é determinante,
 podendo a criança estar em um nível ainda com
 características do nível anterior.

 Podemos nos deparar com conflito cognitivo, ou seja,
 contradições na conduta da criança e nos quais se
 percebe a perda de estabilidade do nível anterior e a
 não estabilidade no nível seguinte.
 Pré- silábica:

                   -não estabelece vínculo entre
                   fala e escrita;
                   - demonstra intenção de
                   escrever através de traçado
                   linear com formas diferentes;
                   - usa letras do próprio nome
                   ou letras e números na
                   mesma palavra;
                   - usa muitas e variadas letras;
                   - tem leitura global e
                   instável do que escreve;
 Silábica sem valor sonoro:


                        • Cada letra ou símbolo
                        corresponde a uma sílaba
                        falada;
                        • O que se escreve ainda não
                        tem correspondência com o
                        som convencional daquela
                        sílaba;
                        • A leitura é silabada;
 Silábica com valor sonoro:

                        -Cada letra corresponde a uma
                        sílaba falada
                        - O que se escreve tem
                        correspondência com o som
                        convencional daquela sílaba,
                        em geral representada pela
                        vogal, mas não
                        exclusivamente.
                        - A leitura é silabada.
 Silábica alfabética:

                         -marca a transição do aluno
                         da hipótese silábica para a
                         hipótese alfabética.
                         - Ora escreve atribuindo a
                         cada sílaba uma letra, ora
                         representando as unidades
                         sonoras menores, os
                         fonemas.
 Alfabética:

                -O aluno já compreendeu
                o sistema de escrita,
                -Entendeu que cada um
                dos caracteres da palavra
                corresponde a um valor
                sonoro menor do que a
                sílaba.
                -falta-lhe dominar as
                convenções ortográficas.
 Bibliografia


 Brasil. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação
  Fundamental. Referencial curricular nacional para a educação infantil /
  Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação
  Fundamental. — Brasília: MEC/SEF, 1998.

 BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Ensino Fundamental.
  Programa de formação de professores alfabetizadores. Brasília:
  MEC/SEF, 2001.

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Hipoteses de escrita

  • 1.
  • 2. Considerações sobre Educação Infantil e a linguagem:  A aprendizagem da linguagem oral e escrita é um dos elementos importantes para as crianças ampliarem suas possibilidades de inserção e de participação nas diversas práticas sociais.
  • 3.  A educação infantil, ao promover experiências significativas de aprendizagem da língua, por meio de um trabalho com a linguagem oral e escrita, se constitui em um dos espaços de ampliação das capacidades de comunicação e expressão e de acesso ao mundo letrado pelas crianças.
  • 5. Mitos - FALAR E ESCUTAR  A linguagem é considerada apenas como um conjunto de palavras para nomeação de objetos, pessoas e ações.  Para boas condições de aprendizagem é necessário criar situações em que o silêncio e a homogeneidade imperem.  Rodas de conversa = Apesar de serem organizadas com a intenção de desenvolver a conversa, se caracterizam, em geral, por um monólogo com o professor, em uma ação totalmente centrada no adulto.
  • 6.  MITOS – LER E ESCREVER  A ideia de prontidão para a alfabetização;  Ensino de cópia das vogais e consoantes;  Aprendizagem da linguagem escrita, exclusivamente, como a aquisição de um sistema de codificação que transforma unidades sonoras em unidades gráficas.
  • 7.  Novas direções no que se refere ao ensino e à aprendizagem da linguagem oral e escrita, considerando a perspectiva da criança que aprende: Ao se considerar as crianças ativas na construção de conhecimentos e não receptoras passivas de informações há uma transformação substancial na forma de compreender como elas aprendem a falar, a ler e a escrever.
  • 8.  A partir do intenso contato com diferentes atos de leitura e escrita, as crianças começam a elaborar hipóteses sobre a escrita.
  • 9.  Um processo de construção de conhecimento pelas crianças por meio de práticas que têm como ponto de partida e de chegada o USO DA LINGUAGEM E A PARTICIPAÇÃO NAS DIVERSAS PRÁTICAS SOCIAIS DE ESCRITA.
  • 10. A escola enxerga a aprendizagem da linguagem escrita ASSIM?
  • 11.  A constatação de que as crianças constroem conhecimentos sobre a escrita muito antes do que se supunha e de que elaboram hipóteses originais na tentativa de compreendê-la amplia as possibilidades de a instituição de educação infantil enriquecer e dar continuidade a esse processo.
  • 12. Como saber o que sabem meus alunos sobre a construção da escrita ? A Psicogênese da Língua escrita.
  • 13. JEAN PIAGET DESENVOLVIMENTO COGNITIVO ANA EMÍLIA FERREIRO TEBEROSKY PSICOGÊNESE DA LÍNGUA ESCRITA
  • 14. PSICOGÊNESE ... PSICOGENIA =Estudo da origem e desenvolvimento dos processos mentais ou psicológicos. PSICOGÊNESE DA LÍNGUA ESCRITA = é uma abordagem psicológica de como a criança se apropria da língua escrita e não um método de ensino.
  • 15. O trabalho pedagógico deverá estar orientado para ajudar a criança a responder duas questões: O que a escrita representa? Qual é a estrutura da escrita? Mudança do enfoque do “COMO SE ENSINA?” para “COMO SE APRENDE?”. Substituição da questão da educação infantil, numa visão tradicional ligada aos aspectos da coordenação viso- auditivo-motora, por aspectos linguísticos, que envolvem a concepção da criança sobre a leitura e a escrita.
  • 16. É preciso considerar:  A caracterização de cada nível não é determinante, podendo a criança estar em um nível ainda com características do nível anterior.  Podemos nos deparar com conflito cognitivo, ou seja, contradições na conduta da criança e nos quais se percebe a perda de estabilidade do nível anterior e a não estabilidade no nível seguinte.
  • 17.  Pré- silábica: -não estabelece vínculo entre fala e escrita; - demonstra intenção de escrever através de traçado linear com formas diferentes; - usa letras do próprio nome ou letras e números na mesma palavra; - usa muitas e variadas letras; - tem leitura global e instável do que escreve;
  • 18.  Silábica sem valor sonoro: • Cada letra ou símbolo corresponde a uma sílaba falada; • O que se escreve ainda não tem correspondência com o som convencional daquela sílaba; • A leitura é silabada;
  • 19.  Silábica com valor sonoro: -Cada letra corresponde a uma sílaba falada - O que se escreve tem correspondência com o som convencional daquela sílaba, em geral representada pela vogal, mas não exclusivamente. - A leitura é silabada.
  • 20.  Silábica alfabética: -marca a transição do aluno da hipótese silábica para a hipótese alfabética. - Ora escreve atribuindo a cada sílaba uma letra, ora representando as unidades sonoras menores, os fonemas.
  • 21.  Alfabética: -O aluno já compreendeu o sistema de escrita, -Entendeu que cada um dos caracteres da palavra corresponde a um valor sonoro menor do que a sílaba. -falta-lhe dominar as convenções ortográficas.
  • 22.  Bibliografia  Brasil. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial curricular nacional para a educação infantil / Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. — Brasília: MEC/SEF, 1998.  BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Ensino Fundamental. Programa de formação de professores alfabetizadores. Brasília: MEC/SEF, 2001.