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ICESPI –2014
ECLESIOLOGIA
CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL
EVANGELIZAÇÃO E MISSÃO PROFÉTICA DA IGREJA
 INTRODUÇÃO
 abordar, do ponto de vista de sua missão, algumas questões que, no
presente momento de nossa história,
 interpelam profundamente nossa consciência de pastores.
 Isso porque a Igreja, peregrina na História, se sente solidária com todos
os seres humanos, sobretudo com os pobres, comungando com seus
sofrimentos e vivendo
 suas esperanças (GS, n. 1). Alegra-se com as conquistas da humanidade
e sofre com suas dores.
 Em espírito de serviço e de diálogo, guiada pela luz do evangelho,
oferece sua
 contribuição para a promoção da justiça e da paz no coração do mundo
(GS, n. 3). No cerne de suas preocupações estão a “pessoa humana, que
deve ser salva”, e “a sociedade, que deve ser renovada” (GS,
 Nossa intenção, além de alertar as
consciências sobre medidas e propostas de
leis que ferem a dignidade do ser humano e
atentam contra a vida, é aprofundar a
convicção de que somente mediante um
processo de evangelização metódico e
pedagogicamente conduzido será possível
forjar uma nova cultura na qual os valores do
evangelho e a defesa da dignidade da vida
humana estejam de fato presentes na
dinâmica da vida social, fazendo surgir a
civilização do amor e da solidariedade
 Evangelização e Profetismoqueremos ressaltar a
dimensão histórica da evangelização.
 A Exortação Apostólica Evangelii Nuntiandi
 (EN) nos ensina que “a evangelização há de conter
também sempre — ao mesmo tempo como base, centro
e ápice do seu dinamismo.
 uma proclamação clara que, em Jesus Cristo, Filho de
Deus feito homem, morto e ressuscitado, a salvação é
oferecida a todos os homens, como dom da graça e da
misericórdia do mesmo
 Deus” (EN, n. 27).
 “A evangelização não seria completa se ela não
tomasse em consideração a interpelação recíproca que
se fazem constantemente o Evangelho e a vida
concreta, pessoal e social”.
uma mensagem explícita,
adaptada às diversas situações e
continuamente atualizada
É comporta por
Evangelizar é uma ação eminentemente profética,
anúncio de uma Boa Nova portadora de esperança.
A profecia será,pois, a forma mais eficaz de anunciar a Boa
Nova.
Trata-se, com efeito, de anunciar Jesus Cristo como
o caminho de salvação e a resposta para os graves problemas
que nos afligem.
Faz se, pois, necessário aprofundar a dimensão profética
da
Profética
 os profetas foram todos aqueles por meio dos
quais a revelação de Deus foi comunicada na
história da salvação. O profeta-tipo é Moisés, o
mediador da Antiga Aliança (Dt 18,15; 34,10).
O profetismo no sentido estrito, como movimento
religioso, se constituiu, em continuidade com a
missão de Elias, com a atuação dos profetas.
 Com Moisés e a experiência do Êxodo são, pois, referência
fundamental para toda palavra profética posterior.
 A temática do Êxodo perpassa todo o Antigo Testamento e se
faz especialmente presente na atuação dos profetas,
preparando assim a manifestação de Jesus como novo Moisés,
que vem realizar um novo Êxodo e instituir uma Nova
Aliança, agora definitivos
 Os profetas viveram uma profunda experiência de
Deus, origem de sua vocação (Jr 1,4-10; Is 6,1-8), a
partir da qual, iluminados pelo Espírito,
 interpretavam os acontecimentos e proclamavam os
juízos de Deus sobre eles, revelando as intenções
divinas sobre a história, denunciando os pecados
 E infidelidades do povo e de seus dirigentes,
 Chamando à conversão e apontando os caminhos a
serem percorridos na fidelidade aos desígnios divinos.
 Foram místicos no sentido mais profundo da palavra.
Seduzidos e tomados pelo mistério de Deus,
 Interpretaram à luz desta experiência os acontecimentos
da história, dela participando como testemunhas da
Aliança até o sacrifício de suas vidas.
 Anunciaram assim, pela palavra e pela vida, a vinda do
Messias
JOÃO BATISTA
 o profetismo reaparece com João Batista, de modo
que muitos se perguntavam se não seria ele o profeta
anunciado em Dt 18,15 (Jo 1,21).
 Mas é em Jesus que o profetismo chega ao apogeu de
seu significado, quando
 A Palavra anunciada pela voz dos profetas e de João
veio pessoalmente armar sua tenda entre nós.
 Foi como profeta que por primeiro Jesus foi
identificado:
 “Um profeta poderoso em obra e em palavra, diante
de Deus e diante de todo o povo” (Lc 24,19).
 O Espírito de Deus estava
sobre Ele ...
 conduziu em toda a sua
existência...
 ungindo-o para anunciar a
Boa Nova aos pobres...
 para proclamar a libertação
aos presos e, aos cegos, a
recuperação da vista;
 para dar liberdade aos
oprimidos e proclamar um
ano de graça da parte do
Senhor (Lc 4,16-22).
1º PRIMEIRA IDENTIFICAÇÃO
 Jesus, o Filho de Deus, é a Palavra encarnada, o
missionário do Pai, totalmente inserido na história
solidário com todos os seres humanos.
15
 gesto de assentar-se à beira do poço de Jacó e pôr-se
em diálogo com uma mulher, samaritana e pecadora,
era por si mesmo, anúncio da Boa Nova da
misericórdia de Deus e denúncia dos preconceito
humanos que infectavam a cultura de seu tempo e de
seu povo (Jo 4,4ss)
3. Igreja continua a profecia de Jesus
Ressuscitado, Jesus comunica à sua
Igreja...
17
Ele mesmo, pelo Espírito, está
presente e atuante na Igreja, seu
Corpo, capacitando-a todos os
dias para que seja testemunha de
Deus no coração do mundo.
18
 A dimensão profética é dimensão
essencial da missão evangelizadora
da Igreja .O querigma evangélico,
desde o início da pregação
apostólica, foi proposto sob a forma
de uma profecia.
19
 dentro de uma cultura determinada,
 Com seus valores e seus pecados
 “procura converter ao mesmo tempo a consciência pessoal e
coletiva dos homens
 A Igreja deseja “atingir e como que modificar pela força do
 Evangelho os critérios de julgar, os valores que contam, os
centros de interesse, as linhas de pensamento, as fontes ...
 inspiradoras e os modelos de
 vida da humanidade, que se apresentam ..
 em contraste com a Palavra de Deus ...
 e com o desígnio da salvação” (EN, n. 19).
20
 os fiéis leigos e leigas,
empenhados em iluminar mundo
com a luz de Cristo em todos os
ambientes tornam-se sujeitos
privilegiados da inculturação do
evangelho para a construção do
Reino na história
21
 Igreja leva a Boa
Nova de Cristo ao
mundo da cultura, ela
traz a justiça, a vida e
a esperança do
Evangelho aos mais
pobres e excluídos.
22
 um fenômeno mundial Isso
 Constitui um verdadeiro
desafio para todos os
cristãos e pessoas de boa
vontade, que não se
acomodam com situações
tão injustas, nem com o
modelo econômico e
político perverso que as
gera e mantém.
23
 Todos os dias, TV e jornais
trazem imagens fortes de
uma realidade violenta:
nunca houve tanta riqueza
no mundo; no entanto o
número de indigentes e
famintos, de pessoas que
 vivem em condições infra-
humanas, aumenta.
24
 O contraste entre ricos
e pobres é chocante,
quer entre os países,
quer dentro de cada
país
25
A proximidade e solidariedade da Igreja para com os
pobres — que são sua riqueza — têm as raízes no exem
plo de Jesus. “O amor da Igreja pelos pobres inspira-se no
Evangelho das bem-aventuranças, na pobreza de Jesus e na
Sua atenção aos pobres. [...] Tal amor não se estende
apenas à pobreza material, mas também às numerosas
formas de pobreza cultural e religiosa”
dos mais pobres e miseráveis.
Puebla(1979) descreve longamente os rostos nos quais deveríamos
reconhecer as feições sofredoras
de Cristo — de crianças, de jovens, de indígenas, de camponeses, de
operários, de subempregados e desempregados,
de marginalizados e amontoados das cidades, de anciãos
(DP, nn. 31-39)
Santo Domingo (1992) os bispos retomam a mesma temática e
apontam de forma dramática o sofrimento na América Latina, visível
nos “rostos desfigurados pelafome,aterrorizadospelaviolência,
envelhecidos por condições de vida infra-humanas, angustiados
pela sobrevivência familiar” (SD, n. 179).
Encontram-se no campo, nos centros e nas periferias das grandes
cidades, nas favelas, nos cortiços, nas zonas urbanas abandonadas.
 Povos indígenas e afro descendentes têm sido
historicamente vítimas de preconceitos, intolerância e
violência...
29
Sair de uma
pastoral de mera
conservação ou
manutenção para
assumir uma
pastoral
decididamente
missionária
CONVERSÃO PASTORAL
 Reveste-se de múltiplas dimensões e formas
. As causas também são divesas: econômicas,
políticas, culturais e éticas
 Insegurança e competição; extrema desigualdade
que caracteriza a sociedade
 A busca desenfreada do dinheiro, o acúmulo da
riqueza viraram o objetivo maior e a motivação
principal.
 A exclusão social é causada ainda pela
transformação do mundo do trabalho...
 As novas tecnologias mudam os
processos de produção.
 São também ilegítimas as condições de total
desigualdade que regem os acordos de “livre” comércio
 e o esquema de retaliação e taxação por parte dos
países ricos
33
A má distribuição
da terra, uma das
piores do mundo,
expressa a
concentração de
renda que cresce
pela promoção do
agronegócio.
pequenos
agricultores tiveram
de deixar sua terra e
migrar para as
periferias dos
grandes centros
urbanos, onde,
despreparados,
sofrem os efeitos do
desenraizamento
cultural e a miséria.
os jovens sem
trabalho, sem
formação
profissional, sem
esperança de poder
construir uma
família.
34
Urgente
• Vencer a exclusão não é apenas um
desafio técnico
Ampla e
Includente
• É um imperativo ético, moral e espiritual
Não depende só de mudanças no
comportamento individual, por importantes
e indispensáveis que sejam.
35
políticas públicas em âmbito
nacional e internacional.
Superar A exclusão é um
desafio para cada pessoa e
para todos os grupos e
entidades de cada país
36
37
 Ajuda e de
solidariedade
 Anúncio explicito =
identificar as realidades
que vão ao encontro das
necessidades de irmãos e irmãs
vítimas da exclusão
38
 A globalização da
solidariedade :
 Seguindo o exemplo de Cristo,
Bom Samaritano, os cristãos e as
Igrejas também se fazem
próximos e solidários dos mais
pobres, e lutam para lhes garantir
e salvaguardar a sua dignidade de
filhos(as) de Deus.
39
 as Igrejas têm a missão de se
empenharem com novo ardor em
favor da justiça social.
 Promovem iniciativas próprias e
atuam em colaboração com
pessoas, organizações e instituições
que têm sede e fome de justiça.
40
 A Igreja Católica oferece sua
contribuição, entre outras,
mediante seu Ensino Social.
Destacamos alguns
 princípios:
41
 A dignidade essencial e inalienável de toda e qualquer pessoa humana
 A destinação universal dos bens “todos os outros direitos, quaisquer que
sejam, incluindo os de propriedade e de comércio livre, estão-lhe
subordinados
 A solidariedade “é determinação firme e perseverante de se empenhar pelo
bem comum, ou seja, pelo bem de todos e de cada um, porque todos nós
somos verdadeiramente responsáveis por todos.
 A subsidiariedade “vejamos os pobres não como um problema, mas como
possíveis sujeitos e protagonistas de um futuro novo e mais humano para
todo o mundo.
42
4.A
liberdade
1.A igual
dignidade
3. A
solidariedade
,
2.Apromoção
da justiça
5. A
valorização
das atitudes
e práticas de
coragem e
fidelidade dos
mais pobres
Princípios e valores
comuns na luta contra
a exclusão
6.O serviço
dedesenvolvimento
integral das pessoas
7.O consumo
responsável e
solidário
44
uma adequada
política agrícola,
incentivo à
agricultura familiar
e agroecológica,
para manter os
pequenos
agricultores nas
suas terras, como
uma das prioridades
para criar trabalho e
desencadear um
profundo processo
de transformação
social no campo
políticas de
urbanização,
para melhorar
as condições de
vida da
população
migrante nas
periferias
uma
política
educativa
que favoreça
maior
inclusão
social.
Uma politica que
corrija o excesso
de impostos e
permita fazer
frente ao
desemprego e à
desigualdade,
promovendo justa
distribuição da
riqueza
e renda nacionais.
todos os
níveis,
através de
legislação
mais rigorosa
e de
aplicação
mais rápida
das leis.
A Reforma Agrária A Reforma Urbana analfabetismo Reforma Tributária Corrupção e a
impunidade
O papel do Estado e as políticas públicas
45
com a
participação da
sociedade
organizada, dos
bens públicos
e serviços
essenciais comuns
universais (água,
saúde,
habitação,
transporte e
segurança),
protegendo-os con
-
tra a lógica do
mercado.
as terras
indígenas e
dos
remanescentes
de quilombos, e
o pleno direito
dos
povos indígenas
e afro-
brasileiros à sua
cultura
dreito de
todo cidadão,
como
expressão de
solidariedade
nacional e
dimensão
central do
bem comum
a regulamentação
dos fluxos
financeiros, a
negociação do
pagamento das
dívidas, a
celebração de
justos acordos
comerciais e a
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blocos regionais
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Mercosul
a ação decidida
contra a
exploração
selvagem da
natureza, cuja
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mais
pobres. Atenção
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dada à Amazônia
Controle
administrativo
demarcação e
homologação
seguridade social Soberania Nacional proteção do
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 O avanço na conquista de seus direitos e novos espaços por
parte das mulheres favorece a promoção de valores que
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Evangelização e missão profética da igreja

  • 1. ICESPI –2014 ECLESIOLOGIA CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL EVANGELIZAÇÃO E MISSÃO PROFÉTICA DA IGREJA
  • 2.  INTRODUÇÃO  abordar, do ponto de vista de sua missão, algumas questões que, no presente momento de nossa história,  interpelam profundamente nossa consciência de pastores.  Isso porque a Igreja, peregrina na História, se sente solidária com todos os seres humanos, sobretudo com os pobres, comungando com seus sofrimentos e vivendo  suas esperanças (GS, n. 1). Alegra-se com as conquistas da humanidade e sofre com suas dores.  Em espírito de serviço e de diálogo, guiada pela luz do evangelho, oferece sua  contribuição para a promoção da justiça e da paz no coração do mundo (GS, n. 3). No cerne de suas preocupações estão a “pessoa humana, que deve ser salva”, e “a sociedade, que deve ser renovada” (GS,
  • 3.  Nossa intenção, além de alertar as consciências sobre medidas e propostas de leis que ferem a dignidade do ser humano e atentam contra a vida, é aprofundar a convicção de que somente mediante um processo de evangelização metódico e pedagogicamente conduzido será possível forjar uma nova cultura na qual os valores do evangelho e a defesa da dignidade da vida humana estejam de fato presentes na dinâmica da vida social, fazendo surgir a civilização do amor e da solidariedade
  • 4.  Evangelização e Profetismoqueremos ressaltar a dimensão histórica da evangelização.  A Exortação Apostólica Evangelii Nuntiandi  (EN) nos ensina que “a evangelização há de conter também sempre — ao mesmo tempo como base, centro e ápice do seu dinamismo.  uma proclamação clara que, em Jesus Cristo, Filho de Deus feito homem, morto e ressuscitado, a salvação é oferecida a todos os homens, como dom da graça e da misericórdia do mesmo  Deus” (EN, n. 27).
  • 5.  “A evangelização não seria completa se ela não tomasse em consideração a interpelação recíproca que se fazem constantemente o Evangelho e a vida concreta, pessoal e social”.
  • 6. uma mensagem explícita, adaptada às diversas situações e continuamente atualizada É comporta por
  • 7. Evangelizar é uma ação eminentemente profética, anúncio de uma Boa Nova portadora de esperança. A profecia será,pois, a forma mais eficaz de anunciar a Boa Nova. Trata-se, com efeito, de anunciar Jesus Cristo como o caminho de salvação e a resposta para os graves problemas que nos afligem. Faz se, pois, necessário aprofundar a dimensão profética da Profética
  • 8.  os profetas foram todos aqueles por meio dos quais a revelação de Deus foi comunicada na história da salvação. O profeta-tipo é Moisés, o mediador da Antiga Aliança (Dt 18,15; 34,10). O profetismo no sentido estrito, como movimento religioso, se constituiu, em continuidade com a missão de Elias, com a atuação dos profetas.
  • 9.  Com Moisés e a experiência do Êxodo são, pois, referência fundamental para toda palavra profética posterior.  A temática do Êxodo perpassa todo o Antigo Testamento e se faz especialmente presente na atuação dos profetas, preparando assim a manifestação de Jesus como novo Moisés, que vem realizar um novo Êxodo e instituir uma Nova Aliança, agora definitivos
  • 10.  Os profetas viveram uma profunda experiência de Deus, origem de sua vocação (Jr 1,4-10; Is 6,1-8), a partir da qual, iluminados pelo Espírito,  interpretavam os acontecimentos e proclamavam os juízos de Deus sobre eles, revelando as intenções divinas sobre a história, denunciando os pecados  E infidelidades do povo e de seus dirigentes,  Chamando à conversão e apontando os caminhos a serem percorridos na fidelidade aos desígnios divinos.
  • 11.  Foram místicos no sentido mais profundo da palavra. Seduzidos e tomados pelo mistério de Deus,  Interpretaram à luz desta experiência os acontecimentos da história, dela participando como testemunhas da Aliança até o sacrifício de suas vidas.  Anunciaram assim, pela palavra e pela vida, a vinda do Messias
  • 13.  o profetismo reaparece com João Batista, de modo que muitos se perguntavam se não seria ele o profeta anunciado em Dt 18,15 (Jo 1,21).  Mas é em Jesus que o profetismo chega ao apogeu de seu significado, quando  A Palavra anunciada pela voz dos profetas e de João veio pessoalmente armar sua tenda entre nós.  Foi como profeta que por primeiro Jesus foi identificado:  “Um profeta poderoso em obra e em palavra, diante de Deus e diante de todo o povo” (Lc 24,19).
  • 14.  O Espírito de Deus estava sobre Ele ...  conduziu em toda a sua existência...  ungindo-o para anunciar a Boa Nova aos pobres...  para proclamar a libertação aos presos e, aos cegos, a recuperação da vista;  para dar liberdade aos oprimidos e proclamar um ano de graça da parte do Senhor (Lc 4,16-22). 1º PRIMEIRA IDENTIFICAÇÃO
  • 15.  Jesus, o Filho de Deus, é a Palavra encarnada, o missionário do Pai, totalmente inserido na história solidário com todos os seres humanos. 15
  • 16.  gesto de assentar-se à beira do poço de Jacó e pôr-se em diálogo com uma mulher, samaritana e pecadora, era por si mesmo, anúncio da Boa Nova da misericórdia de Deus e denúncia dos preconceito humanos que infectavam a cultura de seu tempo e de seu povo (Jo 4,4ss)
  • 17. 3. Igreja continua a profecia de Jesus Ressuscitado, Jesus comunica à sua Igreja... 17
  • 18. Ele mesmo, pelo Espírito, está presente e atuante na Igreja, seu Corpo, capacitando-a todos os dias para que seja testemunha de Deus no coração do mundo. 18
  • 19.  A dimensão profética é dimensão essencial da missão evangelizadora da Igreja .O querigma evangélico, desde o início da pregação apostólica, foi proposto sob a forma de uma profecia. 19
  • 20.  dentro de uma cultura determinada,  Com seus valores e seus pecados  “procura converter ao mesmo tempo a consciência pessoal e coletiva dos homens  A Igreja deseja “atingir e como que modificar pela força do  Evangelho os critérios de julgar, os valores que contam, os centros de interesse, as linhas de pensamento, as fontes ...  inspiradoras e os modelos de  vida da humanidade, que se apresentam ..  em contraste com a Palavra de Deus ...  e com o desígnio da salvação” (EN, n. 19). 20
  • 21.  os fiéis leigos e leigas, empenhados em iluminar mundo com a luz de Cristo em todos os ambientes tornam-se sujeitos privilegiados da inculturação do evangelho para a construção do Reino na história 21
  • 22.  Igreja leva a Boa Nova de Cristo ao mundo da cultura, ela traz a justiça, a vida e a esperança do Evangelho aos mais pobres e excluídos. 22
  • 23.  um fenômeno mundial Isso  Constitui um verdadeiro desafio para todos os cristãos e pessoas de boa vontade, que não se acomodam com situações tão injustas, nem com o modelo econômico e político perverso que as gera e mantém. 23
  • 24.  Todos os dias, TV e jornais trazem imagens fortes de uma realidade violenta: nunca houve tanta riqueza no mundo; no entanto o número de indigentes e famintos, de pessoas que  vivem em condições infra- humanas, aumenta. 24
  • 25.  O contraste entre ricos e pobres é chocante, quer entre os países, quer dentro de cada país 25
  • 26. A proximidade e solidariedade da Igreja para com os pobres — que são sua riqueza — têm as raízes no exem plo de Jesus. “O amor da Igreja pelos pobres inspira-se no Evangelho das bem-aventuranças, na pobreza de Jesus e na Sua atenção aos pobres. [...] Tal amor não se estende apenas à pobreza material, mas também às numerosas formas de pobreza cultural e religiosa”
  • 27. dos mais pobres e miseráveis. Puebla(1979) descreve longamente os rostos nos quais deveríamos reconhecer as feições sofredoras de Cristo — de crianças, de jovens, de indígenas, de camponeses, de operários, de subempregados e desempregados, de marginalizados e amontoados das cidades, de anciãos (DP, nn. 31-39) Santo Domingo (1992) os bispos retomam a mesma temática e apontam de forma dramática o sofrimento na América Latina, visível nos “rostos desfigurados pelafome,aterrorizadospelaviolência, envelhecidos por condições de vida infra-humanas, angustiados pela sobrevivência familiar” (SD, n. 179). Encontram-se no campo, nos centros e nas periferias das grandes cidades, nas favelas, nos cortiços, nas zonas urbanas abandonadas.
  • 28.  Povos indígenas e afro descendentes têm sido historicamente vítimas de preconceitos, intolerância e violência...
  • 29. 29 Sair de uma pastoral de mera conservação ou manutenção para assumir uma pastoral decididamente missionária CONVERSÃO PASTORAL
  • 30.  Reveste-se de múltiplas dimensões e formas . As causas também são divesas: econômicas, políticas, culturais e éticas  Insegurança e competição; extrema desigualdade que caracteriza a sociedade  A busca desenfreada do dinheiro, o acúmulo da riqueza viraram o objetivo maior e a motivação principal.
  • 31.  A exclusão social é causada ainda pela transformação do mundo do trabalho...  As novas tecnologias mudam os processos de produção.
  • 32.  São também ilegítimas as condições de total desigualdade que regem os acordos de “livre” comércio  e o esquema de retaliação e taxação por parte dos países ricos
  • 33. 33
  • 34. A má distribuição da terra, uma das piores do mundo, expressa a concentração de renda que cresce pela promoção do agronegócio. pequenos agricultores tiveram de deixar sua terra e migrar para as periferias dos grandes centros urbanos, onde, despreparados, sofrem os efeitos do desenraizamento cultural e a miséria. os jovens sem trabalho, sem formação profissional, sem esperança de poder construir uma família. 34
  • 35. Urgente • Vencer a exclusão não é apenas um desafio técnico Ampla e Includente • É um imperativo ético, moral e espiritual Não depende só de mudanças no comportamento individual, por importantes e indispensáveis que sejam. 35
  • 36. políticas públicas em âmbito nacional e internacional. Superar A exclusão é um desafio para cada pessoa e para todos os grupos e entidades de cada país 36
  • 37. 37  Ajuda e de solidariedade
  • 38.  Anúncio explicito = identificar as realidades que vão ao encontro das necessidades de irmãos e irmãs vítimas da exclusão 38
  • 39.  A globalização da solidariedade :  Seguindo o exemplo de Cristo, Bom Samaritano, os cristãos e as Igrejas também se fazem próximos e solidários dos mais pobres, e lutam para lhes garantir e salvaguardar a sua dignidade de filhos(as) de Deus. 39
  • 40.  as Igrejas têm a missão de se empenharem com novo ardor em favor da justiça social.  Promovem iniciativas próprias e atuam em colaboração com pessoas, organizações e instituições que têm sede e fome de justiça. 40
  • 41.  A Igreja Católica oferece sua contribuição, entre outras, mediante seu Ensino Social. Destacamos alguns  princípios: 41
  • 42.  A dignidade essencial e inalienável de toda e qualquer pessoa humana  A destinação universal dos bens “todos os outros direitos, quaisquer que sejam, incluindo os de propriedade e de comércio livre, estão-lhe subordinados  A solidariedade “é determinação firme e perseverante de se empenhar pelo bem comum, ou seja, pelo bem de todos e de cada um, porque todos nós somos verdadeiramente responsáveis por todos.  A subsidiariedade “vejamos os pobres não como um problema, mas como possíveis sujeitos e protagonistas de um futuro novo e mais humano para todo o mundo. 42
  • 43. 4.A liberdade 1.A igual dignidade 3. A solidariedade , 2.Apromoção da justiça 5. A valorização das atitudes e práticas de coragem e fidelidade dos mais pobres Princípios e valores comuns na luta contra a exclusão 6.O serviço dedesenvolvimento integral das pessoas 7.O consumo responsável e solidário
  • 44. 44 uma adequada política agrícola, incentivo à agricultura familiar e agroecológica, para manter os pequenos agricultores nas suas terras, como uma das prioridades para criar trabalho e desencadear um profundo processo de transformação social no campo políticas de urbanização, para melhorar as condições de vida da população migrante nas periferias uma política educativa que favoreça maior inclusão social. Uma politica que corrija o excesso de impostos e permita fazer frente ao desemprego e à desigualdade, promovendo justa distribuição da riqueza e renda nacionais. todos os níveis, através de legislação mais rigorosa e de aplicação mais rápida das leis. A Reforma Agrária A Reforma Urbana analfabetismo Reforma Tributária Corrupção e a impunidade O papel do Estado e as políticas públicas
  • 45. 45 com a participação da sociedade organizada, dos bens públicos e serviços essenciais comuns universais (água, saúde, habitação, transporte e segurança), protegendo-os con - tra a lógica do mercado. as terras indígenas e dos remanescentes de quilombos, e o pleno direito dos povos indígenas e afro- brasileiros à sua cultura dreito de todo cidadão, como expressão de solidariedade nacional e dimensão central do bem comum a regulamentação dos fluxos financeiros, a negociação do pagamento das dívidas, a celebração de justos acordos comerciais e a formação de blocos regionais como o Mercosul a ação decidida contra a exploração selvagem da natureza, cuja degradação prejudica especialmente os mais pobres. Atenção diferenciada seja dada à Amazônia Controle administrativo demarcação e homologação seguridade social Soberania Nacional proteção do meio ambiente O papel do Estado e as políticas públicas
  • 46.  O avanço na conquista de seus direitos e novos espaços por parte das mulheres favorece a promoção de valores que contribuem para a humanização da sociedade...  Os próprios excluídos são sujeitos do processo de transformação de suas condições de vida  A criação de novas formas de trabalho é prioritária na luta contra a exclusão  No seio da sociedade civil multiplicam se os espaços de comunicação  e partilha — comunidades de solidariedade onde cada um se sente reconhecido e acolhido, e reencontra sua autoconfiança e dignidade
  • 47. As Campanhas da Fraternidade Educação de Base direitos humanos opção evangélica pelos pobres As Comunidades Eclesiais de Base direitos humanos A atuação da Igreja Católica 47 As Pastorais Sociais
  • 48. 48 AÇÕES FALAM MAIS DO QUE PALAVRAS