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Curso de Capelania Hospitalar
Como lidar com os sentimentos de perdas e luto
“Terapia do luto: um manual para o profissional de saúde mental”.
WORDEN, J. William.
Como lidar com alguém está morrendo. Quais são os sentimentos do doente e de sua família?Sentimentos
em relação ao doente em fase terminal ou temor à morte. Sentimentos em relação à família e as pessoas
mais próximas do doente. Elaborar a previsível perda se constitui vivenciá-la com maior suporte.
Manifestações do luto normal
Podem ser descritos em quatro categorias gerais:
1. Sentimentos.
2. Sensações físicas.
3. Cognições.
4. Comportamentos.
Sentimentos
1. Tristeza.
2. Raiva.
3. Culpa e auto-recriminação.
4. Ansiedade.
5. Solidão.
6. Fadiga.
7. Desamparo.
8. Choque.
9. Anseio.
10. Emancipação.
12. Alívio.
13. Estarrecimento.
Sensações físicas
1. Vazio no estômago.
2. Aperto no peito.
3. Nó na garganta.
4. Hipersensibilidade ao barulho.
5. Sensação de despersonalização.
6. Falta de ar, sentindo-se com respiração curta.
7. Fraqueza muscular.
8. Falta de energia.
9. Boca seca.
Cognições
1. Descrença.
2. Confusão.
3. Preocupação.
4. Sensação da presença.
5. Alucinações.
Comportamentos
1. Distúrbios do sono.
2. Distúrbios do apetite.
3. Comportamento “aéreo”, tendendo a esquecer as coisas.
4. Isolamento social.
5. Sonhos com a pessoa que faleceu.
6. Evita coisas que lembrem o falecido.
7. Procurando e chamando pela pessoa.
8. Suspiros.
9. Hiperatividade.
10. Choro.
11. Visitando lugares ou carregando objetos que lembram a pessoa que faleceu.
12. Objetos preciosos que pertenciam à pessoa perdida.
Luto e depressão
As principais distinções entre luto e depressão são:
1. Na depressão assim como no luto, pode-se encontrar os sintomas clássicos de distúrbio do sono,
distúrbios de apetite e tristeza intensa.
2. Entretanto, numa reação de luto não ocorre à perda da auto-estima comumente encontrada na maioria
das depressões clínicas.
Determinantes do luto
3. Embora a experiência de luto esteja relacionada com o nível de desenvolvimento e assuntos conflitantes
do indivíduo envolvido, os determinantes mais importantes parecem estar nas seis seguintes categorias.
1. Quem era a pessoa;
2. A natureza da ligação:
a) a força da ligação.
b) a segurança da ligação.
c) ambivalência na relação.
d) conflitos com a pessoa falecida.
Determinantes do luto
1. Forma da morte.
2. Antecedentes históricos.
3. Variáveis de personalidade.
4. Variáveis sociais.
5. Estresses concorrentes.
Fases, ou estágios.
A 1ª fase é o período de torpor que ocorre próximo à época da perda.
A 2ª fase a pessoa passa pela “fase de anseio”
A 3ª fase é a desorganização e desespero, a pessoa enlutada encontra dificuldade em funcionar no ambiente.
A 4ª fase IV, a fase de conduta reorganizada, e começa a levar a vida.
Aconselhamento do Luto:
Facilitando o luto não-complicado
Objetivos do aconselhamento do luto
Auxiliar a pessoa enlutada a completar qualquer trabalho inacabado com a pessoa falecida e ser capaz de
dizer um adeus final.
Objetivos específicos
1. Aumentar a realidade da perda.
2. Ajudar a pessoa a lidar com os afetos expressos e latentes.
3. Ajudar a pessoa a superar vários obstáculos para se reajustar depois da morte.
4. Encorajar a pessoa a dizer um adeus adequado e a se sentir confortável ao reinvestir novamente na sua
vida.
Quem faz o aconselhamento do luto?
Diferentes tipos de aconselhamento são utilizados para facilitar estes objetivos. O primeiro envolve serviços
profissionais de médicos, enfermeiros, psicólogos ou assistentes sociais que dão apoio a uma pessoa que
passou por uma perda significativa. Isso pode ser feito em grupo ou de forma individual. O segundo tipo de
aconselhamento do luto envolve aqueles serviços nos quais os voluntários são selecionados, treinados e
apoiados por profissionais. Um terceiro tipo de serviço inclui grupos de auto-ajuda nos quais as pessoas
enlutadas oferecem ajuda para outras pessoas enlutadas, com ou sem apoio de profissionais. Podem ser
oferecidos de forma individual ou em grupo.
Quando fizer aconselhamento do luto
Na maioria das vezes, o aconselhamento inicia na primeira semana depois do enterro. Não há uma regra
estabelecida. O aconselhamento irá depender das circunstâncias da morte e do tipo de aconselhamento do
luto.
Onde deve ser feito o aconselhamento do luto?
O aconselhamento do luto não necessariamente deve acontecer num ambiente profissional, embora seja
melhor.
Quem recebe o aconselhamento do luto?
Existem várias abordagens (filosofias) básicas do aconselhamento do luto:
1. O aconselhamento do luto deve ser oferecido a todas as pessoas, principalmente a família. 2. Algumas
pessoas necessitarão de ajuda no luto, mas irão esperar até que tenham alguma dificuldade, reconheçam sua
necessidade de ajuda e busquem assistência. Está baseada no modelo preventivo.
Identificando a pessoa enlutada com risco
1. Um alto grau de falta de resposta de suporte na rede social – Se isola.
2. A presença de uma crise vital concomitante – Sintomas pós.
3. Ansiedade – alta.
4. Auto-recriminação – alta.
5. Falta de relacionamentos – não busca ajuda
Princípio um: Ajudar a pessoa que ficou a se dar conta da perda
1. Tornar mais ciente de que a perda realmente ocorreu – a pessoa está morta e não vai retornar.
2. Como você ajuda alguém a reconhecer a morte? Uma das melhores formas é ajudar as pessoas a falar
sobre a perda.
3. Onde a morte ocorreu? Como ocorreu? Quem lhe contou? Onde estava quando ficou sabendo? Como
estava no enterro? O que foi dito no serviço?
4. Visitar o túmulo ou local onde estão os restos ou onde foram espalhados pode também aproximar as
pessoas da realidade da perda. 5. Perguntar ao cliente se ele alguma vez visitou o túmulo e como o que
se parece. Se eles não visitam o túmulo, perguntar qual é a fantasia que fazem quanto a ir visitá-lo.
Princípio 2: Ajudar a pessoa que fica a identificar e expressar seus sentimentos.
Os sentimentos que são mais problemáticos para as pessoas são: Raiva. - Culpa. - Ansiedade e Desamparo.
Tristeza.
Princípio 3: Ajudar a viver sem a pessoa falecida.
Ajudar a aprender habilidades eficientes para lidar com as situações e tomar decisões, de forma que ela
possa ser capaz de assumir o papel anteriormente ocupado por seu marido e, assim, reduzir seu estresse
emocional Outro papel importante é tratar a perda de um companheiro sexual. É importante ser capaz de
discutir sobre sentimentos sexuais emergentes, inclusive a necessidade de ser tocada e abraçada, e a
experiência de novas relações sexuais. Tomar atitudes quando estiver na hora, e não tomar decisões para
reduzir a dor.
Princípio 4: Facilitar o reposicionamento emocional da pessoa que faleceu
Falar do passado é uma das formas de gradualmente despojar-se da energia emocional ligada à pessoa
falecida. Muitas pessoas hesitam em formar novos relacionamentos porque acreditam que isso irá desonrar a
memória do conjugue que partiu. Outros hesitam porque sentem que ninguém poderá preencher o lugar da
pessoa perdida. Se as pessoas buscam uma rápida substituição, isso pode fazê-las sentir bem por um tempo,
mais pode também evitar que eles sintam a intensidade e a profundidade da morte.
Princípio 5: Fornecer tempo para o luto
O luto requer tempo. É o processo de cortar laços, e este processo é gradual. É necessário reconhecer os
períodos críticos e entrar em contato com a pessoa se não está havendo contato regular. Outra época é em
torno do primeiro aniversário da morte. Os conselheiros devem fazer uma observação no seu calendário e
depois fazer contato nessa época crítica.
Princípio 6: Interpretar o comportamento “Normal”
1. Depois de uma perda significativa muitas pessoas têm a sensação de que vão enlouquecer. Essa sensação
pode ser aumentada por elas freqüentemente estarem distraídas e sentindo coisas que normalmente não
fazem parte de sua vida.
2. Se o conselheiro tem uma compreensão clara do que é o luto normal, então ele pode ressegurar a pessoa
enlutada sobre a normalidade destas novas experiências.
Princípio 7: Fazer Concessões às diferenças individuais
São diversas as respostas comportamentais ao luto. É importante não esperar de todas as pessoas enlutadas
que tenham um luto igual. Entretanto, isto, por vezes, é difícil para as famílias entenderem. Familiares ficam
pouco à vontade quando uma pessoa reage de uma forma diferente dos demais.
Princípio 8: Examinar defesas e com o Problema
Ajuda os clientes para examinarem suas defesas de lidar com o problema porque eles ficarão exacerbados
pela perda significativa. Algumas destas defesas de lidar com o problema indicam uma conduta adequada,
outras não. Por exemplo, uma pessoa que passa a usar álcool ou drogas, de forma excessiva. Uso de
medicação. A medicação deve ser utilizada enfocando o alívio da ansiedade ou da insônia em oposição ao
alívio dos sintomas depressivos. É muito importante manter fora de seu alcance qualquer quantidade
potencialmente letal dessas drogas.Toda medicação deve ser prescrita pelo médico.A fé no processo de cura
Cientistas acreditam que orar estimula a parte do cérebro ligado ao sistema imunológico - Médicos
americanos descobriram que a fé faz bem à saúde. Eles estudaram milhares de pessoas e concluíram que as
que têm uma religião vivem mais. Quem ora, freqüenta a igreja ou medita, vive 29% mais do que os ateus.
Agora, pois, permanece a Fé a Esperança e o Amor. 1Cor. 13
Obrigado O Senhor nos abençoe!
j.linaldo@uol.com.br - Pr. Linaldo Oliveira

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Curso Capelania Hospitalar Lidar Sentimentos Perda Luto

  • 1. Curso de Capelania Hospitalar Como lidar com os sentimentos de perdas e luto “Terapia do luto: um manual para o profissional de saúde mental”. WORDEN, J. William. Como lidar com alguém está morrendo. Quais são os sentimentos do doente e de sua família?Sentimentos em relação ao doente em fase terminal ou temor à morte. Sentimentos em relação à família e as pessoas mais próximas do doente. Elaborar a previsível perda se constitui vivenciá-la com maior suporte. Manifestações do luto normal Podem ser descritos em quatro categorias gerais: 1. Sentimentos. 2. Sensações físicas. 3. Cognições. 4. Comportamentos. Sentimentos 1. Tristeza. 2. Raiva. 3. Culpa e auto-recriminação. 4. Ansiedade. 5. Solidão. 6. Fadiga. 7. Desamparo. 8. Choque. 9. Anseio. 10. Emancipação. 12. Alívio. 13. Estarrecimento. Sensações físicas 1. Vazio no estômago. 2. Aperto no peito. 3. Nó na garganta. 4. Hipersensibilidade ao barulho. 5. Sensação de despersonalização. 6. Falta de ar, sentindo-se com respiração curta. 7. Fraqueza muscular. 8. Falta de energia. 9. Boca seca. Cognições 1. Descrença. 2. Confusão. 3. Preocupação. 4. Sensação da presença. 5. Alucinações. Comportamentos 1. Distúrbios do sono. 2. Distúrbios do apetite. 3. Comportamento “aéreo”, tendendo a esquecer as coisas. 4. Isolamento social.
  • 2. 5. Sonhos com a pessoa que faleceu. 6. Evita coisas que lembrem o falecido. 7. Procurando e chamando pela pessoa. 8. Suspiros. 9. Hiperatividade. 10. Choro. 11. Visitando lugares ou carregando objetos que lembram a pessoa que faleceu. 12. Objetos preciosos que pertenciam à pessoa perdida. Luto e depressão As principais distinções entre luto e depressão são: 1. Na depressão assim como no luto, pode-se encontrar os sintomas clássicos de distúrbio do sono, distúrbios de apetite e tristeza intensa. 2. Entretanto, numa reação de luto não ocorre à perda da auto-estima comumente encontrada na maioria das depressões clínicas. Determinantes do luto 3. Embora a experiência de luto esteja relacionada com o nível de desenvolvimento e assuntos conflitantes do indivíduo envolvido, os determinantes mais importantes parecem estar nas seis seguintes categorias. 1. Quem era a pessoa; 2. A natureza da ligação: a) a força da ligação. b) a segurança da ligação. c) ambivalência na relação. d) conflitos com a pessoa falecida. Determinantes do luto 1. Forma da morte. 2. Antecedentes históricos. 3. Variáveis de personalidade. 4. Variáveis sociais. 5. Estresses concorrentes. Fases, ou estágios. A 1ª fase é o período de torpor que ocorre próximo à época da perda. A 2ª fase a pessoa passa pela “fase de anseio” A 3ª fase é a desorganização e desespero, a pessoa enlutada encontra dificuldade em funcionar no ambiente. A 4ª fase IV, a fase de conduta reorganizada, e começa a levar a vida. Aconselhamento do Luto: Facilitando o luto não-complicado Objetivos do aconselhamento do luto Auxiliar a pessoa enlutada a completar qualquer trabalho inacabado com a pessoa falecida e ser capaz de dizer um adeus final. Objetivos específicos 1. Aumentar a realidade da perda. 2. Ajudar a pessoa a lidar com os afetos expressos e latentes. 3. Ajudar a pessoa a superar vários obstáculos para se reajustar depois da morte. 4. Encorajar a pessoa a dizer um adeus adequado e a se sentir confortável ao reinvestir novamente na sua vida.
  • 3. Quem faz o aconselhamento do luto? Diferentes tipos de aconselhamento são utilizados para facilitar estes objetivos. O primeiro envolve serviços profissionais de médicos, enfermeiros, psicólogos ou assistentes sociais que dão apoio a uma pessoa que passou por uma perda significativa. Isso pode ser feito em grupo ou de forma individual. O segundo tipo de aconselhamento do luto envolve aqueles serviços nos quais os voluntários são selecionados, treinados e apoiados por profissionais. Um terceiro tipo de serviço inclui grupos de auto-ajuda nos quais as pessoas enlutadas oferecem ajuda para outras pessoas enlutadas, com ou sem apoio de profissionais. Podem ser oferecidos de forma individual ou em grupo. Quando fizer aconselhamento do luto Na maioria das vezes, o aconselhamento inicia na primeira semana depois do enterro. Não há uma regra estabelecida. O aconselhamento irá depender das circunstâncias da morte e do tipo de aconselhamento do luto. Onde deve ser feito o aconselhamento do luto? O aconselhamento do luto não necessariamente deve acontecer num ambiente profissional, embora seja melhor. Quem recebe o aconselhamento do luto? Existem várias abordagens (filosofias) básicas do aconselhamento do luto: 1. O aconselhamento do luto deve ser oferecido a todas as pessoas, principalmente a família. 2. Algumas pessoas necessitarão de ajuda no luto, mas irão esperar até que tenham alguma dificuldade, reconheçam sua necessidade de ajuda e busquem assistência. Está baseada no modelo preventivo. Identificando a pessoa enlutada com risco 1. Um alto grau de falta de resposta de suporte na rede social – Se isola. 2. A presença de uma crise vital concomitante – Sintomas pós. 3. Ansiedade – alta. 4. Auto-recriminação – alta. 5. Falta de relacionamentos – não busca ajuda Princípio um: Ajudar a pessoa que ficou a se dar conta da perda 1. Tornar mais ciente de que a perda realmente ocorreu – a pessoa está morta e não vai retornar. 2. Como você ajuda alguém a reconhecer a morte? Uma das melhores formas é ajudar as pessoas a falar sobre a perda. 3. Onde a morte ocorreu? Como ocorreu? Quem lhe contou? Onde estava quando ficou sabendo? Como estava no enterro? O que foi dito no serviço? 4. Visitar o túmulo ou local onde estão os restos ou onde foram espalhados pode também aproximar as pessoas da realidade da perda. 5. Perguntar ao cliente se ele alguma vez visitou o túmulo e como o que se parece. Se eles não visitam o túmulo, perguntar qual é a fantasia que fazem quanto a ir visitá-lo. Princípio 2: Ajudar a pessoa que fica a identificar e expressar seus sentimentos. Os sentimentos que são mais problemáticos para as pessoas são: Raiva. - Culpa. - Ansiedade e Desamparo. Tristeza. Princípio 3: Ajudar a viver sem a pessoa falecida. Ajudar a aprender habilidades eficientes para lidar com as situações e tomar decisões, de forma que ela possa ser capaz de assumir o papel anteriormente ocupado por seu marido e, assim, reduzir seu estresse emocional Outro papel importante é tratar a perda de um companheiro sexual. É importante ser capaz de discutir sobre sentimentos sexuais emergentes, inclusive a necessidade de ser tocada e abraçada, e a experiência de novas relações sexuais. Tomar atitudes quando estiver na hora, e não tomar decisões para reduzir a dor.
  • 4. Princípio 4: Facilitar o reposicionamento emocional da pessoa que faleceu Falar do passado é uma das formas de gradualmente despojar-se da energia emocional ligada à pessoa falecida. Muitas pessoas hesitam em formar novos relacionamentos porque acreditam que isso irá desonrar a memória do conjugue que partiu. Outros hesitam porque sentem que ninguém poderá preencher o lugar da pessoa perdida. Se as pessoas buscam uma rápida substituição, isso pode fazê-las sentir bem por um tempo, mais pode também evitar que eles sintam a intensidade e a profundidade da morte. Princípio 5: Fornecer tempo para o luto O luto requer tempo. É o processo de cortar laços, e este processo é gradual. É necessário reconhecer os períodos críticos e entrar em contato com a pessoa se não está havendo contato regular. Outra época é em torno do primeiro aniversário da morte. Os conselheiros devem fazer uma observação no seu calendário e depois fazer contato nessa época crítica. Princípio 6: Interpretar o comportamento “Normal” 1. Depois de uma perda significativa muitas pessoas têm a sensação de que vão enlouquecer. Essa sensação pode ser aumentada por elas freqüentemente estarem distraídas e sentindo coisas que normalmente não fazem parte de sua vida. 2. Se o conselheiro tem uma compreensão clara do que é o luto normal, então ele pode ressegurar a pessoa enlutada sobre a normalidade destas novas experiências. Princípio 7: Fazer Concessões às diferenças individuais São diversas as respostas comportamentais ao luto. É importante não esperar de todas as pessoas enlutadas que tenham um luto igual. Entretanto, isto, por vezes, é difícil para as famílias entenderem. Familiares ficam pouco à vontade quando uma pessoa reage de uma forma diferente dos demais. Princípio 8: Examinar defesas e com o Problema Ajuda os clientes para examinarem suas defesas de lidar com o problema porque eles ficarão exacerbados pela perda significativa. Algumas destas defesas de lidar com o problema indicam uma conduta adequada, outras não. Por exemplo, uma pessoa que passa a usar álcool ou drogas, de forma excessiva. Uso de medicação. A medicação deve ser utilizada enfocando o alívio da ansiedade ou da insônia em oposição ao alívio dos sintomas depressivos. É muito importante manter fora de seu alcance qualquer quantidade potencialmente letal dessas drogas.Toda medicação deve ser prescrita pelo médico.A fé no processo de cura Cientistas acreditam que orar estimula a parte do cérebro ligado ao sistema imunológico - Médicos americanos descobriram que a fé faz bem à saúde. Eles estudaram milhares de pessoas e concluíram que as que têm uma religião vivem mais. Quem ora, freqüenta a igreja ou medita, vive 29% mais do que os ateus. Agora, pois, permanece a Fé a Esperança e o Amor. 1Cor. 13 Obrigado O Senhor nos abençoe! j.linaldo@uol.com.br - Pr. Linaldo Oliveira