Estudo da reencarnação e da propriedade segundo o Espiritismo
1. Estudo de O Livro dos Espíritos
e do Evangelho Segundo o Espiritismo
L.E. – Questão 223
Evangelho – Cap XVI – item 10
Dubai, 15/02/2014
2. Parte III - Cap. VI – Da Vida Espírita - Espíritos errantes
223. A alma reencarna logo depois de se haver separado
do corpo?
“Algumas vezes reencarna imediatamente, porém, de
ordinário só o faz depois de intervalos mais ou menos
longos. Nos mundos superiores, a reencarnação é quase
sempre imediata. Sendo aí menos grosseira a matéria
corporal, o Espírito, quando encarnado nesses mundos,
goza quase que de todas as suas faculdades de Espírito,
sendo o seu estado normal o dos sonâmbulos lúcidos
entre vós.”
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3. Parte III - Cap. VI – Da Vida Espírita - Espíritos errantes
“Uma só existência corporal é manifestamente insuficiente
para o Espírito adquirir todo o bem que lhe falta e eliminar o
mal que lhe sobra”.
- Como poderia o selvagem, por exemplo em uma só encarnação nivelar-se
moral e intelectualmente ao mais adiantado europeu?
“(...) Mas Deus, que é soberanamente justo e bom, concede ao
Espírito tantas encarnações quantas as necessárias para atingir
seu objetivo – a perfeição”.
A encarnação é inerente à inferioridade dos Espíritos, deixando de ser necessária
desde que estes, transpondo-lhe os limites, ficam aptos para progredir no estado
espiritual, ou nas existências corporais de mundos superiores, que nada tem da
materialidade terrestre.
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4. Parte III - Cap. VI – Da Vida Espírita - Espíritos errantes
“No intervalo das existências corporais o Espírito torna a
entrar no mundo espiritual, onde é feliz ou desgraçado
segundo o bem ou o mal que fez.”.
“(...) O estado corporal é transitório e passageiro.
É no estado espiritual sobretudo que o Espírito colhe os frutos do
progresso realizado pelo trabalho da encarnação.”
“(...) é também nesse estado que se prepara para novas lutas e
toma as resoluções que há de pôr em prática na sua volta à
Humanidade.
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5. Parte III - Cap. VI – Da Vida Espírita - Espíritos errantes
Item 19 - Alma e Reencarnação
Efetivamente, logo após a mor-te física, sofre a alma culpada
minucioso processo de purgação, tanto mais produtivo quanto mais
se lhe exteriorize a dor do arrependimento, e, apenas depois disso,
consegue elevar-se a es-feras de reconforto e reeducação.
Muita vez, ascendem a escolas beneméritas, nas quais re-colhem mais
altas noções da vida, aprimoram-se na instrução, aperfeiçoam
impulsos e exercem preciosas atividades, melho-rando os próprios
créditos;
todavia, as lembranças dos erros vo-luntários, ainda mesmo quando as
suas vítimas tenham já supe-rado todas as seqüelas dos golpes sofridos,
entranham-se-lhes no espírito por “sementes de destino”, de vez que eles
mesmos, em se reconhecendo necessitados de promoção a níveis mais
nobres, pedem novas reencarnações com as provas de que care-cem para
se quitarem consciencialmente consigo próprios.
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6. Parte III - Cap. VI – Da Vida Espírita - Espíritos errantes
Item 19 - Alma e Reencarnação
Isso não significa que a consciência desencarnada deixe de
encontrar possibilidades de expansão nas cidades espirituais que
gravitam em torno da Terra. Outras modalidades de estudo e
trabalho aí lhe asseguram novos fatores de evolução; contudo,
escassa percentagem de criaturas humanas, além da morte,
ad-quirem acesso definitivo aos planos superiores.
A esmagadora maioria jaz ainda ligada às ideologias e ra-ças,
pátrias e realizações, famílias e lares do mundo.
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7. Parte III - Cap. VI – Da Vida Espírita - Espíritos errantes
Item 19 - Alma e Reencarnação
Ins-titutos de escultura anatômica funcionam, por isso, no
Plano Es-piritual, brunindo formas diversas, de modo a
orientar os mapas ou prefigurações do serviço que aos
reencarnantes competirá, mais tarde atender.
Corpos, membros, órgãos, fibras e células são aí esboça-dos
e estudados, antes que se definam os primórdios da
remate-rialização terrestre,
porque, nesses casos, em que a alma oscila entre
méritos e deméritos, a reencarnação permanece
sob os auspícios de autoridades e servidores da
Justiça Espiritual que administra recursos a cada
aprendiz da sublimação, de acordo com as obras
edificantes que lhes constem do currículo da
exis-tência.
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8. Parte III - Cap. VI – Da Vida Espírita - Espíritos errantes
Cada um cumpre seu papel
e concorre na grande obra, na medida do seu mérito
e do seu adiantamento.
O Universo inteiro evolui.
Como os mundos os espíritos prosseguem sua jornada eterna,
arrastados para um estado superior, entregues a ocupações
diversas. Progressos a realizar, ciência a adquirir, dor a mitigar,
remorsos a acalmar, amor dos humanos, expiação,
devotamento, sacrificio, todas essas forças, todos esses móveis
os estimulam, os aguilhoam, os precipitam nos seus caminhos.
Leon Denis - Depois da Morte.
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9. O Evangelho Segundo o Espiritismo
Cap. XVI – NÃO SE PODE SERVIR A DEUS E A MAMON
Item 10 – INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS
A verdadeira propriedade
Dubai, 02/02/2014
10. Cap. XVI – NÃO SE PODE SERVIR A DEUS E A MAMON
Item 10 – Instrução dos Espíritos - A verdadeira propriedade
10. Os bens da Terra pertencem a Deus, que os distribui a seu grado, não
sendo o homem senão o usufrutuário, o administrador mais ou menos íntegro
e inteligente desses bens. Tanto eles não constituem propriedade individual
do homem, que Deus freqüentemente anula todas as previsões e a riqueza
foge àquele que se julga com os melhores títulos para possuí-la.
Direis, porventura, que isso se compreende no tocante aos bens
hereditários, porém, não relativamente aos que são adquiridos pelo
trabalho. Sem dúvida alguma, se há riquezas legitimas, são estas últimas,
quando honestamente conseguidas, porquanto uma propriedade só é
legitimamente adquirida quando, da sua aquisição, não resulta dano para
ninguém. Contas serão pedidas até mesmo de um único ceitil mal ganho,
isto é, com prejuízo de outrem.
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11. Cap. XVI – NÃO SE PODE SERVIR A DEUS E A MAMON
Item 9 – Instrução dos Espíritos - A verdadeira propriedade
Mas, do fato de um homem dever a si próprio a riqueza que possua, seguir-seá que, ao morrer, alguma vantagem lhe advenha desse fato? Não são amiúde
inúteis as precauções que ele toma para transmiti-la a seus descendentes?
Decerto, porquanto, se Deus não quiser que ela lhes vá ter às mãos, nada
prevalecerá contra a sua vontade. Poderá o homem usar e abusar de seus
haveres durante a vida, sem ter de prestar contas?
Não. Permitindo-lhe que a adquirisse, é possível haja Deus tido em vista
recompensar-lhe, no curso da existência atual, os esforços, a coragem, a
perseverança. Se, porém, ele somente os utilizou na satisfação dos seus
sentidos ou do seu orgulho; se tais haveres se lhe tornaram causa de falência,
melhor fora não os ter possuído, visto que perde de um lado o que ganhou do
outro, anulando o mérito de seu trabalho. Quando deixar a Terra, Deus lhe
dirá que já recebeu a sua recompensa. - M., Espírito protetor. (Bruxelas, 1861.)
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12. Cap. XVI – NÃO SE PODE SERVIR A DEUS E A MAMON
Item 10 – Instrução dos Espíritos - A verdadeira propriedade
“Não ajunteis tesouros na terra,
onde a traça e a ferrugem tudo
consomem, e onde os ladrões
minam e roubam;
Mas ajuntai tesouros no céu,
onde nem a traça nem a ferrugem
consomem, e onde os ladrões não
minam nem roubam.
Porque onde estiver o vosso
tesouro, aí estará também o
vosso coração.
Mateus 6:19-21.
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