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Com o coração nas
mãos na hora da partida,
os nossos alunos levam
sorrisos para distri-
buir e palavras portu-
guesas para ensinar.
AGRUPAMENTODE
ESCOLASDEEIXO
J O R N A L D A E S C O L A E D A C O M U N I D A D E — j o r n a l @ e b i e . p t — 1 5 0 e x e m p l a r e s — 1 , 5 0 l e t r a s
3 ª E D I Ç Ã O , D E Z E M B R O D E 2 0 1 2
T RT R E I X OE I X O
N E S T A E D I Ç Ã O :
N O T Í C I A S 3
R E P O R T A -
G E M : L U G A R
D O S A F E T O S
4
E N T R E V I S T A :
D R A . G R A Ç A
G O N Ç A L V E S
5
A T I V I D A D E S
D A N O S S A
E S C O L A
8
9
C L U B E E U R O -
P E U
1 0
B I B L I O T E C A
E S C O L A R
1 1
D E S P O R T O 1 5
E I X O E M
F O T O S
16
PROJETO COMENIUS
Os Jovens e as tradições
Lugar dos Afectos, um espa-
ço que nos acolhe de braços aber-
tos e nos conduz numa viagem
inesquecível da afetividade. Reco-
mendado para toda a família!
Pág. 4
Não perca: o diário dos
nossos alunos e professo-
res. Pág.10
Com a compra deste
jornal, OFERTA de Natal.
Página 2
T R E I X O
preenchem o espaço vazio dos bens
materiais. Há abraços que mudam todo o
presente.
Embora os melhores prémios sejam
invisíveis, a distinção da excelência deve ser
aplaudida e servir de exemplo. “Morre len-
tamente quem não troca o certo pelo incer-
to, em busca de um sonho”, palavras de
Pablo Neruda citadas por Isabel Fernandes,
que nos motivam a não desistir, a lutar
sempre pelos nossos ideais e a também
iluminar com um sorriso o dia de quem
mais precisa.
Somos cada vez mais etiquetados com
um número, aprisionados por rankings e
estatísticas, procurando escalar a serrania do
sucesso. Porém, todo o êxito perde o poder
quando não consegue ser partilhado, quan-
do ao nosso lado não há ninguém que nos
abrace.
Nenhum governo vence isolado,
assim como todos nós: apenas fazemos sen-
tido quando deixamos de ser um número e,
por fim, respiramos com o coração.
No final do mês de outubro, Isa-
bel Fernandes, de 24 anos, recebeu o
prémio europeu de “Melhor Voluntá-
rio”. Contudo, referiu que não precisava
de prémios, que esses os recebia todos
os dias nos sorrisos e abraços de África.
Em Moçambique, apesar de
todas as dificuldades por que passa
quem nada tem, os sorrisos são uma
constante e a alegria palavra eterna-
mente presente. Porque são os afetos
que unem, que iluminam os corações e
Cerimónia de entrega dos Prémios de Mérito
No dia 2 de novembro, pelas 18h, na Biblioteca da Escola Básica
Integrada de Eixo, foram entregues os prémios de mérito referentes ao ano
letivo 2011/2012. Os alunos foram distinguidos pelo excelente desempenho
escolar, pelas atitudes e valores demonstrados ao longo dos anos e pela
participação nas atividades da escola. Os premiados foram os seguintes
alunos: Carolina Correia Fonseca, 4º I (Escola de Azurva); Rui Gabriel Alves
Campos, 4º E (Escola de Eixo); Ana Catarina Silva Freitas, 4º
M (Escola de Requeixo); Ana Rita Pereira Gaspar, 6º B
(Escola Básica Integrada de Eixo); Rita Andreia Martins
Silva, 9º B (Escola Básica Integrada de Eixo); Joana Mafalda
Graça Fernandes, 9º A (Escola Básica Integrada de Eixo).
Parabéns a todos!
É de enaltecer a dedicação e o brilhante desempe-
nho dos alunos, que são motivo de orgulho para a escola.
Na mesma cerimónia da entre-
ga dos Prémios de Mérito, foi apresen-
tado o jornal TrEixo pela equipa do jor-
nal escolar, não faltando a típica figura
do ardina numa dramatização muito
aplaudida. Foi um momento emocio-
nante e de franca confraternização, que
culminou com
um lanche-
convívio.
Apresentação Pública do Jornal Escolar TrEixo
Foi, ainda,
prestada homenagem
ao poeta Manuel
António Pina, num
trabalho de articula-
ção de Português, da
Biblioteca e da Educa-
ção Especial.
Página 33 ª E D I Ç Ã O , D E Z E M B R O D E 2 0 1 2
“Um dia um sonho sólido onde a noite se limpa e se deita”, Manuel António Pina
“Lá em baixo, na rua, passa para sempre/ gente indefinidamente presente”, Manuel António Pina
PROJETO “AME A LOJA”
Da iniciativa da Associação de Melhoramen-
tos de Eixo, responde às necessidades das famí-
lias mais carenciadas, através de donativos não
alimentares e da venda de artigos em segunda
mão a preços simbólicos.
Este espaço está aberto à comunidade em
geral. Pode encontrar diferentes artigos, como:
têxteis; calçado e acessórios; artigos de bebé;
decoração; ferramentas e utensílios; brinque-
dos; material didático e lúdico, livros e material
escolar. Está aberto entre as 15h e as 18h às 4ª
e 6ª feiras.
Mais informações: www.ame-eixo.com
GABINETE DO ALUNO
A nossa escola coloca ao dispor de
todos os alunos um espaço de apoio,
onde podem ir falar sobre os seus pro-
blemas e dúvidas. A docente responsá-
vel, Aida Figueiredo, refere que este
atendimento tem a colaboração do
Centro de Saúde de Aveiro e é uma
mais-valia para a nossa escola. O horá-
rio do gabinete encontra-se afixado
junto à sala de professores.
“Roda Solidária”
A Roda Solidária tem como objetivo a recolha de alimentos, pro-
dutos de higiene, roupa e brinquedos para distribuição a pessoas
carenciadas na nossa comunidade. Os bens recolhidos na nossa
escola serão entregues à AME para a sua distribuição.
A decorrer de 12 de novembro a 10 de dezembro.
Participa e ajuda quem mais precisa!
Descrição – Escudo de azul, perle de prata carregado com cinco cruzetas
páteas de negro, acompanhado em chefe de uma caldeira de
ouro realçada de negro e em cada flanco de uma telha de prata
realçada de vermelho. Coroa mural de prata de quatro torres.
Sotoposto ao escudo, listel branco, com a legenda a negro -
«EIXO».
Descrição – Bandeira esquartelada de vermelho e bran-
co. Cordão e borlas de prata e vermelho. Haste
e lança de ouro.
Com a colaboração da Junta de Freguesia de Eixo
Dia internacional das pessoas com deficiência
3 de dezembro é uma data comemorativa
internacional promovida pelas Nações Unidas
desde 1998, com o objetivo de promover uma
maior compreensão dos assuntos referentes à
deficiência e para mobilizar a defesa da dignida-
de, dos direitos e o bem estar das pessoas.
Procura também aumentar a consciência dos
benefícios trazidos pela integração das pessoas
com deficiência nos aspetos político, social,
económico e cultural.
O departamento de educação especial da
nossa escola lembrou esta data, convidando os
professores a dedicarem os primeiros momen-
tos das suas aulas à reflexão conjunta com os
alunos sobre esta temática.
No passado mês de novembro, a Associação Salvador proce-
deu à entrega de uma cadeira de rodas a um aluno do 4ºano
da Unidade de Apoio à Multideficiência. A equipa da UAEM
entrou em contacto com esta associação no ano letivo tran-
sato e preencheu a candidatura para conseguirmos uma
cadeira de rodas, equipamento tão necessário para melhorar
a qualidade de vida do aluno e da sua família.
A entrega ocorreu no dia 19 de novembro, na sede de
agrupamento, onde estiveram presentes os técnicos, bem
como a encarregada de educação. Foi um acontecimento
muito importante e inesquecível na vida de todos nós.
Um MUITO OBRIGADA A TODOS os que contribuíram para
que esta entrega fosse possível, em especial à ASSOCIAÇÂO
SALVADOR. Prof. Cristiana Gonçalves
JI de Requeixo
OS CAMINHOS DOS AFETOS
Página 4
T R E I X O
Um espaço de sonho, um mundo diferente,
ruas ladeadas por palavras de afetos, jogos, segre-
dos e muitos, muitos pormenores que encantam
todas as idades. Descobrimos que é possível erguer
não muros, mas pontes, construir não barreiras,
mas plantar sentimentos. Que no final do arco-íris
talvez haja mesmo um tesouro. Lugar dos Afetos:
uma obra de Graça Gonçalves a desvendar.
Na casa Flor do Sentir, dedicada à
sexualidade, várias são as atividades que
poderão ser realizadas, havendo lugar para
todos e uma cadeira à medida de cada um. O
azul é a cor predominante, a cor da harmonia.
Cada flor azul assenta em pedras, as adversi-
dades, onde cresce e se fortalece, florescendo
em amor. Pais e educadores podem aqui
encontrar uma maneira de melhor comunica-
rem com os filhos ou alunos, e os jovens um
espaço onde se podem sentir livres para expo-
rem todas as dúvidas. À porta, uma romãzeira
abre os braços, mostrando os frutos da sua
fertilidade.
A casa do Romance é particularmente decorada,
podendo ser feita marcação para um lanche “especial”,
onde o casal pode ficar à sua vontade. Há casos de pedi-
dos de namoro ou de casamento e comemorações de
outras ocasiões especiais, que escolhem este local para
tornar o momento mais exclusivo.
Todas as casas se encontram ligadas pela Teia
Gostar, um fio dourado que percorre o Lugar dos Afetos e
une todos os sentimentos.
O nosso percurso começou na casa
Flor do Sentir, onde nos foi apresentado um
jogo, o “Gostarzinho”, que apela à solidarieda-
de. Simbolicamen-
te, encontram-se
“pesadelos” pelo
caminho, mas, no
final, o que impor-
ta é conseguir
uma ponte para o
outro. Uma casa
que também recebe festas de aniversário,
havendo a possibilidade de um teatro de fanto-
ches.
Na casa Prenda de Amor, duas
árvores unidas estendem os seus bra-
ços, entrelaçando as suas vivências. A
sala da partilha tem 5 janelas, simboli-
zando a família (pais, filho e avós). Todas
as cadeiras têm uma peça de porcelana
única incrustada, cada qual com uma
frase incompleta, que serve de mote a
outra atividade realizada com os visitan-
tes.
Saímos do Lugar
dos Afetos sem conseguir
decifrar o segredo que nos
é dito que existe. Tínha-
mos de saber olhar para
os pormenores, porque
ele está ao sol, como
todas as coisas importan-
tes, que se encontram
diante dos nossos olhos.
Fica para uma próxima!
Reportagem de: Jéssica Menino, 8º A;
Raquel Morgado, 8º A; Carla Ribeiro, 8º
A; Diogo Fernandes, 7º A; Leonardo
Madeira, 5º B; Pedro Gaspar, 5º C.
Página 53 ª E D I Ç Ã O , D E Z E M B R O D E 2 0 1 2
Entrevista de: Ana Brinca e
Joana Fernandes.
(Entrevista completa em
http://biblieixo.blogspot.pt/)
P.: Sabemos que é médica. Como surgiu a paixão
pelos livros e pela escrita?
G. G.—Sabem, como médica, eu fui confrontada
com algumas situações complicadas. Tive doentes
toxicodependentes, com anorexia, com sida... Nos
meus livros, encontram a presença de temas como
a gravidez, o nascimento, a sida, a alimentação.
Tentei encontrar uma forma de ajudar a evitar
situações como a gravidez na adolescência, a toxi-
codependência. No Lugar dos Afetos, fazem-se
diariamente trabalhos na área da prevenção. Isto
passa muito por vários jogos de afetos, mas sobre-
tudo pelo Gostarzinho, que aborda temas como a
resolução de conflitos, escolhas, decisões.
P.: Conte-nos um pouco do seu percurso até ao
nascimento do Lugar dos Afetos.
G. G.— Eu fui trabalhadora-estudante, comecei a
trabalhar muito cedo... Nasci em Lisboa e, quando
os meus pais se separaram, eu vim para casa dos
meus avós. Em Lisboa, comecei com aulas de balé,
quase a tempo inteiro, no Teatro D. Maria II, e,
depois, noutras vertentes da dança. Comecei a
trabalhar aos catorze anos, e realizei vários traba-
lhos. Fui professora durante quase cinco anos.
Nessa altura, criei um grupo de teatro. Estamos a
falar de uma pessoa que gosta muito de dança,
gosta muito de música, que tem um grupo de tea-
tro e tem paixão absoluta pelo teatro, e que mais
tarde, já médica, esteve muito doente. Foi uma
doença muito grave, deixou muitas sequelas. Aí
comecei o meu primeiro livro, só nesta altura, pois
dantes não tinha tempo, não tinha qualquer possi-
bilidade de escrever. Comecei a escrever, não
quando gostaria de ter começado, mas quando me
foi possível começar a escrever, pois tinha, dadas
as circunstâncias, algum tempo... Gosto muito de
ser médica, mas também gosto muito de ser pro-
fessora. Se tivesse de escolher entre uma e outra,
não sei...acho que não escolhia. Ainda agora, quan-
do os alunos me dizem “Ó professora,...”, eles
enchem o meu coração! O Lugar dos Afetos, eu
não consigo vê-lo sem música, dança, teatro. Não
consigo oferecê-las todos os dias, mas luto seria-
mente para haver aqui uma forma de contar as
histórias, que fazem prevenção e trabalham tam-
bém a área da medicina, com dança, música, tea-
tro, ou seja, o encontro das áreas performativas.
P.: Como surgiu a ideia da arquitetura das casi-
nhas e a sua ligação aos sentimentos?
G. G.—Desenhei a obra durante sete anos, todos os
dias, todas aquelas telhas me passaram pelas
mãos. Quando parti para a construção do Lugar
dos Afetos, eu respeitei nessa construção aquilo
que tinha feito a nível literário. Há uma coerência
bastante grande entre a obra escrita, a edificada e
uma nova que está a surgir...que é um trabalho
muito recente, a nível da multimédia, na constru-
ção de um Lugar dos Afetos on-line.
De aparência frágil, Graça Gonçalves é, no entanto, uma figura de força e de coragem. Com uma infân-
cia difícil, já na juventude o maior desejo era transformar o desafeto em afeto, o desamor em amor.
Sabia que um sonho a esperava, o de “semear os sorrisos nas crianças”. Cumpriu-se o sonho. O seu
lema de vida é transformar as mágoas em gestos de amor, dedicando a sua vida aos outros., tentando
tornar este mundo um pouco melhor.
P.: Como foi concebido este projeto? Que investi-
mento pessoal foi necessário?
G. G.—O investimento pessoal é uma vida inteira.
É não ter férias, não ter pessoalmente nada. Ter
dado tudo o que tinha e o que não tinha. Contraí
empréstimos muito sérios e tenho que os pagar,
no meu nome...
P.: Diga-nos como resultou o processo de erguer
um sonho e como ultrapassou as dificuldades.
G. G.—O Lugar dos Afetos está vivo! A nível esta-
tal , esta fundação tem uma característica que
talvez devesse ser motivo de orgulho aqui para
Eixo. Apoio que teve esta fundação? Zero euros!
Como se faz isto? Eu não sei outra forma, é
trabalhando. Eu não sabia que fazia móveis,
têxteis, louça...eu nunca tive uns brincos, nunca,
e desenhei já centenas de peças de joalharia.
Eu não sei outro processo, é trabalhar muito, é a
única forma e de manter isto vivo...e trabalho
muito mais do que como médica, não tenho
dúvida nenhuma! Não tem comparação!
P.: Que projetos se desenvolvem neste espaço?
Quem cá vem, o que pode esperar?
G. G.—Vocês procuram obras por temas, por
exemplo, querem vir cá trabalhar ou ter um
encontro sobre sexualidade ou alimentação, os
temas que quiserem… E, se na vossa idade se
sentem aqui muito bem, também se sentem
bem aqui os seniores, que não querem voltar
para casa...É bonito estar aqui a escola de Eixo,
porque nós só temos cinco por cento de visitan-
tes de Aveiro. Noventa e cinco por cento são
visitas de longe, de Albufeira, de Faro, de Bra-
gança, de Pampilhosa da Serra, que vai na déci-
ma sétima visita, de Fátima...já compram farinha
aqui ao Zé Moleiro e fazem o pãozinho em for-
mato de coração, que eu acho uma doçura! Já
vêm do do estrangeiro, e quem vem sabe ao que
vem! Tem vindo muita gente de Angola, e que-
rem respostas, por exemplo, relacionadas com o
jogo Flor da Idade.
O mais importante é que pense um bocadinho
sobre os sentimentos e emoções e que encontre
um caminho para o coração de si próprio e para
o coração dos outros. Muito mais importante é
que não se esqueça de transformar as mágoas,
os sofrimentos em gestos de amor, o que não é
nada fácil...
P.: Sente-se reconhecida pelo seu trabalho?
G. G.— Tenho este corpo e qualquer dia o des-
pirei, deixo de estar cá, mas o que interessa é
o que eu deixei semeado. Vou contar o que
aconteceu, há poucos dias, no Lugar dos Afe-
tos. Eu cheguei por volta das seis e meia da
tarde e, à partida, já não estaria ninguém. E
encontrei 150 coisinhas pequenininhas, de
cinco aninhos, finalistas. Finalistas? Do Jardim
-escola! Perguntei de onde eram. De Portimão!
A que horas chegariam a casa? Quando
alguém com cinco anos me diz “Nós andamos
há anos a juntar dinheiro para vir ter com a
Graça Gracinha! Vamos todos dormir a um
hotel!”, é uma delícia! Isto também acontece
com muitos idosos! Aquele Esposende solidá-
rio tantas vezes que vem! O colégio Nossa
Senhora do Rosário, semana sim, semana
sim, está cá.
P.: Pode partilhar os projetos que tem para o
futuro?
G. G.—No imediato, é de facto o lugar dos Afe-
tos on-line e o Lugar dos Afetos Itinerante, que
é quando não podem fazer aqui a visita. Os
responsáveis do Ministério de Educação de
Moçambique vão cá estar amanhã e coloca-
ram a hipótese de haver lá réplicas do Lugar
dos Afetos, ou parte deste Lugar, por exemplo,
redes de jardins do Gostarzinho. Tenho ainda
o projeto para ser apresentado nos Estados
Unidos no dia três de dezembro.
P.: Qual é a casinha que mais prefere?
G. G.—Aqui estão cinco deditos e, ainda que
um seja mais tortinho e outro mais direitinho,
são os meus cinco dedos...e não me pergun-
tes qual é o livro que eu gosto mais! Eu gosto
deles com igual carinho! Aquela casinha com a
qual mais me identifico, porque a minha alma
vive completamente nessa área, é a casa
Romance.
P.: Se pudesse escolher um afeto, qual seria o
preferido?
G.G.—O Amor! O Amor, oh! O Amor! Sem olhar
para trás, e toda a construção dele.
P.: Conte-nos um episódio que a tenha marca-
do nesta aventura dos afetos.
G. G.—Há tantos! Posso contar a história de
uma pessoa autista… Eu passei naquele cami-
nho que vai para o Gostarzinho e ele caiu. Não
se magoou nada, mas olhou muito para mim,
quando me aproximei. Quando subiu, sem
uma única palavra, tirou um pin que tinha do
Noddy, deu-me um beijinho e ofereceu-mo.
Tenho-o na minha secretária. E hei de ter sem-
pre! Ele deu-me aquilo de que mais gostava!
Temos também aqui histórias muito lindas de
namoro. Não nos veem, não nos ouvem, estão
no Recanto dos Namorados, e é uma delícia!
Às vezes, avisam ao que vêm, tal como pedir
namoro, pedir em casamento...Então, eu faço
os bolinhos chamados Mimos de Ternura e
escrevo no chocolate: – Queres casar comigo?
P.: Quando não está a trabalhar, o que gosta
mais de fazer?
G. G.— Só trabalho. Gostava de descansar,
mas não me permito fazer isso, pelo menos
nesta fase. Se eu tivesse esse tempo, gostava
de ler, ler..adoro ler! Gosto de ler, de sentir a
terra, o silêncio, sou uma pessoa do silêncio.
Página 6T R E I X O
“As palavras não chegam,/ a palavra azul não chega/ a palavra dor não chega./ Como falaremos com
tantas palavras?” , Manuel António Pina
Ei-losQuePartem
Manuel Freire
Ei-los que partem
novos e velhos
buscando a sorte
noutras paragens
noutras aragens
entre outros povos
ei-los que partem
velhos e novos
Ei-los que partem
de olhos molhados
coração triste
e a saca às costas
esperança em riste
sonhos dourados
ei-los que partem
de olhos molhados
Virão um dia
ricos ou não
contando histórias
de lá de longe
onde o suor
se fez em pão
virão um dia
ou não
Até já!
Já passou mais de um ano desde que eu “aterrei” aqui na escola.
Foi uma aventura emocionante, confesso. A verdade é que eu nunca
me diverti tanto na minha vida! Esta foi, de longe, a melhor escola em
que já estive!
Esta escola é a prova viva que não é o facto de as instalações
serem melhores que vai tornar a escola agradável, mas, sim, as pes-
soas que nela estão! Não tenho razões de queixa e nunca me arrepen-
do de ter vindo para este ninho de sabedoria! Sei que vou sentir falta
de ver as pessoas a correr nos corredores, os professores, os funcioná-
rios…
Lembrem-se: nos tempos que correm, a vida vai ficando mais difícil,
criem o vosso futuro e nunca se esqueçam que a cada dia o futuro
está a ficar pior.
Comigo levarei recordações e memórias de tudo o que aqui passei.
Fico triste por partir, mas eu preciso de começar tudo do zero.
Escola Básica Integrada de Eixo, até já!
Teresa Alexandra Matos de Jesus, 9º C
Saudade é um sentimento de tristeza, devido à falta que se sente de
pessoas ou coisas de que gostamos muito.
O nome saudade não existe em todas as línguas do mundo, mas exis-
te uma forma de exprimir a mesma falta de algo. Em português, é um
nome, mas em ucraniano é um verbo (ckyuramu—perder) com o sentido
de perda.
Eu sou ucraniana, mas vivo em Portugal e conheço muito bem esta
realidade. Ter saudades de algo é um sentimento triste. Eu sinto sauda-
des quase todos os dias, quando me lembro de alguma coisa que acon-
teceu na Ucrânia. Por exemplo, sinto falta da neve. A neve não cai onde
vivo, mas na Ucrânia já há neve e isto faz-me sentir triste, ou seja, ter
saudades.
Todas as pessoas sentem saudades, provavelmente daqueles que
estão mais longe. Ou, então, do amor, de amigos, da família, até mesmo
da escola.
Alona Chaban, 9º A
NOVA VAGA DE EMIGRAÇÃO
Sentimos, já, na nossa escola, os efeitos de quem procura
melhor sorte fora de Portugal. Há famílias que se têm de ajustar à
dureza dos tempos e partem, levando consigo saudades. Espere-
mos que encontrem melhor vida e que os nossos alunos tenham
um futuro mais sorridente.
Página 73 ª E D I Ç Ã O , D E Z E M B R O D E 2 0 1 2
NOME: Maria Rosário Paula Tavares Marinho.
FUNÇÃO NA ESCOLA: assistente operacional.
SIGNO: capricórnio.
O QUE ME FAZ SENTIR BEM: viver a vida sempre
com um sorriso ao lado dos meus amigos.
O QUE ME FAZ SENTIR MAL: a guerra e os proble-
mas da sociedade atual.
O MAIS IMPORTANTE NA MINHA VIDA: saúde,
dinheiro e amor.
NOME: Maria da Piedade Alves Pereira Gomes.
FUNÇÃO NA ESCOLA: adjunta do Direção.
SIGNO: balança.
O QUE ME FAZ SENTIR BEM: estar um dia bonito, com sol;
estar feliz com as pessoas de quem gosto.
O QUE ME FAZ SENTIR MAL: a maldade das pessoas.
O MAIS IMPORTANTE NA MINHA VIDA: a família.
NOME: Carla Alexandra dos Santos Aze-
vedo.
FUNÇÃO NA ESCOLA: assistente técnica.
SIGNO: capricórnio.
O QUE ME FAZ SENTIR BEM: o bem
estar do meu filho.
O QUE ME FAZ SENTIR MAL: o mal estar
do meu filho.
O MAIS IMPORTANTE NA MINHA VIDA: a
família.
NOME: Pedro Jorge Silva
Gomes.
FUNÇÃO NA ESCOLA: assis-
tente técnico.
SIGNO: leão.
O QUE ME FAZ SENTIR BEM:
a família.
O QUE ME FAZ SENTIR MAL:
a vida sem saúde.
O MAIS IMPORTANTE NA
MINHA VIDA: a família.
1º ciclo
► De que cor é o amor?
♥ Vermelho como o sangue. (Yosvani, 4º ano, Azurva)
♥ Vermelho como o fogo. (Rute, 4º ano, Azurva)
♥ Vermelho como as pétalas das flores. (Rita, 4º ano, Azurva)
♥ Vermelho como o coração. (João Pedro, 4º ano, Azurva)
► De que cor é a tristeza?
♥ Preta como a noite. (Mariana, 4º ano, Eixo)
♥ Preta como um livro fechado. (Filipe, 4º ano, Eixo)
♥ Preta como o carvão. (João Pedro e Rita, 4º ano, Azurva)
♥ Cinzenta como o céu triste. (Bárbara, 4º ano, Requeixo)
♥ Branca como uma parede vazia. (Joel, 4º ano, Requeixo)
♥ Branca como uma folha sozinha no outono. (Daniela, 4º ano,
Requeixo)
► De que cor é a raiva?
♥ Cinzenta como um temporal. (Dora, 4º ano, Eixo)
♥ Cinzenta como um armário fechado. (Ana, 4º ano, Eixo)
♥ Preta como as sombras. (Yosvani, 4º ano, Azurva)
♥ Preta como o céu quanto está mau tempo. (Fábio, 4º ano, Requeixo)
► De que cor é a amizade?
♥ Às cores como um arco-íris. (Rute, 4º ano, Azurva)
♥ Azul como o mar limpo. (Yosvani, 4º ano, Azurva)
♥ Laranja como o pôr-do-sol. (João Pedro, 4º ano, Azurva)
♥ Dourada como ouro. (Érica, 4º ano, Requeixo)
► De que cor é a esperança?
♥ Amarela como o girassol. (João Pedro, 4º ano, Azurva)
♥ Amarela como o sol brilhante. (Vítor, 4º ano, Requeixo)
“Olímpicos” de Eixo
Vinte e cinco alunos da Escola Básica Integrada de Eixo participaram no
passado dia sete de novembro nas Olimpíadas da Matemática. Tal como nas
provas dos jogos olímpicos, estes alunos tentaram obter os mínimos para
poder passar à fase seguinte.
Nos últimos dois anos, vários alunos concretizaram esse objetivo, tendo
quase atingido o pódio. Esperemos que este ano estes heróis anónimos con-
sigam novamente chegar ao nível mais elevado da participação matemática:
jogar com os melhores alunos no âmbito nacional. Que move estes alunos
quando abdicam duma tarde de quarta-feira para resolver desafios mate-
máticos? Não se sabe ao certo mas talvez intuam que “o universo está
escrito em linguagem matemática” tal como afirmava Galilei Galileu. Tal-
vez queiram compreender melhor essa linguagem absolutamente simbóli-
ca e abstrata. Talvez pressintam que com aqueles desafios se aproximam
do pensamento divino. Talvez seja apenas pelo prazer puro e simples de
encontrar soluções para problemas e desafios matemáticos. Seja qual for
a razão, o facto é que estes alunos vêm de livre e espontânea vontade
tentar decifrar os mistérios mais intrincados da ciência mais divina que o
homem criou.
Parabéns a todos estes supermatemáticos!
Prof. António Morais
Página 8T R E I X O
“Por onde vens, Passado,/ pelo vivido ou pelo sonhado?”, Manuel António Pina
O Clube
E u r o p e u
associou-se à
iniciativa “Dia da
Floresta Autóctone e do
Movimento 3500», que se
insere na III Edição
“Concurso InterEscolas -
EUROESCOLA VERDE”.
Desta forma, no dia 23 de
novembro, a turma 8º D
participou nas atividades constantes do programa na
Quinta de S. Francisco, sede da RAIZ (Instituto de Investi-
gação da Floresta e papel). Além da nossa, outras 3 tur-
mas da EPA estiveram presentes, tendo sido feita uma
apresentação da Portucel Soporcel, uma prova de conhe-
cimento e a plantação de uma árvore. No final, simbolica-
mente, foi formado um pinheiro humano, com a colabora-
ção das escolas participantes. A última tarefa era plantar
uma árvore na nossa escola. Missão cumprida!
Terça-feira experimental
No dia 20 de novembro, os alunos do 9º ano da nossa escola foram à Uni-
versidade de Aveiro participar em várias atividades relacionadas com a Sema-
na da Ciência e a Tecnologia.
Os alunos começaram por conhecer e interagir com a tecnologia. Com os
programas Visual Sound, a caixa da música e um editor de fotografias, conse-
guiram aprender que é possível criar programas com objetivos diversos, real-
çando que esses protótipos foram construídos e desenvolvidos por alunos
universitários.
De seguida, foi a vez da ciência. Foram realizadas algu-
mas experiências divertidas e interessantes, que os alu-
nos pensavam que era impossível acontecerem. Uma
delas foi “explosiva” e noutra criou-se um furacão dentro de um recipiente.
No final, os alunos dirigiram-se para o auditório para assistir ao espetáculo
da química chamado “Química por tabela 2.0”. Foi um espetáculo em que
não só houve interação com o público, como também houve animação,
surpresa e mistério.
Para conclusão, este dia foi diferente, cheio de animação e divertimento.
Acima de tudo, adquirimos um grande conhecimento sobre a ciência e tec-
nologia. Pedro Carvalho e Sara casal, 9ºA
No passado dia 17 de outubro, realizou-se um Workshop de Movie Maker, na
sala 27 da Escola Básica Integrada de Eixo.
Este Workshop foi realizado no âmbito do projeto “Clube Europeu” com o objeti-
vo de ensinar aos alunos, que participam neste projeto, como utilizar o Movie
Maker, como realizar um filme a partir de uma seleção de imagens e vídeos e
como colocar um ficheiro de som/música no respetivo filme. Os alunos, para além
de adquirirem mais conhecimentos sobre o Movie Maker, também aprenderam
algumas maneiras de melhorarem um trabalho feito com o programa da Microsoft,
o PowerPoint.
As coordenadoras do projeto “Clube Europeu” falaram com a professora de TIC,
Ana Patrícia Teixeira Areias, que se disponibilizou para dar este Workshop de gran-
de sucesso. Catarina Lima, Inês Teixeira
Página 93 ª E D I Ç Ã O , D E Z E M B R O D E 2 0 1 2
A IDA à BIBLIOTECA MUNICIPAL DE AVEIRO
No dia 8 de novembro, fomos à Biblioteca
Municipal de Aveiro.
Saímos da escola às 9h15m e o meio de
transporte utilizado foi o autocarro.
Quando chegámos a Aveiro, fomos lanchar
numa esplanada, no Centro Comercial Fórum.
Às 10h, estávamos na Biblioteca, onde
fomos recebidos pela Teresa, a “contadora
de histórias”, que nos guiou até uma sala, que tinha o cená-
rio necessário para a história. Lá, ouvimos a história “Uma
princesa do pior”, da qual gostámos muito. Aprendemos que
as histórias nunca têm fim, pois a imaginação não tem limi-
tes. Por isso é que a Teresa nos desafiou a continuar a his-
tória, na escola.
Ainda tivemos tempo para vermos os livros que quisésse-
mos, num espaço próprio para os mais pequenos.
Chegámos à escola um pouco antes da hora do almoço,
que é ao meio-dia.
Turma C, 4º ano, 1º ciclo de Eixo
No JI de Eixo, foi comemora-
do o Dia de S. Martinho com
um magusto, envolvendo as
crianças das duas salas.
Em novembro, foi desenvolvida a
atividade do PAA designada por "jogos
matemáticos", com tangram, uma arti-
culação ao nível da matemática entre
o pré-escolar e o 1º ano do 1º Ciclo.
Uma estrela no céu
No céu imenso,
uma estrela apareceu
iluminando o estábulo
onde Jesus nasceu.
Este Menino Rei
veio ensinar
que a paz e o amor
é o melhor que podemos dar.
Uma estrela no céu a brilhar
é a luz que nos faz lembrar
o que Jesus
veio ensinar.
Com amigos ao nosso lado
celebramos o Natal,
com Jesus no nosso coração
é mesmo um dia especial!
Turma A, 3º ano, Eixo
Prof Laura Dias
Fotos: Prof. Cristina Melo
JI de Eixo
e 1º Ciclo
de Eixo
O Magusto na escola
de Requeixo
No dia 9 de novem-
bro, comemorou-se
na nossa escola o Dia
de S. Martinho. Esta
atividade vai ao
encontro do projeto
“os jovens e as tradi-
ções” e consta do
plano anual de atividades.
Os alunos trouxeram castanhas e agulhas para que as
mesmas fossem assadas de forma tradicional. Foi uma
tarde de convívio e divertimento entre toda a comunida-
de escolar, em que trocámos experiências e saberes. A
atividade foi bem sucedida.
Alunos da escola de Requeixo
Escola de Eixo em Cracóvia
Hoje acordamos mais cedo do que o habitual, por volta das 6 da manhã, pois esperava-nos uma longa jornada até à cidade de Cracóvia. Após o
pequeno-almoço, estudantes e professores dos 5 países envolvidos dirigiram-se prontamente para o autocarro, pois temos horários muito rigorosos a
cumprir (o professor polaco não gosta muito dos nossos atrasos, aliás, diga-se, em abono da verdade, que os eixenses já são conhecidos por estas
terras frias, devido às gargalhadas sonoras, bracejamento e atrasos constantes).
A paisagem era deslumbrante, parecia que tínhamos sido transportados para um dos filmes das Crónicas de Nárnia, que todos vocês conhecem e
nós temos tido o privilégio de vivenciar. A neve caía abundantemente, em grossos flocos, e o Pedro ainda conseguiu vislumbrar um alce antes de che-
garmos ao Palácio Real de Cracóvia. De seguida, visitámos a lindíssima Catedral de Cracóvia, cujo interior
nos encantou. Ouro, talha dourada e magníficos vitrais…
Depois disto o professor Leschzek deu-nos tempo livre para conhecer melhor a cidade. Iniciamos a desco-
berta de Cracóvia pelo Christmas Market, mercado aberto durante o mês de dezembro e onde se pode
encontrar um pouco de tudo, desde objetos de decoração natalícia até à comida, incluindo as famosas
salsichas às quais o Esteban não resistiu (nem o restante grupo que, trinca a trinca, lhe comeu a salsi-
cha toda!). Decidimos ir almoçar ao McDonald’s por volta das 12horas - claro que não se trata de um
local tradicional ou original para almoçar, mas os Zlotys gastam-se muito rapidamente!
Retomamos o passeio em direção às Minas de Sal em Wieliczka. Para nosso espanto tudo, ou qua-
se tudo era feito de sal, desde estátuas até às 4 igrejas subterrâneas. Mas, antes da beleza houve o
esforço: descer 318 degraus abaixo do solo. O ponto mais baixo atingido foi 135metros. Tudo isto foi
magnífico, porém a melhor parte foi a subida num elevador super rápido. Subimos cerca de 60 anda-
res em menos de um minuto. No final da visita voltamos ao hotel. Chegamos por volta das 20h30 e
jantamos a mesma comida do pequeno-almoço. Esteban Lourenço, Pedro Diogo
Página 113 ª E D I Ç Ã O , D E Z E M B R O D E 2 0 1 2
POLÓNIA CADA DIA MAIS PERTO
Tudo começou quando nos disseram que tínhamos sido selecionados para ir numa viagem à Polónia durante cinco
dias. A partir desse dia instalou-se o alarido e a felicidade.
Apesar das brincadeiras, das saídas e de muita diversão, o nosso trabalho não fica por aqui ¡K também temos de nos
esforçar por fazer o melhor, pois temos reuniões, pesquisas e trabalhos escritos para elaborar e, além de mais, isto é um
contributo importante para a nossa formação. Os pais e encarregados de educação também têm um papel muito importan-
te neste processo, apoiam-nos e deixam-nos ir, e têm muita paciência para nos aturar todas as “loucuras”. Também têm
de ir às reuniões e ouvir o que as professoras têm a dizer.
As professoras têm um trabalho redobrado e têm de ter tudo pronto a tempo e horas para podermos ir onde precisamos
e queremos.
Nós somos os mais interessados, vamos conhecer um país novo, onde ainda nenhum de nós foi. Esperamos que seja
muito divertido e que também aprendamos muita coisa para o nosso futuro. Vamos conhecer a cultura, as escolas, os
monumentos, um pouco da história da Polónia, e da população polaca que tanto sofreu durante a segunda guerra mun-
dial.
Até agora fizemos powerpoints sobre a Europa, aspetos geográficos e culturais; personal profiles; panfletos e curtas-
metragens. Assistimos a um workshop sobre ‘Movie
Maker’ e participamos noutro, em inglês, “Effective
learning”. Vamos visitar o Museu de Santa Joana, o
Ecomuseu da Troncalhada e o Museu Fábrica e Igre-
ja da Vista Alegre.
Aprendemos a trabalhar em equipa, a colaborar
uns com os outros, pois às vezes temos de admitir
que não conseguimos fazer tudo sozinhos. Mas, o
mais importante, aprendemos a ouvir as diferentes
opiniões e a aceitar o que o outro tem a dizer, o que é
indispensável para o nosso futuro.
Os alunos do Clube Europeu
Intercâmbio com neve
Hoje, 3 de dezembro, quando acordámos, a cidade de Cieszyn tinha mudado de cor. O branco da neve
cobria toda a paisagem da cidade polaca. Começámos por conhecer os nossos “guias” na escola e assis-
timos a duas aulas de inglês e de matemática. Depois das aulas, cada grupo fez a sua apresentação,
bem como da escola e do país de proveniência. Seguiu-se o almoço.
Da parte da tarde, foi-nos proposto um jogo de reconhecimento, “Explore Cieszyn”. Entre outros locais,
visitámos “Three Brother´s Well”, a biblioteca histórica da cidade, as ruínas do castelo, a Praça do Centro
da cidade, o museu sobre a segunda guerra mundial e fomos à fronteira da Polónia com a República Che-
ca. Tudo isto rodeado por uma linda paisagem branca. De seguida, enquanto lanchávamos no Café
Muzeum, o professor alemão anunciou-nos que a polícia tinha estado à procura de um grupo de portu-
gueses que, infantilmente, removia pedaços de neve com a intenção de a levar para o seu país, destruin-
do a paisagem local.
A noite caiu rapidamente e logo regressámos ao hotel, onde nos preparámos para o jantar de boas vin-
das, num restaurante acolhedor. Por volta das 21h30, já estávamos de regresso ao hotel – aqui janta-se
cedo!
Pelo caminho, professoras e alunos conspiraram numa vingança contra a s´tôra Isaura, surpreendendo-
a com um autêntico bombardeamento de bolas de neve!
Catarina Lima, Esteban Lourenço, Inês Marques, Inês Teixeira, Pedro Diogo e Rebeca Valente
1º ENCONTRO DOS PAÍSES PARTICIPANTES NO COMENIUS
DE 2 A 8 DE DEZEMBRO DE 2012
DESTINO: POLÓNIA
LOCAIS A VISITAR: Cieszyn; Cracóvia; Minas de Sal de Wieliczka;
Istebna and Wisla; Górki Wielkie; “Casa do pão” em Górki Wielkie;
museu de Cieszyn Silesia; vsita ao anterior campo de concentração
de Oswiecim. EXCELENTE VIAGEM!
Página 10T R E I X O
“É isto um livro,/ esta espécie de coração (o nosso coração)/ dizendo “eu” entre nós e nós”, Manuel António Pina
“O que nos leva a escrever é o desejo de ser
amados”, Manuel António Pina
A Rede de
Bibliotecas Escolares e a Fábrica Centro Ciên-
cia Viva (FCCV) de Aveiro apresentam o
projeto "Newton Gostava de Ler!", que tem
como objetivo desenvolver um programa anual
de atividades de leitura de livros com ciência,
para assim promover a leitura e a cultura em geral e
divulgar ciência junto dos estudantes dos Ensinos
Básico e Secundário.
CONCURSO “FAZ A TUA BRUXINHA”
Ida do 5º C à Biblioteca
No dia 31 de outubro, a turma C do 5º ano
foi à biblioteca para um projeto, que se chama-
va “Newton gostava de ler”.
Lemos um livro chamado “Lendas do Mar”,
que falava de uma água muito traquinas e
doce, até que, um dia, levou o maior castigo
que lhe podiam dar: ficar salgada. Desde aí,
passou a ser uma menina bem comportada.
Depois disso, vimos um powerpoint sobre a
Grécia e os longos banhos que tomavam por
dia.
Fizemos, ainda, uma experiência: sais de
banho e um chupa-chupa para, no final da
semana, observarmos os minerais do doce.
Carolina Correia, 5º C
O nosso estendal de leitura. Nada ficou à seca!...
Os alunos do JI de Eixo
ouviram a história “Sabe-
se lá como é o Crocodi-
lo…”, de Eva Montanari.
Na continuidade desta
atividade, os alunos obser-
varam à lupa diferentes
espécies de animais e
realizaram na sua sala
bonitos trabalhos.
MUDANÇAS NA BIBLIOTECA
A Biblioteca da nossa escola é pioneira na Rede de Bibliotecas do Município de
Aveiro a aceder ao catálogo concelhio online (www.rbma.cm-aveiro.pt).
A partir de janeiro, este inovador serviço permite realizar a requisição dos livros,
pesquisar e reservar livros, requisitar na Biblioteca Municipal de Aveiro e, no futu-
ro, requisitar em qualquer biblioteca escolar.
Embora ainda em fase experimental, promete trazer muitas vantagens.
E o vencedor é…
Diogo Leonardo Simões Queirós,
n.º8, 5ºA.
PRÉMIO: um livro. Parabéns!
Página 12T R E I X O
“As melhores coisas são de ar/ só é preciso abrir os olhos e olhar,/ basta respirar!”,
Manuel António Pina
A peste negra
O século XIV foi uma época marcada por muita dor, sofri-
m e n t o e m o r t e s n a E u r o p a .
A peste negra matou cerca de um terço da população de
vários países, como por exemplo Itália e França. As manchas eram
negras e com o tamanho de uma laranja. Essa doença pegava-se
rapidamente com as pulgas que andavam nos corpos dos ratos.
Começava com tosse e logo uma febre insuportável, e levava rapi-
damente à morte. A doença não escolhia vítimas: povo, príncipes,
rainhas, reis, padres, foram todos vítimas da peste negra.
Na altura, os médicos não sabiam o que se passava, logo
não podiam resolver o problema.
Raquel Sousa, 8ºD
No século XIV, a Europa foi atingida pela peste negra, uma doença que se alastrou em pouco tempo em várias zonas.
Veio de barco, do Mar Negro até à Itália, atingindo a cidade de Messina, onde chegaram várias pessoas já contaminadas e mortas.
A peste negra era também chamada por peste bubónica e os bubões tinham o tamanho máximo de uma laranja.
O médico do rei de França não tinha conhecimentos suficientes para o curar.
Em 2003, os historiadores encontraram alguns esqueletos e estudaram, e continuam a estudá-los, para poder perceber e
prevenir a peste. Sara Soares , 8º D
Máscara usada pelos médicos
para tratar os doentes com
peste negra. Era chamada de
máscara médica de bico. Em
forma de bico de pássaro, era
uma forma de proteção contra
gases. Os olhos da máscara
eram de vidro e o bico servia
de respiradouro, no qual eram
colocadas algumas ervas con-
sideradas protetoras da doença. Foi utilizada até ao
séc. XVII, como indica Galileu Galilei.
The 1st Portuguese Nobel Prize— Egas Moniz
Catarina Lima, 8B
Revised by Isaura Teixeira
1
eclectic = versátil; multifacetado 2
allow = permitir References: http://www.nobelprize.org/
Egas Moniz painted
by José Malhoa
António Caetano Egas Moniz, one of
the most famous Portuguese personalities,
was born nearby, in Avanca, on 29th November1874.
He was an eclectic1 man. He was a physician, re-
searcher, professor, politician and writer. He was very
famous because he contributed to the progress of medi-
cine. He discovered the therapeutic value of leucotomy in
certain psychoses. He contributed to the development of a
science called “Cerebral Angiography”, that allows2 doc-
tors to see images of blood vessels in the human brain.
With this theory, Egas Moniz was awarded a Nobel Prize
in medicine in 1949.
He was a smart and modest man who showed a
great interest for many cultural aspects, too. He
was an art collector. He collected paintings, stat-
ues, watercolours… that made his life a life of
culture. In his opinion, beauty was a form of
spiritual communion and education.
He died in 1955.
Nowadays, his old house in Avanca, Aveiro,
is a museum where we can see and understand
the great man he was.
O Magusto é uma festa popu-
lar, cujas formas de celebração divergem
um pouco consoante as tradições regionais.
Grupos de amigos e famílias juntam-se à
volta de uma fogueira onde se
assam castanhas para comer, bebe-se
a jeropiga, água-pé ou vinho novo, fazem-se
brincadeiras, as pessoas enfarruscam-se
com as cinzas, cantam-se cantigas. O
Magusto celebra-se em várias datas, mas é
mais comum celebrar-se no dia de S. Mar-
tinho.
Joana
Fez, no passado mês
de março, 67 anos que Anne
Frank viu os seus dias acabarem
às mãos do holocausto de Hitler,
no campo de concentração Bergen-Belsen.
Deixou-nos o seu Diário de Anne Frank, pala-
vras aprisionadas que libertaram algum do terror
vivido durante a perseguição dos judeus, um relato
pessoal publicado após a sua morte por seu pai,
Otto Frank, o único sobrevivente da família.
Anne tinha apenas 15 anos...
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“Se pudesses ouvir,/ aqui dentro, o barulho que fazem os meus sentidos”, Manuel António Pina
ÍDOLO
O meu ídolo não tem nenhum nome esquisito e não é conhecido em todo o
mundo! Pode não ser admirado por muita gente, mas para mim é tudo! Tenho o
maior orgulho nele, embora, às vezes, não o demonstre. Sim, também não gosto
de algumas atitudes que ele tem, mas cada um é como é!
Foi ele que me ensino “tudo” o que sei hoje, sem ele não era nada, nem nin-
guém. Pode nem sempre estar muito presente na minha vida, mas, sempre que
preciso, ele está lá!
Não admito a ninguém que lhe aponte o dedo. Tem defeitos e atitudes menos
boas, mas alguém é perfeito? Sempre cresci a ouvir dizer que cada pessoa é
perfeita à sua maneira!... Ele apoia-me em tudo o que faço e gosto de saber
que, se algo der errado, ele me pode ajudar!
Tenho muito amor por ele…
Pai, és o meu ídolo!
Inês Moreira, 8º C
O MAIS PROFUNDO SENTIMEN-TO
Acho que o mais profundo sentimen-to é o amor. Não falo só do amor entrehomem e mulher, mas também na
AMIZADE E ALEGRIAHá muitos sentimentos neste mundo. Por isso,cada pessoa acha, no mínimo, um sentimento maisprofundo. Para mim, são a amizade e a alegria.Como diz o ditado, “a verdadeira amizade nasce,quando morre”, a verdadeira amizade não é só ale-gria e felicidade. Um verdadeiro amigo não concordasempre com o outro ou sempre o elogia. Um amigo asério também aponta os defeitos do outro, masaceita-os.
Toda a gente deveria ser alegre, mas, infelizmen-te, imensas pessoas não têm motivo para seremfelizes. A maioria da população de África, por exem-plo, é pobre, mas, no entanto, certas crianças con-tentam-se com o pouco que têm.
Dizem que o dinheiro não traz felicidade, o que épura verdade. Se compararmos uma criança pobrecom uma rica, veremos que a pobre contenta-secom pouco e a rica rejeita o que é pouco.
Adriana Oliveira, 8º C
Cada pessoa tem a sua forma de amar,embora, às vezes, não o demonstremdas formas mais corretas.Quem ama nem sempre é feliz, a vidanão é nenhum conto de fadas, onde estáuma princesa numa torre, e chega lá umpríncipe num belo cavalo branco, mata o
dragão e vivem felizes para sempre. A vidareal não é assim, cada personagem na suahistória, e nem todas as histórias têm finaisfelizes.
Mariana Ferreira, 8º C
O MAIS PROFUNDO
SENTIMENTO
Conhecem aquele
sentimento de quan-
do estamos bastan-
te magoados? Bem,
eu conheço. É a dor.
Podemos senti-la
quando nos aleija-
mos, ou alguém nos
bate, mas esta é
uma dor passageira.
Além desta, há
outra, aquela dor
que sentimos quan-
do alguém nos diz
ou faz algo que nos
toca no coração. Eu já a senti muitas vezes, mas nunca foi insuportável, muitas
vezes foi causada por algo que os meus amigos disseram ou fizeram. A dor não é
nada que não se resolva, pois podemos contar com aquelas pessoas que estão
sempre dispostas a ajudar e que estão presentes no nosso dia-a-dia para os bons
e os maus momentos.
A dor é inferior à felicidade e à amizade, pois estas juntas dão uma força
imensa. Por isso, já sabemos, quando estivermos magoados, temos de nos
unir às pessoas que quem mais gostamos e pensar no melhor!
Luís Pires, 8º C
O MEDO
O medo é, sem dúvida, um dos maiores sentimentos que
existem.
Existem vários tipos de medos ao longo da nossa vida. Quan-
do somos crianças, temos medo de seres imaginários. Temos
medo e que, se não comermos a sopa toda, o “homem do
saco” nos roube. Ou, então, se não adormecermos depressa, o
bicho papão vai sair debaixo da cama e comer-nos. Um pouco
mais velhos, começam outros medos, como a entrada na esco-
la, ou o medo que a professora descubra alguma asneira nos-
sa. Na adolescência, temos a mania de mostrar que somos
fortes e que nada nos amedronta. Mas não é assim. Temos
medo que gozem com a nossa roupa, ou que nos batam (o
chamado bullying), ou que os nossos pais nos envergonhem, ou
nos ralhem pelas más notas e falta de estudo. Temos também
medo que a “tal” pessoa por quem andamos apanhadinhos nos
rejeite. Ao chegarmos à fase adulta, começamos a ter outras
preocupações: será que este mês consigo pagar a casa e o
carro?; este mês ainda não recebi!
Estes são alguns dos medos que, por vezes, não nos deixam
dormir e, por isso, deixamos de dar atenção à família.
Ao ficarmos idosos, acho que simplesmente já só temos
medo da solidão. Medo de ficarmos sozinhos, sem ninguém a
cuidar de nós. Medo de morrer sozinho, talvez.
Mariana Nunes, 8ºC
O MAIS PROFUNDO SENTIMENTO
O mais profundo sentimento é, para mim, a amizade. É com
os amigos que os nossos dias se tornam mais felizes, e uns
amigos trazem outros, que se vão tornando melhores amigos. É
por isso que podemos ter muitos amigos, mas, na verdade,
bons amigos temos poucos.
Um bom amigo é aquele que nos ajuda, quando estamos
tristes ou com algum problema. Mas também está connosco
para tornar as alegrias ainda mais alegres!
Quando nos zangamos com um bom amigo, ficamos tristes e
desapontados, mas temos a certeza que tudo vai melhorar. É,
talvez, nesta situação que encontramos os AMIGOS: depois de
uma zanga, tudo volta a ser como dantes. Pelo contrário, quan-
do não há verdadeira amizade, as pessoas separam-
-se.
Não é fácil encontrar amigos, porque tam-
bém não é fácil sermos bons amigos.
É preciso fazer um esforço para
manter a amizade.
Sara Paiva, 7º B
Página 14T R E I X O
“Pensar de pernas para o ar/ é uma boa maneira de pensar/ com toda a gente a pensar
como toda a gente/ ninguém pensava nada diferente”, Manuel António Pina
Tiago Diniz, 8ºD
Cartoon
Prof. Elisabete Fernandes
Inês Moreiria, Diana Almeida e Filipa
Oliveira, 8º C
Página 153 ª E D I Ç Ã O , D E Z E M B R O D E 2 0 1 2
DESPORTO
“O poema precisa do tempo certo/ de onde possa, como o gato, dar o salto”, Manuel António
Jogo nº3 - 8ºA-8ºD Dia 26 de outubro de 2012
A equipa do 8ºA até entrou bem no jogo e, aos três minutos, inaugurou o
marcador com um grande remate de Marcos Silva. Mas, quando o cronóme-
tro marcava seis minutos, a turma do 8ºD chega ao empate. A partir desse
momento, superiorizou-se perante o adversário de uma forma avassaladora,
ficando o resultado ao fim dos 40 minutos em 3-11, com 2-6 ao intervalo
a favor do 8ºD. Neste jogo, destacaram-se os alunos Rafael Andrade e
Gabriel Lopes com 4 golos cada um.
Jogo nº4
No segundo jogo da tarde, a turma do 9ºB ganhou por 13 a 5 à turma
do 8ºB. Jogo sem grande história, mas com golos para todos os gostos. Na
equipa do 9ºB, é de referir que os alunos Gabriel e Daniel Gomes introduzi-
ram a bola na baliza adversária 4 vezes cada um, contribuindo assim com 8
golos na goleada. No que respeita ao 8ºB, não posso deixar de referir que o
aluno Gonçalo Andrade é o Messi da nossa escola, não só pelos 3 golos
que marcou, mas também pelo futebol praticado, uma vez que este peque-
no / grande jogador trata a bola como os grandes craques: os seus pés têm
íman, grande técnica individual e também grande visão de jogo.
Classificação ao fim da 2ª jornada:
1º - 8ºD - 2 jogos - 6 pontos - 23 golos marcados - 6 golos sofridos
2º - 9ºB - 2 jogos - 3 pontos -16 golos marcados - 17 golos sofridos
3º - 8ºA - 2 jogos - 3 pontos - 12 golos marcados - 17 golos sofridos
4º - 8ºB - 2 jogos - 0 pontos - 11 golos marcados - 22golos sofridos
Prof. Marcelino Carvalho
Teve lugar, no dia 9 de novembro, a fase final do torneio inter-
turmas.
O 8D é o grande vencedor deste torneio!
Melhor marcador do torneio – Rafael Andrade do 8ºD com 22
tiros certeiros.
O 3º e 4º lugares forma disputados pelos 8º
A e 8º B: a equipa do 8ºB entrou muito bem no jogo, chegando ao 3-0 com relati-
va facilidade, uma vez que a turma do 8ºA entrou desconcentrada, sem organi-
zação defensiva, e os seus atacantes abusaram em jogadas individuais, queren-
do resolver tudo sozinhos, de forma atrapalhada, dando trunfos ao seu adversá-
rio.
O intervalo veio dar algum tempo de reflexão às equipas. O 8ºA aproveitou
melhor o tempo de descanso e, na 2ª parte, jogando como equipa, com mais
espírito de solidariedade e concentração, conseguiram dar a volta ao marcador
e acabaram por ganhar por 7 a 4, conseguindo assim o 3º lugar no torneio.
Prof. Marcelino Carvalho
O 8º D entrou de rompante e, aos 3 minu- tos, António
Ramos inaugura o marcador. O golo fez acordar a equipa do 9ºB,
que não demorou muito tempo a restabelecer a igualdade com o
golo a ser marcado por Gabriel Costa, após uma boa tabelinha
com Daniel Gomes, quando o cronómetro marcava 5 minutos
Aos 8 minutos, de livre direto, Rafael Andrade obriga o guarda
-redes do 9ºB, Ivan Casal, a fazer uma grande defesa.
O jogo decorria com grande intensidade (viril mas correto), até
que, aos 15 minutos, Michael Fonseca consegue desfeitear o
guarda-redes do 9ºB e, no minuto seguinte, Rafael Andrade ati-
rou uma autêntica bomba. Mas a bola embateu com estrondo na
trave da baliza, já com Ivan batido (sorte para o 9ºB) e, assim,
foram as equipas para o descanso.
No início da 2ª parte, o 9º B, depois de um bom entendimento
entre Gabriel Costa e Daniel Gomes, criaram perigo a Carlos
André, mas este resolveu sem problemas de maior. Na jogada
seguinte, é a vez de António Ramos aparecer na cara de Ivan a
cabecear para mais uma intervenção de grande nível do guar-
dião do 9ºano.
Jogo de parada e resposta, até que Rafael se lembrou de
puxar pelos cordelinhos e, aos 15 minutos da 2ª parte, faz o 3 a
1. A partir daqui, o 9ºano resolve jogar com guarda-redes avan-
çado e é o próprio Ivan a reduzir para 3 a 2.
Já em cima da hora, Gabriel Lopes, depois de uma atrapalha-
ção na área, não conseguindo os defesas tirar a bola, faz o 4 a 2
para o 8º D, resultado final.
Jogo digno de dois finalistas, proporcionando um bom jogo de
futsal.
Jonathan, 8º A
CORTA-MATO ESCOLAR (28 de novembro): E OS VENCEDORES FORAM….
INFANTIS A—FEMININOS –2002/2003:
- Inês Morgado, 5º C
INFANTIS A—MASCULINOS—2002/2003:
- Tiago Paço, 5º C
INFANTIS B—FEMININOS—2000/2001:
- Mariana Silva, 5º A
INFANTIS B—MASCULINOS—2000/2001:
- Vasco Pontes, 6º A
INICIADOS—FEMININOS—98/99:
- Tatiana Ferreira, 8º A
INICIADOS—MASCULINOS—98/99:
- Daniel Gomes, 9º B
JUVENIS—FEMININOS—96/97:
- Sara Soares, 8º D
JUVENIS—MASCULINOS—96/97:
- Marcos Silva, 7º B
Os primeiros 6
classificados em
cada escalão
foram apurados
para o Corta-
Mato distrital em
Vagos.
Adorei o corta-mato! Mas houve uma altura
em que me senti um pouco sozinha e tive
vontade de desistir, pois naquela zona não
havia ninguém para nos apoiar. Porém, como
desistir é para os fracos, continuei até ao fim.
Mariana Moreira, 8º C
PARABÉNS A TODOS OS PARTICIPANTES!
Prof. Regina Gomes
Prof. Lúcia Iolanda Mon-
teiro
Leonardo Madeira, 5º B
Pedro Gaspar, 5º C
Ana Brinca, 7º A
Diogo Fernandes, 7º A
Joana Figueiredo, 7º A
Jéssica Menino, 8º A
Raquel Morgado, 8º A
Carla Ribeiro, 8º A
Ana Barros, 8º A
A EQUIPA DO JORNAL— jornal@ebie.pt A N Ã O P E R D E R . . . O S
N O S S O S B L O G U E S E S I T E S :
Agradecemos a todos os que colaboraram
no jornal. Continuaremos a contar com o
vosso apoio! Próximo número: março.
Envio de trabalhos: até 28 de fevereiro.
Ana Rita, 9º A
Cátia Costa, 9º C
Ivan, 9º A
Trabalho de fotografia realizado no âmbito
de: Educação Visual e Clube Europeu
http://biblieixo.blogspot.pt/
http://catrapuzcatrapazescrevlsescapaz
http://www.ame-eixo.com
www.lugardosafectos.pt
Www.ebie.pt
www.jf-eixo.net/
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Daniel Gomes, 9º B
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Daniel Gomes, 9º B
Pág. 16
Carla, 9º A
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O caminho dos afetos

  • 1. Com o coração nas mãos na hora da partida, os nossos alunos levam sorrisos para distri- buir e palavras portu- guesas para ensinar. AGRUPAMENTODE ESCOLASDEEIXO J O R N A L D A E S C O L A E D A C O M U N I D A D E — j o r n a l @ e b i e . p t — 1 5 0 e x e m p l a r e s — 1 , 5 0 l e t r a s 3 ª E D I Ç Ã O , D E Z E M B R O D E 2 0 1 2 T RT R E I X OE I X O N E S T A E D I Ç Ã O : N O T Í C I A S 3 R E P O R T A - G E M : L U G A R D O S A F E T O S 4 E N T R E V I S T A : D R A . G R A Ç A G O N Ç A L V E S 5 A T I V I D A D E S D A N O S S A E S C O L A 8 9 C L U B E E U R O - P E U 1 0 B I B L I O T E C A E S C O L A R 1 1 D E S P O R T O 1 5 E I X O E M F O T O S 16 PROJETO COMENIUS Os Jovens e as tradições Lugar dos Afectos, um espa- ço que nos acolhe de braços aber- tos e nos conduz numa viagem inesquecível da afetividade. Reco- mendado para toda a família! Pág. 4 Não perca: o diário dos nossos alunos e professo- res. Pág.10 Com a compra deste jornal, OFERTA de Natal.
  • 2. Página 2 T R E I X O preenchem o espaço vazio dos bens materiais. Há abraços que mudam todo o presente. Embora os melhores prémios sejam invisíveis, a distinção da excelência deve ser aplaudida e servir de exemplo. “Morre len- tamente quem não troca o certo pelo incer- to, em busca de um sonho”, palavras de Pablo Neruda citadas por Isabel Fernandes, que nos motivam a não desistir, a lutar sempre pelos nossos ideais e a também iluminar com um sorriso o dia de quem mais precisa. Somos cada vez mais etiquetados com um número, aprisionados por rankings e estatísticas, procurando escalar a serrania do sucesso. Porém, todo o êxito perde o poder quando não consegue ser partilhado, quan- do ao nosso lado não há ninguém que nos abrace. Nenhum governo vence isolado, assim como todos nós: apenas fazemos sen- tido quando deixamos de ser um número e, por fim, respiramos com o coração. No final do mês de outubro, Isa- bel Fernandes, de 24 anos, recebeu o prémio europeu de “Melhor Voluntá- rio”. Contudo, referiu que não precisava de prémios, que esses os recebia todos os dias nos sorrisos e abraços de África. Em Moçambique, apesar de todas as dificuldades por que passa quem nada tem, os sorrisos são uma constante e a alegria palavra eterna- mente presente. Porque são os afetos que unem, que iluminam os corações e Cerimónia de entrega dos Prémios de Mérito No dia 2 de novembro, pelas 18h, na Biblioteca da Escola Básica Integrada de Eixo, foram entregues os prémios de mérito referentes ao ano letivo 2011/2012. Os alunos foram distinguidos pelo excelente desempenho escolar, pelas atitudes e valores demonstrados ao longo dos anos e pela participação nas atividades da escola. Os premiados foram os seguintes alunos: Carolina Correia Fonseca, 4º I (Escola de Azurva); Rui Gabriel Alves Campos, 4º E (Escola de Eixo); Ana Catarina Silva Freitas, 4º M (Escola de Requeixo); Ana Rita Pereira Gaspar, 6º B (Escola Básica Integrada de Eixo); Rita Andreia Martins Silva, 9º B (Escola Básica Integrada de Eixo); Joana Mafalda Graça Fernandes, 9º A (Escola Básica Integrada de Eixo). Parabéns a todos! É de enaltecer a dedicação e o brilhante desempe- nho dos alunos, que são motivo de orgulho para a escola. Na mesma cerimónia da entre- ga dos Prémios de Mérito, foi apresen- tado o jornal TrEixo pela equipa do jor- nal escolar, não faltando a típica figura do ardina numa dramatização muito aplaudida. Foi um momento emocio- nante e de franca confraternização, que culminou com um lanche- convívio. Apresentação Pública do Jornal Escolar TrEixo Foi, ainda, prestada homenagem ao poeta Manuel António Pina, num trabalho de articula- ção de Português, da Biblioteca e da Educa- ção Especial.
  • 3. Página 33 ª E D I Ç Ã O , D E Z E M B R O D E 2 0 1 2 “Um dia um sonho sólido onde a noite se limpa e se deita”, Manuel António Pina “Lá em baixo, na rua, passa para sempre/ gente indefinidamente presente”, Manuel António Pina PROJETO “AME A LOJA” Da iniciativa da Associação de Melhoramen- tos de Eixo, responde às necessidades das famí- lias mais carenciadas, através de donativos não alimentares e da venda de artigos em segunda mão a preços simbólicos. Este espaço está aberto à comunidade em geral. Pode encontrar diferentes artigos, como: têxteis; calçado e acessórios; artigos de bebé; decoração; ferramentas e utensílios; brinque- dos; material didático e lúdico, livros e material escolar. Está aberto entre as 15h e as 18h às 4ª e 6ª feiras. Mais informações: www.ame-eixo.com GABINETE DO ALUNO A nossa escola coloca ao dispor de todos os alunos um espaço de apoio, onde podem ir falar sobre os seus pro- blemas e dúvidas. A docente responsá- vel, Aida Figueiredo, refere que este atendimento tem a colaboração do Centro de Saúde de Aveiro e é uma mais-valia para a nossa escola. O horá- rio do gabinete encontra-se afixado junto à sala de professores. “Roda Solidária” A Roda Solidária tem como objetivo a recolha de alimentos, pro- dutos de higiene, roupa e brinquedos para distribuição a pessoas carenciadas na nossa comunidade. Os bens recolhidos na nossa escola serão entregues à AME para a sua distribuição. A decorrer de 12 de novembro a 10 de dezembro. Participa e ajuda quem mais precisa! Descrição – Escudo de azul, perle de prata carregado com cinco cruzetas páteas de negro, acompanhado em chefe de uma caldeira de ouro realçada de negro e em cada flanco de uma telha de prata realçada de vermelho. Coroa mural de prata de quatro torres. Sotoposto ao escudo, listel branco, com a legenda a negro - «EIXO». Descrição – Bandeira esquartelada de vermelho e bran- co. Cordão e borlas de prata e vermelho. Haste e lança de ouro. Com a colaboração da Junta de Freguesia de Eixo Dia internacional das pessoas com deficiência 3 de dezembro é uma data comemorativa internacional promovida pelas Nações Unidas desde 1998, com o objetivo de promover uma maior compreensão dos assuntos referentes à deficiência e para mobilizar a defesa da dignida- de, dos direitos e o bem estar das pessoas. Procura também aumentar a consciência dos benefícios trazidos pela integração das pessoas com deficiência nos aspetos político, social, económico e cultural. O departamento de educação especial da nossa escola lembrou esta data, convidando os professores a dedicarem os primeiros momen- tos das suas aulas à reflexão conjunta com os alunos sobre esta temática. No passado mês de novembro, a Associação Salvador proce- deu à entrega de uma cadeira de rodas a um aluno do 4ºano da Unidade de Apoio à Multideficiência. A equipa da UAEM entrou em contacto com esta associação no ano letivo tran- sato e preencheu a candidatura para conseguirmos uma cadeira de rodas, equipamento tão necessário para melhorar a qualidade de vida do aluno e da sua família. A entrega ocorreu no dia 19 de novembro, na sede de agrupamento, onde estiveram presentes os técnicos, bem como a encarregada de educação. Foi um acontecimento muito importante e inesquecível na vida de todos nós. Um MUITO OBRIGADA A TODOS os que contribuíram para que esta entrega fosse possível, em especial à ASSOCIAÇÂO SALVADOR. Prof. Cristiana Gonçalves JI de Requeixo
  • 4. OS CAMINHOS DOS AFETOS Página 4 T R E I X O Um espaço de sonho, um mundo diferente, ruas ladeadas por palavras de afetos, jogos, segre- dos e muitos, muitos pormenores que encantam todas as idades. Descobrimos que é possível erguer não muros, mas pontes, construir não barreiras, mas plantar sentimentos. Que no final do arco-íris talvez haja mesmo um tesouro. Lugar dos Afetos: uma obra de Graça Gonçalves a desvendar. Na casa Flor do Sentir, dedicada à sexualidade, várias são as atividades que poderão ser realizadas, havendo lugar para todos e uma cadeira à medida de cada um. O azul é a cor predominante, a cor da harmonia. Cada flor azul assenta em pedras, as adversi- dades, onde cresce e se fortalece, florescendo em amor. Pais e educadores podem aqui encontrar uma maneira de melhor comunica- rem com os filhos ou alunos, e os jovens um espaço onde se podem sentir livres para expo- rem todas as dúvidas. À porta, uma romãzeira abre os braços, mostrando os frutos da sua fertilidade. A casa do Romance é particularmente decorada, podendo ser feita marcação para um lanche “especial”, onde o casal pode ficar à sua vontade. Há casos de pedi- dos de namoro ou de casamento e comemorações de outras ocasiões especiais, que escolhem este local para tornar o momento mais exclusivo. Todas as casas se encontram ligadas pela Teia Gostar, um fio dourado que percorre o Lugar dos Afetos e une todos os sentimentos. O nosso percurso começou na casa Flor do Sentir, onde nos foi apresentado um jogo, o “Gostarzinho”, que apela à solidarieda- de. Simbolicamen- te, encontram-se “pesadelos” pelo caminho, mas, no final, o que impor- ta é conseguir uma ponte para o outro. Uma casa que também recebe festas de aniversário, havendo a possibilidade de um teatro de fanto- ches. Na casa Prenda de Amor, duas árvores unidas estendem os seus bra- ços, entrelaçando as suas vivências. A sala da partilha tem 5 janelas, simboli- zando a família (pais, filho e avós). Todas as cadeiras têm uma peça de porcelana única incrustada, cada qual com uma frase incompleta, que serve de mote a outra atividade realizada com os visitan- tes. Saímos do Lugar dos Afetos sem conseguir decifrar o segredo que nos é dito que existe. Tínha- mos de saber olhar para os pormenores, porque ele está ao sol, como todas as coisas importan- tes, que se encontram diante dos nossos olhos. Fica para uma próxima! Reportagem de: Jéssica Menino, 8º A; Raquel Morgado, 8º A; Carla Ribeiro, 8º A; Diogo Fernandes, 7º A; Leonardo Madeira, 5º B; Pedro Gaspar, 5º C.
  • 5. Página 53 ª E D I Ç Ã O , D E Z E M B R O D E 2 0 1 2 Entrevista de: Ana Brinca e Joana Fernandes. (Entrevista completa em http://biblieixo.blogspot.pt/) P.: Sabemos que é médica. Como surgiu a paixão pelos livros e pela escrita? G. G.—Sabem, como médica, eu fui confrontada com algumas situações complicadas. Tive doentes toxicodependentes, com anorexia, com sida... Nos meus livros, encontram a presença de temas como a gravidez, o nascimento, a sida, a alimentação. Tentei encontrar uma forma de ajudar a evitar situações como a gravidez na adolescência, a toxi- codependência. No Lugar dos Afetos, fazem-se diariamente trabalhos na área da prevenção. Isto passa muito por vários jogos de afetos, mas sobre- tudo pelo Gostarzinho, que aborda temas como a resolução de conflitos, escolhas, decisões. P.: Conte-nos um pouco do seu percurso até ao nascimento do Lugar dos Afetos. G. G.— Eu fui trabalhadora-estudante, comecei a trabalhar muito cedo... Nasci em Lisboa e, quando os meus pais se separaram, eu vim para casa dos meus avós. Em Lisboa, comecei com aulas de balé, quase a tempo inteiro, no Teatro D. Maria II, e, depois, noutras vertentes da dança. Comecei a trabalhar aos catorze anos, e realizei vários traba- lhos. Fui professora durante quase cinco anos. Nessa altura, criei um grupo de teatro. Estamos a falar de uma pessoa que gosta muito de dança, gosta muito de música, que tem um grupo de tea- tro e tem paixão absoluta pelo teatro, e que mais tarde, já médica, esteve muito doente. Foi uma doença muito grave, deixou muitas sequelas. Aí comecei o meu primeiro livro, só nesta altura, pois dantes não tinha tempo, não tinha qualquer possi- bilidade de escrever. Comecei a escrever, não quando gostaria de ter começado, mas quando me foi possível começar a escrever, pois tinha, dadas as circunstâncias, algum tempo... Gosto muito de ser médica, mas também gosto muito de ser pro- fessora. Se tivesse de escolher entre uma e outra, não sei...acho que não escolhia. Ainda agora, quan- do os alunos me dizem “Ó professora,...”, eles enchem o meu coração! O Lugar dos Afetos, eu não consigo vê-lo sem música, dança, teatro. Não consigo oferecê-las todos os dias, mas luto seria- mente para haver aqui uma forma de contar as histórias, que fazem prevenção e trabalham tam- bém a área da medicina, com dança, música, tea- tro, ou seja, o encontro das áreas performativas. P.: Como surgiu a ideia da arquitetura das casi- nhas e a sua ligação aos sentimentos? G. G.—Desenhei a obra durante sete anos, todos os dias, todas aquelas telhas me passaram pelas mãos. Quando parti para a construção do Lugar dos Afetos, eu respeitei nessa construção aquilo que tinha feito a nível literário. Há uma coerência bastante grande entre a obra escrita, a edificada e uma nova que está a surgir...que é um trabalho muito recente, a nível da multimédia, na constru- ção de um Lugar dos Afetos on-line. De aparência frágil, Graça Gonçalves é, no entanto, uma figura de força e de coragem. Com uma infân- cia difícil, já na juventude o maior desejo era transformar o desafeto em afeto, o desamor em amor. Sabia que um sonho a esperava, o de “semear os sorrisos nas crianças”. Cumpriu-se o sonho. O seu lema de vida é transformar as mágoas em gestos de amor, dedicando a sua vida aos outros., tentando tornar este mundo um pouco melhor. P.: Como foi concebido este projeto? Que investi- mento pessoal foi necessário? G. G.—O investimento pessoal é uma vida inteira. É não ter férias, não ter pessoalmente nada. Ter dado tudo o que tinha e o que não tinha. Contraí empréstimos muito sérios e tenho que os pagar, no meu nome... P.: Diga-nos como resultou o processo de erguer um sonho e como ultrapassou as dificuldades. G. G.—O Lugar dos Afetos está vivo! A nível esta- tal , esta fundação tem uma característica que talvez devesse ser motivo de orgulho aqui para Eixo. Apoio que teve esta fundação? Zero euros! Como se faz isto? Eu não sei outra forma, é trabalhando. Eu não sabia que fazia móveis, têxteis, louça...eu nunca tive uns brincos, nunca, e desenhei já centenas de peças de joalharia. Eu não sei outro processo, é trabalhar muito, é a única forma e de manter isto vivo...e trabalho muito mais do que como médica, não tenho dúvida nenhuma! Não tem comparação! P.: Que projetos se desenvolvem neste espaço? Quem cá vem, o que pode esperar? G. G.—Vocês procuram obras por temas, por exemplo, querem vir cá trabalhar ou ter um encontro sobre sexualidade ou alimentação, os temas que quiserem… E, se na vossa idade se sentem aqui muito bem, também se sentem bem aqui os seniores, que não querem voltar para casa...É bonito estar aqui a escola de Eixo, porque nós só temos cinco por cento de visitan- tes de Aveiro. Noventa e cinco por cento são visitas de longe, de Albufeira, de Faro, de Bra- gança, de Pampilhosa da Serra, que vai na déci- ma sétima visita, de Fátima...já compram farinha aqui ao Zé Moleiro e fazem o pãozinho em for- mato de coração, que eu acho uma doçura! Já vêm do do estrangeiro, e quem vem sabe ao que vem! Tem vindo muita gente de Angola, e que- rem respostas, por exemplo, relacionadas com o jogo Flor da Idade. O mais importante é que pense um bocadinho sobre os sentimentos e emoções e que encontre um caminho para o coração de si próprio e para o coração dos outros. Muito mais importante é que não se esqueça de transformar as mágoas, os sofrimentos em gestos de amor, o que não é nada fácil... P.: Sente-se reconhecida pelo seu trabalho? G. G.— Tenho este corpo e qualquer dia o des- pirei, deixo de estar cá, mas o que interessa é o que eu deixei semeado. Vou contar o que aconteceu, há poucos dias, no Lugar dos Afe- tos. Eu cheguei por volta das seis e meia da tarde e, à partida, já não estaria ninguém. E encontrei 150 coisinhas pequenininhas, de cinco aninhos, finalistas. Finalistas? Do Jardim -escola! Perguntei de onde eram. De Portimão! A que horas chegariam a casa? Quando alguém com cinco anos me diz “Nós andamos há anos a juntar dinheiro para vir ter com a Graça Gracinha! Vamos todos dormir a um hotel!”, é uma delícia! Isto também acontece com muitos idosos! Aquele Esposende solidá- rio tantas vezes que vem! O colégio Nossa Senhora do Rosário, semana sim, semana sim, está cá. P.: Pode partilhar os projetos que tem para o futuro? G. G.—No imediato, é de facto o lugar dos Afe- tos on-line e o Lugar dos Afetos Itinerante, que é quando não podem fazer aqui a visita. Os responsáveis do Ministério de Educação de Moçambique vão cá estar amanhã e coloca- ram a hipótese de haver lá réplicas do Lugar dos Afetos, ou parte deste Lugar, por exemplo, redes de jardins do Gostarzinho. Tenho ainda o projeto para ser apresentado nos Estados Unidos no dia três de dezembro. P.: Qual é a casinha que mais prefere? G. G.—Aqui estão cinco deditos e, ainda que um seja mais tortinho e outro mais direitinho, são os meus cinco dedos...e não me pergun- tes qual é o livro que eu gosto mais! Eu gosto deles com igual carinho! Aquela casinha com a qual mais me identifico, porque a minha alma vive completamente nessa área, é a casa Romance. P.: Se pudesse escolher um afeto, qual seria o preferido? G.G.—O Amor! O Amor, oh! O Amor! Sem olhar para trás, e toda a construção dele. P.: Conte-nos um episódio que a tenha marca- do nesta aventura dos afetos. G. G.—Há tantos! Posso contar a história de uma pessoa autista… Eu passei naquele cami- nho que vai para o Gostarzinho e ele caiu. Não se magoou nada, mas olhou muito para mim, quando me aproximei. Quando subiu, sem uma única palavra, tirou um pin que tinha do Noddy, deu-me um beijinho e ofereceu-mo. Tenho-o na minha secretária. E hei de ter sem- pre! Ele deu-me aquilo de que mais gostava! Temos também aqui histórias muito lindas de namoro. Não nos veem, não nos ouvem, estão no Recanto dos Namorados, e é uma delícia! Às vezes, avisam ao que vêm, tal como pedir namoro, pedir em casamento...Então, eu faço os bolinhos chamados Mimos de Ternura e escrevo no chocolate: – Queres casar comigo? P.: Quando não está a trabalhar, o que gosta mais de fazer? G. G.— Só trabalho. Gostava de descansar, mas não me permito fazer isso, pelo menos nesta fase. Se eu tivesse esse tempo, gostava de ler, ler..adoro ler! Gosto de ler, de sentir a terra, o silêncio, sou uma pessoa do silêncio.
  • 6. Página 6T R E I X O “As palavras não chegam,/ a palavra azul não chega/ a palavra dor não chega./ Como falaremos com tantas palavras?” , Manuel António Pina Ei-losQuePartem Manuel Freire Ei-los que partem novos e velhos buscando a sorte noutras paragens noutras aragens entre outros povos ei-los que partem velhos e novos Ei-los que partem de olhos molhados coração triste e a saca às costas esperança em riste sonhos dourados ei-los que partem de olhos molhados Virão um dia ricos ou não contando histórias de lá de longe onde o suor se fez em pão virão um dia ou não Até já! Já passou mais de um ano desde que eu “aterrei” aqui na escola. Foi uma aventura emocionante, confesso. A verdade é que eu nunca me diverti tanto na minha vida! Esta foi, de longe, a melhor escola em que já estive! Esta escola é a prova viva que não é o facto de as instalações serem melhores que vai tornar a escola agradável, mas, sim, as pes- soas que nela estão! Não tenho razões de queixa e nunca me arrepen- do de ter vindo para este ninho de sabedoria! Sei que vou sentir falta de ver as pessoas a correr nos corredores, os professores, os funcioná- rios… Lembrem-se: nos tempos que correm, a vida vai ficando mais difícil, criem o vosso futuro e nunca se esqueçam que a cada dia o futuro está a ficar pior. Comigo levarei recordações e memórias de tudo o que aqui passei. Fico triste por partir, mas eu preciso de começar tudo do zero. Escola Básica Integrada de Eixo, até já! Teresa Alexandra Matos de Jesus, 9º C Saudade é um sentimento de tristeza, devido à falta que se sente de pessoas ou coisas de que gostamos muito. O nome saudade não existe em todas as línguas do mundo, mas exis- te uma forma de exprimir a mesma falta de algo. Em português, é um nome, mas em ucraniano é um verbo (ckyuramu—perder) com o sentido de perda. Eu sou ucraniana, mas vivo em Portugal e conheço muito bem esta realidade. Ter saudades de algo é um sentimento triste. Eu sinto sauda- des quase todos os dias, quando me lembro de alguma coisa que acon- teceu na Ucrânia. Por exemplo, sinto falta da neve. A neve não cai onde vivo, mas na Ucrânia já há neve e isto faz-me sentir triste, ou seja, ter saudades. Todas as pessoas sentem saudades, provavelmente daqueles que estão mais longe. Ou, então, do amor, de amigos, da família, até mesmo da escola. Alona Chaban, 9º A NOVA VAGA DE EMIGRAÇÃO Sentimos, já, na nossa escola, os efeitos de quem procura melhor sorte fora de Portugal. Há famílias que se têm de ajustar à dureza dos tempos e partem, levando consigo saudades. Espere- mos que encontrem melhor vida e que os nossos alunos tenham um futuro mais sorridente.
  • 7. Página 73 ª E D I Ç Ã O , D E Z E M B R O D E 2 0 1 2 NOME: Maria Rosário Paula Tavares Marinho. FUNÇÃO NA ESCOLA: assistente operacional. SIGNO: capricórnio. O QUE ME FAZ SENTIR BEM: viver a vida sempre com um sorriso ao lado dos meus amigos. O QUE ME FAZ SENTIR MAL: a guerra e os proble- mas da sociedade atual. O MAIS IMPORTANTE NA MINHA VIDA: saúde, dinheiro e amor. NOME: Maria da Piedade Alves Pereira Gomes. FUNÇÃO NA ESCOLA: adjunta do Direção. SIGNO: balança. O QUE ME FAZ SENTIR BEM: estar um dia bonito, com sol; estar feliz com as pessoas de quem gosto. O QUE ME FAZ SENTIR MAL: a maldade das pessoas. O MAIS IMPORTANTE NA MINHA VIDA: a família. NOME: Carla Alexandra dos Santos Aze- vedo. FUNÇÃO NA ESCOLA: assistente técnica. SIGNO: capricórnio. O QUE ME FAZ SENTIR BEM: o bem estar do meu filho. O QUE ME FAZ SENTIR MAL: o mal estar do meu filho. O MAIS IMPORTANTE NA MINHA VIDA: a família. NOME: Pedro Jorge Silva Gomes. FUNÇÃO NA ESCOLA: assis- tente técnico. SIGNO: leão. O QUE ME FAZ SENTIR BEM: a família. O QUE ME FAZ SENTIR MAL: a vida sem saúde. O MAIS IMPORTANTE NA MINHA VIDA: a família. 1º ciclo ► De que cor é o amor? ♥ Vermelho como o sangue. (Yosvani, 4º ano, Azurva) ♥ Vermelho como o fogo. (Rute, 4º ano, Azurva) ♥ Vermelho como as pétalas das flores. (Rita, 4º ano, Azurva) ♥ Vermelho como o coração. (João Pedro, 4º ano, Azurva) ► De que cor é a tristeza? ♥ Preta como a noite. (Mariana, 4º ano, Eixo) ♥ Preta como um livro fechado. (Filipe, 4º ano, Eixo) ♥ Preta como o carvão. (João Pedro e Rita, 4º ano, Azurva) ♥ Cinzenta como o céu triste. (Bárbara, 4º ano, Requeixo) ♥ Branca como uma parede vazia. (Joel, 4º ano, Requeixo) ♥ Branca como uma folha sozinha no outono. (Daniela, 4º ano, Requeixo) ► De que cor é a raiva? ♥ Cinzenta como um temporal. (Dora, 4º ano, Eixo) ♥ Cinzenta como um armário fechado. (Ana, 4º ano, Eixo) ♥ Preta como as sombras. (Yosvani, 4º ano, Azurva) ♥ Preta como o céu quanto está mau tempo. (Fábio, 4º ano, Requeixo) ► De que cor é a amizade? ♥ Às cores como um arco-íris. (Rute, 4º ano, Azurva) ♥ Azul como o mar limpo. (Yosvani, 4º ano, Azurva) ♥ Laranja como o pôr-do-sol. (João Pedro, 4º ano, Azurva) ♥ Dourada como ouro. (Érica, 4º ano, Requeixo) ► De que cor é a esperança? ♥ Amarela como o girassol. (João Pedro, 4º ano, Azurva) ♥ Amarela como o sol brilhante. (Vítor, 4º ano, Requeixo)
  • 8. “Olímpicos” de Eixo Vinte e cinco alunos da Escola Básica Integrada de Eixo participaram no passado dia sete de novembro nas Olimpíadas da Matemática. Tal como nas provas dos jogos olímpicos, estes alunos tentaram obter os mínimos para poder passar à fase seguinte. Nos últimos dois anos, vários alunos concretizaram esse objetivo, tendo quase atingido o pódio. Esperemos que este ano estes heróis anónimos con- sigam novamente chegar ao nível mais elevado da participação matemática: jogar com os melhores alunos no âmbito nacional. Que move estes alunos quando abdicam duma tarde de quarta-feira para resolver desafios mate- máticos? Não se sabe ao certo mas talvez intuam que “o universo está escrito em linguagem matemática” tal como afirmava Galilei Galileu. Tal- vez queiram compreender melhor essa linguagem absolutamente simbóli- ca e abstrata. Talvez pressintam que com aqueles desafios se aproximam do pensamento divino. Talvez seja apenas pelo prazer puro e simples de encontrar soluções para problemas e desafios matemáticos. Seja qual for a razão, o facto é que estes alunos vêm de livre e espontânea vontade tentar decifrar os mistérios mais intrincados da ciência mais divina que o homem criou. Parabéns a todos estes supermatemáticos! Prof. António Morais Página 8T R E I X O “Por onde vens, Passado,/ pelo vivido ou pelo sonhado?”, Manuel António Pina O Clube E u r o p e u associou-se à iniciativa “Dia da Floresta Autóctone e do Movimento 3500», que se insere na III Edição “Concurso InterEscolas - EUROESCOLA VERDE”. Desta forma, no dia 23 de novembro, a turma 8º D participou nas atividades constantes do programa na Quinta de S. Francisco, sede da RAIZ (Instituto de Investi- gação da Floresta e papel). Além da nossa, outras 3 tur- mas da EPA estiveram presentes, tendo sido feita uma apresentação da Portucel Soporcel, uma prova de conhe- cimento e a plantação de uma árvore. No final, simbolica- mente, foi formado um pinheiro humano, com a colabora- ção das escolas participantes. A última tarefa era plantar uma árvore na nossa escola. Missão cumprida! Terça-feira experimental No dia 20 de novembro, os alunos do 9º ano da nossa escola foram à Uni- versidade de Aveiro participar em várias atividades relacionadas com a Sema- na da Ciência e a Tecnologia. Os alunos começaram por conhecer e interagir com a tecnologia. Com os programas Visual Sound, a caixa da música e um editor de fotografias, conse- guiram aprender que é possível criar programas com objetivos diversos, real- çando que esses protótipos foram construídos e desenvolvidos por alunos universitários. De seguida, foi a vez da ciência. Foram realizadas algu- mas experiências divertidas e interessantes, que os alu- nos pensavam que era impossível acontecerem. Uma delas foi “explosiva” e noutra criou-se um furacão dentro de um recipiente. No final, os alunos dirigiram-se para o auditório para assistir ao espetáculo da química chamado “Química por tabela 2.0”. Foi um espetáculo em que não só houve interação com o público, como também houve animação, surpresa e mistério. Para conclusão, este dia foi diferente, cheio de animação e divertimento. Acima de tudo, adquirimos um grande conhecimento sobre a ciência e tec- nologia. Pedro Carvalho e Sara casal, 9ºA No passado dia 17 de outubro, realizou-se um Workshop de Movie Maker, na sala 27 da Escola Básica Integrada de Eixo. Este Workshop foi realizado no âmbito do projeto “Clube Europeu” com o objeti- vo de ensinar aos alunos, que participam neste projeto, como utilizar o Movie Maker, como realizar um filme a partir de uma seleção de imagens e vídeos e como colocar um ficheiro de som/música no respetivo filme. Os alunos, para além de adquirirem mais conhecimentos sobre o Movie Maker, também aprenderam algumas maneiras de melhorarem um trabalho feito com o programa da Microsoft, o PowerPoint. As coordenadoras do projeto “Clube Europeu” falaram com a professora de TIC, Ana Patrícia Teixeira Areias, que se disponibilizou para dar este Workshop de gran- de sucesso. Catarina Lima, Inês Teixeira
  • 9. Página 93 ª E D I Ç Ã O , D E Z E M B R O D E 2 0 1 2 A IDA à BIBLIOTECA MUNICIPAL DE AVEIRO No dia 8 de novembro, fomos à Biblioteca Municipal de Aveiro. Saímos da escola às 9h15m e o meio de transporte utilizado foi o autocarro. Quando chegámos a Aveiro, fomos lanchar numa esplanada, no Centro Comercial Fórum. Às 10h, estávamos na Biblioteca, onde fomos recebidos pela Teresa, a “contadora de histórias”, que nos guiou até uma sala, que tinha o cená- rio necessário para a história. Lá, ouvimos a história “Uma princesa do pior”, da qual gostámos muito. Aprendemos que as histórias nunca têm fim, pois a imaginação não tem limi- tes. Por isso é que a Teresa nos desafiou a continuar a his- tória, na escola. Ainda tivemos tempo para vermos os livros que quisésse- mos, num espaço próprio para os mais pequenos. Chegámos à escola um pouco antes da hora do almoço, que é ao meio-dia. Turma C, 4º ano, 1º ciclo de Eixo No JI de Eixo, foi comemora- do o Dia de S. Martinho com um magusto, envolvendo as crianças das duas salas. Em novembro, foi desenvolvida a atividade do PAA designada por "jogos matemáticos", com tangram, uma arti- culação ao nível da matemática entre o pré-escolar e o 1º ano do 1º Ciclo. Uma estrela no céu No céu imenso, uma estrela apareceu iluminando o estábulo onde Jesus nasceu. Este Menino Rei veio ensinar que a paz e o amor é o melhor que podemos dar. Uma estrela no céu a brilhar é a luz que nos faz lembrar o que Jesus veio ensinar. Com amigos ao nosso lado celebramos o Natal, com Jesus no nosso coração é mesmo um dia especial! Turma A, 3º ano, Eixo Prof Laura Dias Fotos: Prof. Cristina Melo JI de Eixo e 1º Ciclo de Eixo O Magusto na escola de Requeixo No dia 9 de novem- bro, comemorou-se na nossa escola o Dia de S. Martinho. Esta atividade vai ao encontro do projeto “os jovens e as tradi- ções” e consta do plano anual de atividades. Os alunos trouxeram castanhas e agulhas para que as mesmas fossem assadas de forma tradicional. Foi uma tarde de convívio e divertimento entre toda a comunida- de escolar, em que trocámos experiências e saberes. A atividade foi bem sucedida. Alunos da escola de Requeixo
  • 10. Escola de Eixo em Cracóvia Hoje acordamos mais cedo do que o habitual, por volta das 6 da manhã, pois esperava-nos uma longa jornada até à cidade de Cracóvia. Após o pequeno-almoço, estudantes e professores dos 5 países envolvidos dirigiram-se prontamente para o autocarro, pois temos horários muito rigorosos a cumprir (o professor polaco não gosta muito dos nossos atrasos, aliás, diga-se, em abono da verdade, que os eixenses já são conhecidos por estas terras frias, devido às gargalhadas sonoras, bracejamento e atrasos constantes). A paisagem era deslumbrante, parecia que tínhamos sido transportados para um dos filmes das Crónicas de Nárnia, que todos vocês conhecem e nós temos tido o privilégio de vivenciar. A neve caía abundantemente, em grossos flocos, e o Pedro ainda conseguiu vislumbrar um alce antes de che- garmos ao Palácio Real de Cracóvia. De seguida, visitámos a lindíssima Catedral de Cracóvia, cujo interior nos encantou. Ouro, talha dourada e magníficos vitrais… Depois disto o professor Leschzek deu-nos tempo livre para conhecer melhor a cidade. Iniciamos a desco- berta de Cracóvia pelo Christmas Market, mercado aberto durante o mês de dezembro e onde se pode encontrar um pouco de tudo, desde objetos de decoração natalícia até à comida, incluindo as famosas salsichas às quais o Esteban não resistiu (nem o restante grupo que, trinca a trinca, lhe comeu a salsi- cha toda!). Decidimos ir almoçar ao McDonald’s por volta das 12horas - claro que não se trata de um local tradicional ou original para almoçar, mas os Zlotys gastam-se muito rapidamente! Retomamos o passeio em direção às Minas de Sal em Wieliczka. Para nosso espanto tudo, ou qua- se tudo era feito de sal, desde estátuas até às 4 igrejas subterrâneas. Mas, antes da beleza houve o esforço: descer 318 degraus abaixo do solo. O ponto mais baixo atingido foi 135metros. Tudo isto foi magnífico, porém a melhor parte foi a subida num elevador super rápido. Subimos cerca de 60 anda- res em menos de um minuto. No final da visita voltamos ao hotel. Chegamos por volta das 20h30 e jantamos a mesma comida do pequeno-almoço. Esteban Lourenço, Pedro Diogo Página 113 ª E D I Ç Ã O , D E Z E M B R O D E 2 0 1 2 POLÓNIA CADA DIA MAIS PERTO Tudo começou quando nos disseram que tínhamos sido selecionados para ir numa viagem à Polónia durante cinco dias. A partir desse dia instalou-se o alarido e a felicidade. Apesar das brincadeiras, das saídas e de muita diversão, o nosso trabalho não fica por aqui ¡K também temos de nos esforçar por fazer o melhor, pois temos reuniões, pesquisas e trabalhos escritos para elaborar e, além de mais, isto é um contributo importante para a nossa formação. Os pais e encarregados de educação também têm um papel muito importan- te neste processo, apoiam-nos e deixam-nos ir, e têm muita paciência para nos aturar todas as “loucuras”. Também têm de ir às reuniões e ouvir o que as professoras têm a dizer. As professoras têm um trabalho redobrado e têm de ter tudo pronto a tempo e horas para podermos ir onde precisamos e queremos. Nós somos os mais interessados, vamos conhecer um país novo, onde ainda nenhum de nós foi. Esperamos que seja muito divertido e que também aprendamos muita coisa para o nosso futuro. Vamos conhecer a cultura, as escolas, os monumentos, um pouco da história da Polónia, e da população polaca que tanto sofreu durante a segunda guerra mun- dial. Até agora fizemos powerpoints sobre a Europa, aspetos geográficos e culturais; personal profiles; panfletos e curtas- metragens. Assistimos a um workshop sobre ‘Movie Maker’ e participamos noutro, em inglês, “Effective learning”. Vamos visitar o Museu de Santa Joana, o Ecomuseu da Troncalhada e o Museu Fábrica e Igre- ja da Vista Alegre. Aprendemos a trabalhar em equipa, a colaborar uns com os outros, pois às vezes temos de admitir que não conseguimos fazer tudo sozinhos. Mas, o mais importante, aprendemos a ouvir as diferentes opiniões e a aceitar o que o outro tem a dizer, o que é indispensável para o nosso futuro. Os alunos do Clube Europeu Intercâmbio com neve Hoje, 3 de dezembro, quando acordámos, a cidade de Cieszyn tinha mudado de cor. O branco da neve cobria toda a paisagem da cidade polaca. Começámos por conhecer os nossos “guias” na escola e assis- timos a duas aulas de inglês e de matemática. Depois das aulas, cada grupo fez a sua apresentação, bem como da escola e do país de proveniência. Seguiu-se o almoço. Da parte da tarde, foi-nos proposto um jogo de reconhecimento, “Explore Cieszyn”. Entre outros locais, visitámos “Three Brother´s Well”, a biblioteca histórica da cidade, as ruínas do castelo, a Praça do Centro da cidade, o museu sobre a segunda guerra mundial e fomos à fronteira da Polónia com a República Che- ca. Tudo isto rodeado por uma linda paisagem branca. De seguida, enquanto lanchávamos no Café Muzeum, o professor alemão anunciou-nos que a polícia tinha estado à procura de um grupo de portu- gueses que, infantilmente, removia pedaços de neve com a intenção de a levar para o seu país, destruin- do a paisagem local. A noite caiu rapidamente e logo regressámos ao hotel, onde nos preparámos para o jantar de boas vin- das, num restaurante acolhedor. Por volta das 21h30, já estávamos de regresso ao hotel – aqui janta-se cedo! Pelo caminho, professoras e alunos conspiraram numa vingança contra a s´tôra Isaura, surpreendendo- a com um autêntico bombardeamento de bolas de neve! Catarina Lima, Esteban Lourenço, Inês Marques, Inês Teixeira, Pedro Diogo e Rebeca Valente 1º ENCONTRO DOS PAÍSES PARTICIPANTES NO COMENIUS DE 2 A 8 DE DEZEMBRO DE 2012 DESTINO: POLÓNIA LOCAIS A VISITAR: Cieszyn; Cracóvia; Minas de Sal de Wieliczka; Istebna and Wisla; Górki Wielkie; “Casa do pão” em Górki Wielkie; museu de Cieszyn Silesia; vsita ao anterior campo de concentração de Oswiecim. EXCELENTE VIAGEM!
  • 11. Página 10T R E I X O “É isto um livro,/ esta espécie de coração (o nosso coração)/ dizendo “eu” entre nós e nós”, Manuel António Pina “O que nos leva a escrever é o desejo de ser amados”, Manuel António Pina A Rede de Bibliotecas Escolares e a Fábrica Centro Ciên- cia Viva (FCCV) de Aveiro apresentam o projeto "Newton Gostava de Ler!", que tem como objetivo desenvolver um programa anual de atividades de leitura de livros com ciência, para assim promover a leitura e a cultura em geral e divulgar ciência junto dos estudantes dos Ensinos Básico e Secundário. CONCURSO “FAZ A TUA BRUXINHA” Ida do 5º C à Biblioteca No dia 31 de outubro, a turma C do 5º ano foi à biblioteca para um projeto, que se chama- va “Newton gostava de ler”. Lemos um livro chamado “Lendas do Mar”, que falava de uma água muito traquinas e doce, até que, um dia, levou o maior castigo que lhe podiam dar: ficar salgada. Desde aí, passou a ser uma menina bem comportada. Depois disso, vimos um powerpoint sobre a Grécia e os longos banhos que tomavam por dia. Fizemos, ainda, uma experiência: sais de banho e um chupa-chupa para, no final da semana, observarmos os minerais do doce. Carolina Correia, 5º C O nosso estendal de leitura. Nada ficou à seca!... Os alunos do JI de Eixo ouviram a história “Sabe- se lá como é o Crocodi- lo…”, de Eva Montanari. Na continuidade desta atividade, os alunos obser- varam à lupa diferentes espécies de animais e realizaram na sua sala bonitos trabalhos. MUDANÇAS NA BIBLIOTECA A Biblioteca da nossa escola é pioneira na Rede de Bibliotecas do Município de Aveiro a aceder ao catálogo concelhio online (www.rbma.cm-aveiro.pt). A partir de janeiro, este inovador serviço permite realizar a requisição dos livros, pesquisar e reservar livros, requisitar na Biblioteca Municipal de Aveiro e, no futu- ro, requisitar em qualquer biblioteca escolar. Embora ainda em fase experimental, promete trazer muitas vantagens. E o vencedor é… Diogo Leonardo Simões Queirós, n.º8, 5ºA. PRÉMIO: um livro. Parabéns!
  • 12. Página 12T R E I X O “As melhores coisas são de ar/ só é preciso abrir os olhos e olhar,/ basta respirar!”, Manuel António Pina A peste negra O século XIV foi uma época marcada por muita dor, sofri- m e n t o e m o r t e s n a E u r o p a . A peste negra matou cerca de um terço da população de vários países, como por exemplo Itália e França. As manchas eram negras e com o tamanho de uma laranja. Essa doença pegava-se rapidamente com as pulgas que andavam nos corpos dos ratos. Começava com tosse e logo uma febre insuportável, e levava rapi- damente à morte. A doença não escolhia vítimas: povo, príncipes, rainhas, reis, padres, foram todos vítimas da peste negra. Na altura, os médicos não sabiam o que se passava, logo não podiam resolver o problema. Raquel Sousa, 8ºD No século XIV, a Europa foi atingida pela peste negra, uma doença que se alastrou em pouco tempo em várias zonas. Veio de barco, do Mar Negro até à Itália, atingindo a cidade de Messina, onde chegaram várias pessoas já contaminadas e mortas. A peste negra era também chamada por peste bubónica e os bubões tinham o tamanho máximo de uma laranja. O médico do rei de França não tinha conhecimentos suficientes para o curar. Em 2003, os historiadores encontraram alguns esqueletos e estudaram, e continuam a estudá-los, para poder perceber e prevenir a peste. Sara Soares , 8º D Máscara usada pelos médicos para tratar os doentes com peste negra. Era chamada de máscara médica de bico. Em forma de bico de pássaro, era uma forma de proteção contra gases. Os olhos da máscara eram de vidro e o bico servia de respiradouro, no qual eram colocadas algumas ervas con- sideradas protetoras da doença. Foi utilizada até ao séc. XVII, como indica Galileu Galilei. The 1st Portuguese Nobel Prize— Egas Moniz Catarina Lima, 8B Revised by Isaura Teixeira 1 eclectic = versátil; multifacetado 2 allow = permitir References: http://www.nobelprize.org/ Egas Moniz painted by José Malhoa António Caetano Egas Moniz, one of the most famous Portuguese personalities, was born nearby, in Avanca, on 29th November1874. He was an eclectic1 man. He was a physician, re- searcher, professor, politician and writer. He was very famous because he contributed to the progress of medi- cine. He discovered the therapeutic value of leucotomy in certain psychoses. He contributed to the development of a science called “Cerebral Angiography”, that allows2 doc- tors to see images of blood vessels in the human brain. With this theory, Egas Moniz was awarded a Nobel Prize in medicine in 1949. He was a smart and modest man who showed a great interest for many cultural aspects, too. He was an art collector. He collected paintings, stat- ues, watercolours… that made his life a life of culture. In his opinion, beauty was a form of spiritual communion and education. He died in 1955. Nowadays, his old house in Avanca, Aveiro, is a museum where we can see and understand the great man he was. O Magusto é uma festa popu- lar, cujas formas de celebração divergem um pouco consoante as tradições regionais. Grupos de amigos e famílias juntam-se à volta de uma fogueira onde se assam castanhas para comer, bebe-se a jeropiga, água-pé ou vinho novo, fazem-se brincadeiras, as pessoas enfarruscam-se com as cinzas, cantam-se cantigas. O Magusto celebra-se em várias datas, mas é mais comum celebrar-se no dia de S. Mar- tinho. Joana Fez, no passado mês de março, 67 anos que Anne Frank viu os seus dias acabarem às mãos do holocausto de Hitler, no campo de concentração Bergen-Belsen. Deixou-nos o seu Diário de Anne Frank, pala- vras aprisionadas que libertaram algum do terror vivido durante a perseguição dos judeus, um relato pessoal publicado após a sua morte por seu pai, Otto Frank, o único sobrevivente da família. Anne tinha apenas 15 anos...
  • 13. Página 133 ª E D I Ç Ã O , D E Z E M B R O D E 2 0 1 2 “Se pudesses ouvir,/ aqui dentro, o barulho que fazem os meus sentidos”, Manuel António Pina ÍDOLO O meu ídolo não tem nenhum nome esquisito e não é conhecido em todo o mundo! Pode não ser admirado por muita gente, mas para mim é tudo! Tenho o maior orgulho nele, embora, às vezes, não o demonstre. Sim, também não gosto de algumas atitudes que ele tem, mas cada um é como é! Foi ele que me ensino “tudo” o que sei hoje, sem ele não era nada, nem nin- guém. Pode nem sempre estar muito presente na minha vida, mas, sempre que preciso, ele está lá! Não admito a ninguém que lhe aponte o dedo. Tem defeitos e atitudes menos boas, mas alguém é perfeito? Sempre cresci a ouvir dizer que cada pessoa é perfeita à sua maneira!... Ele apoia-me em tudo o que faço e gosto de saber que, se algo der errado, ele me pode ajudar! Tenho muito amor por ele… Pai, és o meu ídolo! Inês Moreira, 8º C O MAIS PROFUNDO SENTIMEN-TO Acho que o mais profundo sentimen-to é o amor. Não falo só do amor entrehomem e mulher, mas também na AMIZADE E ALEGRIAHá muitos sentimentos neste mundo. Por isso,cada pessoa acha, no mínimo, um sentimento maisprofundo. Para mim, são a amizade e a alegria.Como diz o ditado, “a verdadeira amizade nasce,quando morre”, a verdadeira amizade não é só ale-gria e felicidade. Um verdadeiro amigo não concordasempre com o outro ou sempre o elogia. Um amigo asério também aponta os defeitos do outro, masaceita-os. Toda a gente deveria ser alegre, mas, infelizmen-te, imensas pessoas não têm motivo para seremfelizes. A maioria da população de África, por exem-plo, é pobre, mas, no entanto, certas crianças con-tentam-se com o pouco que têm. Dizem que o dinheiro não traz felicidade, o que épura verdade. Se compararmos uma criança pobrecom uma rica, veremos que a pobre contenta-secom pouco e a rica rejeita o que é pouco. Adriana Oliveira, 8º C Cada pessoa tem a sua forma de amar,embora, às vezes, não o demonstremdas formas mais corretas.Quem ama nem sempre é feliz, a vidanão é nenhum conto de fadas, onde estáuma princesa numa torre, e chega lá umpríncipe num belo cavalo branco, mata o dragão e vivem felizes para sempre. A vidareal não é assim, cada personagem na suahistória, e nem todas as histórias têm finaisfelizes. Mariana Ferreira, 8º C O MAIS PROFUNDO SENTIMENTO Conhecem aquele sentimento de quan- do estamos bastan- te magoados? Bem, eu conheço. É a dor. Podemos senti-la quando nos aleija- mos, ou alguém nos bate, mas esta é uma dor passageira. Além desta, há outra, aquela dor que sentimos quan- do alguém nos diz ou faz algo que nos toca no coração. Eu já a senti muitas vezes, mas nunca foi insuportável, muitas vezes foi causada por algo que os meus amigos disseram ou fizeram. A dor não é nada que não se resolva, pois podemos contar com aquelas pessoas que estão sempre dispostas a ajudar e que estão presentes no nosso dia-a-dia para os bons e os maus momentos. A dor é inferior à felicidade e à amizade, pois estas juntas dão uma força imensa. Por isso, já sabemos, quando estivermos magoados, temos de nos unir às pessoas que quem mais gostamos e pensar no melhor! Luís Pires, 8º C O MEDO O medo é, sem dúvida, um dos maiores sentimentos que existem. Existem vários tipos de medos ao longo da nossa vida. Quan- do somos crianças, temos medo de seres imaginários. Temos medo e que, se não comermos a sopa toda, o “homem do saco” nos roube. Ou, então, se não adormecermos depressa, o bicho papão vai sair debaixo da cama e comer-nos. Um pouco mais velhos, começam outros medos, como a entrada na esco- la, ou o medo que a professora descubra alguma asneira nos- sa. Na adolescência, temos a mania de mostrar que somos fortes e que nada nos amedronta. Mas não é assim. Temos medo que gozem com a nossa roupa, ou que nos batam (o chamado bullying), ou que os nossos pais nos envergonhem, ou nos ralhem pelas más notas e falta de estudo. Temos também medo que a “tal” pessoa por quem andamos apanhadinhos nos rejeite. Ao chegarmos à fase adulta, começamos a ter outras preocupações: será que este mês consigo pagar a casa e o carro?; este mês ainda não recebi! Estes são alguns dos medos que, por vezes, não nos deixam dormir e, por isso, deixamos de dar atenção à família. Ao ficarmos idosos, acho que simplesmente já só temos medo da solidão. Medo de ficarmos sozinhos, sem ninguém a cuidar de nós. Medo de morrer sozinho, talvez. Mariana Nunes, 8ºC O MAIS PROFUNDO SENTIMENTO O mais profundo sentimento é, para mim, a amizade. É com os amigos que os nossos dias se tornam mais felizes, e uns amigos trazem outros, que se vão tornando melhores amigos. É por isso que podemos ter muitos amigos, mas, na verdade, bons amigos temos poucos. Um bom amigo é aquele que nos ajuda, quando estamos tristes ou com algum problema. Mas também está connosco para tornar as alegrias ainda mais alegres! Quando nos zangamos com um bom amigo, ficamos tristes e desapontados, mas temos a certeza que tudo vai melhorar. É, talvez, nesta situação que encontramos os AMIGOS: depois de uma zanga, tudo volta a ser como dantes. Pelo contrário, quan- do não há verdadeira amizade, as pessoas separam- -se. Não é fácil encontrar amigos, porque tam- bém não é fácil sermos bons amigos. É preciso fazer um esforço para manter a amizade. Sara Paiva, 7º B
  • 14. Página 14T R E I X O “Pensar de pernas para o ar/ é uma boa maneira de pensar/ com toda a gente a pensar como toda a gente/ ninguém pensava nada diferente”, Manuel António Pina Tiago Diniz, 8ºD Cartoon Prof. Elisabete Fernandes Inês Moreiria, Diana Almeida e Filipa Oliveira, 8º C
  • 15. Página 153 ª E D I Ç Ã O , D E Z E M B R O D E 2 0 1 2 DESPORTO “O poema precisa do tempo certo/ de onde possa, como o gato, dar o salto”, Manuel António Jogo nº3 - 8ºA-8ºD Dia 26 de outubro de 2012 A equipa do 8ºA até entrou bem no jogo e, aos três minutos, inaugurou o marcador com um grande remate de Marcos Silva. Mas, quando o cronóme- tro marcava seis minutos, a turma do 8ºD chega ao empate. A partir desse momento, superiorizou-se perante o adversário de uma forma avassaladora, ficando o resultado ao fim dos 40 minutos em 3-11, com 2-6 ao intervalo a favor do 8ºD. Neste jogo, destacaram-se os alunos Rafael Andrade e Gabriel Lopes com 4 golos cada um. Jogo nº4 No segundo jogo da tarde, a turma do 9ºB ganhou por 13 a 5 à turma do 8ºB. Jogo sem grande história, mas com golos para todos os gostos. Na equipa do 9ºB, é de referir que os alunos Gabriel e Daniel Gomes introduzi- ram a bola na baliza adversária 4 vezes cada um, contribuindo assim com 8 golos na goleada. No que respeita ao 8ºB, não posso deixar de referir que o aluno Gonçalo Andrade é o Messi da nossa escola, não só pelos 3 golos que marcou, mas também pelo futebol praticado, uma vez que este peque- no / grande jogador trata a bola como os grandes craques: os seus pés têm íman, grande técnica individual e também grande visão de jogo. Classificação ao fim da 2ª jornada: 1º - 8ºD - 2 jogos - 6 pontos - 23 golos marcados - 6 golos sofridos 2º - 9ºB - 2 jogos - 3 pontos -16 golos marcados - 17 golos sofridos 3º - 8ºA - 2 jogos - 3 pontos - 12 golos marcados - 17 golos sofridos 4º - 8ºB - 2 jogos - 0 pontos - 11 golos marcados - 22golos sofridos Prof. Marcelino Carvalho Teve lugar, no dia 9 de novembro, a fase final do torneio inter- turmas. O 8D é o grande vencedor deste torneio! Melhor marcador do torneio – Rafael Andrade do 8ºD com 22 tiros certeiros. O 3º e 4º lugares forma disputados pelos 8º A e 8º B: a equipa do 8ºB entrou muito bem no jogo, chegando ao 3-0 com relati- va facilidade, uma vez que a turma do 8ºA entrou desconcentrada, sem organi- zação defensiva, e os seus atacantes abusaram em jogadas individuais, queren- do resolver tudo sozinhos, de forma atrapalhada, dando trunfos ao seu adversá- rio. O intervalo veio dar algum tempo de reflexão às equipas. O 8ºA aproveitou melhor o tempo de descanso e, na 2ª parte, jogando como equipa, com mais espírito de solidariedade e concentração, conseguiram dar a volta ao marcador e acabaram por ganhar por 7 a 4, conseguindo assim o 3º lugar no torneio. Prof. Marcelino Carvalho O 8º D entrou de rompante e, aos 3 minu- tos, António Ramos inaugura o marcador. O golo fez acordar a equipa do 9ºB, que não demorou muito tempo a restabelecer a igualdade com o golo a ser marcado por Gabriel Costa, após uma boa tabelinha com Daniel Gomes, quando o cronómetro marcava 5 minutos Aos 8 minutos, de livre direto, Rafael Andrade obriga o guarda -redes do 9ºB, Ivan Casal, a fazer uma grande defesa. O jogo decorria com grande intensidade (viril mas correto), até que, aos 15 minutos, Michael Fonseca consegue desfeitear o guarda-redes do 9ºB e, no minuto seguinte, Rafael Andrade ati- rou uma autêntica bomba. Mas a bola embateu com estrondo na trave da baliza, já com Ivan batido (sorte para o 9ºB) e, assim, foram as equipas para o descanso. No início da 2ª parte, o 9º B, depois de um bom entendimento entre Gabriel Costa e Daniel Gomes, criaram perigo a Carlos André, mas este resolveu sem problemas de maior. Na jogada seguinte, é a vez de António Ramos aparecer na cara de Ivan a cabecear para mais uma intervenção de grande nível do guar- dião do 9ºano. Jogo de parada e resposta, até que Rafael se lembrou de puxar pelos cordelinhos e, aos 15 minutos da 2ª parte, faz o 3 a 1. A partir daqui, o 9ºano resolve jogar com guarda-redes avan- çado e é o próprio Ivan a reduzir para 3 a 2. Já em cima da hora, Gabriel Lopes, depois de uma atrapalha- ção na área, não conseguindo os defesas tirar a bola, faz o 4 a 2 para o 8º D, resultado final. Jogo digno de dois finalistas, proporcionando um bom jogo de futsal. Jonathan, 8º A CORTA-MATO ESCOLAR (28 de novembro): E OS VENCEDORES FORAM…. INFANTIS A—FEMININOS –2002/2003: - Inês Morgado, 5º C INFANTIS A—MASCULINOS—2002/2003: - Tiago Paço, 5º C INFANTIS B—FEMININOS—2000/2001: - Mariana Silva, 5º A INFANTIS B—MASCULINOS—2000/2001: - Vasco Pontes, 6º A INICIADOS—FEMININOS—98/99: - Tatiana Ferreira, 8º A INICIADOS—MASCULINOS—98/99: - Daniel Gomes, 9º B JUVENIS—FEMININOS—96/97: - Sara Soares, 8º D JUVENIS—MASCULINOS—96/97: - Marcos Silva, 7º B Os primeiros 6 classificados em cada escalão foram apurados para o Corta- Mato distrital em Vagos. Adorei o corta-mato! Mas houve uma altura em que me senti um pouco sozinha e tive vontade de desistir, pois naquela zona não havia ninguém para nos apoiar. Porém, como desistir é para os fracos, continuei até ao fim. Mariana Moreira, 8º C PARABÉNS A TODOS OS PARTICIPANTES!
  • 16. Prof. Regina Gomes Prof. Lúcia Iolanda Mon- teiro Leonardo Madeira, 5º B Pedro Gaspar, 5º C Ana Brinca, 7º A Diogo Fernandes, 7º A Joana Figueiredo, 7º A Jéssica Menino, 8º A Raquel Morgado, 8º A Carla Ribeiro, 8º A Ana Barros, 8º A A EQUIPA DO JORNAL— jornal@ebie.pt A N Ã O P E R D E R . . . O S N O S S O S B L O G U E S E S I T E S : Agradecemos a todos os que colaboraram no jornal. Continuaremos a contar com o vosso apoio! Próximo número: março. Envio de trabalhos: até 28 de fevereiro. Ana Rita, 9º A Cátia Costa, 9º C Ivan, 9º A Trabalho de fotografia realizado no âmbito de: Educação Visual e Clube Europeu http://biblieixo.blogspot.pt/ http://catrapuzcatrapazescrevlsescapaz http://www.ame-eixo.com www.lugardosafectos.pt Www.ebie.pt www.jf-eixo.net/ Cátia e Mariana Quaresma, 9º B Daniel Gomes, 9º B Pedro Carvalho, 9º A Daniel Gomes, 9º B Pág. 16 Carla, 9º A Apeadeiro de Eirol Igreja de Eixo Capela—Taipa “Património e ícones da região de Aveiro” Modalidades de desenho, pintura e fotografia Atividade desenvolvida na disciplina de Educação Visual