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FEOHIFOMICOSE 
Paula Mar ia Fer rei ra de Campos 
Vinicius Henr ique Buzzi
Acomete geralmente populações rurais de 
regiões tropicais da america do sul e central, 
pacientes com imunodeficiencia decorrente de 
uso prolongado de medicamentos, idosos, HIV+, 
quimioterapicos. 
Obs: A presença de imunossupressão não é condição 
obrigatoria para ocorrencia de feohifomicose.
INTRODUÇÃO: 
A Feo-hifomicose é um termo que faz 
referência a infecções oportunistas cutâneas, 
subcutaneas e sistemicas, é uma doença 
causada por fungos demáceos, principalmente 
pelo generos Wangiella, Alternaria e Exopbiala.
RELATO DO CASO: 
Paciente sexo Masculino, 45 anos, casado, motorista, 
residente em Balneário Camboriú (SC). 
Relato: Máculas eritêmato-escamosas e pruriginosas na 
região inguinal esquerda deslocada até a hemibolsa 
escrotal esquerda. Utilizou metodos de auto-medicação 
como cremes ocasionando o desaparecimento das 
lesões. 
Nos finais de semana, como habito trabalhava na 
horta em contato direto com a terra, relatando apos 2 
meses, o aparecimento de lesão unica com abscesso, 
pruriginosa e as vezes dolorosa na bolsa escrotal 
esquerda, aumentado o volume e drenagem espontanea 
do exsudato.
AVALIAÇÃO CLINICA E LABORATORIAL: 
Urologista: 
1º consulta ao urologista: Foi realizada a 
drenagem cirurgica e encaminhada fragmento para 
exames histopatologicos. 
Resultado: Identificação de inflamação crônica 
inespecifica, tecido em granulação e fibrose tecidual. 
2º consulta ao urologista: Decorrente da recidiva 
da lesão, foi então realizado exérese e encaminhado 
para novo exme histopatologico. 
Resultado: o mesmo da primeira amostra/consulta. 
Sendo portanto encaminhado ao dermatologista.
DERMATOLOGISTA: 
Relato de lesão com abscesso subcutaneo, 
unica, não saliente, palpavel de 4 cm, cicatrizes 
atroficas, presença de fistula com saida de exsudato 
serossanguinolenta e sem linfonodos palpaveis Fig 1 
e 2
LABORATORIAL: 
Hemograma, glicemia e provas de função renal 
e hepatica com resultados normais. 
VDLR-quantitativo 
FTA-Abs - (Fluorescent Treponemal Antibody) 
Anti HIV 1 e 2 
Diabetes mellitus 
Resultado: todos negativos
RESULTADO MICOLOGICO: 
A coleta foi realizada com swab no interior da lesão 
atravez da fistula existente e armazenada em salina 
0,85%. 
Exame direto: Hifas demaceas com predominancia de 
elementos leveduriformes. Fig 3.
CULTURA: 
Utilizado Agar Sabouraud-glicose a 2%, 20º - 30º 
durante 30 dias 
Macromor fologia: Fig. 4. 
Apos 10 dias apresentou micelio aereo, extura 
aveludada, pontos negros-amarronzados e o reverso 
oliva-acinzentado.
MICROMORFOLOGIA: 
Compativeis com Exophiala jeanselmei Fig. 5
EXOPHIALA JEANSELMEI : 
Agente tipico causador da feo-hifomicose 
subcutanea, sua infecção esta relacionada a 
inoculação direta em traumas,cortes,ferimentos 
contaminados com terra, vegetais, plantas e 
madeiras em decomposição.
TRATAMENTO: 
Utilização de Fluconazol 450mg via oral 1x 
na semana durante 12 semanas, apresentando 
regressão da lesão. No periodo pre-operatorio 
foi administrado 150mg de fluconazol 
diariamente por 1 semana, para posterior 
excisão cirurgica da lesão.
OUTROS MEDICAMENTOS: 
Medicamentos alternativos para 
tratamento acompanhado de processos 
cirurgicos são terbinafina, itraconazol, 
cetoconazol, fluconazol, anfotremicina B.
CURA: 
Realização do exame histopatologico com 
metodo de PAS-CD com pesquisa de fungos 
negativa, confirmando o bom resultado do 
tratamento. O paciente não apresentou durante 
o companhamento por 5 anos nenhuma 
reincidiva.
OBRIGADO!!

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REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
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Feohifomicose cutânea por Exophiala jeanselmei

  • 1. FEOHIFOMICOSE Paula Mar ia Fer rei ra de Campos Vinicius Henr ique Buzzi
  • 2. Acomete geralmente populações rurais de regiões tropicais da america do sul e central, pacientes com imunodeficiencia decorrente de uso prolongado de medicamentos, idosos, HIV+, quimioterapicos. Obs: A presença de imunossupressão não é condição obrigatoria para ocorrencia de feohifomicose.
  • 3. INTRODUÇÃO: A Feo-hifomicose é um termo que faz referência a infecções oportunistas cutâneas, subcutaneas e sistemicas, é uma doença causada por fungos demáceos, principalmente pelo generos Wangiella, Alternaria e Exopbiala.
  • 4. RELATO DO CASO: Paciente sexo Masculino, 45 anos, casado, motorista, residente em Balneário Camboriú (SC). Relato: Máculas eritêmato-escamosas e pruriginosas na região inguinal esquerda deslocada até a hemibolsa escrotal esquerda. Utilizou metodos de auto-medicação como cremes ocasionando o desaparecimento das lesões. Nos finais de semana, como habito trabalhava na horta em contato direto com a terra, relatando apos 2 meses, o aparecimento de lesão unica com abscesso, pruriginosa e as vezes dolorosa na bolsa escrotal esquerda, aumentado o volume e drenagem espontanea do exsudato.
  • 5. AVALIAÇÃO CLINICA E LABORATORIAL: Urologista: 1º consulta ao urologista: Foi realizada a drenagem cirurgica e encaminhada fragmento para exames histopatologicos. Resultado: Identificação de inflamação crônica inespecifica, tecido em granulação e fibrose tecidual. 2º consulta ao urologista: Decorrente da recidiva da lesão, foi então realizado exérese e encaminhado para novo exme histopatologico. Resultado: o mesmo da primeira amostra/consulta. Sendo portanto encaminhado ao dermatologista.
  • 6. DERMATOLOGISTA: Relato de lesão com abscesso subcutaneo, unica, não saliente, palpavel de 4 cm, cicatrizes atroficas, presença de fistula com saida de exsudato serossanguinolenta e sem linfonodos palpaveis Fig 1 e 2
  • 7. LABORATORIAL: Hemograma, glicemia e provas de função renal e hepatica com resultados normais. VDLR-quantitativo FTA-Abs - (Fluorescent Treponemal Antibody) Anti HIV 1 e 2 Diabetes mellitus Resultado: todos negativos
  • 8. RESULTADO MICOLOGICO: A coleta foi realizada com swab no interior da lesão atravez da fistula existente e armazenada em salina 0,85%. Exame direto: Hifas demaceas com predominancia de elementos leveduriformes. Fig 3.
  • 9. CULTURA: Utilizado Agar Sabouraud-glicose a 2%, 20º - 30º durante 30 dias Macromor fologia: Fig. 4. Apos 10 dias apresentou micelio aereo, extura aveludada, pontos negros-amarronzados e o reverso oliva-acinzentado.
  • 10. MICROMORFOLOGIA: Compativeis com Exophiala jeanselmei Fig. 5
  • 11. EXOPHIALA JEANSELMEI : Agente tipico causador da feo-hifomicose subcutanea, sua infecção esta relacionada a inoculação direta em traumas,cortes,ferimentos contaminados com terra, vegetais, plantas e madeiras em decomposição.
  • 12. TRATAMENTO: Utilização de Fluconazol 450mg via oral 1x na semana durante 12 semanas, apresentando regressão da lesão. No periodo pre-operatorio foi administrado 150mg de fluconazol diariamente por 1 semana, para posterior excisão cirurgica da lesão.
  • 13. OUTROS MEDICAMENTOS: Medicamentos alternativos para tratamento acompanhado de processos cirurgicos são terbinafina, itraconazol, cetoconazol, fluconazol, anfotremicina B.
  • 14. CURA: Realização do exame histopatologico com metodo de PAS-CD com pesquisa de fungos negativa, confirmando o bom resultado do tratamento. O paciente não apresentou durante o companhamento por 5 anos nenhuma reincidiva.