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Expressão Gráfica II 55
UFPR - Departamento de Expressão Gráfica - Professoras Adriana Vaz, Andréa, Deise, Luzia e Zuleica
V – PERSPECTIVA
Perspectivar é representar objetos sobre um plano, denominado quadro. A técnica da
perspectiva fundamenta-se em procedimentos tais que a imagem final se aproxima o mais
possível da realidade e a sua obtenção se dá pela utilização de um sistema de projeção: cônica,
cilíndrica oblíqua ou cilíndrica ortogonal.
A perspectiva representa graficamente as três dimensões de um objeto em um único
plano, com o objetivo de transmitir a idéia de largura, altura e profundidade.
Existem diferentes tipos de perspectiva. Na Figura 47 é mostrada como ficaria a repre-
sentação de um cubo em três tipos diferentes de perspectiva. Cada tipo de perspectiva mostra
o objeto de uma forma.
Figura 47 – Representação de um cubo em três tipos de perspectiva
5.1 Perspectiva Cilíndrica Ortogonal
Considerando o sistema de projeção cilíndrico ortogonal para projetar um cubo sobre um
quadro, temos as seguintes situações:
Figura 48 – Perspectiva cilíndrica ortogonal de um cubo
a) se o cubo encontra-se com uma face paralela ao quadro, então a sua projeção será
um quadrado em verdadeira grandeza (Figura 48 a);
b) ser o cubo, que estava com uma face paralela ao quadro, for girado em torno de um
eixo vertical, de um ângulo qualquer menor que 90º, a projeção no quadro será apresentada
por duas faces de tamanhos reduzidos (Figura 48 b);
c) se o cubo, que estava com duas faces inclinadas em relação ao quadro, for inclinado
para frente, segundo um ângulo menor que 90º, as três faces aparecerão no quadro projetadas
reduzidas. Três arestas concorrentes do cubo, as mais afastadas do quadro, darão as direções
dos três eixos OX, OY e OZ que são perspectivados no quadro: O’X’, O’Y’ e O’Z’ (Figura 48 c).
Expressão Gráfica II 56
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Os eixos projetados no quadro caracterizarão as principais dimensões do objeto, que
são: largura, altura e profundidade.
Devido às várias inclinações que podemos dar ao cubo, obteríamos um número infinito
de perspectivas, este tipo de perspectiva recebe o nome de axonométrica ortogonal.
Quando os três eixos do cubo fazem ângulos diferentes com o quadro, a perspectiva denomina-
se trimétrica, sendo que cada aresta sofre redução diferente na projeção (Figura 49). Quando
dois eixos estão igualmente inclinados em relação ao quadro, a perspectiva é chamada de
dimétrica, sendo, então, que duas arestas sofrerão a mesma redução na projeção (Figura 50).
E quando os três eixos estão igualmente inclinados em relação ao quadro, ela é denominda de
isométrica, e portanto, as reduções sofridas nas arestas será a mesma (Figura 51).
Figura 49 – Perspectiva trimétrica de um cubo
Figura 50 - Perspectiva dimétrica de um cubo
Figura 51 - Perspectiva isométrica de um cubo
Expressão Gráfica II 57
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5.2 Perspectiva Isométrica
Consideremos um plano de projeção e um cubo, com três de suas arestas definindo três
eixos objetivos do espaço: OX, OY e OZ (Figura 52).
Figura 52 – Posicionamento de um cubo em relação a um plano de projeção
A pespectiva isométrica do cubo é obtida projetando-se cilíndrica e ortogonalmente o
mesmo sobre um quadro, em relação ao qual os três eixos formem ângulos iguais (Figura 53a).
A diagonal do cubo que passa por O será perpendicular ao quadro; os três eixos objetivos OX,
OY e OZ serão projetados como os três eixos isométricos O’X’, O’Y’ e O’Z’, formando ângulos de
120º entre si (Figura 53b); as demais arestas do cubo, por serem paralelas aos eixos objetivos,
serão projetadas como linhas paralelas aos correspondentes eixos isométricos (Figura 53 d e c).
Figura 53 – Representação da perspectiva isométrica de um cubo
Expressão Gráfica II 58
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O’X’, O’Y’ e O’Z’ serão, a partir de agora, considerados como os eixos isométricos e
representam as projeções dos três eixos OX, OY e OZ que convergem para o vértice do cubo
mais afastado do quadro.
Figura 54 – Eixos representados na perspectiva isométrica de um cubo
As perspectivas das arestas do cubo e as linhas a elas paralelas são denominadas linhas
isométricas. As perspectivas das faces do cubo e outras que forem paralelas são chamadas de
faces isométricas.
Figura 55 – Perspectiva isométrica de um cubo
As projeções das três dimensões fundamentais do cubo sofrem a mesma redução e terão
a mesma medida na projeção isométrica, cerca de 81,6% do valor real, porque se trata de
projeções cilíndricas ortogonais de segmentos congruentes e igualmente inclinados em relação
ao plano de projeção.
Como os coeficientes de redução são iguais para os três eixos isométricos, pode-se
tomar como medida das arestas do cubo, sobre estes eixos, a verdadeira grandeza das mesmas
e o efeito será idêntico, ficando, apenas, com suas dimensões ampliadas de 1 para 1,23. A
representação assim obtida é denominada Desenho Isométrico ou Isométrica Simplifica-
da.
Expressão Gráfica II 59
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Determinação dos eixos isométricos
Partindo da perspectiva do cubo, e nela considerando como origem a projeção do vértice
O, são traçados os três eixos isométricos, de modo que formem entre si ângulos de 120º; isto
se consegue fazendo com que um dos eixos seja vertical e os outros dois sejam oblíquos de 30º
en relação à horizontal (Figura 56).
Figura 56 – Determinação dos eixos isométricos
Construção da Isométrica Simplificada
Dadas as vistas principais de um objeto, parte-se de um ponto que representa o vértice
O do sólido envolvente e traçam-se os três eixos, que farão entre si ângulos de 120º. Em
seguida, constrói-se o paralelepípedo envolvente do sólido com as maiores dimensões de
largura, altura e profundidade, segundo a visibilidade desejada para os três planos. Analisando
as vistas ortográficas, fazem-se cortes no sólido envolvente de acordo com as formas e
dimensões dadas nas referidas vistas, adaptando, separadamente, cada vista no seu plano, até
que se tenha o objeto desejado (Figura 57). As linhas ocultas não são habitualmente represen-
tadas em perspectiva.
Figura 57 - Construção da perspectiva isométrica simplificada de um objeto
Expressão Gráfica II 60
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Linhas isométricas
Linhas isométricas são aquelas paralelas aos eixos perspectivados e linhas não isométri-
cas são aquelas que não estão paralelas aos eixos perspectivados e, portanto, não se apresen-
tam em verdadeira grandeza. Assim, as arestas isométricas são marcadas diretamente na
perspectiva, marcando as distâncias ao longo das direções isométricas. As não isométricas são
obtidas unindo-se as perspectivas de dois de seus pontos, determinadas por meio das
respectivas coordenadas isométricas (Figura 58).
Figura 58 - Linhas isométricas e não isométricas
Perspectiva isométrica de circunferências ou arcos
Para obter a perspectiva isométrica de circunferências e de arcos de circunferências utili-
zamos a chamada elipse isométrica.
Uma circunferência pode ser inscrita num quadrado, e esse, ao ser perspectivado, trans-
forma-se num losango, que terá uma elipse inscrita.
Para executar o desenho isométrico das circunferências, são executadas as seguintes
etapas:
1) Desenha-se o quadrado ABCD que circunscreve a circunferência (Figura 59a). Traçam-
se os eixos isométricos e marcam-se os lados do quadrado nos eixos. Tem-se agora o losango
ABCD (Figura 59b).
Figura 59 – Etapa 1 da construção da perspectiva isométrica de uma circunferência
Expressão Gráfica II 61
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2) Obtêm-se os pontos médios E, F, G e H dos lados do losango ABCD (Figura 60).
Figura 60 - Etapa 2 da construção da perspectiva isométrica de uma circunferência
3) Com centros nos vértices C e A, traçam-se os arcos HE e GF. Com centro nos pontos I
e J, traçam-se os arcos EF e HG, completando a elipse isométrica (Figura 61).
Figura 61 - Etapa 3 da construção da perspectiva isométrica de uma circunferência
O procedimento é o mesmo qualquer que seja o plano utilizado (Figura 62).
Figura 62 – Representação da perspectiva isométrica de circunferências
Expressão Gráfica II 62
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Visualização dos objetos
Os eixos isométricos poderão ocupar várias posições, de modo a representar o objeto de
qualquer ângulo (Figura 63).
Figura 63 – Posição dos eixos isométricos
Marcação de ângulos
Os ângulos não podem ser marcados em perspectiva porque não são representados em
verdadeira grandeza nos planos isométricos. Devem ser, por isso, transformados em medidas
de catetos, dados que estas podem ser tratadas em verdadeira grandeza ao longo das linhas
isométricas (Figura 64).
Figura 64 – Marcação de ângulos em perspectiva
Expressão Gráfica II 63
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5.3 Exercícios de Perspectiva Isométrica Simplificada
Construir a Perspectiva Isométrica das peças dadas.
1a)
1b)
Expressão Gráfica II 64
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2a)
2b)
Expressão Gráfica II 65
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2c)
3)
Expressão Gráfica II 66
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Perspectiva Isométrica Simplificada

  • 1. Expressão Gráfica II 55 UFPR - Departamento de Expressão Gráfica - Professoras Adriana Vaz, Andréa, Deise, Luzia e Zuleica V – PERSPECTIVA Perspectivar é representar objetos sobre um plano, denominado quadro. A técnica da perspectiva fundamenta-se em procedimentos tais que a imagem final se aproxima o mais possível da realidade e a sua obtenção se dá pela utilização de um sistema de projeção: cônica, cilíndrica oblíqua ou cilíndrica ortogonal. A perspectiva representa graficamente as três dimensões de um objeto em um único plano, com o objetivo de transmitir a idéia de largura, altura e profundidade. Existem diferentes tipos de perspectiva. Na Figura 47 é mostrada como ficaria a repre- sentação de um cubo em três tipos diferentes de perspectiva. Cada tipo de perspectiva mostra o objeto de uma forma. Figura 47 – Representação de um cubo em três tipos de perspectiva 5.1 Perspectiva Cilíndrica Ortogonal Considerando o sistema de projeção cilíndrico ortogonal para projetar um cubo sobre um quadro, temos as seguintes situações: Figura 48 – Perspectiva cilíndrica ortogonal de um cubo a) se o cubo encontra-se com uma face paralela ao quadro, então a sua projeção será um quadrado em verdadeira grandeza (Figura 48 a); b) ser o cubo, que estava com uma face paralela ao quadro, for girado em torno de um eixo vertical, de um ângulo qualquer menor que 90º, a projeção no quadro será apresentada por duas faces de tamanhos reduzidos (Figura 48 b); c) se o cubo, que estava com duas faces inclinadas em relação ao quadro, for inclinado para frente, segundo um ângulo menor que 90º, as três faces aparecerão no quadro projetadas reduzidas. Três arestas concorrentes do cubo, as mais afastadas do quadro, darão as direções dos três eixos OX, OY e OZ que são perspectivados no quadro: O’X’, O’Y’ e O’Z’ (Figura 48 c).
  • 2. Expressão Gráfica II 56 UFPR - Departamento de Expressão Gráfica - Professoras Adriana Vaz, Andréa, Deise, Luzia e Zuleica Os eixos projetados no quadro caracterizarão as principais dimensões do objeto, que são: largura, altura e profundidade. Devido às várias inclinações que podemos dar ao cubo, obteríamos um número infinito de perspectivas, este tipo de perspectiva recebe o nome de axonométrica ortogonal. Quando os três eixos do cubo fazem ângulos diferentes com o quadro, a perspectiva denomina- se trimétrica, sendo que cada aresta sofre redução diferente na projeção (Figura 49). Quando dois eixos estão igualmente inclinados em relação ao quadro, a perspectiva é chamada de dimétrica, sendo, então, que duas arestas sofrerão a mesma redução na projeção (Figura 50). E quando os três eixos estão igualmente inclinados em relação ao quadro, ela é denominda de isométrica, e portanto, as reduções sofridas nas arestas será a mesma (Figura 51). Figura 49 – Perspectiva trimétrica de um cubo Figura 50 - Perspectiva dimétrica de um cubo Figura 51 - Perspectiva isométrica de um cubo
  • 3. Expressão Gráfica II 57 UFPR - Departamento de Expressão Gráfica - Professoras Adriana Vaz, Andréa, Deise, Luzia e Zuleica 5.2 Perspectiva Isométrica Consideremos um plano de projeção e um cubo, com três de suas arestas definindo três eixos objetivos do espaço: OX, OY e OZ (Figura 52). Figura 52 – Posicionamento de um cubo em relação a um plano de projeção A pespectiva isométrica do cubo é obtida projetando-se cilíndrica e ortogonalmente o mesmo sobre um quadro, em relação ao qual os três eixos formem ângulos iguais (Figura 53a). A diagonal do cubo que passa por O será perpendicular ao quadro; os três eixos objetivos OX, OY e OZ serão projetados como os três eixos isométricos O’X’, O’Y’ e O’Z’, formando ângulos de 120º entre si (Figura 53b); as demais arestas do cubo, por serem paralelas aos eixos objetivos, serão projetadas como linhas paralelas aos correspondentes eixos isométricos (Figura 53 d e c). Figura 53 – Representação da perspectiva isométrica de um cubo
  • 4. Expressão Gráfica II 58 UFPR - Departamento de Expressão Gráfica - Professoras Adriana Vaz, Andréa, Deise, Luzia e Zuleica O’X’, O’Y’ e O’Z’ serão, a partir de agora, considerados como os eixos isométricos e representam as projeções dos três eixos OX, OY e OZ que convergem para o vértice do cubo mais afastado do quadro. Figura 54 – Eixos representados na perspectiva isométrica de um cubo As perspectivas das arestas do cubo e as linhas a elas paralelas são denominadas linhas isométricas. As perspectivas das faces do cubo e outras que forem paralelas são chamadas de faces isométricas. Figura 55 – Perspectiva isométrica de um cubo As projeções das três dimensões fundamentais do cubo sofrem a mesma redução e terão a mesma medida na projeção isométrica, cerca de 81,6% do valor real, porque se trata de projeções cilíndricas ortogonais de segmentos congruentes e igualmente inclinados em relação ao plano de projeção. Como os coeficientes de redução são iguais para os três eixos isométricos, pode-se tomar como medida das arestas do cubo, sobre estes eixos, a verdadeira grandeza das mesmas e o efeito será idêntico, ficando, apenas, com suas dimensões ampliadas de 1 para 1,23. A representação assim obtida é denominada Desenho Isométrico ou Isométrica Simplifica- da.
  • 5. Expressão Gráfica II 59 UFPR - Departamento de Expressão Gráfica - Professoras Adriana Vaz, Andréa, Deise, Luzia e Zuleica Determinação dos eixos isométricos Partindo da perspectiva do cubo, e nela considerando como origem a projeção do vértice O, são traçados os três eixos isométricos, de modo que formem entre si ângulos de 120º; isto se consegue fazendo com que um dos eixos seja vertical e os outros dois sejam oblíquos de 30º en relação à horizontal (Figura 56). Figura 56 – Determinação dos eixos isométricos Construção da Isométrica Simplificada Dadas as vistas principais de um objeto, parte-se de um ponto que representa o vértice O do sólido envolvente e traçam-se os três eixos, que farão entre si ângulos de 120º. Em seguida, constrói-se o paralelepípedo envolvente do sólido com as maiores dimensões de largura, altura e profundidade, segundo a visibilidade desejada para os três planos. Analisando as vistas ortográficas, fazem-se cortes no sólido envolvente de acordo com as formas e dimensões dadas nas referidas vistas, adaptando, separadamente, cada vista no seu plano, até que se tenha o objeto desejado (Figura 57). As linhas ocultas não são habitualmente represen- tadas em perspectiva. Figura 57 - Construção da perspectiva isométrica simplificada de um objeto
  • 6. Expressão Gráfica II 60 UFPR - Departamento de Expressão Gráfica - Professoras Adriana Vaz, Andréa, Deise, Luzia e Zuleica Linhas isométricas Linhas isométricas são aquelas paralelas aos eixos perspectivados e linhas não isométri- cas são aquelas que não estão paralelas aos eixos perspectivados e, portanto, não se apresen- tam em verdadeira grandeza. Assim, as arestas isométricas são marcadas diretamente na perspectiva, marcando as distâncias ao longo das direções isométricas. As não isométricas são obtidas unindo-se as perspectivas de dois de seus pontos, determinadas por meio das respectivas coordenadas isométricas (Figura 58). Figura 58 - Linhas isométricas e não isométricas Perspectiva isométrica de circunferências ou arcos Para obter a perspectiva isométrica de circunferências e de arcos de circunferências utili- zamos a chamada elipse isométrica. Uma circunferência pode ser inscrita num quadrado, e esse, ao ser perspectivado, trans- forma-se num losango, que terá uma elipse inscrita. Para executar o desenho isométrico das circunferências, são executadas as seguintes etapas: 1) Desenha-se o quadrado ABCD que circunscreve a circunferência (Figura 59a). Traçam- se os eixos isométricos e marcam-se os lados do quadrado nos eixos. Tem-se agora o losango ABCD (Figura 59b). Figura 59 – Etapa 1 da construção da perspectiva isométrica de uma circunferência
  • 7. Expressão Gráfica II 61 UFPR - Departamento de Expressão Gráfica - Professoras Adriana Vaz, Andréa, Deise, Luzia e Zuleica 2) Obtêm-se os pontos médios E, F, G e H dos lados do losango ABCD (Figura 60). Figura 60 - Etapa 2 da construção da perspectiva isométrica de uma circunferência 3) Com centros nos vértices C e A, traçam-se os arcos HE e GF. Com centro nos pontos I e J, traçam-se os arcos EF e HG, completando a elipse isométrica (Figura 61). Figura 61 - Etapa 3 da construção da perspectiva isométrica de uma circunferência O procedimento é o mesmo qualquer que seja o plano utilizado (Figura 62). Figura 62 – Representação da perspectiva isométrica de circunferências
  • 8. Expressão Gráfica II 62 UFPR - Departamento de Expressão Gráfica - Professoras Adriana Vaz, Andréa, Deise, Luzia e Zuleica Visualização dos objetos Os eixos isométricos poderão ocupar várias posições, de modo a representar o objeto de qualquer ângulo (Figura 63). Figura 63 – Posição dos eixos isométricos Marcação de ângulos Os ângulos não podem ser marcados em perspectiva porque não são representados em verdadeira grandeza nos planos isométricos. Devem ser, por isso, transformados em medidas de catetos, dados que estas podem ser tratadas em verdadeira grandeza ao longo das linhas isométricas (Figura 64). Figura 64 – Marcação de ângulos em perspectiva
  • 9. Expressão Gráfica II 63 UFPR - Departamento de Expressão Gráfica - Professoras Adriana Vaz, Andréa, Deise, Luzia e Zuleica 5.3 Exercícios de Perspectiva Isométrica Simplificada Construir a Perspectiva Isométrica das peças dadas. 1a) 1b)
  • 10. Expressão Gráfica II 64 UFPR - Departamento de Expressão Gráfica - Professoras Adriana Vaz, Andréa, Deise, Luzia e Zuleica 2a) 2b)
  • 11. Expressão Gráfica II 65 UFPR - Departamento de Expressão Gráfica - Professoras Adriana Vaz, Andréa, Deise, Luzia e Zuleica 2c) 3)
  • 12. Expressão Gráfica II 66 UFPR - Departamento de Expressão Gráfica - Professoras Adriana Vaz, Andréa, Deise, Luzia e Zuleica 4) 5)
  • 13. Expressão Gráfica II 67 UFPR - Departamento de Expressão Gráfica - Professoras Adriana Vaz, Andréa, Deise, Luzia e Zuleica 6) 7)
  • 14. Expressão Gráfica II 68 UFPR - Departamento de Expressão Gráfica - Professoras Adriana Vaz, Andréa, Deise, Luzia e Zuleica 8) 9)
  • 15. Expressão Gráfica II 69 UFPR - Departamento de Expressão Gráfica - Professoras Adriana Vaz, Andréa, Deise, Luzia e Zuleica 10) 11)
  • 16. Expressão Gráfica II 70 UFPR - Departamento de Expressão Gráfica - Professoras Adriana Vaz, Andréa, Deise, Luzia e Zuleica 12) 13)
  • 17. Expressão Gráfica II 71 UFPR - Departamento de Expressão Gráfica - Professoras Adriana Vaz, Andréa, Deise, Luzia e Zuleica 14) 15)
  • 18. Expressão Gráfica II 72 UFPR - Departamento de Expressão Gráfica - Professoras Adriana Vaz, Andréa, Deise, Luzia e Zuleica 16) 17)