SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 26
Descargar para leer sin conexión
A AIM nasceu da necessidade de divulgação das principais noticias relacionadas directa ou indirectamente com o mercado imobiliário angolano. Pretendemos
fazer chegar até si as principais noticias quinzenalmente e contamos consigo para podermos crescer e divulgar todo o progresso e desenvolvimento neste país
que nunca dorme!
03 de Abril de 2013 Edição 009/13
AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
Considerada como um dos principais
patrimónios da capital e do país, em
1995 sofreu intervenções de conserva-
ção no exterior do edifício. Actualmen-
te é propriedade do Estado, estando
afectada ao Ministério da Defesa e ao
Ministério da Cultura. A reinauguração
do Museu das Forças Armadas irá ter
lugar no próximo dia 4 de Abril, no dia
em que assinala o Dia da Paz e da Re-
conciliação Nacional.
World Trade Center Via-
na—Primeiras aberturas
em Abril p. 14
Ministro do Urbanismo
defende densificação no
planeamento do territó-
rio p. 21
Mercado de escritórios
supera 1 milhão em2012
p. 11
Porto de Luanda retoma
transporte ferroviário
p. 19
“… casas do Projecto
Nova Vida é feito por
compra e não mediante
renda resolúvel, ao con-
trário de várias noticias
anteriormente publica-
das…” p. 09
“A REINAUGURAÇÃO DO MUSEU DAS
FORÇAS ARMADAS NA FORTALEZA DE S.
MIGUEL, IRÁ TER LUGAR NO PRÓXIMO DIA 4
DE ABRIL, AS 11H00…”
FORTALEZA DE SÃO MIGUEL
Página 2
AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
ARQUITECTURA
ARQUITECTURA p. 2
ECONOMIA p. 6
HABITAÇÃO p. 8
ESCRITÓRIOS p. 11
INDUSTRIAL & LOGISTICA p. 12
RETALHO E DISTRIBUIÇÃO p. 14
HOTELARIA & TURISMO p. 16
INFRA-ESTRUTURAS p. 18
URBANISMO p. 20
CONSTRUÇÃO p. 22
UTILITIES p. 24
AIM
Página 3AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
Situada no antigo monte de
São Paulo, nas proximida-
des da ponte da ilha de Lu-
anda, a Fortaleza de São
Miguel foi construída em
1575, tendo sido a primeira
estrutura defensiva de Lu-
anda e de Angola. Por volta
de 1641, a fortaleza passou
para o domínio holandês,
tendo sido novamente recu-
perada para a coroa portu-
guesa em 1648. Nos séculos
XVIII e XIX passou por
várias remodelações e am-
pliações, o que, de algum
modo, contribuiu para que
tenha sido classificada co-
mo monumento nacional,
em 1938. No ano seguinte,
e com mais melhoramentos, o
Museu de Angola instalou-se
na Fortaleza de São Miguel. A
parte das obras mais relevante
e que melhor acolhimento te-
ve, pelo seu elevado valor ar-
tístico, foi o revestimento das
paredes interiores da casamata
com painéis de azulejos, do
estilo da azulejaria portuguesa
do século XVIII, com a singu-
lar beleza dos azuis cobalto.
N est e co n j un to az ul e-
jar são reproduzidos aconteci
mentos e motivos do século
A HISTÓRIA DE ANGOLA RETRATADA EM AZULEJOS
ARQUITECTURA
XV ao XIX, relativos à histó-
ria, fauna e flora de Angola. Ao
centro dos painéis de maiores
dimensões figuram reproduções
de frontispícios do manuscrito
da «História Geral das Guerras
Angolanas», de António de Oli-
veira de Cadornega (exemplar da
Biblioteca Nacional de Paris), e
extractos de cartas de Angola e
África do século XVII. As fontes
de inspiração artística da maioria
dos motivos foram desenhos
e gravuras antigas de diversos
autores, e também algumas foto-
grafias, as quais eram repro-
duzidas integralmente ou
em parte, consoante o espa-
ço a pintar e as dimensões da
gravura. A partir da década de
70 a deterioração e desapare-
cimento de azulejos dos pai-
néis foi crescente até ao esta-
do ilustrado na imagem aci-
ma. Por isso o seu restauro,
foi praticamente, a sua repro-
dução total. Mas sempre, res-
peitando todos os motivos
reproduzidos recorrendo a
fotos antigas dos painéis ori-
ginais e das gravuras que ser-
viram de base de inspira-
ç ã o . F o r a m t a m -
bém respeitados os méto-
dos de produção tradicionais
manuais antigos, quer seja o
azulejo de produção total-
mente manual ou o vidrado
estanífero quer a sua queima
para obter os maravilhosos
azuis cobalto "fumados" do
tempo dos fornos a lenha.
Página 4
AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
“ A história natural de Angola ”
Página 5
AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
“ A história natural de Angola ”
AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
Página 6
AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
ECONOMIA
FEIRA INTERNACIONAL DE BENGUELA—TODOS OS SECTORES NUM ÚNICO ESPAÇO
Os dados estão lançados… e a
3ª Edição da Feira Internacio-
nal de Benguela já tem data
marcada - 15 a 19 de Maio de
2013.
Com o alto patrocínio do Gover-
no Provincial de Benguela, a 3ª
Edição da Feira Internacional
de Benguela, terá lugar nos pró-
ximos dias 15 a 19 de Maio, no
Estádio Nacional de Ombaka, em
Benguela. Com uma componente
multi-sectorial, a Feira Internacio-
nal de Benguela apresentou um
crescimento de 60% entre 2011
e 2012, afirmando-se actualmente
como espaço privilegiado para o
reforço das redes de contactos e
parcerias proporcionando aos em-
presários o desenvolvimento dos
seus negócios e, consequentemen-
te, o seu crescimento. A reanima-
ção dos sectores da indústria, da
agro-indústria, das pescas, da agri-
cultura, dos transportes, da cons-
trução civil, do turismo, entre ou-
tros são prova das potencialidades
existentes na Província de Ben-
guela e do papel que esta região
tem tido no acompanhamento da
descentralização que se faz sentir
a nível nacional. São já várias as
empresas inscritas na 3ª Edição da
FIB e muitas as actividades pro-
movidas pela organização no sen-
tido de completar a oferta deste
certame, desde os seminários e
fóruns temáticos, passando pelo
Festival Gastronómico, à organi-
zação do Festival Cultural e diver-
sas iniciativas dirigidas aos mais
novos. A aposta na participação
de empresas de capitais estran-
geiros é também um do objectivo
da organização da Eventos Arena
para este ano. As comitivas da
África do Sul, Itália, Portugal e
Turquia já confirmaram a sua pre-
sença, estando a ser estabelecidos
outros contactos no sentido de
dotar a este certame de uma com-
ponente internacional ajustada às
actuais necessidades do mercado.
A Eventos Arena, como organiza-
dora deste certame acredita no seu
potencial para a criação de uma
plataforma a de contactos e uma
rede de negócios ao serviços do
desenvolvimento das empresas e
de Angola, convidando todos a
participar nesta iniciativa.
OPORTUNIDADES EM ANGOLA E PARCERIAS ESTIVERAM EM ANÁLISE
Os modelos de parcerias e os
sectores de maior potencial
estiveram em análise na confe-
rência promovida pela Câmara
de Comércio e Indústria Luso-
Espanhola e o BPI, subordi-
nada ao tema "Oportunidades
de Negócios e Parcerias Luso
Espanholas com Angola". O
evento contou com a presença
da Ministra da Indústria da
República de Angola, Bernar-
da Henriques da Silva. A reali-
zação deste evento teve como
objectivo primordial prestar
um contributo significativo
para a criação de parcerias
empresariais e institucionais
entre agentes económicos de
Portugal, Espanha e Angola.
Licínio Vaz Contreiras do Mi-
nistério de Economia de Ango-
la, apresentou o Programa Ope-
rativo de Deslocalização e
Apoio a Internacionalização de
Empresas para Angola, uma vez
que para atracção de empresas
industriais, agrícolas e serviços
produtivos para Angola, o Exe-
cutivo angolano pretende ofere-
cer benefícios às joint ventures
formadas entre empresas priva-
das estrangeiras e angolanas,
resumidos nas seguintes três
iniciativas: oferta de solo indus-
trial infra-estruturado ou para
fins agrícolas; oferta de facili-
dades de desburocratização
administrativa e oferta de faci-
lidades de crédito. Para concre-
tização do presente programa,
o Governo angolano disponi-
biliza solo industrial infra-
estruturado ou não infra-
estruturado em alguns polos e
Zonas Especiais, bem como
faci l i d ad es d e c réd i t o
(bonificação de juros e garanti-
as públicas) e incentivos fiscais
e apoios institucionais. A ses-
são de encerramento ficou a
cargo da Ministra da Indústria
da República de Angola, Ber-
narda Henriques da Silva que
salientou que "existem boas
oportunidades de investi-
mento em Angola" nesta
fase de reconstrução do país
que se iniciou em 2003 e
insistiu nas vantagens das
parcerias luso-espanholas
para o sector industrial.
Página 7
AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
A economia de Angola vai crescer 7,1%
em 2013 e a política fiscal expansionista
em curso resultará no aumento dos meios
de pagamento e subida da despesa no
primeiro trimestre, reafirmou na passada
semana o governo angolano. As previsões
constam do comunicado saído da reunião
da Comissão Económica do Conselho de
Ministros, em que foi apresentada a pro-
gramação macroeconómica e fiscal para
2013 que assenta numa inflação anual de
9% e uma taxa de crescimento do Produ-
to Interno Bruto de 7,1%. Na reunião foi
igualmente apresentada a execução finan-
ceira do Tesouro referente ao quarto tri-
mestre de 2012, tendo sido referido que a
execução das receitas registou um desem-
penho de 100% e que a receita não petro-
lífera correspondeu a 94% da previsão. O
comunicado assinalou ainda que à data de
Janeiro as reservas internacionais brutas
do país ascendiam a 33,15 mil milhões de
GOVERNO DE ANGOLA MANTÉM PREVISÃO DE CRESCIMENTO ECONÓMICO DE 7.1% EM 2013
ECONOMIA
MELHOR BANCO COMERCIAL EM ANGOLA EM 2013
Banco Fomento Angola (BFA),
participado maioritariamente
pelo Banco Português de In-
vestimento (BPI), foi distingui-
do pelo portal Global Banking
and Finance Review como
"Melhor Banco Comercial em
Angola em 2013", segundo um
comunicado enviado à agência
Lusa. O Global Banking and
Finance Review é um portal
electrónico de língua inglesa, que
distinguiu o BFA, entre outras
razões, pela expansão para 167 da
sua rede de balcões e pelo Progra-
ma de Responsabilidade Social em
curso, de apoio a projectos de
Saúde, Educação e Solidariedade
Social.
dólares, de acordo com o Banco Nacio-
nal de Angola.
ZAIRE: RELANÇAMENTO DO SECTOR COMERCIAL
A actividade comercial na
província do Zaire vai ser re-
lançada nos próximos dias,
fruto da construção de infra-
estruturas de apoio ao sector
pelo governo local como a
construção de mercados mo-
dernos e a atribuição de viatu-
ras de apoio ao escoamento da
produção agrícola. A directora
provincial do Comércio, Tu-
rismo e Hotelaria, Isabel Que-
ba, fundamentou que estão em
construção dois mercados
modernos nos municípios de
Mbanza Kongo e Soyo, que
vão permitir o exercício da
actividade comercial em con-
dições de higiene e comodida-
de. A construção de entrepos-
tos frigoríficos em alguns muni-
cípios para o armazenamento
dos produtos do campo, bem
como a atribuição de viaturas
de apoio ao escoamento da
produção agrícola para os po-
tenciais mercados de consumo,
constam também das acções
que visam o fomento do comér-
cio rural. Explicou que os en-
trepostos e as viaturas visam
atender as constantes reclama-
ções dos agricultores da região,
que se queixam da deterioração
da sua produção agrícola, por
atraso no seu escoamento, devi-
do fundamentalmente a falta
de condições de conservação e
meios de transporte. Apontou
como deficiências do sector, a
escassez de quadros formados
no ramo do comércio, razão
pela qual o Executivo local
prevê no seu programa de in-
vestimentos públicos, referente
ao presente ano, uma rubrica
direccionada à formação de
técnicos. Quanto ao comércio
informal, a directora assegurou
que se trabalha no sentido de
se transferir grande parte dos
agentes para o comércio for-
mal, com a consequente legali-
zação das suas actividades,
através da atribuição da do-
cumentação necessária. Lou-
vou a iniciativa do Executivo
angolano ao lançar o progra-
ma do "Balcão Único do
Empreendedor" (BUE), pois
acredita que o mesmo veio
para incentivar a prática do
comércio de muitos jovens
que pretendem abraçar esta
iniciativa, assim como con-
correr para o combate da
pobreza no seio da popula-
ção.
Página 8
AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
SOLAR DE ALVADE - ESPAÇO DE EXCELÊNCIA NO CENTRO DA CIDADE
HABITAÇÃO
Com presença garantida na mutável e dinâmica silhueta da
cidade de Luanda, este espaço habitacional junto ao reconhe-
cido cinema Karl Marx insinua-se com as linhas puras que
fluem desde o horizonte Atlântico e que são as linhas mestras
de modelação da grande imagem de referência da textura do
volume. Linhas que se abrem sobre a cidade tal como um le-
que. A presença expressiva de vidro nas fachadas e guardas
transporta profundidades diversas sobre o edifício que, no
trajecto solar, se exprimem em contrastes revelados por som-
bras projectadas das varandas assumidas nas curvas da facha-
da, metamorfoseando o mesmo na sua pele. Na base deste
gesto grandioso e moldado em fole surge um pedestal aposta-
do em aligeirar o peso do construído. Um embasamento que,
através de linhas verticais que se projectam subtilmente sobre o
passeio, se convertem numa pala de entrada, um resguardo pon-
tual, que nos convida a entrar. No interior viajamos para um
universo de espaços amplos e luminosos, com circuitos distintos
de acesso aos apartamentos, e outros de acesso aos diversos
espaços de lazer, interiores e exteriores e interligados entre si,
como sejam a ampla piscina, o ginásio e a sala de condomínio.
Numa subtil fusão com todo o universo residencial, e com aces-
sos próprios que não interferem na privacidade dos residentes,
coexistem alguns espaços de carácter comercial e terciário.
FINANÇAS INVESTEM 43 BILIÕES DE KWANZAS NA CONSTRUÇÃO DE 600 CASAS PARA
FUNCIONÁRIOS
O Ministério das Finanças
tem em marcha um plano de
investimento orçado em mais
de 43 biliões de kwanzas, que
será aplicado na construção
de 600 casas para funcioná-
rios do sector nas províncias
de Malanje, Huambo, Ben-
guela, Namibe e Huíla. O ob-
jectivo é ver melhoradas as
condições de habitabilidade dos
quadros das Finanças em todo
o país. A informação foi revela-
da no âmbito da cerimónia de
lançamento da construção de
134 novas residências para fun-
cionários da delegação das Fi-
nanças na província da Huíla,
em que esteve presente o presi-
dente da direcção da Cooperati-
va “Nosso Zimbo”, Malheiro
Zimbo, que apontou um ano
como prazo para a edificação
das moradias. De acordo com o
responsável, este projecto
será financiado mediante as
contribuições dos funcioná-
rios que, através dos bancos,
vão beneficiar das residências
nas tipologias T3 e T4.
O acesso às casas do Projecto
Nova Vida é feito por compra
e não mediante renda resolú-
vel, ao contrário de várias
noticias anteriormente publi-
cadas. O ministro do Urbanis-
mo e Habitação, José Silva,
que visitou as obras do NO-
VA VIDA, assegurou à im-
prensa que “o programa de
construção de 200 fogos em
todos os municípios do país
está no fim e o acesso às casas
é em regime de renda resolú-
vel”. Apenas estes fogos em
construção nos municípios
obedecem ao regime de renda
resolúvel. O PROJECTO
NOVA VIDA não faz parte
dos 200 fogos municipais.
Depois da reunião, o ministro,
o secretário de Estado e os
técnicos do Urbanismo e Ha-
bitação visitaram os edifícios
de quatro e seis pisos, as vi-
vendas T4 e T3 e as infra-
estruturas como a rede de
esgotos e arruamentos, onde
constataram o grau de execu-
ção das obras. José Silva e
Joaquim Silvestre receberam
explicações sobre o andamen-
to das obras e deram alguns
subsídios para se ultrapassa-
rem as dificuldades, como a
expropriação dos arredores do
Projecto Nova Vida Relança-
mento. Mais de duas mil casas
construídas no âmbito da se-
gunda fase do Projecto Nova
Vida Relançamento foram já
entregues aos proprietários,
garantiu o director do projec-
to, Ricardo Baptista. As outras
habitações vão ser entregues
PRIMEIRAS RESIDÊNCIAS DA CENTRALIDADE DA QUILEMBA PRONTAS EM JUNHO
Três mil das 11 mil residências
que estão a ser erguidas na
centralidade da Quilemba,
arredores da cidade do Luban-
go, província da Huíla, estarão
concluídas em Junho deste
ano, anunciou o director naci-
onal para infra-estruturas da
Sonangol Imobiliária e Propri-
edades (Sonip), Jorge Faria.
Em declarações à Angop após
um encontro de concertação
que uma delegação da Sonip
manteve com o governador da
Huíla, Marcelino Tyipinge,
Jorge Faria disse que o projec-
ACESSOÀS CASAS DO NOVA VIDA ATRAVÉS DE COMPRA
Página 9
AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
HABITAÇÃO
to está a decorrer dentro dos
prazos, embora a ocupação
anárquicas de terrenos tenha
criado alguns constrangimen-
tos. Jorge Faria referiu que
mais de duas mil casas foram
concluídas, estando a receber
obras de acabamento no exte-
rior e espera-se a sua entrega
nos prazos estipulados pela
Sonangol Imobiliária e Propri-
edade. "Avaliamos o ponto de
situação do projecto e o que
realmente está a ser feito"
sublinhou. O director para
infra-estrutura da Sonip acres-
centou que o programa decor-
re a 29 porcento, pois o go-
verno estipulou para 2015 a
entrega completa das 11 mil
casas naquela centralidade.
Sobre a situação da energia e
água, o responsável informou
que uma comissão do progra-
ma de fomento habitacional
está a trabalhar com os minis-
térios de Energia e Águas e o
governo provincial no sentido
de colocar estes serviços na
centralidade o mais breve
possível. As obras de constru-
ção de 11 mil residências es-
tão a cargo da empreiteira Citic
Construction e o projecto en-
globa edifícios na vertical e
horizontal com equipamentos
sociais como hospitais, escolas,
postos policias e estradas, de
entre outros serviços. A execu-
ção da obra teve início em 2012
e conta com 12 mil trabalhado-
res, sendo seis mil angolanos e
igual número chinês, num pro-
jecto que abrange a incorpora-
ção de plantas nacionais, assim
como outras estrangeiras a ser
adaptadas.
ainda este ano. Para a segunda
fase, disse, estão projectadas
zonas institucionais com espa-
ços para os bombeiros, esqua-
dras e postos de polícia, lojas,
shopping center, SIAC, creches
e jardins infantis, parques de
estacionamento, centros médi-
cos, escolas, ginásios e Admi-
nistração Municipal. A urbani-
zação tem igualmente espaços
de lazer e zonas verdes.
Página 10
AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
serviços de consultoria. Em
todo o mundo, os cerca de
167 mil colaboradores da em-
presa partilham os mesmos
valores e compromisso com a
qualidade. Angola não é ex-
cepção. A empresa está no
País desde 1957 e tendo de-
senvolvido uma vasta experi-
ência e profundo conheci-
mento da legislação e regula-
mentação do mercado, o que
lhes permitiu estabelecer uma
base de clientes constituída
por empresas angolanas e
multinacionais. Sendo um dos
A ERNST & YOUNG abriu
novas instalações na cidade de
Luanda. A empresa cresceu
com Angola porque sempre
ajudou as empresas angolanas
a crescer, daí a necessidade de
novas instalações, mais am-
plas e modernas. Os embaixa-
dores dos Estados Unidos e
do Brasil em Angola foram
algumas das personalidades
que marcaram presença na
inauguração do novo espaço.
A ERNST & YOUNG é uma
empresa líder global em audi-
toria, impostos, transacções e
ERNST & YOUNG COM NOVAS INSTALAÇÕES EM LUANDA
Página 11
AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
ESCRITÓRIOS
AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
financiamento foram senti-
das, embora numa escala não
comparável com outras zonas
do globo. Estas causaram
algumas derrapagens nos
prazos de conclusão das
obras, e adiaram ou inviabili-
zaram algumas promoções.
Assim, registou-se um abran-
damento do crescimento da
oferta em 2010 e 2011. Nes-
tes anos, o crescimento da
mesma não ultrapassou os
O mercado de escritórios em
Angola continua a crescer, ten-
do ultrapassado o milhão de m²
em 2012, e mantendo taxas de
ocupação na ordem dos 90%.
Não obstante, a crise financeira
foi bastante sentida em Angola,
nomeadamente do lado da ofer-
ta, sendo que muitos dos novos
edifícios projectados foram
adiados, e alguns em constru-
ção abrandaram a sua execução.
Também as dificuldades no
MERCADO DE ESCRITÓRIOS SUPERA UM MILHÃO DE M2 EM 2012
países com índices mais rápidos
de crescimento económico,
Angola é nos últimos anos um
desafio constante para os agen-
tes económicos e potenciais
investidores. Embora o sector
de petróleo e gás constitua a
principal actividade económica
no País, existem em Angola
oportunidades significativas de
investimento em áreas como as
cadeias de abastecimento; nos
serviços ao sector petrolífero,
nos transportes, na saúde e se-
gurança.
8%, enquanto que em 2012
esta percentagem foi de 20%,
e em 2009 de quase 30%. A
nova oferta tem vindo a sur-
gir, maioritariamente, no CBD
de Luanda. No entanto, a
nova oferta alterou o tipo de
escritórios na capital. Se em
2008 a oferta se localizava
maioritariamente em edifícios
antigos bem preservados, em
2013 55% desta oferta encon-
tra-se em edifícios novos de
nível internacional. Os edifícios
residenciais adaptados a escritó-
rios ou edifícios em fraco estado
de conservação tornaram-se
quase inexistentes. Neste mo-
mento, o edifício de escritórios
de referência é a Torre BESA,
edifício inaugurado no ano pas-
sado, totalmente destinado a
serviços, sendo hoje em dia o
mais alto edifício do país. No
que diz respeito ao pipeline de
Luanda, nos próximos 3 anos
está já incluída uma área de
350.000 m2 de escritórios. Entre
estes edifícios, contam-se vários
de grande dimensão, com diver-
sidade funcional e design arqui-
tectónico arrojado. De notar que
esta diversidade é cada vez mais
valorizada no skyline de Luanda.
A Colliers prevê que os próxi-
mos anos sejam de dinamismo e
crescimento no sector imobiliá-
rio angolano.
SOARES DA COSTA GANHA EMPREITADA PARA ESCRITÓRIOS EM LUANDA
A carteira de encomendas do
grupo português de construção
civil SOARES DA COSTA em
Angola registou um aumento de
9% com a adjudicação de duas
empreitadas em Luanda, a capi-
tal angolana, informou o grupo
em comunicado divulgado atra-
vés da Comissão do Mercado de
Valores Mobiliários. As duas
novas adjudicações têm um
valor de 51,5 milhões de dólares
e dizem respeito à construção
de edifícios de escritórios e co-
mércio, que incluem fundações,
acabamentos e instalações especi-
ais. De acordo com o diário por-
tuguês Jornal de Negócios, a car-
teira de encomendas do grupo
ascendia a 1.102 milhões de euros
no final de Setembro de 2012,
dos quais 39% correspondiam a
obras em Angola e 20% em Por-
tugal. A acrescentar a isso, em
Dezembro do ano passado a Soa-
res da Costa informou o mercado
que tinham sido adjudicadas
ao consórcio liderado pela
sua subsidiária – onde detém
50% – obras de infra-
estruturas básicas do Pólo
Industrial de Fútila, em Ca-
binda, Angola. A actividade
internacional tem já um forte
peso na construtora, cerca
de 68%, sendo que dos 423
milhões de euros de receitas
internacionais registados de
Janeiro a Setembro do ano
passado 41,8% tiveram origem
em Angola. Nos últimos anos,
as construtoras portuguesas
encararam os negócios internaci-
onais como a forma de superar a
paralisação que existe no merca-
do de construção em Portugal,
onde não há obras públicas de-
vido às medidas de austeridade
em vigor no país e onde a eco-
nomia continua a contrair-se,
limitando o investimento priva-
do.
Página 12
AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
CORREDOR DO LOBITO RECEBE GRANDE INVESTIMENTO
INDUSTRIAL & LOGÍSTICA
jecto do Corredor de Desen-
volvimento do Lobito, avança
o Jornal de Angola, citado pela
Cargo News. "Temos aqui
novas infra-estruturas de abas-
tecimento de água, de drena-
gem, de geração, de produção
e distribuição de electricidade,
assim como de comunicações e
um edifício novo destinado aos
serviços de controlo de tráfego
marítimo VTS, além de uma
nova estação de radar. Estamos
certos de que estes empreendi-
O porto comercial do Lobito
foi alvo de um importante
volume de investimentos em
vários sectores portuários no
ano passado. O objectivo foi
prepará-lo para os desafios
que se colocarão com o pro-
mentos vão contribuir para a
melhoria de trabalho na unidade
portuária do Lobito", referiu o
presidente da gestora do porto,
Anapaz Neto, que destacou ain-
da a construção de um novo cais
de acostagem e a realização de
um longo processo de dragagem
no interior da baía onde se situa
o porto. Anapaz Neto salientou
ainda que foram executadas no-
vas plataformas para armazena-
gem de contentores, ao passo
que no recinto portuário foram
reabilitadas as estradas do ramal
interno, a fim de facilitar a mobi-
lidade dos meios motorizados e,
particularmente, dos equipamen-
tos de movimentação de carga
em contentores.
ANGOLA PODE REDUZIR IMPORTAÇÃO DE BEBIDAS APROVEITANDO FÁBRICAS NACIONAIS
ainda que as fábricas angolanas
têm na sua maioria instalações
industriais de classe mundial,
com os melhores equipamen-
tos e processos de qualidade
de nível internacional. A AIA
destaca ainda que o sector das
bebidas em Angola é responsá-
vel pela criação de mais de 12
mil postos de trabalho directo
e possui capacidade de distri-
buição em todo o país, quer
através de meios próprios quer
através da sua rede de agentes
e distribuidores. A redução de
importação de bebidas, subli-
nha ainda a AIA, poderá ajudar
significativamente no descon-
gestionamento dos portos an-
golanos, que anualmente rece-
bem milhares de contentores.
O Governo de Angola, na pre-
paração de medidas para a pro-
tecção da indústria nacional,
prevê para o sector das bebidas
o aumento das taxas aduaneiras
para produtos importados. Em
Dezembro do ano passado, a
O volume de importação de
bebidas de Angola, avaliado
em 482,1 milhões de euros,
poderá diminuir com o me-
lhor aproveitamento das fábri-
cas existentes no país, que
têm uma capacidade de pro-
dução estimada em 3 mil mi-
lhões de litros anuais. Esta
avaliação, feita pela Associa-
ção Industrial de Angola
(AIA), foi divulgada em co-
municado de imprensa. No
documento, a AIA considera
ministra angolana da Indústria,
Bernarda da Silva, citada pelo
jornal económico angolano Ex-
pansão, referia que a política de
limitação de importação de bebi-
das, com maior preocupação
para as bebidas alcoólicas, esten-
de-se igualmente aos sumos,
refrigerantes e águas. "O executi-
vo tem estado a trabalhar na
protecção da indústria nacional,
tendo em vista a redução das
importações", disse a ministra,
acrescentando que o objectivo
do Governo é "reactivar o tecido
produtivo de bens transaccioná-
veis do país e forçar as empresas
estrangeiras que importam para
Angola a produzirem esses pro-
dutos no país". A empresa portu-
guesa Central de Cervejas e Bebi-
das, que comercializa a Sagres
em Angola, exporta 60 por cento
da sua produção para Angola.
O governo provincial do Hu-
ambo vai iniciar este ano a
construção de um terminal
multiusos em Cáala, empreita-
da englobada no projecto do
governo de Angola de edificar
um pólo de desenvolvimento
industrial naquele município,
informou o director provinci-
al de Estudos e Planeamento.
Victor Chissingue anunciou
que a infra-estrutura vai ser
construída num terreno com
40 hectares e comportar uma
plataforma logística, parque
empresarial e complexo habi-
tacional. O terminal vai, ainda,
dispor de um porto seco com
parque de contentores, insta-
lações do Serviço Nacional
das Alfândegas, armazéns de
frio, além de silos para arma-
zenamento de cereais e de
combustíveis. Victor Chissi-
trabalho. A primeira fase pre-
vê colocar à disposição dos
consumidores recipientes de
cinco litros. A unidade fabril é
gerida pela empresa de direito
angolano Interserviços. O
governador da província da
Huíla, João Marcelino Tyipin-
ge, procedeu à assinatura do
contrato de concessão de ex-
ploração da fábrica, que gerou
20 postos de trabalho.
A nova fábrica de processa-
mento e engarrafamento de
água, erguida nos arredores
do Lubango, vai lançar em
finais deste mês a água Tanda-
vala, anunciou a gestora do
empreendimento, Rosa Rodri-
gues. A fábrica Tandavala,
construída com fundos públi-
cos, orçou em 800 milhões de
kwanzas e foi projectada para
engarrafar diariamente 200
mil litros em dois turnos de
ÁGUA TANDAVALA POSTA À VENDA ESTE MÊS
e à construção de áreas para a
formação , informou em Luan-
da, o secretário de estado da
Indústria, Kiala Gabriel, na
abertura da quarta edição anual
da Accenture/Expansão sobre
o lema, Industrialização, de-
senvolvimento e sustentabili-
dade de Angola. O governante
afirmou que para a concretiza-
ção desse objectivo é necessá-
rio que nas regiões onde os
projectos serão desenvolvidos
haja água, estradas em bom
estado e energia eléctrica. Refe-
riu que apesar das dificuldades,
o sector industrial contribui
com cerca de 6,5 porcento no
Produto Interno Bruto (PIB) ,
adiantando que a cifra poderia
ser maior, caso os 60 projectos
de promotores privados em
carteira recebessem já o devido
financiamento. Por seu lado, a
SECTOR INDUSTRIAL COM VÁRIOS PROJECTOS NO PAÍS
O Plano Nacional de Desen-
volvimento Industrial para o
período 2013/2017 contem-
pla a construção de pólos
industriais, a reabilitação, ex-
pansão e modernização do
sector têxtil e a promoção de
industrias estruturantes e mo-
ageiras. O plano prevê tam-
bém a criação de infra-
estruturas de base para o
apoio à actividade empresarial
CAALA VAI TER TERMINAL MULTIUSOS
Página 13
AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
INDUSTRIAL & LOGÍSTICA
AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
gue adiantou que a construção
da infra-estrutura vai ser execu-
tada em dois anos e considerou
que vai contribuir para o cresci-
mento e o desenvolvimento
económico e social da província
devendo ainda beneficiar da
entrada em funcionamento da
linha de caminhos-de-ferro de
Benguela. A província está situa-
da no percurso em que está a ser
criada uma enorme plataforma
logística regional assente naquela
ligação ferroviária e no porto do
Lobito. Cáala é uma cidade e
município da província do Hu-
ambo, com cerca de 373 mil
habitantes.
presidente da Agência Nacional
de Investimento Privado (Anip) ,
Maria Luísa Abrantes informou
que em Angola o investimento
de projectos de um milhão de
dólares é dirigido apenas aos
investidores estrangeiros, en-
quanto os nacionais não necessi-
tam de menos.
Página 14
AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
TV CABO ABRE NOVA LOJA EM LUANDA
RETALHO & DISTRIBUIÇÃO
A TV CABO ANGOLA acaba de inaugurar uma nova loja em Luanda. A operadora
de televisão e internet continua a alargar a sua rede de lojas na capital angolana e o seu
mais recente espaço situa-se na Mutamba. A recente loja apresenta-se como um espaço
funcional , onde são prestados serviços de assistência e apoio ao cliente, vendas e paga-
mento. Somando actualmente sete lojas em todo o País, está prevista a abertura de
mais seis lojas até ao final do ano. Este é um claro reflexo da expansão que a TV Cabo
pretende alcançar e do potencial de clientes existente. “Esta loja é fruto do crescimen-
to no número de clientes que a TV Cabo
está a registar. Todo este desenvolvimento
contribui fortemente para o aumento da
notoriedade e projecção da nossa empresa
em Angola”, refere Francisco Ferreira, Di-
rector-Geral da TV Cabo. A nova loja situa-
da na Rua Higino Aires, Ingombota, segue
a linha das recentes lojas abertas pelo ope-
rador angolano, com uma decoração mini-
malista, que espelha as cores e a imagem da
marca. Actualmente, a TV Cabo possui
uma infra-estrutura recente que lhe permite
providenciar serviços de televisão e internet
por cabo com altos padrões de qualidade. A
expansão da empresa tem sido regular, sen-
do este, mais um passo na afirmação da
marca. Único operador por cabo e dual play
de TV+NET do País, a TV Cabo aposta
em tecnologias e infra-estruturas inovado-
ras para fornecer serviços de internet de
banda larga e televisão. A empresa disponi-
biliza, neste momento, mais de 200 canais
de televisão e uma velocidade de navegação
de Internet até 20 Mbps.
PRIMEIRAS LOJAS DO WORLD TRADE CENTER INAUGURADAS ESTE MÊS EM LUANDA
Os primeiros espaços comer-
ciais do projecto World Trade
Center (WTC) em Vianda,
Luanda, vão ser inaugurados
já este mês de Abril. Promovi-
do pela Parkgest, este empre-
endimento irá mudar a face
daquele município e contri-
buir com 5.000 novos postos
de trabalho para a região, tra-
zendo para Angola várias mar-
cas até agora inéditas no país.
Os espaços Kero e Casa Viana
serão os primeiros a abrir.
Localizado a cerca de 20
quilómetros do centro de
Luanda e a 10 quilómetros
do futuro aeroporto interna-
cional da capital Angolana, o
WTC está situado em frente
ao Porto Seco de Viana, na
margem da via férrea de Lu-
anda e a dois quilómetros da
Via Expresso Benfica-
Cacuaco. Estendendo-se por
uma área de 100 hectares,
este é o maior projecto da
marca World Trade Center
a nível mundial, seguido
do da Turquia que, contu-
do, tem apenas cerca de
metade da área. Actual-
mente estão já concluídos
alguns dos armazéns, caso
do da Import-Trading (da
Fermate), que já se encontra
operacional, e vários outros já
estão prontos. Existem tam-
bém alguns que ainda não
estão em obra, visto que nem
todos os espaços estão já co-
mercializados. Desenvolvido
faseadamente, quando conclu-
ído este complexo multifunci-
onal irá distribuir a sua oferta
imobiliária entre as compo-
nentes de retalho (com
102.000 m², incluindo um
centro comercial, retail park e lojas
de rua), escritórios (dois edifícios
de 16 andares, incluindo um cen-
tro de convenções e um centro de
empresa, num total de 102.500 m²)
e uma área residencial (incluindo
um condomínio com 800 aparta-
mentos em dois edifícios, ocupan-
do 100.500 m²) e outra hospitalar.
Além disso, no WTC haverá tam-
bém uma componente hoteleira
com 31.500 m², incluindo hotéis
de quatro e cinco estrelas, como
também uma universidade e uma
escola de prestígio. A componen-
te dedicada ao industrial e à logísti-
ca aquela que ocupará a maior fatia
de espaço: um total de 165.000 m²,
ao longo dos quais serão instala-
dos 84 indústrias e quatro unida-
des logísticas.
Foi inaugurada no passado dia
9 de Março a loja da Cheyenne
em Luanda. A CHEYENNE
foi fundada em 1990 e está,
actualmente, sediada em Barce-
los (Portugal) depois de terem
sido reunidos todos os esfor-
ços necessários para o seu re-
lançamento. Apaixonado por
moda e por denim wear, Nuno
Santos, da Iodo Jeans Confec-
ções Lda., decidiu relançar uma
das suas marcas de eleição en-
quanto consumidor, conjunta-
mente com uma equipa jovem
e dinâmica. É assim que renas-
ce a nova CHEYENNE, uma
marca denim com um espírito
CHEYENNE EM ANGOLA
A TDA inaugurou no passado
dia 13 de Março um novo
polo automóvel, desta vez
localizado em Viana, com uma
área total de aproximadamente
44.000m2. Nestas novas insta-
acontecerá em parceria com a
empresária angolana Isabel
dos Santos”. O projecto de
investimento foi aprovado há
mais de um ano pelo Conse-
lho de Ministros. De acordo
com Paulo Azevedo, adminis-
trador do grupo luso, a demo-
ra do processo deve -se à im-
portância do investimento. “O
Continente Angola está numa
fase em que estamos a aprender
a trabalhar juntos e a discutir os
modelos operacionais. É uma
actividade que tem que ser mui-
to bem preparada e é natural
que demore mais algum tem-
po”, justificou. Citado pela
CONTINENTE ANGOLA SÓ EM 2014
Depois de ter sido anunciado
para o ano em curso, o grupo
Sonae revelou que a rede de
hipermercados Continente
abrirá a primeira loja, em ter-
ritório angolano, apenas em
2014. De acordo com a im-
prensa portuguesa, “a entrada
do grupo Sonae em Angola
ABERTURA POLO TDA VIANA
RETALHO & DISTRIBUIÇÃO
Página 15
AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
vintage e urbano, para homens
e mulheres que primam pela
elegância dentro de um estilo
sportchic. As b ases da
CHEYENNE enquadram-se e
desenvolvem-se de uma forma
fiel e atenta às aclamadas
fashion trends, seguindo todos
os estados de espírito da esta-
ção bem como as paletas de
cores, afirmando-se com uma
colecção rica em tingimentos e
em novas técnicas de utilização
das matérias-primas. Cada deta-
lhe é pensado pelos designers
com o objectivo de satisfazer as
necessidades e exigências dos
consumidores.
lações, a TDA disponibiliza uma
ampla oferta de soluções, que
incluem a venda de viaturas ligei-
ras e pesadas das várias marcas
representadas pelo grupo TDA
(Nissan, Renault, Mahindra, Peu-
geot, JMC, Renault Trucks, UD
Trucks e Randon) e serviços de
assistência técnica da TDA. Nes-
te que é o segundo maior com-
plexo da marca é possível encon-
trar cerca de 2.700 m2 de área
dedicada a serviços técnicos,
dotada dos equipamentos mais
modernos de diagnóstico e repa-
ração que permitem à TDA a
oferta de um serviço ao nível dos
mais exigentes padrões internaci-
onais. Visando servir também as
necessidades específicas da
malha industrial e empresarial
desta região, o novo Polo TDA
de Viana integra um espaço
“TDA Equipamentos” dedica-
do a máquinas industriais, de
construção e empilhadores das
marcas Wacker Neuson e Nis-
san Forklift respectivamente.
Com cerca de 2.600 m2, este
espaço especializado inclui uma
área de exposição e comerciali-
zação, bem como uma zona
onde os clientes podem assistir
a demonstrações destes produ-
tos. A existência de uma Loja
TDA é outra das mais-valias
que este Polo oferece.
imprensa portuguesa, Paulo Aze-
vedo referiu tratar-se de um
“investimento muito importan-
te” na área de internacionaliza-
ção do grupo Sonae e “é dos
poucos que têm ainda previsto
um montante de capital empre-
gue bastante significativo”.
Página 16
AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
HOTELARIA & TURISMO
ANGOLA E ALGUNS PONTOS TURÍSTICOS DE INTERESSE
MIRADOURO DA LUA—LUANDA CABOLEDO—BENGO
QUEDAS DE KALANDULA—MALANJE PUNGO ANDONGO—MALANJE
SERRA DA LEBA—HUÍLA FENDA DE TUNDAVALA—HUÍLA
O governo do Zaire projecta,
nos próximos tempos, o início
da requalificação de alguns locais
com reconhecidas potencialida-
des turísticas na região, como a
Ponta do Padrão, a Marginal do
Soyo, a vila do Nóqui, a cidade
de M'banza- Kongo, dentre ou-
tras. A informação foi prestada
no passado Sábado pela directo-
ra provincial do Comércio, Tu-
rismo e Hotelaria, Isabel Queba.
Para a responsável, muitos em-
preendedores privados, nacionais
e estrangeiros, manifestaram o
interesse de investir no ramo da
hotelaria na região, sobretudo na
cidade de Mbanza Kongo, candi-
data a património mundial, assim
como nas vilas do Nóqui e
N'zeto. A directora disse ser con-
siderável o número de turistas que
se deslocam à província, embora a
região se debater ainda com es-
cassez de unidades hoteleiras
para alojar os visitantes. Neste
particular, revelou que o Zaire
conta com oito hotéis, 13
pensões, nove hospedarias,
um aldeamento turístico e um
aparthotel, enquanto o muni-
cípio do Soyo possui um hotel
de quatro estrelas, outro de
três e mais um de duas estre-
las. Isabel Queba disse ser
insuficiente a capacidade de
ZAIRE: GOVERNOPERSPECTIVA ACÇÕES PARA FOMENTO DOSECTOR
Página 17
AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
HOTELARIA & TURISMO
AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
ANGOLA QUER TER 4,6 MILHÕES DE TURISTAS EM 2020
HOTEL DE 5 ESTRELAS RENASCE NO LUNDA SUL
O grupo CHICOIL , detentor da
cadeia de hotéis CHIK-CHIK,
está a construir uma nova unida-
de hoteleira de cinco estrelas na
cidade de Saurimo, na província
de Lunda Sul . Prevê-se que o
novo equipamento entre em
funcionamento a partir de De-
zembro. A informação foi avan-
çada por João Neves, director da
obra, durante a apresentação do
projecto a representantes do
Governo Provincial. João Neves,
revelou que a obra decorre a
ritmo acelerado e dentro dos prazos
contratuais. O edifício incluirá 120
quartos, restaurantes, piscinas, giná-
sio, sala de conferências, esplanada,
entre outros serviços e áreas. Por
sua vez, a governadora da Lunda-
Sul, Cândida Narciso, considerou
ser um projecto importante para
criar postos de trabalho para os
jovens da província. Para o director
provincial do Comércio, Manuel
Segunda, a obra vai alargar a rede
hoteleira da província, que conta
com 4 hotéis e mais de 50 pensões.
hospedagem, por isso apela
aos empreendedores a apli-
carem o seu dinheiro na
construção de mais hotéis na
província, juntando-se aos
esforços do governo local,
que visam o fomento do
sector do turismo.
As perspectivas de crescimento do turismo em Angola passam por atin-
gir os 4,6 milhões de turistas em 2020. O objectivo foi reafirmado pelo
Instituto de Fomento Turísti-
co de Angola durante a Bolsa
de Turismo de Lisboa. E
acordo com o Infortur, as
acções estruturais para me-
lhoria dos pólos de desenvol-
vimento do turismo, o fundo
de desenvolvimento do turis-
mo, as acções de formação, o
fomento e a promoção do
turismo social, são razões
indicadas para o aumento do
número de turistas no país. A
participação de Angola na
BTL foi marcada pelos avan-
ços do país no domínio de
investimentos feitos no sec-
tor, nomeadamente com a
construção de novos hotéis,
melhoria das vias de acesso,
oportunidades de negócio
crescentes, entre outras. O
pavilhão angolano no certa-
me contou também com 12
agentes operadores de turis-
mo em Angola, entre os
quais a transportadora aérea
nacional TAAG, tendo os
pólos de desenvolvimento
turísticos de Calandula e o
da bacia do Okavango atraí-
do o interesse de muitos
visitantes.
Página 18
AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
ANGOBETUMES GARANTE PRODUÇÃO PARA AS OBRAS RODOVIÁRIAS DO PAÍS
INFRA-ESTRUTURAS
A empresa Sociedade Angolana de
Betumes, AN G OBE T UMES, tem
produção suficiente para responder
às necessidades das obras de constru-
ção e reparação de estradas no país,
afirmou o director de higiene e segu-
rança da empresa, António Achan-
do, em Ndalatando, no Cuanza
Norte. António Achando falou à
margem do quinto seminário nacio-
nal sobre licenciam ento das activi-
dades de distribuição e comerciali-
zação de derivados de petróleo,
um a iniciativa do Ministério dos
Petróleos, explicando que para res-
ponder à procura, a empresa dispõe
de três terminais de distribuição de
betume n as províncias de Luanda,
Malanje e na cidade de Lobito, pro-
víncia de Benguela. O terminal de
Malanje dispõe de capacidade de
mil toneladas de betume, o do Lo-
bito dez mil toneladas e o de Luan-
da 18 mil toneladas, estando as três
unidade dotadas de sistemas de en-
chimento de camiões-cisternas ca-
pazes de carregar cerca de 37 m e-
tros cúbicos/hora. De acordo com
a agência noticiosa angolana An-
gop, visando facilitar o trabalho
dos empreiteiros em Angola, o
director da A N G OBE T UME S
garantiu que a empresa poderá ex-
pandir a actividade para outras re-
giões do país. António Achando
afirmou ainda que a empresa distri-
bui e comercializa igualmente betu-
me i mportado, ressalvando que a
produção desta matéria-prima em
Angola é feita pela Refinaria de
Luanda da Sonangol.
Página 19
AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
INFRA-ESTRUTURAS
O aeroporto internacional
Yuri Gagarine, na província
do Namibe, estará encerra-
do para obras de restaura-
ção e ampliação até Agosto
deste ano, revelou nesta
cidade, o director provincial
da Empresa Nacional de
Navegação A érea (Enana),
Luís Alberto. Segundo o
responsável, o aeroporto
está encerrado a partir de
hoje e como alternativa pa-
ra a ligação aérea co m o
Namibe será efectuada a
partir do aeroporto interna-
cional M ukanka, na provín-
cia vizinh a da H uíla.
"Estamos cientes que a pa-
rali s ação d est a i nfra-
estrutura vai criar alguns
transtornos aos munícipes
porque terão que subir a
Serra da Leb a, mas a obra
dará outra imagem à pro-
víncia e m elhor prestação
dos nossos serviços", escla-
receu. A infra-estrutura
aérea vai ser ampliada nas
suas duas alas (esquerda e
direita) aumentando o es-
paço e a capacidade de
atendimento na área proto-
colar, salas de embarque e
desembarque. Abrange ain-
da a reabilitação da pista,
torre de controlo, central
eléctrica e de manutenção
do aeroporto.
mercial da empresa Ca-
minhos de Ferro de Lu-
anda. Isaac Mateus afir-
mou que «a carg a seguirá
pela linha reconstruída
até à cidade de M alange,
a cerca de 250 quilóme-
Depois de um a paralisação
de mais de 20 anos, o trans-
porte de cargas por caminho
-de-ferro a partir do porto
de Luanda será retomado
este mês. A informação foi
avançada pelo director co-
TRANSPORTE FERROVIARIO A PARTIR DOPORTO DE LUANDA É RETOMADO
AEROPORTO YURI GAGARINE FECHADO PARA OBRAS
tros da capital e, em data
ainda não definida, a partir
do terminal da Boa Vista
até Viana, uma cidade a 26
quilómetros a este da capital
onde existe um pólo indus-
trial». Acrescentou, ainda,
que «agora que dispomos
de um a linha de caminho-
de-ferro no porto, espere-
mos que as empresas co me-
cem a utilizar este m eio de
transporte ao invés de ca-
miões». Deste modo, o go-
verno despendeu cerca de
600 milhões de dólares ao
longo de dois anos para
reconstruir as principais
linhas de caminho-de -ferro
que saem de Luanda, com a
ajuda de empréstimos e
mão-de-obra Chinesa. Es-
tão também a ser negocia-
dos contratos com a Sonan-
gol Distribuidora, do grupo
Sonangol, para transportar
gás butano de Luanda para
Malange, e gasóleo para o
Dondo. A ctual m ente a
Multiparques, uma empresa
angolana de contentores, é
o maior cliente, seguido da
empresa de construção civil
Chinatec Corp, que envia
gravilha para a província do
Cuanza Norte.
Página 20
AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
URBANISMO
URBI 2013—SALÃO ESPECIALIZADODE EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS MUNICIPAIS, ARQUITECTURA,
CONTRUÇÃO, AMBIENTE E URBANISMO
A edição de 2013 do URBI , salão
especializado de equipamentos e
serviços municipais, arquitectura,
construção, ambiente e urbanismo,
realiza-se de 10 a 13 de Setembro,
nas ins t al açõ es d a Fei ra
Internacional de Luanda. Em
exposição estarão empresas ligadas
às áreas de equipam entos
municipais, equipamentos de
jardins públicos e parques infantis,
ambiente, saneamento básico,
abastecimento de energia, água e
gás, arquitectura e design, materiais
e equipamentos para a construção
ci vi l e o b ras p úb l i c as ,
eq ui p am en t o s s an i t á ri o s ,
deco ração e materi ais de
decoração. O certame tem como
principais destinatários governos
p ro vi n ci ai s, m uni cí pi os ,
engenheiros civis e do ambiente,
arqui t ect o s, p ais ag is t as ,
designers, decoradores e público
em geral. Durante o certame
realiza-se o workshop “O que é
o Urbanismo?”. Pensar no
Urbanismo é meditar nas
necessidades futuras, tendo por
base as lições do passado, de
forma a procurar propostas e
acções a médio ou a longo
prazo, dentro de uma realidade
socioeconómica e política, de
modo a oferecer melhores
condições de vida a uma cidade,
tentando não rep roduzir
padrões que não tenham a ver
com a realidade.
“10 DE SETEMBRO DE2013 ATÉ 13 DE SETEMBRO DE2013”
Teve lugar no passado dia 20 de Março o
lançamento do livro Urbanismo e
Arquitectura em Angola de Maria Manuela
da Fonte, Faculdade de Arquitectura,
Pólo Universitária / Alto da Ajuda, Rua
Sá Nogueira em Lisboa. O tema central
deste livro consiste na análise das formas
de ocupação do território em Angola,
das suas estruturas e organização, em
como da Arquitectura aí produzida no
período compreendido entre os anos 20
e 70 do século XX. Foi pretensão com a
elaboração deste livro estudar a hipótese
da existência de uma identidade própria
no urbanismo e arquitectura praticados
no meio século que precedeu a
independência de Angola, e que consistiria
na expressão portuguesa adaptada ao
contexto colonial. Aborda-se o reflexo
espacial do discurso ideológico colonial no
que se refere aos vários tipos de ocupação
do território angolano, bem como as
teorias urbanísticas europeias e
portuguesas e a sua tradução na prática
urbanística angolana, através da análise
dos planos e projectos de arquitectura
deste período.
LANÇAMENTO DO LIVRO URBANISMO E ARQUITECTURA EM ANGOLA
Página 21
AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
URBANISMO
AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
NAMIBE: GOVERNO CONCLUI ESTUDOS PARA SANEAMENTO BÁSICO
O governador provincial do
Namibe, Isaac dos Anjos,
anunciou , que a capital desta
província conta com estudos já
concluídos e financiados pelo
Executivo para a construção de
novas infra-estruturas para o
saneamento básico, distribuição
COBA DESENVOLVE PROJECTOS NA BAIA DE LUANDA
associação com a Costa Lopes
Arquitectos, para a Sociedade
Baía de Luanda. Inclui
d e s e n v o l v i m e n t o d o
abastecimento de água, rega,
drenagem de águas residuais
domésticas, drenagem pluvial,
da rede viária e acessibilidades,
rede de energia de média/baixa
tensão, da iluminação pública,
telecomunicações e gestão de
resíduos. De acordo com a
A COBA, empresa de
en g en h ari a, an un ci o u
recentemente que está a
desenvolver projectos de infra
-estruturas públicas em várias
parcelas no âmbito da
requalificação da Baía de
Luanda, em Angola. Em
comunicado de imprensa, a
empresa explica que este
projecto em particular está a
s er d es en vol vid o em
MINISTRO DO URBANISMO DEFENDE DENSIFICAÇÃO DOPLANEAMENTO DO TERRITÓRIO
José Silva, ministro do
Urbanismo e Habitação
defende que a densificação do
planeamento territorial a nível
do país deve ser feita nas
várias escalas, natureza e
tipologi as. O mini stro
reconheceu a necessidade
urgente de se densificar o
planeamento territorial e
o p eraci on aliz ar a s ua
implementação. Salientou que
«sentimos a cada dia os efeitos
nefastos de uma ausência
atempada da planificação do
território, sobretudo explícita na
ocupação desordenada das
expansões urbanas que se têm
v i n d o a v e r i f i c a r ,
essencialmente, nas cidades do
litoral, com o surgimento de
aglomerados habitacionais não
infra-estruturados». De acordo
com o ministro, este objectivo
implica, necessariamente, um
reforço da capacitação técnica
dos agentes públicos e privados
envolvidos nos processos de
elaboração, acompanhamento,
aprovação e execução dos
planos. Na área da habitação, a
preocupação essencial é com
o s p ro ced i m en to s d o
licenciam ento geral, em
particular a aferição da
legislação, a implementação de
práticas correntes como a
propriedade horizontal e seus
registos, com vista a acelerar o
processo de regularização das
fracçõ es d e h abi tação,
co m ércio o u s erviços,
constituindo a posse do
património imobiliário um
activo de facto do cidadão.
Deste modo, considera ser
indispensável o investimento
na formação dos técnicos
envolvidos, bem como na
implementação de uma cultura
de ordenamento que chegue às
populações de forma a que
estas possam ser parte activa
do processo.
de energia eléctrica e água
potável. A construção de todo
o sistema de drenagem para o
município do Namibe vai
custar aos cofres do Estado
cerca de 185 mil milhões de
kwanzas, considerando que
este valor deve ser repartido
em horizontes temporais de
quatro anos. “Significa que
pode ser feito em 25 anos ou
pode ser feito mais rápido, se
conseguirmos mobilizar fundos
e recursos que permitam uma
intervenção mais ousada e
aturada nos primeiros quatro
anos”, explicou. Isaac dos
Anjos esclareceu que, na
impossibilidade de mobilizar
estes recursos, o que deve ser
feito é recuperar o sistema
antigo, substituindo as bombas
avariadas nas três estações
elevatóri as, situadas na
Marginal da cidade, onde
apenas uma bomba está em
funcionamento. Sempre que há
quedas pluviométricas a cidade
fica inundada, já que o sistema
antigo combina as águas
residuais com as pluviais, e
como a conduta é pequena,
com 250 milímetros para as
duas funções de água, a mesma
não tem capacidade para
suportar estas circunstâncias.
COBA, estas etapas serão
desenvolvidas sequencialmente
aos níveis de estudo prévio,
projecto base e projecto de
execução. O grupo vai,
também, preparar estudos de
impacto ambiental deste
projecto.
Página 22
AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
CONSTRUÇÃO
11ª EDIÇÃO DA PROJEKTA - DE 24 A 27 DE OUTUBRO DE 2013
Feira Internacional de Luanda e a Eventos Arena apresentam a 11ª Edição da Projekta, que terá
lugar nos dias 24 a 27 de Outubro de 2013, nas instalações da Filda, em Luanda.
Com uma taxa de crescimento médio anual de cerca de 18 % ao longo da última década, a Projekta é hoje a maior
plataforma do sector na criação de contactos e promoção de bens e serviços, nas áreas da Construção Civil,
Obras Públicas, Urbanismo e Arquitectura.
A necessidade da urbanização
e a criação de uma política
coerente de loteamento para
influenciar a dinâmica de
autoconstrução no país é de
acordo com algumas opiniões,
quando bem apoiada pelo
Estado, um potencial que
pode oferecer melhores frutos
que as habitações já prontas a
POLÍTICAS COERENTES PARA AUTOCONSTRUÇÃO
NOVO EDIFÍCIO DA DIRECÇÃO DE INVESTIGAÇÃO CRIMINAL NO BIÉ
CONSTRUÇÃO
Página 23
AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
Cento e 47 milhões de
Kwanzas foram empregues
pelo Governo Angolano na
construção do edifício da
Direcção Provincial de
I n vest i g ação
C r i m i n a l
(DPIC) no Bié,
inaugurado na
ci d ad e d o
Kuito, pelo
g o v e r n ad o r
provincial local,
Boavida Neto.
O edifício de
u m p i s o
c o m p o r t a
departamento de recursos
humanos, secções de educação
moral e cívica, laboratório
criminalístico, crimes contra as
p es s o as , p l an i fi cação ,
informação e análise, medicina
legal, combate ao narcotráfico,
entre outros. Possui ainda,
departamentos contra a ordem e
tranquilidade pública, duas salas
de crimes contra propriedades,
piquete integral, gabinete do
director, secretariado, sala de
reuniões, lavandaria e refeitório.
A infra-estrutura, que se encontra
totalmente apetrechada, conta
ainda, um departamento de
acidentes, duas celas, casas de
banho e caserna. O director
Nacion al d e Investi gação
Criminal (DINC), comissário-
chefe Eugénio Pedro Alexandre
enalteceu o empenho do
Executivo na construção de
infra-estrutura que darão maior
dignidade e comodidade aos
efectivos da corporação.
Eugénio Pedro Alexandre
lembrou que este projecto visa
melhorar as condições de
trabalho da corporação, bem
como de acomodação nas
direcções provinciais de
i n ves t i g aç ão c ri m i n al ,
sublinhando que as províncias
da Lunda Sul, Cabinda e
Moxico vão se beneficiar deste
tipo de infra-estruturas em
2014.
morar, se estas não resultarem
de políticas que envolvam
directamente os próprios
cidadãos na tomada de
decisões. A título de exemplo,
fez saber que prefere políticas
de Estado que visem o
investi mento em infra-
estruturas de saneamento,
redes viárias de transporte,
c r i a ç ã o d e r e d es d e
abastecimento de energia e água,
p ar a d ep o i s l o t e a r e
disponibilizar aos cidadãos
terrenos propícios para a
autoconstrução. Acrescentou que
em simultâneo com os esforços
dos cidadãos, o Estado deve
construir então as escolas, os
hospitais e edifícios de apoio ao
CAPUNDA CAVILONGO TEM NOVO HOSPITAL
O edifício do novo hospital
de Capunda Cavilongo está já
concluído, constatou o
governador provincial da
Huíla, João M arcelino
Tyipinge, numa visita àquela
localidade. A unidade, que
está a ser erguida com fundos
do Programa Integrado de
Desenvolvimento Rural e
Combate à Pobreza, aguarda
agora pela instalação dos
equipamentos. Construído em
100 dias, o hospital vai ter
capacidade para internar 30
doentes, inclui salas de espera
de curativos e pequenas
cirurgias, consultas pré-natais,
parto e pós-parto. Está também
reservada uma área para o
Programa Alargado de Vacinação,
pueri cult ura, do en ças de
transmissão sexual e planeamento
fami liar. O administ rador
comunal de Capunda Cavilongo,
José Muatchipandi, disse que com
a entrada em funcionamento do
novo hospital, a população vai
passar a ser atendida em
m e l h o r e s c o n d i ç õ es .
Muatchipandi reconheceu que
a estrutura não é suficiente para
atender a população local,
numa região que conta apenas
com seis postos médicos.
poder local, fazendo surgir a
cidade em conjunto com os
esforços colectivos do maior
n ú m e r o p o s s í v e l d e
beneficiários.
Página 24
AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
UMA CENTENA DE EMPRESAS NA EXPO TIC 2013
De 16 a 19 de Maio, realiza-se a se-
gunda edição do Salão Internacional
das Tecnologias de Informação e
Comunicação de Angola – a Expo
TIC 2013, na Feira Internacional de
Luanda (FIL). A certame deste ano
conta com a participação de uma
centena de empresas.
A informação foi avançada em confe-
rência de imprensa por Matos Cardoso,
presidente do Conselho de Administração
da FIL, entidade promotora do evento.
Durante a apresentação do certame o
responsável revelou que, este ano, além
de empresas nacionais, participam empre-
sas do Brasil, Portugal e África do Sul. A
organização espera receber mais de cinco
mil visitantes de todo o País e estrangeiro.
A Expo TIC pretende difundir, junto da
sociedade, as aplicações dos melhores
produtos e serviços tecnológicos nas di-
versas áreas empresariais. Na mostra esta-
rão representantes dos ramos de software
de sistemas informáticos, prestadores de
serviços informáticos, fornecedores de in-
ternet, software de redes sociais, tecnolo-
gias para áudio visual, jogo e vídeo. A Expo
TIC é uma organização conjunta do Minis-
tério das Telecomunicações e Tecnologias
de Informação e da FIL.
UTILITIES
PRIMEIRO PARQUE ÉOLICO DOPAÍS—PREVISÃO DE CUSTOS
A construção do primeiro parque eólico
do País, com capacidade para 100 me-
gawatts, poderá custar ao Estado ango-
lano mais de 17 biliões de kwanzas,
informou no passado dia 21 de Março,
em Luanda, o ministro da Energia e
Água, João Baptista Borges. O projecto
de construção (no Tômbwa) do primei-
ro parque eólico de Angola será execu-
tado em parceria com instituições priva-
das e que as obras poderão arrancar no
final de 2013. Em actividade, o parque
poderá funcionar também como centro
de formação, treinamento e experimen-
tação de novas tecnologias. Em função
dos estudos que estão a ser feitos, o
ministro garantiu que, além da cidade
do Tômbwa e o mesmo vai beneficiar
as províncias do Namibe e Lubango",
disse o ministro. Durante a sua estada
na província do Namibe, João Baptista
Borges visitou ainda alguns empreendi-
mentos de impacto social, como redes
de fornecimento e distribuição de ener-
gia eléctrica e de fornecimento de água
potável em curso nesta cidade.
Página 25
AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
UTILITIES
AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
EPAL PREPARA INSTALAÇÃO DE SISTEMA PRÉPAGO
Os serviços de comunicações
no distrito do Sambizanga,
em Luanda, registam melhori-
as com a colocação, no final
de 2012, do cabo de fibra
óptica nas 10 torres de teleco-
municações existentes na cir-
cunscrição. A instalação do
cabo, segundo o administra-
dor-adjunto do Sambizanga,
Cândido Cadifete, consistiu
na colocação de tubos e apli-
cação dos cabos, após escava-
ção do solo, no âmbito do
Programa local de Combate à
Pobreza. Quanto às torres, e
acordo com o responsável,
A Empresa Nacional de Electri-
cidade (ENE), na Huíla, vai
expandir este ano o serviço pré-
pago de energia eléctrica, nos
municípios da Humpata, Qui-
pungo, Matala, Chibia e Luban-
go, onde a instalação de conta-
dores começou há um ano de
forma experimental, informou o
responsável do Departamento
Comercial, Walter Rocha San-
tos. "O governo está a trabalhar
no sentido de melhorar a quali-
dade de energia. Está a cons-
truir barragens hidroeléctricas,
centrais e subestações eléctricas,
assim como está a instalar uma
ENE INSTALA SISTEMA PRÉ-PAGO EM CINCO MUNICÍPIOS DE HUILA
FIBRA ÓPTICA MELHORA COMUNICAÇÕES NOSAMBIZANGA
estão localizados nas zonas do
Mota, Santos Rosa, Lixeira e
Nguanha. Em Janeiro de
2013, foi inaugurado um cabo
submarino de fibra óptica, que
liga Angola, África do Sul e a
Inglaterra. Cândido Cadifete
fez saber que ainda no quadro
do programa de combate à
pobreza foram realizadas, no
Sambizanga, acções nos domí-
nios da saúde, educação, sane-
amento básico e vias de co-
municação nas zonas do Bair-
ro Operário, Ngola Kiluanje e
Mota.
nova rede, por isso urge contro-
lar melhor o consumo do produ-
to final", realçou. Adiantou que
com a entrada deste sistema se-
rão melhorados os padrões de
cobrança, dado que o actual é
deficitário e a empresa tem regis-
tado muitas perdas na arrecada-
ção de receitas. Na província da
Huíla a ENE controla mais de 80
mil consumidores residentes nos
municípios do Lubango, Matala,
Quipungo, Humpata e Chibia,
cuja energia é gerada pela barra-
gem hidroeléctrica da Matala e da
nova central térmica da Arimba,
recentemente instalada.
A Empresa Provincial de Água de
Luanda (EPAL) prevê para breve
o início da instalação do sistema
pré-pago para a cobrança do con-
sumo de água. O sistema permiti
rá regular todo o processo de
cobrança/pagamento. A informa-
ção foi avançada por Leonilde
Seitas, presidente do Conselho de
Administração da EPAL, que
revelou que a instalação do siste-
ma iniciará nos locais mais urba-
nos, onde se registam grandes
perdas de água. No seu entender,
é necessário fazer algo que altere
esta situação. O sistema servirá,
também, para regular o processo de
cobrança/pagamento que, neste
momento, é realizado com base em
estimativas e possibilita que muitos
consumidores se furtem ao paga-
mento. Para evitar isto, a EPAL
equaciona realizar, a curto prazo,
cerca de 30 a 40 mil ligações por
dia. Neste momento, segundo Leo-
nilde Seitas, a empresa tem 267 mil
clientes registados. O objectivo é
chegar às 700 mil ligações.
AIM: acerta na informação imobiliária em Angola!
A AIM—Angola Imobiliário Magazine propõe-se a lançar quinzenalmente a sua revista on-line AIM, com base
em diversas fontes nacionais e internacionais, nomeadamente e não só: ANGOP, Jornal de Angola, Digital
News, Angonoticias, TPA, Expresso, Sol, Novo Jornal, Oje, Público, Exame e Exame Angola, Angola Global, O
País, Expansão, O Semanário Económico, e diversas press-releases.
Envie os seus press-releases, artigos e classificados para angolaimobiliariomagazine@gmail.com
AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
De acordo
com o mais
recente estudo
da Kni ght
Frank, associada internacional da
WORX Real Estate Consultants, “Africa
Report 2013”, os mercados imobiliários
africanos encontram-se prontos para um
crescimento forte. A procura de proprie-
dades residenciais e comerciais de eleva-
da qualidade continua a aumentar em
África, acompanhando, deste modo, o
forte crescimento económico e aumento
de riqueza dos países. Deste modo, o
continente africano encontra-se num
período dinâmico de expansão económi-
ca, registando um crescimento médio do
PIB em mais de 5% por ano durante os
últimos dez anos. O relatório prevê que
este crescimento se mantenha, e está a
criar mais riqueza, nomeadamente nos
maiores centros urbanos de rápido cres-
cimento, como Lagos, Nairobi, Accra,
Lusaka e Dar es Salaam. Estas cidades
são cada vez mais os drivers do cresci-
mento económico, atraindo cada vez
mais o interesse dos ocupadores, promo-
tores e investidores. No que diz respeito
ao sector do retalho, o aumento da ri-
queza e da sofisticação dos consumido-
res africanos está a levar a um aumento
da procura de formatos modernos de
MERCADO IMOBILIÁRIO AFRICANOPREPARA-SE PARA UM CRESCIMENTO FORTE
retalho e centros comerciais de estilo oci-
dental. Os países que mais têm assistido a
uma onda de actividade de construção no
retalho nos últimos anos foram a Zâmbia,
Gana, Quênia e Nigéria. Por isso, espera-se
a construção de mais e maiores centros
comerciais, uma vez que os promotores
estão a tentar dar resposta à procura de
espaços de retalho de alta qualidade, devido
à entrada de retalhistas internacionais no
mercado subsariano e a grandes cadeias sul-
africanas com planos de expansão noutras
partes do continente. Já no que diz respeito
ao mercado de escritórios, muitas das prin-
cipais cidades africanas ainda apresentam
várias deficiências em termos de espaços de
alta qualidade, que vão ao encontro das
especificações exigidas pelas empresas in-
ternacionais. Assim, a escassez de oferta
levou a que várias cidades tenham rendas
extremamente elevadas, nomeadamente
onde há forte procura de escritórios por
parte de ocupantes internacionais do sector
do petróleo e gás.
Nomeadamente Luanda e Lagos têm ren-
das das mais altas do mundo. Em Luanda,
a recente conclusão de vários empreendi-
mentos aliviou um pouco a pressão sobre o
mercado e as rendas tornaram-se mais aces-
síveis depois do último ano.
Ainda assim, e de acordo com o Director
Miguel Santos, a renda prime permanece de
150USD/m2/mês, valor bem acima dos
níveis observados nos mercados líderes de
escritórios, como Londres, Nova Iorque e
Hong Kong. São as empresas de petróleo e
do sector bancário que mais procuram es-
critórios em África, sendo que em Luanda
se sente novamente a pressão pelo cresci-
mento, liderada pelo sector petrolífero.
O crescimento da tecnologia móvel em
África tem sido um fenómeno particular-
mente proeminente durante a última déca-
da. O crescimento da tecnologia em África
está a levar a novas fontes de procura no
mercado de escritórios e o Continente é
hoje o lar de um número crescente de em-
presas de tecnologia, tais como "Silicon
Savannah" em Nairobi e "Silicon Savan-
nah", em Lagos. Já no sector residencial, o
relatório mostra uma necessidade de maior
volume de habitação de boa qualidade. Isto
reflecte-se no surgimento de novos subúr-
bios em construção ou em planeamento,
por parte de promotores privados na perife-
ria das cidades. São exemplos disso o Eko
Atlantic na Ilha Victoria, em Lagos, Tatu
City em Nairobi e La Cité du Fleuve em
Kinshasa.
Apesar de todos estes projectos se encon-
trarem em estágios iniciais, podem vir a
anunciar uma onda de novos grandes em-
preendimentos urbanos em toda a África.

Más contenido relacionado

Similar a A HISTÓRIA DE ANGOLA EM AZULEJOS NA FORTALEZA DE SÃO MIGUEL

AIM - Angola Imobiliário Magazine - Dez2014
AIM - Angola Imobiliário Magazine - Dez2014AIM - Angola Imobiliário Magazine - Dez2014
AIM - Angola Imobiliário Magazine - Dez2014Paulo Cruz MRICS
 
AIM maio 2014 - Angola Imobiliario Magazine
AIM maio 2014 - Angola Imobiliario MagazineAIM maio 2014 - Angola Imobiliario Magazine
AIM maio 2014 - Angola Imobiliario MagazinePaulo Cruz MRICS
 
Diagnóstico do bairro Ponta da Areia - Niterói/RJ
Diagnóstico do bairro Ponta da Areia - Niterói/RJDiagnóstico do bairro Ponta da Areia - Niterói/RJ
Diagnóstico do bairro Ponta da Areia - Niterói/RJAngélica Vidal
 
Modelo de capa
Modelo de capaModelo de capa
Modelo de capaYonsLucas
 
Forum do Turismo de Angola, comunicação do prof. doutor Rui Teixeira Santos, ...
Forum do Turismo de Angola, comunicação do prof. doutor Rui Teixeira Santos, ...Forum do Turismo de Angola, comunicação do prof. doutor Rui Teixeira Santos, ...
Forum do Turismo de Angola, comunicação do prof. doutor Rui Teixeira Santos, ...A. Rui Teixeira Santos
 
Enac 2018 2030 14082017
Enac 2018 2030 14082017Enac 2018 2030 14082017
Enac 2018 2030 14082017NjiaMadeira
 
Angola Imobiliário Magazine - Setembro 2014
Angola Imobiliário Magazine - Setembro 2014Angola Imobiliário Magazine - Setembro 2014
Angola Imobiliário Magazine - Setembro 2014Paulo Cruz MRICS
 
Porto de Sines Porta estratégica
Porto de Sines Porta estratégicaPorto de Sines Porta estratégica
Porto de Sines Porta estratégicaCláudio Carneiro
 
Newsletter dos Portos de Setúbal e Sesimbra
Newsletter dos Portos  de Setúbal e SesimbraNewsletter dos Portos  de Setúbal e Sesimbra
Newsletter dos Portos de Setúbal e SesimbraCláudio Carneiro
 
COIMBRA RECEBE ENCONTRO EMPRESARIAL – “INTERNACIONALIZAR PARA A COLÔMBIA”
COIMBRA RECEBE ENCONTRO EMPRESARIAL – “INTERNACIONALIZAR PARA A COLÔMBIA”COIMBRA RECEBE ENCONTRO EMPRESARIAL – “INTERNACIONALIZAR PARA A COLÔMBIA”
COIMBRA RECEBE ENCONTRO EMPRESARIAL – “INTERNACIONALIZAR PARA A COLÔMBIA”Câmara Municipal de Coimbra
 
Fausto Figueiredo e o Sonho do Estoril por João Aníbal Henriques
Fausto Figueiredo e o Sonho do Estoril por João Aníbal HenriquesFausto Figueiredo e o Sonho do Estoril por João Aníbal Henriques
Fausto Figueiredo e o Sonho do Estoril por João Aníbal HenriquesCascais - Portugal
 

Similar a A HISTÓRIA DE ANGOLA EM AZULEJOS NA FORTALEZA DE SÃO MIGUEL (20)

Revista APS N.º 75 – Setembro 2018
Revista APS N.º 75 – Setembro 2018Revista APS N.º 75 – Setembro 2018
Revista APS N.º 75 – Setembro 2018
 
Edição 1522
Edição 1522Edição 1522
Edição 1522
 
Revista APS N.º 70 – Dezembro 2016
Revista APS N.º 70 – Dezembro 2016Revista APS N.º 70 – Dezembro 2016
Revista APS N.º 70 – Dezembro 2016
 
AIM - Angola Imobiliário Magazine - Dez2014
AIM - Angola Imobiliário Magazine - Dez2014AIM - Angola Imobiliário Magazine - Dez2014
AIM - Angola Imobiliário Magazine - Dez2014
 
AIM maio 2014 - Angola Imobiliario Magazine
AIM maio 2014 - Angola Imobiliario MagazineAIM maio 2014 - Angola Imobiliario Magazine
AIM maio 2014 - Angola Imobiliario Magazine
 
Postais Máximos do Algarve (Concelho de Olhão)
Postais Máximos do Algarve (Concelho de Olhão)Postais Máximos do Algarve (Concelho de Olhão)
Postais Máximos do Algarve (Concelho de Olhão)
 
Revista APS N.º 78 – Setembro 2019
Revista APS N.º 78 – Setembro 2019Revista APS N.º 78 – Setembro 2019
Revista APS N.º 78 – Setembro 2019
 
Diagnóstico do bairro Ponta da Areia - Niterói/RJ
Diagnóstico do bairro Ponta da Areia - Niterói/RJDiagnóstico do bairro Ponta da Areia - Niterói/RJ
Diagnóstico do bairro Ponta da Areia - Niterói/RJ
 
Nota Divulgação Feira FIA 2014 - Feira Internacional de Argel
Nota Divulgação Feira FIA 2014 - Feira Internacional de ArgelNota Divulgação Feira FIA 2014 - Feira Internacional de Argel
Nota Divulgação Feira FIA 2014 - Feira Internacional de Argel
 
Modelo de capa
Modelo de capaModelo de capa
Modelo de capa
 
Forum do Turismo de Angola, comunicação do prof. doutor Rui Teixeira Santos, ...
Forum do Turismo de Angola, comunicação do prof. doutor Rui Teixeira Santos, ...Forum do Turismo de Angola, comunicação do prof. doutor Rui Teixeira Santos, ...
Forum do Turismo de Angola, comunicação do prof. doutor Rui Teixeira Santos, ...
 
Revista APS N.º 77 – Maio 2019
Revista APS N.º 77 – Maio 2019Revista APS N.º 77 – Maio 2019
Revista APS N.º 77 – Maio 2019
 
O globo
O globoO globo
O globo
 
Carta Nautica outubro 2020
Carta Nautica outubro 2020Carta Nautica outubro 2020
Carta Nautica outubro 2020
 
Enac 2018 2030 14082017
Enac 2018 2030 14082017Enac 2018 2030 14082017
Enac 2018 2030 14082017
 
Angola Imobiliário Magazine - Setembro 2014
Angola Imobiliário Magazine - Setembro 2014Angola Imobiliário Magazine - Setembro 2014
Angola Imobiliário Magazine - Setembro 2014
 
Porto de Sines Porta estratégica
Porto de Sines Porta estratégicaPorto de Sines Porta estratégica
Porto de Sines Porta estratégica
 
Newsletter dos Portos de Setúbal e Sesimbra
Newsletter dos Portos  de Setúbal e SesimbraNewsletter dos Portos  de Setúbal e Sesimbra
Newsletter dos Portos de Setúbal e Sesimbra
 
COIMBRA RECEBE ENCONTRO EMPRESARIAL – “INTERNACIONALIZAR PARA A COLÔMBIA”
COIMBRA RECEBE ENCONTRO EMPRESARIAL – “INTERNACIONALIZAR PARA A COLÔMBIA”COIMBRA RECEBE ENCONTRO EMPRESARIAL – “INTERNACIONALIZAR PARA A COLÔMBIA”
COIMBRA RECEBE ENCONTRO EMPRESARIAL – “INTERNACIONALIZAR PARA A COLÔMBIA”
 
Fausto Figueiredo e o Sonho do Estoril por João Aníbal Henriques
Fausto Figueiredo e o Sonho do Estoril por João Aníbal HenriquesFausto Figueiredo e o Sonho do Estoril por João Aníbal Henriques
Fausto Figueiredo e o Sonho do Estoril por João Aníbal Henriques
 

Más de Paulo Cruz MRICS

TALATONA SHOPPING by NAI EuroActiv
TALATONA SHOPPING by NAI EuroActiv TALATONA SHOPPING by NAI EuroActiv
TALATONA SHOPPING by NAI EuroActiv Paulo Cruz MRICS
 
NAI EuroActiv - Angola (Mozambique & Portugal)
NAI EuroActiv - Angola (Mozambique & Portugal)NAI EuroActiv - Angola (Mozambique & Portugal)
NAI EuroActiv - Angola (Mozambique & Portugal)Paulo Cruz MRICS
 
Nai euroactiv apresentação 2016 v6lr
Nai euroactiv apresentação 2016 v6lrNai euroactiv apresentação 2016 v6lr
Nai euroactiv apresentação 2016 v6lrPaulo Cruz MRICS
 
NAI Angola apresentação 2016 v5lr
NAI Angola apresentação 2016 v5lrNAI Angola apresentação 2016 v5lr
NAI Angola apresentação 2016 v5lrPaulo Cruz MRICS
 
AIM - Angola Imobiliário Magazine - NOV2014
AIM - Angola Imobiliário Magazine - NOV2014AIM - Angola Imobiliário Magazine - NOV2014
AIM - Angola Imobiliário Magazine - NOV2014Paulo Cruz MRICS
 
Angola Imobiliário Magazine Julho 2014
Angola Imobiliário Magazine Julho 2014Angola Imobiliário Magazine Julho 2014
Angola Imobiliário Magazine Julho 2014Paulo Cruz MRICS
 
AIM 008 - Angola Imobiliaário Magazine
AIM 008 - Angola Imobiliaário MagazineAIM 008 - Angola Imobiliaário Magazine
AIM 008 - Angola Imobiliaário MagazinePaulo Cruz MRICS
 

Más de Paulo Cruz MRICS (10)

TALATONA SHOPPING by NAI EuroActiv
TALATONA SHOPPING by NAI EuroActiv TALATONA SHOPPING by NAI EuroActiv
TALATONA SHOPPING by NAI EuroActiv
 
NAI EuroActiv - Angola (Mozambique & Portugal)
NAI EuroActiv - Angola (Mozambique & Portugal)NAI EuroActiv - Angola (Mozambique & Portugal)
NAI EuroActiv - Angola (Mozambique & Portugal)
 
Nai euroactiv apresentação 2016 v6lr
Nai euroactiv apresentação 2016 v6lrNai euroactiv apresentação 2016 v6lr
Nai euroactiv apresentação 2016 v6lr
 
NAI Angola apresentação 2016 v5lr
NAI Angola apresentação 2016 v5lrNAI Angola apresentação 2016 v5lr
NAI Angola apresentação 2016 v5lr
 
Aim mar2015
Aim mar2015Aim mar2015
Aim mar2015
 
AIM - Angola Imobiliário Magazine - NOV2014
AIM - Angola Imobiliário Magazine - NOV2014AIM - Angola Imobiliário Magazine - NOV2014
AIM - Angola Imobiliário Magazine - NOV2014
 
Angola Imobiliário Magazine Julho 2014
Angola Imobiliário Magazine Julho 2014Angola Imobiliário Magazine Julho 2014
Angola Imobiliário Magazine Julho 2014
 
AIM 008 - Angola Imobiliaário Magazine
AIM 008 - Angola Imobiliaário MagazineAIM 008 - Angola Imobiliaário Magazine
AIM 008 - Angola Imobiliaário Magazine
 
Sangano Beach Houses
Sangano Beach HousesSangano Beach Houses
Sangano Beach Houses
 
A-MILK
A-MILKA-MILK
A-MILK
 

A HISTÓRIA DE ANGOLA EM AZULEJOS NA FORTALEZA DE SÃO MIGUEL

  • 1. A AIM nasceu da necessidade de divulgação das principais noticias relacionadas directa ou indirectamente com o mercado imobiliário angolano. Pretendemos fazer chegar até si as principais noticias quinzenalmente e contamos consigo para podermos crescer e divulgar todo o progresso e desenvolvimento neste país que nunca dorme! 03 de Abril de 2013 Edição 009/13 AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE Considerada como um dos principais patrimónios da capital e do país, em 1995 sofreu intervenções de conserva- ção no exterior do edifício. Actualmen- te é propriedade do Estado, estando afectada ao Ministério da Defesa e ao Ministério da Cultura. A reinauguração do Museu das Forças Armadas irá ter lugar no próximo dia 4 de Abril, no dia em que assinala o Dia da Paz e da Re- conciliação Nacional. World Trade Center Via- na—Primeiras aberturas em Abril p. 14 Ministro do Urbanismo defende densificação no planeamento do territó- rio p. 21 Mercado de escritórios supera 1 milhão em2012 p. 11 Porto de Luanda retoma transporte ferroviário p. 19 “… casas do Projecto Nova Vida é feito por compra e não mediante renda resolúvel, ao con- trário de várias noticias anteriormente publica- das…” p. 09 “A REINAUGURAÇÃO DO MUSEU DAS FORÇAS ARMADAS NA FORTALEZA DE S. MIGUEL, IRÁ TER LUGAR NO PRÓXIMO DIA 4 DE ABRIL, AS 11H00…”
  • 2. FORTALEZA DE SÃO MIGUEL Página 2 AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE ARQUITECTURA ARQUITECTURA p. 2 ECONOMIA p. 6 HABITAÇÃO p. 8 ESCRITÓRIOS p. 11 INDUSTRIAL & LOGISTICA p. 12 RETALHO E DISTRIBUIÇÃO p. 14 HOTELARIA & TURISMO p. 16 INFRA-ESTRUTURAS p. 18 URBANISMO p. 20 CONSTRUÇÃO p. 22 UTILITIES p. 24
  • 3. AIM Página 3AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE Situada no antigo monte de São Paulo, nas proximida- des da ponte da ilha de Lu- anda, a Fortaleza de São Miguel foi construída em 1575, tendo sido a primeira estrutura defensiva de Lu- anda e de Angola. Por volta de 1641, a fortaleza passou para o domínio holandês, tendo sido novamente recu- perada para a coroa portu- guesa em 1648. Nos séculos XVIII e XIX passou por várias remodelações e am- pliações, o que, de algum modo, contribuiu para que tenha sido classificada co- mo monumento nacional, em 1938. No ano seguinte, e com mais melhoramentos, o Museu de Angola instalou-se na Fortaleza de São Miguel. A parte das obras mais relevante e que melhor acolhimento te- ve, pelo seu elevado valor ar- tístico, foi o revestimento das paredes interiores da casamata com painéis de azulejos, do estilo da azulejaria portuguesa do século XVIII, com a singu- lar beleza dos azuis cobalto. N est e co n j un to az ul e- jar são reproduzidos aconteci mentos e motivos do século A HISTÓRIA DE ANGOLA RETRATADA EM AZULEJOS ARQUITECTURA XV ao XIX, relativos à histó- ria, fauna e flora de Angola. Ao centro dos painéis de maiores dimensões figuram reproduções de frontispícios do manuscrito da «História Geral das Guerras Angolanas», de António de Oli- veira de Cadornega (exemplar da Biblioteca Nacional de Paris), e extractos de cartas de Angola e África do século XVII. As fontes de inspiração artística da maioria dos motivos foram desenhos e gravuras antigas de diversos autores, e também algumas foto- grafias, as quais eram repro- duzidas integralmente ou em parte, consoante o espa- ço a pintar e as dimensões da gravura. A partir da década de 70 a deterioração e desapare- cimento de azulejos dos pai- néis foi crescente até ao esta- do ilustrado na imagem aci- ma. Por isso o seu restauro, foi praticamente, a sua repro- dução total. Mas sempre, res- peitando todos os motivos reproduzidos recorrendo a fotos antigas dos painéis ori- ginais e das gravuras que ser- viram de base de inspira- ç ã o . F o r a m t a m - bém respeitados os méto- dos de produção tradicionais manuais antigos, quer seja o azulejo de produção total- mente manual ou o vidrado estanífero quer a sua queima para obter os maravilhosos azuis cobalto "fumados" do tempo dos fornos a lenha.
  • 4. Página 4 AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE “ A história natural de Angola ”
  • 5. Página 5 AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE “ A história natural de Angola ” AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
  • 6. Página 6 AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE ECONOMIA FEIRA INTERNACIONAL DE BENGUELA—TODOS OS SECTORES NUM ÚNICO ESPAÇO Os dados estão lançados… e a 3ª Edição da Feira Internacio- nal de Benguela já tem data marcada - 15 a 19 de Maio de 2013. Com o alto patrocínio do Gover- no Provincial de Benguela, a 3ª Edição da Feira Internacional de Benguela, terá lugar nos pró- ximos dias 15 a 19 de Maio, no Estádio Nacional de Ombaka, em Benguela. Com uma componente multi-sectorial, a Feira Internacio- nal de Benguela apresentou um crescimento de 60% entre 2011 e 2012, afirmando-se actualmente como espaço privilegiado para o reforço das redes de contactos e parcerias proporcionando aos em- presários o desenvolvimento dos seus negócios e, consequentemen- te, o seu crescimento. A reanima- ção dos sectores da indústria, da agro-indústria, das pescas, da agri- cultura, dos transportes, da cons- trução civil, do turismo, entre ou- tros são prova das potencialidades existentes na Província de Ben- guela e do papel que esta região tem tido no acompanhamento da descentralização que se faz sentir a nível nacional. São já várias as empresas inscritas na 3ª Edição da FIB e muitas as actividades pro- movidas pela organização no sen- tido de completar a oferta deste certame, desde os seminários e fóruns temáticos, passando pelo Festival Gastronómico, à organi- zação do Festival Cultural e diver- sas iniciativas dirigidas aos mais novos. A aposta na participação de empresas de capitais estran- geiros é também um do objectivo da organização da Eventos Arena para este ano. As comitivas da África do Sul, Itália, Portugal e Turquia já confirmaram a sua pre- sença, estando a ser estabelecidos outros contactos no sentido de dotar a este certame de uma com- ponente internacional ajustada às actuais necessidades do mercado. A Eventos Arena, como organiza- dora deste certame acredita no seu potencial para a criação de uma plataforma a de contactos e uma rede de negócios ao serviços do desenvolvimento das empresas e de Angola, convidando todos a participar nesta iniciativa. OPORTUNIDADES EM ANGOLA E PARCERIAS ESTIVERAM EM ANÁLISE Os modelos de parcerias e os sectores de maior potencial estiveram em análise na confe- rência promovida pela Câmara de Comércio e Indústria Luso- Espanhola e o BPI, subordi- nada ao tema "Oportunidades de Negócios e Parcerias Luso Espanholas com Angola". O evento contou com a presença da Ministra da Indústria da República de Angola, Bernar- da Henriques da Silva. A reali- zação deste evento teve como objectivo primordial prestar um contributo significativo para a criação de parcerias empresariais e institucionais entre agentes económicos de Portugal, Espanha e Angola. Licínio Vaz Contreiras do Mi- nistério de Economia de Ango- la, apresentou o Programa Ope- rativo de Deslocalização e Apoio a Internacionalização de Empresas para Angola, uma vez que para atracção de empresas industriais, agrícolas e serviços produtivos para Angola, o Exe- cutivo angolano pretende ofere- cer benefícios às joint ventures formadas entre empresas priva- das estrangeiras e angolanas, resumidos nas seguintes três iniciativas: oferta de solo indus- trial infra-estruturado ou para fins agrícolas; oferta de facili- dades de desburocratização administrativa e oferta de faci- lidades de crédito. Para concre- tização do presente programa, o Governo angolano disponi- biliza solo industrial infra- estruturado ou não infra- estruturado em alguns polos e Zonas Especiais, bem como faci l i d ad es d e c réd i t o (bonificação de juros e garanti- as públicas) e incentivos fiscais e apoios institucionais. A ses- são de encerramento ficou a cargo da Ministra da Indústria da República de Angola, Ber- narda Henriques da Silva que salientou que "existem boas oportunidades de investi- mento em Angola" nesta fase de reconstrução do país que se iniciou em 2003 e insistiu nas vantagens das parcerias luso-espanholas para o sector industrial.
  • 7. Página 7 AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE A economia de Angola vai crescer 7,1% em 2013 e a política fiscal expansionista em curso resultará no aumento dos meios de pagamento e subida da despesa no primeiro trimestre, reafirmou na passada semana o governo angolano. As previsões constam do comunicado saído da reunião da Comissão Económica do Conselho de Ministros, em que foi apresentada a pro- gramação macroeconómica e fiscal para 2013 que assenta numa inflação anual de 9% e uma taxa de crescimento do Produ- to Interno Bruto de 7,1%. Na reunião foi igualmente apresentada a execução finan- ceira do Tesouro referente ao quarto tri- mestre de 2012, tendo sido referido que a execução das receitas registou um desem- penho de 100% e que a receita não petro- lífera correspondeu a 94% da previsão. O comunicado assinalou ainda que à data de Janeiro as reservas internacionais brutas do país ascendiam a 33,15 mil milhões de GOVERNO DE ANGOLA MANTÉM PREVISÃO DE CRESCIMENTO ECONÓMICO DE 7.1% EM 2013 ECONOMIA MELHOR BANCO COMERCIAL EM ANGOLA EM 2013 Banco Fomento Angola (BFA), participado maioritariamente pelo Banco Português de In- vestimento (BPI), foi distingui- do pelo portal Global Banking and Finance Review como "Melhor Banco Comercial em Angola em 2013", segundo um comunicado enviado à agência Lusa. O Global Banking and Finance Review é um portal electrónico de língua inglesa, que distinguiu o BFA, entre outras razões, pela expansão para 167 da sua rede de balcões e pelo Progra- ma de Responsabilidade Social em curso, de apoio a projectos de Saúde, Educação e Solidariedade Social. dólares, de acordo com o Banco Nacio- nal de Angola. ZAIRE: RELANÇAMENTO DO SECTOR COMERCIAL A actividade comercial na província do Zaire vai ser re- lançada nos próximos dias, fruto da construção de infra- estruturas de apoio ao sector pelo governo local como a construção de mercados mo- dernos e a atribuição de viatu- ras de apoio ao escoamento da produção agrícola. A directora provincial do Comércio, Tu- rismo e Hotelaria, Isabel Que- ba, fundamentou que estão em construção dois mercados modernos nos municípios de Mbanza Kongo e Soyo, que vão permitir o exercício da actividade comercial em con- dições de higiene e comodida- de. A construção de entrepos- tos frigoríficos em alguns muni- cípios para o armazenamento dos produtos do campo, bem como a atribuição de viaturas de apoio ao escoamento da produção agrícola para os po- tenciais mercados de consumo, constam também das acções que visam o fomento do comér- cio rural. Explicou que os en- trepostos e as viaturas visam atender as constantes reclama- ções dos agricultores da região, que se queixam da deterioração da sua produção agrícola, por atraso no seu escoamento, devi- do fundamentalmente a falta de condições de conservação e meios de transporte. Apontou como deficiências do sector, a escassez de quadros formados no ramo do comércio, razão pela qual o Executivo local prevê no seu programa de in- vestimentos públicos, referente ao presente ano, uma rubrica direccionada à formação de técnicos. Quanto ao comércio informal, a directora assegurou que se trabalha no sentido de se transferir grande parte dos agentes para o comércio for- mal, com a consequente legali- zação das suas actividades, através da atribuição da do- cumentação necessária. Lou- vou a iniciativa do Executivo angolano ao lançar o progra- ma do "Balcão Único do Empreendedor" (BUE), pois acredita que o mesmo veio para incentivar a prática do comércio de muitos jovens que pretendem abraçar esta iniciativa, assim como con- correr para o combate da pobreza no seio da popula- ção.
  • 8. Página 8 AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE SOLAR DE ALVADE - ESPAÇO DE EXCELÊNCIA NO CENTRO DA CIDADE HABITAÇÃO Com presença garantida na mutável e dinâmica silhueta da cidade de Luanda, este espaço habitacional junto ao reconhe- cido cinema Karl Marx insinua-se com as linhas puras que fluem desde o horizonte Atlântico e que são as linhas mestras de modelação da grande imagem de referência da textura do volume. Linhas que se abrem sobre a cidade tal como um le- que. A presença expressiva de vidro nas fachadas e guardas transporta profundidades diversas sobre o edifício que, no trajecto solar, se exprimem em contrastes revelados por som- bras projectadas das varandas assumidas nas curvas da facha- da, metamorfoseando o mesmo na sua pele. Na base deste gesto grandioso e moldado em fole surge um pedestal aposta- do em aligeirar o peso do construído. Um embasamento que, através de linhas verticais que se projectam subtilmente sobre o passeio, se convertem numa pala de entrada, um resguardo pon- tual, que nos convida a entrar. No interior viajamos para um universo de espaços amplos e luminosos, com circuitos distintos de acesso aos apartamentos, e outros de acesso aos diversos espaços de lazer, interiores e exteriores e interligados entre si, como sejam a ampla piscina, o ginásio e a sala de condomínio. Numa subtil fusão com todo o universo residencial, e com aces- sos próprios que não interferem na privacidade dos residentes, coexistem alguns espaços de carácter comercial e terciário. FINANÇAS INVESTEM 43 BILIÕES DE KWANZAS NA CONSTRUÇÃO DE 600 CASAS PARA FUNCIONÁRIOS O Ministério das Finanças tem em marcha um plano de investimento orçado em mais de 43 biliões de kwanzas, que será aplicado na construção de 600 casas para funcioná- rios do sector nas províncias de Malanje, Huambo, Ben- guela, Namibe e Huíla. O ob- jectivo é ver melhoradas as condições de habitabilidade dos quadros das Finanças em todo o país. A informação foi revela- da no âmbito da cerimónia de lançamento da construção de 134 novas residências para fun- cionários da delegação das Fi- nanças na província da Huíla, em que esteve presente o presi- dente da direcção da Cooperati- va “Nosso Zimbo”, Malheiro Zimbo, que apontou um ano como prazo para a edificação das moradias. De acordo com o responsável, este projecto será financiado mediante as contribuições dos funcioná- rios que, através dos bancos, vão beneficiar das residências nas tipologias T3 e T4.
  • 9. O acesso às casas do Projecto Nova Vida é feito por compra e não mediante renda resolú- vel, ao contrário de várias noticias anteriormente publi- cadas. O ministro do Urbanis- mo e Habitação, José Silva, que visitou as obras do NO- VA VIDA, assegurou à im- prensa que “o programa de construção de 200 fogos em todos os municípios do país está no fim e o acesso às casas é em regime de renda resolú- vel”. Apenas estes fogos em construção nos municípios obedecem ao regime de renda resolúvel. O PROJECTO NOVA VIDA não faz parte dos 200 fogos municipais. Depois da reunião, o ministro, o secretário de Estado e os técnicos do Urbanismo e Ha- bitação visitaram os edifícios de quatro e seis pisos, as vi- vendas T4 e T3 e as infra- estruturas como a rede de esgotos e arruamentos, onde constataram o grau de execu- ção das obras. José Silva e Joaquim Silvestre receberam explicações sobre o andamen- to das obras e deram alguns subsídios para se ultrapassa- rem as dificuldades, como a expropriação dos arredores do Projecto Nova Vida Relança- mento. Mais de duas mil casas construídas no âmbito da se- gunda fase do Projecto Nova Vida Relançamento foram já entregues aos proprietários, garantiu o director do projec- to, Ricardo Baptista. As outras habitações vão ser entregues PRIMEIRAS RESIDÊNCIAS DA CENTRALIDADE DA QUILEMBA PRONTAS EM JUNHO Três mil das 11 mil residências que estão a ser erguidas na centralidade da Quilemba, arredores da cidade do Luban- go, província da Huíla, estarão concluídas em Junho deste ano, anunciou o director naci- onal para infra-estruturas da Sonangol Imobiliária e Propri- edades (Sonip), Jorge Faria. Em declarações à Angop após um encontro de concertação que uma delegação da Sonip manteve com o governador da Huíla, Marcelino Tyipinge, Jorge Faria disse que o projec- ACESSOÀS CASAS DO NOVA VIDA ATRAVÉS DE COMPRA Página 9 AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE HABITAÇÃO to está a decorrer dentro dos prazos, embora a ocupação anárquicas de terrenos tenha criado alguns constrangimen- tos. Jorge Faria referiu que mais de duas mil casas foram concluídas, estando a receber obras de acabamento no exte- rior e espera-se a sua entrega nos prazos estipulados pela Sonangol Imobiliária e Propri- edade. "Avaliamos o ponto de situação do projecto e o que realmente está a ser feito" sublinhou. O director para infra-estrutura da Sonip acres- centou que o programa decor- re a 29 porcento, pois o go- verno estipulou para 2015 a entrega completa das 11 mil casas naquela centralidade. Sobre a situação da energia e água, o responsável informou que uma comissão do progra- ma de fomento habitacional está a trabalhar com os minis- térios de Energia e Águas e o governo provincial no sentido de colocar estes serviços na centralidade o mais breve possível. As obras de constru- ção de 11 mil residências es- tão a cargo da empreiteira Citic Construction e o projecto en- globa edifícios na vertical e horizontal com equipamentos sociais como hospitais, escolas, postos policias e estradas, de entre outros serviços. A execu- ção da obra teve início em 2012 e conta com 12 mil trabalhado- res, sendo seis mil angolanos e igual número chinês, num pro- jecto que abrange a incorpora- ção de plantas nacionais, assim como outras estrangeiras a ser adaptadas. ainda este ano. Para a segunda fase, disse, estão projectadas zonas institucionais com espa- ços para os bombeiros, esqua- dras e postos de polícia, lojas, shopping center, SIAC, creches e jardins infantis, parques de estacionamento, centros médi- cos, escolas, ginásios e Admi- nistração Municipal. A urbani- zação tem igualmente espaços de lazer e zonas verdes.
  • 10. Página 10 AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE
  • 11. serviços de consultoria. Em todo o mundo, os cerca de 167 mil colaboradores da em- presa partilham os mesmos valores e compromisso com a qualidade. Angola não é ex- cepção. A empresa está no País desde 1957 e tendo de- senvolvido uma vasta experi- ência e profundo conheci- mento da legislação e regula- mentação do mercado, o que lhes permitiu estabelecer uma base de clientes constituída por empresas angolanas e multinacionais. Sendo um dos A ERNST & YOUNG abriu novas instalações na cidade de Luanda. A empresa cresceu com Angola porque sempre ajudou as empresas angolanas a crescer, daí a necessidade de novas instalações, mais am- plas e modernas. Os embaixa- dores dos Estados Unidos e do Brasil em Angola foram algumas das personalidades que marcaram presença na inauguração do novo espaço. A ERNST & YOUNG é uma empresa líder global em audi- toria, impostos, transacções e ERNST & YOUNG COM NOVAS INSTALAÇÕES EM LUANDA Página 11 AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE ESCRITÓRIOS AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE financiamento foram senti- das, embora numa escala não comparável com outras zonas do globo. Estas causaram algumas derrapagens nos prazos de conclusão das obras, e adiaram ou inviabili- zaram algumas promoções. Assim, registou-se um abran- damento do crescimento da oferta em 2010 e 2011. Nes- tes anos, o crescimento da mesma não ultrapassou os O mercado de escritórios em Angola continua a crescer, ten- do ultrapassado o milhão de m² em 2012, e mantendo taxas de ocupação na ordem dos 90%. Não obstante, a crise financeira foi bastante sentida em Angola, nomeadamente do lado da ofer- ta, sendo que muitos dos novos edifícios projectados foram adiados, e alguns em constru- ção abrandaram a sua execução. Também as dificuldades no MERCADO DE ESCRITÓRIOS SUPERA UM MILHÃO DE M2 EM 2012 países com índices mais rápidos de crescimento económico, Angola é nos últimos anos um desafio constante para os agen- tes económicos e potenciais investidores. Embora o sector de petróleo e gás constitua a principal actividade económica no País, existem em Angola oportunidades significativas de investimento em áreas como as cadeias de abastecimento; nos serviços ao sector petrolífero, nos transportes, na saúde e se- gurança. 8%, enquanto que em 2012 esta percentagem foi de 20%, e em 2009 de quase 30%. A nova oferta tem vindo a sur- gir, maioritariamente, no CBD de Luanda. No entanto, a nova oferta alterou o tipo de escritórios na capital. Se em 2008 a oferta se localizava maioritariamente em edifícios antigos bem preservados, em 2013 55% desta oferta encon- tra-se em edifícios novos de nível internacional. Os edifícios residenciais adaptados a escritó- rios ou edifícios em fraco estado de conservação tornaram-se quase inexistentes. Neste mo- mento, o edifício de escritórios de referência é a Torre BESA, edifício inaugurado no ano pas- sado, totalmente destinado a serviços, sendo hoje em dia o mais alto edifício do país. No que diz respeito ao pipeline de Luanda, nos próximos 3 anos está já incluída uma área de 350.000 m2 de escritórios. Entre estes edifícios, contam-se vários de grande dimensão, com diver- sidade funcional e design arqui- tectónico arrojado. De notar que esta diversidade é cada vez mais valorizada no skyline de Luanda. A Colliers prevê que os próxi- mos anos sejam de dinamismo e crescimento no sector imobiliá- rio angolano. SOARES DA COSTA GANHA EMPREITADA PARA ESCRITÓRIOS EM LUANDA A carteira de encomendas do grupo português de construção civil SOARES DA COSTA em Angola registou um aumento de 9% com a adjudicação de duas empreitadas em Luanda, a capi- tal angolana, informou o grupo em comunicado divulgado atra- vés da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários. As duas novas adjudicações têm um valor de 51,5 milhões de dólares e dizem respeito à construção de edifícios de escritórios e co- mércio, que incluem fundações, acabamentos e instalações especi- ais. De acordo com o diário por- tuguês Jornal de Negócios, a car- teira de encomendas do grupo ascendia a 1.102 milhões de euros no final de Setembro de 2012, dos quais 39% correspondiam a obras em Angola e 20% em Por- tugal. A acrescentar a isso, em Dezembro do ano passado a Soa- res da Costa informou o mercado que tinham sido adjudicadas ao consórcio liderado pela sua subsidiária – onde detém 50% – obras de infra- estruturas básicas do Pólo Industrial de Fútila, em Ca- binda, Angola. A actividade internacional tem já um forte peso na construtora, cerca de 68%, sendo que dos 423 milhões de euros de receitas internacionais registados de Janeiro a Setembro do ano passado 41,8% tiveram origem em Angola. Nos últimos anos, as construtoras portuguesas encararam os negócios internaci- onais como a forma de superar a paralisação que existe no merca- do de construção em Portugal, onde não há obras públicas de- vido às medidas de austeridade em vigor no país e onde a eco- nomia continua a contrair-se, limitando o investimento priva- do.
  • 12. Página 12 AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE CORREDOR DO LOBITO RECEBE GRANDE INVESTIMENTO INDUSTRIAL & LOGÍSTICA jecto do Corredor de Desen- volvimento do Lobito, avança o Jornal de Angola, citado pela Cargo News. "Temos aqui novas infra-estruturas de abas- tecimento de água, de drena- gem, de geração, de produção e distribuição de electricidade, assim como de comunicações e um edifício novo destinado aos serviços de controlo de tráfego marítimo VTS, além de uma nova estação de radar. Estamos certos de que estes empreendi- O porto comercial do Lobito foi alvo de um importante volume de investimentos em vários sectores portuários no ano passado. O objectivo foi prepará-lo para os desafios que se colocarão com o pro- mentos vão contribuir para a melhoria de trabalho na unidade portuária do Lobito", referiu o presidente da gestora do porto, Anapaz Neto, que destacou ain- da a construção de um novo cais de acostagem e a realização de um longo processo de dragagem no interior da baía onde se situa o porto. Anapaz Neto salientou ainda que foram executadas no- vas plataformas para armazena- gem de contentores, ao passo que no recinto portuário foram reabilitadas as estradas do ramal interno, a fim de facilitar a mobi- lidade dos meios motorizados e, particularmente, dos equipamen- tos de movimentação de carga em contentores. ANGOLA PODE REDUZIR IMPORTAÇÃO DE BEBIDAS APROVEITANDO FÁBRICAS NACIONAIS ainda que as fábricas angolanas têm na sua maioria instalações industriais de classe mundial, com os melhores equipamen- tos e processos de qualidade de nível internacional. A AIA destaca ainda que o sector das bebidas em Angola é responsá- vel pela criação de mais de 12 mil postos de trabalho directo e possui capacidade de distri- buição em todo o país, quer através de meios próprios quer através da sua rede de agentes e distribuidores. A redução de importação de bebidas, subli- nha ainda a AIA, poderá ajudar significativamente no descon- gestionamento dos portos an- golanos, que anualmente rece- bem milhares de contentores. O Governo de Angola, na pre- paração de medidas para a pro- tecção da indústria nacional, prevê para o sector das bebidas o aumento das taxas aduaneiras para produtos importados. Em Dezembro do ano passado, a O volume de importação de bebidas de Angola, avaliado em 482,1 milhões de euros, poderá diminuir com o me- lhor aproveitamento das fábri- cas existentes no país, que têm uma capacidade de pro- dução estimada em 3 mil mi- lhões de litros anuais. Esta avaliação, feita pela Associa- ção Industrial de Angola (AIA), foi divulgada em co- municado de imprensa. No documento, a AIA considera ministra angolana da Indústria, Bernarda da Silva, citada pelo jornal económico angolano Ex- pansão, referia que a política de limitação de importação de bebi- das, com maior preocupação para as bebidas alcoólicas, esten- de-se igualmente aos sumos, refrigerantes e águas. "O executi- vo tem estado a trabalhar na protecção da indústria nacional, tendo em vista a redução das importações", disse a ministra, acrescentando que o objectivo do Governo é "reactivar o tecido produtivo de bens transaccioná- veis do país e forçar as empresas estrangeiras que importam para Angola a produzirem esses pro- dutos no país". A empresa portu- guesa Central de Cervejas e Bebi- das, que comercializa a Sagres em Angola, exporta 60 por cento da sua produção para Angola.
  • 13. O governo provincial do Hu- ambo vai iniciar este ano a construção de um terminal multiusos em Cáala, empreita- da englobada no projecto do governo de Angola de edificar um pólo de desenvolvimento industrial naquele município, informou o director provinci- al de Estudos e Planeamento. Victor Chissingue anunciou que a infra-estrutura vai ser construída num terreno com 40 hectares e comportar uma plataforma logística, parque empresarial e complexo habi- tacional. O terminal vai, ainda, dispor de um porto seco com parque de contentores, insta- lações do Serviço Nacional das Alfândegas, armazéns de frio, além de silos para arma- zenamento de cereais e de combustíveis. Victor Chissi- trabalho. A primeira fase pre- vê colocar à disposição dos consumidores recipientes de cinco litros. A unidade fabril é gerida pela empresa de direito angolano Interserviços. O governador da província da Huíla, João Marcelino Tyipin- ge, procedeu à assinatura do contrato de concessão de ex- ploração da fábrica, que gerou 20 postos de trabalho. A nova fábrica de processa- mento e engarrafamento de água, erguida nos arredores do Lubango, vai lançar em finais deste mês a água Tanda- vala, anunciou a gestora do empreendimento, Rosa Rodri- gues. A fábrica Tandavala, construída com fundos públi- cos, orçou em 800 milhões de kwanzas e foi projectada para engarrafar diariamente 200 mil litros em dois turnos de ÁGUA TANDAVALA POSTA À VENDA ESTE MÊS e à construção de áreas para a formação , informou em Luan- da, o secretário de estado da Indústria, Kiala Gabriel, na abertura da quarta edição anual da Accenture/Expansão sobre o lema, Industrialização, de- senvolvimento e sustentabili- dade de Angola. O governante afirmou que para a concretiza- ção desse objectivo é necessá- rio que nas regiões onde os projectos serão desenvolvidos haja água, estradas em bom estado e energia eléctrica. Refe- riu que apesar das dificuldades, o sector industrial contribui com cerca de 6,5 porcento no Produto Interno Bruto (PIB) , adiantando que a cifra poderia ser maior, caso os 60 projectos de promotores privados em carteira recebessem já o devido financiamento. Por seu lado, a SECTOR INDUSTRIAL COM VÁRIOS PROJECTOS NO PAÍS O Plano Nacional de Desen- volvimento Industrial para o período 2013/2017 contem- pla a construção de pólos industriais, a reabilitação, ex- pansão e modernização do sector têxtil e a promoção de industrias estruturantes e mo- ageiras. O plano prevê tam- bém a criação de infra- estruturas de base para o apoio à actividade empresarial CAALA VAI TER TERMINAL MULTIUSOS Página 13 AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE INDUSTRIAL & LOGÍSTICA AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE gue adiantou que a construção da infra-estrutura vai ser execu- tada em dois anos e considerou que vai contribuir para o cresci- mento e o desenvolvimento económico e social da província devendo ainda beneficiar da entrada em funcionamento da linha de caminhos-de-ferro de Benguela. A província está situa- da no percurso em que está a ser criada uma enorme plataforma logística regional assente naquela ligação ferroviária e no porto do Lobito. Cáala é uma cidade e município da província do Hu- ambo, com cerca de 373 mil habitantes. presidente da Agência Nacional de Investimento Privado (Anip) , Maria Luísa Abrantes informou que em Angola o investimento de projectos de um milhão de dólares é dirigido apenas aos investidores estrangeiros, en- quanto os nacionais não necessi- tam de menos.
  • 14. Página 14 AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE TV CABO ABRE NOVA LOJA EM LUANDA RETALHO & DISTRIBUIÇÃO A TV CABO ANGOLA acaba de inaugurar uma nova loja em Luanda. A operadora de televisão e internet continua a alargar a sua rede de lojas na capital angolana e o seu mais recente espaço situa-se na Mutamba. A recente loja apresenta-se como um espaço funcional , onde são prestados serviços de assistência e apoio ao cliente, vendas e paga- mento. Somando actualmente sete lojas em todo o País, está prevista a abertura de mais seis lojas até ao final do ano. Este é um claro reflexo da expansão que a TV Cabo pretende alcançar e do potencial de clientes existente. “Esta loja é fruto do crescimen- to no número de clientes que a TV Cabo está a registar. Todo este desenvolvimento contribui fortemente para o aumento da notoriedade e projecção da nossa empresa em Angola”, refere Francisco Ferreira, Di- rector-Geral da TV Cabo. A nova loja situa- da na Rua Higino Aires, Ingombota, segue a linha das recentes lojas abertas pelo ope- rador angolano, com uma decoração mini- malista, que espelha as cores e a imagem da marca. Actualmente, a TV Cabo possui uma infra-estrutura recente que lhe permite providenciar serviços de televisão e internet por cabo com altos padrões de qualidade. A expansão da empresa tem sido regular, sen- do este, mais um passo na afirmação da marca. Único operador por cabo e dual play de TV+NET do País, a TV Cabo aposta em tecnologias e infra-estruturas inovado- ras para fornecer serviços de internet de banda larga e televisão. A empresa disponi- biliza, neste momento, mais de 200 canais de televisão e uma velocidade de navegação de Internet até 20 Mbps. PRIMEIRAS LOJAS DO WORLD TRADE CENTER INAUGURADAS ESTE MÊS EM LUANDA Os primeiros espaços comer- ciais do projecto World Trade Center (WTC) em Vianda, Luanda, vão ser inaugurados já este mês de Abril. Promovi- do pela Parkgest, este empre- endimento irá mudar a face daquele município e contri- buir com 5.000 novos postos de trabalho para a região, tra- zendo para Angola várias mar- cas até agora inéditas no país. Os espaços Kero e Casa Viana serão os primeiros a abrir. Localizado a cerca de 20 quilómetros do centro de Luanda e a 10 quilómetros do futuro aeroporto interna- cional da capital Angolana, o WTC está situado em frente ao Porto Seco de Viana, na margem da via férrea de Lu- anda e a dois quilómetros da Via Expresso Benfica- Cacuaco. Estendendo-se por uma área de 100 hectares, este é o maior projecto da marca World Trade Center a nível mundial, seguido do da Turquia que, contu- do, tem apenas cerca de metade da área. Actual- mente estão já concluídos alguns dos armazéns, caso do da Import-Trading (da Fermate), que já se encontra operacional, e vários outros já estão prontos. Existem tam- bém alguns que ainda não estão em obra, visto que nem todos os espaços estão já co- mercializados. Desenvolvido faseadamente, quando conclu- ído este complexo multifunci- onal irá distribuir a sua oferta imobiliária entre as compo- nentes de retalho (com 102.000 m², incluindo um centro comercial, retail park e lojas de rua), escritórios (dois edifícios de 16 andares, incluindo um cen- tro de convenções e um centro de empresa, num total de 102.500 m²) e uma área residencial (incluindo um condomínio com 800 aparta- mentos em dois edifícios, ocupan- do 100.500 m²) e outra hospitalar. Além disso, no WTC haverá tam- bém uma componente hoteleira com 31.500 m², incluindo hotéis de quatro e cinco estrelas, como também uma universidade e uma escola de prestígio. A componen- te dedicada ao industrial e à logísti- ca aquela que ocupará a maior fatia de espaço: um total de 165.000 m², ao longo dos quais serão instala- dos 84 indústrias e quatro unida- des logísticas.
  • 15. Foi inaugurada no passado dia 9 de Março a loja da Cheyenne em Luanda. A CHEYENNE foi fundada em 1990 e está, actualmente, sediada em Barce- los (Portugal) depois de terem sido reunidos todos os esfor- ços necessários para o seu re- lançamento. Apaixonado por moda e por denim wear, Nuno Santos, da Iodo Jeans Confec- ções Lda., decidiu relançar uma das suas marcas de eleição en- quanto consumidor, conjunta- mente com uma equipa jovem e dinâmica. É assim que renas- ce a nova CHEYENNE, uma marca denim com um espírito CHEYENNE EM ANGOLA A TDA inaugurou no passado dia 13 de Março um novo polo automóvel, desta vez localizado em Viana, com uma área total de aproximadamente 44.000m2. Nestas novas insta- acontecerá em parceria com a empresária angolana Isabel dos Santos”. O projecto de investimento foi aprovado há mais de um ano pelo Conse- lho de Ministros. De acordo com Paulo Azevedo, adminis- trador do grupo luso, a demo- ra do processo deve -se à im- portância do investimento. “O Continente Angola está numa fase em que estamos a aprender a trabalhar juntos e a discutir os modelos operacionais. É uma actividade que tem que ser mui- to bem preparada e é natural que demore mais algum tem- po”, justificou. Citado pela CONTINENTE ANGOLA SÓ EM 2014 Depois de ter sido anunciado para o ano em curso, o grupo Sonae revelou que a rede de hipermercados Continente abrirá a primeira loja, em ter- ritório angolano, apenas em 2014. De acordo com a im- prensa portuguesa, “a entrada do grupo Sonae em Angola ABERTURA POLO TDA VIANA RETALHO & DISTRIBUIÇÃO Página 15 AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE vintage e urbano, para homens e mulheres que primam pela elegância dentro de um estilo sportchic. As b ases da CHEYENNE enquadram-se e desenvolvem-se de uma forma fiel e atenta às aclamadas fashion trends, seguindo todos os estados de espírito da esta- ção bem como as paletas de cores, afirmando-se com uma colecção rica em tingimentos e em novas técnicas de utilização das matérias-primas. Cada deta- lhe é pensado pelos designers com o objectivo de satisfazer as necessidades e exigências dos consumidores. lações, a TDA disponibiliza uma ampla oferta de soluções, que incluem a venda de viaturas ligei- ras e pesadas das várias marcas representadas pelo grupo TDA (Nissan, Renault, Mahindra, Peu- geot, JMC, Renault Trucks, UD Trucks e Randon) e serviços de assistência técnica da TDA. Nes- te que é o segundo maior com- plexo da marca é possível encon- trar cerca de 2.700 m2 de área dedicada a serviços técnicos, dotada dos equipamentos mais modernos de diagnóstico e repa- ração que permitem à TDA a oferta de um serviço ao nível dos mais exigentes padrões internaci- onais. Visando servir também as necessidades específicas da malha industrial e empresarial desta região, o novo Polo TDA de Viana integra um espaço “TDA Equipamentos” dedica- do a máquinas industriais, de construção e empilhadores das marcas Wacker Neuson e Nis- san Forklift respectivamente. Com cerca de 2.600 m2, este espaço especializado inclui uma área de exposição e comerciali- zação, bem como uma zona onde os clientes podem assistir a demonstrações destes produ- tos. A existência de uma Loja TDA é outra das mais-valias que este Polo oferece. imprensa portuguesa, Paulo Aze- vedo referiu tratar-se de um “investimento muito importan- te” na área de internacionaliza- ção do grupo Sonae e “é dos poucos que têm ainda previsto um montante de capital empre- gue bastante significativo”.
  • 16. Página 16 AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE HOTELARIA & TURISMO ANGOLA E ALGUNS PONTOS TURÍSTICOS DE INTERESSE MIRADOURO DA LUA—LUANDA CABOLEDO—BENGO QUEDAS DE KALANDULA—MALANJE PUNGO ANDONGO—MALANJE SERRA DA LEBA—HUÍLA FENDA DE TUNDAVALA—HUÍLA
  • 17. O governo do Zaire projecta, nos próximos tempos, o início da requalificação de alguns locais com reconhecidas potencialida- des turísticas na região, como a Ponta do Padrão, a Marginal do Soyo, a vila do Nóqui, a cidade de M'banza- Kongo, dentre ou- tras. A informação foi prestada no passado Sábado pela directo- ra provincial do Comércio, Tu- rismo e Hotelaria, Isabel Queba. Para a responsável, muitos em- preendedores privados, nacionais e estrangeiros, manifestaram o interesse de investir no ramo da hotelaria na região, sobretudo na cidade de Mbanza Kongo, candi- data a património mundial, assim como nas vilas do Nóqui e N'zeto. A directora disse ser con- siderável o número de turistas que se deslocam à província, embora a região se debater ainda com es- cassez de unidades hoteleiras para alojar os visitantes. Neste particular, revelou que o Zaire conta com oito hotéis, 13 pensões, nove hospedarias, um aldeamento turístico e um aparthotel, enquanto o muni- cípio do Soyo possui um hotel de quatro estrelas, outro de três e mais um de duas estre- las. Isabel Queba disse ser insuficiente a capacidade de ZAIRE: GOVERNOPERSPECTIVA ACÇÕES PARA FOMENTO DOSECTOR Página 17 AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE HOTELARIA & TURISMO AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE ANGOLA QUER TER 4,6 MILHÕES DE TURISTAS EM 2020 HOTEL DE 5 ESTRELAS RENASCE NO LUNDA SUL O grupo CHICOIL , detentor da cadeia de hotéis CHIK-CHIK, está a construir uma nova unida- de hoteleira de cinco estrelas na cidade de Saurimo, na província de Lunda Sul . Prevê-se que o novo equipamento entre em funcionamento a partir de De- zembro. A informação foi avan- çada por João Neves, director da obra, durante a apresentação do projecto a representantes do Governo Provincial. João Neves, revelou que a obra decorre a ritmo acelerado e dentro dos prazos contratuais. O edifício incluirá 120 quartos, restaurantes, piscinas, giná- sio, sala de conferências, esplanada, entre outros serviços e áreas. Por sua vez, a governadora da Lunda- Sul, Cândida Narciso, considerou ser um projecto importante para criar postos de trabalho para os jovens da província. Para o director provincial do Comércio, Manuel Segunda, a obra vai alargar a rede hoteleira da província, que conta com 4 hotéis e mais de 50 pensões. hospedagem, por isso apela aos empreendedores a apli- carem o seu dinheiro na construção de mais hotéis na província, juntando-se aos esforços do governo local, que visam o fomento do sector do turismo. As perspectivas de crescimento do turismo em Angola passam por atin- gir os 4,6 milhões de turistas em 2020. O objectivo foi reafirmado pelo Instituto de Fomento Turísti- co de Angola durante a Bolsa de Turismo de Lisboa. E acordo com o Infortur, as acções estruturais para me- lhoria dos pólos de desenvol- vimento do turismo, o fundo de desenvolvimento do turis- mo, as acções de formação, o fomento e a promoção do turismo social, são razões indicadas para o aumento do número de turistas no país. A participação de Angola na BTL foi marcada pelos avan- ços do país no domínio de investimentos feitos no sec- tor, nomeadamente com a construção de novos hotéis, melhoria das vias de acesso, oportunidades de negócio crescentes, entre outras. O pavilhão angolano no certa- me contou também com 12 agentes operadores de turis- mo em Angola, entre os quais a transportadora aérea nacional TAAG, tendo os pólos de desenvolvimento turísticos de Calandula e o da bacia do Okavango atraí- do o interesse de muitos visitantes.
  • 18. Página 18 AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE ANGOBETUMES GARANTE PRODUÇÃO PARA AS OBRAS RODOVIÁRIAS DO PAÍS INFRA-ESTRUTURAS A empresa Sociedade Angolana de Betumes, AN G OBE T UMES, tem produção suficiente para responder às necessidades das obras de constru- ção e reparação de estradas no país, afirmou o director de higiene e segu- rança da empresa, António Achan- do, em Ndalatando, no Cuanza Norte. António Achando falou à margem do quinto seminário nacio- nal sobre licenciam ento das activi- dades de distribuição e comerciali- zação de derivados de petróleo, um a iniciativa do Ministério dos Petróleos, explicando que para res- ponder à procura, a empresa dispõe de três terminais de distribuição de betume n as províncias de Luanda, Malanje e na cidade de Lobito, pro- víncia de Benguela. O terminal de Malanje dispõe de capacidade de mil toneladas de betume, o do Lo- bito dez mil toneladas e o de Luan- da 18 mil toneladas, estando as três unidade dotadas de sistemas de en- chimento de camiões-cisternas ca- pazes de carregar cerca de 37 m e- tros cúbicos/hora. De acordo com a agência noticiosa angolana An- gop, visando facilitar o trabalho dos empreiteiros em Angola, o director da A N G OBE T UME S garantiu que a empresa poderá ex- pandir a actividade para outras re- giões do país. António Achando afirmou ainda que a empresa distri- bui e comercializa igualmente betu- me i mportado, ressalvando que a produção desta matéria-prima em Angola é feita pela Refinaria de Luanda da Sonangol.
  • 19. Página 19 AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE INFRA-ESTRUTURAS O aeroporto internacional Yuri Gagarine, na província do Namibe, estará encerra- do para obras de restaura- ção e ampliação até Agosto deste ano, revelou nesta cidade, o director provincial da Empresa Nacional de Navegação A érea (Enana), Luís Alberto. Segundo o responsável, o aeroporto está encerrado a partir de hoje e como alternativa pa- ra a ligação aérea co m o Namibe será efectuada a partir do aeroporto interna- cional M ukanka, na provín- cia vizinh a da H uíla. "Estamos cientes que a pa- rali s ação d est a i nfra- estrutura vai criar alguns transtornos aos munícipes porque terão que subir a Serra da Leb a, mas a obra dará outra imagem à pro- víncia e m elhor prestação dos nossos serviços", escla- receu. A infra-estrutura aérea vai ser ampliada nas suas duas alas (esquerda e direita) aumentando o es- paço e a capacidade de atendimento na área proto- colar, salas de embarque e desembarque. Abrange ain- da a reabilitação da pista, torre de controlo, central eléctrica e de manutenção do aeroporto. mercial da empresa Ca- minhos de Ferro de Lu- anda. Isaac Mateus afir- mou que «a carg a seguirá pela linha reconstruída até à cidade de M alange, a cerca de 250 quilóme- Depois de um a paralisação de mais de 20 anos, o trans- porte de cargas por caminho -de-ferro a partir do porto de Luanda será retomado este mês. A informação foi avançada pelo director co- TRANSPORTE FERROVIARIO A PARTIR DOPORTO DE LUANDA É RETOMADO AEROPORTO YURI GAGARINE FECHADO PARA OBRAS tros da capital e, em data ainda não definida, a partir do terminal da Boa Vista até Viana, uma cidade a 26 quilómetros a este da capital onde existe um pólo indus- trial». Acrescentou, ainda, que «agora que dispomos de um a linha de caminho- de-ferro no porto, espere- mos que as empresas co me- cem a utilizar este m eio de transporte ao invés de ca- miões». Deste modo, o go- verno despendeu cerca de 600 milhões de dólares ao longo de dois anos para reconstruir as principais linhas de caminho-de -ferro que saem de Luanda, com a ajuda de empréstimos e mão-de-obra Chinesa. Es- tão também a ser negocia- dos contratos com a Sonan- gol Distribuidora, do grupo Sonangol, para transportar gás butano de Luanda para Malange, e gasóleo para o Dondo. A ctual m ente a Multiparques, uma empresa angolana de contentores, é o maior cliente, seguido da empresa de construção civil Chinatec Corp, que envia gravilha para a província do Cuanza Norte.
  • 20. Página 20 AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE URBANISMO URBI 2013—SALÃO ESPECIALIZADODE EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS MUNICIPAIS, ARQUITECTURA, CONTRUÇÃO, AMBIENTE E URBANISMO A edição de 2013 do URBI , salão especializado de equipamentos e serviços municipais, arquitectura, construção, ambiente e urbanismo, realiza-se de 10 a 13 de Setembro, nas ins t al açõ es d a Fei ra Internacional de Luanda. Em exposição estarão empresas ligadas às áreas de equipam entos municipais, equipamentos de jardins públicos e parques infantis, ambiente, saneamento básico, abastecimento de energia, água e gás, arquitectura e design, materiais e equipamentos para a construção ci vi l e o b ras p úb l i c as , eq ui p am en t o s s an i t á ri o s , deco ração e materi ais de decoração. O certame tem como principais destinatários governos p ro vi n ci ai s, m uni cí pi os , engenheiros civis e do ambiente, arqui t ect o s, p ais ag is t as , designers, decoradores e público em geral. Durante o certame realiza-se o workshop “O que é o Urbanismo?”. Pensar no Urbanismo é meditar nas necessidades futuras, tendo por base as lições do passado, de forma a procurar propostas e acções a médio ou a longo prazo, dentro de uma realidade socioeconómica e política, de modo a oferecer melhores condições de vida a uma cidade, tentando não rep roduzir padrões que não tenham a ver com a realidade. “10 DE SETEMBRO DE2013 ATÉ 13 DE SETEMBRO DE2013” Teve lugar no passado dia 20 de Março o lançamento do livro Urbanismo e Arquitectura em Angola de Maria Manuela da Fonte, Faculdade de Arquitectura, Pólo Universitária / Alto da Ajuda, Rua Sá Nogueira em Lisboa. O tema central deste livro consiste na análise das formas de ocupação do território em Angola, das suas estruturas e organização, em como da Arquitectura aí produzida no período compreendido entre os anos 20 e 70 do século XX. Foi pretensão com a elaboração deste livro estudar a hipótese da existência de uma identidade própria no urbanismo e arquitectura praticados no meio século que precedeu a independência de Angola, e que consistiria na expressão portuguesa adaptada ao contexto colonial. Aborda-se o reflexo espacial do discurso ideológico colonial no que se refere aos vários tipos de ocupação do território angolano, bem como as teorias urbanísticas europeias e portuguesas e a sua tradução na prática urbanística angolana, através da análise dos planos e projectos de arquitectura deste período. LANÇAMENTO DO LIVRO URBANISMO E ARQUITECTURA EM ANGOLA
  • 21. Página 21 AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE URBANISMO AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE NAMIBE: GOVERNO CONCLUI ESTUDOS PARA SANEAMENTO BÁSICO O governador provincial do Namibe, Isaac dos Anjos, anunciou , que a capital desta província conta com estudos já concluídos e financiados pelo Executivo para a construção de novas infra-estruturas para o saneamento básico, distribuição COBA DESENVOLVE PROJECTOS NA BAIA DE LUANDA associação com a Costa Lopes Arquitectos, para a Sociedade Baía de Luanda. Inclui d e s e n v o l v i m e n t o d o abastecimento de água, rega, drenagem de águas residuais domésticas, drenagem pluvial, da rede viária e acessibilidades, rede de energia de média/baixa tensão, da iluminação pública, telecomunicações e gestão de resíduos. De acordo com a A COBA, empresa de en g en h ari a, an un ci o u recentemente que está a desenvolver projectos de infra -estruturas públicas em várias parcelas no âmbito da requalificação da Baía de Luanda, em Angola. Em comunicado de imprensa, a empresa explica que este projecto em particular está a s er d es en vol vid o em MINISTRO DO URBANISMO DEFENDE DENSIFICAÇÃO DOPLANEAMENTO DO TERRITÓRIO José Silva, ministro do Urbanismo e Habitação defende que a densificação do planeamento territorial a nível do país deve ser feita nas várias escalas, natureza e tipologi as. O mini stro reconheceu a necessidade urgente de se densificar o planeamento territorial e o p eraci on aliz ar a s ua implementação. Salientou que «sentimos a cada dia os efeitos nefastos de uma ausência atempada da planificação do território, sobretudo explícita na ocupação desordenada das expansões urbanas que se têm v i n d o a v e r i f i c a r , essencialmente, nas cidades do litoral, com o surgimento de aglomerados habitacionais não infra-estruturados». De acordo com o ministro, este objectivo implica, necessariamente, um reforço da capacitação técnica dos agentes públicos e privados envolvidos nos processos de elaboração, acompanhamento, aprovação e execução dos planos. Na área da habitação, a preocupação essencial é com o s p ro ced i m en to s d o licenciam ento geral, em particular a aferição da legislação, a implementação de práticas correntes como a propriedade horizontal e seus registos, com vista a acelerar o processo de regularização das fracçõ es d e h abi tação, co m ércio o u s erviços, constituindo a posse do património imobiliário um activo de facto do cidadão. Deste modo, considera ser indispensável o investimento na formação dos técnicos envolvidos, bem como na implementação de uma cultura de ordenamento que chegue às populações de forma a que estas possam ser parte activa do processo. de energia eléctrica e água potável. A construção de todo o sistema de drenagem para o município do Namibe vai custar aos cofres do Estado cerca de 185 mil milhões de kwanzas, considerando que este valor deve ser repartido em horizontes temporais de quatro anos. “Significa que pode ser feito em 25 anos ou pode ser feito mais rápido, se conseguirmos mobilizar fundos e recursos que permitam uma intervenção mais ousada e aturada nos primeiros quatro anos”, explicou. Isaac dos Anjos esclareceu que, na impossibilidade de mobilizar estes recursos, o que deve ser feito é recuperar o sistema antigo, substituindo as bombas avariadas nas três estações elevatóri as, situadas na Marginal da cidade, onde apenas uma bomba está em funcionamento. Sempre que há quedas pluviométricas a cidade fica inundada, já que o sistema antigo combina as águas residuais com as pluviais, e como a conduta é pequena, com 250 milímetros para as duas funções de água, a mesma não tem capacidade para suportar estas circunstâncias. COBA, estas etapas serão desenvolvidas sequencialmente aos níveis de estudo prévio, projecto base e projecto de execução. O grupo vai, também, preparar estudos de impacto ambiental deste projecto.
  • 22. Página 22 AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE CONSTRUÇÃO 11ª EDIÇÃO DA PROJEKTA - DE 24 A 27 DE OUTUBRO DE 2013 Feira Internacional de Luanda e a Eventos Arena apresentam a 11ª Edição da Projekta, que terá lugar nos dias 24 a 27 de Outubro de 2013, nas instalações da Filda, em Luanda. Com uma taxa de crescimento médio anual de cerca de 18 % ao longo da última década, a Projekta é hoje a maior plataforma do sector na criação de contactos e promoção de bens e serviços, nas áreas da Construção Civil, Obras Públicas, Urbanismo e Arquitectura.
  • 23. A necessidade da urbanização e a criação de uma política coerente de loteamento para influenciar a dinâmica de autoconstrução no país é de acordo com algumas opiniões, quando bem apoiada pelo Estado, um potencial que pode oferecer melhores frutos que as habitações já prontas a POLÍTICAS COERENTES PARA AUTOCONSTRUÇÃO NOVO EDIFÍCIO DA DIRECÇÃO DE INVESTIGAÇÃO CRIMINAL NO BIÉ CONSTRUÇÃO Página 23 AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE Cento e 47 milhões de Kwanzas foram empregues pelo Governo Angolano na construção do edifício da Direcção Provincial de I n vest i g ação C r i m i n a l (DPIC) no Bié, inaugurado na ci d ad e d o Kuito, pelo g o v e r n ad o r provincial local, Boavida Neto. O edifício de u m p i s o c o m p o r t a departamento de recursos humanos, secções de educação moral e cívica, laboratório criminalístico, crimes contra as p es s o as , p l an i fi cação , informação e análise, medicina legal, combate ao narcotráfico, entre outros. Possui ainda, departamentos contra a ordem e tranquilidade pública, duas salas de crimes contra propriedades, piquete integral, gabinete do director, secretariado, sala de reuniões, lavandaria e refeitório. A infra-estrutura, que se encontra totalmente apetrechada, conta ainda, um departamento de acidentes, duas celas, casas de banho e caserna. O director Nacion al d e Investi gação Criminal (DINC), comissário- chefe Eugénio Pedro Alexandre enalteceu o empenho do Executivo na construção de infra-estrutura que darão maior dignidade e comodidade aos efectivos da corporação. Eugénio Pedro Alexandre lembrou que este projecto visa melhorar as condições de trabalho da corporação, bem como de acomodação nas direcções provinciais de i n ves t i g aç ão c ri m i n al , sublinhando que as províncias da Lunda Sul, Cabinda e Moxico vão se beneficiar deste tipo de infra-estruturas em 2014. morar, se estas não resultarem de políticas que envolvam directamente os próprios cidadãos na tomada de decisões. A título de exemplo, fez saber que prefere políticas de Estado que visem o investi mento em infra- estruturas de saneamento, redes viárias de transporte, c r i a ç ã o d e r e d es d e abastecimento de energia e água, p ar a d ep o i s l o t e a r e disponibilizar aos cidadãos terrenos propícios para a autoconstrução. Acrescentou que em simultâneo com os esforços dos cidadãos, o Estado deve construir então as escolas, os hospitais e edifícios de apoio ao CAPUNDA CAVILONGO TEM NOVO HOSPITAL O edifício do novo hospital de Capunda Cavilongo está já concluído, constatou o governador provincial da Huíla, João M arcelino Tyipinge, numa visita àquela localidade. A unidade, que está a ser erguida com fundos do Programa Integrado de Desenvolvimento Rural e Combate à Pobreza, aguarda agora pela instalação dos equipamentos. Construído em 100 dias, o hospital vai ter capacidade para internar 30 doentes, inclui salas de espera de curativos e pequenas cirurgias, consultas pré-natais, parto e pós-parto. Está também reservada uma área para o Programa Alargado de Vacinação, pueri cult ura, do en ças de transmissão sexual e planeamento fami liar. O administ rador comunal de Capunda Cavilongo, José Muatchipandi, disse que com a entrada em funcionamento do novo hospital, a população vai passar a ser atendida em m e l h o r e s c o n d i ç õ es . Muatchipandi reconheceu que a estrutura não é suficiente para atender a população local, numa região que conta apenas com seis postos médicos. poder local, fazendo surgir a cidade em conjunto com os esforços colectivos do maior n ú m e r o p o s s í v e l d e beneficiários.
  • 24. Página 24 AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE UMA CENTENA DE EMPRESAS NA EXPO TIC 2013 De 16 a 19 de Maio, realiza-se a se- gunda edição do Salão Internacional das Tecnologias de Informação e Comunicação de Angola – a Expo TIC 2013, na Feira Internacional de Luanda (FIL). A certame deste ano conta com a participação de uma centena de empresas. A informação foi avançada em confe- rência de imprensa por Matos Cardoso, presidente do Conselho de Administração da FIL, entidade promotora do evento. Durante a apresentação do certame o responsável revelou que, este ano, além de empresas nacionais, participam empre- sas do Brasil, Portugal e África do Sul. A organização espera receber mais de cinco mil visitantes de todo o País e estrangeiro. A Expo TIC pretende difundir, junto da sociedade, as aplicações dos melhores produtos e serviços tecnológicos nas di- versas áreas empresariais. Na mostra esta- rão representantes dos ramos de software de sistemas informáticos, prestadores de serviços informáticos, fornecedores de in- ternet, software de redes sociais, tecnolo- gias para áudio visual, jogo e vídeo. A Expo TIC é uma organização conjunta do Minis- tério das Telecomunicações e Tecnologias de Informação e da FIL. UTILITIES PRIMEIRO PARQUE ÉOLICO DOPAÍS—PREVISÃO DE CUSTOS A construção do primeiro parque eólico do País, com capacidade para 100 me- gawatts, poderá custar ao Estado ango- lano mais de 17 biliões de kwanzas, informou no passado dia 21 de Março, em Luanda, o ministro da Energia e Água, João Baptista Borges. O projecto de construção (no Tômbwa) do primei- ro parque eólico de Angola será execu- tado em parceria com instituições priva- das e que as obras poderão arrancar no final de 2013. Em actividade, o parque poderá funcionar também como centro de formação, treinamento e experimen- tação de novas tecnologias. Em função dos estudos que estão a ser feitos, o ministro garantiu que, além da cidade do Tômbwa e o mesmo vai beneficiar as províncias do Namibe e Lubango", disse o ministro. Durante a sua estada na província do Namibe, João Baptista Borges visitou ainda alguns empreendi- mentos de impacto social, como redes de fornecimento e distribuição de ener- gia eléctrica e de fornecimento de água potável em curso nesta cidade.
  • 25. Página 25 AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE UTILITIES AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE EPAL PREPARA INSTALAÇÃO DE SISTEMA PRÉPAGO Os serviços de comunicações no distrito do Sambizanga, em Luanda, registam melhori- as com a colocação, no final de 2012, do cabo de fibra óptica nas 10 torres de teleco- municações existentes na cir- cunscrição. A instalação do cabo, segundo o administra- dor-adjunto do Sambizanga, Cândido Cadifete, consistiu na colocação de tubos e apli- cação dos cabos, após escava- ção do solo, no âmbito do Programa local de Combate à Pobreza. Quanto às torres, e acordo com o responsável, A Empresa Nacional de Electri- cidade (ENE), na Huíla, vai expandir este ano o serviço pré- pago de energia eléctrica, nos municípios da Humpata, Qui- pungo, Matala, Chibia e Luban- go, onde a instalação de conta- dores começou há um ano de forma experimental, informou o responsável do Departamento Comercial, Walter Rocha San- tos. "O governo está a trabalhar no sentido de melhorar a quali- dade de energia. Está a cons- truir barragens hidroeléctricas, centrais e subestações eléctricas, assim como está a instalar uma ENE INSTALA SISTEMA PRÉ-PAGO EM CINCO MUNICÍPIOS DE HUILA FIBRA ÓPTICA MELHORA COMUNICAÇÕES NOSAMBIZANGA estão localizados nas zonas do Mota, Santos Rosa, Lixeira e Nguanha. Em Janeiro de 2013, foi inaugurado um cabo submarino de fibra óptica, que liga Angola, África do Sul e a Inglaterra. Cândido Cadifete fez saber que ainda no quadro do programa de combate à pobreza foram realizadas, no Sambizanga, acções nos domí- nios da saúde, educação, sane- amento básico e vias de co- municação nas zonas do Bair- ro Operário, Ngola Kiluanje e Mota. nova rede, por isso urge contro- lar melhor o consumo do produ- to final", realçou. Adiantou que com a entrada deste sistema se- rão melhorados os padrões de cobrança, dado que o actual é deficitário e a empresa tem regis- tado muitas perdas na arrecada- ção de receitas. Na província da Huíla a ENE controla mais de 80 mil consumidores residentes nos municípios do Lubango, Matala, Quipungo, Humpata e Chibia, cuja energia é gerada pela barra- gem hidroeléctrica da Matala e da nova central térmica da Arimba, recentemente instalada. A Empresa Provincial de Água de Luanda (EPAL) prevê para breve o início da instalação do sistema pré-pago para a cobrança do con- sumo de água. O sistema permiti rá regular todo o processo de cobrança/pagamento. A informa- ção foi avançada por Leonilde Seitas, presidente do Conselho de Administração da EPAL, que revelou que a instalação do siste- ma iniciará nos locais mais urba- nos, onde se registam grandes perdas de água. No seu entender, é necessário fazer algo que altere esta situação. O sistema servirá, também, para regular o processo de cobrança/pagamento que, neste momento, é realizado com base em estimativas e possibilita que muitos consumidores se furtem ao paga- mento. Para evitar isto, a EPAL equaciona realizar, a curto prazo, cerca de 30 a 40 mil ligações por dia. Neste momento, segundo Leo- nilde Seitas, a empresa tem 267 mil clientes registados. O objectivo é chegar às 700 mil ligações.
  • 26. AIM: acerta na informação imobiliária em Angola! A AIM—Angola Imobiliário Magazine propõe-se a lançar quinzenalmente a sua revista on-line AIM, com base em diversas fontes nacionais e internacionais, nomeadamente e não só: ANGOP, Jornal de Angola, Digital News, Angonoticias, TPA, Expresso, Sol, Novo Jornal, Oje, Público, Exame e Exame Angola, Angola Global, O País, Expansão, O Semanário Económico, e diversas press-releases. Envie os seus press-releases, artigos e classificados para angolaimobiliariomagazine@gmail.com AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE De acordo com o mais recente estudo da Kni ght Frank, associada internacional da WORX Real Estate Consultants, “Africa Report 2013”, os mercados imobiliários africanos encontram-se prontos para um crescimento forte. A procura de proprie- dades residenciais e comerciais de eleva- da qualidade continua a aumentar em África, acompanhando, deste modo, o forte crescimento económico e aumento de riqueza dos países. Deste modo, o continente africano encontra-se num período dinâmico de expansão económi- ca, registando um crescimento médio do PIB em mais de 5% por ano durante os últimos dez anos. O relatório prevê que este crescimento se mantenha, e está a criar mais riqueza, nomeadamente nos maiores centros urbanos de rápido cres- cimento, como Lagos, Nairobi, Accra, Lusaka e Dar es Salaam. Estas cidades são cada vez mais os drivers do cresci- mento económico, atraindo cada vez mais o interesse dos ocupadores, promo- tores e investidores. No que diz respeito ao sector do retalho, o aumento da ri- queza e da sofisticação dos consumido- res africanos está a levar a um aumento da procura de formatos modernos de MERCADO IMOBILIÁRIO AFRICANOPREPARA-SE PARA UM CRESCIMENTO FORTE retalho e centros comerciais de estilo oci- dental. Os países que mais têm assistido a uma onda de actividade de construção no retalho nos últimos anos foram a Zâmbia, Gana, Quênia e Nigéria. Por isso, espera-se a construção de mais e maiores centros comerciais, uma vez que os promotores estão a tentar dar resposta à procura de espaços de retalho de alta qualidade, devido à entrada de retalhistas internacionais no mercado subsariano e a grandes cadeias sul- africanas com planos de expansão noutras partes do continente. Já no que diz respeito ao mercado de escritórios, muitas das prin- cipais cidades africanas ainda apresentam várias deficiências em termos de espaços de alta qualidade, que vão ao encontro das especificações exigidas pelas empresas in- ternacionais. Assim, a escassez de oferta levou a que várias cidades tenham rendas extremamente elevadas, nomeadamente onde há forte procura de escritórios por parte de ocupantes internacionais do sector do petróleo e gás. Nomeadamente Luanda e Lagos têm ren- das das mais altas do mundo. Em Luanda, a recente conclusão de vários empreendi- mentos aliviou um pouco a pressão sobre o mercado e as rendas tornaram-se mais aces- síveis depois do último ano. Ainda assim, e de acordo com o Director Miguel Santos, a renda prime permanece de 150USD/m2/mês, valor bem acima dos níveis observados nos mercados líderes de escritórios, como Londres, Nova Iorque e Hong Kong. São as empresas de petróleo e do sector bancário que mais procuram es- critórios em África, sendo que em Luanda se sente novamente a pressão pelo cresci- mento, liderada pelo sector petrolífero. O crescimento da tecnologia móvel em África tem sido um fenómeno particular- mente proeminente durante a última déca- da. O crescimento da tecnologia em África está a levar a novas fontes de procura no mercado de escritórios e o Continente é hoje o lar de um número crescente de em- presas de tecnologia, tais como "Silicon Savannah" em Nairobi e "Silicon Savan- nah", em Lagos. Já no sector residencial, o relatório mostra uma necessidade de maior volume de habitação de boa qualidade. Isto reflecte-se no surgimento de novos subúr- bios em construção ou em planeamento, por parte de promotores privados na perife- ria das cidades. São exemplos disso o Eko Atlantic na Ilha Victoria, em Lagos, Tatu City em Nairobi e La Cité du Fleuve em Kinshasa. Apesar de todos estes projectos se encon- trarem em estágios iniciais, podem vir a anunciar uma onda de novos grandes em- preendimentos urbanos em toda a África.