SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 39
Clínica Propedêutica MédicaClínica Propedêutica Médica
20152015
Alambert,PA
A febre é uma resposta fisiológica do organismo e 
é caracterizada por um aumento da temperatura 
corporal.
A febre, atualmente, é melhor definida utilizando-se o
conceito de termostato hipotalâmico (set-point
concept da literatura inglesa)
A febre geralmente ocorre em resposta a uma infecção
ou inflamação. Entretanto, muitas outras causas são
possíveis, incluindo drogas, venenos, câncer, exposição
ao frio, agressões ou anormalidades do cérebro, ou
doenças do sistema endócrino.
A febre raramente aparece sem outros sintomas. Ela é
freqüentemente acompanhada por queixas
inespecíficas, que podem ajudar a identificar a doença
causadora da febre, e portanto o tratamento necessário.
A temperatura corpórea normal pode variar dependendo
do indivíduo, horário do dia, e mesmo do clima. Para a
maioria das pessoas a temperatura basal é de 370
.
Fala-se de febre a partir da temperatura de 37,5 ° C,
considerando mais ou menos (±) 0,4°C de variabilidade
individual da temperatura corporal e também de possíveis
alterações ao longo do dia (mais baixa durante a manhã, mais
elevada à noite).
Esta variação é devido à produção de cortisol, um hormônio
secretado especialmente nas primeiras horas da manhã, que
tem atividade antiinflamatória potente e, assim, reduz a
temperatura do corpo, por exemplo após uma infecção.
A temperatura corporal também depende de outros fatores
como atividade física, a digestão ou o ciclo menstrual em
mulheres.
INTENSIDADE TEMPERATURA
BAIXA 37,2º a 38º C
MODERADA 38º a 40º C
ALTA > 40º C
A Temperatura é controlada pelo hipotálamo. Ele
é como um termostato para o corpo, tendo um
ponto de regulação específico sob condições
normais.
Esse termostato hipotalâmico mantém a
temperatura normal por mecanismos de
produção de calor, como calafrios e
metabolismo, e mecanismos de resfriamento, tal
como sudorese e dilatação dos vasos
sanguíneos da pele.
MECANISMOS DE PRODUÇÃO DE CALORMECANISMOS DE PRODUÇÃO DE CALOR
MECANISMOS DE RESFRIAMENTO
A febre resulta de um reajuste neste ponto
termorregulador ou de uma anormalidade no
próprio sistema termorregulador
A) Por falência dos mecanismos corporais deA) Por falência dos mecanismos corporais de
regulação da temperaturaregulação da temperatura
B) Por produção de pirógenos endógenosB) Por produção de pirógenos endógenos
Interrupção do
termostato
hipotalâmico
Produção
aumentada de calor
Diminuição da
perda de calor
Doença do
SNC,
hipertermia
maligna
Exercicios
físicos,calafrio
s,tireotoxicose
Insuficiência
cardíaca, ausência
de glândulas
sudoríparas, drogas,
intermação
FF
EE
BB
RR
EE
Entrada de pirógenos
exógenos, como
bactérias , vírus ou
imunocomplexos no
corpo
Produção de
pirógenos
endógenos
FEBREFEBRE
Os Pirógenos ordenam o hipotálamo a aumentar a
temperatura até um certo ponto. Em resposta,
nosso corpo começa a tremer; nossos vasos
sanguíneos apresentam vasoconstricção, nós nos
cobrimos em uma tentativa de atingir a nova
temperatura que é mais alta que a basal.
Pirógenos (substâncias produtoras de Febre)
• Vírus
• Bactérias
• Fungos
• Drogas
• Toxinas
REMITENTE Hipertermia diária, com variações de mais de 1o
C
e sem períodos de apirexia (septicemia, pneumonia, tuberculose)
INTERMITENTE Ciclicamente interrompida por um período
de temperatura normal.
CONTÍNUA Permanece sempre acima do normal com
variações de até 1o
C e sem grandes oscilações(febre tifoide,
tuberculose e pneumonia)
 FEBRE IRREGULAR OU SÉPTICA – Picos altos intercalados por
temperaturas baixas. Não há caráter cíclico.
ONDULANTE ou RECORRENTE->Período de temperatura
normal que dura dias ou semanas até que seja interrompido por
períodos de temperatura elevada (brucelose, Hodgkin e outros
linfomas).
Doenças causadas por vírus são as mais
freqüentes causas de febre nos adultos. Os
sintomas incluem coriza, dor de garganta, tosse,
rouquidão, e dores musculares. As viroses
também causam diarréia, vômitos, ou
indisposição estomacal.
O vírus influenza ocorre anualmente e é a principal
causa de morte e doença severa no idoso. Os sintomas
incluem dor de cabeça , dores musculares e articulares,
bem como outros sintomas comuns incluindo a febre
Uma vacina influenza é recomendada para maiores de
50 anos e para qualquer um que tenha um alto risco de
expor-se ao vírus. Também há medicação para ser
administrada no início dos sintomas A doença ocorre
mais no inverno.
Sistema nervoso central (cérebro e medula). As
infecções podem causar febre, cefaléia, rigidez
de nuca, ou confusão.
Infecções do trato respiratório baixo incluem
pneumonia e bronquite. Os sintomas incluem
tosse, dispnéia, expectoração, e algumas vezes
dor no peito.
Infecções do trato respiratório superior ocorrem
na garganta, ouvidos, nariz, e seios da face.
Coriza, cefaléia, ou dor de garganta
acompanhada por febre pode indicar uma
infecção bacteriana.
A infecção do trato gênito-urinário pode levar a
disúria, hematúria, urgência miccional freqüente,
e lombalgia além de febre.
Se o sistema reprodutor for afetado, o paciente
terá corrimento peniano ou vaginal além de dor
pélvica e febre.
Sistema Gastrointestinal (sistema digestório): As
infecções são indicadas por diarréia, vômitos,
dispepsia, e algumas vezes sangue nas fezes. A
dor abdominal pode ser causada por uma
infecção do apêndice, vesícula biliar, ou fígado.
O Sistema Circulatório (incluindo coração e pulmões)
pode ser invadido por bactérias. Poderemos ter sómente
febre como sintoma. Alguém pode sentir dor no corpo,
calafrios, fraqueza, ou confusão. Podemos ter
septicemia.
Uma infecção da válvula cardíaca pode ocorrer em
pessoa que tenha cirurgia pregressa do coração e em
indivíduos usuários de drogas intra-venosas.
A pele, o maior órgão do nosso corpo, pode
também ser fonte de infecção bacteriana.
Vermelhidão, inchaço, calor, pus, ou dor
ocorrem no sítio da infecção.
Infecção fúngica pode afetar qualquer órgão.
Certas pessoas que trabalham com animais
podem se expor a microorganismos infecciosos
que causarão febre.
Qualquer pessoa que viaje, pode
desenvolver febre após exposição a vários
novos alimentos, toxinas, insetos ou
vacinas.
1.Antibióticos :febre após 1 semana de tratamento
2.Medicamentos para coração e convulsões dão febre após
meses de tratamento
3.Uma febre imediata pode ser causada por uma resposta
alérgica à medicação ou a um preservativo da medicação
4.Excesso de aspirina e hormônio da tiróide
podem aumentar o metabolismo e causarem
febre.
 5.Antihistamínicos, antidepressivos, e sedativos
podem impedir a perda de calor pelo corpo
 6.Cocaína e anfetaminas podem aumentar a
atividade muscular e causar febre
O Câncer produz febre por vários mecanismos. Libera
pirógenos. Alguns tumores se infectam. Tumores cerebrais
podem invadir o hipotálamo. Drogas anti-cancerígenas.
Finalmente, exaustão do sistema imunológico com as
conseqüentes infecções.
Hipertermia
Cancer
Quimioterapia
Medicação de transplante de órgãos
Corticoterapia
HIV
Acima de 65 ª
Esplenectomizado
Sarcoidose
Lupus
Má nutrição
Diabetes
Alcolismo ou uso de drogas
INÍCIO: Brusco, com ou sem calafrios (infecção
viral ou bacteriana) ou lento e insidioso
(infecções,doenças auto-imunes,tumores
malignos,ação hormonal e psicógena)
INTENSIDADE: baixa. Moderada ou alta
DURAÇÃO: Horas, dias, semanas, meses e
anos.
TÉRMINO: Em criseEm crise:queda rápida. (geralmente
acompanhado de
sudorese,palidez,taquicardia).Em liseEm lise:
lentamente.
 HORÁRIO E EVOLUÇÃO:
REMITENTE Hipertermia diária, com variações de mais de
1o
C e sem períodos de apirexia (septicemia, pneumonia,
tuberculose)
INTERMITENTE Ciclicamente interrompida por um período
de temperatura normal.
CONTÍNUA Permanece sempre acima do normal com
variações de até 1o
C e sem grandes oscilações(febre tifoide,
tuberculose e pneumonia)
 FEBRE IRREGULAR OU SÉPTICA – Picos altos intercalados por
temperaturas baixas. Não há caráter cíclico.
ONDULANTE ou RECORRENTE->Período de temperatura
normal que dura dias ou semanas até que seja interrompido por
períodos de temperatura elevada (brucelose, Hodgkin e outros
linfomas).
Axilar
Sublingual
Retal
Inguinal
Semiologia da Febre

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Exame Físico
Exame FísicoExame Físico
Exame Físico
lacmuam
 
Síndromes pulmonares
Síndromes pulmonaresSíndromes pulmonares
Síndromes pulmonares
pauloalambert
 
Propedêutica pulmonar
Propedêutica pulmonarPropedêutica pulmonar
Propedêutica pulmonar
dapab
 
Exame físico do sist. respiratório
Exame físico do sist. respiratórioExame físico do sist. respiratório
Exame físico do sist. respiratório
resenfe2013
 

La actualidad más candente (20)

Exame Físico
Exame FísicoExame Físico
Exame Físico
 
Doenças+exantemática
Doenças+exantemáticaDoenças+exantemática
Doenças+exantemática
 
Exame Físico Neurologico
Exame Físico NeurologicoExame Físico Neurologico
Exame Físico Neurologico
 
Semioliga - Aula Sistema Respiratório (Básica)
Semioliga - Aula Sistema Respiratório (Básica)Semioliga - Aula Sistema Respiratório (Básica)
Semioliga - Aula Sistema Respiratório (Básica)
 
Semiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes
Semiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas FontesSemiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes
Semiologia para Enfermagem No Caminho da Enfermagem Lucas Fontes
 
Doenças do sistema respiratório
Doenças do sistema respiratórioDoenças do sistema respiratório
Doenças do sistema respiratório
 
Semiologia cardíaca
Semiologia cardíaca Semiologia cardíaca
Semiologia cardíaca
 
Anamnese prática
Anamnese práticaAnamnese prática
Anamnese prática
 
Semiologia: Cianose, tosse e dispneia
Semiologia: Cianose, tosse e dispneiaSemiologia: Cianose, tosse e dispneia
Semiologia: Cianose, tosse e dispneia
 
Síndromes pulmonares
Síndromes pulmonaresSíndromes pulmonares
Síndromes pulmonares
 
Propedêutica pulmonar
Propedêutica pulmonarPropedêutica pulmonar
Propedêutica pulmonar
 
Exame físico do sist. respiratório
Exame físico do sist. respiratórioExame físico do sist. respiratório
Exame físico do sist. respiratório
 
Aparelho geniturinário e exame físico
Aparelho geniturinário e exame físicoAparelho geniturinário e exame físico
Aparelho geniturinário e exame físico
 
Aula - SNA - Farmacologia Adrenérgica - Simpatomiméticos e Simpatolíticos
Aula - SNA - Farmacologia Adrenérgica - Simpatomiméticos e SimpatolíticosAula - SNA - Farmacologia Adrenérgica - Simpatomiméticos e Simpatolíticos
Aula - SNA - Farmacologia Adrenérgica - Simpatomiméticos e Simpatolíticos
 
Exame físico do abdome l
Exame físico do abdome lExame físico do abdome l
Exame físico do abdome l
 
Sinais meningorradiculares 18
Sinais meningorradiculares 18Sinais meningorradiculares 18
Sinais meningorradiculares 18
 
Aula - SNC - Anticonvulsivantes
Aula -  SNC - AnticonvulsivantesAula -  SNC - Anticonvulsivantes
Aula - SNC - Anticonvulsivantes
 
Semiologia do recém nascido
Semiologia do recém nascidoSemiologia do recém nascido
Semiologia do recém nascido
 
Dispnéia
Dispnéia Dispnéia
Dispnéia
 
Semiologia do aparelho urinário
Semiologia do aparelho urinárioSemiologia do aparelho urinário
Semiologia do aparelho urinário
 

Destacado

Fisiologia Humana 9 - Temperatura Corporal
Fisiologia Humana 9 - Temperatura CorporalFisiologia Humana 9 - Temperatura Corporal
Fisiologia Humana 9 - Temperatura Corporal
Herbert Santana
 
2ª aula slides sinais vitais
2ª aula slides   sinais vitais2ª aula slides   sinais vitais
2ª aula slides sinais vitais
Simone Alvarenga
 

Destacado (20)

Semiologia febre
Semiologia febreSemiologia febre
Semiologia febre
 
Seminario febre
Seminario febreSeminario febre
Seminario febre
 
Febre
FebreFebre
Febre
 
Síndrome febril
Síndrome febril Síndrome febril
Síndrome febril
 
2º parte da aula sinais vitais
2º parte da aula sinais vitais2º parte da aula sinais vitais
2º parte da aula sinais vitais
 
Aula de tosse
Aula de tosseAula de tosse
Aula de tosse
 
Cianose 2012
Cianose 2012Cianose 2012
Cianose 2012
 
Fisiologia Humana 9 - Temperatura Corporal
Fisiologia Humana 9 - Temperatura CorporalFisiologia Humana 9 - Temperatura Corporal
Fisiologia Humana 9 - Temperatura Corporal
 
Semiologia dos Edemas
Semiologia dos EdemasSemiologia dos Edemas
Semiologia dos Edemas
 
Sinais vitais 2015
Sinais vitais 2015Sinais vitais 2015
Sinais vitais 2015
 
2ª aula slides sinais vitais
2ª aula slides   sinais vitais2ª aula slides   sinais vitais
2ª aula slides sinais vitais
 
Aula sinais vitais
Aula sinais vitaisAula sinais vitais
Aula sinais vitais
 
Semiologia: Anamnese em Pediatria
Semiologia: Anamnese em PediatriaSemiologia: Anamnese em Pediatria
Semiologia: Anamnese em Pediatria
 
Febre
FebreFebre
Febre
 
Diabetes
DiabetesDiabetes
Diabetes
 
Les 14 3ª parte
Les 14 3ª parteLes 14 3ª parte
Les 14 3ª parte
 
apresentação Termômetro
apresentação Termômetro apresentação Termômetro
apresentação Termômetro
 
Termos técnicos da assistencia social
Termos técnicos da assistencia socialTermos técnicos da assistencia social
Termos técnicos da assistencia social
 
Dispnéia 2015 3o ano
Dispnéia 2015 3o anoDispnéia 2015 3o ano
Dispnéia 2015 3o ano
 
Aula sinais vitais
Aula sinais vitaisAula sinais vitais
Aula sinais vitais
 

Similar a Semiologia da Febre

UFCD - 6581- Emergências Médicas- Febre e Desidratação.pptx
UFCD - 6581- Emergências Médicas- Febre e Desidratação.pptxUFCD - 6581- Emergências Médicas- Febre e Desidratação.pptx
UFCD - 6581- Emergências Médicas- Febre e Desidratação.pptx
Nome Sobrenome
 
Aula - 3 - EmergênciasssssddssClinicas.pptx
Aula - 3 - EmergênciasssssddssClinicas.pptxAula - 3 - EmergênciasssssddssClinicas.pptx
Aula - 3 - EmergênciasssssddssClinicas.pptx
alexandresawtchuk22
 

Similar a Semiologia da Febre (20)

Febre no Adulto
Febre no AdultoFebre no Adulto
Febre no Adulto
 
UFCD - 6581- Emergências Médicas- Febre e Desidratação.pptx
UFCD - 6581- Emergências Médicas- Febre e Desidratação.pptxUFCD - 6581- Emergências Médicas- Febre e Desidratação.pptx
UFCD - 6581- Emergências Médicas- Febre e Desidratação.pptx
 
Febre 2014
Febre 2014Febre 2014
Febre 2014
 
Semiologiafebre 120315193242-phpapp02
Semiologiafebre 120315193242-phpapp02Semiologiafebre 120315193242-phpapp02
Semiologiafebre 120315193242-phpapp02
 
Febre cmi (1) 2018
Febre cmi (1) 2018Febre cmi (1) 2018
Febre cmi (1) 2018
 
Febre cmi
Febre cmiFebre cmi
Febre cmi
 
Sinais Vitais.pdf
Sinais Vitais.pdfSinais Vitais.pdf
Sinais Vitais.pdf
 
Gripe
GripeGripe
Gripe
 
Febre e dor
Febre e dorFebre e dor
Febre e dor
 
Aula - 3 - EmergênciasssssddssClinicas.pptx
Aula - 3 - EmergênciasssssddssClinicas.pptxAula - 3 - EmergênciasssssddssClinicas.pptx
Aula - 3 - EmergênciasssssddssClinicas.pptx
 
Febre
FebreFebre
Febre
 
Microbiologia doenças
Microbiologia doençasMicrobiologia doenças
Microbiologia doenças
 
Apresentação pneumonia
Apresentação pneumoniaApresentação pneumonia
Apresentação pneumonia
 
aula 02 - dores - sinais sintomas.pptx ahah
aula 02 - dores - sinais sintomas.pptx ahahaula 02 - dores - sinais sintomas.pptx ahah
aula 02 - dores - sinais sintomas.pptx ahah
 
Apresentação pneumonia
Apresentação pneumoniaApresentação pneumonia
Apresentação pneumonia
 
2 fiebre reumatica 2015.
2 fiebre reumatica 2015.2 fiebre reumatica 2015.
2 fiebre reumatica 2015.
 
Crise Convulsiva Febril
Crise Convulsiva Febril Crise Convulsiva Febril
Crise Convulsiva Febril
 
AIES-AINES aula PDF.pdf
AIES-AINES aula PDF.pdfAIES-AINES aula PDF.pdf
AIES-AINES aula PDF.pdf
 
Asma
AsmaAsma
Asma
 
Uno cc febril
Uno   cc febrilUno   cc febril
Uno cc febril
 

Más de pauloalambert

Más de pauloalambert (20)

Dtp 16 21 sp
Dtp 16 21 spDtp 16 21 sp
Dtp 16 21 sp
 
Dtp 15 21 sp
Dtp 15 21 spDtp 15 21 sp
Dtp 15 21 sp
 
Dtp 14 21 sp
Dtp 14 21 spDtp 14 21 sp
Dtp 14 21 sp
 
Dtp 13 21 sp
Dtp 13 21 spDtp 13 21 sp
Dtp 13 21 sp
 
Dtp 12 21 sp
Dtp 12 21 spDtp 12 21 sp
Dtp 12 21 sp
 
Dtp 11 21 sp
Dtp 11 21 spDtp 11 21 sp
Dtp 11 21 sp
 
Dtp 10 21 sp
Dtp 10 21 spDtp 10 21 sp
Dtp 10 21 sp
 
Dtp 09 21 sp
Dtp 09 21 spDtp 09 21 sp
Dtp 09 21 sp
 
DTP 08 21 SP
DTP 08 21 SPDTP 08 21 SP
DTP 08 21 SP
 
DTP 07 21
DTP 07 21DTP 07 21
DTP 07 21
 
DTP 06 21 SP
DTP 06 21 SPDTP 06 21 SP
DTP 06 21 SP
 
DTP 05 21 sp
DTP 05 21 spDTP 05 21 sp
DTP 05 21 sp
 
DTP 0421
DTP 0421DTP 0421
DTP 0421
 
DTP0321 SP
DTP0321 SPDTP0321 SP
DTP0321 SP
 
DTP 0221
DTP 0221DTP 0221
DTP 0221
 
DTP 0221
DTP 0221DTP 0221
DTP 0221
 
DTP 0121 SP
DTP 0121 SPDTP 0121 SP
DTP 0121 SP
 
Folha Cornell
Folha CornellFolha Cornell
Folha Cornell
 
Sinais meningeos 20
Sinais meningeos 20Sinais meningeos 20
Sinais meningeos 20
 
ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS
ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAISANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS
ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS
 

Último

8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
Leila Fortes
 

Último (10)

700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
 
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfInteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx
 
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
 
ENFERMAGEM - MÓDULO I - HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdf
ENFERMAGEM - MÓDULO I -  HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdfENFERMAGEM - MÓDULO I -  HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdf
ENFERMAGEM - MÓDULO I - HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdf
 
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivFisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
 
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
 
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
 

Semiologia da Febre

  • 1. Clínica Propedêutica MédicaClínica Propedêutica Médica 20152015 Alambert,PA
  • 2. A febre é uma resposta fisiológica do organismo e  é caracterizada por um aumento da temperatura  corporal. A febre, atualmente, é melhor definida utilizando-se o conceito de termostato hipotalâmico (set-point concept da literatura inglesa)
  • 3. A febre geralmente ocorre em resposta a uma infecção ou inflamação. Entretanto, muitas outras causas são possíveis, incluindo drogas, venenos, câncer, exposição ao frio, agressões ou anormalidades do cérebro, ou doenças do sistema endócrino.
  • 4. A febre raramente aparece sem outros sintomas. Ela é freqüentemente acompanhada por queixas inespecíficas, que podem ajudar a identificar a doença causadora da febre, e portanto o tratamento necessário.
  • 5. A temperatura corpórea normal pode variar dependendo do indivíduo, horário do dia, e mesmo do clima. Para a maioria das pessoas a temperatura basal é de 370 . Fala-se de febre a partir da temperatura de 37,5 ° C, considerando mais ou menos (±) 0,4°C de variabilidade individual da temperatura corporal e também de possíveis alterações ao longo do dia (mais baixa durante a manhã, mais elevada à noite). Esta variação é devido à produção de cortisol, um hormônio secretado especialmente nas primeiras horas da manhã, que tem atividade antiinflamatória potente e, assim, reduz a temperatura do corpo, por exemplo após uma infecção. A temperatura corporal também depende de outros fatores como atividade física, a digestão ou o ciclo menstrual em mulheres.
  • 6. INTENSIDADE TEMPERATURA BAIXA 37,2º a 38º C MODERADA 38º a 40º C ALTA > 40º C
  • 7. A Temperatura é controlada pelo hipotálamo. Ele é como um termostato para o corpo, tendo um ponto de regulação específico sob condições normais.
  • 8. Esse termostato hipotalâmico mantém a temperatura normal por mecanismos de produção de calor, como calafrios e metabolismo, e mecanismos de resfriamento, tal como sudorese e dilatação dos vasos sanguíneos da pele.
  • 11. A febre resulta de um reajuste neste ponto termorregulador ou de uma anormalidade no próprio sistema termorregulador
  • 12. A) Por falência dos mecanismos corporais deA) Por falência dos mecanismos corporais de regulação da temperaturaregulação da temperatura B) Por produção de pirógenos endógenosB) Por produção de pirógenos endógenos
  • 13. Interrupção do termostato hipotalâmico Produção aumentada de calor Diminuição da perda de calor Doença do SNC, hipertermia maligna Exercicios físicos,calafrio s,tireotoxicose Insuficiência cardíaca, ausência de glândulas sudoríparas, drogas, intermação FF EE BB RR EE
  • 14. Entrada de pirógenos exógenos, como bactérias , vírus ou imunocomplexos no corpo Produção de pirógenos endógenos FEBREFEBRE
  • 15. Os Pirógenos ordenam o hipotálamo a aumentar a temperatura até um certo ponto. Em resposta, nosso corpo começa a tremer; nossos vasos sanguíneos apresentam vasoconstricção, nós nos cobrimos em uma tentativa de atingir a nova temperatura que é mais alta que a basal.
  • 16. Pirógenos (substâncias produtoras de Febre) • Vírus • Bactérias • Fungos • Drogas • Toxinas
  • 17. REMITENTE Hipertermia diária, com variações de mais de 1o C e sem períodos de apirexia (septicemia, pneumonia, tuberculose) INTERMITENTE Ciclicamente interrompida por um período de temperatura normal. CONTÍNUA Permanece sempre acima do normal com variações de até 1o C e sem grandes oscilações(febre tifoide, tuberculose e pneumonia)  FEBRE IRREGULAR OU SÉPTICA – Picos altos intercalados por temperaturas baixas. Não há caráter cíclico. ONDULANTE ou RECORRENTE->Período de temperatura normal que dura dias ou semanas até que seja interrompido por períodos de temperatura elevada (brucelose, Hodgkin e outros linfomas).
  • 18. Doenças causadas por vírus são as mais freqüentes causas de febre nos adultos. Os sintomas incluem coriza, dor de garganta, tosse, rouquidão, e dores musculares. As viroses também causam diarréia, vômitos, ou indisposição estomacal.
  • 19. O vírus influenza ocorre anualmente e é a principal causa de morte e doença severa no idoso. Os sintomas incluem dor de cabeça , dores musculares e articulares, bem como outros sintomas comuns incluindo a febre Uma vacina influenza é recomendada para maiores de 50 anos e para qualquer um que tenha um alto risco de expor-se ao vírus. Também há medicação para ser administrada no início dos sintomas A doença ocorre mais no inverno.
  • 20. Sistema nervoso central (cérebro e medula). As infecções podem causar febre, cefaléia, rigidez de nuca, ou confusão. Infecções do trato respiratório baixo incluem pneumonia e bronquite. Os sintomas incluem tosse, dispnéia, expectoração, e algumas vezes dor no peito.
  • 21. Infecções do trato respiratório superior ocorrem na garganta, ouvidos, nariz, e seios da face. Coriza, cefaléia, ou dor de garganta acompanhada por febre pode indicar uma infecção bacteriana. A infecção do trato gênito-urinário pode levar a disúria, hematúria, urgência miccional freqüente, e lombalgia além de febre.
  • 22. Se o sistema reprodutor for afetado, o paciente terá corrimento peniano ou vaginal além de dor pélvica e febre. Sistema Gastrointestinal (sistema digestório): As infecções são indicadas por diarréia, vômitos, dispepsia, e algumas vezes sangue nas fezes. A dor abdominal pode ser causada por uma infecção do apêndice, vesícula biliar, ou fígado.
  • 23. O Sistema Circulatório (incluindo coração e pulmões) pode ser invadido por bactérias. Poderemos ter sómente febre como sintoma. Alguém pode sentir dor no corpo, calafrios, fraqueza, ou confusão. Podemos ter septicemia. Uma infecção da válvula cardíaca pode ocorrer em pessoa que tenha cirurgia pregressa do coração e em indivíduos usuários de drogas intra-venosas.
  • 24. A pele, o maior órgão do nosso corpo, pode também ser fonte de infecção bacteriana. Vermelhidão, inchaço, calor, pus, ou dor ocorrem no sítio da infecção.
  • 25. Infecção fúngica pode afetar qualquer órgão.
  • 26. Certas pessoas que trabalham com animais podem se expor a microorganismos infecciosos que causarão febre.
  • 27. Qualquer pessoa que viaje, pode desenvolver febre após exposição a vários novos alimentos, toxinas, insetos ou vacinas.
  • 28. 1.Antibióticos :febre após 1 semana de tratamento 2.Medicamentos para coração e convulsões dão febre após meses de tratamento 3.Uma febre imediata pode ser causada por uma resposta alérgica à medicação ou a um preservativo da medicação
  • 29. 4.Excesso de aspirina e hormônio da tiróide podem aumentar o metabolismo e causarem febre.  5.Antihistamínicos, antidepressivos, e sedativos podem impedir a perda de calor pelo corpo  6.Cocaína e anfetaminas podem aumentar a atividade muscular e causar febre
  • 30.
  • 31. O Câncer produz febre por vários mecanismos. Libera pirógenos. Alguns tumores se infectam. Tumores cerebrais podem invadir o hipotálamo. Drogas anti-cancerígenas. Finalmente, exaustão do sistema imunológico com as conseqüentes infecções.
  • 33. Cancer Quimioterapia Medicação de transplante de órgãos Corticoterapia HIV Acima de 65 ª Esplenectomizado Sarcoidose
  • 35. INÍCIO: Brusco, com ou sem calafrios (infecção viral ou bacteriana) ou lento e insidioso (infecções,doenças auto-imunes,tumores malignos,ação hormonal e psicógena) INTENSIDADE: baixa. Moderada ou alta
  • 36. DURAÇÃO: Horas, dias, semanas, meses e anos. TÉRMINO: Em criseEm crise:queda rápida. (geralmente acompanhado de sudorese,palidez,taquicardia).Em liseEm lise: lentamente.
  • 37.  HORÁRIO E EVOLUÇÃO: REMITENTE Hipertermia diária, com variações de mais de 1o C e sem períodos de apirexia (septicemia, pneumonia, tuberculose) INTERMITENTE Ciclicamente interrompida por um período de temperatura normal. CONTÍNUA Permanece sempre acima do normal com variações de até 1o C e sem grandes oscilações(febre tifoide, tuberculose e pneumonia)  FEBRE IRREGULAR OU SÉPTICA – Picos altos intercalados por temperaturas baixas. Não há caráter cíclico. ONDULANTE ou RECORRENTE->Período de temperatura normal que dura dias ou semanas até que seja interrompido por períodos de temperatura elevada (brucelose, Hodgkin e outros linfomas).