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SENSIBILIDADE
exteroceptiva
Geral proprioceptiva
enteroceptiva
SENSIBILIDADE visão
audição
Especial gustação
olfação
labiríntica
Distúrbios de sensibilidade
A sensibilidade consciente é acessível ao
exame neurológico, a inconsciente é
importante para o o bom funcionamento do SN
e é acessível indiretamente ao exame
neurológico.
PROFUNDA
SUPERFICIAL
V PAR
TRIGÊMEO
VIAS ASCENDENTES
MEDULARES
Os estímulos álgicos e térmicos da face trafegam pelas fibras sensitivas do nervo
trigêmeo que entram pela ponte
VIAS SENSIBILIDADE
DOR – TEMPERATURA-
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PRESSÃO-
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Coluna Dorsal
Tato epicrítico
Propriocepção,
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• Palestesia (vibração)
• Sentido de posição
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• Discriminação tátil
– Grafestesia
– Estereognosia
– Discriminação de dois pontos
Que tipos de informações são transmitidas pelos
tratos espinotalâmicos ?
 Dor
 Temperatura
 Tato protopático
 Pressão
Quais informações são transmitidas pelas
colunas dorsais ?
 Discriminação tátil
 Sensibilidade vibratória
 Propriocepção
• Exterocepção (somestesia): sensibildade
cutânea – tato, pressão, temperatura e dor
• Propriocepção: sensibilidade muscular,
óssea e articular – informa sobre a posição
do corpo no espaço
• Enterocepção: não chega a atingir a esfera
consciente, sensibilidade visceral
• ESTESIA => percepção, do grego
aesthesis (sensação)
• SOMESTESIA => sensibilidade geral do
corpo
• ALGESIA=> sentido de dor, do grego
algos (dor)
• Anestesia: desaparecimento de uma modalidade
sensorial
• Hiperestesia: aumento da intensidade ou duração
sensorial produzida por um estímulo
• Hipoestesia: diminuição da intensidade ou duração
sensorial produzida por um estímulo
• Analgesia: perda da sensação dolorosa
• Hiper ou hipoalgesia: aumento ou diminuição do
limiar cutâneo para estímulos nocivos (dolorosos)
• Parestesias: sensações espontâneas (sem
estímulo externo) de dor, formigamento ou
queimação
• Disestesia: sensações distorcidas e desagradáveis
de estímulos normalmente inócuos
• Alodínea: percepção de um estímulo não doloroso
como doloroso e de alta intensidade
• Grafoestesia: capacidade de reconhecer símbolos
pelo tato
• Estereognosia: capacidade de reconhecer objetos
por sua forma, tamanho e textura pela palpação
ASTEREOGNOSIA
• PALESTESIA=> sensação vibratória
• CINESTESIA=> sensação de movimento
Fascículo grácil e cuneiforme
• Destruição dos tratosa pessoa não saberá
qual a posição ou os movimentos dos membros
ipsilaterais abaixo do nível da lesão.
• O paciente com olho fechado não será capaz de
dizer qual a posição que um membro ocupa no
espaço,
• Perda da sensibilidade vibratória abaixo do nível
da lesão e do mesmo lado
Fascículo grácil e cuneiforme
• Perda da discriminação tátil no mesmo
lado da lesão,
Teste  separação gradual das pontas de
um compasso até que o paciente distinga
dois pontos distintos, em vez de um só
ponto.
Sensibilidade Consciente
• SUPERFICIAL
 Tátil
 Térmica
 Dolorosa
• PROFUNDA
 Propriocepção
 Vibratória
 Tato discriminativo
Material do exame
• SENSIBILIDADE SUPERFICIAL:
 Algodão (tato)
 Agulha (dor)
 Tubo de ensaio com água quente (40º a
45º C) e fria (5º a 10º C)
dor
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SENSIBILIDADE PROFUNDA
 Palestesia  Diapasão
 Artrestesia reconhecimento da posição
da articulação (movimento passivo)
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=> palestesia
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PROPRIOCEPÇÃO
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SÍNDROMES SENSITIVAS
Quadro Clínico - Polineuropatias
•Diminuição da sensibilidade (em uma ou mais modalidades)
nas extremidades (em “bota”, “luva”) - pode ser discreta
•Pode haver comprometimento dos reflexos (aquileu,
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•Pode ocorrer déficit de força
•Alterações tróficas
•A Dor Neuropática pode ocorrer isoladamente, na
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• Diabética
• Carencial-alcoólica
• Infecciosas (HIV)
• Tóxica-medicamentosas (anti-retrovirais)
• Metabólicas (uremia, hipotireoidismo)
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• A polineuropatia distal simétrica é a forma
mais comum de neuropatia diabética
• Outros tipos: amiotrofia diabética,
radiculopatia torácica, paralisia de nervos
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predominantemente álgica
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Radiculopatias
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• Diabetes (nervos oculomotores, cutâneo lateral da
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Dor neuropática no(s) dermatômeros(s)
previamente afetados pelo Herpes zoster
Dor ardente constante, dor paroxística
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sensitivos mínimos
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• Torácicos (50%)
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doença viral causada pelo Herpesvirus varicellae, o mesmo causador da varicela (catapora).
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sensitivos. O herpes manifesta-se cutaneamente com essas erupções nos respectivos dermátomos.
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Sensibilidade 14

  • 3. Distúrbios de sensibilidade A sensibilidade consciente é acessível ao exame neurológico, a inconsciente é importante para o o bom funcionamento do SN e é acessível indiretamente ao exame neurológico.
  • 5. V PAR TRIGÊMEO VIAS ASCENDENTES MEDULARES Os estímulos álgicos e térmicos da face trafegam pelas fibras sensitivas do nervo trigêmeo que entram pela ponte
  • 6. VIAS SENSIBILIDADE DOR – TEMPERATURA- -TATO PROTOPÁTICO- - PRESSÃO- TRONCO - MEMBROS T. espinotalâmico TRATO ESPINOTALÂMICO LATERAL E ANTERIOR
  • 7. VIAS SENSIBILIDADE Tato Epicrítico Propriocepção Vibratória Tronco - Membros Fascículo Grácil MMII Fascículo Cuneiforme MMSS
  • 8. SOMATOTOPIA: representação no SNC da superfície cutânea ou do interior do corpo. Fascículo grácil (membros inferiores) Fascículo cuneiforme (membros superiores, ombro e pescoço) Coluna Dorsal Tato epicrítico Propriocepção, Vibração
  • 9.
  • 10. Sistema da Coluna Dorsal • Palestesia (vibração) • Sentido de posição (propriocepção) • Discriminação tátil – Grafestesia – Estereognosia – Discriminação de dois pontos
  • 11. Que tipos de informações são transmitidas pelos tratos espinotalâmicos ?  Dor  Temperatura  Tato protopático  Pressão
  • 12. Quais informações são transmitidas pelas colunas dorsais ?  Discriminação tátil  Sensibilidade vibratória  Propriocepção
  • 13. • Exterocepção (somestesia): sensibildade cutânea – tato, pressão, temperatura e dor • Propriocepção: sensibilidade muscular, óssea e articular – informa sobre a posição do corpo no espaço • Enterocepção: não chega a atingir a esfera consciente, sensibilidade visceral
  • 14. • ESTESIA => percepção, do grego aesthesis (sensação) • SOMESTESIA => sensibilidade geral do corpo • ALGESIA=> sentido de dor, do grego algos (dor)
  • 15. • Anestesia: desaparecimento de uma modalidade sensorial • Hiperestesia: aumento da intensidade ou duração sensorial produzida por um estímulo • Hipoestesia: diminuição da intensidade ou duração sensorial produzida por um estímulo • Analgesia: perda da sensação dolorosa • Hiper ou hipoalgesia: aumento ou diminuição do limiar cutâneo para estímulos nocivos (dolorosos) • Parestesias: sensações espontâneas (sem estímulo externo) de dor, formigamento ou queimação
  • 16. • Disestesia: sensações distorcidas e desagradáveis de estímulos normalmente inócuos • Alodínea: percepção de um estímulo não doloroso como doloroso e de alta intensidade • Grafoestesia: capacidade de reconhecer símbolos pelo tato • Estereognosia: capacidade de reconhecer objetos por sua forma, tamanho e textura pela palpação
  • 17.
  • 19. • PALESTESIA=> sensação vibratória • CINESTESIA=> sensação de movimento
  • 20. Fascículo grácil e cuneiforme • Destruição dos tratosa pessoa não saberá qual a posição ou os movimentos dos membros ipsilaterais abaixo do nível da lesão. • O paciente com olho fechado não será capaz de dizer qual a posição que um membro ocupa no espaço, • Perda da sensibilidade vibratória abaixo do nível da lesão e do mesmo lado
  • 21. Fascículo grácil e cuneiforme • Perda da discriminação tátil no mesmo lado da lesão, Teste  separação gradual das pontas de um compasso até que o paciente distinga dois pontos distintos, em vez de um só ponto.
  • 22. Sensibilidade Consciente • SUPERFICIAL  Tátil  Térmica  Dolorosa • PROFUNDA  Propriocepção  Vibratória  Tato discriminativo
  • 23. Material do exame • SENSIBILIDADE SUPERFICIAL:  Algodão (tato)  Agulha (dor)  Tubo de ensaio com água quente (40º a 45º C) e fria (5º a 10º C)
  • 24.
  • 25.
  • 26.
  • 27.
  • 29. SENSIBILIDADE PROFUNDA  Palestesia  Diapasão  Artrestesia reconhecimento da posição da articulação (movimento passivo)
  • 30.
  • 35.
  • 36.
  • 37.
  • 40. Quadro Clínico - Polineuropatias •Diminuição da sensibilidade (em uma ou mais modalidades) nas extremidades (em “bota”, “luva”) - pode ser discreta •Pode haver comprometimento dos reflexos (aquileu, principalmente) •Pode ocorrer déficit de força •Alterações tróficas •A Dor Neuropática pode ocorrer isoladamente, na ausência dos outros achados.
  • 41. Polineuropatias Etiologias Mais Comuns • Diabética • Carencial-alcoólica • Infecciosas (HIV) • Tóxica-medicamentosas (anti-retrovirais) • Metabólicas (uremia, hipotireoidismo) • Paraneoplásicas • Outras
  • 42. Neuropatias Diabéticas • A polineuropatia distal simétrica é a forma mais comum de neuropatia diabética • Outros tipos: amiotrofia diabética, radiculopatia torácica, paralisia de nervos cranianos, • Cerca de 60% dos diabéticos desenvolve algum tipo de neuropatia diabética.
  • 43.
  • 44. Neuropatia Relacionada ao HIV Quadro com sintomatologia predominantemente álgica • Pode haver déficit sensitivo • Déficit motor é raro Dor debilitante Etiologia: vírus e antiretrovirais (principalmente os análogos de nucleosídeos: ddI, ddC, d4T, etc.)
  • 45. Mononeuropatias Radiculopatias Dor/ perda sensitiva na distribuição do território de inervação de um nervo ou raiz nervosa Causas mais comuns • Diabetes (nervos oculomotores, cutâneo lateral da coxa) • Compressivas (síndrome do túnel do carpo) • Pós-infecciosas (nevralgia pós-herpética) • Dor por compressão radicular (hérnia de disco)
  • 46. Nevralgia Pós-Herpética Dor neuropática no(s) dermatômeros(s) previamente afetados pelo Herpes zoster Dor ardente constante, dor paroxística espontânea ou provocada por estímulos sensitivos mínimos Dermatômeros acometidos • Torácicos (50%) • Trigeminais (principalmente ramo oftálmico - 25%) • Lombo-sacros e cervicais
  • 47. Herpes zoster: doença viral causada pelo Herpesvirus varicellae, o mesmo causador da varicela (catapora). Algumas pessoas não desenvolvem imunidade total ao vírus que fica hospedado nos gânglios sensitivos. O herpes manifesta-se cutaneamente com essas erupções nos respectivos dermátomos.
  • 48.
  • 49.
  • 50.
  • 51.
  • 52.
  • 54. Perda bilateral de todas as funções sensitivas e motoras abaixo da lesão
  • 55. CHOQUE MEDULAR Interrupção do Trato córtico espinal Semanas paralisia flácida anestesia Síndrome Piramidal
  • 56. Hemissecção Medular Síndrome de Brown-Séquard Traumatismos
  • 57.
  • 58.
  • 59. Quadro Clínico  Lesão córtico-espinal na metade homolateralparalisia espástica, sinal de Babinsky  Lesão fascículo grácil e cuneiforme  Homolateral  Lesão espino talâmico lateral dor temperatura Contralateral Propriocepção Sensibilidade vibratória Tato epicrítico
  • 60. SIRINGOMIELIA Cisto ou cavidade na porção central da medula espinal Alteração do desenvolvimento
  • 61. Dor + Tato protopático C4 – C6
  • 62.
  • 63. LESÕES DO FUNÍCULO POSTERIOR Tabes dorsalis ou deficiência de vitamina B12 (Degeneração combinada subaguda da medula) Perda da sensibilidade profunda em ambos hemicorpos abaixo da lesão (interrupção do grácil e cuneiforme abaixo da lesão)