A cooperativa Minasul prevê uma colheita de café 40% menor em 2014 devido à estiagem e estima uma queda de 25% na safra de 2015. Os preços da saca de café arábica subiram 33% em julho com 80% da safra colhida, exceto em Iúna (ES) onde caíram 6,7%. A receita com exportações de café verde subiu 15,3% até julho, enquanto a receita com café solúvel caiu 16,4% no mesmo período.
1. Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
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CLIPPING – 13/08/2014
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Cooperativa Minasul vê queda de 25% na safra de café 2015 ante 2013
Thomson Reuters
13/08/2014
Caroline Stauffer
Foto: REUTERS/Paulo Whitaker
Reuters – A cooperativa de café Minasul prevê uma
colheita de 750 mil sacas de café pelo seus cooperados
em 2014, recuo de 40 por cento na comparação com o
total obtido em 2013 (1,25 milhão de sacas), por conta
da severa estiagem no último verão, disse à Reuters o
diretor da instituição Guilherme Salgado Rezende.
A Minasul avalia ainda que a safra de café do ano que
vem deverá cair 25 por cento ante 2013, ainda por conta
dos efeitos da seca do início do ano. O volume seria de
937,5 mil sacas, se confirmada a estimativa.
A Minasul é a segunda maior cooperativa do principal
Estado produtor do país, Minas Gerais.
Com 80% da safra de café arábica colhidos, preços da saca sobem 33% em julho
Assessoria de Comunicação CNA
12/08/2014
Com 80% da safra de café arábica colhidos, os preços da saca
apresentaram valorização média de 33% ao longo do mês de
julho, na comparação com igual período de 2013. A exceção é
Iúna, no Espírito Santo, onde as cotações recuaram 6,7% no
mês, segundo informações do boletim “Custos e Preços”, da
Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). A
colheita do conillon foi concluída e os preços do “café bebida rio”
tiveram valorização de 2,6% em Iúna.
A situação climática determinou a variação dos preços do café e a expectativa é de que o baixo
volume de precipitações nas principais regiões produtoras tenha prejudicado não só a safra deste
ano, mas também a de 2015. Na avaliação da CNA, os preços devem continuar nos patamares atuais
em função da restrição de oferta. A menor demanda nos Estados Unidos e na Europa, por causa do
verão, pode impedir uma variação mais expressiva das cotações.
Além do café, a CNA avalia, no boletim, a situação dos mercados de arroz, feijão, algodão, cacau,
leite, boi gordo, milho e soja. Em julho, os preços do milho e da soja recuaram nos mercados interno
e externo, influenciados pela safra norte-americana, onde as lavouras encontram-se em boas
condições de desenvolvimento, confirmando a perspectiva de colheita recorde no caso do milho.
Apesar de poucos negócios com soja terem sido fechados nas últimas semanas, 85% da produção
nacional já estavam negociados até o final de julho, porcentual superior ao registrado no mesmo
período da safra anterior. Em Sorriso (MT), a saca foi comercializada, em média, a R$ 54,75, uma
retração de 5,3% em relação ao mês de junho.
Veja a análise : http://www.canaldoprodutor.com.br/sites/default/files/custos_pre%C3%A7os_julho.pdf
Fruto vazio devido à severa estiagem no
verão em boa parte do Brasil.
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Artigo: A experiência de consumo em território nacional
CaféPoint
13/08/2014
* Vanusia Nogueira - Foto: Felipe Gombossy/Café Editora
Começo, hoje, o primeiro artigo a ser publicado no CaféPoint.
Muitos são os temas que poderemos abordar a cada mês e a
primeira importante tarefa é escolher sobre qual assunto
poderemos refletir.
Apesar da Copa do Mundo ter nos deixado com muitos traumas
como brasileiros, duas situações específicas relacionadas com nosso café
me chamaram especialmente a atenção e decidi refletir sobre elas. Foram
duas abordagens feitas na imprensa, por veículos muito respeitados, sobre
o produto.
Uma delas foi publicada pelo G1, em Histórias sobre a Copa no RS
(julho/2014), quando todos tomamos conhecimento da corrida dos sul-
coreanos que vieram ao Brasil para Copa em busca de nossos cafés para
levar para seu país. A outra foi um debate do programa GloboNews em
Pauta, do dia 24 de junho, que tratou do tema da escassez de oferta do café brasileiro de boa
qualidade para os apreciadores da bebida nas cidades sede da Copa.
Duas realidades tão distintas que nos levam ao mesmo ponto: o marketing dos cafés do Brasil.
Lembrando que um dos conceitos mais clássicos e mais antigos do marketing são os 4 P's (produto,
preço, promoção e ponto de venda), podemos avaliar como foi fraca ou ausente nossa estratégia
para atrair os amantes simultâneos de futebol e de café para conhecer e apreciar nosso produto in
loco.
Temos um produto de qualidade, mas não o oferecemos de forma maciça em território nacional.
Temos pontos de venda exemplares, porém precisamos reconhecer que, na maioria dos pontos de
entrega, principalmente para o consumo fora de casa (padarias, bares, restaurantes, hotéis),
oferecemos um produto de qualidade sofrível.
Nosso preço é muito competitivo dentro do Brasil. Na promoção, pecamos, muitas vezes, por tentar o
ótimo e esquecemos de fazer, pelo menos (ou simplesmente), o bom. É muito difícil mudar a
mentalidade de um comprador, para que aceite a aquisição de um produto de melhor qualidade com
preço justo, mas poderíamos ter realizado algum esforço para informar a nossos visitantes sobre
onde poderiam apreciar um bom produto. Seria tão difícil ou tão caro assim? Talvez não.
E vamos aos coreanos... No país deles, temos feito ações consistentes de apresentação dos nossos
cafés e somos felizmente uma referência de qualidade. Os sul-coreanos amam café e, acima de tudo,
os nossos cafés. Isso é fruto de um trabalho sério, maduro e persistente, que tem envolvido educação
de compra e de consumo, paciência e atenção. Torçamos para que este esforço não tenha sido
arranhado com a experiência de consumo em território nacional.
Bem, o Mundial de futebol passou e ficam as lições aprendidas. Para nós, considerados parte da
liderança nacional no agronegócio café, e para a seleção brasileira de futebol. As correções de rumo
não poderão ser ações isoladas. Precisam ser ações conjuntas que envolvam diversos elos da cadeia
do agronegócio café, senão todos.
Se queremos reverter este tipo de situação, precisamos arregaçar as mangas e ir à luta. Espero que
tenhamos realmente aprendido as lições e que venha a Olimpíada!
* Vanusia Nogueira é diretora executiva da Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA).
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No acumulado do ano até julho, receita com café verde sobe 15,3%
Agência Estado
13/08/2014
Tomas Okuda
A receita cambial com exportação de café verde apresentou alta de 15,33%
nos primeiros sete meses do ano, em comparação com o mesmo período de
2013. O faturamento alcançou US$ 3,136 bilhões, ante US$ 2,719 bilhões,
conforme relatório da Secretaria de Produção e Agroenergia, do Ministério da
Agricultura, com base em números da Secretaria de Comércio Exterior
(Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O
volume embarcado no período teve aumento de 21,85%, para 1.119.148
toneladas ante 918.480 t nos primeiros sete meses de 2013.
O preço médio de exportação registra queda de 5,35% no período, de US$ 2.960/t para US$ 2.802/t.
A receita cambial foi negativa para 3 entre os 15 principais destinos do café brasileiro: Japão (-
22,33%), Turquia (-3,13%) e Suécia (-2,09%). Em contrapartida, foi significativa a alta no faturamento
para México (2.226%), Canadá (43,48%), Rússia (35,75%), Alemanha (34,28%) e Eslovênia
(30,17%).
O principal comprador de café verde brasileiro no período, em volume, foram os Estados Unidos, que
apresentaram elevação de 31,96% ante o mesmo período de 2013. O segundo colocado foi a
Alemanha (mais 33,56%). Entre os 15 principais compradores, o volume embarcado aumentou para
todos os destinos, com exceção de Japão (-18,06%) e Suécia (-2,10%).
Receita com café solúvel cai 16,4% nos sete primeiros meses de 2014
Agência Estado
13/08/2014
Tomas Okuda
A receita cambial com exportação de café solúvel apresentou queda de
16,38% nos primeiros sete do ano, em relação ao mesmo período de 2013.
Os industriais faturaram US$ 320,543 milhões, em comparação com US$
383,333 milhões no mesmo período do ano passado, conforme relatório da
Secretaria de Produção e Agroenergia, do Ministério da Agricultura, com
base em números da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério
do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
O País exportou no período 43.888 toneladas de solúvel, com queda de 4,65% em relação a 2013
(46.030 t). O preço médio da tonelada ficou em US$ 7.304/t, ante US$ 8.328/t em 2013,
representando queda de 12,30%.
Conforme o relatório, os Estados Unidos foram o principal do destino do café processado brasileiro no
período, com diminuição de 17,56% em termos de receita sobre 2013. Entre os 15 principais destinos
do café processado brasileiro, apenas 4 tiveram elevação em receita no período: Chile (350,31%),
Cingapura (26,37%), Malásia (5,74%) e Canadá (4,07%). Em contrapartida, houve expressiva queda
da receita para Argentina (-63,33%), Reino Unido (-41,29%), Arábia Saudita (-31,73%) e Indonésia (-
35,55%).
O principal comprador de café solúvel brasileiro no período, em volume, foram os Estados Unidos,
que apresentaram redução de 4,34% ante igual período de 2013. Em termos porcentuais, houve
aumento significativo no volume vendido para Chile (556,25%) e Cingapura (36,91%). Em
contrapartida, houve queda em volume para 8 destinos, com destaque para: Argentina (-62,25%),
Reino Unido (-45,24%) e Arábia Saudita (-25,85%).
4. Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
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Café: receita cambial com torrado e moído recua 24,8% até julho
Agência Estado
13/08/2014
Tomas Okuda
A receita cambial com exportação brasileira de café torrado e moído
registrou queda de 24,83% nos primeiros sete meses do ano, em relação
ao mesmo mês do ano passado. Os industriais faturaram US$ 6,653
milhões, em comparação com US$ 7,674 milhões em igual período de
2013, conforme relatório divulgado pela Secretaria de Produção e
Agroenergia, do Ministério da Agricultura, com base em números da
Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
O País exportou no período 867 toneladas do produto, volume 20,75% menor em relação ao ano
anterior (1.094 t). O preço médio da tonelada no período ficou em US$ 7.674/t, ante US$ 8.090/t,
representando diminuição de 5,14%.
Segundo o relatório, os Estados Unidos foram o principal destino do café processado brasileiro, com
redução de 40,96%, em termos de receita. O segundo principal mercado foi a Argentina, cuja receita
aumentou 2,81%, seguida de Japão, mais 26,26%.
Café: Abic investe R$ 966 mil para aumentar análises de amostras de café
Agência Estado
13/08/2014
A Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic) estabeleceu como meta
de coletas e análises recordes de 3.500 amostras de café por ano, em
comparação com atuais de 2.880 amostras/ano, ou 22% mais. A iniciativa
vai exigir investimento de R$ 966 mil, totalmente custeado pelos associados
da Abic.
Segundo a Abic, o aumento no número de coletas e análises permitirá à
entidade ampliar o raio de ação do programa Selo de Pureza, instituído há
25 anos, além de monitorar marcas em todo o território nacional. Lançado
antes mesmo da criação do Código de Defesa do Consumidor (que entrou em vigor em março de
1991), o programa da Abic tem como base uma pioneira iniciativa de autorregulamentação, criado
para sanear o segmento, impedindo a ação de empresas que fraudam seus produtos.
A Abic informa, ainda, que o Selo de Pureza, estampado nas embalagens, resgatou a credibilidade
dos consumidores e fez o mercado crescer: em 1985, o mercado brasileiro consumia 6,4 milhões de
sacas de 60 kg de café e hoje já são mais de 20 milhões de sacas por ano. Já o consumo per capita
saltou de 2,83 kg/ano para 6,09 kg nesse mesmo período.
O sucesso da iniciativa também levou a entidade a criar novas certificações, como o Programa de
Qualidade do Café (PQC), que estabeleceu três categorias de produto - Tradicional, Superior e
Gourmet, e o Programa Cafés Sustentáveis (PCS) do Brasil, que certifica a produção desde a lavoura
até a indústria.
São sete laboratórios credenciados pela Abic, dos quais quatro especializados em análise
microscópica (que avalia a pureza do café) e três em análise de qualidade (avaliação do aroma e
sabor). Do total de amostras analisadas, 3 mil são do programa do Selo de Pureza, e 500 do PQC.
Atualmente, participam do programa do Selo de Pureza 459 empresas, com 1.148 marcas
certificadas. O porcentual de marcas impuras no mercado, que no início chegava a representar mais
de 30%, hoje corresponde a menos de 2%, informa a Abic.