O documento fornece estatísticas sobre o setor de seguros em Portugal em 2011, incluindo que os prêmios totais atingiram quase 12 bilhões de euros. Discute também o microcrédito em Portugal, notando que cerca de 1.000 projetos de microcrédito foram aprovados até 2009, principalmente para comércio e microempresas. Conclui que é importante analisar a receptividade do mercado segurador para cobrir esses riscos de microcrédito e se regulamentações precisam ser adaptadas para potencializar o micro

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Visão Geral e Atualizada sobre o Microsseguro no Brasil
“A experiência do seguro popular em Portugal”
Luiz Ferraz
São Paulo, 09 de fevereiro de 2012

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Apresentação

3. Atividade Seguradora em Portugal - 2011
Fonte: APS – Associação Portuguesa de Seguradores – fevereiro/2012
“Prémios e contribuições para seguros atingem quase 12 mil milhões de
euros em 2011”
• 11,7 mil milhões de euros de prémios e entregas processados em 2011
• Quebra de 4,7 mil milhões de euros (-28,6%),
• Rácio desta produção face ao PIB para 6,5%.
• A profunda necessidade de financiamento dos bancos, levou os respetivos
grupos financeiros a privilegiar a comercialização de produtos que captassem
poupanças para os seus balanços (sobretudo depósitos a prazo), em
detrimento de outros que geram essencialmente receitas de comissões, como
os produtos de seguros e os fundos de investimento.

4. Atividade em Portugal
Taxa de Crescimento

5. Seguros em Portugal
Fonte: APS – Associação Portuguesa de Seguradores – novembro/2010

6. Microcrédito em Portugal: porta de entrada do
Microsseguro
De acordo com a Associação Nacional de Direito ao Crédito, cerca de 1.000 projetos
de microcrédito foram aprovados até 2009. Destes:
 51% mulheres
 49% mulheres entre 30 e 39 anos
 64% das pessoas tinham o ensino secundário
 33% em Lisboa
 92% dos projetos aprovados destinaram-se ao comércio por atacado e varejo
Público-alvo: desempregados, imigrantes, aposentados, domésticas e micro empresas
Objetivo: criar e viabilizar postos de trabalho
Crédito médio = 15.000 euros por projeto
Fonte: ISP – Instituto de Seguros de Portugal – Ana Mateus

7. Em suma...
Diante destas informações, importa analisar a
receptividade do mercado segurador à cobertura destes
riscos, e ao mesmo tempo, verificar a necessidade /
conveniência de adaptações regulatórias e de supervisão
ajustadas ao microsseguro de forma a potencializar a sua
exploração.
Fonte: ISP – Instituto de Seguros de Portugal – Ana Mateus