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                                                                                                   NEWSLETTER N.º 9 | SETEMBRO/OUTUBRO 2011


ENTREVISTA                                                                                                                            EDITORIAL
                                                                                                                            DE PEQUENINO
Pós-graduação em Marketing & Empreendedorismo inicia já este mês                                                            É QUE SE EMPREENDE

³2 HPSUHHQGHGRULVPR                                                                                                         Normalmente quando ouvimos fa-
                                                                                                                            lar de empreendedorismo pensa-
                                                                                                                            mos na criação de novas empresas.

QmR p Vy SDUD GHVHPSUHJDGRV´                                                                                                Mas, e tal como nos demonstram
                                                                                                                            os nossos entrevistados desta edi-
                                                                                                                            ção, Marco Lamas e Paulo Morais,
                                                                                                                            que coordenam a pós-graduação
O IPAM – The Marketing School acaba de lançar                                                                               de Marketing e Empreendedo-
uma nova pós-graduação em Marketing &                                                                                       rismo, o conceito é muito mais
Empreendedorismo. O curso tem como objetivo final a                                                                          abrangente. Podemos empreender
                                                                                                                            enquanto colaboradores por conta
planificação e implementação de um modelo de negócio,                                                                        de outrem, como empresários, mas
que poderá ser apresentada a um grupo de business                                                                           também podemos falar de empre-
angels – possíveis investidores –, de forma a potenciar a                                                                   endedorismo na infância. Aliás esse
                                                                                                                            será o tema do nosso próximo “Em-
sua concretização.
                                                                                                                            preender à 5ª”.
A Vida Económica esteve à conversa com os                                                                                   Desde muito cedo que podemos
coordenadores. Marco Lamas afirmou que “temos um                                                                             estimular os mais pequenos a se-
Portugal com um potencial empreendedor grande. Falta-                                                                       rem mais criativos, a pensarem de
                                                                                                                            forma diferente, desafiá-los a en-
nos é promover essa cultura empreendedora” Já Paulo
                                               .                                                                            contrarem soluções.
Morais adiantou que “o empreendedorismo não é só                                                                            Não há muitos anos, quando a
para desempregados”   .                                                                                                     internet ainda não tinha a influ-
                                                                                                                            ência que tem hoje sobre todos
                                                                                                                            (crianças e adultos), será que
Empreender – Que expectativas têm em relação a              Marco Lamas                  Paulo Morais
                                                                                                                            o nosso potencial criativo era
esta nova pós-graduação em Marketing & Empre-                                                                               maior?
                                                                                                                            Será que o facto de as crianças
endedorismo?                                                                                                                descobrirem cada vez mais cedo
Marco Lamas – As expectativas são elevadas, logo por        o arquivo ou mesmo para o lixo. Quisemos construir              os jogos eletrónicos e a internet
causa da conjugação de duas áreas muito importantes:        um projeto do principio ao fim que na pior das hipóte-           “rouba-lhes” a possibilidade de
o marketing e o empreendedorismo. Tentamos unir es-         ses olhamos para esse projeto e percebemos que não              pensarem e de criarem? Julgo
                                                                                                                            que o desenvolvimento destas
tas duas áreas de uma perspetiva nova.                      é viável.
                                                                                                                            capacidades empreendedoras e
                                                                                                                            criativas está intimamente liga-
E – A quem se destina este curso?                           E – Consideram que os portugueses são empreen-                  do com a educação e com todo o
Paulo Morais – Temos três públicos que queremos             dedores?                                                        meio que envolve a criança.
                                                                                                                            Parece-me fundamental estimu-
atingir: aquele empresário, que não tem valências de        ML – Temos um Portugal com um potencial empreen-                lar desde tenra idade o sonho, a
gestão do próprio negocio, as pessoas mais novas            dedor grande. Falta-nos é promover essa cultura em-             imaginação, a criatividade. Incen-
que querem desenvolver o seu próprio negócio e o            preendedora. Levar as pessoas a perceber que podem              tivá-los a pensar e a agir sem me-
                                                            fazer mais, melhor e criar valor.                               dos nem vergonhas.
próprio funcionário que quer mostrar projetos dife-                                                                         A realidade empresarial está a
rentes ou a própria empresa que sabe que tem com-           Voltando aos projetos, há a possibilidade para quem             mudar, é necessário educar mais
petências para desenvolver algum projeto mas em             quiser de apresentar esses projetos a eventuais investi-        para o risco e para a polivalência.
vez de estar a recorrer ao outsourcing ou a empresas        dores e parceiros, como os business angels.                     As crianças de hoje serão os nos-
                                                                                                                            sos empreendedores de amanhã.
parceiras, tem aqui uma equipa a trabalhar connos-                                                                          Encontrarão um mundo muito
co. Estamos a vender não só formação como também            E – Os apoios existentes ao nível do financiamento               mais conectado, onde a informa-
consultoria e profissionais aptos para acompanhar           são suficientes, atualmente?                                     ção circula (quase) à velocidade
todo o processo.                                            ML – Temos alguns sistemas de incentivos importantes            da luz, mas muito mais exigente
                                                                                                                            e volátil. Que apresenta desafios
ML – Muito vezes confundimos empreendedorismo               que devem ser aproveitados. Mas creio que continua-             todos os dias e onde só os mais
com criação de empresas, para nós é muito mais do           mos a ter sistemas muito burocráticos. Temos também             criativos e empreendedores po-
que isso. Muito empreendedorismo por conta de ou-           um sistema de incentivo muito virado para o reembol-            dem fazer a diferença.
                                                                                                                            Aproveitamos ainda para convi-
trem. Precisamos hoje em Portugal de empresas e             so.
                                                                                                                            dá-lo a estar presente em mais
organizações empreendedoras. Por isso, este público-        PM – Esta pós-graduação tem um objetivo muito prá-              um debate que acontece dia 29
alvo de quem já trabalha numa empresa.                      tico de as pessoas poderem começar a implementar e              de setembro, na FNAC do Nor-
                                                            a fazer. Há pessoas que têm muitas ideias em bruto na           teshopping” com o tema “Empre-
                                                                                                                            endedorismo – Ensinar a Empre-
E – Uma das características que diferencia esta for-        cabeça e tentamos que a pessoa organize as ideias e             ender” Teremos a presença do
                                                                                                                                   .
mação é que as pessoas têm a possibilidade de criar         desenvolva o projeto. Temos uma componente teórica              Professor João César Rocha Alves,
uma empresa?                                                que assiste toda esta componente prática. Mas as pes-           especialista nesta matéria, e co-
                                                            soas na vida real podem já estar a desenvolver o proje-         nheceremos o caso Caminhar.
ML – É uma pós graduação que tem várias disciplinas                                                                         “Cada criança é única. Se uma
ao longo do ano letivo, e todas elas vão dar o seu con-     to que estamos a fazer aqui dentro. O nosso objetivo é          criança acha que o sol é vermelho,
tributo para a criação de um projeto.                       passar à prática e interessa-nos é fomentar a informa-          porque não pode ser?” afirmou,
                                                                                                                                                      ,
PM – O próprio corpo docente está preparado e sabe          ção para ser implementada.                                      em entrevista à Vida Económica,
                                                                                                                            uma das responsáveis por esta
que a qualquer momento pode ter de recorrer com de-                                                                         escola.
talhe ao plano de negócio. Nós detetamos uma lacuna
no mercado, que é a formação, que tem várias discipli-                                                                                          PATRÍCIA FLORES
                                                                                                                                   patriciaflores@vidaeconomica.p
nas isoladas, são feitos diversos trabalhos que vão para                                    (Continua na página seguinte)
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                                                                                                  NEWSLETTER N.º 9 | SETEMBRO/OUTUBRO 2011


ENTREVISTA

Pós-graduação em Marketing & Empreendedorismo inicia já este mês

³2 HPSUHHQGHGRULVPR
QmR p Vy SDUD GHVHPSUHJDGRV´
(Continuação da página anterior)                     E – Consideram que os atuais empresários já           E – Quais consideram ser áreas-chave para
                                                     dão a importância suficiente à formação?               investir?
E – Esta sinergia ente o marketing e o empre-        ML – Ainda há um longo caminho a percorrer e          PM – A saúde é um setor que tem muitas difi-
endedorismo é também uma mais-valia?                 mais uma vez tem haver com cultura.                   culdades de entrada mas que tem muito para
ML – Um projeto empreendedor em todas as             PM – Os novos profissionais que estão a entrar         explorar e precisa muito de empreendedorismo.
suas fases tem de ter marketing.                     no mercado e os profissionais que têm desafios          É um setor que no âmbito geral é conservador e
PM – Na perspetiva do marketing, hoje em dia         nas mãos estão completamente desorganizados           está estagnado.
ser empreendedor é decisivo. Temos de deixar         em relação à informação. É inevitável este cami-      ML – As energias renováveis e a tecnologia.
de estar na zona de conforto, temos que tentar       nho.                                                  PM – Mas também o bem-estar até porque
criar novas oportunidades de negócio. Um dos                                                               cada vez as pessoas têm mais cuidado com o
principais handicaps é a componente analítica e      E – Como veem a criação de uma pasta dedi-            corpo. Sobretudo hoje em dia não podemos fa-
financeira. São poucos os marketeers que conse-       cada ao empreendedorismo pelo governo?                zer o mesmo que os outros fazem. Temos seto-
guem ser objetivos neste ponto, por isso este na-    ML – Vejo como uma excelente medida, agora va-        res tradicionais onde é possível melhorar, criar
moro não é por acaso. Quando vamos apresen-          mos ver como ela se materializa. Quem temos à         valor.
tar um projeto a alguém temos de saber explicar      frente dessa pasta é um empreendedor. Devemos
o retorno sobre o investimento. E é muito raro,      ter medidas que apoiem muito mais as microem-
                                                                                                                                              PATRICIA FLORES
isso existir nos planos de marketing.                presas para ajudá-las no desenvolvimento.                                   patriciaflores@vidaeconomica.pt




OPINIÃO


                                   )OH[LELOL]DQGR D RUJDQL]DomR
  A estrutura organizacional segue       no organograma. Isso não é verda-                                             para se tornar uma organização de
  a estratégia, sendo a principal fer-   de. As bases das redes pessoais são                                           livre desempenho. Uma organiza-
  ramenta de sua implementação.          extremamente resistentes, talvez                                              ção nova e mais flexível deve nas-
  Os executivos tendem a desenvol-       tão resistentes quanto os esquemas                                            cer. Os problemas das nossas orga-
  ver projetos estratégicos, planos e    cognitivos. As redes sociais tendem                                           nizações não podem ser revolvidos
  propostas que de certa forma são       a sobreviver e têm sido freqüente-                                            com o mesmo tipo de pensamento
  adequados aos seus cargos e res-       mente sintetizadas como a causa                                               que produzimos no passado. Tentar
  ponsabilidades atuais, maximizando     da importância da organização in-                                             fazer isso significa repetir as mes-
  suas recompensas na atual estrutura    formal. Desta forma, transformar a             LUÍS AUGUSTO                   mas coisas “erradas” de maneira
                                                                                        LOBÃO MENDES
  operacional. Não se engane a es-       mudança organizacional em uma                                                 melhor. Um caminho mais produ-
                                                                                      Professor da Fundação
  tratégia também segue a estrutura,     efetiva alavanca para a renovação                 Dom Cabral                  tivo, no entanto, seria começar de-
  porque as estruturas limitam não       requer atenção às características                                             finindo o que são as coisas “certas”  .
  apenas quais estratégias serão de-     complementares do desenho da                                                  Durante as últimas décadas, a ad-
  senvolvidas, mas também que tipos      organização, incluindo as redes de     negociação com seus colegas que        ministração de nossas empresas,
  de estratégias podem ser facilmen-     relacionamentos informais.             representam as dimensões da or-        teve como característica marcante
  te implementadas. Entretanto, esse     Na verdade, é o equilíbrio cuida-      ganização. Em vez de estar alinhada    a definição de regras, papéis e pro-
  modelo convencional é uma fon-         doso das múltiplas perspectivas        estavelmente a uma única hierar-       cedimentos regidamente definidos,
  te de rigidez, não de agilidade. Na    e dimensões na organização que         quia organizacional piramidal, uma     bem como por um estilo de gestão
  maior parte do tempo, a estrutura      promove a agilidade. As empresas       organização deve ser multidimen-       sustentado pela hierarquia. Tais cul-
  direciona rigidamente a estratégia     precisam liberar a estratégia da es-   sional. Tal organização requer cons-   turas funcionam melhor em merca-
  e sua execução. Dessa forma, ao        trutura e depois reorganizar a sua     tantes negociações e equilíbrio en-    dos e segmentos estáveis e previsí-
  definir os domínios e alocar as res-    estrutura que deverá ser governada     tre os executivos que representam      veis. Nossa economia e sociedade
  ponsabilidades, a estrutura limita a   pela estratégia escolhida. Quanto      cada uma de suas dimensões.            mudaram substancialmente ao
  estratégia.                            mais ágil a organização, menor o       A organização flexível requer que       logo das últimas décadas. É preciso
  Alguns executivos por vezes ainda      poder e a necessidade do desenho       os executivos tomem decisões           voltar nossas empresas a uma cul-
  mantêm a ilusão de que as estru-       organizacional e principalmente        descentralizadas. Integrar as ações    tura mais colaborativa e orientada
  turas organizacionais podem ser        das estruturas formais. Precisamos     coletivas em torno de valores e        por objetivos comuns, apostar nas
  mudadas com um risco de caneta         engajar todos na colaboração e         normas comuns são fundamentais         equipes e flexibilizar a organização.

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Marketing pós-graduação lança empreendedorismo

  • 1. Página 2 NEWSLETTER N.º 9 | SETEMBRO/OUTUBRO 2011 ENTREVISTA EDITORIAL DE PEQUENINO Pós-graduação em Marketing & Empreendedorismo inicia já este mês É QUE SE EMPREENDE ³2 HPSUHHQGHGRULVPR Normalmente quando ouvimos fa- lar de empreendedorismo pensa- mos na criação de novas empresas. QmR p Vy SDUD GHVHPSUHJDGRV´ Mas, e tal como nos demonstram os nossos entrevistados desta edi- ção, Marco Lamas e Paulo Morais, que coordenam a pós-graduação O IPAM – The Marketing School acaba de lançar de Marketing e Empreendedo- uma nova pós-graduação em Marketing & rismo, o conceito é muito mais Empreendedorismo. O curso tem como objetivo final a abrangente. Podemos empreender enquanto colaboradores por conta planificação e implementação de um modelo de negócio, de outrem, como empresários, mas que poderá ser apresentada a um grupo de business também podemos falar de empre- angels – possíveis investidores –, de forma a potenciar a endedorismo na infância. Aliás esse será o tema do nosso próximo “Em- sua concretização. preender à 5ª”. A Vida Económica esteve à conversa com os Desde muito cedo que podemos coordenadores. Marco Lamas afirmou que “temos um estimular os mais pequenos a se- Portugal com um potencial empreendedor grande. Falta- rem mais criativos, a pensarem de forma diferente, desafiá-los a en- nos é promover essa cultura empreendedora” Já Paulo . contrarem soluções. Morais adiantou que “o empreendedorismo não é só Não há muitos anos, quando a para desempregados” . internet ainda não tinha a influ- ência que tem hoje sobre todos (crianças e adultos), será que Empreender – Que expectativas têm em relação a Marco Lamas Paulo Morais o nosso potencial criativo era esta nova pós-graduação em Marketing & Empre- maior? Será que o facto de as crianças endedorismo? descobrirem cada vez mais cedo Marco Lamas – As expectativas são elevadas, logo por o arquivo ou mesmo para o lixo. Quisemos construir os jogos eletrónicos e a internet causa da conjugação de duas áreas muito importantes: um projeto do principio ao fim que na pior das hipóte- “rouba-lhes” a possibilidade de o marketing e o empreendedorismo. Tentamos unir es- ses olhamos para esse projeto e percebemos que não pensarem e de criarem? Julgo que o desenvolvimento destas tas duas áreas de uma perspetiva nova. é viável. capacidades empreendedoras e criativas está intimamente liga- E – A quem se destina este curso? E – Consideram que os portugueses são empreen- do com a educação e com todo o Paulo Morais – Temos três públicos que queremos dedores? meio que envolve a criança. Parece-me fundamental estimu- atingir: aquele empresário, que não tem valências de ML – Temos um Portugal com um potencial empreen- lar desde tenra idade o sonho, a gestão do próprio negocio, as pessoas mais novas dedor grande. Falta-nos é promover essa cultura em- imaginação, a criatividade. Incen- que querem desenvolver o seu próprio negócio e o preendedora. Levar as pessoas a perceber que podem tivá-los a pensar e a agir sem me- fazer mais, melhor e criar valor. dos nem vergonhas. próprio funcionário que quer mostrar projetos dife- A realidade empresarial está a rentes ou a própria empresa que sabe que tem com- Voltando aos projetos, há a possibilidade para quem mudar, é necessário educar mais petências para desenvolver algum projeto mas em quiser de apresentar esses projetos a eventuais investi- para o risco e para a polivalência. vez de estar a recorrer ao outsourcing ou a empresas dores e parceiros, como os business angels. As crianças de hoje serão os nos- sos empreendedores de amanhã. parceiras, tem aqui uma equipa a trabalhar connos- Encontrarão um mundo muito co. Estamos a vender não só formação como também E – Os apoios existentes ao nível do financiamento mais conectado, onde a informa- consultoria e profissionais aptos para acompanhar são suficientes, atualmente? ção circula (quase) à velocidade todo o processo. ML – Temos alguns sistemas de incentivos importantes da luz, mas muito mais exigente e volátil. Que apresenta desafios ML – Muito vezes confundimos empreendedorismo que devem ser aproveitados. Mas creio que continua- todos os dias e onde só os mais com criação de empresas, para nós é muito mais do mos a ter sistemas muito burocráticos. Temos também criativos e empreendedores po- que isso. Muito empreendedorismo por conta de ou- um sistema de incentivo muito virado para o reembol- dem fazer a diferença. Aproveitamos ainda para convi- trem. Precisamos hoje em Portugal de empresas e so. dá-lo a estar presente em mais organizações empreendedoras. Por isso, este público- PM – Esta pós-graduação tem um objetivo muito prá- um debate que acontece dia 29 alvo de quem já trabalha numa empresa. tico de as pessoas poderem começar a implementar e de setembro, na FNAC do Nor- a fazer. Há pessoas que têm muitas ideias em bruto na teshopping” com o tema “Empre- endedorismo – Ensinar a Empre- E – Uma das características que diferencia esta for- cabeça e tentamos que a pessoa organize as ideias e ender” Teremos a presença do . mação é que as pessoas têm a possibilidade de criar desenvolva o projeto. Temos uma componente teórica Professor João César Rocha Alves, uma empresa? que assiste toda esta componente prática. Mas as pes- especialista nesta matéria, e co- soas na vida real podem já estar a desenvolver o proje- nheceremos o caso Caminhar. ML – É uma pós graduação que tem várias disciplinas “Cada criança é única. Se uma ao longo do ano letivo, e todas elas vão dar o seu con- to que estamos a fazer aqui dentro. O nosso objetivo é criança acha que o sol é vermelho, tributo para a criação de um projeto. passar à prática e interessa-nos é fomentar a informa- porque não pode ser?” afirmou, , PM – O próprio corpo docente está preparado e sabe ção para ser implementada. em entrevista à Vida Económica, uma das responsáveis por esta que a qualquer momento pode ter de recorrer com de- escola. talhe ao plano de negócio. Nós detetamos uma lacuna no mercado, que é a formação, que tem várias discipli- PATRÍCIA FLORES patriciaflores@vidaeconomica.p nas isoladas, são feitos diversos trabalhos que vão para (Continua na página seguinte)
  • 2. Página 3 NEWSLETTER N.º 9 | SETEMBRO/OUTUBRO 2011 ENTREVISTA Pós-graduação em Marketing & Empreendedorismo inicia já este mês ³2 HPSUHHQGHGRULVPR QmR p Vy SDUD GHVHPSUHJDGRV´ (Continuação da página anterior) E – Consideram que os atuais empresários já E – Quais consideram ser áreas-chave para dão a importância suficiente à formação? investir? E – Esta sinergia ente o marketing e o empre- ML – Ainda há um longo caminho a percorrer e PM – A saúde é um setor que tem muitas difi- endedorismo é também uma mais-valia? mais uma vez tem haver com cultura. culdades de entrada mas que tem muito para ML – Um projeto empreendedor em todas as PM – Os novos profissionais que estão a entrar explorar e precisa muito de empreendedorismo. suas fases tem de ter marketing. no mercado e os profissionais que têm desafios É um setor que no âmbito geral é conservador e PM – Na perspetiva do marketing, hoje em dia nas mãos estão completamente desorganizados está estagnado. ser empreendedor é decisivo. Temos de deixar em relação à informação. É inevitável este cami- ML – As energias renováveis e a tecnologia. de estar na zona de conforto, temos que tentar nho. PM – Mas também o bem-estar até porque criar novas oportunidades de negócio. Um dos cada vez as pessoas têm mais cuidado com o principais handicaps é a componente analítica e E – Como veem a criação de uma pasta dedi- corpo. Sobretudo hoje em dia não podemos fa- financeira. São poucos os marketeers que conse- cada ao empreendedorismo pelo governo? zer o mesmo que os outros fazem. Temos seto- guem ser objetivos neste ponto, por isso este na- ML – Vejo como uma excelente medida, agora va- res tradicionais onde é possível melhorar, criar moro não é por acaso. Quando vamos apresen- mos ver como ela se materializa. Quem temos à valor. tar um projeto a alguém temos de saber explicar frente dessa pasta é um empreendedor. Devemos o retorno sobre o investimento. E é muito raro, ter medidas que apoiem muito mais as microem- PATRICIA FLORES isso existir nos planos de marketing. presas para ajudá-las no desenvolvimento. patriciaflores@vidaeconomica.pt OPINIÃO )OH[LELOL]DQGR D RUJDQL]DomR A estrutura organizacional segue no organograma. Isso não é verda- para se tornar uma organização de a estratégia, sendo a principal fer- de. As bases das redes pessoais são livre desempenho. Uma organiza- ramenta de sua implementação. extremamente resistentes, talvez ção nova e mais flexível deve nas- Os executivos tendem a desenvol- tão resistentes quanto os esquemas cer. Os problemas das nossas orga- ver projetos estratégicos, planos e cognitivos. As redes sociais tendem nizações não podem ser revolvidos propostas que de certa forma são a sobreviver e têm sido freqüente- com o mesmo tipo de pensamento adequados aos seus cargos e res- mente sintetizadas como a causa que produzimos no passado. Tentar ponsabilidades atuais, maximizando da importância da organização in- fazer isso significa repetir as mes- suas recompensas na atual estrutura formal. Desta forma, transformar a LUÍS AUGUSTO mas coisas “erradas” de maneira LOBÃO MENDES operacional. Não se engane a es- mudança organizacional em uma melhor. Um caminho mais produ- Professor da Fundação tratégia também segue a estrutura, efetiva alavanca para a renovação Dom Cabral tivo, no entanto, seria começar de- porque as estruturas limitam não requer atenção às características finindo o que são as coisas “certas” . apenas quais estratégias serão de- complementares do desenho da Durante as últimas décadas, a ad- senvolvidas, mas também que tipos organização, incluindo as redes de negociação com seus colegas que ministração de nossas empresas, de estratégias podem ser facilmen- relacionamentos informais. representam as dimensões da or- teve como característica marcante te implementadas. Entretanto, esse Na verdade, é o equilíbrio cuida- ganização. Em vez de estar alinhada a definição de regras, papéis e pro- modelo convencional é uma fon- doso das múltiplas perspectivas estavelmente a uma única hierar- cedimentos regidamente definidos, te de rigidez, não de agilidade. Na e dimensões na organização que quia organizacional piramidal, uma bem como por um estilo de gestão maior parte do tempo, a estrutura promove a agilidade. As empresas organização deve ser multidimen- sustentado pela hierarquia. Tais cul- direciona rigidamente a estratégia precisam liberar a estratégia da es- sional. Tal organização requer cons- turas funcionam melhor em merca- e sua execução. Dessa forma, ao trutura e depois reorganizar a sua tantes negociações e equilíbrio en- dos e segmentos estáveis e previsí- definir os domínios e alocar as res- estrutura que deverá ser governada tre os executivos que representam veis. Nossa economia e sociedade ponsabilidades, a estrutura limita a pela estratégia escolhida. Quanto cada uma de suas dimensões. mudaram substancialmente ao estratégia. mais ágil a organização, menor o A organização flexível requer que logo das últimas décadas. É preciso Alguns executivos por vezes ainda poder e a necessidade do desenho os executivos tomem decisões voltar nossas empresas a uma cul- mantêm a ilusão de que as estru- organizacional e principalmente descentralizadas. Integrar as ações tura mais colaborativa e orientada turas organizacionais podem ser das estruturas formais. Precisamos coletivas em torno de valores e por objetivos comuns, apostar nas mudadas com um risco de caneta engajar todos na colaboração e normas comuns são fundamentais equipes e flexibilizar a organização.