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COLÉGIO MILITAR DE CAMPO GRANDE
              DISCIPLINA DE HISTÓRIA     1º ANO DO ENSINO MÉDIO

                           ASSUNTO : ÍNDIA NA ANTIGUIDADE
01. Localização: A Índia é uma vasta península localizada no Sul da Ásia, situada entre o
Oceano Índico e a Cordilheira do Himalaia, tendo ao Norte a China, o Butão e o Nepal, ao Sul
o Oceano Índico, a Leste o Golfo de Bengala e a Oeste o mar da Arábia.

02. Meio-físico: caracteriza-se pela diversidade e complexidade das condições naturais:
vegetação exuberante, rios caudalosos, pântanos, desertos e vales férteis. Seu clima é
quente. As tormentas são freqüentes. Entre os seus rios destacam-se o Bramaputra, o Indo e
o Ganges.
O Indo e o Ganges são de grande importância econômica e o berço dos primeiros habitantes
da Índia e descem do Himalaia. O Indo e seus afluentes irrigam o fértil Vale do Pendjab, a
Noroeste. O Ganges forma, ao Norte, um vale maior e mais fértil, banha a cidade santa de
Benares e deságua no Golfo de Bengala. Os hindus o consideram sagrado por excelência e
nele se banham para purificar-se.
As Cordilheiras do Himalaia formam uma barreira natural ao norte e separam a Índia atual de
outros países. Lá se encontra o Monte Everest, o mais alto do mundo.

03. Povoamento: os drávidas, de origem desconhecida habitavam a região e formaram uma
poderosa civilização urbana que remonta a 4 000 anos antes de Cristo, com casas construídas
de tijolos queimados, com galerias de passagem, escadarias decoradas com ouro e prata,
banheiros e esgotos, dominavam a técnica do plantio do arroz.
Por volta de 1500 a. C. chegaram os árias falando língua indo-européia, brancos, altos, cuja
escrita era o sânscrito e dominaram os drávidas. Eram grandes guerreiros e pastores. As lutas
travadas entre suas tribos são descritas nos poemas épicos "Mahabharata" e Ramayana" . Os
sacerdotes árias criaram o sistema de castas. Diziam-se "nascidos duas vezes" querendo com
isso dizer que eram nobres de alta estirpe, superiores aos drávidas, nascidos uma vez só.

04. História política: trata principalmente das lutas travadas pelos invasores ária com
objetivo de apodera-se do país, divide-se em quatro períodos:
       Período védico. Refere-se à vinda dos árias para o Pendjab, descrita nos "Vedas", livro
       sagrado que contêm hinos, rituais, fórmulas mágicas, poesias mundanas, e poemas
       filosóficos. Seu tema central é o valor do sacrifício que salva os homens;
       Período épico - narra a passagem dos árias para a região do Ganges, descrito no
       Mahabharata;
       Período Bramânico - Trata de Decãn e do estabelecimento do sistema de castas.
       Período Búdico - refere-se ao aparecimento do Budismo.

05. Organização política: A Índia não era um país unificado. Compreendia grande número
de pequenos estados independentes governados por monarcas denominados Rajás,
pertencentes à classe privilegiada dos brâmanes. Em época de guerra, reuniam-se em torno
de um marajá.
                                         Unificação
   Só no século IV a. C. Chandragupta conquistou o reino de Magadha, dando inicio a dinastia
   Maurya. Seu neto Asoka (budismo) levou o império ao apogeu desenvolvendo a
   administração e conquistando mais territórios. È considerado o unificador da Índia.
   Em 185 a. C. o reino se fragmenta novamente em vários estados independentes.
Em 320 a dinastia Gupta (hinduísmo) assume a hegemonia da região e a cultura hindu
   atinge seu apogeu.
                                    Domínio estrangeiro
   A partir de 535 começa o domínio estrangeiro com a invasão dos hunos e o império se
   divide em dois.
   Século VII, a região Oeste é invadida pelos árabes que introduzem o islamismo.
   No século XVI estava formada dois reinos independentes na região: Bahmani(muçulmano)
   ao          Norte           e         o         de          Vijayanagar               (
   hindu) ao Sul.
   No final do século XVI, os mongóis assumem o controle da Índia, atingindo novo apogeu e
   permitindo liberdade religiosa.
   1619 os ingleses estabeleceram em Surat sua primeira feitoria, começando a dominação.
   (Cia das Índias orientais)
   1763 consolidação da Cia das Índias Orientais, que tinha sido ameaçado pelos franceses.
   Começaram a interferir na política e a comprar terras.
   Em 1858 a Índia passou para controle do governo inglês.
   Somente no século XX (1947), a Índia se tornou um país novamente independente.

06. Sociedade: a sociedade hindu se caracterizava por um rígido sistema de castas,
absolutamente fechadas, onde cada membro exercia função especifica, moravam em locais
específicos e não se misturam. Dividiam-se em:
   Brâmanes - Sacerdotes considerados puros, privilegiados, ''saídos dos lábios de Brama'',
   Xátrias ou guerreiros - ''Saídos dos braços de Brama'', ''que protegiam todos contra a
   maldade''
   Vaixás - Lavradores, comerciantes e artesãos, ''saídos das pernas de Brama''
   Sudras - Servos e escravos, ''saídos dos pés de Brama''.

Os chamados ''impuros'' ou ''párias'' não pertenciam a nenhuma casta. Eram compostos por
prisioneiros de guerra, nascidos de uma união de pessoas de castas diferentes ou de expulsos
de suas castas por terem violado as leis religiosas.
Não podiam viver nas cidades, ler os livros sagrados e banhar-se nas águas do Ganges e
realizavam trabalhos considerados impuros como lidar com esterco, com esgoto, com
cremação de cadáveres.
O sistema de casta deteve o desenvolvimento da Índia no correr dos séculos.

07. Educação: a educação era conduzida de acordo com a casta da criança.
   Os brâmanes eram educados até os 7 anos pela família, dos 7 aos 12 estudaria com um
   mestre escolhido pela família e no fim do aprendizado teria direito ao cordão sagrado. Seus
   estudos continuavam toda a vida.
   Os xátrias e os vaixás recebiam da família o aprendizado profissional e noções
   rudimentares dos textos sagrados.
   Os sudras só aprendiam a profissão.

08. Economia:
   A agricultura - Era base da economia da Índia. Cultivavam-se arroz, trigo, cevada,
   algodão, frutas (tâmara). Era irrigada por canais.
   A criação do gado - Era importante ocupação dos hindus. Seus rebanhos formavam uma
   de suas principais fontes de riqueza. Criavam vacas, carneiros e porcos.
   A indústria - Fabricavam tecidos (algodão e lã), porcelanas, objetos de marfim, vasos,
   estatuetas.
comércio do Hindus - Era desenvolvido, comerciavam com os povos do Oriente Médio,
   gregos e romanos. Exportavam tecidos, ornamentos, pérolas e perfumes e principalmente
   as especiarias.
Os portugueses cobiçavam as especiarias indianas, que foram um dos motivos das Grandes
Navegações.
No século XVI, os ingleses criaram a Cia das Índias Orientais que passou a controlar o
comércio e levou a falência os pequenos artesãos.

09. Religião:

a) Vedismo: religião primitiva que cultuava as forças da natureza, como o fogo, o ar, o
   trovão, o sol, a água.

b) O Bramanismo: foi introduzida pelos árias e não acabou com os deuses antigos mas
   estabeleceu a existência de um ser universal, Brame e tem como características principais
   a crença na reencarnação, sistema de castas, naturalismo e individualismo. Brame, deus
   supremo, individual, encarnou-se sucessivamente em Brama, deus pessoal, Vixnu e Xiva,
   formando a trindade indiana chamada ''trimurti''. Brama teve quatro filhos que
   encarnavam as quatro castas hereditárias. No século III ou II antes de Cristo, o
   Bramanismo sofreu uma transformação e passou a ser o Bramanismo sectário ou
   Hinduísmo. Os princípios do Bramanismo foram estabelecidos pelos brâmanes no ''Código
   de Manu'', imaginário personagem considerado o pai dos árias.
Justificativa para o sistema de castas: o homem nasce predestinado a ocupar determinada
posição social, ou seja, pertencer a determinada casta. A alma da pessoa renasce de acordo
com a sua conduta em vida, portanto se seguir os ensinamentos da religião poderá renascer
numa casta superior.

c) O Budismo: fundada por Buda é mais uma doutrina filosófica do que propriamente uma
religião. Representa uma reação contra a antiga religião bramânica. Sua importância reside
não apenas no fato de estar fortemente enraizado na estrutura mental dos povos orientais, e
de constituir a base da vida moral de uma parte considerável das espécie humana, mas ainda
no atrativo resultante do caráter democrático das suas doutrinas, que se dirigem aos homens
de todas as condições, sem distinção de raça ou casta, reivindicando para todos igual destino
e considerando-os todos irmãos. Assemelham-se ao Cristianismo. Suas características
fundamentais são:
       nega a existência de deuses;
       condena a divisão da sociedade em castas;
       prega a resignação, a meditação, o amor ao próximo; o respeito à lei, a tolerância;
       condena a ignorância, fonte de todas as desgraças e sofrimentos.
       Não tem rituais.

Buda - Filho de um rajá do reino dos saquias, renunciou aos vinte e nove anos, à vida de
prazeres, poder e riqueza e tornou-se monge. Ensinou que o fim do homem é o nirvana,
estado de verdadeira felicidade na vida aniquilamento após a morte. Para alcança-lo é
necessário dominar todas as paixões e desejos. Morreu em 544 a.C. Sua doutrina foi redigida
por seus discípulos.

Asoka - Um dos mais notáveis soberanos da Índia que reinou de 274 a 232 a.C. Empenhado
em unificar toda Índia sob o seu domínio, converteu-se ao Budismo, renunciou à guerra e
tornou-se grande propagador da nova religião. Suas mensagens de amor e paz se expandiram
por toda a Índia.

Expansão do Budismo - Perseguido na Índia, com o aparecimento do Hinduísmo, o Budismo
propagou-se pelo Tibete, Birmânia, China, Sudeste Asiático e Japão.

d) Jainismo: criado por Jina, o Vitorioso, pregava que não precisa cuidar do corpo, não matar
qualquer forma de vida, dizer a verdade, não roubar, guardar castidade e acabar com a
propriedade pessoal. Não podem prejudicar qualquer forma de vida (vassoura e véu na boca
e nariz), visavam a libertação do carma e da reencarnação. Pregavam o triunfo do espirito
sobre os instintos e paixões.

e) Islamismo: introduzido pelos árabes, pregavam a crença em um único deus< Alá e o
profeta Maomé.

10. Artes:
a) Arquitetura - Era bem desenvolvida. Caracterizava-se pela grandiosidade de seus
templos, pagodes, palácios que eram magníficos e decorados com profusão de formas e
ornamentos fantásticos.
c) A escultura e a pintura - Inspiravam-se na religião, nas tradições e na vida real. A
   escultura criava, às vezes, formas monstruosas ou simbólicas.
Literatura:. A literatura da Índia Antiga é rica e variada. No século I da nossa era, foram
redigidos em ''sânscrito'' o Mahabharata e o Ramayana, poemas épicos que relatam os feitos
dos heróis e compreendem numerosas lendas antigas. O ''código de manu', que encerra a
doutrina do Bramanismo e as normas fundamentais da organização social da Índia, segundo a
tradição, foi ditado por Brama.

d) Direito: destaque para o código de Manu, que era um livro religioso mas regulava toda a vida
    social, econômica e política do hindu.
11. Ciências:
Os hindus dedicavam-se à Lingüística, à filosofia, à Matemática e à Astronomia.
a) A matemática - Os universalmente conhecidos ''algarismos arábios'' são de origem hindu,
conheciam a extração da raiz quadrada e cúbica e a solução para equação de 2º grau. Tinham noções
das leis fundamentais da trigonometria.
Os conhecimentos matemáticos dos hindus foram divulgados na Europa pelos árabes.
e) Medicina: usavam plantas terapêuticas e sua cirurgia era avançada com aplicação de exertos de
    pele, cauterizações e operações de vesícula e olhos.
f) Astronomia: no século V estabeleceram que a terra era esférica e identificaram o movimento de
    rotação.
   Criaram um calendário de 360 dias, 12 meses e intercalavam de 5 em 5 anos um mês de 25 ou 26
                                                   dias.
12. Contribuições:
        estudos da Matemática e da Astronomia; (números hindus e o calendário, movimento de
        rotação)
        Religião: budismo, hinduísmo
        Literatura;
        arquitetura;
        aperfeiçoamento da pecuária.
Certamente a Índia apresenta uma das mais peculiares e fascinantes culturas, que se mantém há mais
de 5.000 anos. Quem comanda todos os passos dos indianos é a religião, seja o hinduísmo, seguido
pela grande maioria da população, o islamismo ou o budismo. Do nascimento à morte a vida é regida
por cerimônias e é inconcebível para um indiano tomar qualquer decisão na vida sem levar em
consideração as várias implicações religiosas de cada um de seus atos.

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Resumo índia

  • 1. COLÉGIO MILITAR DE CAMPO GRANDE DISCIPLINA DE HISTÓRIA 1º ANO DO ENSINO MÉDIO ASSUNTO : ÍNDIA NA ANTIGUIDADE 01. Localização: A Índia é uma vasta península localizada no Sul da Ásia, situada entre o Oceano Índico e a Cordilheira do Himalaia, tendo ao Norte a China, o Butão e o Nepal, ao Sul o Oceano Índico, a Leste o Golfo de Bengala e a Oeste o mar da Arábia. 02. Meio-físico: caracteriza-se pela diversidade e complexidade das condições naturais: vegetação exuberante, rios caudalosos, pântanos, desertos e vales férteis. Seu clima é quente. As tormentas são freqüentes. Entre os seus rios destacam-se o Bramaputra, o Indo e o Ganges. O Indo e o Ganges são de grande importância econômica e o berço dos primeiros habitantes da Índia e descem do Himalaia. O Indo e seus afluentes irrigam o fértil Vale do Pendjab, a Noroeste. O Ganges forma, ao Norte, um vale maior e mais fértil, banha a cidade santa de Benares e deságua no Golfo de Bengala. Os hindus o consideram sagrado por excelência e nele se banham para purificar-se. As Cordilheiras do Himalaia formam uma barreira natural ao norte e separam a Índia atual de outros países. Lá se encontra o Monte Everest, o mais alto do mundo. 03. Povoamento: os drávidas, de origem desconhecida habitavam a região e formaram uma poderosa civilização urbana que remonta a 4 000 anos antes de Cristo, com casas construídas de tijolos queimados, com galerias de passagem, escadarias decoradas com ouro e prata, banheiros e esgotos, dominavam a técnica do plantio do arroz. Por volta de 1500 a. C. chegaram os árias falando língua indo-européia, brancos, altos, cuja escrita era o sânscrito e dominaram os drávidas. Eram grandes guerreiros e pastores. As lutas travadas entre suas tribos são descritas nos poemas épicos "Mahabharata" e Ramayana" . Os sacerdotes árias criaram o sistema de castas. Diziam-se "nascidos duas vezes" querendo com isso dizer que eram nobres de alta estirpe, superiores aos drávidas, nascidos uma vez só. 04. História política: trata principalmente das lutas travadas pelos invasores ária com objetivo de apodera-se do país, divide-se em quatro períodos: Período védico. Refere-se à vinda dos árias para o Pendjab, descrita nos "Vedas", livro sagrado que contêm hinos, rituais, fórmulas mágicas, poesias mundanas, e poemas filosóficos. Seu tema central é o valor do sacrifício que salva os homens; Período épico - narra a passagem dos árias para a região do Ganges, descrito no Mahabharata; Período Bramânico - Trata de Decãn e do estabelecimento do sistema de castas. Período Búdico - refere-se ao aparecimento do Budismo. 05. Organização política: A Índia não era um país unificado. Compreendia grande número de pequenos estados independentes governados por monarcas denominados Rajás, pertencentes à classe privilegiada dos brâmanes. Em época de guerra, reuniam-se em torno de um marajá. Unificação Só no século IV a. C. Chandragupta conquistou o reino de Magadha, dando inicio a dinastia Maurya. Seu neto Asoka (budismo) levou o império ao apogeu desenvolvendo a administração e conquistando mais territórios. È considerado o unificador da Índia. Em 185 a. C. o reino se fragmenta novamente em vários estados independentes.
  • 2. Em 320 a dinastia Gupta (hinduísmo) assume a hegemonia da região e a cultura hindu atinge seu apogeu. Domínio estrangeiro A partir de 535 começa o domínio estrangeiro com a invasão dos hunos e o império se divide em dois. Século VII, a região Oeste é invadida pelos árabes que introduzem o islamismo. No século XVI estava formada dois reinos independentes na região: Bahmani(muçulmano) ao Norte e o de Vijayanagar ( hindu) ao Sul. No final do século XVI, os mongóis assumem o controle da Índia, atingindo novo apogeu e permitindo liberdade religiosa. 1619 os ingleses estabeleceram em Surat sua primeira feitoria, começando a dominação. (Cia das Índias orientais) 1763 consolidação da Cia das Índias Orientais, que tinha sido ameaçado pelos franceses. Começaram a interferir na política e a comprar terras. Em 1858 a Índia passou para controle do governo inglês. Somente no século XX (1947), a Índia se tornou um país novamente independente. 06. Sociedade: a sociedade hindu se caracterizava por um rígido sistema de castas, absolutamente fechadas, onde cada membro exercia função especifica, moravam em locais específicos e não se misturam. Dividiam-se em: Brâmanes - Sacerdotes considerados puros, privilegiados, ''saídos dos lábios de Brama'', Xátrias ou guerreiros - ''Saídos dos braços de Brama'', ''que protegiam todos contra a maldade'' Vaixás - Lavradores, comerciantes e artesãos, ''saídos das pernas de Brama'' Sudras - Servos e escravos, ''saídos dos pés de Brama''. Os chamados ''impuros'' ou ''párias'' não pertenciam a nenhuma casta. Eram compostos por prisioneiros de guerra, nascidos de uma união de pessoas de castas diferentes ou de expulsos de suas castas por terem violado as leis religiosas. Não podiam viver nas cidades, ler os livros sagrados e banhar-se nas águas do Ganges e realizavam trabalhos considerados impuros como lidar com esterco, com esgoto, com cremação de cadáveres. O sistema de casta deteve o desenvolvimento da Índia no correr dos séculos. 07. Educação: a educação era conduzida de acordo com a casta da criança. Os brâmanes eram educados até os 7 anos pela família, dos 7 aos 12 estudaria com um mestre escolhido pela família e no fim do aprendizado teria direito ao cordão sagrado. Seus estudos continuavam toda a vida. Os xátrias e os vaixás recebiam da família o aprendizado profissional e noções rudimentares dos textos sagrados. Os sudras só aprendiam a profissão. 08. Economia: A agricultura - Era base da economia da Índia. Cultivavam-se arroz, trigo, cevada, algodão, frutas (tâmara). Era irrigada por canais. A criação do gado - Era importante ocupação dos hindus. Seus rebanhos formavam uma de suas principais fontes de riqueza. Criavam vacas, carneiros e porcos. A indústria - Fabricavam tecidos (algodão e lã), porcelanas, objetos de marfim, vasos, estatuetas.
  • 3. comércio do Hindus - Era desenvolvido, comerciavam com os povos do Oriente Médio, gregos e romanos. Exportavam tecidos, ornamentos, pérolas e perfumes e principalmente as especiarias. Os portugueses cobiçavam as especiarias indianas, que foram um dos motivos das Grandes Navegações. No século XVI, os ingleses criaram a Cia das Índias Orientais que passou a controlar o comércio e levou a falência os pequenos artesãos. 09. Religião: a) Vedismo: religião primitiva que cultuava as forças da natureza, como o fogo, o ar, o trovão, o sol, a água. b) O Bramanismo: foi introduzida pelos árias e não acabou com os deuses antigos mas estabeleceu a existência de um ser universal, Brame e tem como características principais a crença na reencarnação, sistema de castas, naturalismo e individualismo. Brame, deus supremo, individual, encarnou-se sucessivamente em Brama, deus pessoal, Vixnu e Xiva, formando a trindade indiana chamada ''trimurti''. Brama teve quatro filhos que encarnavam as quatro castas hereditárias. No século III ou II antes de Cristo, o Bramanismo sofreu uma transformação e passou a ser o Bramanismo sectário ou Hinduísmo. Os princípios do Bramanismo foram estabelecidos pelos brâmanes no ''Código de Manu'', imaginário personagem considerado o pai dos árias. Justificativa para o sistema de castas: o homem nasce predestinado a ocupar determinada posição social, ou seja, pertencer a determinada casta. A alma da pessoa renasce de acordo com a sua conduta em vida, portanto se seguir os ensinamentos da religião poderá renascer numa casta superior. c) O Budismo: fundada por Buda é mais uma doutrina filosófica do que propriamente uma religião. Representa uma reação contra a antiga religião bramânica. Sua importância reside não apenas no fato de estar fortemente enraizado na estrutura mental dos povos orientais, e de constituir a base da vida moral de uma parte considerável das espécie humana, mas ainda no atrativo resultante do caráter democrático das suas doutrinas, que se dirigem aos homens de todas as condições, sem distinção de raça ou casta, reivindicando para todos igual destino e considerando-os todos irmãos. Assemelham-se ao Cristianismo. Suas características fundamentais são: nega a existência de deuses; condena a divisão da sociedade em castas; prega a resignação, a meditação, o amor ao próximo; o respeito à lei, a tolerância; condena a ignorância, fonte de todas as desgraças e sofrimentos. Não tem rituais. Buda - Filho de um rajá do reino dos saquias, renunciou aos vinte e nove anos, à vida de prazeres, poder e riqueza e tornou-se monge. Ensinou que o fim do homem é o nirvana, estado de verdadeira felicidade na vida aniquilamento após a morte. Para alcança-lo é necessário dominar todas as paixões e desejos. Morreu em 544 a.C. Sua doutrina foi redigida por seus discípulos. Asoka - Um dos mais notáveis soberanos da Índia que reinou de 274 a 232 a.C. Empenhado em unificar toda Índia sob o seu domínio, converteu-se ao Budismo, renunciou à guerra e
  • 4. tornou-se grande propagador da nova religião. Suas mensagens de amor e paz se expandiram por toda a Índia. Expansão do Budismo - Perseguido na Índia, com o aparecimento do Hinduísmo, o Budismo propagou-se pelo Tibete, Birmânia, China, Sudeste Asiático e Japão. d) Jainismo: criado por Jina, o Vitorioso, pregava que não precisa cuidar do corpo, não matar qualquer forma de vida, dizer a verdade, não roubar, guardar castidade e acabar com a propriedade pessoal. Não podem prejudicar qualquer forma de vida (vassoura e véu na boca e nariz), visavam a libertação do carma e da reencarnação. Pregavam o triunfo do espirito sobre os instintos e paixões. e) Islamismo: introduzido pelos árabes, pregavam a crença em um único deus< Alá e o profeta Maomé. 10. Artes: a) Arquitetura - Era bem desenvolvida. Caracterizava-se pela grandiosidade de seus templos, pagodes, palácios que eram magníficos e decorados com profusão de formas e ornamentos fantásticos. c) A escultura e a pintura - Inspiravam-se na religião, nas tradições e na vida real. A escultura criava, às vezes, formas monstruosas ou simbólicas. Literatura:. A literatura da Índia Antiga é rica e variada. No século I da nossa era, foram redigidos em ''sânscrito'' o Mahabharata e o Ramayana, poemas épicos que relatam os feitos dos heróis e compreendem numerosas lendas antigas. O ''código de manu', que encerra a doutrina do Bramanismo e as normas fundamentais da organização social da Índia, segundo a tradição, foi ditado por Brama. d) Direito: destaque para o código de Manu, que era um livro religioso mas regulava toda a vida social, econômica e política do hindu. 11. Ciências: Os hindus dedicavam-se à Lingüística, à filosofia, à Matemática e à Astronomia. a) A matemática - Os universalmente conhecidos ''algarismos arábios'' são de origem hindu, conheciam a extração da raiz quadrada e cúbica e a solução para equação de 2º grau. Tinham noções das leis fundamentais da trigonometria. Os conhecimentos matemáticos dos hindus foram divulgados na Europa pelos árabes. e) Medicina: usavam plantas terapêuticas e sua cirurgia era avançada com aplicação de exertos de pele, cauterizações e operações de vesícula e olhos. f) Astronomia: no século V estabeleceram que a terra era esférica e identificaram o movimento de rotação. Criaram um calendário de 360 dias, 12 meses e intercalavam de 5 em 5 anos um mês de 25 ou 26 dias. 12. Contribuições: estudos da Matemática e da Astronomia; (números hindus e o calendário, movimento de rotação) Religião: budismo, hinduísmo Literatura; arquitetura; aperfeiçoamento da pecuária. Certamente a Índia apresenta uma das mais peculiares e fascinantes culturas, que se mantém há mais de 5.000 anos. Quem comanda todos os passos dos indianos é a religião, seja o hinduísmo, seguido pela grande maioria da população, o islamismo ou o budismo. Do nascimento à morte a vida é regida por cerimônias e é inconcebível para um indiano tomar qualquer decisão na vida sem levar em consideração as várias implicações religiosas de cada um de seus atos.