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Disciplina: Currículo e Cultura na Educação Infantil ALUNOS: JOSÉ CARLOS monteiro SIMONE DE FARIAS VANESSA GOMES COSTA VERA LÚCIA SANDRI CLAUDIA DE OLIVEIRA ANDRADE ELAINE  MARIA FRANCO LEÃO LUZIA RICARD MAIDANA AS ESPECIFICIDADES DA AÇÃO PEDAGÓGICA COM OS BEBÊS Maria Carmem Barbosa [email_address]
Nestes vinte anos, a visão constitucional de direito à vaga nas creches e pré escolas para os pais que trabalham vem sendo substituída pela ideia do direito que toda a criança tem de frequentar uma escola de educação infantil.  As Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil (DCNEI, 2009) garantindo uma visão sistêmica evidencia que esta instituição deve cumprir suas funções para garantir o bem-estar das crianças, das famílias e dos profissionais.
Função social  - Acolher, para educar e cuidar, crianças entre 0 e 5 anos, compartilhando com as famílias o processo de formação da criança pequena em sua integralidade.  Função política  - Possibilitar a igualdade de direitos para as mulheres que desejam exercer o direito à maternidade e também contribuir para que meninos e meninas usufruam, desde pequenos. Função pedagógica  - Ser um lugar privilegiado de convivência entre crianças e adultos e ampliação de saberes e conhecimentos de diferentes naturezas.
As Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil definem as escolas infantis como instituições abertas às famílias e à comunidade, como um local que oferece a efetivação de um direito social que todas as famílias têm, e que possui como objetivo garantir bem-estar para todos. Nesse sentido, esse estabelecimento educacional tem como foco a criança e como opção pedagógica ofertar uma experiência de infância intensa e qualificada.
Do ponto de vista político-pedagógico, podemos selecionar três aspectos das diretrizes curriculares que são imprescindíveis na constituição de proposta(s) para a educação dos bebês em espaços de vida coletiva. O primeiro  é a compreensão dos bebês como sujeitos da história e de direitos. Direito à proteção, à saúde, à liberdade, à confiança, ao respeito, à dignidade, à brincadeira, à convivência e à interação com outras crianças. O segundo  é a defesa de uma sociedade que reconheça, valorize e respeite a diversidade social e cultural,  e que procure construir a igualdade de oportunidades educacionais entre as crianças. E, por último , a valorização das relações interpessoais, a convivência das crianças entre elas, mas também entre os adultos e as crianças.
CAMINHOS PARA A CONSTITUIÇÃO DE PEDAGOGIA(S) ESPECÍFICA(S) PARA OS BEBÊS Os serviços de educação infantil podem, a partir das concepções presentes nas diretrizes, revisar e reelaborar seus planejamentos e avaliar suas propostas pedagógicas e curriculares. As diretrizes apresentam a escola de educação infantil como um espaço educacional que tem o importante papel de compartilhar, de forma indissociável, a educação e cuidado das crianças pequenas com suas famílias.
Educar bebês na vida coletiva da escola Cada família tem um modo de alimentar, embalar, acariciar, brincar, tranquilizar ou higienizar as crianças. E estas ações podem ser realizadas de diversas formas, afinal as diferentes culturas inventaram múltiplos modos de criar suas crianças pequenas. A escola precisa estabelecer uma relação efetiva com as famílias, e a comunidade local, para conhecer e considerar, de modo crítico e reflexivo, os saberes, as crenças, os valores e a diversidade de práticas sociais e culturais que cada grupo social tem para criar seus bebês. A escola, com a participação dos pais, organiza em seu projeto político e pedagógico, um modo de conceber a educação das crianças pequenas e oferecer práticas de vida coletiva, sem se descuidar das singularidades de cada família, de cada bebê e de cada profissional.
Um currículo para os bebês Para os bebês, a ida para a creche significa a ampliação dos contatos com o mundo, para os adultos, responsáveis pela educação das crianças na creche, significa selecionar, refletir e organizar a vida na escola com práticas sociais que evidenciem os modos como os professores compreendem o patrimônio cultural, artístico, ambiental, científico e tecnológico e os modos como traduzem, no exercício da docência, as suas propostas pedagógicas. As práticas sociais que as famílias e a escola ensinam para os bebês e as crianças bem pequenas são as primeiras aprendizagens das crianças. Essas práticas sociais são estruturadas através de linguagens simbólicas com conteúdos culturais. As concepções contemporâneas sobre os bebês, a infância, a aprendizagem e a educação encaminham para a compreensão de um currículo que vislumbre o desenvolvimento integral de crianças nas suas dimensões: expressivo-motora, afetiva, cognitiva, linguística, ética, estética e sociocultural compreendendo as crianças em sua multiplicidade e indivisibilidade.
4. ORGANIZAR UM PERCURSO EDUCATIVO PARA OS BEBÊS Educar bebês não significa apenas a constituição e a aplicação de um projeto pedagógico objetivo, mas implica em colocar-se, física e emocionalmente, à disposição das crianças e isto exige dos adultos comprometimento e responsabilidade. A tarefa dessa pedagogia da infância é articular dois campos teóricos: o do cuidado e o da educação.
Uma pedagogia de encontros e relações Numa sala de berçário muitas relações se estabelecem. Relações entre as crianças e entre os adultos e as crianças. Porém as relações que se estabelecem entre os diferentes adultos pais, professores e demais profissionais não pode ser descuidada. Uma pedagogia para o dia a dia da sala de bebês Para organizar um percurso de aprendizagem e desenvolvimento para os bebês é preciso que se tenha um Projeto Político-pedagógico que defina objetivos de longo prazo, pois a formação humana é algo que necessita de tempo. Além disso, cabe à escola saber o que cada bebê, e o grupo de crianças pequenas precisa para, assim, construir estratégias que possam oferecer às crianças as ferramentas necessárias para compreender e apresentar-se ao mundo. Os ambientes precisam ser coerentes com as necessidades das crianças, proporcionando situações de desafio, mas também oferecendo segurança. Os ambientes, quando bem pensados e propostos, incitam as crianças a explorar, a serem curiosas, a procurar os colegas e os brinquedos, isto é, elas podem escolher de modo autônomo.
Para realizar o percurso o professor de berçário possui alguns instrumentos: a observação, o planejamento, as ações e experiências e o acompanhamento e a avaliação. O acolhimento A inserção das crianças na escola exige que os professores estabeleçam um contato pessoal com cada família. Para as crianças, especialmente os bebês, os primeiros dias de frequência à creche é uma fase de grande mudança e elas precisam de um ambiente que lhe ofereça segurança emocional, acolhimento e atenção.
DESAFIOS PARA CONSTRUIR UM DIA A DIA COM OS BEBÊS O cotidiano das crianças na sala de bebês vai sendo construído através de atos de cuidado e educação dos docentes.  Grande parte das intervenções da professora ocorrerá no sentido de facilitar as relações sociais, transmitir as possibilidades das brincadeiras em sua multiplicidade e riqueza. É importante, ao selecionar os materiais, pensar numa proposta de trabalho com as crianças que leve em consideração o critério da diversidade social e cultural. Portanto, nesses momentos tradicionalmente vistos apenas como educativos é preciso um profundo olhar de cuidado do professor, cuidado na seleção dos materiais, cuidado para estar atento às expressões das crianças, cuidado para dar o tempo  adequado para o desenvolvimento da atividade.
O acompanhamento/avaliação Ao longo do processo, a professora deverá constituir estratégias - através de distintos instrumentos como fotos, desenhos - para acompanhar tanto o seu trabalho pedagógico como para coletar dados sobre as crianças no que se refere tanto à vida do grupo como aos processos vividos por todas as crianças individualmente Os registros, após sua organização, tornam–se um documento para contar para as crianças e suas famílias seus os percursos de aprendizagem individuais e coletivos.

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Slide "As especificidades da ação pedagógica com bebês" Pós Graduação

  • 1. Disciplina: Currículo e Cultura na Educação Infantil ALUNOS: JOSÉ CARLOS monteiro SIMONE DE FARIAS VANESSA GOMES COSTA VERA LÚCIA SANDRI CLAUDIA DE OLIVEIRA ANDRADE ELAINE MARIA FRANCO LEÃO LUZIA RICARD MAIDANA AS ESPECIFICIDADES DA AÇÃO PEDAGÓGICA COM OS BEBÊS Maria Carmem Barbosa [email_address]
  • 2. Nestes vinte anos, a visão constitucional de direito à vaga nas creches e pré escolas para os pais que trabalham vem sendo substituída pela ideia do direito que toda a criança tem de frequentar uma escola de educação infantil. As Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil (DCNEI, 2009) garantindo uma visão sistêmica evidencia que esta instituição deve cumprir suas funções para garantir o bem-estar das crianças, das famílias e dos profissionais.
  • 3. Função social - Acolher, para educar e cuidar, crianças entre 0 e 5 anos, compartilhando com as famílias o processo de formação da criança pequena em sua integralidade. Função política - Possibilitar a igualdade de direitos para as mulheres que desejam exercer o direito à maternidade e também contribuir para que meninos e meninas usufruam, desde pequenos. Função pedagógica - Ser um lugar privilegiado de convivência entre crianças e adultos e ampliação de saberes e conhecimentos de diferentes naturezas.
  • 4. As Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil definem as escolas infantis como instituições abertas às famílias e à comunidade, como um local que oferece a efetivação de um direito social que todas as famílias têm, e que possui como objetivo garantir bem-estar para todos. Nesse sentido, esse estabelecimento educacional tem como foco a criança e como opção pedagógica ofertar uma experiência de infância intensa e qualificada.
  • 5. Do ponto de vista político-pedagógico, podemos selecionar três aspectos das diretrizes curriculares que são imprescindíveis na constituição de proposta(s) para a educação dos bebês em espaços de vida coletiva. O primeiro é a compreensão dos bebês como sujeitos da história e de direitos. Direito à proteção, à saúde, à liberdade, à confiança, ao respeito, à dignidade, à brincadeira, à convivência e à interação com outras crianças. O segundo é a defesa de uma sociedade que reconheça, valorize e respeite a diversidade social e cultural, e que procure construir a igualdade de oportunidades educacionais entre as crianças. E, por último , a valorização das relações interpessoais, a convivência das crianças entre elas, mas também entre os adultos e as crianças.
  • 6. CAMINHOS PARA A CONSTITUIÇÃO DE PEDAGOGIA(S) ESPECÍFICA(S) PARA OS BEBÊS Os serviços de educação infantil podem, a partir das concepções presentes nas diretrizes, revisar e reelaborar seus planejamentos e avaliar suas propostas pedagógicas e curriculares. As diretrizes apresentam a escola de educação infantil como um espaço educacional que tem o importante papel de compartilhar, de forma indissociável, a educação e cuidado das crianças pequenas com suas famílias.
  • 7. Educar bebês na vida coletiva da escola Cada família tem um modo de alimentar, embalar, acariciar, brincar, tranquilizar ou higienizar as crianças. E estas ações podem ser realizadas de diversas formas, afinal as diferentes culturas inventaram múltiplos modos de criar suas crianças pequenas. A escola precisa estabelecer uma relação efetiva com as famílias, e a comunidade local, para conhecer e considerar, de modo crítico e reflexivo, os saberes, as crenças, os valores e a diversidade de práticas sociais e culturais que cada grupo social tem para criar seus bebês. A escola, com a participação dos pais, organiza em seu projeto político e pedagógico, um modo de conceber a educação das crianças pequenas e oferecer práticas de vida coletiva, sem se descuidar das singularidades de cada família, de cada bebê e de cada profissional.
  • 8. Um currículo para os bebês Para os bebês, a ida para a creche significa a ampliação dos contatos com o mundo, para os adultos, responsáveis pela educação das crianças na creche, significa selecionar, refletir e organizar a vida na escola com práticas sociais que evidenciem os modos como os professores compreendem o patrimônio cultural, artístico, ambiental, científico e tecnológico e os modos como traduzem, no exercício da docência, as suas propostas pedagógicas. As práticas sociais que as famílias e a escola ensinam para os bebês e as crianças bem pequenas são as primeiras aprendizagens das crianças. Essas práticas sociais são estruturadas através de linguagens simbólicas com conteúdos culturais. As concepções contemporâneas sobre os bebês, a infância, a aprendizagem e a educação encaminham para a compreensão de um currículo que vislumbre o desenvolvimento integral de crianças nas suas dimensões: expressivo-motora, afetiva, cognitiva, linguística, ética, estética e sociocultural compreendendo as crianças em sua multiplicidade e indivisibilidade.
  • 9. 4. ORGANIZAR UM PERCURSO EDUCATIVO PARA OS BEBÊS Educar bebês não significa apenas a constituição e a aplicação de um projeto pedagógico objetivo, mas implica em colocar-se, física e emocionalmente, à disposição das crianças e isto exige dos adultos comprometimento e responsabilidade. A tarefa dessa pedagogia da infância é articular dois campos teóricos: o do cuidado e o da educação.
  • 10. Uma pedagogia de encontros e relações Numa sala de berçário muitas relações se estabelecem. Relações entre as crianças e entre os adultos e as crianças. Porém as relações que se estabelecem entre os diferentes adultos pais, professores e demais profissionais não pode ser descuidada. Uma pedagogia para o dia a dia da sala de bebês Para organizar um percurso de aprendizagem e desenvolvimento para os bebês é preciso que se tenha um Projeto Político-pedagógico que defina objetivos de longo prazo, pois a formação humana é algo que necessita de tempo. Além disso, cabe à escola saber o que cada bebê, e o grupo de crianças pequenas precisa para, assim, construir estratégias que possam oferecer às crianças as ferramentas necessárias para compreender e apresentar-se ao mundo. Os ambientes precisam ser coerentes com as necessidades das crianças, proporcionando situações de desafio, mas também oferecendo segurança. Os ambientes, quando bem pensados e propostos, incitam as crianças a explorar, a serem curiosas, a procurar os colegas e os brinquedos, isto é, elas podem escolher de modo autônomo.
  • 11. Para realizar o percurso o professor de berçário possui alguns instrumentos: a observação, o planejamento, as ações e experiências e o acompanhamento e a avaliação. O acolhimento A inserção das crianças na escola exige que os professores estabeleçam um contato pessoal com cada família. Para as crianças, especialmente os bebês, os primeiros dias de frequência à creche é uma fase de grande mudança e elas precisam de um ambiente que lhe ofereça segurança emocional, acolhimento e atenção.
  • 12. DESAFIOS PARA CONSTRUIR UM DIA A DIA COM OS BEBÊS O cotidiano das crianças na sala de bebês vai sendo construído através de atos de cuidado e educação dos docentes. Grande parte das intervenções da professora ocorrerá no sentido de facilitar as relações sociais, transmitir as possibilidades das brincadeiras em sua multiplicidade e riqueza. É importante, ao selecionar os materiais, pensar numa proposta de trabalho com as crianças que leve em consideração o critério da diversidade social e cultural. Portanto, nesses momentos tradicionalmente vistos apenas como educativos é preciso um profundo olhar de cuidado do professor, cuidado na seleção dos materiais, cuidado para estar atento às expressões das crianças, cuidado para dar o tempo adequado para o desenvolvimento da atividade.
  • 13. O acompanhamento/avaliação Ao longo do processo, a professora deverá constituir estratégias - através de distintos instrumentos como fotos, desenhos - para acompanhar tanto o seu trabalho pedagógico como para coletar dados sobre as crianças no que se refere tanto à vida do grupo como aos processos vividos por todas as crianças individualmente Os registros, após sua organização, tornam–se um documento para contar para as crianças e suas famílias seus os percursos de aprendizagem individuais e coletivos.