O documento descreve os planos e atributos de sustentabilidade da nova sede do SINDUSCON-BA. A nova sede incorporará inovações tecnológicas, critérios de sustentabilidade e eficiência energética, sendo projetada para ser uma construção modelo. O documento detalha os sistemas de gestão de energia, água, resíduos e outros atributos que visam maximizar a sustentabilidade da construção.
6. NOVA SEDE
A Presidência define como requisitos mínimos:
§ Incorporar Inovações Tecnológicas
§ Adotar ao máximo critérios de sustentabilidade.
§ Maximizar a eficiência energética
§ A edificação deverá ser uma construção modelo.
§ Ser um ambiente multiplicador de novas ideias para
construção civil
DESAFIOS:
§ EQUACIONAR A VIABILIDADE ECONÔMICA.
§ RECURSOS PRÓPRIOS
§ FINANCIAMENTO
§ PARCERIAS
7. EDIFICAÇÃO
IDEAL
CONCEITO DE UMA EDIFICAÇÃO
SUSTENTÁVEL
O que ocorre com Edifícios
mais bem planejados, com
inovações
tecnológicas,
critérios de sustentabilidade,
com
mais
eficiência
energética,
materiais
adequados e ecologicamente
arquitetados ?
§ Terão custos operacionais
mais baixos como também de
manutenção, maior vida útil,
garantem o valor patrimonial
e a satisfação de usá-los.
10. CERTIFICAÇÃO
Para validar todos esses critérios será necessário a
certificação, auditada por uma Agência credenciada e
acompanhada por uma Consultoria especializada.
Foi escolhido o processo “AQUA”, de origem francesa,
auditado pela Fundação Vanzolini e tendo como consultora
a PROACTIVE.
14. CERTIFICAÇÃO
PROCEL EDIFICA
Busca a eficiência energética do edifício como um
todo, avaliando os sistemas individuais da ENVOLTÓRIA,
ILUMINAÇÃO e CONDICIONAMENTO DE AR.
15. 15
NOVA SEDE
Características
do novo edifício
9 PAVIMENTOS + COBERTURA, SENDO:
§
SUBSOLO: Garagem + serviços
§
TÉRREO: Acesso principal +estacionamento
§
1º E 2º PAV. INTERLIGADOS :
Centro de convenções
Auditório + salas técnicas + terraço
§
3º PAV.: Presidência + administração
§
4º AO 7º PAV.: A serem locados
§
COBERTURA:
Será um telhado verde para eventos e exposição
permanente de equipamentos da própria
edificação
CORTE
16. EDIFÍCIO
TRATAMENTO DIFERENCIADO DAS FACHADAS, DE
ACORDO COM A SUA ORIENTAÇÃO CARDINAL
QUINTA FACHADA –
COBERTURA
Telhado verde,
Placas
fotovoltaícas,
Energia eólica
FACHADA
SUDESTE
(fundos)
FACHADA
NORDESTE
(lateral)
FACHADA
SUDOESTE
(lateral)
Proteção solar,
Vidros refletivos
FACHADA
NOROESTE
(frente)
17. ECO CONSTRUÇÃO
ARQUITETURA SUSTENTÁVEL
Área do auditório
159,03 m²
§ 100% dos ambientes internos com acesso á iluminação
natural
§ Flexibilidade de Layout
§ Acessibilidade total de PNE
§ Coleta seletiva em cada pavimento
20. EDUCAÇÃO
PROGRAMA VISUAL INTERATIVO
§ Vitrine dos conceitos e soluções de sustentabilidade na
construção e dos fornecedores parceiros
§ Demonstração da viabilidade técnica
§ Fórum de debate
§ Espaço multiplicador de ideias
21. O EDIFÍCIO
Além de todo seu conteúdo de inovação tecnológica, de
atributos de sustentabilidade e eficiência ele se propõe a :
§ Modificar o sitio, hoje carente de uma requalificação
urbana
§ Transformar num ponto de interesse permanente do saber
§ Interagir com o seu entorno.
Relógio de sol
Placa indicativa da geolocalização
QR Code
*
23. ECO CONSTRUÇÃO
DESCONSTRUÇÃO SELETIVA DA ANTIGA SEDE
§ Reaproveitamento máximo dos materiais, mitigando os efeitos
indesejáveis à vizinhança e ao seu entorno
§ Materiais, aparelhos e equipamentos doados para ONG’s ou
reciclados
24. ECO CONSTRUÇÃO
REDUÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS
Uso do resíduo Classe A na base do
subsolo
24,2% dos agregados da obra foram utilizados na base do subsolo
25. ECO CONSTRUÇÃO
CANTEIRO DE OBRA SUSTENTÁVEL
CONSUMOS
• MATERIAIS
• GESTÃO DA ÁGUA
• EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
QUALIDADE INTRINSECA
• SAÚDE E SEGURANÇA
• INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS
• INOVAÇÃO TECNOLÓGICA
EMISSÕES
• RESÍDUOS
• POLUIÇÃO DO AR
• POLUIÇÃO DA ÁGUA E SOLO
INTERFACES COM MEIO EXTERIOR
• QUALIDADE URBANA E DO ENTORNO
• POLUIÇÃO SONORA
• POLUIÇÃO VISUAL
29. ECO CONSTRUÇÃO
POLUIÇÃO DA ÁGUA E DO SOLO
• Controle e coleta dos efluentes, pre-tratados antes de
lançarem na rede pública
30. ECO CONSTRUÇÃO
REDUÇÃO DA GERAÇÃO DE RESÍDUOS
Plano de gestão dos resíduos da Construção
Geração de resíduos por material e
percentual de andamento da obra.
32. CONDICIONAMENTO
DE AR
§ EXAUSTÃO MECÂNICA DOS AMBIENTES
§ RENOVAÇÃO DE AR INTERIOR
§ CONTROLE DA TAXA DE CO2
§ CLIMATIZAÇÃO AMBIENTAL
33. CONDICIONAMENTO
DE AR
SISTEMA DE AR CONDICIONADO A GÁS NATURAL
(GHP – Gas Heat Pump)
• Redução no consumo de energia elétrica de até 91% utilizando GHP
• Economia Anual – 24 %
• Não polui o meio ambiente: o gás natural reduz sensivelmente a emissão de poluentes,
porque os produtos resultantes da combustão são inodoros, isentos de óxido de enxofre e
partículas de fuligem.
34. CONDICIONAMENTO
DE AR
Controle da taxa de CO2 por ambiente pela
variação do volume de ar exterior de renovação
VRV
TAXA DE RENOVAÇÃO
27m³/p.h
ANVISA
35. CONDICIONAMENTO
DE AR
Renovação com o ar exterior com regeneração da energia
térmica pela troca de calor com o ar que retorna dos
ambientes e que será lançado para atmosfera
RETORNO DO
AR
22°C
AR DE
RENOVAÇÃO
27°C
EXAUSTÃO
DO AR
32°C
AR
EXTERNO
37°C
22°C
32°C
37°C
27°C
Redução de consumo de energia de 30 a 40%
37. SUSTENTABILIDADE
GESTÃO
DAS
ÁGUAS
§ Aproveitamento das águas
pluviais
§ Reuso das águas cinzas
§ Recuperação da água de
condensação do sistema de ar
condicionado
Tratada torna-se “água de reuso”
para utilização nas descargas dos
vasos sanitários e na irrigação.
• Redução do consumo de água
total utilizando a água de reuso,
é da ordem de 54%.
http://guiadaarquitetura.blogspot.com.br
39. ECO CONSTRUÇÃO
ARQUITETURA SUSTENTÁVEL – TELHADO VERDE E
JARDINS VERTICAIS
ü
ü
ü
ü
Redução da reflexão eliminando as “ilhas de calor”
Redução de 3-5ºC da temperatura do pav. inferior
Melhor conforto acústico
Retarda as contribuições para a rede pública
40. EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
Recuperação de água de condensação
0,80 lts/TR.h
§
CARGA TERMICA DA SEDE – 77,11TR’s
• 77,11 TR = 61,70 litros por hora
• 617 litros por dia
•13.374 litros/mês
•Descarga média – 4,5 litros por acionamento
•3016 acionamentos/mês
•137 acionamentos/dia
•Utilização por pessoa/dia = 3 vezes
•45 pessoas utilizarão por dia
44. SUSTENTABILIDADE
Medição individual de água
Conforme Legislação Municipal
todos as salas terão medição
individual de água.
Os hidrômetros serão instalados
nos pavimentos e serão do tipo ,
para medição remota.
46. SUSTENTABILIDADE
Torneiras de fechamento automático
em todos os pontos de utilização
• Evita desperdício.
• Previne operação com
descuido.
• Antivandalismo.
Todos esses equipamentos garantem uma
economia significativa de água
48. SUSTENTABILIDADE
Todos esses equipamentos garantem uma
economia significativa de água
ü
As torneiras serão responsáveis por um ganho de 75% do
consumo
ü
Os chuveiros contribuem para uma economia de 33% do consumo
ü
Vasos sanitários participam com uma redução de 90%
ü
A redução do consumo total de água potável será da ordem de
54% se comparado a uma instalação convencional.
49. SUSTENTABILIDADE
TUBO PESCADOR DE INCÊNDIO
Serão utilizados nos reservatórios superiores para
promover a movimentação e renovação de toda a
reserva de água para combate a incêndio.
BARRILETE DE DISTRIBUIÇÃO
USO DOMÉSTICO
*Permite a substituição de toda RTI.
Principio
do Sifão
50. SUSTENTABILIDADE
Infiltração do excedente de águas pluviais
para o solo, o que favorece o ciclo da água
com pisos e passeios permeáveis
Todos esses equipamentos garantem uma
economia de 35 a 40% de água
Aumento no coeficiente de permeabilidade de 38,36%
51. ECO CONSTRUÇÃO
PAISAGISMO
Bambu Orquídea
Alamanda
amarela
Palmeira Areca
•
•
•
•
Rápido crescimento
Porte arbustivo e entouceirada.
Eficaz no combate a poluição
interna dos ambientes.
Pouca manutenção.
Alfinete
Dianela
Espécies nativas, bem adaptadas e com baixa necessidade de manutenção
e consumo de água, resistentes ao clima, salitre, vento e sol.
53. EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
Utilizar todas as fontes de
energia de maneira racional
diminuindo as perdas.
Consiste em usar menos
energia para obter-se o
máximo de rendimento.
Todos esses equipamentos garantem uma
economia de 35 a 40% de água
59. EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
Lâmpadas LED acionadas por sensores de presença nas
áreas comuns e de permanência eventual
LED - SMD
Redução de consumo de 40 a 50%
60. EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
Redução das perdas no sistema
de distribuição de energia
5%
17%
Todos esses equipamentos garantem uma
economia de 35 a 40% de água
Perda de energia elétrica no Brasil
Perda de carga admissível
Adotado 0,5%
62. EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
SISTEMA DE GERAÇÃO HIBRIDA
§
§
§
17 PLACAS – 4,16kWp SENDO UM MÓDULO DE DEMONSTRAÇÃO
1 AEROGERADOR DE 1,46kWp
TOTALIZANDO – 5,62 kWp
63. EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
GERADOR A GÁS NATURAL
•
•
Baixa emissão de CO2
Suprimento de combustível por rede
pública
Menor nível de ruído
Dispensa armazenamento de
combustível - DIESEL
Redução de odores
Menos poluição
•
Menor custo operacional
•
•
•
•
65. SEGURANÇA
Proteção contra choques elétricos
DR
§ Dispositivos de proteção de correntes residuais de fuga.
§ Proteção Contra Incêndio.
66. SEGURANÇA
Proteção contra surtos de tensão
DPS
§ Proteção contra acidentes provocados nas redes de
distribuição de energia elétrica.
§ Descargas atmosféricas.
71. ECO GESTÃO
SIMULAÇÃO ENERGÉTICA DA ENVOLTÓRIA,
ILUMINAÇÃO, AR CONDICIONADO
•
Modelagem tridimensional da edificação
•
Características térmicas dos materiais
•
Carga térmica proveniente da população do edifício
•
Informações técnicas dos equipamentos elétricos do edifício
•
Avaliação da Envoltória – Transmitância térmica (Uedf)
•
Avaliação do Sistema de ar-condicionado, ventilação, exaustão
•
Análise do sistema de iluminação
72. ECO GESTÃO
SIMULAÇÃO ENERGÉTICA DA ENVOLTÓRIA,
ILUMINAÇÃO, AR CONDICIONADO
•
Redução na transmitância térmica
•
Redução do consumo de energia para
iluminação
•
-21%
– 46%
Redução do valor absoluto das
necessidades energéticas totais, para
iluminação e ar condicionado
– 73%
ABNT NBR – 15220-3 - Zona Climática n°8
73. ECO GESTÃO
BUILDING MANAGEMENT SYSTEM - BMS
Interação através da integração dos sistemas
Dali
KNX/EIB
LighOng Control
BMS
KNX/EIB Bus line
73
BACnet/IP, 100baseT Ethernet
BACnet MS/TP, ARCNET
74. ECO GESTÃO
As informações de desempenho ambiental podem ser mostradas em
monitores e em tempo real para os ocupantes do empreendimento.
74
75. ECO GESTÃO
VIABILIDADE ECONÔMICA
Custo Sustentabilidade -‐ Obra
InvesFmento Água
InvesFmento Energia
InvesFmento ClimaFzação
InvesFmento arquitetura
InvesFmento conforto/saúde
Total Projetos Sustentabilidade
CUSTO TOTAL SUSTENTABILIDADE
Payback – InvesOmento Água, Energia e ClimaOzação
13,0%
0,8%
5,3%
2,3%
2,5%
2,1%
2,6%
15,6%
5,48 anos
76. VIABILIDADE
SUSTENTABILIDADE É UM BOM NEGÓCIO...?!
Economia de Água
POPULAÇÃ ESTIMADA
CONSUMO PER CAPITA .DIA
50 litros
CONSUMO ANUAL
3.168 m³
GANHO COM REÚSO
1.563m³
C
O
N
S
U
M
O
T
O
T
A
L
240 PESSOAS
1.563 m³
ÁGUA DE CONDENSAÇÃO
3.168m³
162 m³
162m³
ECONOMIA
1.725 m³
CUSTO DA ÁGUA
R$ 24.886,75
CUSTO DO ESGOTO 80 %
R$ 19.909,40
TOTAL
R$ 44.796,15
1.458m³
Consumo Convencional
Consumo com Reúso
Ganho anual
Água de Condensação
Consumo EfeFvo
77. VIABILIDADE
SUSTENTABILIDADE É UM BOM NEGÓCIO...?!
Economia de Energia Elétrica
CONSUMO ANUAL COM
ILUMINAÇÃO
C
u
s
t
o
O
p
e
r
a
c
i
o
n
a
l
130588
Ganho anual
Consumo EfeFvo
60.047 kW.h
R$ 26.252,54
GANHO ANUAL COM
GERAÇÃO LOCAL
8.308,60 Kw.h
TARIFA B3 - R$0,4372
kW.h
R$ 3.632,52
TOTAL ANUAL
R$ 29.885,06
8308
62233
Consumo Convencional
- 46%
TARIFA B3 - R$0,4372
kW.h
60047
GANHO ANUAL
130,538 kW.h
Consumo Eficiente
Geração Local
78. VIABILIDADE
SUSTENTABILIDADE É UM BOM NEGÓCIO...?!
Economia de Ar Condicionado
CONSUMO ANUAL VRF
ELÉTRICO
C
u
s
t
o
O
p
e
r
a
c
i
o
n
a
l
R$ 105,584
Consumo Anual VRF Elétrico
Consumo Anual GHP -‐ GN
Ganho anual
Consumo Anual GHP -‐ GN
Consumo Anual VRF Elétrico
R$108.794,00
R$ 26.124,00
INVESTIMENTO
EQUIPAMENTO VRF
ELÉTRICO
R$608.300,00
INVESTIMENTO
EQUIPAMENTO GHP-GN
R$ 134,918
CONSUMO ANUAL GHPGN
GANHO ANUAL
R$ 29,334
R$134.918,00
R$ 655.040,00
ADICIONAL INVESTIMENTO R$ 46.740,00
PAYBACK 1,59 ANO
79. VIABILIDADE
SUSTENTABILIDADE É UM BOM NEGÓCIO...?!
Economia Da Roda Entalpica
102.02
81.01
Carga Termíca SEM Roda
Entalpica
Carga Termíca COM Roda
Entalpica
Ganho anual em TR
Carga Termíca COM Roda Entalpica
Carga Termíca SEM Roda Entalpica
CARGA TÉRMICA SEM
RODA ENTALPICA
102,02 TR
CARGA TÉRMICA COM
RODA ENTALPICA 77,11 TR
+ 3,89 TR
81,00 TR
GANHO EFETIVO
21.01
C
u
s
t
o
O
p
e
r
a
c
i
o
n
a
l
21,02 TR
ECONOMIA EFETIVA
ANUAL
R$ 35.012,00
80. VIABILIDADE
SUSTENTABILIDADE É UM BOM NEGÓCIO...?!
OPERACÃO DOS SISTEMAS BÁSICOS
CUSTO SEM ATRIBUTO
SUSTENTABILIDADE
R$ 82.536,37
R$ 57.071,21
GANHO COM ATRIBUTO
SUSTENTABILIDADE
R$ 44.796,15
R$ 36.448,52
R$ 134.918,00
R$ 26.124,00
RODA
ENTALPICA
R$ 35.012,00
R$ 35.012,00
TOTAIS
309.537,58
142.380,67
ÁGUA
ENERGIA
ARCONDICIONADO
GANHO EFETIVO 45,99%
86. PARA REFLETIR
“O MUNDO
É DOS QUE IMAGINAM.
É DOS QUE ANTECIPAM DESEJOS.
DOS QUE INOVAM
E DOS QUE, INCANSÁVEIS
COMO A PRÓPRIA INOVAÇÃO,
VÃO LÁ E SE REINVENTAM.”
GRUPO BUENO NETO