Este documento discute como criar uma empresa, incluindo (1) os procedimentos necessários como desenvolver um plano de negócios e obter formalidades legais, (2) classificar empresas de acordo com setor econômico, tamanho e estrutura jurídica, e (3) definir a missão, objetivos e ambiente envolvente de uma empresa. O autor fornece exemplos e detalhes para ajudar os leitores a entender como iniciar com sucesso seu próprio negócio.
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
Como se Tornar um Empresário- de Pedro Francisco
1. COMO SE TORNAR
UM EMPRESÁRIO
AUTOR: PEDRO DOMINGOS FRANCISCO
DESDE A IDEIA ATÉ AO PROJECTO
REPÚBLICA DE ANGOLA/MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
2. Criação de Empresa
Exemplos para muitos passarem da ideia a realidade
Volume 1
Autor: Pedro Francisco
País: Angola
Livro em português
Correcção: Prof. Honória Ferreira
Título original: Como se tornar um empresário
ANO: 2015
3. SINOPSE:
''Criação de Empresa'' Este trabalho tem como objectivo mostrar aos futuros
empreendedores como abrir o seu próprio negócio.
Muitas dessas escritas mantenham traços de incentivos e inspirações, haverá vários
livros originais que terão mais ideias de como podemos ter sucesso no mundo de
empreendedorismo. São várias personagens que se tornam numa história empresarial.
Em Angola, principalmente em Luanda, até jovens com apenas o curso de API (análise
projecto e investimento) já consegue ter uma ideia de como fazer o seu plano para
passar da mesma ao projecto. Num certo ponto o empreendedor se torna alguém
muito diferente daquilo que pensava antes, basta acreditares nas tuas capacidades
que tu tornarás um excelente empreendedor. A obra é um retrato da sociedade, ela
permite que o leitor sinta as divergências entre nobres, neste volume encontrarás frases
necessárias para abrires a tua própria empresa.
4. SOBRE O AUTOR
Pedro Domingos Mateus Francisco: Dados Bibliográficos (11-03-1993)
Pedro Francisco, Este é o meu primeiro trabalho literário, este foi o meu primeiro
projecto da PAP (Prova de Aptidão Profissional) a ser defendido no ano de 2013,
no Último ano do médio no IMEL.
Decidí criar e divulgar a minha primeira obra com o meu grupo de projecto
(Criação de Empresa Infortécno,Lda).
Actualmente sou aluno Universitário da Universidade Técnica de Angola
(Utanga), na Faculdade de Gestão e Ciências Económica no Curso de Gestão,
Dicidí partilhar as minhas ideias para com os outros e dar alguns passos de como
pode ser possível abrir o seu próprio negócio.
5. SUMÁRIO DA INVESTIGAÇÃO
Introdução
Formulação do problema
Importância do estudo
Objectivos de estudo
Missão e objectivo de uma empresa
A empresa e o seu meio envolvente
Critério de classificação das empresas
Elaboração de um plano de negócio
Secções do plano de negócio
Diagnóstico de viabilidade
Formalidades legais para constituição de uma empresa
Importância da criação de uma empresa para um país
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6. Capitulo II- Exemplos de Casos práticos
Como descrever o historial da sua empresa
Objecto e objectivo social da sua empresa
Missão e visão
Organigrama de uma empresa
Envolvente transacional
Análise Swot
Forma de actuação dos futuros gestores
Conclusão
Sugestões
Referências bibliográficas
Anexos
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7. INTRODUÇÃO
A criação de uma empresa começa sempre a partir de uma
ideia, preferencialmente uma ideia original e exequível, o
empreendedor deve ser alguém capaz de acreditar que
pode construir o seu próprio negócio e que esteja disposto a
correr riscos
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8. Dentre as várias definição de empresas tem-se: Trabalho
envolvendo a combinação e direcção de recursos necessários
para se atingir objectivos específicos. Nesse sentido observa que
administrar é transformar uma ideia em um projecto, e o
presente estudo visa exactamente direccionar uma série de
recursos para a consecução de vários objectivos, tendo em
conta que a proposta é a criação de uma empresa.
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9. Para se fazer a criação de uma empresa é preciso fundamentalmente:
Um gestor com perfil: normalmente uma pessoa conhecedora do trabalho
desenvolvido na empresa com formação na área de gestão.
Uma ideia – uma boa ideia não é garantia de sucesso, pois para
desenvolver essa ideia e coloca-la em prática, o caminho mais seguro para
o administrador é desenvolver um plano de negócio. Nesse plano de
negócio deverá conter tudo que é necessário para que ele tenha em
mente e que se torne um negócio viável e lucrativo.
Para além da ideia é preciso que se conheçam todas as características do
produto que se vai vender nomeadamente as matérias que utiliza, a sua
utilidade, o seu design, a que parte da população se vai dirigir, e que
vantagens têm relativamente aos produtos de concorrência.
10. IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA
Quais são os procedimentos para criação e
legalização de uma empresa?
Definir problema significa especifica-lo em detalhes preciosos e exactos.
Na formulação de um problema deve haver clareza, concisão e
objectividade. A colocação clara do problema pode facilitar a
construção das hipóteses central. Ainda Marconi e Lakatos (1991), o
problema consistem em dizer de maneira explícita, clara, compreensível e
operacional qual a dificuldade com que defrontamos e pretendemos
resolver, limitando seu campo e apresentadas suas características.
Vejamos o exemplo abaixo:
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11. IMPORTÂNCIA DO ESTUDO
Sabendo que uma empresa desempenha um papel
indispensável para o desenvolvimento e crescimento de
qualquer sociedade. A pesquisa em causa é bastante
importante porque permite - nos compreender como se cria
uma empresa. E neste sentido podemos dizer que o nosso
tema possui um carácter científico – pedagógico e poderá
ajudar os estudantes e não só, a obter conhecimentos claros
e precisos de como se cria uma empresa e quais são os
procedimentos legais que se ter em consideração.
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12. OBJECTIVOS DE ESTUDO
Objectivos gerais
Compreender os aspectos necessários para a criação de uma empresa, fazendo
particular menção a empresa X, Lda.
Objectivos específicos
Conhecer os critérios que determinam um diagnóstico de viabilidade;
Analisar e interpretar os pontos fortes e fracos para criação de uma empresa;
Avaliar o universo empresarial quanto ao critério jurídico.
Segundo Carvalho ( 2009, p43), o objectivo define as linhas prospectivas a desenvolver que
proporcione valor a situação de partida. Exemplo:
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13. MISSÃO E OBJECTIVO DE UMA EMPRESA
Missão:
Entende-se por missão de uma empresa, a forma de actuação
da empresa no mercado o que permite distingui – lá das
demais, clarificando assim os seus objectivos.
Em sua trajectória, a empresa estabelece parcerias com seus
clientes, fornecedores e colaboradores, buscando o
crescimento e a satisfação através do trabalho, ousadia,
motivação e amor.
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14. Objectivo:
Objectivos de uma empresa são as finalidades que uma
empresa pretende atingir num dado prazo.
Para atingir estas finalidades a empresa deve recorrer a três
tipos de recursos que nela coexistem e se influenciam
mutuamente, isto é: os meios humanos, os meios materiais e
os meios financeiros.
Os objectivos são definidos tendo em vista a sua
concretização num determinado período de tempo, que
podem ser; o curto, médio e longo prazo.
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15. A EMPRESA E O SEU MEIO ENVOLVENTE
O meio envolvente de uma empresa é o contexto em que ela
existe e realiza as suas actividades que de algum modo, influencia
a forma como se comporta e se desenvolve.
O meio envolvente divide-se em: Envolvente transaccional (micro
ambiente, ambiente especifico ou ambiente de tarefa) e
Envolvente contextual (macro ambiente ou ambiente geral).
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16. ENVOLVENTE TRANSACCIONAL
Envolvente transaccional: é constituída por todos os
agentes e factores que interagem directamente
com a empresa, cujas relações são específicas.
Exemplo:
Clientes ou consumidores
Fornecedores
Concorrentes
Grupos reguladores
Instituições financeiras Facebook: Pedro Fifa g Francisco
17. DEFINIÇÕES
Clientes ou consumidores: são os que adquirem e consomem os
bens e serviços que a empresa produz.
Fornecedores: são entidades que fornecem matérias-primas
(tecnologia, equipamento e mão-de-obra para o processo
produtivo).
Concorrentes: são as organizações que produzem ou
comercializam no mesmo mercado, bem semelhante aos nossos.
Grupos reguladores: são as entidades que fiscalizam actividade
económica das empresas.
Instituições financeiras: são entidades que concedem créditos as
empresas. Ex: Os Bancos, etc
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18. CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO DAS EMPRESAS
Já se sabe que, a empresa é uma organização de pessoas e
bens dirigida para fins económicos, visando à obtenção de
lucro.
Segundo o critério de classificação das empresas, as
empresas estão classificadas emː classificação económica,
classificação funcional e classificação jurídica.
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19. CLASSIFICAÇÃO ECONÓMICA
As actividades económicas são agrupadas em três
sectores, segundo a teoria formulada pelo economista ,
acrescentamos um quarto, o sector informal, objectivo
utilizado por Keith Hart no início da década de 70
(Kiamvu Tamo 2005:83).
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20. Sector primárioː agrupa as empresas que realizam actividades
tais comoː agricultura, pesca e a extracção mineira.
Sector secundárioː agrupa as empresas de transformação de
matérias-primas, tais comoː indústrias alimentares, fábricas de
calçados.
Sector terciárioː agrupa as empresas de prestação de serviço,
segundo os domínios de ensino, transporte e turismo.
Sector informalː agrupa as actividades ligadas a oportunidades e
rendimentos complementares devido a estagnação do salário e
engloba todas as actividades exercidas a margem da Lei, tais
comoː zungueiras e quinguilas, isto no mercado informal.
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21. CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL
Segundo a classificação funcional ou por dimensão, o critério ou
tamanho da empresa é expresso pelo efectivo do pessoal associado aos
critérios tais comoː o volume de negócio e o capital social.
Segundo a classificação de Henry Fayol, determinam-se quatro
categoriasː
1º Micro Empresa
2º Pequena Empresa
3º Média Empresa
4º Grande Empresa
5º As empresas Multinacionais
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22. EXEMPLOS
Micro empresaː limita-se a um individuo que é o dono do capital. O
número de efectivos é 1 até 9 trabalhadores. Exː o artesão, o carpinteiro.
Pequena empresaː o efectivo retido para uma pequena empresa é de
10 até 49 trabalhadores. O dirigente assume quase todas as funções da
empresa. Exː Um restaurante.
Média empresa: para uma média empresa, o efectivo é de 50 até 499
trabalhadores. Exː fábrica de louça de alumínio.
Grande empresaː o efectivo de trabalhadores é superior a 500
trabalhadores.
Para além dos estudos feitos pelo Henry Fayol, encontrámos uma quinta
dimensão, actualmente tendo em conta a globalização do mundo e a
crescente expansão das empresas, temos as multinacionais.
Multinacionais são empresas que para além de possuírem uma sede no
seu país de origem, também possuem representações a nível do mundo.
Exː a Coca-Cola, a Toyota.
23. CLASSIFICAÇÃO JURÍDICA
Juridicamente a organização é designada por firma,
que é o seu nome comercial, distinguimos 3 domínios
no exercício da firmaː
Sector privado
Sector público
Sector cooperativo
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24. Sector privado.
O sector privado classifica-se emː empresas individuais e empresas
em sociedades.
Empresas individuaisː geralmente a sua criação obedece a um
procedimento simplificado, todavia encontra limitações em
termos de acesso ao crédito.
Empresas em sociedadesː pela escritura (documento legal de um
contrato) parceiros difundem e comprovam a vontade mútua, e
indicando através de cláusulas (condição que faz parte no
contrato) obrigatórias, a quota de cada um, a designação,
objecto social, a forma real, capital social, a sede, órgãos sociais e
os direitos e deveres dos sócios. As sociedades apresentam a
seguinte formaː
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25. Sociedade em nome colectivoː é caracterizada pela
responsabilidade colectiva e ilimitada de todos os sócios. Destaca-
se nomeadamente, a existência de um pacto pré-escrito e onde se
designa um sócio a quem está concedida a administração social
da firma.
A firma social leva por escrito e abreviado ou prestação as palavras
e companhias.
Sociedade por quotaː é a sociedade em que o capital social está
dividido por quotas e os sócios são solidariamente responsáveis, no
caso das dívidas, responde apenas o património da sociedade
salvo disposição contratual em contrário.
Sociedades anónimasː é a sociedade em que os associados limitam
a sua responsabilidade ao valor das acções com que subscreveram
para o capital social. O número de sócios é de 5 no mínimo, e o
capital social é de 20.000 dólares no mínimo.
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26. Sociedade em comandita: é a sociedade em que existem
dois tipos de sócios, os sócios comanditários (não tomam
decisões na empresa e tem responsabilidade limitada), e os
sócios comanditados (tomam decisões e tem
responsabilidade ilimitada). Este tipo de sociedade
actualmente caiu em desuso.
Sociedade unipessoal por quota: é constituído por um sócio
único que é o titular da totalidade do capital social numa
sociedade unipessoal há uma clara separação entre o
património particular do seu único sócio e o património
comercial.
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27. Sector público
O sector público é constituído pelos meios de produção cuja à
propriedade e a gestão pertence ao Estado ou entidades públicas.
As empresas do sector público possuem estruturas de empresas
privadas cujo controlo é exercido pelo Estado ou entidades a fim.
Neste sector, temos empresas públicas e semipúblicos ou mistas.
Empresas públicasː é uma organização industrial e comercial
colocada sob a autoridade do Estado que detém o poder de
gestão através da nomeação dos seus dirigentes.
Empresas semi-públicas (mistas)ː resultam da cooperação e da
parceria entre o sector público e o privado.
Sector cooperativo
As sociedades cooperativas são especializadas pela variabilidade
do seu capital social e pelo número limitado de sócios, mas não
com menos de 10 sócios.
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28. PLANO DE NEGÓCIO
Plano de negócio é um documento que descreve na íntegra quais os
objectivos de um negócio e quais os passos que devem ser dados para que
esses objectivos sejam alcançados, diminuindo os riscos e as incertezas. Um
plano de negócio permite identificar e restringir seus erros no papel, ao invés
de cometê-los no mercado ou na prática.
O plano irá ajuda-lo a concluir se a sua ideia é viável e a buscar informações
mais detalhadas sobre o seu ramo, os produtos e serviços que pretende
oferecer aos seus clientes, concorrentes, fornecedores e, principalmente,
sobre os pontos fortes e fracos do seu negócio.
Ao final, seu plano vai colaborar para que você possa responder a seguinte
pergunta: ‘’vale a pena abrir, manter ou ampliar meu negócio?’’
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29. A preparação de um plano de negócio não é uma tarefa fácil,
exige persistência, comprometimento, pesquisa do mercado,
identificação do problema, integração total do trabalho e muita
criatividade.
É preciso entender que para começarmos um negócio, temos
que ter em mente as dificuldades no início, as vias legais, bem
como as manobras do mercado. De uma forma planeada e
controlada, o empreendedor pode começar a traçar o seu
caminho, desde que saiba os meios e esteja muito bem
mentalizado das obrigações importantes.
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30. SECÇÕES DE UM PLANO DE UM NEGÓCIO
Quanto mais conhecer sobre o seu mercado e sobre o ramo que
pretende actuar, mais bem-feito será seu plano. Este conteúdo
tem por objectivo auxiliá-lo na criação do seu plano de negócio,
independentemente de poder abrir um novo empreendimento
ou ampliar um já existente.
Para ajuda-lo no desenvolvimento do seu planeamento, o plano
de negócio está dividido em várias secções:
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31. 1º Sumário executivo
O sumário executivo é um resumo do plano de negócio. Não se trata
de uma introdução ou justificativa do projecto, mas sim, de um
sumário de definições principais do projecto é obrigatório que nela
constem os seguintes itens, para alem dos restantes:
- Descrição do projecto;
- Dados dos empreendedores, perfis e atribuições dos sócios.
Descrição do projecto
A descrição do projecto tem relativamente a ver com uma
introdução sobre os objectivos da sua empresa, o ramo do negócio a
investir, sua constituição e os elementos que fazem parte desta
viagem. Este é uma componente do seu negócio muito importante
porque define a essência de todo o plano ali consta a principal ideia
da sua criação, suas ambições, enfim.
32. Dados dos empreendedores, perfis e atribuições.
Aqui você irá informar os dados dos responsáveis pela
administração do negócio. Faça também uma breve
apresentação do seu perfil, destacando seus conhecimentos,
habilidades e experiencias anteriores. Pense em como será
possível utilizar isso a favor do seu empreendimento.
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33. 2º Capital social
O capital social é representado por todos os recursos (dinheiro, equipamentos,
ferramentas) colocado (s) pelo (s) proprietário (s) para a montagem do
negócio. Mais adiante, ao elaborar o plano financeiro do seu
empreendimento, você saberá o total do capital a ser aplicado.
Caso escolha ter uma sociedade é preciso que determine o valor do capital
investido por cada um dos sócios e o seu percentual.
3º Estudo dos clientes
Esta é uma das etapas mais importantes da elaboração do seu plano de
negócio. Afinal, sem clientes, não há negocio. Os clientes não compram
apenas produtos, mas dão soluções para algo que precisam ou desejam. Pode
identificar essas soluções se procurar conhecê-los melhor. Para isso, é
importante analisar com profundidade e dar uma resposta às perguntas que
colocamos talvez isso se enquadrem na realidade do seu negócio:
34. 1ͦº Passo: identificando as características gerais dos clientes: Se
pessoas físicas ou pessoas jurídicas (outras empresas):
2º Passo: identificar os interesses e comportamentos dos clientes: Com
que frequência compram este tipo de produto ou serviço e onde
costumam comprar?
3º Passo: identificar o que leva essas pessoas a comprar: O preço, a
qualidade, a marca, o prazo de entrega e o prazo de pagamento.
4º Passo: identificar onde estão os seus clientes:
Qual o tamanho do mercado em que você pretende actuar e se seus
clientes encontrarão sua empresa com facilidade?
Após fazermos uma análise profunda destas perguntas, será possível
entender melhor o estado dos seus clientes, seus concorrentes e como
localiza-los utilizando vários técnicas (questionário, entrevistas e
conversas formais). Uma empresa é viável quando tem um número
suficiente de clientes com poder de compra necessária para gerar
vendas que cubram todas as despesas, obtendo lucros.
35. 4- Estudo dos concorrentes
Podemos aprender lições importantes observando a actuação da
concorrência. Procure identificar quem são seus principais concorrentes. A
partir dai, visite-os e examine seus pontos fortes e fracos. Lembre-se de que
concorrentes são aquelas empresas que actuam no mesmo ramo de
actividade que você e que atendem o mesmo tipo de cliente.
5-Estudo dos fornecedores
Fornecedores são todas aquelas empresas ou pessoas físicas, que nos
fornecem um conjunto de mercadorias que utilizamos dentro da nossa
empresa ou no nosso negócio. Deve-se fazer um levantamento de quem
serão seus fornecedores, de possíveis mercadorias a serem vendidos no seu
estabelecimento como, por exemplo: equipamentos, ferramentas, móveis,
utensílios, matéria-prima, mercadorias e serviços.
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36. DIAGNÓSTICO DE VIABILIDADE
Diagnóstico de viabilidade é estudo elaborado pelo empreendedor para
ver se o negócio será rentável ou não.
Um estudo de viabilidade económico-financeiro é fundamental, quer
para projectos relativos à criação de uma empresa, quer para projectos
na perspectiva de uma empresa já em actividade e que necessite de
avaliar a valia de um eventual projecto de investimento a realizar e qual
será seu impacto na empresa.
O estudo de viabilidade económico-financeiro (EVEF) tem como
objectivo ajudar o empresário avaliar o plano de investimento a ser
realizado demonstrando a viabilidade ou inviabilidade do projecto
alinhado com a necessidade de informações das principais instituições
financeiras.
37. O empresário, para além da ideia, deve ter uma noção precisa do bem que vai
fabricar ou comercializar. Assim, em relação ao bem deve saber:
O que é: as matérias que utiliza os componentes que o incorpora, bem como as
dimensões e design.
Para que serve: qual a sua utilidade e como funciona.
Regulamentação: normas que deve obedecer.
Vantagens: relativamente aos concorrentes, fundamentalmente quanto à qualidade,
funcionalidade, segurança, comodidade e durabilidade.
Conselhos: não pense que sabe tudo. Procure quem saiba: organizações
especializadas, sindicatos, associações patronais, amigos com experiencia.
Plano financeiro: é a quantificação do capital necessário para se passar do projecto
a realidade. Para se realizar o plano financeiro é preciso considerar o terreno e o
edifício a utilizar, os equipamentos necessários, o pessoal a contratar, as despesas de
constituição, juros de capital investido e o custo de oportunidade.
Financiamento – consiste em conhecer o local e a forma de conseguir o capital. No
mercado financeiro existe um conjunto de opções que permitem a obtenção de
capital.
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38. Sócios: tem de pensar que tipo de sociedade quer constituir. Arranje sócios para podê-la
constituir.
Legalização: preencher papéis e conseguir licenças: Estado, Autarquia.
Promoção: divulgue a sua ideia nem que seja de mão em mão ou oralmente. Faça
publicidade junto do local onde se quer instalar.
.Na prática, o promotor deverá procurar responder às seguintes questões:
Onde estou?
A resposta a tal questão pressupõe uma análise interna da situação da empresa e do seu
posicionamento no mercado, nomeadamente dos seus pontos fortes e pontos fracos,
ameaças e oportunidades, assim como um claro diagnóstico dos recursos disponíveis.
Quais os objectivos estratégicos?
Deve-se definir qual o impacto esperado para a empresa e para o seu posicionamento no
mercado com a realização do investimento projectado.
Como lá chegar?
Analisar quais os recursos necessários e qual estratégia a adoptar com vista à prossecução
dos objectivos definidos.
39. FORMALIDADES LEGAIS PARA A
CONSTITUIÇÃO DE UMA EMPRESA
Desde a ideia ate à legalização da empresa é preciso passar por diversas etapas. Em
Angola essas etapas são doze, conforme se encontra definido pelo governo angolano:
1º Administração do Bairro
2º Denominação Social da Empresa.
3º Emissão de Cartão de Contribuinte
4º Pagamento de Imposto para início de actividade
5º Registo do Início da Actividade Comercial.
6º Registo Estatístico da Empresa.
7º Publicação da Empresa no Diário da República.
8º Parecer de Enquadramento Urbanístico e Interesse.
9º Licenciamento para o exercício de actividade.
10º Inscrição dos Trabalhadores no INSS.
11º Proposta de investimento nacional Serviços.
12º Registo comercial definitivo da empresa.
40. IMPORTÂNCIA DA CRIAÇÃO DE UMA
EMPRESA
A criação de uma nova empresa é bastante importante porque ajuda no
desenvolvimento das capacidades humanas, técnicas e conceptuais,
desempenhando um papel fundamental no crescimento de qualquer
sociedade para que interfere directa ou indirectamente na formação de
individuo, visto que a empresa é uma organização de pessoas, a
compreender como é o feito o negócio dentro dela aumentando a
sabedoria e a capacidade do futuro gestor.
As empresas não são somente um benefício para os seus criadores ou
donos, mas também ajudam no desenvolvimento do país da seguinte
forma:
-As empresas são uma das principais fontes de receitas de estado, por
intermédio dos impostos. Cada empresa deve extrair uma percentagem
de lucro que tiver no seu processo produtivo ou na sua venda para pagar
ao estado, isto em Angola;
41. - Contribuem de forma positiva para o crescimento de um país. Existe muita
gente que não possui um elevado nível académico, a criação de novas
empresas da origem a novos postos de trabalho, reduzindo a taxa de
desemprego na sociedade;
- Ajuda na evolução da mão – de – obra em termos qualitativos e
quantitativos, satisfazendo as necessidades dos clientes e dos
consumidores.
A criação de nova empresa nos ajuda a ser dono do nosso próprio
negócio, lançamento de novos produtos para a satisfação das
necessidades dos consumidores e clientes.
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42. CAPITULO II- EXEMPLOS DE CASOS PRÁTICOS
Historial da empresa.
A ideia deste projecto surge justamente pela necessidade do uso da tecnologia em todos os
sectores de trabalho. Deves criar uma empresa moderna onde o cliente se sente parecido
com a empresa e a empresa com o cliente.
A tua empresa deve ser uma empresa que pretende investir fortemente no segmento de
comercialização ou fabricação do teu produto.
Aqui vais colocar a localização da tua empresa, e o capital inicial. Exemplo: distrito do Rangel,
Bairro São Paulo, Rua da Brigada, começou a sua actividade com um capital social de
1.000.000,00 de kwanzas.
É uma empresa com autonomia financeira e patrimonial, caracterizada como uma empresa
privada ou pública, que obedece todos os critérios jurídicos de funcionalidades. Em termos de
recursos humanos temos X trabalhadores efectivos, administrativos e técnicos para responder
a demanda do mercado. A empresa possui uma estrutura que contém um andar, três
escritórios e três balcões de vendas.
43. DATA DE CRIAÇÃO E FORMA JURÍDICA,
OBJECTO E OBJECTIVO SOCIAL DA EMPRESA
Aquí você colocará a data em que a tua empresa foi criado e que tipo de
sociedade vai ser a tua empresa , sem esquecendo a participação do
acionista principal. Ex:
A empresa X foi criada no dia 06/06/2013. ex: Trata-se de uma sociedade por
quota, cujo seu principal accionista é o Sr. Pedro Francisco com uma
participação de 25%.
Objecto social:
A empresa X, Lda. Tem como objecto social a comercialização ou
fabricação de X com qualidade e durabilidade, satisfazendo assim as
necessidades do meio onde está inserido.
Contribuir de forma precisa para o desenvolvimento do país diminuindo assim
a taxa de desemprego.
Oferecer um atendimento honesto e sincero para satisfazer os seus clientes e
criar um relacionamento duradouro.
44. MISSÃO E VISÃOMissão
- A nossa empresa tem a missão de contribuir para satisfação das
necessidades da sociedade angolana no que concerne a computadores
e acessórios, oferecendo produtos de qualidades e durabilidade com
preços para todos os níveis sociais.
- Contribuir no engrandecimento do mercado de comercialização de
computadores e acessórios.
Visão
A nossa visão não é nada mais do que ser uma empresa de referência na
comercialização de computadores e acessórios, pela qualidade e
excelência de nossos produtos e serviços através do conhecimento de
nossos clientes.
Desenvolver políticas de crescimento, expansão de negócios e melhorar os
serviços com vista a satisfazer os clientes, os consumidores, a sociedade e o
país.
45. VALORES DA EMPRESA X, LDA
Os nossos valores são:
- Caracter e honestidade;
- Respeito e transparência;
- Responsabilidade e comprometimento;
- Ética profissional e pessoal.
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46. ORGANIGRAMA DA EMPRESA
Organigrama é uma estrutura formal de uma empresa, deves saber
também que tipo de organigrama vais poder usar na tua empresa, nela
deve constar as repartições das suas respectivas áreas, exemplo de um
organigrama Linear
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47. ENVOLVENTE TRANSACCIONAL
Clientes:
Aqui devemos saber quem são os nossos potencias clientes, se é
uma pessoa física (o público) ou jurídica (empresas)
Fornecedores:
Fornecedor é todo aquele que nos fornece as matérias primas,
devemos saber quem são esses fornecedores
Concorrentes:
Os concorrentes são aqueles que vendem o mesmo objecto que o
nosso, pra isso é importante conhecer os nossos possíveis
concorrentes.
48. ANÁLISE SWOT DA EMPRESA
Análise SWOT é uma
ferramenta de
gerenciamento utilizada
para formulação de
estratégias. No quadro
a direita vamos
demonstrar os
ambientes internos e
externos utilizando
alguns exemplos.
Ambiente
interno(potencialidades
, fraquezas)
Ambiente
externo(Oportunidades,
Ameaças)
Potencialidades Fraquezas
-Formação do Pessoal (não qualificado).
-Qualidade do produto oferecido;
-Bons serviços prestados aos clientes;
-Gestão de topo;
-Capacidade de resposta à procura;
-Instalações bem equipadas;
- Aquisição dos produtos no estrangeiro;
-Fraca participação activa no mercado;
- Carga horaria
Oportunidades Ameaças
-Mudanças nos gostos dos clientes
- Falência da empresa concorrente;
- Expansão de mercado;
- Feiras permitindo conhecer novos
fornecedores;
-Um mercado em desenvolvimento.
-Proposta de baixo preço de outras empresas
para os clientes.
- Subida da taxa de imposto;
- Surgimento de novas empresas com o mesmo
objecto social.
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49. FORMA DE ACTUAÇÃO DOS GESTORES DA EMPRESA X,
EXEMPLOS PRÁTICOS
Os sócios da empresa X, Lda são gestores que possuem todas as habilidades
(humanas, técnicas e conceptuais) que fazem deles bons gestores.
Através dessas habilidades, o Director geral coordena o trabalho dos
especialistas, cabendo a estes conduzir as diferentes actividades da empresa X,
Lda, ele tem a capacidade de motivar as pessoas, liderar e resolver conflitos.
Com a colaboração dos seus especialistas, ele define o futuro da empresa, suas
metas, como serão alcançadas e quais são seus propósitos e os seus objectivos.
Depois de planear, organizar e controlar as actividades realizadas, verifica se os
seus membros da organização levam-nos de facto em direcção aos objectivos
traçados.
Utilizado no sentido de controlar a função administrativo permitindo avaliar entre
o planeamento e o realizado e consequentemente realizar acções correctivas,
caso necessário. Tendo como finalidade assegurar que os objectivos do que foi
planeado, organizado e dirigido se ajustem tanto quanto possível dos resultados
obtidos.
Esses empresários, utilizam técnicas e procedimentos necessários para atrair
candidatos potencialmente qualificados, capazes de assumirem cargos dentro
da organização, através de um sistema de informação.
50. CONCLUSÃO
Depois de uma análise minuciosa sobre aspectos ligados a criação de uma empresa,
onde ilustramos com bases sólidas ″ X, Lda.″ chegamos a seguinte conclusão:
Para a criação de uma empresa, é preciso passar por diversas etapas. Como ponto de
partida para a criação de uma empresa primeiramente precisamos ter uma ideia, e para
transformar essa ideia em um projecto, temos que elaborar um Plano de Negocio, Estudo
de Viabilidade e legalizar a empresa.
E o empreendedor pode recorrer a um profissional formado na área de gestão ou que
tenha feiro um curso de API (Analise de Projecto e Investimento) para ajudar na
elaboração do plano de Negocio, Estudo de Viabilidade e fazer um orçamento daquilo
que se vai gastar nas 12 formalidades legais para legalizar a empresa e outros custos
como: Stock inicial, custos administrativos.
Caso não tenha capital suficiente para a realização do projecto, pode recorrer à
escolha de sócios ou a um empréstimo bancário. Para realizar esses procedimentos
todos, precisamos ser persistentes, inovadores, acreditar em nós mesmos para atingir os
objectivos pretendidos, possuir as habilidades necessárias que nos ajudarão a realizar as
actividades com os meios expostos à disposição da empresa.
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51. TOMA NOTA DE ALGUMAS SUGESTÕES
Aos futuros empreendedores que façam o curso de Analise Projecto e
Investimento (API).
Que procurem inovar em termos de atendimentos de forma a agradar os
clientes atraindo a clientela, as futuras empresas que não se concentrem
somente na obtenção de lucros, mas sim ajudar no desenvolvimento da
sociedade no sentido de cumprir com os pagamentos de imposto.
Que foquem na elaboração do plano de negócio, visto que ele identifica e
restringe as falhas no papel ao invés de cometê-las no negócio.
A todos aqueles que pretendem criar uma empresa para que antes elaboram um
plano de negócio, um estudo de viabilidade, para constatar se o seu negócio
será viável ou não, e analisar os pontos fortes e fracos do seu negócio.
Aos futuros empreendedores que devem possuir as capacidades técnicas,
humanas e conceptuais, (PEDRO, Francisco, 2013)
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52. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.
TAMO, Kiamvu, Introdução a teoria das Organizações, conceitos e estudos
de Casos, Nzila, 2003
TAMO, Kiamvu, Introdução à Gestão das Organizações, Editora N’zila.
LOUSA, Aires, Organização e gestão Empresarial 10ºclasse, Edições
REDITEP, 2011
FRANCISCO, Pedro, Como se tornar um empresário, 2013, Editora
Honória.
WALTER, Vladimiro, A caminho do sucesso empresarial, 2011.
Http://www.scielo.br
Http://www.htmlstaff.org
Http://www.info-angola.ao
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