O documento descreve a Revolução dos Cravos de 25 de Abril de 1974 em Portugal, que pôs fim ao regime autoritário do Estado Novo. O Movimento das Forças Armadas liderou o golpe e tomou o controlo de locais estratégicos com o apoio do povo português. Após o golpe, foi estabelecida uma Junta de Salvação Nacional e iniciou-se um período turbulento conhecido como Processo Revolucionário Em Curso, até ser instituído o 25 de Abril como feriado nacional.
2. Tiago Galinha nº198ºB25 de Abril de 1974 Área de Projecto Escola Básica 2º e 3º ciclos José Maria dos Santos
3. O 25 de Abril de 1974 O 25 de Abril de 1974, mais conhecido pela “Revolução dos Cravos”, foi o Golpe de Estado que pôs fim ao Estado Novo. Este golpe foi conduzido pelo MFA(Movimento das Forças Armadas), composto por capitães que tinham participado na Guerra Colonial apoiados pelos oficiais milicianos, estudantes recrutados, muitos deles universitários.
4. Antes do 25 de Abril Antes do 25 de Abril a informação e as formas de expressão cultural eram controladas, fazia-se uma censura prévia que abrangia a imprensa, o cinema, o teatro, as artes plásticas, a música e a escrita. Não havia liberdade. A actividade política estava condicionada e não existiam eleições livres. A oposição ao regime era perseguida pela polícia política (PIDE). Os oposicionistas, sob acusação de pensarem e agirem contra as ideias e práticas do Estado Novo, eram presos em cadeias e centros especiais de detenção.
5. A Constituição não garantia o direito dos cidadãos à educação, à saúde, ao trabalho, à habitação. As manifestações eram proibidas.
6. Durante o 25 de Abril É a rádio que dá o sinal na manhã de 25 de Abril de 1974. A Rádio Renascença passa, a partir das três horas da madrugada, a música de José Afonso, “Grândola Vila Morena”, que moveria as tropas a diversos pontos estratégicos que iriam permitir um verdadeiro “assalto” ao país. Radiotelevisão, Rádio Clube Português, o quartel-general de Lisboa, o aeroporto, o banco de Portugal a rádio Marconi são os primeiros alvos das tropas.
7. Para impedir qualquer reacção por parte dos defensores do regime houve uma parcela de tropas que se direccionaram aos centros de decisão mais importantes. Uma vez nas ruas os militares encontraram o conforto dos portugueses que aderem à causa e juntam-se por um Portugal livre.
8. Nas ruas floristas cedem cravos aos soldados. Os cravos não simbolizam a inexistência de tiros, 4 pessoas chegaram mesmo a falecer naquele dia e jovens foram hospitalizados. No fim Marcelo Caetano rende-se mas não até lhe ser garantido que a pasta do poder seria entregue a um responsável: O general Spínola.
9. Depois do 25 de Abril Após o golpe foi criada a Junta de Salvação Nacional, responsável pela nomeação do Presidente da República e pelo programa do Governo Provisório.
10. Assim, a 15 de Maio de 1974, o General António de Spínola foi nomeado Presidente da República que por sua vez atribuiu o cargo de Primeiro-ministro a Adelino da Palma Carlos. Fig.2 António de Spínola Fig.3 Adelino da Palma Carlos
11. Seguiu-se um período de grande agitação social, política e militar conhecido como o PREC (Processo Revolucionário Em Curso), marcado por manifestações, ocupações, governos provisórios, nacionalizações, e confrontos militares, apenas terminado com uma tentativa de golpe de Estado fracassada a 25 de Novembro de 1975. Na sequência destes eventos foi instituído em Portugal um feriado nacional no dia 25 de Abril, denominado "Dia da Liberdade".