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Exercício: Vamos
imaginar uma Sociedade
/ Economia sem Bancos

2
Uma visão global do sistema financeiro
Mercados Financeiros
Mercados monetários
Mercado de obrigações
Mercado de acções
Com recursos
disponíveis

Com necessidades
de financiamento

Particulares
Empresas
Bancos Centrais

Empresas
Governos
Particulares
Intermediários Financeiros
Bancos
Companhias de seguros e fundos de
pensões
Outros intermediários financeiros
3
Quais são as
funções dos
Bancos?
São intermediários entre quem tem excesso de
liquidez (depositantes) e quem tem necessidades de
financiamento, promovendo assim o financiamento à
economia
Os Bancos disponibilizam liquidez
Transformam depósitos de curto prazo em
empréstimos de médio-longo prazo
Transformam depósitos sem risco em crédito de
risco variável
Transformam muitas operações de depósitos
pequenas em operações grandes de crédito
Os Bancos são uma parte importante do sistema de
pagamentos
Gerem a informação e os riscos associados à
intermediação financeira.

4
Uma diferenças …do sistema financeiro
As visão global
Empresa Industrial

Banco Comercial

ACTIVO

ACTIVO

Activos Intangiveis

2,4%

Caixa e Depósitos no Banco Central

1,0%

Activos Tangiveis

18,1%

Títulos

9,5%

Existências

29,7%

Empréstimos a Outras Ins. Financ.

8,9%

Divídas de Clientes

36,8%

Empréstimos a Clientes

70,0%

Outros Devedores

11,8%

Activos Fixos

1,6%

Disponibilidades

1,2%

Outros Activos

9,0%

TOTAL ACTIVO

100,0%

TOTAL ACTIVO

100,0%

PASSIVO

PASSIVO

Empréstimos bancários MLP

10,0%

Depósitos Outras Ins. Financeiras

5,6%

Empréstimos bancários curto prazo

32,2%

Depósitos de Clientes

55,7%

Fornecedores

26,2%

Divida Emitida

25,0%

Outros Credores

1,6%

Outros Passivos

7,5%

TOTAL PASSIVO

70,0%

TOTAL PASSIVO

93,8%

CAPITAL

CAPITAL

Capital Social

11,7%

Capital

1,1%

Reservas

11,6%

Reservas

5,1%

Resultados

6,7%

Resultados

0,6%

TOTAL

6,8%

TOTAL

30,0%

5
Uma visão global do sistema financeiro
A transformação do mercado bancário
Portugal

Concentração de Mercado 1990

TOTAL ACTIVO 1990
67

45%

25
CGD

23

21

21

19

16

13

12

11

BPA

BESCL

BPSM

BTA

BCP

BNU

UBP

BBI

55%

BFB

Top 5

Concentração de Mercado 2012

TOTAL ACTIVO 2012
102
86

19%
69
39

81%

44
24

CGD

BCP

Fonte: APB Unid: Bn€

Outros

BES

BST

BPI

15

MG

BANIF

14

9

CCCAM POPULAR

Top 5

Outros
6
UmaMercado de Empresas em Portugal
O visão global do sistema financeiro
Total Depósitos

2013 YTD

2012

2011

164 060

161 377

164 008

7
FI
56,9%
-2,0%
7,8%

Poupança das famílias, défice e endividamento do
sector público
IE
Desequilíbrios estruturais
Fragmentação financeira

Estimativas para 2013:
País
Dívida pública em % do PIB
Défice público em % do PIB
Taxa de poupança bruta das famílias
(poupança bruta em % do rendimento
disponível bruto)

PT
122,3%
-5,5%
12,3%

122,0%
-7,5%
10,2%

UK
93,6%
-7,0%
7,0%

ES
91,8%
-6,6%
8,0%

NL
74,5%
-3,4%
11,8%
BE
100,3%
-2,6%
15,1%
FR
92,7%
-3,7%
15,4%

DE
80,4%
-0,3%
16,3%
AT
74,2%
-2,2%
13,2%
IT
130,6%
-2,6%
11,7%

GR
179,5%
-4,6%
-7,0%

Fonte: Ameco, FMI

Fonte: Associação Portuguesa de Bancos – Presidente APB em 02.10.2013

8
O sector bancário tem um papel importante na economia
portuguesa, no entanto o peso dos seus activos no PIB nacional
situa-se abaixo do nível da área do Euro.
Activos totais do sector bancário em proporção do PIB*, em Portugal e na área do Euro
400%
Área do Euro
Portugal

300%

Apesar do decréscimo dos activos dos bancos
portugueses por via do processo de
desalavancagem recentemente seguido, o
decréscimo do PIB nacional em 2012 conduziu a
um aumento do rácio Activos Totais / PIB. No
final do ano passado, o peso dos activos
bancários no PIB em Portugal era já muito
próximo do observado na área do Euro.

200%

100%

0%

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

* Produto Interno Bruto (nominal).
Fonte: BCE

APB - Overview do Sistema Bancário Português – Setembro de 2013

9
Na banca portuguesa, o crédito a clientes absorve quase 50%
dos activos totais.
Crédito a clientes* em proporção dos activos totais (Junho 2013)
80%
70%
60%
50%
40%

45,2%

Comparativamentea outros países da área do
Euro, a actividade dos bancos portugueses está
essencialmente centrada na concessão de crédito
a clientes.
37,5%

30%
20%
10%
0%

* Empréstimos ao sector não monetário (saldos brutos em fim de mês).
** Valores agregados.
Fonte: BCE

APB - Overview do Sistema Bancário Português – Setembro de 2013

10
Apesar da redução do Rácio Crédito / PIB em 2012, o nível de
endividamento bancário da economia portuguesa ainda é
elevado, face ao contexto europeu.
Rácio Crédito a Clientes*/ PIB**

 No final de 2012, o crédito a clientes em Portugal
representava cerca de 156% do PIB nominal.
 Desde 2010, este rácio diminuiu aproximadamente 14
pontos percentuais.

% PIB**
250%

 O processo de desalavancagem seguido pelos bancos
portugueses levou a uma diminuição de quase 8 pontos
percentuais do rácio Crédito a Clientes/ PIB em 2012.

200%

150%

100%

50%

0%

Irlanda

Espanha

Reino Unido

Portugal

* Empréstimos à totalidade do sector não monetário (saldos brutos em fim de mês).
** Produto Interno Bruto (nominal).
Fonte: BCE, Eurostat

APB - Overview do Sistema Bancário Português – Setembro de 2013

Área do Euro

Itália

Grécia

Alemanha
2007

2010

França
2011

2012

11
Se o crédito a particulares é maioritariamente
para habitação, o crédito a sociedades não
financeiras destina-se sobretudo ao sector da
construção e do imobiliário.

Crédito a particulares

Habitação
82%

Consumo

10%

Crédito* (Junho 2013)

Outros fins
8%

Particulares
40%

Créditoa sociedades não financeiras
Outros
26%
Sociedades
não
financeiras
32%

Outros
36%

Indústria
13%

Adm. Pública
2%
* Empréstimos aos sectores monetário e não monetário, incluindo não residentes
(saldos brutos em fim de mês).
Fonte: Banco de Portugal

APB - Overview do Sistema Bancário Português – Setembro de 2013

Construcção e
imobiliário
32%

Comércio,
alojamento e
restauração
17%

Agricultura,
caça, floresta e
pesca
2%

12
Em Portugal, a proporção do crédito à habitação no total do
crédito concedido a particulares tem maior expressão do que
na área do Euro.
Portugal

Área do Euro

10,1%

8,6%

8,1%

10,8%

10,9%

9,6%

15,6%

2010

Jun-13

71,7%

73,2%

2007

2010

Jun-13

11,2%

82,3%

2007

12,4%

71,4%

80,5%

15,9%

12,9%

79,1%

15,7%

O peso do crédito
ao consumo no
total do crédito
concedido a
particulares tem
vindo a diminuir
tanto em Portugal
como na área do
Euro. Contudo,
este tipo de
crédito é menos
relevante no caso
português do que
na área do Euro.

Outros fins

Consumo

Habitação

Fonte: BCE

APB - Overview do Sistema Bancário Português – Setembro de 2013

13
Na área do Euro, o sector das actividades imobiliárias absorve a
maior proporção do total do crédito a sociedades não financeiras.
Portugal

Em Portugal, o peso
dos sectores da
construção e do
imobiliário, em

Área do Euro

17,0%

19,3%

19,6%

22,2%

22,3%

23,8%

21,0%

19,0%

9,7%

9,3%

9,0%

31,0%

33,2%

33,9%

15,0%

14,8%

15,5%

termos agregados,
tem vindo a diminuir
desde 2007. Por

23,4%

39,0%

45,6%
20,0%

40,7%

41,9%

21,8%

20,2%

18,1%

18,3%

17,1%

19,3%

21,2%

24,3%

22,0%

20,4%

18,2%

2007

2010

2012

2007

2010

oposição, na área do
euro, a proporção
destes sectores de
actividade no total
do crédito a
sociedades não
financeiras
aumentou por força
da actividade
imobiliária.

2012

Agricultura e indústria

Construção

Actividades imobiliárias, de consultoria, técnicas e administrativas

Comércio, alojamento e restauração

Outros

Fonte: Banco de Portugal, BCE

APB - Overview do Sistema Bancário Português – Setembro de 2013

14
Os depósitos de clientes constituem a fonte mais importante
de financiamento dos bancos portugueses.
Comparação da estrutura de financiamento dos bancos portugueses com a de
outros países da União Europeia (Junho 2013)

13%

21%

12%

15%
9%

14%
28%

34%
24%

22%

12%
23%

29%

9%

32%

7%

41%
34%

6%

Espanha

42%

Grécia

41%

Portugal

41%

Alemanha

37%

Itália

35%

12%

8%
19%

47%

39%

41%

6%

31%

Área do Euro Reino Unido

41%
28%

24%

21%

França

No contexto europeu, o
sector bancário
português detém uma
maior proporção de
depósitos de clientes na
estrutura de
financiamento.
Comparativamente aos
depósitos de clientes, o
financiamento por
grosso assume uma
posição menos
relevante.

Irlanda

Depósitos

Dívida por grosso

Capital

Outros*

* Inclui responsabilidades com entidades não residentes na área do Euro, excepto para o Reino Unido em que inclui responsabilidades com não residentes no país.
Fonte: BCE

APB - Overview do Sistema Bancário Português – Setembro de 2013

15
A tendência de crescimento dos depósitos em Portugal revela
algumas divergências face à da área do Euro.
Após meados de 2010, os
depósitos em Portugal
iniciaram uma tendência de
crescimento bastante mais
acentuadodo que na área
do Euro. Mais
recentemente,o seu volume
tem vindo a diminuir.

Evolução dos depósitos* em Portugal e na área do Euro (Dez. 2005=100)
Índice
180
Portugal (100 = 155.185 M€)
Área do Euro (100 = 7.386.698 M€)
160

140
Média das taxas de crescimento
anuais (YoY)
Portugal = 0,2%
Área do Euro = 2,1%

120

100

80

Dez-05

Jun-06

Dez-06

Jun-07

Dez-07

Jun-08

Dez-08

Jun-09

Dez-09

Jun-10

Dez-10

Jun-11

Dez-11

Jun-12

Dez-12

Jun-13

* Depósitos do sector não monetário (saldos em fim de período).
Fonte: BCE

APB - Overview do Sistema Bancário Português – Setembro de 2013

16
O recurso ao financiamento por grosso por parte dos bancos
portugueses cresceu a um ritmo bastante superior ao da área
do Euro.
O crescimento dos depósitos em Portugal não foi
suficiente para compensar o crescimento dos activos
dos bancos nacionais, conduzindo a uma maior
dependência do financiamento por grosso.

Evolução do financiamentopor grosso*,
em Portugal e na área do Euro (Dez. 2005=100)
Índice

260
240

Portugal (100 = 83.887 M€)
Área do Euro (100 = 9.382.724 M€)

220
Média das taxas de
crescimento anuais (YoY)
Portugal = 2,3%
Área do Euro = -0,1%

200
180
160
140

Média das taxas de crescimento anuais (YoY)
Portugal = 14,7%
Área do Euro = 9,2%

120
100
80
60Dez-05

Jun-06

Dez-06

Jun-07

Dez-07

Jun-08

Dez-08

Jun-09

Dez-09

Jun-10

Dez-10

Jun-11

Dez-11

Jun-12

Dez-12

Jun-13

* O financiamento por grosso inclui os depósitos do sector monetário, títulos de dívida emitidos e fundos do mercado monetário (saldos em fim de período).
Fonte: BCE

APB - Overview do Sistema Bancário Português – Setembro de 2013

17
A diminuição do Rácio de Transformação reflecte a
desalavancagem que tem vindo a ser realizada pelo sistema
bancário português.
Rácio Crédito*/ Recursos de Clientes, em base consolidada
165%

160,1%

160,3%

161,5%
157,8%

152,1%

155%

143,5%

145%

140,2%
134,7%

135%

136,5%

130,7%

Na sequência da aplicação do Programa
de Assistência Financeira (PAEF) em
Portugal, o Banco de Portugal recomenda
aos oito maiores grupos bancários que
reduzam este rácio para 120% até 2014.

122,6%

125%

115,3%
115%

127,6%

105%
2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

* Crédito líquido de imparidades (inclui créditos titularizados e não desreconhecidos). Saldos em fim de período.
Fonte: Banco de Portugal

APB - Overview do Sistema Bancário Português – Setembro de 2013

18
O nível de risco dos activos dos bancos portugueses tem vindo
a diminuir ao longo dos últimos anos.
Activos ponderados pelo risco em proporção dos activos totais*
66,9%

66,8%
64,0%
61,4%
59,1%

2007

2008

2009

2010

58,9%

58,5%

2011

Jun-2012

O Rácio Activos Ponderados pelo
Risco / Activos Totais dos bancos
portugueses sofreu um
decréscimo considerável nos
últimos anos. Esta tendência
intensificou-se depois do PAEF e
reflecte uma diminuição do risco
médio dos activos que
compõem o balanço dos bancos
portugueses.

Dez-2012

* Os activos ponderados pelo risco incluem rúbricas fora de balanço.
Dados dos grupos bancários e bancos domésticos, em base consolidada excluindo a actividade seguradora.
Fonte: BCE

APB - Overview do Sistema Bancário Português – Setembro de 2013

19
Os activos totais têm crescido a uma taxa superior face aos
activos ponderados pelo risco.
Evolução dos activos ponderados pelo risco e dos activos totais dos bancos portugueses* (Dez. 2007=100)
Índice
125

120

Activos ponderados pelo risco
Activo total

115
110
105
100
95
90
Dez-07

Taxasde crescimento
Activo total = 7,5%
Activos ponderados pelo
risco = 7,3%

Dez-08

Dez-09

Dez-10

Dez-11

Jun-2012

Dec-12

* Dados dos grupos bancários e bancos domésticos, em base consolidada excluindo a actividade seguradora.
Fonte: BCE

APB - Overview do Sistema Bancário Português – Setembro de 2013

20
Sistema bancário português:
Indicadores de rendibilidade e solvabilidade

2008

2009

2010

2011

ROA

0,2 %

0,3%

0,4 %

-0,2%

-0,3 %

ROE

3,7 %

5,5 %

6,7 %

-4,1%

-4,0 %

CIR

55,7%

56,8 %

57,5 %

61,5 %

58,6 %

Tier 1

6,6 %

7,9 %

8,3 %

8,6 %

11,3 %

Core Tier 1(*)

n/a

6,9%

7,4%

8,7%

11,5%

Rácio
Solvabilidade

9,4 %

10,5 %

10,3 %

9,8 %

12,6 %

∆

2012

Fonte: (*) Banco de Portugal, (**) BCE

Fonte: Associação Portuguesa de Bancos – Presidente APB em 02.10.2013

21
Pre- Crisis

Recession

Recovery

New
Normal

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  • 1.
  • 2. Exercício: Vamos imaginar uma Sociedade / Economia sem Bancos 2
  • 3. Uma visão global do sistema financeiro Mercados Financeiros Mercados monetários Mercado de obrigações Mercado de acções Com recursos disponíveis Com necessidades de financiamento Particulares Empresas Bancos Centrais Empresas Governos Particulares Intermediários Financeiros Bancos Companhias de seguros e fundos de pensões Outros intermediários financeiros 3
  • 4. Quais são as funções dos Bancos? São intermediários entre quem tem excesso de liquidez (depositantes) e quem tem necessidades de financiamento, promovendo assim o financiamento à economia Os Bancos disponibilizam liquidez Transformam depósitos de curto prazo em empréstimos de médio-longo prazo Transformam depósitos sem risco em crédito de risco variável Transformam muitas operações de depósitos pequenas em operações grandes de crédito Os Bancos são uma parte importante do sistema de pagamentos Gerem a informação e os riscos associados à intermediação financeira. 4
  • 5. Uma diferenças …do sistema financeiro As visão global Empresa Industrial Banco Comercial ACTIVO ACTIVO Activos Intangiveis 2,4% Caixa e Depósitos no Banco Central 1,0% Activos Tangiveis 18,1% Títulos 9,5% Existências 29,7% Empréstimos a Outras Ins. Financ. 8,9% Divídas de Clientes 36,8% Empréstimos a Clientes 70,0% Outros Devedores 11,8% Activos Fixos 1,6% Disponibilidades 1,2% Outros Activos 9,0% TOTAL ACTIVO 100,0% TOTAL ACTIVO 100,0% PASSIVO PASSIVO Empréstimos bancários MLP 10,0% Depósitos Outras Ins. Financeiras 5,6% Empréstimos bancários curto prazo 32,2% Depósitos de Clientes 55,7% Fornecedores 26,2% Divida Emitida 25,0% Outros Credores 1,6% Outros Passivos 7,5% TOTAL PASSIVO 70,0% TOTAL PASSIVO 93,8% CAPITAL CAPITAL Capital Social 11,7% Capital 1,1% Reservas 11,6% Reservas 5,1% Resultados 6,7% Resultados 0,6% TOTAL 6,8% TOTAL 30,0% 5
  • 6. Uma visão global do sistema financeiro A transformação do mercado bancário Portugal Concentração de Mercado 1990 TOTAL ACTIVO 1990 67 45% 25 CGD 23 21 21 19 16 13 12 11 BPA BESCL BPSM BTA BCP BNU UBP BBI 55% BFB Top 5 Concentração de Mercado 2012 TOTAL ACTIVO 2012 102 86 19% 69 39 81% 44 24 CGD BCP Fonte: APB Unid: Bn€ Outros BES BST BPI 15 MG BANIF 14 9 CCCAM POPULAR Top 5 Outros 6
  • 7. UmaMercado de Empresas em Portugal O visão global do sistema financeiro Total Depósitos 2013 YTD 2012 2011 164 060 161 377 164 008 7
  • 8. FI 56,9% -2,0% 7,8% Poupança das famílias, défice e endividamento do sector público IE Desequilíbrios estruturais Fragmentação financeira Estimativas para 2013: País Dívida pública em % do PIB Défice público em % do PIB Taxa de poupança bruta das famílias (poupança bruta em % do rendimento disponível bruto) PT 122,3% -5,5% 12,3% 122,0% -7,5% 10,2% UK 93,6% -7,0% 7,0% ES 91,8% -6,6% 8,0% NL 74,5% -3,4% 11,8% BE 100,3% -2,6% 15,1% FR 92,7% -3,7% 15,4% DE 80,4% -0,3% 16,3% AT 74,2% -2,2% 13,2% IT 130,6% -2,6% 11,7% GR 179,5% -4,6% -7,0% Fonte: Ameco, FMI Fonte: Associação Portuguesa de Bancos – Presidente APB em 02.10.2013 8
  • 9. O sector bancário tem um papel importante na economia portuguesa, no entanto o peso dos seus activos no PIB nacional situa-se abaixo do nível da área do Euro. Activos totais do sector bancário em proporção do PIB*, em Portugal e na área do Euro 400% Área do Euro Portugal 300% Apesar do decréscimo dos activos dos bancos portugueses por via do processo de desalavancagem recentemente seguido, o decréscimo do PIB nacional em 2012 conduziu a um aumento do rácio Activos Totais / PIB. No final do ano passado, o peso dos activos bancários no PIB em Portugal era já muito próximo do observado na área do Euro. 200% 100% 0% 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 * Produto Interno Bruto (nominal). Fonte: BCE APB - Overview do Sistema Bancário Português – Setembro de 2013 9
  • 10. Na banca portuguesa, o crédito a clientes absorve quase 50% dos activos totais. Crédito a clientes* em proporção dos activos totais (Junho 2013) 80% 70% 60% 50% 40% 45,2% Comparativamentea outros países da área do Euro, a actividade dos bancos portugueses está essencialmente centrada na concessão de crédito a clientes. 37,5% 30% 20% 10% 0% * Empréstimos ao sector não monetário (saldos brutos em fim de mês). ** Valores agregados. Fonte: BCE APB - Overview do Sistema Bancário Português – Setembro de 2013 10
  • 11. Apesar da redução do Rácio Crédito / PIB em 2012, o nível de endividamento bancário da economia portuguesa ainda é elevado, face ao contexto europeu. Rácio Crédito a Clientes*/ PIB**  No final de 2012, o crédito a clientes em Portugal representava cerca de 156% do PIB nominal.  Desde 2010, este rácio diminuiu aproximadamente 14 pontos percentuais. % PIB** 250%  O processo de desalavancagem seguido pelos bancos portugueses levou a uma diminuição de quase 8 pontos percentuais do rácio Crédito a Clientes/ PIB em 2012. 200% 150% 100% 50% 0% Irlanda Espanha Reino Unido Portugal * Empréstimos à totalidade do sector não monetário (saldos brutos em fim de mês). ** Produto Interno Bruto (nominal). Fonte: BCE, Eurostat APB - Overview do Sistema Bancário Português – Setembro de 2013 Área do Euro Itália Grécia Alemanha 2007 2010 França 2011 2012 11
  • 12. Se o crédito a particulares é maioritariamente para habitação, o crédito a sociedades não financeiras destina-se sobretudo ao sector da construção e do imobiliário. Crédito a particulares Habitação 82% Consumo 10% Crédito* (Junho 2013) Outros fins 8% Particulares 40% Créditoa sociedades não financeiras Outros 26% Sociedades não financeiras 32% Outros 36% Indústria 13% Adm. Pública 2% * Empréstimos aos sectores monetário e não monetário, incluindo não residentes (saldos brutos em fim de mês). Fonte: Banco de Portugal APB - Overview do Sistema Bancário Português – Setembro de 2013 Construcção e imobiliário 32% Comércio, alojamento e restauração 17% Agricultura, caça, floresta e pesca 2% 12
  • 13. Em Portugal, a proporção do crédito à habitação no total do crédito concedido a particulares tem maior expressão do que na área do Euro. Portugal Área do Euro 10,1% 8,6% 8,1% 10,8% 10,9% 9,6% 15,6% 2010 Jun-13 71,7% 73,2% 2007 2010 Jun-13 11,2% 82,3% 2007 12,4% 71,4% 80,5% 15,9% 12,9% 79,1% 15,7% O peso do crédito ao consumo no total do crédito concedido a particulares tem vindo a diminuir tanto em Portugal como na área do Euro. Contudo, este tipo de crédito é menos relevante no caso português do que na área do Euro. Outros fins Consumo Habitação Fonte: BCE APB - Overview do Sistema Bancário Português – Setembro de 2013 13
  • 14. Na área do Euro, o sector das actividades imobiliárias absorve a maior proporção do total do crédito a sociedades não financeiras. Portugal Em Portugal, o peso dos sectores da construção e do imobiliário, em Área do Euro 17,0% 19,3% 19,6% 22,2% 22,3% 23,8% 21,0% 19,0% 9,7% 9,3% 9,0% 31,0% 33,2% 33,9% 15,0% 14,8% 15,5% termos agregados, tem vindo a diminuir desde 2007. Por 23,4% 39,0% 45,6% 20,0% 40,7% 41,9% 21,8% 20,2% 18,1% 18,3% 17,1% 19,3% 21,2% 24,3% 22,0% 20,4% 18,2% 2007 2010 2012 2007 2010 oposição, na área do euro, a proporção destes sectores de actividade no total do crédito a sociedades não financeiras aumentou por força da actividade imobiliária. 2012 Agricultura e indústria Construção Actividades imobiliárias, de consultoria, técnicas e administrativas Comércio, alojamento e restauração Outros Fonte: Banco de Portugal, BCE APB - Overview do Sistema Bancário Português – Setembro de 2013 14
  • 15. Os depósitos de clientes constituem a fonte mais importante de financiamento dos bancos portugueses. Comparação da estrutura de financiamento dos bancos portugueses com a de outros países da União Europeia (Junho 2013) 13% 21% 12% 15% 9% 14% 28% 34% 24% 22% 12% 23% 29% 9% 32% 7% 41% 34% 6% Espanha 42% Grécia 41% Portugal 41% Alemanha 37% Itália 35% 12% 8% 19% 47% 39% 41% 6% 31% Área do Euro Reino Unido 41% 28% 24% 21% França No contexto europeu, o sector bancário português detém uma maior proporção de depósitos de clientes na estrutura de financiamento. Comparativamente aos depósitos de clientes, o financiamento por grosso assume uma posição menos relevante. Irlanda Depósitos Dívida por grosso Capital Outros* * Inclui responsabilidades com entidades não residentes na área do Euro, excepto para o Reino Unido em que inclui responsabilidades com não residentes no país. Fonte: BCE APB - Overview do Sistema Bancário Português – Setembro de 2013 15
  • 16. A tendência de crescimento dos depósitos em Portugal revela algumas divergências face à da área do Euro. Após meados de 2010, os depósitos em Portugal iniciaram uma tendência de crescimento bastante mais acentuadodo que na área do Euro. Mais recentemente,o seu volume tem vindo a diminuir. Evolução dos depósitos* em Portugal e na área do Euro (Dez. 2005=100) Índice 180 Portugal (100 = 155.185 M€) Área do Euro (100 = 7.386.698 M€) 160 140 Média das taxas de crescimento anuais (YoY) Portugal = 0,2% Área do Euro = 2,1% 120 100 80 Dez-05 Jun-06 Dez-06 Jun-07 Dez-07 Jun-08 Dez-08 Jun-09 Dez-09 Jun-10 Dez-10 Jun-11 Dez-11 Jun-12 Dez-12 Jun-13 * Depósitos do sector não monetário (saldos em fim de período). Fonte: BCE APB - Overview do Sistema Bancário Português – Setembro de 2013 16
  • 17. O recurso ao financiamento por grosso por parte dos bancos portugueses cresceu a um ritmo bastante superior ao da área do Euro. O crescimento dos depósitos em Portugal não foi suficiente para compensar o crescimento dos activos dos bancos nacionais, conduzindo a uma maior dependência do financiamento por grosso. Evolução do financiamentopor grosso*, em Portugal e na área do Euro (Dez. 2005=100) Índice 260 240 Portugal (100 = 83.887 M€) Área do Euro (100 = 9.382.724 M€) 220 Média das taxas de crescimento anuais (YoY) Portugal = 2,3% Área do Euro = -0,1% 200 180 160 140 Média das taxas de crescimento anuais (YoY) Portugal = 14,7% Área do Euro = 9,2% 120 100 80 60Dez-05 Jun-06 Dez-06 Jun-07 Dez-07 Jun-08 Dez-08 Jun-09 Dez-09 Jun-10 Dez-10 Jun-11 Dez-11 Jun-12 Dez-12 Jun-13 * O financiamento por grosso inclui os depósitos do sector monetário, títulos de dívida emitidos e fundos do mercado monetário (saldos em fim de período). Fonte: BCE APB - Overview do Sistema Bancário Português – Setembro de 2013 17
  • 18. A diminuição do Rácio de Transformação reflecte a desalavancagem que tem vindo a ser realizada pelo sistema bancário português. Rácio Crédito*/ Recursos de Clientes, em base consolidada 165% 160,1% 160,3% 161,5% 157,8% 152,1% 155% 143,5% 145% 140,2% 134,7% 135% 136,5% 130,7% Na sequência da aplicação do Programa de Assistência Financeira (PAEF) em Portugal, o Banco de Portugal recomenda aos oito maiores grupos bancários que reduzam este rácio para 120% até 2014. 122,6% 125% 115,3% 115% 127,6% 105% 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 * Crédito líquido de imparidades (inclui créditos titularizados e não desreconhecidos). Saldos em fim de período. Fonte: Banco de Portugal APB - Overview do Sistema Bancário Português – Setembro de 2013 18
  • 19. O nível de risco dos activos dos bancos portugueses tem vindo a diminuir ao longo dos últimos anos. Activos ponderados pelo risco em proporção dos activos totais* 66,9% 66,8% 64,0% 61,4% 59,1% 2007 2008 2009 2010 58,9% 58,5% 2011 Jun-2012 O Rácio Activos Ponderados pelo Risco / Activos Totais dos bancos portugueses sofreu um decréscimo considerável nos últimos anos. Esta tendência intensificou-se depois do PAEF e reflecte uma diminuição do risco médio dos activos que compõem o balanço dos bancos portugueses. Dez-2012 * Os activos ponderados pelo risco incluem rúbricas fora de balanço. Dados dos grupos bancários e bancos domésticos, em base consolidada excluindo a actividade seguradora. Fonte: BCE APB - Overview do Sistema Bancário Português – Setembro de 2013 19
  • 20. Os activos totais têm crescido a uma taxa superior face aos activos ponderados pelo risco. Evolução dos activos ponderados pelo risco e dos activos totais dos bancos portugueses* (Dez. 2007=100) Índice 125 120 Activos ponderados pelo risco Activo total 115 110 105 100 95 90 Dez-07 Taxasde crescimento Activo total = 7,5% Activos ponderados pelo risco = 7,3% Dez-08 Dez-09 Dez-10 Dez-11 Jun-2012 Dec-12 * Dados dos grupos bancários e bancos domésticos, em base consolidada excluindo a actividade seguradora. Fonte: BCE APB - Overview do Sistema Bancário Português – Setembro de 2013 20
  • 21. Sistema bancário português: Indicadores de rendibilidade e solvabilidade 2008 2009 2010 2011 ROA 0,2 % 0,3% 0,4 % -0,2% -0,3 % ROE 3,7 % 5,5 % 6,7 % -4,1% -4,0 % CIR 55,7% 56,8 % 57,5 % 61,5 % 58,6 % Tier 1 6,6 % 7,9 % 8,3 % 8,6 % 11,3 % Core Tier 1(*) n/a 6,9% 7,4% 8,7% 11,5% Rácio Solvabilidade 9,4 % 10,5 % 10,3 % 9,8 % 12,6 % ∆ 2012 Fonte: (*) Banco de Portugal, (**) BCE Fonte: Associação Portuguesa de Bancos – Presidente APB em 02.10.2013 21