O documento discute como as crianças contemporâneas vivem em um mundo multimídia e como isso afeta suas experiências estéticas e identidades. Ele menciona como as telas digitais abrem novas janelas e possibilidades para as crianças, mas também discute a importância do contexto histórico e social na formação infantil. Finalmente, analisa um vídeo viral de uma criança explorando conceitos de raça de maneira lúdica e criativa.

1. Infâncias,
multimídias e
contemporaneidade:
experiências
estéticas
Perseu Silva

2. Deixem-me respirar!
Abram todas as janelas
Abram mais janelas do que todas as
janelas que há no mundo.
(...)
E o mundo quer a inteligência nova
O mundo tem sede de que se crie
(Ultimatum, Álvaro de Campos, 1917)

3. a tela do computador se torna
um passaporte para milhões de
fechaduras e janelas,
penetrando (...) uma infinidade
de situações.
Cardoso (2009:176)

4. Todos se ancoravam numa crença
inabalável no poder, na superioridade e na
transcendência da palavra, sobretudo a
palavra escrita (Machado, 2011:11 e 15).

5. A “cultura da imagem” está cada vez mais
presente no dia a dia principalmente por causa
do ingresso das culturas digitais desenvolvidas
nos celulares, câmeras digitais e computadores.
Felice (2008) nos aponta que nas duas últimas
décadas, as redes digitais propiciaram, ao lado
de uma nova interação com a mídia, novas
formas de interação entre indivíduos e novos
tipos de sociabilidade.

6. Eu caio na rede
Não tem quem não caia
(A rede, Lenine e Lula Queiroga)

7. “Quero ser negro! OFICIAL”
• 3min36seg;
• Aproximadamente
2 milhões de
visualizações;

8. • Menino loiro, cerca de 3 anos;
• Pai no vídeo;

9. • Mãe aparece;
• Final do vídeo;
• Vídeo em vários canais;
• Dificuldade de identificação na descrição
do vídeo;
• Registro de cenas familiares;
• Existir na contemporaneidade;
Alguns links

10. Puxando fios...
• Infância: contexto histórico, social e cultural;
• Rafael explora o corpo e a criatividade;
• Pai e mãe estimulam, mas sabem limitar;
• Vocabulário: “negro”;
• Movimentos identitários;
• Liberdade interpretativa (Corsaro, 2011);
• Vivencia de mundo, experiência estética;
• Jogo dramático com artefatos tecnológicos;

11. Para refletir