2. Consumo e nível de renda
Consumo e riqueza
Consumo e taxa de juros
Consumo e sistema financeiro
Apêndice: função consumo keynesiana e
determinação da renda
PET-Economia FEAC-UFAL
3. Consumo corresponde à parcela de renda
destinada à aquisição de bens e serviços para
a satisfação das necessidades dos indivíduos
PET-Economia FEAC-UFAL
4. Tipos de bens
◦ Bens de consumo leves: consumidos rapidamente
(alimentos e vestuário)
◦ Bens de consumo duráveis: são consumidos por
longos períodos (geladeira, automóvel)
◦ Serviços (corte de cabelo, educação, seguros)
PET-Economia FEAC-UFAL
5. O dispêndio total de recursos na aquisição
daquelas mercadorias chama-se consumo
agregado
Pode-se dividir em:
◦ Consumo pessoal
◦ Consumo do governo (bens públicos)
PET-Economia FEAC-UFAL
6. Da renda do indivíduo pode haver 3 destinos:
◦ Consumo
◦ Poupança
◦ Pagamento de impostos
Renda disponível (ou líquida): renda total
deduzida os impostos e feitas as
transferências
Poupança: é a decisão de não gastar do
indivíduo
PET-Economia FEAC-UFAL
7. Quanto maio a renda (y) maior tende ser o
consumo (C)
Lei psicológica fundamental (Keynes):
◦ Os indivíduos aumentam o consumo conforme a
renda aumenta, mas não na mesma magnitude,
pois pode ocorrer também aumento da poupança
◦ Portanto, quanto maior a renda (Y), maior o
consumo (C) e a poupança (S)
PET-Economia FEAC-UFAL
8. A parcela do aumento de renda destinada
ao consumo é denominada propensão
marginal a consumir e a parcela destinada à
poupança é a propensão marginal a poupar
Determinantes das propensões:
◦ Objetivos: custo de subsistência, distribuição de
renda, inflação etc.
◦ Subjetivos: avareza, egoísmo, receio, incerteza
etc.
PET-Economia FEAC-UFAL
9. Níveis de riqueza e taxas de juros tendem,
também, a influenciar as decisões de
consumo e poupança
Segundo Keynes, quanto maior a renda de
uma comunidade, maior a tendência de
crescimento da poupança e maiores as
possibilidades de baixo crescimento
econômico e crises de desemprego
PET-Economia FEAC-UFAL
10. Dado igual nível de renda entre, por
exemplo, duas famílias, tende a consumir
mais quem possuir maior riqueza.
A riqueza pode se decomposta em:
◦ Ativos reais: carros, imóveis, terrenos, máquinas
etc
◦ Ativos financeiros: títulos públicos, ações de
empresas
◦ Capital humano: capacidades, habilidades e
competências de um indivíduo.
PET-Economia FEAC-UFAL
11. A riqueza pode oscilar dependendo dos
momentos de crise ou prosperidade
econômica
PET-Economia FEAC-UFAL
12. Quanto maior for a taxa de juros, mais os
indivíduos vão querer poupar hoje, o que
reduzirá o consumo presente
A taxa de juros reflete o preço do consumo
hoje em termos de consumo presente, isto
é, corresponde ao custo de oportunidade
do consumo presente
Quando a taxa de juros está elevada os
indivíduos retraem o consumo e ficam
estimulados a poupar mais (efeito-
substituição)
PET-Economia FEAC-UFAL
13. O grau de desenvolvimento do sistema
financeiro, sua organização e suas regras
também tendem a afetar o nível de
consumo e poupança
A existência de aplicações financeiras que
assegurem o valor real dos recursos é uma
precondição para se ter poupança
A existência de crédito ao consumidor
tende a potencializar a demanda pelos
bens, sobretudo os de alto valor (imóveis,
carros etc)
Duas variáveis afetam a demanda por
crédito: taxa de juros e prazo de
financiamento
PET-Economia FEAC-UFAL
14. Propriedades
◦ O consumo aumenta conforme a renda aumenta,
mas não na mesma magnitude e a propensão
marginal a consumir situa-se entre 0 e 1
◦ A propensão média a consumir (participação do
consumo na renda da comunidade) diminuí
conforme aumenta a renda (decorre da primeira
propriedade)
◦ O consumo é uma função estável da renda, isto é,
a influência de outras variáveis, como taxa de
juros, riqueza etc., sobre o consumo é pouco
significativa
PET-Economia FEAC-UFAL
15. C = A + bY; com 0 < b < 1 (a)
C = consumo agregado
A = consumo autônomo (mínimo), independe da
renda
b = propensão marginal a consumir
Y = renda nacional
A renda de equilíbrio significa que Y = C, toda renda
está sendo consumida. Mas como existe a poupança
esta possibilidade de equilíbrio muda
Poupança Agregada
S=Y–C (b)
PET-Economia FEAC-UFAL
16. Substituindo (a) em (b) temos:
S = Y – ( A + bY) = Y – A - bY
S = - A + (1 – b)Y
(1 – b) = propensão marginal a poupar
PET-Economia FEAC-UFAL
17. Considerações
◦ Se C = Y, S = 0, isto é, se toda renda for
consumida, não há poupança
◦ Se C > Y, S < 0, isto é, se a sociedade consome
mais do que produz, terá que despoupar para
financiar o excesso de consumo
◦ Se C < S, S > 0, a sociedade não consome tudo o
que produz, podendo utilizar parcela da renda
para outros fins que não consumo (investimento
por exemplo)
PET-Economia FEAC-UFAL