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II IN THERAPY NUTRITION - NUTRIÇÃO
COM FOCO NA TERCEIRA IDADE E
TRATAMENTO DE PATOLOGIAS
GERIÁTRICAS
APRESENTAÇÃO: DANIELLE PIMENTA
ROTEIRO
   TEORIAS DO ENVELHECIMENTO
   FISIOLOGIA DO ENVELHECIMENTO
   FATORES QUE AFETAM O CONSUMO DE NUTRIENTES
    EM IDOSOS
   PATOLOGIAS GERIÁTRICAS MAIS FREQUENTES
   NUTRIÇÃO E GERIATRIA
   DESNUTRIÇÃO NO IDOSO
   SUGESTÃO DE FÓRMULAS
ENVELHECIMENTO
    É um processo biológico complexo e contínuo, que
     se caracteriza por:
1.    Alterações celulares e moleculares
2.    Diminuição progressiva da capacidade de manter
      a homeostasia
3.    Senescência e/ou morte celular

        FATORES GENÉTICOS + FATORES AMBIENTAIS




               ENVELHECIMENTO SITÊMICO
MECANISMOS DO ENVELHECIMENTO
 Encurtamento  e ruptura dos telômeros
    Estresse oxidativo e inflamação
                 crônica
   Metabolismo celular e Deficiência
               Energética
               Glicação
ENCURTAMENTO DOS TELÔMEROS
   Os telômeros são seções do DNA dispostas em suas
    extremidades e em posições estratégicas ao longo de toda a
    cadeia. Até o presente, a sua função metabólica específica
    não é compreendida, sabendo-se apenas que as seções nas
    extremidades encurtam com o passar do tempo;
   Os telômeros não se replicam nas mitoses, ou seja, sofrem
    encurtamento progressivo, que culmina com a ruptura;
   É acelerado pela exposição à radiação UV
GLICAÇÃO
 Reação não-enzimática entre proteínas e açúcares
  redutores         AGEs (produtos finais de
  glicação avançada)
 AGEs acumulam-se com o envelhecimento e
  outras condições;
ESTRESSE OXIDATIVO
           100% do Oxigênio da inspiração


95 a 98% se converte em ATP via citocromo oxidase

 Nesta reação 4 elétrons participam reduzindo-se

              2% a 5% do oxigênio


Conversão em radicais livres: O oxigênio ganha um
    elétron e se converte em ânion superóxido.
CONCEITO RADIACAL LIVRE
 É um átomo ou molécula altamente reativa, que
  contém número ímpar de elétrons eu sua última
  camada – Desemparelhamento de elétrons na sua
  órbita mais externa – Alta instabilidade energética e
  cinética
 Multiplicam-se em cascata, com alta reatividade e
  instabilidade de meia vida extremamente curta;
 Nosso sistema de defesa consiste em um sistema
  antioxidante endógeno (enzimas do sistema de
  defesa antioxidante) e sistema antioxidante
  exógeno (vitaminas e agentes quelantes de íons
  metálicos)
PROBLEMA
   Mecanismo de defesa diminui com o envelhecimento
   Compostos exógenos como antioxidantes, cofatores enzimáticos e
    compostos fenólicos reforçam a proteção natural pela limitação das reações
    oxidativas,
   Em condições normais, existe uma situação de equilíbrio em nosso
    organismo: A produção de radicais livres não ultrapassa a capacidade
    antioxidante do sistema enzimático endógeno e exógeno
   Quando este fenômeno perde o seu equilíbrio – ESTRESSE OXIDATIVO
FISIOLOGIA DO ENVELHECIMENTO –
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
   A pele perde água e elasticidade – manchas e rugas
   Redução capilar
   Poder de cicatrização diminui
   Modificação da massa corpórea, com queda do metabolismo basal, aumento
    da concentração da gordura e enfraquecimento muscular;
   Alterações morfológicas e fisiológicas dos órgãos levam a mudanças na
    capacidade cardíaca, respiratória, digestiva, renal.
FISIOLOGIA DO ENVELHECIMENTO –
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
 Diminuição das capacidades sensoriais: visual,
  auditiva, térmica, olfativa e gustativas.
 Perda de neurônios, distúrbios de memória,
  mudanças do comportamento afetivo,
  desorientação no tempo e no espaço e distúrbios
  do sono;
 Declínio da força muscular (mais pronunciado nos
  homens);
FATORES QUE AFETAM O CONSUMO
DE NUTRIENTES EM IDOSOS
FATORES SOCIOECONÔMICOS
 Entre os fatores mais importantes na gênese da má
  nutrição do idoso, encontram-se os externos, como os
  fatores psicossociais, tais como perda do
  cônjuge,depressão, isolamento social, pobreza,
  integração social,capacidade de deslocamento.

   De acordo com Morales-Rodriguez et al. (1989), a má
    nutrição do idoso pode também ser decorrente de sua
    progressiva incapacidade de realizar sozinho as
    atividades cotidianas. A coordenação motora,
    geralmente, é comprometida e tende a piorar com as
    doenças neurológicas, o que pode levá-lo a evitar
    alimentos que possam causar dificuldades de
    manipulação durante a refeição, o que contribui para a
    inadequação alimentar (Moriguti et al. , 1998).
FATORES QUE AFETAM O CONSUMO
DE NUTRIENTES EM IDOSOS
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS
 As mudanças fisiológicas que interferem no estado
  nutricional são:
           Diminuição do metabolismo basal,
           Redistribuição da massa corporal,
        Alterações no funcionamento digestivo,
           Alterações na percepção sensorial
          Diminuição da sensibilidade à sede.
 Com exceção das duas primeiras, todas as outras
  podem interferir,diretamente, no consumo alimentar
  (Quintero-Molina,1993; Nogués, 1995).
FATORES QUE AFETAM O CONSUMO DE
NUTRIENTES EM IDOSOS - FISIOLÓGICAS
Alterações no funcionamento do aparelho digestivo
 Há numerosos estudos sobre a diminuição da
  função gastrintestinal em virtude do avanço da
  idade, mas pouco se conhece acerca das
  alterações morfológicas.
 As mudanças clinicamente relevantes neste
  sistema, em humanos, incluem decréscimo no
  limiar do gosto; atrofiada mucosa gástrica,
  conseqüentemente menor produção de ácido
  clorídrico, diminuição do fator intrínseco e menor
  absorção da vitamina B12; e decréscimo no
  tamanho do fígado (Russel, 1992; Nogués, 1995).
FATORES QUE AFETAM O CONSUMO DE
NUTRIENTES EM IDOSOS - FISIOLÓGICAS
Alterações na percepção sensorial
 Dentre todas as mudanças sensoriais, o olfato e a
  gustação interferem mais diretamente na ingestão
  de alimentos (Chernoff, 1987; Jurdi-Haldeman,
  1988; Nogués, 1995)
 O apetite no idoso é influenciado, principalmente,
  pela palatabilidade dos alimentos (Rolls, 1992).
 Estudos recentes demonstram que a dificuldade
  que o idoso possui para detectar o sabor doce dos
  alimentos o predispõe a adoçar mais os alimentos
  (Nogués, 1995), comportamento similar ocorre com
  relação ao sabor salgado.
FATORES QUE AFETAM O CONSUMO DE
NUTRIENTES EM IDOSOS - FISIOLÓGICAS
Alterações na capacidade mastigatória
 Alterações na capacidade mastigatória do idoso são
  devidas ao aparecimento freqüente de cáries e doenças
  periodontais; às próteses totais ou parciais inadaptadas
  ou em péssimo estado de conservação, e à ausência de
  dentes.
 As pessoas que usam dentaduras mastigam 75 a 85%
  menos eficientemente que aquelas com dentes
  naturais, o que leva à diminuição do consumo de
  carnes, frutas e vegetais frescos
 Idosos com próteses totais tendem a consumir
  alimentos macios, facilmente mastigáveis, pobres em
  fibras, vitaminas e minerais, fato que pode ocasionar
  consumo inadequado de energia, ferro e vitaminas
  (Shuman,1998).
FATORES QUE AFETAM O CONSUMO DE
NUTRIENTES EM IDOSOS - FISIOLÓGICAS
Alterações na composição e no fluxo salivar e na mucosa oral
 As células das glândulas salivares são reduzidas em número
   nas pessoas idosas (Scott, 1977)
 Porém, segundo pesquisas, o fluxo da saliva e de seus
   componentes permanecem estáveis durante todo o processo de
   envelhecimento.
 A xerostomia apesar de afetar mais de 70% dos idosos e afetar,
   significativamente, a ingestão de alimentos, pode ser
   conseqüência do abuso de medicamentos nos gerontes.
 Com o avanço da idade, as modificações mais evidentes na
   mucosa oral são proeminência das glândulas sebáceas,
   aparência lisa na superfície da mucosa e diminuição da
   espessura do epitélio bucal e lingual.
 Dentre essas mudanças, a aparência lisa na mucosa e a
   diminuição da espessura do epitélio na cavidade oral interferem
   diretamente no consumo de alimentos, diminuindo o apetite.
FATORES QUE AFETAM O CONSUMO DE
NUTRIENTES EM IDOSOS - FISIOLÓGICAS
Alterações na estrutura e função do esôfago
 Disfunções clinicamente significantes do esôfago
  são raras em todos os grupos de idade, embora
  leves mudanças tenham sido descritas com o
  envelhecimento.
 Isto inclui diminuição na amplitude das contrações
  e no número de ondas peristálticas após a
  deglutição do alimento e aumento no número de
  desordens nas contrações do corpo do esôfago
  (Hollis & Castell, 1974; Castell, 1988; Russel,
  1992).
FATORES QUE AFETAM O CONSUMO DE
NUTRIENTES EM IDOSOS - FISIOLÓGICAS
Alterações na estrutura e função do intestino
 Modificações intestinais também são observadas no indivíduo
   idoso
 Atrofia na mucosa e no revestimento muscular que resulta na
                deficiência de absorção de nutrientes.
   Aparecimento da constipação, que é freqüente na geriatria e
    pode estar relacionado com a baixa ingestão de líquidos e de
                                  fibras
 No que concerne aos nutrientes, a ênfase tem sido na
   diminuição da absorção de cálcio no intestino, com a idade
   em ambos os sexos, devido, provavelmente, às alterações
   nos vários processos de transporte (Shuman,1998).
 O crescimento bacteriano excessivo no intestino pode
   também ocorrer, como resultado da diminuição da secreção
   ácida. Tal fato interfere na disponibilidade biológica dos
   nutrientes e pode resultar na menor ação dos sais biliares, na
   má absorção da gordura e na diarréia (Podrabsky, 1995)
FATORES QUE AFETAM O CONSUMO DE
NUTRIENTES EM IDOSOS - FISIOLÓGICAS
Alterações na estrutura e função do estômago
 A atrofia da mucosa gástrica no idoso resulta em:
                     Menor produção de ácido clorídrico
 Diminuição na secreção do fator intrínseco (provocando menor absorção
     da vitamina B12, com conseqüente instalação da anemia perniciosa)
 A hipocloridria afeta bastante a absorção de cálcio e de ferro não-heme.
  O ácido clorídrico mantém tanto o ferro férrico quanto o cálcio solúveis
  por meio dos seus efeitos acidificantes para serem absorvidos no trato
  intestinal. Nos casos em que há baixa produção de ácido clorídrico, a
  absorção desses nutrientes é diminuída em razão de sua insolubilidade
  em pH acima de 5,0.
 O envelhecimento afeta, também, o esvaziamento gástrico de uma
  refeição, tornando-o mais lento. Este fato foi evidenciado em um estudo,
  em que as pessoas idosas gastaram aproximadamente 123 minutos
  para promover o esvaziamento gástrico da metade do bolo alimentar,
  contra 50 minutos nos adultos jovens (Evans et al., 1981).
FATORES QUE AFETAM O CONSUMO DE
NUTRIENTES EM IDOSOS - FISIOLÓGICAS
Alterações no pâncreas

   Em pessoas idosas, parece que o pâncreas é
    capaz de funcionar bem, sem condições de
    estresse, no entanto, sob estimulação repetida com
    secretina ou colecistocinina, a secreção
    pancreática da referida população cai
    significativamente (Gullo et al., 1986).
FATORES QUE AFETAM O CONSUMO DE
NUTRIENTES EM IDOSOS - FISIOLÓGICAS
Alterações na estrutura e na função do fígado e vias biliares
   Com o envelhecimento, o fígado é submetido a
    algumas alterações anatômicas e funcionais.

   As alterações anatômicas compreendem
    diminuição do peso do fígado e do número de
    hepatócitos e aumento de tecido fibroso.

   Em nível citoplasmático têm-se registrado
    mudanças que interferem na biotransformação dos
    fármacos, da síntese protéica, do metabolismo lipo-
    protéico e da secreção da bile
FATORES QUE AFETAM O CONSUMO DE
NUTRIENTES EM IDOSOS - FISIOLÓGICAS
Diminuição da sensibilidade à sede
 A alteração na sensação de sede é atribuída à
  disfunção cerebral e, ou, à diminuição da sensibilidade
  dos osmorreceptores. No entanto, a menor ingestão de
  líquidos pode ainda ser decorrente de alguma
  debilidade física, pois, neste caso, existe certa
  dependência de outras pessoas.
 Este quadro de hipodipsia é agravado pela
  administração de diuréticos e de laxativos, muito
  freqüente nos idosos.
 Pouco consumo de água pelos idosos associada ao uso
  freqüente de diuréticos e laxantes, leva à desidratação
  (Nogués, 1995; Cormack, 1998; Moriguti et al., 1998)
FATORES QUE AFETAM O CONSUMO DE
NUTRIENTES EM IDOSOS - FISIOLÓGICAS
Efeitos secundários dos fármacos
 Os efeitos metabólicos e digestivos adversos, que alguns medicamentos de uso
    habitual em geriatria produzem, devem ser considerados na análise da ingestão
    de alimentos (Larralde, 1994; Nogués, 1995; Oliveira, 1999). Os mais freqüentes
    são:
- Tranqüilizantes e psicofármacos: favorecem o relaxamento e diminuem a absorção
    intestinal;
- Diuréticos e laxantes: ocasionam desidratação e depleção de eletrólitos como
    magnésio, potássio e zinco;
- Antibióticos: alteram a absorção intestinal por destruição da flora. Provocam má
    absorção de carboidratos,vitamina B12, cálcio, ferro, magnésio e cobre e inibem a
    síntese protéica;
- Glicocorticóides: predispõem à gastrite, osteoporose(interferem na absorção do
    cálcio) e hiperglicemia,
- Analgésicos: favorecem as gastrites e úlceras.
 Nesse sentido, a utilização,a longo prazo, de drogas terapêuticas que interferem
    na digestão, na absorção e no metabolismo de nutrientes pode, também,
    ocasionar desnutrição nos idosos, além de desenvolver anorexia (Fujita, 1992;
    Marucci, 1993;Larralde, 1994; Podrabsky, 1995; Marucci & Gomes,1997;
    Chaimowicz, 1998; Moriguti et al., 1998).
PATOLOGIAS GERIATRICAS MAIS
FREQUENTES
OSTEOPOROSE
   Considerada pela OMS (2001) como uma epidemia inaceitável sendo
    reconhecida como o segundo maior problema de saúde pública e maior
    causa de fraturas ósseas nos idosos.
   Acomete 4 milhões de brasileiros num total de 200 milhões de pessoas
    no mundo (ONU);
   Caracterizada pela diminuição da massa óssea e deterioração de sua
    microarquitetura, acarreta fragilidade do osso e consequente risco de
    fratura.
   Acomete mais mulheres à partir do climatério.
PATOLOGIAS GERIATRICA MAIS
FREQUENTES
OSTEOPOROSE
 A prevenção da osteoporose inicia-se por bons e
  adequados hábitos alimentares desde a infância
  com alta ingestão em cálcio e com o avanço da
  idade o controle de excessivo consumo de
  proteínas, café, fumo e álcool.
 Uma apresentação das necessidades nutricionais
  diárias fornecendo alimentos com maior quantidade
  de cálcio, mantendo uma ingesta mínima diária
  deste mineral, faz parte de uma, das diversas
  intervenções em pacientes acometidos pela
  osteoporose.
PATOLOGIAS GERIATRICA MAIS
 FREQUENTES
AFECÇÕES OSTEOARTICULARES
 As Artrites são classificadas entre as 5 principais
  causas de deficiências de longa evolução, levando a
  quase 50% dos portadores a uma situação de
  incapacidade.
 Caracterizam-se por quadro de dor com inflamação e
  rigidez articular, restrição e fadiga nos movimentos,
  limitação funcional, dificuldade de locomoção e
  deformidades.
 Entre     as mais de 100 enfermidades que
  comprometem as articulações no idoso, a osteoartrite
  e a artrite reumatóide são as duas mais comuns.
PATOLOGIAS GERIATRICA MAIS
FREQUENTES
DOR
 Vários estudos referem um aumento na prevalência de
  dores persistentes, musculo-esquelética neuropáticas,
  fibromialgias relacionadas com o aumento da idade..
 A falta de avaliação e diagnóstico apropriados, o uso
  indiscriminado de analgésico ou antiinflamatórios como
  único método de controle da dor, tem sido fatores
  agravantes desta situação com o aparecimento de
  agravos secundários
PATOLOGIAS GERIATRICA MAIS
FREQUENTES
DOENÇA DE PARKINSON
 Considerada a segunda doença neurodegenerativa mais comum no
  envelhecimento (1997-American Academy of Neurology).
 Caracterizada por sintomas motores como: tremor (em pés, mãos,
  queixo e mandíbula), rigidez muscular (membros, pescoço e tronco),
  acinesia ou bradicinesia (redução da quantidade e qualidade dos
  movimentos), distúrbios de equilíbrio e marcha.
 Numa fase mais avançada da doença as dificuldades vão tornando-
  se progressivas para a realização de funções simples relacionadas às
  atividades da vida diária.
 Associado ao tratamento medicamentoso, precisam estar
  assegurados os cuidados básicos de saúde para o melhor
  enfrentamento da condição de incapacidade como a manutenção da
  higiene e alimentação.
PATOLOGIAS GERIATRICA MAIS
FREQUENTES
ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL
 Consiste no comprometimento súbito da função cerebral causado
   por alterações no fluxo sangüíneo cerebral. Aproximadamente 80%
   dos AVC são causados por um baixo fluxo sanguíneo cerebral
   (Isquemia) e outros 20% por hemorragias.
 Entre os fatores de risco destacam-se os:

- genéticos: hipertensão arterial, tabagismo, idade
- genéticos e do modo de vida: obesidade, alcoolismo crônico,
   diabetes mellitus
 É a terceira principal causa de morte entre as a patologias clínicas
   e a mais freqüente causa de morbidade entre as doenças
   neurológicas depois da Síndrome de Alzheimer. Nos indivíduos
   acima dos 75 anos esta incidência chega a 30/1000 hab.
PATOLOGIAS GERIATRICA MAIS
FREQUENTES
DIABETES MELLITOS
 O Diabetes Tipo 2 ocorre freqüentemente em pessoas com mais
  de 40 anos e, em geral, obesas.
 Além do excesso de peso, outros fatores aumentam o risco para a
  doença: sedentarismo, ingestão excessiva de calorias, tabagismo,
  estresse e antecedente familiar.
 Em geral, o controle do Diabetes Tipo 2 requer dieta, exercícios e,
  às vezes, medicamentos.
 A doença é crônica e muitas complicações estão associadas a ela:
UM INDIVÍDUO DIABÉTICO PODE TER:
- um problema renal, que pode evoluir para insuficiência renal;
- alteração da visão, que também pode evoluir para cegueira;
- alterações vasculares associadas a perda da sensibilidade e chegar
   a amputações de membros inferiores.
PATOLOGIAS GERIATRICA MAIS
FREQUENTES
DEFICIÊNCIAS COGNITIVAS
 As funções cognitivas (memória, linguagem, atenção e alerta…)
  podem também declinar com o avanço da idade afetando entre 5%
  a 11% das pessoas acima de 65 anos e quase 50% daquelas com
  cerca de 80 anos com uma prevalência maior em mulheres
  (Advisory Panel on Alzheimer Disease, 1988)

   Doença de Alzheimer é a causa mais comum de demência, sendo
    responsável por aproximadamente 65% de todos os casos de
    demência em adultos.

   Caracterizada principalmente pelo declínio da memória, afasia,
    apraxia, desorientação tempo-espacial, delírios paranóides,
    alucinações
PATOLOGIAS GERIATRICA MAIS
FREQUENTES
OUTRAS
 Deficiência visual/ cegueira
 Deficiência auditiva

 Alterações vocais
NUTRIÇÃO E GERIATRIA
   O envelhecimento está relacionado com alterações fisiológicas
    que afetam a necessidade de vários nutrientes.
   Necessidades energéticas diminuem com o envelhecimento
    como resultado de alterações do metabolismo basal e atividade
    física.
   Infelizmente, no cuidado do idoso doente e frágil, os aspectos
    de nutrição e hidratação são renegados a uma posição inferior
    no ranking das prioridades de avaliação e tratamento.
   A necessidade por avaliação e intervenção nutricional é
    particularmente crucial neste grupo etário, em quem a
    incidência de doenças crônicas muito prevalente e uma
    infinidade de fatores sociais e econômicos aumentam a
    possibilidade de erro nutricional.
NUTRIÇÃO E GERIATRIA
   Estudos populacionais prévios sobre o estado nutricional de
    idosos demonstraram uma alta prevalência de desnutrição
    calórica, protéica e de micronutrientes,
    freqüentemente refletindo, bem como colaborando para os
    sintomas clínicos de doenças crônicas.

   Atualmente, quanto as recomendações da ingestão diária de
    nutrientes, ao invés de ser baseada na quantidade de
    nutrientes para prevenir a ocorrência de um estado de
    deficiência, as novas recomendações são baseadas na
    quantidade de nutrientes necessárias para, ou prevenir a
    ocorrência de uma doença crônica ou otimizar uma função
    fisiológica
NUTRIÇÃO E GERIATRIA
NECESSIDADES NUTRICIONAIS
 O envelhecimento resulta em uma significante diminuição da
   necessidade de energia devido a:
1.   diminuição do gasto energético em repouso como
     conseqüência do declínio da massa muscular
2.   diminuição da atividade física
3.   Diminuição do apetite. Em resposta a um jejum, idosos
     aparentam ter menos fome do que pessoas jovens e a
     saciedade ocorre mais rapidamente.
 A ingestão energética total é determinada primeiramente pela
   necessidade de energia. Portanto uma redução de 30% na
   necessidade de energia será acompanhada por 30% na
   redução de ingestão de alimentos
NUTRIÇÃO E GERIATRIA
NECESSIDADES NUTRICIONAIS: CARBOIDRATOS
 O papel primário dos carboidratos (açucares e amido) é
  fornecer energia às células especialmente às que dependem
  quase que exclusivamente de glicose como os neurônios
 A Recommended Dietary Allowance (RDA) de carboidratos
  para idosos é a mesma dos adultos jovens (130 g/dia) baseado
  na utilização média de glicose pelo cérebro
 Há evidências de diminuição na tolerância à glicose da terceira
  idade levando a pequenos aumentos nos valores glicêmicos
  em jejum e em testes de tolerância à glicose e, conseqüente,
  aumento percentual de idosos com subdiagnóstico de diabete
  ou glicemia de jejum alterada.
NUTRIÇÃO E GERIATRIA
NECESSIDADES NUTRICIONAIS: FIBRAS
 As fibras são polissacarídeos não amiláceos, compostos de
  origem vegetal, pouco disponíveis como fonte de energia por
  serem pouco hidrolisados por enzimas do intestino humano
 De acordo com suas propriedades físicas, podem ser
  classificadas em:
   solúveis (pectina, mucilagens e algumas hemiceluloses)
             insolúveis (celuloses e hemiceluloses)
 A relação das fibras solúveis com o trato gastrointestinal está
  na sua habilidade de reter água e formar géis além de servir
  como substrato para fermentação de bactérias. Retardam o
  esvaziamento gástrico tornando mais lento a digestão e
  absorção dos alimentos além de diminuir os níveis séricos de
  colesterol.
NUTRIÇÃO E GERIATRIA
NECESSIDADES NUTRICIONAIS: FIBRAS
    Outras funções das fibras são a estimulação da mastigação, salivação
     e secreção gástrica; o aumento do bolo fecal e, normalmente, a
     otimização do tempo de trânsito intestinal
     O aumento no consumo de fibras proveniente de cereais, frutas e
     vegetais em fases tardias da vida está associado à:
1.    redução na incidência de evento cardiovasculares,
2.    diminuição dos níveis colesterol
3.     normalização dos níveis sangüíneos de glicose
4.    aumentam do tempo de esvaziamento gástrico resultando no
      aumento da saciedade e ajudando no controle de peso de pacientes
    Segundo as recomendações da American Dietetic Association, a
     ingestão de fibras deve ser de 20 a 35 g/dia para adultos e idosos .
NUTRIÇÃO E GERIATRIA
NECESSIDADES NUTRICIONAIS: PROTEINAS
   As proteínas são os maiores componentes estruturais do corpo, além
    de funcionarem como enzimas, hormônios e carreadores
    intracelulares entre outros.
   Seus principais componentes, os aminoácidos, são precursores de
    vitaminas, ácidos nucléicos e outras importantes moléculas.
   0,75g/kg/dia representa a necessidade média de proteína de alta
    qualidade para adultos e idosos (Sociedade Brasileira de Alimentação
    e Nutrição: 1g/Kg/dia)
   O envelhecimento está associado com a diminuição do conteúdo de
    proteína corporal em aproximadamente 45% da terceira para a oitava
    década, especialmente dos compartimentos musculares (sarcopenia).
   Alguns autores acreditam que a sarcopenia associada ao
    envelhecimento pode ser revertida parcialmente através de exercícios
    de treinamento físico e suplementação de proteínas
NUTRIÇÃO E GERIATRIA
NECESSIDADES NUTRICIONAIS: LIPÍDIOS
   Vários autores sugerem que uma capacidade reduzida para
    oxidar gordura talvez contribua para um acúmulo de gordura.
   O envelhecimento está associado com uma redução da
    oxidação da gordura em repouso , após uma refeição e durante
    o exercício, promovendo, então, um acúmulo da gordura total
    e central do corpo.
   A regulação hormonal da lipólise pode ser afetada pelo
    processo do envelhecimento.
   O envelhecimento não altera qualquer das necessidades
    específicas para qualquer dos lípides essenciais. Contudo é
    amplamente admitido que uma prudente dieta com 30% ou
    menos do valor energético total na forma de gordura
NUTRIÇÃO E GERIATRIA
NECESSIDADES NUTRICIONAIS: ÁGUA
   Nos idosos o balanço hídrico é extremamente importante
    porque eles são propensos a desenvolver desidratação. Como
    uma regra geral, a ingestão hídrica diária deve ser 1 ml/Kcal ou
    30 ml/Kg.
NECESSIDADES NUTRICIONAIS: MINERIAS E VITAMINAS
   Vários estudos indicam que, para uma numerosa variedade de
    minerais e vitaminas, a ingestão é significativamente menor do que a
    recomendação diária permitida para uma grande fração de pessoas
    idosas de ambulatório.
NUTRIÇÃO E GERIATRIA
Mineral/       Recomendação de       Deficiência
Vitamina           ingestão
Calcio     1,0 e 1,2 g/dia           Osteoporose
Zinco      11 mg/dia para homens e   Baixa cicatrização, anorexia,
           8mg/dia para mulheres
Ferro
Selênio    55μg/dia                  Declínio da função imune
                                     celular e a insuficiência
                                     cardíaca congestiva.
Cobre      900 μg/dia                Rara
Cromo      35 μg/dia para homens e   Intolerância à glicose em
           25 μg/dia para mulheres   pessoas idosas
NUTRIÇÃO E GERIATRIA
Mineral/          Recomendação de    Deficiência
Vitamina              ingestão
Tiamina (B1)      0,8 a 1,5 mg/dia   Resistência à
                                     Insulina, síndrome do túnel do
                                     carpo, declínio da função
                                     imune. Beribéri.
Ribflavina (B2)   1,1 a 1,7mg/dia.   Quadro inespecífico e
                                     raramente ocorre de forma
                                     isolada.
Piridoxina (B6)   2 mg/dia.          Contribui no desenvolvimento de
                                     distúrbios da cognição,
                                     neuropatias, e talvez
                                     cardiomiopatias. Níveis séricos
                                     elevados de homocisteína,
                                     associados à sua deficiência estão
                                     implicados como fator de risco para
                                     doença cardiovascular,
                                     demência e doença de Alzheimer
NUTRIÇÃO E GERIATRIA
Mineral/          Recomendação de       Deficiência
Vitamina              ingestão
Ácido fólico e   De folato é de 400     • Perda cognitiva ou depressão
Vitamina B12     μg/dia enquanto a de   significativa.
                 vitamina B12 é de      • A anemia megaloblástica
                                        resultante da deficiência de folato é
                 2,4μg/dia.
                                        indistingüível da causada pela
                                        deficiência de vitamina B12.
                                        • A deficiência de folato e vitamina
                                        B12 resulta num aumento da
                                        concentração de
                                        Homocisteína (fator de risco
                                        para doenças cardiovasculares e
                                        para o desenvolvimento de
                                        demência do tipo Alzheimer e
                                        demência vascular)
NUTRIÇÃO E GERIATRIA
Mineral/      Recomendação de        Deficiência
Vitamina          ingestão
Vitamina C   90 mg/dia para          Não há evidências de que a
             homens e 75mg/dia       deficiência de vitamina C tenha
             para mulheres           qualquer
                                     relevância clinica nas pessoas
                                     idosas saudáveis. Escorbuto
Vitamina A   900 μg/dia para      Xeroftalmia e cegueira noturna
             homens e de 700 para
             mulheres.
Vitamina D   400 UI para pessoas     Osteomalacia e um
             de 51 a 70 anos e 600   agravamento do risco de fratura
             UI para pessoas com     em homens e mulheres idosas
             mais de 70 anos de      com osteopenia relacionada à
             idade.                  idade
NUTRIÇÃO E GERIATRIA
Mineral/      Recomendação de    Deficiência
Vitamina          ingestão
Vitamina E   15 mg/dia           Rara
Vitamina K   120 μg para homens e Sangramento
             90 para mulheres.
NUTRIÇÃO E GERIATRIA
AMINOÁCIDO     INDICAÇÃO                        DOSE
Ác Aspártico   Fadiga Crônica,                  100 a 300mg/dia
               hepatoprotetor
Ác Glutâmico   Regula atividade das células     50 a 100mg/dia
               cerebrais
Alanina        Ajuda no metabolismo             100 a 300mg/dia
               energético e da glicose
Arginina       Reações de desintoxicação no 100 a 400mg/dia
               metabolismo hepático, melhora
               resposta do sistema
               imunológico e em distúrbios
               renais
Cisteína       Processos de desintoxicação,     100 a 500mg/dia
               eliminação de radicais livres,
               fluidificação do muco do trato
               respiratório
NUTRIÇÃO E GERIATRIA
AMINOÁCIDO     INDICAÇÃO                        DOSE
Cistina        Cicatrização pós –cirúrgica.     25 a 100mg/dia
               Distúrbios respiratórios
Fenilalanina   Aumenta produção de              50 a 100mg/dia
               neurotransmissores, no
               tratamento de depressão, e
               para melhorar a memória
Glicina        Hiperacidez gátrica              20 a 200mg/dia
Glutamina      Regular atividade de células     20 a 100mg/dia
               cerebrais
Histidina      Coadjuvante ao tratamento de 100 a 150mg/dia
               alergias e da artrite reumatóide
Isoleucina     Aumenta a síntese de             100 a 300mg/dia
               hemoglobina, ajuda a
               estabilizar e regular glicemia
NUTRIÇÃO E GERIATRIA
AMINOÁCIDO   INDICAÇÃO                        DOSE
Leucina      Aumenta a capacidade de          100 a 300mg/dia
             cicatrização dos ossos, pele e
             tecido muscular
Lisina       Aumenta a imunidade em           100 a 400mg/dia
             processos virais. Ajuda na
             absorção de cálcio.
Metionina    Hepatoprotetor. Estimula         200 a 1000mg/dia
             síntese de glutation.
Ornitina     Hiperamoniemia e distúrbios      100 a 300mg/dia
             hepáticos
Prolina      Estimula síntese de colágeno     100 a 300mg/dia
Serina       Estimula sistema imunológico     100 a 300mg/dia
Taurina      Coadjuvante no tratamento de     100 a 3g/dia
             hipercolesterolemia e de
             doenças cardiovasculares
NUTRIÇÃO E GERIATRIA
AMINOÁCIDO   INDICAÇÃO                        DOSE
Tirosina     Ansiedade, distúrbios do sono,   50 a 300mg/dia
             depressão
Treonina     Síntese de colágeno e elastina   100 a 300mg/dia
Triptofano   Tratamento de stress,          100 a 300mg/dia
             depressão e distúrbios no sono 3 a 6g/dia
                                            (depressão e
                                            sono)
Valina       Melhora o metabolismo            100 a 300mg/dia
             muscular e o balanço
             nitrogenado
DESNUTRIÇÃO
   A desnutrição em idosos é comum, pois com a
    idade avançada, o consumo alimentar diário
    diminui. Além disso, os alimentos consumidos são
    de baixas calorias, contribuindo para a deficiência
    nutricional e desnutrição.

   A suplementação oral é uma estratégia eficaz e
    viável, sendo utilizada para proporcionar uma
    vigilância nutricional adequada, principalmente
    quando esta faixa etária apresenta problemas de
    desnutrição.
DESNUTRIÇÃO
    O mais importante distúrbio nutricional observado
     nos idosos é a desnutrição, que está associada ao
     aumento da mortalidade e da susceptibilidade às
     infecções e a redução da qualidade de vida.

    A desnutrição é um transtorno corporal produzido por
     um desequilíbrio entre o aporte de nutrientes e as
     necessidades do indivíduo motivado por :
1.    Uma dieta inadequada,
2.    Ou por fatores que comprometam a ingestão,
      absorção e utilização dos nutrientes decorrente de
      alguma afecção ou por necessidades nutricionais
      aumentadas
DESNUTRIÇÃO
   A desnutrição também se manifesta como um dos resultados de
    uma variedade de condições, incluindo-se anemia, úlcera de
    pressão, fraturas ósseas, fragilidade, déficit cognitivo,
    desidratação, hipotensão ortostática e disfunção imune, as
    quais demonstram uma estreita relação com o estado nutricional
    dos idosos.
   Segundo estimativas feitas no início da década passada, o Brasil
    apresentava uma proporção de baixo peso entre homens idosos
    em torno de 20,7%, e de 17% para as mulheres na mesma faixa
    etária. Em números absolutos, o país tinha, nesse período, cerca
    de 1.300.000 idosos com baixo peso
   Em comparação com outros países, no Brasil o risco de
    morrer de desnutrição na velhice é 71% maior do que nos EUA
    e 32,13% maior do que na Costa Rica.
   De acordo com estudo multicêntrico de desnutrição hospitalar
    feito no Brasil, o IBRANUTRI (Inquérito Brasileiro de Avaliação
    Nutricional Hospitalar), a prevalência de desnutrição é maior nas
    regiões Norte e Nordeste do país.
DESNUTRIÇÃO
   A intervenção nutricional em idoso tem como
    objetivo proporcionar todos os nutrientes
    necessários e as quantidades adequadas para
    manter um bom estado nutricional.

SUPLEMENTAÇÃO
 O Ministério da Saúde (MS) definiu, em 1998, que
  os suplementos, tanto vitamínicos quanto minerais,
  são alimentos que servem para complementar a
  dieta diária de uma pessoa saudável, nos casos
  em que a ingestão desses nutrientes, a partir da
  alimentação, seja insuficiente.
DESNUTRIÇÃO
SUPLEMENTAÇÃO
 Nos suplementos, cada nutriente deve conter um
  mínimo de 25% e, no máximo, até 100% da
  “ingestão diária recomendada” (DRI), na porção
  diária indicada pelo fabricante, não podendo
  substituir os alimentos, nem se constituir em
  componente exclusivo da dieta.
 A oferta de suplementação oral em idosos,
  principalmente quando ocorrem complicações
  advindas da desnutrição, contribui para adequada
  vigilância nutricional e manutenção das
  recomendações diárias para os indivíduos nesta
  faixa etária
SUGESTÕES DE FÓRMULAS
ANTIANÊMICOS

  Ácido fólico      1 a 20mg
  Cobre elementar   1 a 5mg
  Cobre quelato     1 a 5mg
  Ferro elementar   100 a 300mg
  Ferro quelato     30 a 60mg
  Vitamina B12      50 a 1000mcg
SUGESTÕES DE FÓRMULAS
ANTIANÊMICOS
                     Ácido fólico (cápsulas)
                         Ác fólico 1 a 5mg
                          Vit C     200mg
                        Mande ...capsulas
 Posologia: 5mg ao dia na anemia megaloblástica e até 15mg ao dia
    nos casos de má absorção. Para prevenção e tratamento dos
                estados de deficiência 1 a 5mg ao dia

                  Gotas sublinguais com Vit B12
                        Vit B12       300mcg
                       Sorbitol qsp 10gotas
                        Mande .................ml
      Posologia: 10 gotas por via sublingual 2 a 3 vezes ao dia
SUGESTÕES DE FÓRMULAS
ANTIANÊMICOS
           Antianêmicos cápsulas
            Ferro quelado 20mg
            Ác fólico         4mg
             Vit B12      100mcg
             Vit C         100mg
              Mande....cápsulas
      Posologia: 1 capsula 2 vezes ao dia
SUGESTÕES DE FÓRMULAS
SUPLEMENTO MULTIMINERAL
                      Cálcio       200mg
                       Magnésio 100mg
                       Ferro        18mg
                       Zinco       15mg
                       Cobre        1mg
                       Manganês 10mg
                       Potássio    50mg
                       Selênio    50mcg
                       Cromo      100mcg
                 Mande.....doses em capsulas
 Posologia: Fracionar em 2 a 3 tomadas ao dia, 1 hora antes das
                             refeições.
SUGESTÕES DE FÓRMULAS
FORMULAÇÕES COM CÁLCIO E VIT D PARA OSTEOPOROSE
          Cálcio ( na forma de carbonato) 500mg
           Vitamina D                                    200UI
          Mande........................................capsulas
   Posologia: 1 capsula 2 vezes ao dia , no almoço e jantar

                  Cálcio Quelato        500mg
                   Vitamina D           200UI
                  Mande...............cápsulas
   Posologia: 1 capsula 2 vezes ao dia, no almoço e jantar
SUGESTÕES DE FÓRMULAS
SUPLEMENTO VITAMÍNICO E MINERAL
                        Vit A              5.000UI
                        Vit E                 20mg
                        Vit C               500mg
                        Vit B1                20mg
                        Vit B2                20mg
                        Nicotinamida        100mg
                        Vit B6                25mg
                        Biotina            0,15mg
                       Pantotenato de cálcio 25mg
                        Ác fólico            0,8mg
                        Vit B12              50mcg
                        Ferro Quelato         20mg
                        Cromo DG              0,1mg
                        Magnésio Quelato 50mg
                        Manganês Quelato 5mg
                        Cobre Quelato          3mg
                        Zinco Quelato         20mg
                        Mande.............capsulas
                       Posologia: 1 capsula ao dia
SUGESTÃO DE FÓRMULAS
SUPLEMENTAÇÃO DE AMINOÁCIDOS PARA
  IMUNOESTIMULAÇÃO

                  Arginina      100mg
                 Metionina      100mg
                 Cisteína       100mg
                  Triptofano 100mg
                  Lisina        100mg
                 Mande.........capsulas
        Posologia: 1 a 2 cápsulas 2 vezes ao dia
SUGESTÕES DE FÓRMULAS
ANTIRRADICAIS LIVRES
      ATIVO            DOSAGEM DIÁRIA
      ACETILCISTEÍNA   600 A 1800MG
      ÁCIDO LIPÓICO    100 A 500MG
      COENZIMA Q10     10 A 100MG
      LICOPENO         5 A 20MG
      LUTEÍNA          6 A 20MG
      PICNOGENOL       30 A 120MG
      QUERCETINA       500 A 1500MG
      RESVERATROL      1 A 10MG
      POMEGRANATE      250 A 500MG
      VITAMINA E       100 A 800MG
SUGESTÕES DE FÓRMULAS
ANTIRRADICAIS LIVRES
               Coenzima Q10 10mg
               Selênio           50mcg
               Cromo            50 mcg
               Vit E             200mg
               Mande...........cápsulas
        Posologia: 1 capsula 2 vezes ao dia
    Formulações com Coenzima Q10 tem ação
     antioxidante e captadores de radicais livres,
      insuficiência cardíaca congestiva fraca e
     moderada, doenças degenerativas e como
         estimulantes do sistema imunológico
SUGESTÕES DE FÓRMULAS
ANTIRRADICAIS LIVRES
                    Licopeno       10mg
                    Selênio       25mcg
                    Zinco          25mg
                     Vit C       100mg
                     Vit E       400mg
                    Mande......cápsulas
                Posologia: 1 cápsula ao dia
     O licopeno é indicado para a proteção do sistema
     cardiovascular contra danos causados pelos radicais
  livres, prevenção do envelhecimento celular, melhora da
       regeneração epitelial, prevenção de displasias e
                           neoplasias
SUGESTÕES DE FÓRMULAS
ANTIRRADICAIS LIVRES
                  Luteína 6 a 10mg
                  Mande.....cápsulas
              Posologia: 1 cápsula ao dia
  Indicada como antioxidante, captador de radicais
   livres, degeneração macular relacionada a idade,
                 prevenção de catarata

                Picnogenol 30mg
               Mande......cápsulas
      Posologia: 1 cápsula 1 a 2 vezes ao dia
SUGESTÕES DE FÓRMULAS
ANTIRRADICAIS LIVRES
                Resveratrol 1 a 10mg
                 Mande..........cápsulas
           Posologia: 1 a 2 cápsulas ao dia.
     Indicado como antioxidante na prevenção de
  aterosclerose e de neoplasias diversas, na prevenção
       de doenças degenerativas como Alzheimer
             Quercetina 250mg a 500mg
             Mande.......................cápsulas
 Posologia: 1 cápsula 2 a 3 vezes ao dia. Indicado para
     paciente com aterosclerose, catarata, alergias e
                        neoplasias
SUGESTÕES DE FÓRMULAS
ANTIRRADICAIS LIVRES (suplementos vitamínicos
 e minerais)
                Cobre          2mg
                Selênio      20mcg
                Zinco         40mg
                 Vit A      5000UI
                Vit C         60mg
                Vit E         30mg
                Mande......cápsulas
Posologia: 1 capsula 1 a 2 vezes ao dia às refeições
SUGESTÕES DE FÓRMULAS
SÍNDROME METABÓLICA
        Cromo (picolinato) 400mcg
         Biotina                 1mg
         Silimarina            250mg
         Zinco                  10mg
         Magnésio              100mg
         Selênio              100mcg
         Chá vermelho          200mg
         Picnogenol             35mg
      Posologia: 1 cápsula 2 vezes ao dia
SUGESTÕES DE FÓRMULAS
CONSTIPAÇÃO (FIBRAS)

              Agar Agar            300mg
              Goma Guar            300mg
              Glucomannam 300mg
              Veetal                   4g
              Mande................sachês
Posologia: tomar 1 envelope duas a três vezes, antes
               das principais refeições.
OBRIGADA
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Nutrição com foco na terceira idade e tratamento

  • 1. II IN THERAPY NUTRITION - NUTRIÇÃO COM FOCO NA TERCEIRA IDADE E TRATAMENTO DE PATOLOGIAS GERIÁTRICAS APRESENTAÇÃO: DANIELLE PIMENTA
  • 2. ROTEIRO  TEORIAS DO ENVELHECIMENTO  FISIOLOGIA DO ENVELHECIMENTO  FATORES QUE AFETAM O CONSUMO DE NUTRIENTES EM IDOSOS  PATOLOGIAS GERIÁTRICAS MAIS FREQUENTES  NUTRIÇÃO E GERIATRIA  DESNUTRIÇÃO NO IDOSO  SUGESTÃO DE FÓRMULAS
  • 3. ENVELHECIMENTO  É um processo biológico complexo e contínuo, que se caracteriza por: 1. Alterações celulares e moleculares 2. Diminuição progressiva da capacidade de manter a homeostasia 3. Senescência e/ou morte celular FATORES GENÉTICOS + FATORES AMBIENTAIS ENVELHECIMENTO SITÊMICO
  • 4. MECANISMOS DO ENVELHECIMENTO  Encurtamento e ruptura dos telômeros  Estresse oxidativo e inflamação crônica  Metabolismo celular e Deficiência Energética  Glicação
  • 5. ENCURTAMENTO DOS TELÔMEROS  Os telômeros são seções do DNA dispostas em suas extremidades e em posições estratégicas ao longo de toda a cadeia. Até o presente, a sua função metabólica específica não é compreendida, sabendo-se apenas que as seções nas extremidades encurtam com o passar do tempo;  Os telômeros não se replicam nas mitoses, ou seja, sofrem encurtamento progressivo, que culmina com a ruptura;  É acelerado pela exposição à radiação UV
  • 6. GLICAÇÃO  Reação não-enzimática entre proteínas e açúcares redutores AGEs (produtos finais de glicação avançada)  AGEs acumulam-se com o envelhecimento e outras condições;
  • 7. ESTRESSE OXIDATIVO 100% do Oxigênio da inspiração 95 a 98% se converte em ATP via citocromo oxidase Nesta reação 4 elétrons participam reduzindo-se 2% a 5% do oxigênio Conversão em radicais livres: O oxigênio ganha um elétron e se converte em ânion superóxido.
  • 8. CONCEITO RADIACAL LIVRE  É um átomo ou molécula altamente reativa, que contém número ímpar de elétrons eu sua última camada – Desemparelhamento de elétrons na sua órbita mais externa – Alta instabilidade energética e cinética  Multiplicam-se em cascata, com alta reatividade e instabilidade de meia vida extremamente curta;  Nosso sistema de defesa consiste em um sistema antioxidante endógeno (enzimas do sistema de defesa antioxidante) e sistema antioxidante exógeno (vitaminas e agentes quelantes de íons metálicos)
  • 9. PROBLEMA  Mecanismo de defesa diminui com o envelhecimento  Compostos exógenos como antioxidantes, cofatores enzimáticos e compostos fenólicos reforçam a proteção natural pela limitação das reações oxidativas,  Em condições normais, existe uma situação de equilíbrio em nosso organismo: A produção de radicais livres não ultrapassa a capacidade antioxidante do sistema enzimático endógeno e exógeno  Quando este fenômeno perde o seu equilíbrio – ESTRESSE OXIDATIVO
  • 10. FISIOLOGIA DO ENVELHECIMENTO – ALGUMAS CONSIDERAÇÕES  A pele perde água e elasticidade – manchas e rugas  Redução capilar  Poder de cicatrização diminui  Modificação da massa corpórea, com queda do metabolismo basal, aumento da concentração da gordura e enfraquecimento muscular;  Alterações morfológicas e fisiológicas dos órgãos levam a mudanças na capacidade cardíaca, respiratória, digestiva, renal.
  • 11. FISIOLOGIA DO ENVELHECIMENTO – ALGUMAS CONSIDERAÇÕES  Diminuição das capacidades sensoriais: visual, auditiva, térmica, olfativa e gustativas.  Perda de neurônios, distúrbios de memória, mudanças do comportamento afetivo, desorientação no tempo e no espaço e distúrbios do sono;  Declínio da força muscular (mais pronunciado nos homens);
  • 12. FATORES QUE AFETAM O CONSUMO DE NUTRIENTES EM IDOSOS FATORES SOCIOECONÔMICOS  Entre os fatores mais importantes na gênese da má nutrição do idoso, encontram-se os externos, como os fatores psicossociais, tais como perda do cônjuge,depressão, isolamento social, pobreza, integração social,capacidade de deslocamento.  De acordo com Morales-Rodriguez et al. (1989), a má nutrição do idoso pode também ser decorrente de sua progressiva incapacidade de realizar sozinho as atividades cotidianas. A coordenação motora, geralmente, é comprometida e tende a piorar com as doenças neurológicas, o que pode levá-lo a evitar alimentos que possam causar dificuldades de manipulação durante a refeição, o que contribui para a inadequação alimentar (Moriguti et al. , 1998).
  • 13. FATORES QUE AFETAM O CONSUMO DE NUTRIENTES EM IDOSOS ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS  As mudanças fisiológicas que interferem no estado nutricional são: Diminuição do metabolismo basal, Redistribuição da massa corporal, Alterações no funcionamento digestivo, Alterações na percepção sensorial Diminuição da sensibilidade à sede.  Com exceção das duas primeiras, todas as outras podem interferir,diretamente, no consumo alimentar (Quintero-Molina,1993; Nogués, 1995).
  • 14. FATORES QUE AFETAM O CONSUMO DE NUTRIENTES EM IDOSOS - FISIOLÓGICAS Alterações no funcionamento do aparelho digestivo  Há numerosos estudos sobre a diminuição da função gastrintestinal em virtude do avanço da idade, mas pouco se conhece acerca das alterações morfológicas.  As mudanças clinicamente relevantes neste sistema, em humanos, incluem decréscimo no limiar do gosto; atrofiada mucosa gástrica, conseqüentemente menor produção de ácido clorídrico, diminuição do fator intrínseco e menor absorção da vitamina B12; e decréscimo no tamanho do fígado (Russel, 1992; Nogués, 1995).
  • 15. FATORES QUE AFETAM O CONSUMO DE NUTRIENTES EM IDOSOS - FISIOLÓGICAS Alterações na percepção sensorial  Dentre todas as mudanças sensoriais, o olfato e a gustação interferem mais diretamente na ingestão de alimentos (Chernoff, 1987; Jurdi-Haldeman, 1988; Nogués, 1995)  O apetite no idoso é influenciado, principalmente, pela palatabilidade dos alimentos (Rolls, 1992).  Estudos recentes demonstram que a dificuldade que o idoso possui para detectar o sabor doce dos alimentos o predispõe a adoçar mais os alimentos (Nogués, 1995), comportamento similar ocorre com relação ao sabor salgado.
  • 16. FATORES QUE AFETAM O CONSUMO DE NUTRIENTES EM IDOSOS - FISIOLÓGICAS Alterações na capacidade mastigatória  Alterações na capacidade mastigatória do idoso são devidas ao aparecimento freqüente de cáries e doenças periodontais; às próteses totais ou parciais inadaptadas ou em péssimo estado de conservação, e à ausência de dentes.  As pessoas que usam dentaduras mastigam 75 a 85% menos eficientemente que aquelas com dentes naturais, o que leva à diminuição do consumo de carnes, frutas e vegetais frescos  Idosos com próteses totais tendem a consumir alimentos macios, facilmente mastigáveis, pobres em fibras, vitaminas e minerais, fato que pode ocasionar consumo inadequado de energia, ferro e vitaminas (Shuman,1998).
  • 17. FATORES QUE AFETAM O CONSUMO DE NUTRIENTES EM IDOSOS - FISIOLÓGICAS Alterações na composição e no fluxo salivar e na mucosa oral  As células das glândulas salivares são reduzidas em número nas pessoas idosas (Scott, 1977)  Porém, segundo pesquisas, o fluxo da saliva e de seus componentes permanecem estáveis durante todo o processo de envelhecimento.  A xerostomia apesar de afetar mais de 70% dos idosos e afetar, significativamente, a ingestão de alimentos, pode ser conseqüência do abuso de medicamentos nos gerontes.  Com o avanço da idade, as modificações mais evidentes na mucosa oral são proeminência das glândulas sebáceas, aparência lisa na superfície da mucosa e diminuição da espessura do epitélio bucal e lingual.  Dentre essas mudanças, a aparência lisa na mucosa e a diminuição da espessura do epitélio na cavidade oral interferem diretamente no consumo de alimentos, diminuindo o apetite.
  • 18. FATORES QUE AFETAM O CONSUMO DE NUTRIENTES EM IDOSOS - FISIOLÓGICAS Alterações na estrutura e função do esôfago  Disfunções clinicamente significantes do esôfago são raras em todos os grupos de idade, embora leves mudanças tenham sido descritas com o envelhecimento.  Isto inclui diminuição na amplitude das contrações e no número de ondas peristálticas após a deglutição do alimento e aumento no número de desordens nas contrações do corpo do esôfago (Hollis & Castell, 1974; Castell, 1988; Russel, 1992).
  • 19. FATORES QUE AFETAM O CONSUMO DE NUTRIENTES EM IDOSOS - FISIOLÓGICAS Alterações na estrutura e função do intestino  Modificações intestinais também são observadas no indivíduo idoso Atrofia na mucosa e no revestimento muscular que resulta na deficiência de absorção de nutrientes. Aparecimento da constipação, que é freqüente na geriatria e pode estar relacionado com a baixa ingestão de líquidos e de fibras  No que concerne aos nutrientes, a ênfase tem sido na diminuição da absorção de cálcio no intestino, com a idade em ambos os sexos, devido, provavelmente, às alterações nos vários processos de transporte (Shuman,1998).  O crescimento bacteriano excessivo no intestino pode também ocorrer, como resultado da diminuição da secreção ácida. Tal fato interfere na disponibilidade biológica dos nutrientes e pode resultar na menor ação dos sais biliares, na má absorção da gordura e na diarréia (Podrabsky, 1995)
  • 20. FATORES QUE AFETAM O CONSUMO DE NUTRIENTES EM IDOSOS - FISIOLÓGICAS Alterações na estrutura e função do estômago  A atrofia da mucosa gástrica no idoso resulta em: Menor produção de ácido clorídrico Diminuição na secreção do fator intrínseco (provocando menor absorção da vitamina B12, com conseqüente instalação da anemia perniciosa)  A hipocloridria afeta bastante a absorção de cálcio e de ferro não-heme. O ácido clorídrico mantém tanto o ferro férrico quanto o cálcio solúveis por meio dos seus efeitos acidificantes para serem absorvidos no trato intestinal. Nos casos em que há baixa produção de ácido clorídrico, a absorção desses nutrientes é diminuída em razão de sua insolubilidade em pH acima de 5,0.  O envelhecimento afeta, também, o esvaziamento gástrico de uma refeição, tornando-o mais lento. Este fato foi evidenciado em um estudo, em que as pessoas idosas gastaram aproximadamente 123 minutos para promover o esvaziamento gástrico da metade do bolo alimentar, contra 50 minutos nos adultos jovens (Evans et al., 1981).
  • 21. FATORES QUE AFETAM O CONSUMO DE NUTRIENTES EM IDOSOS - FISIOLÓGICAS Alterações no pâncreas  Em pessoas idosas, parece que o pâncreas é capaz de funcionar bem, sem condições de estresse, no entanto, sob estimulação repetida com secretina ou colecistocinina, a secreção pancreática da referida população cai significativamente (Gullo et al., 1986).
  • 22. FATORES QUE AFETAM O CONSUMO DE NUTRIENTES EM IDOSOS - FISIOLÓGICAS Alterações na estrutura e na função do fígado e vias biliares  Com o envelhecimento, o fígado é submetido a algumas alterações anatômicas e funcionais.  As alterações anatômicas compreendem diminuição do peso do fígado e do número de hepatócitos e aumento de tecido fibroso.  Em nível citoplasmático têm-se registrado mudanças que interferem na biotransformação dos fármacos, da síntese protéica, do metabolismo lipo- protéico e da secreção da bile
  • 23. FATORES QUE AFETAM O CONSUMO DE NUTRIENTES EM IDOSOS - FISIOLÓGICAS Diminuição da sensibilidade à sede  A alteração na sensação de sede é atribuída à disfunção cerebral e, ou, à diminuição da sensibilidade dos osmorreceptores. No entanto, a menor ingestão de líquidos pode ainda ser decorrente de alguma debilidade física, pois, neste caso, existe certa dependência de outras pessoas.  Este quadro de hipodipsia é agravado pela administração de diuréticos e de laxativos, muito freqüente nos idosos.  Pouco consumo de água pelos idosos associada ao uso freqüente de diuréticos e laxantes, leva à desidratação (Nogués, 1995; Cormack, 1998; Moriguti et al., 1998)
  • 24. FATORES QUE AFETAM O CONSUMO DE NUTRIENTES EM IDOSOS - FISIOLÓGICAS Efeitos secundários dos fármacos  Os efeitos metabólicos e digestivos adversos, que alguns medicamentos de uso habitual em geriatria produzem, devem ser considerados na análise da ingestão de alimentos (Larralde, 1994; Nogués, 1995; Oliveira, 1999). Os mais freqüentes são: - Tranqüilizantes e psicofármacos: favorecem o relaxamento e diminuem a absorção intestinal; - Diuréticos e laxantes: ocasionam desidratação e depleção de eletrólitos como magnésio, potássio e zinco; - Antibióticos: alteram a absorção intestinal por destruição da flora. Provocam má absorção de carboidratos,vitamina B12, cálcio, ferro, magnésio e cobre e inibem a síntese protéica; - Glicocorticóides: predispõem à gastrite, osteoporose(interferem na absorção do cálcio) e hiperglicemia, - Analgésicos: favorecem as gastrites e úlceras.  Nesse sentido, a utilização,a longo prazo, de drogas terapêuticas que interferem na digestão, na absorção e no metabolismo de nutrientes pode, também, ocasionar desnutrição nos idosos, além de desenvolver anorexia (Fujita, 1992; Marucci, 1993;Larralde, 1994; Podrabsky, 1995; Marucci & Gomes,1997; Chaimowicz, 1998; Moriguti et al., 1998).
  • 25. PATOLOGIAS GERIATRICAS MAIS FREQUENTES OSTEOPOROSE  Considerada pela OMS (2001) como uma epidemia inaceitável sendo reconhecida como o segundo maior problema de saúde pública e maior causa de fraturas ósseas nos idosos.  Acomete 4 milhões de brasileiros num total de 200 milhões de pessoas no mundo (ONU);  Caracterizada pela diminuição da massa óssea e deterioração de sua microarquitetura, acarreta fragilidade do osso e consequente risco de fratura.  Acomete mais mulheres à partir do climatério.
  • 26. PATOLOGIAS GERIATRICA MAIS FREQUENTES OSTEOPOROSE  A prevenção da osteoporose inicia-se por bons e adequados hábitos alimentares desde a infância com alta ingestão em cálcio e com o avanço da idade o controle de excessivo consumo de proteínas, café, fumo e álcool.  Uma apresentação das necessidades nutricionais diárias fornecendo alimentos com maior quantidade de cálcio, mantendo uma ingesta mínima diária deste mineral, faz parte de uma, das diversas intervenções em pacientes acometidos pela osteoporose.
  • 27. PATOLOGIAS GERIATRICA MAIS FREQUENTES AFECÇÕES OSTEOARTICULARES  As Artrites são classificadas entre as 5 principais causas de deficiências de longa evolução, levando a quase 50% dos portadores a uma situação de incapacidade.  Caracterizam-se por quadro de dor com inflamação e rigidez articular, restrição e fadiga nos movimentos, limitação funcional, dificuldade de locomoção e deformidades.  Entre as mais de 100 enfermidades que comprometem as articulações no idoso, a osteoartrite e a artrite reumatóide são as duas mais comuns.
  • 28. PATOLOGIAS GERIATRICA MAIS FREQUENTES DOR  Vários estudos referem um aumento na prevalência de dores persistentes, musculo-esquelética neuropáticas, fibromialgias relacionadas com o aumento da idade..  A falta de avaliação e diagnóstico apropriados, o uso indiscriminado de analgésico ou antiinflamatórios como único método de controle da dor, tem sido fatores agravantes desta situação com o aparecimento de agravos secundários
  • 29. PATOLOGIAS GERIATRICA MAIS FREQUENTES DOENÇA DE PARKINSON  Considerada a segunda doença neurodegenerativa mais comum no envelhecimento (1997-American Academy of Neurology).  Caracterizada por sintomas motores como: tremor (em pés, mãos, queixo e mandíbula), rigidez muscular (membros, pescoço e tronco), acinesia ou bradicinesia (redução da quantidade e qualidade dos movimentos), distúrbios de equilíbrio e marcha.  Numa fase mais avançada da doença as dificuldades vão tornando- se progressivas para a realização de funções simples relacionadas às atividades da vida diária.  Associado ao tratamento medicamentoso, precisam estar assegurados os cuidados básicos de saúde para o melhor enfrentamento da condição de incapacidade como a manutenção da higiene e alimentação.
  • 30. PATOLOGIAS GERIATRICA MAIS FREQUENTES ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL  Consiste no comprometimento súbito da função cerebral causado por alterações no fluxo sangüíneo cerebral. Aproximadamente 80% dos AVC são causados por um baixo fluxo sanguíneo cerebral (Isquemia) e outros 20% por hemorragias.  Entre os fatores de risco destacam-se os: - genéticos: hipertensão arterial, tabagismo, idade - genéticos e do modo de vida: obesidade, alcoolismo crônico, diabetes mellitus  É a terceira principal causa de morte entre as a patologias clínicas e a mais freqüente causa de morbidade entre as doenças neurológicas depois da Síndrome de Alzheimer. Nos indivíduos acima dos 75 anos esta incidência chega a 30/1000 hab.
  • 31. PATOLOGIAS GERIATRICA MAIS FREQUENTES DIABETES MELLITOS  O Diabetes Tipo 2 ocorre freqüentemente em pessoas com mais de 40 anos e, em geral, obesas.  Além do excesso de peso, outros fatores aumentam o risco para a doença: sedentarismo, ingestão excessiva de calorias, tabagismo, estresse e antecedente familiar.  Em geral, o controle do Diabetes Tipo 2 requer dieta, exercícios e, às vezes, medicamentos.  A doença é crônica e muitas complicações estão associadas a ela: UM INDIVÍDUO DIABÉTICO PODE TER: - um problema renal, que pode evoluir para insuficiência renal; - alteração da visão, que também pode evoluir para cegueira; - alterações vasculares associadas a perda da sensibilidade e chegar a amputações de membros inferiores.
  • 32. PATOLOGIAS GERIATRICA MAIS FREQUENTES DEFICIÊNCIAS COGNITIVAS  As funções cognitivas (memória, linguagem, atenção e alerta…) podem também declinar com o avanço da idade afetando entre 5% a 11% das pessoas acima de 65 anos e quase 50% daquelas com cerca de 80 anos com uma prevalência maior em mulheres (Advisory Panel on Alzheimer Disease, 1988)  Doença de Alzheimer é a causa mais comum de demência, sendo responsável por aproximadamente 65% de todos os casos de demência em adultos.  Caracterizada principalmente pelo declínio da memória, afasia, apraxia, desorientação tempo-espacial, delírios paranóides, alucinações
  • 33. PATOLOGIAS GERIATRICA MAIS FREQUENTES OUTRAS  Deficiência visual/ cegueira  Deficiência auditiva  Alterações vocais
  • 34. NUTRIÇÃO E GERIATRIA  O envelhecimento está relacionado com alterações fisiológicas que afetam a necessidade de vários nutrientes.  Necessidades energéticas diminuem com o envelhecimento como resultado de alterações do metabolismo basal e atividade física.  Infelizmente, no cuidado do idoso doente e frágil, os aspectos de nutrição e hidratação são renegados a uma posição inferior no ranking das prioridades de avaliação e tratamento.  A necessidade por avaliação e intervenção nutricional é particularmente crucial neste grupo etário, em quem a incidência de doenças crônicas muito prevalente e uma infinidade de fatores sociais e econômicos aumentam a possibilidade de erro nutricional.
  • 35. NUTRIÇÃO E GERIATRIA  Estudos populacionais prévios sobre o estado nutricional de idosos demonstraram uma alta prevalência de desnutrição calórica, protéica e de micronutrientes, freqüentemente refletindo, bem como colaborando para os sintomas clínicos de doenças crônicas.  Atualmente, quanto as recomendações da ingestão diária de nutrientes, ao invés de ser baseada na quantidade de nutrientes para prevenir a ocorrência de um estado de deficiência, as novas recomendações são baseadas na quantidade de nutrientes necessárias para, ou prevenir a ocorrência de uma doença crônica ou otimizar uma função fisiológica
  • 36. NUTRIÇÃO E GERIATRIA NECESSIDADES NUTRICIONAIS  O envelhecimento resulta em uma significante diminuição da necessidade de energia devido a: 1. diminuição do gasto energético em repouso como conseqüência do declínio da massa muscular 2. diminuição da atividade física 3. Diminuição do apetite. Em resposta a um jejum, idosos aparentam ter menos fome do que pessoas jovens e a saciedade ocorre mais rapidamente.  A ingestão energética total é determinada primeiramente pela necessidade de energia. Portanto uma redução de 30% na necessidade de energia será acompanhada por 30% na redução de ingestão de alimentos
  • 37. NUTRIÇÃO E GERIATRIA NECESSIDADES NUTRICIONAIS: CARBOIDRATOS  O papel primário dos carboidratos (açucares e amido) é fornecer energia às células especialmente às que dependem quase que exclusivamente de glicose como os neurônios  A Recommended Dietary Allowance (RDA) de carboidratos para idosos é a mesma dos adultos jovens (130 g/dia) baseado na utilização média de glicose pelo cérebro  Há evidências de diminuição na tolerância à glicose da terceira idade levando a pequenos aumentos nos valores glicêmicos em jejum e em testes de tolerância à glicose e, conseqüente, aumento percentual de idosos com subdiagnóstico de diabete ou glicemia de jejum alterada.
  • 38. NUTRIÇÃO E GERIATRIA NECESSIDADES NUTRICIONAIS: FIBRAS  As fibras são polissacarídeos não amiláceos, compostos de origem vegetal, pouco disponíveis como fonte de energia por serem pouco hidrolisados por enzimas do intestino humano  De acordo com suas propriedades físicas, podem ser classificadas em: solúveis (pectina, mucilagens e algumas hemiceluloses) insolúveis (celuloses e hemiceluloses)  A relação das fibras solúveis com o trato gastrointestinal está na sua habilidade de reter água e formar géis além de servir como substrato para fermentação de bactérias. Retardam o esvaziamento gástrico tornando mais lento a digestão e absorção dos alimentos além de diminuir os níveis séricos de colesterol.
  • 39. NUTRIÇÃO E GERIATRIA NECESSIDADES NUTRICIONAIS: FIBRAS  Outras funções das fibras são a estimulação da mastigação, salivação e secreção gástrica; o aumento do bolo fecal e, normalmente, a otimização do tempo de trânsito intestinal  O aumento no consumo de fibras proveniente de cereais, frutas e vegetais em fases tardias da vida está associado à: 1. redução na incidência de evento cardiovasculares, 2. diminuição dos níveis colesterol 3. normalização dos níveis sangüíneos de glicose 4. aumentam do tempo de esvaziamento gástrico resultando no aumento da saciedade e ajudando no controle de peso de pacientes  Segundo as recomendações da American Dietetic Association, a ingestão de fibras deve ser de 20 a 35 g/dia para adultos e idosos .
  • 40. NUTRIÇÃO E GERIATRIA NECESSIDADES NUTRICIONAIS: PROTEINAS  As proteínas são os maiores componentes estruturais do corpo, além de funcionarem como enzimas, hormônios e carreadores intracelulares entre outros.  Seus principais componentes, os aminoácidos, são precursores de vitaminas, ácidos nucléicos e outras importantes moléculas.  0,75g/kg/dia representa a necessidade média de proteína de alta qualidade para adultos e idosos (Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição: 1g/Kg/dia)  O envelhecimento está associado com a diminuição do conteúdo de proteína corporal em aproximadamente 45% da terceira para a oitava década, especialmente dos compartimentos musculares (sarcopenia).  Alguns autores acreditam que a sarcopenia associada ao envelhecimento pode ser revertida parcialmente através de exercícios de treinamento físico e suplementação de proteínas
  • 41. NUTRIÇÃO E GERIATRIA NECESSIDADES NUTRICIONAIS: LIPÍDIOS  Vários autores sugerem que uma capacidade reduzida para oxidar gordura talvez contribua para um acúmulo de gordura.  O envelhecimento está associado com uma redução da oxidação da gordura em repouso , após uma refeição e durante o exercício, promovendo, então, um acúmulo da gordura total e central do corpo.  A regulação hormonal da lipólise pode ser afetada pelo processo do envelhecimento.  O envelhecimento não altera qualquer das necessidades específicas para qualquer dos lípides essenciais. Contudo é amplamente admitido que uma prudente dieta com 30% ou menos do valor energético total na forma de gordura
  • 42. NUTRIÇÃO E GERIATRIA NECESSIDADES NUTRICIONAIS: ÁGUA  Nos idosos o balanço hídrico é extremamente importante porque eles são propensos a desenvolver desidratação. Como uma regra geral, a ingestão hídrica diária deve ser 1 ml/Kcal ou 30 ml/Kg. NECESSIDADES NUTRICIONAIS: MINERIAS E VITAMINAS  Vários estudos indicam que, para uma numerosa variedade de minerais e vitaminas, a ingestão é significativamente menor do que a recomendação diária permitida para uma grande fração de pessoas idosas de ambulatório.
  • 43. NUTRIÇÃO E GERIATRIA Mineral/ Recomendação de Deficiência Vitamina ingestão Calcio 1,0 e 1,2 g/dia Osteoporose Zinco 11 mg/dia para homens e Baixa cicatrização, anorexia, 8mg/dia para mulheres Ferro Selênio 55μg/dia Declínio da função imune celular e a insuficiência cardíaca congestiva. Cobre 900 μg/dia Rara Cromo 35 μg/dia para homens e Intolerância à glicose em 25 μg/dia para mulheres pessoas idosas
  • 44. NUTRIÇÃO E GERIATRIA Mineral/ Recomendação de Deficiência Vitamina ingestão Tiamina (B1) 0,8 a 1,5 mg/dia Resistência à Insulina, síndrome do túnel do carpo, declínio da função imune. Beribéri. Ribflavina (B2) 1,1 a 1,7mg/dia. Quadro inespecífico e raramente ocorre de forma isolada. Piridoxina (B6) 2 mg/dia. Contribui no desenvolvimento de distúrbios da cognição, neuropatias, e talvez cardiomiopatias. Níveis séricos elevados de homocisteína, associados à sua deficiência estão implicados como fator de risco para doença cardiovascular, demência e doença de Alzheimer
  • 45. NUTRIÇÃO E GERIATRIA Mineral/ Recomendação de Deficiência Vitamina ingestão Ácido fólico e De folato é de 400 • Perda cognitiva ou depressão Vitamina B12 μg/dia enquanto a de significativa. vitamina B12 é de • A anemia megaloblástica resultante da deficiência de folato é 2,4μg/dia. indistingüível da causada pela deficiência de vitamina B12. • A deficiência de folato e vitamina B12 resulta num aumento da concentração de Homocisteína (fator de risco para doenças cardiovasculares e para o desenvolvimento de demência do tipo Alzheimer e demência vascular)
  • 46. NUTRIÇÃO E GERIATRIA Mineral/ Recomendação de Deficiência Vitamina ingestão Vitamina C 90 mg/dia para Não há evidências de que a homens e 75mg/dia deficiência de vitamina C tenha para mulheres qualquer relevância clinica nas pessoas idosas saudáveis. Escorbuto Vitamina A 900 μg/dia para Xeroftalmia e cegueira noturna homens e de 700 para mulheres. Vitamina D 400 UI para pessoas Osteomalacia e um de 51 a 70 anos e 600 agravamento do risco de fratura UI para pessoas com em homens e mulheres idosas mais de 70 anos de com osteopenia relacionada à idade. idade
  • 47. NUTRIÇÃO E GERIATRIA Mineral/ Recomendação de Deficiência Vitamina ingestão Vitamina E 15 mg/dia Rara Vitamina K 120 μg para homens e Sangramento 90 para mulheres.
  • 48. NUTRIÇÃO E GERIATRIA AMINOÁCIDO INDICAÇÃO DOSE Ác Aspártico Fadiga Crônica, 100 a 300mg/dia hepatoprotetor Ác Glutâmico Regula atividade das células 50 a 100mg/dia cerebrais Alanina Ajuda no metabolismo 100 a 300mg/dia energético e da glicose Arginina Reações de desintoxicação no 100 a 400mg/dia metabolismo hepático, melhora resposta do sistema imunológico e em distúrbios renais Cisteína Processos de desintoxicação, 100 a 500mg/dia eliminação de radicais livres, fluidificação do muco do trato respiratório
  • 49. NUTRIÇÃO E GERIATRIA AMINOÁCIDO INDICAÇÃO DOSE Cistina Cicatrização pós –cirúrgica. 25 a 100mg/dia Distúrbios respiratórios Fenilalanina Aumenta produção de 50 a 100mg/dia neurotransmissores, no tratamento de depressão, e para melhorar a memória Glicina Hiperacidez gátrica 20 a 200mg/dia Glutamina Regular atividade de células 20 a 100mg/dia cerebrais Histidina Coadjuvante ao tratamento de 100 a 150mg/dia alergias e da artrite reumatóide Isoleucina Aumenta a síntese de 100 a 300mg/dia hemoglobina, ajuda a estabilizar e regular glicemia
  • 50. NUTRIÇÃO E GERIATRIA AMINOÁCIDO INDICAÇÃO DOSE Leucina Aumenta a capacidade de 100 a 300mg/dia cicatrização dos ossos, pele e tecido muscular Lisina Aumenta a imunidade em 100 a 400mg/dia processos virais. Ajuda na absorção de cálcio. Metionina Hepatoprotetor. Estimula 200 a 1000mg/dia síntese de glutation. Ornitina Hiperamoniemia e distúrbios 100 a 300mg/dia hepáticos Prolina Estimula síntese de colágeno 100 a 300mg/dia Serina Estimula sistema imunológico 100 a 300mg/dia Taurina Coadjuvante no tratamento de 100 a 3g/dia hipercolesterolemia e de doenças cardiovasculares
  • 51. NUTRIÇÃO E GERIATRIA AMINOÁCIDO INDICAÇÃO DOSE Tirosina Ansiedade, distúrbios do sono, 50 a 300mg/dia depressão Treonina Síntese de colágeno e elastina 100 a 300mg/dia Triptofano Tratamento de stress, 100 a 300mg/dia depressão e distúrbios no sono 3 a 6g/dia (depressão e sono) Valina Melhora o metabolismo 100 a 300mg/dia muscular e o balanço nitrogenado
  • 52. DESNUTRIÇÃO  A desnutrição em idosos é comum, pois com a idade avançada, o consumo alimentar diário diminui. Além disso, os alimentos consumidos são de baixas calorias, contribuindo para a deficiência nutricional e desnutrição.  A suplementação oral é uma estratégia eficaz e viável, sendo utilizada para proporcionar uma vigilância nutricional adequada, principalmente quando esta faixa etária apresenta problemas de desnutrição.
  • 53. DESNUTRIÇÃO  O mais importante distúrbio nutricional observado nos idosos é a desnutrição, que está associada ao aumento da mortalidade e da susceptibilidade às infecções e a redução da qualidade de vida.  A desnutrição é um transtorno corporal produzido por um desequilíbrio entre o aporte de nutrientes e as necessidades do indivíduo motivado por : 1. Uma dieta inadequada, 2. Ou por fatores que comprometam a ingestão, absorção e utilização dos nutrientes decorrente de alguma afecção ou por necessidades nutricionais aumentadas
  • 54. DESNUTRIÇÃO  A desnutrição também se manifesta como um dos resultados de uma variedade de condições, incluindo-se anemia, úlcera de pressão, fraturas ósseas, fragilidade, déficit cognitivo, desidratação, hipotensão ortostática e disfunção imune, as quais demonstram uma estreita relação com o estado nutricional dos idosos.  Segundo estimativas feitas no início da década passada, o Brasil apresentava uma proporção de baixo peso entre homens idosos em torno de 20,7%, e de 17% para as mulheres na mesma faixa etária. Em números absolutos, o país tinha, nesse período, cerca de 1.300.000 idosos com baixo peso  Em comparação com outros países, no Brasil o risco de morrer de desnutrição na velhice é 71% maior do que nos EUA e 32,13% maior do que na Costa Rica.  De acordo com estudo multicêntrico de desnutrição hospitalar feito no Brasil, o IBRANUTRI (Inquérito Brasileiro de Avaliação Nutricional Hospitalar), a prevalência de desnutrição é maior nas regiões Norte e Nordeste do país.
  • 55. DESNUTRIÇÃO  A intervenção nutricional em idoso tem como objetivo proporcionar todos os nutrientes necessários e as quantidades adequadas para manter um bom estado nutricional. SUPLEMENTAÇÃO  O Ministério da Saúde (MS) definiu, em 1998, que os suplementos, tanto vitamínicos quanto minerais, são alimentos que servem para complementar a dieta diária de uma pessoa saudável, nos casos em que a ingestão desses nutrientes, a partir da alimentação, seja insuficiente.
  • 56. DESNUTRIÇÃO SUPLEMENTAÇÃO  Nos suplementos, cada nutriente deve conter um mínimo de 25% e, no máximo, até 100% da “ingestão diária recomendada” (DRI), na porção diária indicada pelo fabricante, não podendo substituir os alimentos, nem se constituir em componente exclusivo da dieta.  A oferta de suplementação oral em idosos, principalmente quando ocorrem complicações advindas da desnutrição, contribui para adequada vigilância nutricional e manutenção das recomendações diárias para os indivíduos nesta faixa etária
  • 57. SUGESTÕES DE FÓRMULAS ANTIANÊMICOS Ácido fólico 1 a 20mg Cobre elementar 1 a 5mg Cobre quelato 1 a 5mg Ferro elementar 100 a 300mg Ferro quelato 30 a 60mg Vitamina B12 50 a 1000mcg
  • 58. SUGESTÕES DE FÓRMULAS ANTIANÊMICOS Ácido fólico (cápsulas) Ác fólico 1 a 5mg Vit C 200mg Mande ...capsulas Posologia: 5mg ao dia na anemia megaloblástica e até 15mg ao dia nos casos de má absorção. Para prevenção e tratamento dos estados de deficiência 1 a 5mg ao dia Gotas sublinguais com Vit B12 Vit B12 300mcg Sorbitol qsp 10gotas Mande .................ml Posologia: 10 gotas por via sublingual 2 a 3 vezes ao dia
  • 59. SUGESTÕES DE FÓRMULAS ANTIANÊMICOS Antianêmicos cápsulas Ferro quelado 20mg Ác fólico 4mg Vit B12 100mcg Vit C 100mg Mande....cápsulas Posologia: 1 capsula 2 vezes ao dia
  • 60. SUGESTÕES DE FÓRMULAS SUPLEMENTO MULTIMINERAL Cálcio 200mg Magnésio 100mg Ferro 18mg Zinco 15mg Cobre 1mg Manganês 10mg Potássio 50mg Selênio 50mcg Cromo 100mcg Mande.....doses em capsulas Posologia: Fracionar em 2 a 3 tomadas ao dia, 1 hora antes das refeições.
  • 61. SUGESTÕES DE FÓRMULAS FORMULAÇÕES COM CÁLCIO E VIT D PARA OSTEOPOROSE Cálcio ( na forma de carbonato) 500mg Vitamina D 200UI Mande........................................capsulas Posologia: 1 capsula 2 vezes ao dia , no almoço e jantar Cálcio Quelato 500mg Vitamina D 200UI Mande...............cápsulas Posologia: 1 capsula 2 vezes ao dia, no almoço e jantar
  • 62. SUGESTÕES DE FÓRMULAS SUPLEMENTO VITAMÍNICO E MINERAL Vit A 5.000UI Vit E 20mg Vit C 500mg Vit B1 20mg Vit B2 20mg Nicotinamida 100mg Vit B6 25mg Biotina 0,15mg Pantotenato de cálcio 25mg Ác fólico 0,8mg Vit B12 50mcg Ferro Quelato 20mg Cromo DG 0,1mg Magnésio Quelato 50mg Manganês Quelato 5mg Cobre Quelato 3mg Zinco Quelato 20mg Mande.............capsulas Posologia: 1 capsula ao dia
  • 63. SUGESTÃO DE FÓRMULAS SUPLEMENTAÇÃO DE AMINOÁCIDOS PARA IMUNOESTIMULAÇÃO Arginina 100mg Metionina 100mg Cisteína 100mg Triptofano 100mg Lisina 100mg Mande.........capsulas Posologia: 1 a 2 cápsulas 2 vezes ao dia
  • 64. SUGESTÕES DE FÓRMULAS ANTIRRADICAIS LIVRES ATIVO DOSAGEM DIÁRIA ACETILCISTEÍNA 600 A 1800MG ÁCIDO LIPÓICO 100 A 500MG COENZIMA Q10 10 A 100MG LICOPENO 5 A 20MG LUTEÍNA 6 A 20MG PICNOGENOL 30 A 120MG QUERCETINA 500 A 1500MG RESVERATROL 1 A 10MG POMEGRANATE 250 A 500MG VITAMINA E 100 A 800MG
  • 65. SUGESTÕES DE FÓRMULAS ANTIRRADICAIS LIVRES Coenzima Q10 10mg Selênio 50mcg Cromo 50 mcg Vit E 200mg Mande...........cápsulas Posologia: 1 capsula 2 vezes ao dia Formulações com Coenzima Q10 tem ação antioxidante e captadores de radicais livres, insuficiência cardíaca congestiva fraca e moderada, doenças degenerativas e como estimulantes do sistema imunológico
  • 66. SUGESTÕES DE FÓRMULAS ANTIRRADICAIS LIVRES Licopeno 10mg Selênio 25mcg Zinco 25mg Vit C 100mg Vit E 400mg Mande......cápsulas Posologia: 1 cápsula ao dia O licopeno é indicado para a proteção do sistema cardiovascular contra danos causados pelos radicais livres, prevenção do envelhecimento celular, melhora da regeneração epitelial, prevenção de displasias e neoplasias
  • 67. SUGESTÕES DE FÓRMULAS ANTIRRADICAIS LIVRES Luteína 6 a 10mg Mande.....cápsulas Posologia: 1 cápsula ao dia Indicada como antioxidante, captador de radicais livres, degeneração macular relacionada a idade, prevenção de catarata Picnogenol 30mg Mande......cápsulas Posologia: 1 cápsula 1 a 2 vezes ao dia
  • 68. SUGESTÕES DE FÓRMULAS ANTIRRADICAIS LIVRES Resveratrol 1 a 10mg Mande..........cápsulas Posologia: 1 a 2 cápsulas ao dia. Indicado como antioxidante na prevenção de aterosclerose e de neoplasias diversas, na prevenção de doenças degenerativas como Alzheimer Quercetina 250mg a 500mg Mande.......................cápsulas Posologia: 1 cápsula 2 a 3 vezes ao dia. Indicado para paciente com aterosclerose, catarata, alergias e neoplasias
  • 69. SUGESTÕES DE FÓRMULAS ANTIRRADICAIS LIVRES (suplementos vitamínicos e minerais) Cobre 2mg Selênio 20mcg Zinco 40mg Vit A 5000UI Vit C 60mg Vit E 30mg Mande......cápsulas Posologia: 1 capsula 1 a 2 vezes ao dia às refeições
  • 70. SUGESTÕES DE FÓRMULAS SÍNDROME METABÓLICA Cromo (picolinato) 400mcg Biotina 1mg Silimarina 250mg Zinco 10mg Magnésio 100mg Selênio 100mcg Chá vermelho 200mg Picnogenol 35mg Posologia: 1 cápsula 2 vezes ao dia
  • 71. SUGESTÕES DE FÓRMULAS CONSTIPAÇÃO (FIBRAS) Agar Agar 300mg Goma Guar 300mg Glucomannam 300mg Veetal 4g Mande................sachês Posologia: tomar 1 envelope duas a três vezes, antes das principais refeições.