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PARÂMETROS CURRICULARES
NACIONAIS
ENSINO MÉDIO 2000
BASES LEGAIS
O Projeto de reforma do Ensino
médio
Objetivo: superar o quadro de extrema desvantagem em relação aos índices de escolarização e de nível de
conhecimento que apresentam os países desenvolvidos.
Partindo dos princípios definidos na LDB, o Ministério da Educação, num trabalho conjunto com
educadores de todo o país, chegou a um novo perfil para o currículo, apoiado em competências básicas
para a inserção de nossos jovens na vida adulta. Confrontando com o ensino descontextualizado,
compartimentalizado e baseado no acúmulo de informações.
Esses parâmetros deverão cumprir o duplo papel de difundir os princípios da reforma curricular e orientar
o professor, na busca de novas abordagens e metodologias, baseados na contextualização, na
interdisciplinaridade e incentivando o raciocínio e a capacidade de aprender dos educandos.
Dois fatores determinantes para urgência em
se repensar as diretrizes e parâmetros
curriculares:
Mudanças estruturais – decorrente da chamada revolução do
conhecimento, alterando o modo de organização do trabalho e as
relações sociais – 3º Revolução Industrial, tecnologia e informática.
Expansão crescente da rede pública, que deverá atender a padrões de
qualidade que se adapte as exigências desta sociedade – novas
compreensões sobre o papel da escola estimulado principalmente
pela incorporação dessas novas tecnologias.
As mudanças estruturais
Anos 60 e 70 com o considerável nível de desenvolvimento da industrialização na América
Latina, a política educacional priorizou a formação de especialistas , capazes de dominar a
utilização de máquinas ou dirigir processos de produção.
No Brasil dos anos 70 a profissionalização compulsória no Ensino Médio foi incentivado – as
Escolas Técnicas.
A partir dos anos 90 o volume de informações, produzido em decorrência das novas
tecnologias, é constantemente superado, colocando novos parâmetros para a formação dos
cidadãos; não se tratando mais de acumular conhecimentos.
A formação deverá basear-se na aquisição de conhecimentos básicos, a preparação científica e a
capacidade de utilizar as diferentes tecnologias relativas às áreas de atuação.
Auxiliar o desenvolvimento de capacidades de pesquisar, buscar informações, analisá-las e
selecioná-las; a capacidade de aprender, criar, formular ao invés do simples exercício de
memorização.
PROBLEMA
Apesar do aumento significativo das matrículas, o índice de escolarização,
considerando a população de 15 a 17 anos é de apenas 25%, abaixo inclusive de
países de países da América Latina.
Países do Cone Sul apresentam em média índices de escolarização entre 55% e
60%
Estudos do INEP apontam que 54% dos estudantes são provenientes de famílias com renda de até
6 salários mínimo, e especificamente na Bahia, Pernambuco e Rio Grande do Norte, 50% com
renda de até 3 salários.
Projeto estruturado no diálogo entre professores, técnicos de
diferentes níveis de ensino e representantes de secretarias
estaduais de educação.
Proposta elaborada com base na Lei 9.394, de modo que possa ser aplicável em tosos os Estados da
Federação, considerando as desigualdades regionais.
Também debates abertos à população, sindicatos de professores, associação dos estudantes,
representantes de escolas particulares e outros seguimentos da sociedade civil.
Desde 1988 a Constituição garante a extensão da obrigatoriedade e a gratuidade do ensino
médio, como um dever do Estado e um direito de todo cidadão.
A LDB em seu artigo 21 garante o Ensino Médio como etapa final da Educação Básica, oferecendo a formação da pessoa de
modo a desenvolver valores e competências, formação ética, desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento
crítico, preparar para integração ao mundo do trabalho.
O que mudou?
Reorganização dos currículos em áreas do conhecimento
com o objetivo de facilitar o desenvolvimento dos
conteúdos numa perspectiva interdisciplinar e
contextualização.
A reforma curricular e a organização
do Ensino Médio
O currículo ,enquanto instrumentação da cidadania democrática, deve contemplar conteúdos e
estratégias de aprendizagem que capacitem o ser humano para a realização de atividades nos
três domínios da ação humana : a vida em sociedade, a atividade produtiva e a experiência
subjetiva, visando a integração de homens e mulheres no tríplice universo das relações políticas,
do trabalho e da simbolização subjetiva.
Nessa perspectiva a Unesco apontou quatro premissas que servem como eixos estruturais da
educação na sociedade contemporânea.
As quatro premissas
•Aprender a conhecer: Trabalha-se com o conhecimento amplo, com a possibilidade de
aprofundamento em alguma área específica. Prioriza-se o domínio dos próprios instrumentos do
conhecimento , considerando como meio e fim. Meio, quanto a forma de conhecer e entender a
complexidade do mundo , condição essencial para viver dignamente, visando o desenvolver
possibilidades pessoais e profissionais , para se comunicar. Fim, porque seu fundamento é o
prazer de compreender, de conhecer, de descobrir.
Objetivo: Aprender a conhecer garante o aprender a aprender e constitui o passaporte para a
educação permanente , na medida em que fornece as bases , a curiosidade intelectual e o senso
crítico para continuar a aprender ao longo da vida.
•Aprender a fazer: O desenvolvimento de habilidades e o estimulo ao surgimento de novas aptidões são
essenciais, na medida em que criam as condições necessárias para o enfrentamento das novas situações
que se colocam. Privilegia-se a aplicação da teoria na prática para enriquecer a vivência na ciência e na
tecnologia conjuntamente com o meio social para que o desenvolvimento da sociedade seja completo.
•Aprender a viver: Trata-se de aprender a viver em sociedade, desenvolvendo o conhecimento alheio e a
percepção das interdependências, permitindo a realização de projetos em conjunto ou a gestão
inteligente de conflitos inevitáveis.
•Aprender a ser: A educação deve estar comprometida com o desenvolvimento total da pessoa.
Aprender a ser supõe a preparação do indivíduo para elaborar pensamentos autônomos e críticos e para
formular os seus próprios juízos de valor , de modo a poder decidir por si mesmo, frente as diferentes
circunstâncias da vida. Supõe ainda exercitar a liberdade de pensamento, discernimento, sentimento e
imaginação, para desenvolver os seus talentos e permanecer, tanto quanto possível, dono do seu próprio
destino.
Em relação as quatro premissas:
A partir desses princípios gerais, o currículo deve ser articulado em torno de eixos básicos
orientadores da seleção de conteúdos significativos, tendo em vista as competências e
habilidades que se pretende desenvolver no Ensino Médio. Um eixo epistemológico reconstrói
os procedimentos envolvidos nos processos de conhecimento, assegurando a eficácia desses
processos e a abertura para novos conhecimentos.
A Base Nacional Comum
É no contexto da Educação Básica que a Lei nº 9.394/96 determina a construção dos currículos , no Ensino Fundamental
e Médio, “com uma Base Nacional Comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar,
por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da
clientela” (Art.26).
A Base Nacional Comum contém em si a dimensão de preparação para o prosseguimento de estudos e, como tal, deve
caminhar no sentido de que a construção de competências e habilidades básicas , e não o acúmulo de esquemas
resolutivos pré-estabelecidos, seja o objetivo do processo de aprendizagem. É importante, por exemplo, conseguir do
aluno certa dinamicidade, ou seja, fazer com que ele consiga inter-relacionar as disciplinas como matemática e
português , não reproduzindo apenas roboticamente a matéria estudada de modo separado.
A Base Nacional Comum no trabalho
•Ela também traz em si a dimensão de preparação para o trabalho, de modo que podemos
utilizar matérias como algoritmo para a solucionar um problema concreto, que pode dar conta
da etapa de planejamento, gestão ou produção de um bem. E, indicando e relacionando os
diversos contextos e práticas sociais, além do trabalho, envolve outras matérias para o benefício
da saúde das pessoas e do meio ambiente.
Essa educação geral permite a construção de competências que se manifestar-se-ão em
habilidades básicas, técnicas ou de gestão.
A Base Nacional Comum destina-se à formação geral do educando e deve assegurar que as finalidades propostas em
lei, bem como o perfil de saída do educando sejam alcançadas de forma a caracterizar que a Educação Básica seja uma
efetiva conquista de cada brasileiro.
O desenvolvimento de competências e habilidades básicas comuns a todos brasileiros é uma garantia de
democratização. A definição destas competências servirá de parâmetro para avaliação em nível nacional.
Quando a LDB destaca as diretrizes curriculares específicas do Ensino Médio, ela se preocupa em apontar para um
planejamento e desenvolvimento do currículo de forma orgânica, superando a organização por disciplinas estanques e
revigorando a integração e articulação dos conhecimentos, num processo permanente de interdisciplinaridade e
trasdisciplinaridade. Essa proposta de organicidade está contida no Art.36, segundo o qual o currículo do Ensino Médio
“destacará a educação tecnológica básica, a compreensão do significado da ciência, das letras e das artes; o processo
histórico de transformação da sociedade e da cultura; a língua portuguesa como instrumento de comunicação, acesso ao
conhecimento e exercício da cidadania” .
Art. 36,& 1º. “Os conteúdos , as metodologias e as formas de avaliação serão organizados de tal forma que ao final do
ensino médio o educando demonstre:
I- Domínio dos princípios científicos e tecnológicos que presidem a produção moderna;
II- Conhecimento das formas contemporâneas de linguagem;
III-Domínio dos conhecimentos de Filosofia e Sociologia necessários ao exercício da cidadania.”
O perfil de saída do aluno do Ensino Médio está diretamente relacionado às finalidades desse ensino, conforme
determina o Art.35 da Lei: “ O Ensino Médio, etapa final da Educação Básica, com duração mínima de três anos, terá
como finalidade:
I- A consolidação e aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o
prosseguimento dos estudos;
II-A preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o
desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento critico.
III-A compreensão dos fundamentos cientifico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a
prática, no ensino de cada disciplina” .
Existem três áreas de competências e habilidades requeridas pela LDB: Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, Ciências
da Natureza , Matemática e suas Tecnologias e Ciências Humanas e suas tecnologias (que é a área que cabe a nós
estudantes de Ciências Sociais).
Ciência Humana e suas Tecnologias: Nela engloba-se Filosofia, História, Geografia e Sociologia inter-relacionando as
respectivas matérias a fim de fazer com que o estudante se torne dinâmico e perspicaz.
O objetivo da reforma
Na perspectiva escola, a interdisciplinaridade não pretende criar novas disciplinas, mas quer utilizar os conhecimentos
de várias disciplinas para resolver um problema concreto ou compreender um determinado fenômeno sob diferentes
pontos de vista.
Na proposta de reforma curricular do Ensino Médio, a interdisciplinaridade deve ser compreendida a partir de uma
abordagem relaciona, em que se propõe que, por meio da prática escolar, sejam estabelecidas interconexões e
passagens entre os conhecimentos através de relação de complementaridade, convergência ou divergência.

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Parâmetros Curriculares Nacionais Ensino Médio 2000

  • 2. O Projeto de reforma do Ensino médio Objetivo: superar o quadro de extrema desvantagem em relação aos índices de escolarização e de nível de conhecimento que apresentam os países desenvolvidos. Partindo dos princípios definidos na LDB, o Ministério da Educação, num trabalho conjunto com educadores de todo o país, chegou a um novo perfil para o currículo, apoiado em competências básicas para a inserção de nossos jovens na vida adulta. Confrontando com o ensino descontextualizado, compartimentalizado e baseado no acúmulo de informações. Esses parâmetros deverão cumprir o duplo papel de difundir os princípios da reforma curricular e orientar o professor, na busca de novas abordagens e metodologias, baseados na contextualização, na interdisciplinaridade e incentivando o raciocínio e a capacidade de aprender dos educandos.
  • 3. Dois fatores determinantes para urgência em se repensar as diretrizes e parâmetros curriculares: Mudanças estruturais – decorrente da chamada revolução do conhecimento, alterando o modo de organização do trabalho e as relações sociais – 3º Revolução Industrial, tecnologia e informática. Expansão crescente da rede pública, que deverá atender a padrões de qualidade que se adapte as exigências desta sociedade – novas compreensões sobre o papel da escola estimulado principalmente pela incorporação dessas novas tecnologias.
  • 4. As mudanças estruturais Anos 60 e 70 com o considerável nível de desenvolvimento da industrialização na América Latina, a política educacional priorizou a formação de especialistas , capazes de dominar a utilização de máquinas ou dirigir processos de produção. No Brasil dos anos 70 a profissionalização compulsória no Ensino Médio foi incentivado – as Escolas Técnicas. A partir dos anos 90 o volume de informações, produzido em decorrência das novas tecnologias, é constantemente superado, colocando novos parâmetros para a formação dos cidadãos; não se tratando mais de acumular conhecimentos. A formação deverá basear-se na aquisição de conhecimentos básicos, a preparação científica e a capacidade de utilizar as diferentes tecnologias relativas às áreas de atuação. Auxiliar o desenvolvimento de capacidades de pesquisar, buscar informações, analisá-las e selecioná-las; a capacidade de aprender, criar, formular ao invés do simples exercício de memorização.
  • 5. PROBLEMA Apesar do aumento significativo das matrículas, o índice de escolarização, considerando a população de 15 a 17 anos é de apenas 25%, abaixo inclusive de países de países da América Latina. Países do Cone Sul apresentam em média índices de escolarização entre 55% e 60% Estudos do INEP apontam que 54% dos estudantes são provenientes de famílias com renda de até 6 salários mínimo, e especificamente na Bahia, Pernambuco e Rio Grande do Norte, 50% com renda de até 3 salários.
  • 6. Projeto estruturado no diálogo entre professores, técnicos de diferentes níveis de ensino e representantes de secretarias estaduais de educação. Proposta elaborada com base na Lei 9.394, de modo que possa ser aplicável em tosos os Estados da Federação, considerando as desigualdades regionais. Também debates abertos à população, sindicatos de professores, associação dos estudantes, representantes de escolas particulares e outros seguimentos da sociedade civil. Desde 1988 a Constituição garante a extensão da obrigatoriedade e a gratuidade do ensino médio, como um dever do Estado e um direito de todo cidadão. A LDB em seu artigo 21 garante o Ensino Médio como etapa final da Educação Básica, oferecendo a formação da pessoa de modo a desenvolver valores e competências, formação ética, desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico, preparar para integração ao mundo do trabalho.
  • 7. O que mudou? Reorganização dos currículos em áreas do conhecimento com o objetivo de facilitar o desenvolvimento dos conteúdos numa perspectiva interdisciplinar e contextualização.
  • 8. A reforma curricular e a organização do Ensino Médio O currículo ,enquanto instrumentação da cidadania democrática, deve contemplar conteúdos e estratégias de aprendizagem que capacitem o ser humano para a realização de atividades nos três domínios da ação humana : a vida em sociedade, a atividade produtiva e a experiência subjetiva, visando a integração de homens e mulheres no tríplice universo das relações políticas, do trabalho e da simbolização subjetiva. Nessa perspectiva a Unesco apontou quatro premissas que servem como eixos estruturais da educação na sociedade contemporânea.
  • 9. As quatro premissas •Aprender a conhecer: Trabalha-se com o conhecimento amplo, com a possibilidade de aprofundamento em alguma área específica. Prioriza-se o domínio dos próprios instrumentos do conhecimento , considerando como meio e fim. Meio, quanto a forma de conhecer e entender a complexidade do mundo , condição essencial para viver dignamente, visando o desenvolver possibilidades pessoais e profissionais , para se comunicar. Fim, porque seu fundamento é o prazer de compreender, de conhecer, de descobrir. Objetivo: Aprender a conhecer garante o aprender a aprender e constitui o passaporte para a educação permanente , na medida em que fornece as bases , a curiosidade intelectual e o senso crítico para continuar a aprender ao longo da vida.
  • 10. •Aprender a fazer: O desenvolvimento de habilidades e o estimulo ao surgimento de novas aptidões são essenciais, na medida em que criam as condições necessárias para o enfrentamento das novas situações que se colocam. Privilegia-se a aplicação da teoria na prática para enriquecer a vivência na ciência e na tecnologia conjuntamente com o meio social para que o desenvolvimento da sociedade seja completo. •Aprender a viver: Trata-se de aprender a viver em sociedade, desenvolvendo o conhecimento alheio e a percepção das interdependências, permitindo a realização de projetos em conjunto ou a gestão inteligente de conflitos inevitáveis. •Aprender a ser: A educação deve estar comprometida com o desenvolvimento total da pessoa. Aprender a ser supõe a preparação do indivíduo para elaborar pensamentos autônomos e críticos e para formular os seus próprios juízos de valor , de modo a poder decidir por si mesmo, frente as diferentes circunstâncias da vida. Supõe ainda exercitar a liberdade de pensamento, discernimento, sentimento e imaginação, para desenvolver os seus talentos e permanecer, tanto quanto possível, dono do seu próprio destino.
  • 11. Em relação as quatro premissas: A partir desses princípios gerais, o currículo deve ser articulado em torno de eixos básicos orientadores da seleção de conteúdos significativos, tendo em vista as competências e habilidades que se pretende desenvolver no Ensino Médio. Um eixo epistemológico reconstrói os procedimentos envolvidos nos processos de conhecimento, assegurando a eficácia desses processos e a abertura para novos conhecimentos.
  • 12. A Base Nacional Comum É no contexto da Educação Básica que a Lei nº 9.394/96 determina a construção dos currículos , no Ensino Fundamental e Médio, “com uma Base Nacional Comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela” (Art.26). A Base Nacional Comum contém em si a dimensão de preparação para o prosseguimento de estudos e, como tal, deve caminhar no sentido de que a construção de competências e habilidades básicas , e não o acúmulo de esquemas resolutivos pré-estabelecidos, seja o objetivo do processo de aprendizagem. É importante, por exemplo, conseguir do aluno certa dinamicidade, ou seja, fazer com que ele consiga inter-relacionar as disciplinas como matemática e português , não reproduzindo apenas roboticamente a matéria estudada de modo separado.
  • 13. A Base Nacional Comum no trabalho •Ela também traz em si a dimensão de preparação para o trabalho, de modo que podemos utilizar matérias como algoritmo para a solucionar um problema concreto, que pode dar conta da etapa de planejamento, gestão ou produção de um bem. E, indicando e relacionando os diversos contextos e práticas sociais, além do trabalho, envolve outras matérias para o benefício da saúde das pessoas e do meio ambiente. Essa educação geral permite a construção de competências que se manifestar-se-ão em habilidades básicas, técnicas ou de gestão.
  • 14. A Base Nacional Comum destina-se à formação geral do educando e deve assegurar que as finalidades propostas em lei, bem como o perfil de saída do educando sejam alcançadas de forma a caracterizar que a Educação Básica seja uma efetiva conquista de cada brasileiro. O desenvolvimento de competências e habilidades básicas comuns a todos brasileiros é uma garantia de democratização. A definição destas competências servirá de parâmetro para avaliação em nível nacional. Quando a LDB destaca as diretrizes curriculares específicas do Ensino Médio, ela se preocupa em apontar para um planejamento e desenvolvimento do currículo de forma orgânica, superando a organização por disciplinas estanques e revigorando a integração e articulação dos conhecimentos, num processo permanente de interdisciplinaridade e trasdisciplinaridade. Essa proposta de organicidade está contida no Art.36, segundo o qual o currículo do Ensino Médio “destacará a educação tecnológica básica, a compreensão do significado da ciência, das letras e das artes; o processo histórico de transformação da sociedade e da cultura; a língua portuguesa como instrumento de comunicação, acesso ao conhecimento e exercício da cidadania” . Art. 36,& 1º. “Os conteúdos , as metodologias e as formas de avaliação serão organizados de tal forma que ao final do ensino médio o educando demonstre:
  • 15. I- Domínio dos princípios científicos e tecnológicos que presidem a produção moderna; II- Conhecimento das formas contemporâneas de linguagem; III-Domínio dos conhecimentos de Filosofia e Sociologia necessários ao exercício da cidadania.” O perfil de saída do aluno do Ensino Médio está diretamente relacionado às finalidades desse ensino, conforme determina o Art.35 da Lei: “ O Ensino Médio, etapa final da Educação Básica, com duração mínima de três anos, terá como finalidade: I- A consolidação e aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento dos estudos; II-A preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento critico. III-A compreensão dos fundamentos cientifico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina” . Existem três áreas de competências e habilidades requeridas pela LDB: Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, Ciências da Natureza , Matemática e suas Tecnologias e Ciências Humanas e suas tecnologias (que é a área que cabe a nós estudantes de Ciências Sociais). Ciência Humana e suas Tecnologias: Nela engloba-se Filosofia, História, Geografia e Sociologia inter-relacionando as respectivas matérias a fim de fazer com que o estudante se torne dinâmico e perspicaz.
  • 16. O objetivo da reforma Na perspectiva escola, a interdisciplinaridade não pretende criar novas disciplinas, mas quer utilizar os conhecimentos de várias disciplinas para resolver um problema concreto ou compreender um determinado fenômeno sob diferentes pontos de vista. Na proposta de reforma curricular do Ensino Médio, a interdisciplinaridade deve ser compreendida a partir de uma abordagem relaciona, em que se propõe que, por meio da prática escolar, sejam estabelecidas interconexões e passagens entre os conhecimentos através de relação de complementaridade, convergência ou divergência.