SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 17
Descargar para leer sin conexión
1|   Apostila –A Personalidade do Espírito Santo



              A PERSONALIDADE DO ESPÍRITO SANTO

Consideremos agora o caráter do Espírito Santo. Ele é “outro
consolador”. Isto identifica o prometido Espírito com o Senhor que O
prometeu – em natureza, caráter, propósito e atividade. É por assim
dizer, o outro eu de Cristo, identifico em natureza e caráter. Se nos
permitem uma tosca comparação, diremos que Eles se assemelham á
dois lados de um triângulo – semelhantes e relacionados, mas
diferentes. Notemos a seguinte citação:
           O Desejado de Todas as Nações ed. Popular, pág. 769.
           (outra ed. pág. 805).
           “O Espírito Santo não se manifestara ainda plenamente; pois
           Cristo ainda não fora glorificado. A mais abundante
           comunicação do espírito não se verificou senão depois da
           ascensão de Cristo. Enquanto não houvesse sido recebido, os
           discípulos não podiam cumprir a missão de pregar o
           evangelho ao mundo. Mas o Espírito foi agora dado para um
           fim especial. Antes de os discípulos poderem cumprir seus
           deveres oficiais em relação com a Igreja, Cristo soprou sobre
           eles Seu Espírito. Estava-lhes confiando um santíssimo legado,
           e desejava impressioná-los com o fato de que, sem o Espírito
           Santo, não se podia realizar esta obra”.
           “O Espírito Santo é o sopro da vida espiritual na alma. A
           comunicação do Espírito é a transmissão da vida de Cristo.
           Reveste o que O recebe com os atributos de Cristo.”


Jesus disse de Si mesmo: “O Espírito do Senhor está sobre Mim, pelo
que Me ungiu para evangelizar aos pobres; enviou-Me a curar os
quebrantados de coração; para proclamar libertação aos cativos e
restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos, e
apregoar o ano aceitável do Senhor.” Lucas 4:18 e 19. Ninguém pode
curar os quebrantados de coração sem o Consolador, Aquele que está
ao seu lado para ajudar. Os discípulos teriam que ficar sem Ele, o
primeiro Consolador, para que Ele pudesse enviar outro. Enquanto
Cristo viver, perdurará essa garantia.
A p o s t i l a – A P er s o n al i d ad e d o E s p í r i t o S an t o |2

Consolador, todavia, é uma tradução inadequada do termo grego
Parakletos, a nova designação do novo ministério que o Espírito estava
para iniciar. Segundo a maioria dos eruditos. A melhor tradução de
Parakletos é Advogado, que significa também representante,
intercessor, suplicante e consolador. É realmente um termo intraduzível,
o mesmo usado com respeito a Cristo sobre Sua obra perante o Pai:
“Filhinhos Meus, estas coisas vos escrevo para que não pequeis. Se,
todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o
justo.” I João 2:1
Um advogado ajuda seus clientes de duas maneiras: ás vezes
representava-o perante o tribunal, pleiteando sua causa; outras vezes,
meramente prepara discurso para que o cliente mesmo fale.
Semelhantemente, Cristo é nosso Advogado perante o Pai, e o Espírito
Santo é o Advogado de Cristo conosco.
Havemos, nós, que honramos os representantes dos governos
terrestres, de ser culpados de desrespeito e indiferença para com o
Advogado do Rei do Céu, o representante de Cristo perante a Igreja e o
mundo?
Ao estudarmos o caráter do Espírito Santo, somos levados diretamente
á consideração de Sua personalidade. É fácil imaginar o Pai e Jesus
como Pessoas. É como se pudéssemos até visualizá-los. Mas o Espírito
é considerado tão misterioso, invisível, secreto, e seus atos tão fora do
alcance de nossa percepção, que Sua personalidade é questionada ao
contrastar-se com as outras Pessoas da Divindade.
Ele tem, naturalmente, aparecido de modo visível aos sentidos
humanos; em certa ocasião, em forma de pomba (Mateus 3: 16). Daí
muito se dizer sobre Sua influência, graças, poder e dons. Somos assim
inclinados a considerá-lo simplesmente como influência, poder,
energia—consideração reforçada pelos símbolos de fogo, vento, óleo e
água.
Além disso, muito contribui para esse conceito popular o fato de que o
termo Espírito, em grego, é neutro; e seguindo as estritas normas
gramaticais em inglês, usa-se em Romanos 8:16 e 26, o pronome
neutro itself na Authorized Version (Versão Autoriza).—“O próprio (itself)
Espírito testifica com o nosso espírito que somo filhos de Deus.”
“Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza;
porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo (itself) Espírito
intercede por nós sobremaneira com gemidos inexprimíveis.” Isto,
3|   Apostila –A Personalidade do Espírito Santo

porém, foi corrigido na Revised Version (Versão Revisada), para
harmonizar com a Sua personalidade.
Não se trata de mera questão técnica, acadêmica ou simplesmente
teórica. É de suprema importância e do mais elevado valor prático. Se
Ele é uma pessoa divina e O consideramos como influência impessoal,
então estamos roubando dessa Pessoa divina à deferência, honra e
amor que Lhe são devidos. E mais: Se o Espírito é mera influência ou
poder, podemos então procurar apropriar-nos dEle e usá-Lo.
Se julgarmos possuir o Espírito Santo podemos inclinar-nos para a
presunção e ostentação própria; mas se mantemos o outro conceito, o
verdadeiro, então seremos inclinados á renuncia, abnegação e
humilhação de nosso próprio eu. Nada há, além disso, para lançar por
terra a glória do homem. A este respeito vejamos outra citação do
Espírito de Profecia:
           Obreiros Evangélicos, pág. 285
           “Nós não podemos servir-nos do Espírito Santo; Ele é que nos
           há de usar a nós. Mediante o Espírito, Deus opera em Seu povo
           ‘tanto o querer como o efetuar, segundo a Sua boa vontade’.
           Filip.2:13. Mas muitos não se querem submeter a ser guiados.
           Querem dirigir-se a si mesmo. Eis por que não recebem o dom
           celestial. Apenas aqueles que esperam humildemente em Deus,
           que estão atentos a Sua guia e graça, é o Espírito concedido.
           Esta prometida bênção, reclamada pela a fé, traz consigo todas
           as demais bênçãos. Ela é concedida segundo as riquezas da
           graça de Cristo e Ele está pronto a suprir cada alma, de acordo
           com sua capacidade de receber.”


Não, o Espírito Santo não é uma tênue, nebulosa influência emanente
do Pai. Não é algo impessoal, vagamente reconhecido, apenas um
invisível principio de vida. Na mente de multidões, o Espírito Santo tem
sido despojado de personalidade e tornado irreal, inacessível, oculto por
densa neblina e envolto pela irrealidade. No entanto, a maior realidade
invisível no mundo hoje é o Espírito Santo. Ele é uma santa
personalidade.
Jesus foi à personalidade mais influente e marcante neste velho mundo,
e o Espírito Santo foi designado para preencher a sua vaga. Nada a não
ser uma Pessoa. Nenhuma simples influência seria suficiente.
A p o s t i l a – A P er s o n al i d ad e d o E s p í r i t o S an t o |4

Há o perigo de limitarmos nossa idéia de personalidade a manifestações
físicas. Parece difícil concebermos a idéia de personalidade separada
de uma tangível forma humana corporal, uma existência assim limitada.
Mas personalidade e tal corporalidade devem ser nitidamente distintas,
embora freqüentemente se confundam. A personalidade não exige as
limitações da humanidade. Quanto a isso, fala-nos novamente o Espírito
de Profecia:
         Desejado de Todas as Nações pág. 644. ed. popular (669
         no grande)
         “O Espírito Santo é o representante de Cristo, mas despojado
         da personalidade humana, e dela independente. Limitado com
         a humanidade, Cristo, não poderia estar em toda parte em
         pessoa. Era, portanto, do interesse deles que fosse para o Pai, e
         enviasse o espírito como Seu sucessor na terra. Ninguém
         poderia ter então vantagem devido a sua situação ou seu
         contato pessoal com Cristo. Pelo Espírito Santo, o Salvador
         seria acessível a todos. Nesse sentido, estaria mais perto deles
         do que se não subisse ao alto.”


Deus o Espírito não deve ser medido por padrões humanos. Não
podemos expressar o infinito em termos finitos. Não se pode definir de
maneira concisa e cabal o Espírito Santo. Não nos é necessário resolver
o mistério de Sua natureza, e contra isso somos especificamente
advertidos:
         Atos dos Apóstolos, págs. 51 e 52
         “Não é essencial que sejamos capazes de definir exatamente o
         que seja o Espírito Santo. Cristo nos diz que o Espírito é o
         Consolador, o ‘Espírito de verdade, que procede do Pai’.
         Declara-se positivamente, a respeito do Espírito Santo, que em
         sua obra de guiar os homens em toda verdade, ‘não falará de Si
         mesmo’, S. João 15:26; 16:13.
         “A natureza do Espírito Santo é um mistério. Os homens não a
         podem explicar, porque o Senhor não lho revelou. Com
         fantasiosos pontos de vista, podem-se reunir passagens da
         Escritura e dar-lhes um significado humano; mas a aceitação
         desses pontos de vista não fortalecerá a igreja. Com relação a
         tais mistério – demasiado profundos para o entendimento
         humano – o silêncio é ouro.”
5|   Apostila –A Personalidade do Espírito Santo

Eis outro importante conselho:
           Conselhos aos Professores, Pais e Estudantes, pág. 336
           “Íntima ligação com Deus deve ser mantida por todos os
           nossos professores. Se Deus enviasse seu Santo Espírito a
           nossas escolas para moldar corações, elevar o intelecto, e dar
           aos estudantes sabedoria divina, pessoas há que, em seu
           estado atual, se interporiam entre Deus e os que necessitam de
           luz. Não compreenderiam a obra do Espírito Santo; jamais a
           compreenderam; ela lhes foi, no passado, um tão grande
           mistério como eram as lições de Cristo para os judeus. A
           operação do Santo Espírito de Deus não é criar curiosidade.
           Não compete aos homens decidir se porão as mãos nas
           manifestações do Espírito de Deus. Devemos deixar o Senhor
           operar.”


A mesma instrução inspirada estabelece uma vez por todas as verdades
quanto a Sua personalidade. Ele é a “Terceira Pessoa da Divindade.”
“O mal se vinha acumulando por séculos e só poderia ser restringido e
resistido pelo eficaz poder do Espírito Santo, a terceira Pessoa da
Divindade, que viria com não modificada energia, mas na plenitude do
poder divino.”—Testemunhos para Ministros, pág. 392.
Há “três pessoas viventes” no trio celestial:
“O Pai é toda a plenitude da Divindade corporalmente, e invisível aos
olhos mortais.
“O Filho é toda a plenitude da divindade manifestada. A Palavra de
Deus declara que Ele é a ‘expressa imagem de Sua pessoa’. ‘Deus
amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito, para que
todo aquele que nEle crê não pereça mais tenha a vida eterna.’ Aí se
manifesta a personalidade do Pai.
“O Consolador que Cristo prometeu enviar depois de ascender ao Céu,
é o Espírito em toda a plenitude da Divindade, tornando manifesto o
poder da graça divina a todos quantos recebem e crêem em cristo como
um Salvador pessoal. Há três pessoas; em nome destes três grandes
poderes—o Pai, o Filho e o Espírito Santo—os que recebem a Cristo por
fé viva são batizados, e esses poderes cooperarão com os súditos
obedientes do Céu em seus esforços para viver a nova vida em
Cristo.”—Evangelismo, pág. 614 e 615.
A p o s t i l a – A P er s o n al i d ad e d o E s p í r i t o S an t o |6

Peço ao que estão vivendo no próprio coração da obra que recapitule,
as experiências de anos e vejam se o “bem estar”(Mat. 25: 21) pode
com justiça ser dito a seu respeito. Convido os professores em nossas
escolas a considerarem cuidadosamente e com oração: Tenho
individualmente vigiado minha própria vida como quem está cooperando
com Deus para a purificação de todos os seus pecados e de sua inteira
santificação? Pode você, por preceito e exemplo, ensinar aos jovens a
santificação, por meio da verdade, que resulta de fato em santidade?
Ou você tem medo do Espírito de Deus? Ás vezes esse Espírito tem
vindo com a mais completa e penetrante influencia á escola de Battle
Creek e de outros lugares. Já percebeu isso? Atribuiu-Lhe a honra
devida a um mensageiro celestial? Quando parecia estar o Espírito
lutando com os jovens, sugeriu você: “Ponhamos de lado todo estudo,
pois é evidente que temos entre nós um Hospede celestial. Vamos dar
glórias a Deus”? Com o coração contrito, inclinou-se você em oração
com seus estudantes, suplicando as bênçãos que o Senhor lhe estava
apresentando?
O Grande Mestre em Pessoa estava entre vocês. Vocês O
honraram? Ou era Ele um estranho para alguns dos educadores?
Houve necessidade de mandar buscar alguém supostamente autorizado
para saudar ou repelir esse mensageiro do Céu? Embora invisível, Sua
presença podia ser percebida ente vocês. Ou será que foi expresso o
pensamento de que na escola o tempo deve ser dedicado ao estudo, e
que para tudo há o momento oportuno, como se as horas dedicadas ao
estudo comum fossem demasiado preciosas para serem abandonadas
em favor da operação do mensageiro celestial?
Quando o Espírito Santo revela Sua presença nas salas de aula, digam
aos estudantes: “O Senhor indica que tem para nós hoje uma lição de
origem celestial, de mais valor do que nossas lições comuns”.
Ouçamos: curvemo-nos diante de Deus e busquemo-Lo de todo
coração.”
O mensageiro do Senhor veio para convencer do pedado e
abrandar os corações endurecidos pelo longo afastamento de
Deus. (8 T pág. 61-62).
Deus não é um homem magnificado ou sublimado. Somente Deus tem
perfeita personalidade, existente desde os dias da eternidade, muito
antes que um único ser humano, com suas limitações, viesse a existir.
Há quatro predicados que caracterizam a personalidade: (1) vontade, (2)
7|   Apostila –A Personalidade do Espírito Santo

inteligência, (3) poder, (4) capacidade de amar. A personalidade,
portanto, envolve a consciência de si mesmo, o conhecimento próprio, a
vontade própria e a autodeterminação.
Uma pessoa é um ser acessível, no qual se pode confiar ou não, e que
pode ser amado ou odiado, adorado ou insultado. Tais características
essenciais da personalidade são limitadas e imperfeitas no homem, mas
ilimitadas e perfeitas em Deus. Não se pode, portanto, confinar a
personalidade do Espírito Santo a comparações com a personalidade
humana.
Far-nos-á bem ouvir o que Jesus diz sobre este assunto nos capítulos
14 e 16 de S. João. Nenhuma de Suas palavras indica que o Espírito
Santo seja simplesmente uma influência. Cristo Se dirige a Ele e O trata
como pessoa. Chama-O Paracleto, título cabível somente a uma
pessoa.
A idéia de personalidade domina a construção gramatical das sentenças
de Cristo. Nos capítulos 14, 15 e 16 de S. João, cerca de vinte e quatro
vezes, aparecem pronomes pessoais aplicados ao Espírito Santo.
(Note-se, por exemplo, S. João 15:26 e 16:13.) Não que as pessoas da
Divindade sejam masculinas e não femininas, mas sim pessoais e não
impessoais. Em certos textos mantém-se subordinada a personalidade
do Espírito a fim de que sejam postas em evidência outras de Suas
características. Cristo apresenta o Espírito como alguém que ensina,
fala, dá testemunho, guia, escuta e declara. Isto implica inteligência,
discriminação e, portanto, personalidade.
Qualidades, ações e referências pessoais Lhes são atribuídas. Não são
mãos e pés que constituem as marcas da personalidade, mas sim
conhecimento, sentimento, vontade e amor.


           1 CONHECIMENTO
           “Porque, qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o
           seu próprio espírito que nele está assim também as coisas de
           Deus ninguém as conhece senão o Espírito de Deus.” I Cor.2:11.
           O Espírito Santo é a Pessoa qualificada para lidar com seres
           pessoais de modo consciente e inteligente, fazendo-os
           conhecer o que há no coração de Deus para eles, e também o
           que há em seus próprios corações. É absurdo atribuir a uma
           energia, influência ou força tal entendimento.
A p o s t i l a – A P er s o n al i d ad e d o E s p í r i t o S an t o |8

2 VONTADE
“Mas um só e o mesmo Espírito opera todas estas coisas,
repartindo particularmente a cada um como quer.” I Cor. 12:11
(Almeida antiga). Eis aqui a maior prova de personalidade. A
vontade é o elemento que mais distingue uma personalidade.

3 MENTE
“E Aquele que sonda os corações sabe qual é a mente do
Espírito, porque segundo a vontade de Deus é que Ele
intercede pelos santos.”Romanos 8:27. Em grego isto implica
pensamento e propósito. Atos 15:28 esclarece: “Pois pareceu
bem ao Espírito Santo e a nós não vos impor maior encargo
além destas coisas essenciais.” Lemos: “Mediante o poder do
Espírito Santo, toda obra designada por Deus deve ser elevada
e enobrecida e levada a testificar em favor do Senhor. Deve o
homem colocar-se sob o controle da mente infinita, cujos
ditames lhe cumpre obedecer em todo particular.”—Conselhos
Sobre Saúde pág. 524.

4 AMOR
“Rogo-vos, pois, irmãos, por nosso Senhor Jesus Cristo e
também pelo amor do Espírito, que luteis juntamente comigo
nas orações a Deus a meu favor.” Rom. 15:30. O Espírito Santo
não é uma força cega, mas uma Pessoa que ama com a mais
terna afeição.

5 COMUNHÃO
“A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a
comunhão do Espírito Santo sejam com todos vós.” II Cor.
13:13. Ele é aqui ligado ás supremas personalidades, o Pai e o
Filho, na benção apostólica. E só se pode conceber a comunhão
com o Espírito Santo numa base de personalidade, que implica
parceria e reciprocidade.

6 TRISTEZA
“E não entristeçais o Espírito de Deus, no qual foste selados
para o dia da redenção.” Efe. 4:30. Como a compreensão deste
pensamento, referindo-se a essa santíssima Pessoa, moldará a
vida inteira!.

7 PODE-SE INSULTÁ-LO, TENTÁ-LO E MENTIR-LHE
Notem-se estes textos: “De quanto mais severo castigo julgais
vós será considerado digno aquele que calcou aos pés o Filho
9|   Apostila –A Personalidade do Espírito Santo

           de Deus, e profanou o sangue da aliança com o qual foi
           santificado, e ultrajou o Espírito da Graça?” Heb. 10:29.
           Tornou-lhe Pedro: “Por que entrastes em acordo para tentar o
           Espírito do Senhor? Eis aí á porta os pés dos que sepultaram o
           teu marido, e eles também te levarão.” Atos 5:9. “Então disse
           Pedro: Ananias, por que encheu Satanás teu coração, para que
           mentisses ao Espírito Santo, reservando parte do valor do
           campo?... Não mentiste ao homem, mas a Deus.” Atos 5:3 e 4.
           Vemos assim que ele é suscetível a ofensa pessoal.


A mais solene advertência de Cristo ouvida pelos homens, registrada
nos quatro evangelhos, declara que aquele que rejeitar o Senhor ou as
Suas palavras será perdoado; mas se ofender o Espírito Santo, pecando
contra Ele e finalmente recusando seus ensinos, não será perdoado. É
inconcebível que alguém peque contra uma influência, força ou energia
e assim incorra no perigo do pecado imperdoável.
Repassemos a seguir alguns feitos atribuídos a Ele, os quais somente
uma pessoa poderia realizar. Ele inspirou as Escrituras Sagradas, ditou
ordens e proibições, designou pastores, fez intercessões e orações, deu
ensinos e relevantes atos de uma personalidade inteligente, e que
jamais poderiam ser realizadas por uma influência.
O Espírito Santo, porém, é mais do que uma simples personalidade. Ele
é uma pessoa divina. É chamado Deus(Atos 5:3 e 4), a “terceira pessoa
da Divindade”. Possui atributos divinos: onipotência (S. Lucas 1:35);
onipresença (Salmo 139:7-10); vida eterna (Heb. 9:14). Estes atributos
que pertencem somente a Deus, são também atributos do Espírito. Ele é
maior do que os anjos porque, como representantes de Cristo, dirige
todos os anjos na Terra, na luta contra as legiões das trevas.
“Todos os espíritos celestes se acham nesse exército. E mais que anjos
estão nas fileiras. O Espírito Santo, o representante do Capitão do
exército do Senhor, desce para dirigir a batalha.”—Desejado de Todas
as Nações, ed. popular, pág. 334. outro pág. 352.
Além disso, são-lhe atribuídas obras divinas: a criação (Jó 33:4), a
regeneração (S. João 3:5-8), a ressurreição (I Ped. 3:18), a autoria das
profecias (II Ped. 1:21). Tais obras só poderiam ser realizadas por Deus.
Portanto, o Espírito Santo não é simplesmente pessoa, mas uma
Pessoa divina. No plano de deus o ministério do Espírito inclui criação,
A p o s t i l a – A P e r s o n a l i d a d e d o E s p í r i t o S a n t o | 10

inspiração, convicção, regeneração, santificação e preparo para o
serviço eficiente.
Isto nos induz a um breve exame da relação do Espírito Santo com as
outras Pessoas da Divindade. Em nossa concepção da Trindade,
tendemos a pensar em três deuses em vez de um. Nosso Deus é
somente um (Deut. 6:4); mas há três Pessoas em uma única Divindade.
A nossa dificuldade consiste em procurar conceber seres espirituais em
termos de ordem física. Talvez aqui seja interessante uma ilustração
muito simples. O triângulo é uma figura, mas com três lados. Assim a
Divindade, sendo uma, manifesta-Se como Pai, Filho e Espírito Santo.
Jesus disse: “Eu e o Pai somos um” S. João 10:30.
Eis uma citação bem ao ponto: “ ‘Se vós Me conhecêsseis a Mim’,
‘também conheceríeis a Meu Pai; e já desde agora O conheceis e O
tendes visto.’ Mas nem então os discípulos compreenderam.’Senhor,
mostra-nos o Pai’. Exclamou Filipe, ‘o que nos basta.’
“Admirado de sua falta de compreensão, Cristo perguntou com dolorosa
surpresa: ‘Estou há tanto tempo convosco e não Me tendes conhecido,
Filipe?’ Será possível que não vejas o Pai nas obras que Ele faz por
Meu intermédio? Não crês que vim testificar do Pai? ‘Como dizes tu:
Mostra-nos o Pai? Quem Me vê a Mim vê o Pai.’ Cristo não deixara de
ser Deus ao tornar-Se homem. Conquanto Se houvesse humilhado até
á humanidade, pertencia-Lhe ainda a divindade.”—O Desejado de
Todas as Nações, ed. popular pág. 639-640. Outra ed. 663-664.
E mais uma vez, ao falar sobre a vinda do Espírito Santo, Cristo disse:
“E Eu rogarei ao Pai, e Ele vos dará outro Consolador. ... O Espírito da
verdade. .. Não vos deixaria órfãos, voltarei para vós outros.” S. João
14:16-18. “Meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele
morada.”Verso 23.
Assim a presença do Espírito Santo envolve a presença de Jesus e do
Pai. Em outras palavras, é mediante o Espírito Santo que a plenitude da
Divindade, nesta dispensação, está presente e opera no mundo. O
Espírito Santo é, por assim dizer, o outro eu de Jesus. E é assim que
Jesus faz sua morada permanente e universal em todo o Seu
verdadeiro caráter, e O recebem no coração, têm vida eterna. É por
meio do Espírito que Cristo habita em nós; e o Espírito de Deus,
recebido no coração pela fé, é o princípio da vida eterna. ”— Idem, pág.
370 (no outro pág. 388)
11 |   Apostila –A Personalidade do Espírito Santo

Antes de Cristo vir como homem, o Pai era a Pessoa mais notável no
horizonte da Divindade; quando Jesus veio, a segunda Pessoa ocupou
o horizonte; e nesta dispensação do Espírito, a terceira Pessoa é quem
o ocupa, culminando assim as progressivas provisões de Deus.
Na dispensação do Pai, destacava-se o padrão da lei; na dispensação
do Filho, adiciona-se a reconciliação; na dispensação do Espírito,
acrescenta-se poder santificante e habilitador. Essas dispensações são,
portanto, cumulativas, cada uma reforçando e suplementando a outra.
Em cada dispensação a espiritualidade da Igreja tem sido condicionada
a sua adesão á principal verdade revelada para o seu tempo. O padrão
de justiça foi erguido, foram manifestos os meios de reconciliação e
expiação, por último, o agente que aplica esses benefícios ao homem
salienta-se agora de maneira notável.
Os três grandes testes históricos da fé em relação com a divindade são:
Primeiro no período anterior á encarnação, o teste de “um Deus” versus
politeísmo, e o direito de Deus de governar tendo a lei como padrão o
sábado como sinal; segundo, se, no primeiro advento de Cristo, aqueles
que passaram no primeiro teste aceitariam Jesus como Filho de Deus e
Redentor; terceiro, tendo passado nos dois primeiros testes, submeter-
nos-íamos plenamente ao Espírito Santo para que torne eficaz em nós
tudo o que foi feito por nós.
Estes fundamentos são amplos e abarcam tudo que é vital ao divino
plano da salvação.
Encontra-se em Gênesis 1:26 a primeira indicação da pluralidade da
Divindade. Deus disse: “Façamos o homem á nossa imagem”. O Pai é a
fonte, o filho é o intermediário, e o Espírito Santo é o meio pelo qual a
criação veio á existência.
A trindade da divindade é várias vezes inferida no Velho Testamento.
Em Números 6:24-27 lemos: “Assim porão o Meu nome sobre os filhos
de Israel”(v.27). Antes a expressão “O Senhor.. o Senhor.. “O Senhor..”
aparece três vezes, não quatro nem duas. “O Senhor te abençoe e te
guarde; o Senhor faça resplandecer o Seu rosto sobre ti, e tenha
misericórdia de ti; o Senhor sobre ti levante o Seu rosto, e te dê a paz.”
Esta tríplice repetição assemelha-se precisamente á benção apostólica
do Novo Testamento em II Coríntios 13:13: “A graça do senhor Jesus
Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com
A p o s t i l a – A P e r s o n a l i d a d e d o E s p í r i t o S a n t o | 12

todos vós.” Em Números o nome do Espírito é associado com o Pai e o
Filho no único nome de Deis.
Além disso, lemos em Isaias 6: 1-3:
“No ano da morte do rei Uzias, eu vi o Senhor assentado sobre um alto
e sublime trono, e as abas de suas vestes enchiam o templo. Serafins
estavam por cima dEle; cada um tinha seis asas: com duas cobria o
rosto, com duas cobria os seus pés e com duas voava. E clamavam uns
para os outros, dizendo: Santo, santo, santo é o Senhor dos exércitos;
toda a Terra está cheia da Sua glória.”
Encontramos assim outra tríplice atribuição de louvor a uma só Pessoa.
E novamente em Isaias 48:16:
“Chegai-vos a Mim, ouvi isto: Não falei em segredo desde o princípio;
desde o tempo em que isso vem acontecendo tenho estado lá. Agora o
Senhor Deus Me enviou a Mim e o Seu “Espírito.”
Aqui encontramos o “Senhor”, e o “Espírito”, e “Me” – Aquele que viria.
Tão logo Jesus andou na Terra, como um indivídou entre os homens,
tornou-se inevitável que as distinções na Divindade fossem nitidamente
reconhecidas. Não há razão bíblica para aceitar a deidade e
personalidade do Pai e do filho, que não estabeleça igualmente essas
mesmas características do Espírito Santo.
Quando Jesus foi batizado (S. Mateus 3:16 e 17), a voz do Pai anunciou
o seu prazer no filho, e este foi então ungido pelo Espírito Santo. Aqui
vemos uma nítida distinção entre os três na mesma ocasião. Também
na grande comissão evangélica ( S. Marcos 28:19)a fórmula batismal
contém o nome do Espírito no mesmo nível de igualdade com o do Pai e
o Filho. Em seu sermão pentecostal, Pedro declarou:
“Exaltado, pois, á destra de Deus, tendo recebido do Pai a promessa do
Espírito Santo, derramou isto que vedes e ouvis.”
Lemos ainda nos capítulos em consideração: “E Eu rogarei ao Pai, e ele
vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco.”
“Mas o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em Meu
nome, Este vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo o
que vos tenho dito.” S. João 14:16 e 26.
“Quando vier, porém, o Espírito da verdade, Ele vos guiará a toda a
verdade; porque não falará por Si mesmo, mas dirá tudo o que tiver
ouvido, e vos anunciará as coisas que hão de ver. Ele Me glorificará
13 |   Apostila –A Personalidade do Espírito Santo

porque há de receber do que é Meu, e vo-lo há de anunciar. Tudo
quanto o Pai tem é Meu; por isso é que vos disse que há de receber do
que é Meu e vo-lo há de anunciar.” S. João 16:13-15.
A isto deve-se acrescentar a afirmação de S. Paulo: “Porque por Ele,
ambos temos acesso ao Pai em um Espírito.” Efe. 2:18. e em Hebreus
10:9-15 vemos que a vontade é do Pai, o Filho executa e o Espírito
testifica.
 A Divindade moveu-se de compaixão pela raça, e o Pai, o Filho e o
Espírito Santo deram-Se a Si mesmos ao estabelecerem o plano da
redenção. A fim de levarem a cabo plenamente esse plano, foi decidido
que Cristo, o unigênito Filho de Deus, Se desse a Si mesmo e oferta
pelo pecado. Que linha pode medir a profundidade deste amor? (CSS
pág. 222)
No terceiro século, época do florescimento das apostasias, Paulo de
Samotrácia apresentou uma teoria que negava a personalidade do
Espírito Santo e O considerava simplesmente uma influência, uma
expressão de energia e poder divinos, uma influência emanada de Deus
e exercida no homem. Quando veio a Reforma Protestante, dois
homens, Laelus Socinus e seu sobrinho Fausto Socinus, reacenderam
essa teoria e muitos a aceitaram.
Essa influência, que faz baixar a temperatura espiritual, foi sentida em
todas as igrejas protestantes. Na Versão Autorizada de 1611(em inglês)
o pronome pessoal aplicado por Cristo ao Espírito Santo, em Romanos
8:16 e 26, é traduzido para o neutro it ou itself, o que indica a atitude de
pessoas cristãs naquele tempo, referindo-se ao Espírito como coisa(it).
Não somente foi a personalidade do Espírito Santo atacada naqueles
tempos, mas também Sua divindade foi posta em dúvida no quarto
século por Ário, presbítero de Alexandria. Ensinava ele que Deus era
uma Pessoa eterna, infinitamente superior aos anjos, e que Seu
unigênito Filho exerceu poder sobrenatural na criação da terceira
Pessoa, o Espírito Santo.
A diferença entre essas duas heresias, o socinianismo e o arianismo,
consiste em que esta última reconhece a personalidade do Espírito
Santo ao passo que nega sua própria divindade. De acordo com Ário, o
Espírito Santo é uma pessoa criada. Se é criada, então não é a
divindade.
A p o s t i l a – A P e r s o n a l i d a d e d o E s p í r i t o S a n t o | 14

Reza a Escritura: “Tudo isto disse Jesus por parábolas á multidão.. para
que se cumprisse o que fora dito pelo profeta, que disse: Abrirei em
parábolas a Minha boca. Publicarei coisas ocultas desde a fundação do
mundo”. Mat. 13: 34-35. As coisas naturais eram veículos para as
espirituais, cenas da Natureza e dá experiência diária de seus ouvintes
eram relacionadas com as verdades das Escrituras Sagradas. Guiando
assim do reino natural para o espiritual, sãos as parábolas de Cristo,
elos na cadeia da verdade que une o homem a Deus, e a Terra ao Céu.
(Parábolas de Jesus, pág. 17)
Oseías 12: 10 diz: E falarei aos profetas, e multiplicarei a visão, e pelo
ministério dos profetas proporei símiles. Os símbolos possibilitam
comparações que tornam as verdades representadas vividas e reais
para nós. De fato a Bíblia é um livro constituído em grande parte de
diferentes metáforas, símiles, tipos, símbolos, parábolas, alegorias e
emblemas. Palavras desprovidas de símbolos são freqüentemente
fracos transmissores da verdade, com palavras, porém, revestidas de
símbolos – essas figuras de linguagem humana e imaginação terrena –
a verdade se tora impressionante e real.
I Cor 2: 14 e 7-9 veja o diz a Bíblia:
           14 Ora, o homem natural não compreende as coisas do
           Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode
           entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.
           7 Mas falamos a sabedoria de Deus, oculta em mistério, a
           qual Deus ordenou antes dos séculos para nossa glória;
           8 A qual nenhum dos príncipes deste mundo conheceu;
           porque, se a conhecessem, nunca crucificariam ao Senhor
           da glória.
           9 Mas, como está escrito: As coisas que o olho não viu, e o
           ouvido não ouviu, E não subiram ao coração do homem, São
           as que Deus preparou para os que o amam.


Por natureza Deus é:
           Pessoal, mas presente em toda parte (onipresente) de Seu
           universo criado Sl 139: 7-12
           7 Para onde me irei do teu espírito, ou para onde fugirei da
           tua face?
15 |   Apostila –A Personalidade do Espírito Santo

            8 Se subir ao céu, lá tu estás; se fizer no inferno a minha
            cama, eis que tu ali estás também.
            9 Se tomar as asas da alva, se habitar nas extremidades do
            mar,
            10 Até ali a tua mão me guiará e a tua destra me susterá.
            11 Se disser: Decerto que as trevas me encobrirão; então a
            noite será luz à roda de mim.
            12 Nem ainda as trevas me encobrem de ti; mas a noite
            resplandece como o dia; as trevas e a luz são para ti a
            mesma coisa;

            Conhecedor de todas as coisas (onisciente) Sl 139: 1-4.
            1 SENHOR, tu me sondaste, e me conheces.
            2 Tu sabes o meu assentar e o meu levantar; de longe
            entendes o meu pensamento.
            3 Cercas o meu andar, e o meu deitar; e conheces todos os
            meus caminhos.
            4 Não havendo ainda palavra alguma na minha língua, eis
            que logo, ó SENHOR, tudo conheces.

            Todo-Poderoso (onipotente). Mat. 19: 26.
            26 E Jesus, olhando para eles, disse-lhes: Aos homens é isso
            impossível, mas a Deus tudo é possível.

            (Eterno) existente de eternidade em eternidade Sl 90: 2.
            2 Antes que os montes nascessem, ou que tu formasses a
            terra e o mundo, mesmo de eternidade a eternidade, tu és
            Deus.

            Imutável – imutável em Sua natureza e caráter. Mat 3: 6
            6 E eram por ele batizados no rio Jordão, confessando os
            seus pecados.

            Bondoso – totalmente justiça e bondade.
            Salmos 145: 9 O SENHOR é bom para todos, e as suas
            misericórdias são sobre todas as suas obras.
            Salmos 19
            7 A lei do SENHOR é perfeita, e refrigera a alma; o
            testemunho do SENHOR é fiel, e dá sabedoria aos símplices.
            8 Os preceitos do SENHOR são retos e alegram o coração; o
            mandamento do SENHOR é puro, e ilumina os olhos.
A p o s t i l a – A P e r s o n a l i d a d e d o E s p í r i t o S a n t o | 16


9 O temor do SENHOR é limpo, e permanece eternamente;
os juízos do SENHOR são verdadeiros e justos juntamente.

Um ser de amor – amor perfeito desinteressado
I João 4: 8
8 Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é
amor.

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Qvcc 02 - O Que São Dons Espirituais - A Vontade de Deus para Cada um
Qvcc   02 - O Que São Dons Espirituais - A Vontade de Deus para Cada umQvcc   02 - O Que São Dons Espirituais - A Vontade de Deus para Cada um
Qvcc 02 - O Que São Dons Espirituais - A Vontade de Deus para Cada umCleudson Corrêa
 
Lição 12 - Dons Espirituais
Lição 12 - Dons EspirituaisLição 12 - Dons Espirituais
Lição 12 - Dons EspirituaisMárcio Pereira
 
Respostas_Discipulando líderes espirituais_1112014
Respostas_Discipulando líderes espirituais_1112014Respostas_Discipulando líderes espirituais_1112014
Respostas_Discipulando líderes espirituais_1112014Gerson G. Ramos
 
Simpósio Intercessão parte 2
Simpósio Intercessão parte 2Simpósio Intercessão parte 2
Simpósio Intercessão parte 2Jana Franpe
 
Razões porque ser cheio do Espírito Santo
Razões porque ser cheio do Espírito SantoRazões porque ser cheio do Espírito Santo
Razões porque ser cheio do Espírito SantoSidinei Kauer
 
Dons do espírito santo 2
Dons do espírito santo 2Dons do espírito santo 2
Dons do espírito santo 2UEPB
 
Imposição de mãos como meio de transmissão de poder espiritual
Imposição de mãos como meio de transmissão de poder espiritualImposição de mãos como meio de transmissão de poder espiritual
Imposição de mãos como meio de transmissão de poder espiritualJosiane Carvalho
 
Trindade Deus Jesus E. santo
Trindade Deus Jesus E. santoTrindade Deus Jesus E. santo
Trindade Deus Jesus E. santojb1955
 
Módulo serviço – apostila 2
Módulo serviço – apostila 2  Módulo serviço – apostila 2
Módulo serviço – apostila 2 Cassio Felipe
 
Dons espirituais
Dons espirituaisDons espirituais
Dons espirituaisPr Pedro
 

La actualidad más candente (20)

Qvcc 02 - O Que São Dons Espirituais - A Vontade de Deus para Cada um
Qvcc   02 - O Que São Dons Espirituais - A Vontade de Deus para Cada umQvcc   02 - O Que São Dons Espirituais - A Vontade de Deus para Cada um
Qvcc 02 - O Que São Dons Espirituais - A Vontade de Deus para Cada um
 
Intercessão
Intercessão Intercessão
Intercessão
 
Lição 12 - Dons Espirituais
Lição 12 - Dons EspirituaisLição 12 - Dons Espirituais
Lição 12 - Dons Espirituais
 
Respostas_Discipulando líderes espirituais_1112014
Respostas_Discipulando líderes espirituais_1112014Respostas_Discipulando líderes espirituais_1112014
Respostas_Discipulando líderes espirituais_1112014
 
Simpósio Intercessão parte 2
Simpósio Intercessão parte 2Simpósio Intercessão parte 2
Simpósio Intercessão parte 2
 
A bíblia condena o espiritismo
A bíblia condena o espiritismoA bíblia condena o espiritismo
A bíblia condena o espiritismo
 
Dons Espirituais 2
Dons Espirituais 2Dons Espirituais 2
Dons Espirituais 2
 
Dons Espirituais 1
Dons Espirituais 1Dons Espirituais 1
Dons Espirituais 1
 
Razões porque ser cheio do Espírito Santo
Razões porque ser cheio do Espírito SantoRazões porque ser cheio do Espírito Santo
Razões porque ser cheio do Espírito Santo
 
Dons do espírito santo 2
Dons do espírito santo 2Dons do espírito santo 2
Dons do espírito santo 2
 
Imposição de mãos como meio de transmissão de poder espiritual
Imposição de mãos como meio de transmissão de poder espiritualImposição de mãos como meio de transmissão de poder espiritual
Imposição de mãos como meio de transmissão de poder espiritual
 
Dons espirituais
Dons espirituaisDons espirituais
Dons espirituais
 
Trindade Deus Jesus E. santo
Trindade Deus Jesus E. santoTrindade Deus Jesus E. santo
Trindade Deus Jesus E. santo
 
Intercessão
IntercessãoIntercessão
Intercessão
 
Módulo serviço – apostila 2
Módulo serviço – apostila 2  Módulo serviço – apostila 2
Módulo serviço – apostila 2
 
Formação intercessão apóstila i
Formação intercessão apóstila iFormação intercessão apóstila i
Formação intercessão apóstila i
 
Ensino 08 carisma de cura
Ensino 08 carisma de curaEnsino 08 carisma de cura
Ensino 08 carisma de cura
 
Dons espirituais
Dons espirituaisDons espirituais
Dons espirituais
 
8. interceder
8. interceder8. interceder
8. interceder
 
Interceder
IntercederInterceder
Interceder
 

Destacado

O evangelho da prosperidade alan b. pieratt
O evangelho da prosperidade   alan b. pierattO evangelho da prosperidade   alan b. pieratt
O evangelho da prosperidade alan b. pierattAlex Martins
 
Licoesbiblicas jan-mar2009-santificacao-pessoal
Licoesbiblicas jan-mar2009-santificacao-pessoalLicoesbiblicas jan-mar2009-santificacao-pessoal
Licoesbiblicas jan-mar2009-santificacao-pessoalMarcio Francisco
 
55647979 casadosparasempre-100603144245-phpapp01
55647979 casadosparasempre-100603144245-phpapp0155647979 casadosparasempre-100603144245-phpapp01
55647979 casadosparasempre-100603144245-phpapp01Autonoma
 
Charles haddon spurgeon sermoes devocionais
Charles haddon spurgeon   sermoes devocionaisCharles haddon spurgeon   sermoes devocionais
Charles haddon spurgeon sermoes devocionaisIbpaz Coxipo
 
A grande batalha espiritual (adriano conceição da silva – luiz fernando marti...
A grande batalha espiritual (adriano conceição da silva – luiz fernando marti...A grande batalha espiritual (adriano conceição da silva – luiz fernando marti...
A grande batalha espiritual (adriano conceição da silva – luiz fernando marti...Deusdete Soares
 
03 exegese biblica_metodologia_de_exegese_biblica
03 exegese biblica_metodologia_de_exegese_biblica03 exegese biblica_metodologia_de_exegese_biblica
03 exegese biblica_metodologia_de_exegese_biblicaFabiana Rodrigues
 
Prof. Weverton Costa - Homilética prática
Prof. Weverton Costa - Homilética práticaProf. Weverton Costa - Homilética prática
Prof. Weverton Costa - Homilética práticaPastor W. Costa
 
04 verbum domin - hermeneutica
04  verbum domin - hermeneutica04  verbum domin - hermeneutica
04 verbum domin - hermeneuticaLéo Mendonça
 

Destacado (9)

O evangelho da prosperidade alan b. pieratt
O evangelho da prosperidade   alan b. pierattO evangelho da prosperidade   alan b. pieratt
O evangelho da prosperidade alan b. pieratt
 
Licoesbiblicas jan-mar2009-santificacao-pessoal
Licoesbiblicas jan-mar2009-santificacao-pessoalLicoesbiblicas jan-mar2009-santificacao-pessoal
Licoesbiblicas jan-mar2009-santificacao-pessoal
 
55647979 casadosparasempre-100603144245-phpapp01
55647979 casadosparasempre-100603144245-phpapp0155647979 casadosparasempre-100603144245-phpapp01
55647979 casadosparasempre-100603144245-phpapp01
 
Charles haddon spurgeon sermoes devocionais
Charles haddon spurgeon   sermoes devocionaisCharles haddon spurgeon   sermoes devocionais
Charles haddon spurgeon sermoes devocionais
 
A grande batalha espiritual (adriano conceição da silva – luiz fernando marti...
A grande batalha espiritual (adriano conceição da silva – luiz fernando marti...A grande batalha espiritual (adriano conceição da silva – luiz fernando marti...
A grande batalha espiritual (adriano conceição da silva – luiz fernando marti...
 
03 exegese biblica_metodologia_de_exegese_biblica
03 exegese biblica_metodologia_de_exegese_biblica03 exegese biblica_metodologia_de_exegese_biblica
03 exegese biblica_metodologia_de_exegese_biblica
 
Escola da Exegese
Escola da ExegeseEscola da Exegese
Escola da Exegese
 
Prof. Weverton Costa - Homilética prática
Prof. Weverton Costa - Homilética práticaProf. Weverton Costa - Homilética prática
Prof. Weverton Costa - Homilética prática
 
04 verbum domin - hermeneutica
04  verbum domin - hermeneutica04  verbum domin - hermeneutica
04 verbum domin - hermeneutica
 

Similar a A Personalidade do Espírito Santo

Andando no poder do Espirito Santo
Andando no poder do Espirito SantoAndando no poder do Espirito Santo
Andando no poder do Espirito SantoEduardo Bispo Silva
 
Lição 2 os propósitos dos dons espirituais
Lição 2 os propósitos dos dons espirituaisLição 2 os propósitos dos dons espirituais
Lição 2 os propósitos dos dons espirituaisPr. Andre Luiz
 
Uma Apresentação do Espirito Santo.ppt
Uma Apresentação do Espirito Santo.pptUma Apresentação do Espirito Santo.ppt
Uma Apresentação do Espirito Santo.pptssuserbf1c56
 
Pneumatologia ibaderj pdf Prof. Dangelo nascimento
Pneumatologia ibaderj pdf Prof. Dangelo nascimentoPneumatologia ibaderj pdf Prof. Dangelo nascimento
Pneumatologia ibaderj pdf Prof. Dangelo nascimentoDangelo Nascimento
 
Quem é a Terceira Pessoa da Trindade?
Quem é a Terceira Pessoa da Trindade?Quem é a Terceira Pessoa da Trindade?
Quem é a Terceira Pessoa da Trindade?ASD Remanescentes
 
A presença pessoal do Confortador - livro
A presença pessoal do Confortador - livroA presença pessoal do Confortador - livro
A presença pessoal do Confortador - livroSilvio Dutra
 
Espirito Santo de Deus.docx
Espirito Santo de Deus.docxEspirito Santo de Deus.docx
Espirito Santo de Deus.docxAnaSuely3
 
23. como estudar a biblía iii
23. como estudar a biblía iii23. como estudar a biblía iii
23. como estudar a biblía iiipohlos
 
A obra do espírito santo na salvação arthur walkington pink
A obra do espírito santo na salvação   arthur walkington pinkA obra do espírito santo na salvação   arthur walkington pink
A obra do espírito santo na salvação arthur walkington pinkpuritanosdf
 
Quemeaterceirapessoadatrindade 131215053808-phpapp02
Quemeaterceirapessoadatrindade 131215053808-phpapp02Quemeaterceirapessoadatrindade 131215053808-phpapp02
Quemeaterceirapessoadatrindade 131215053808-phpapp02José Silva
 

Similar a A Personalidade do Espírito Santo (20)

Operações gerais do Espírito Santo
Operações gerais do Espírito SantoOperações gerais do Espírito Santo
Operações gerais do Espírito Santo
 
Pneumatologia 6
Pneumatologia 6Pneumatologia 6
Pneumatologia 6
 
E Recebereis Poder(RP) - MM
E Recebereis Poder(RP) - MME Recebereis Poder(RP) - MM
E Recebereis Poder(RP) - MM
 
Perguntas sobre a divindade
Perguntas sobre a divindadePerguntas sobre a divindade
Perguntas sobre a divindade
 
A divindade nos testemunhos
A divindade nos testemunhosA divindade nos testemunhos
A divindade nos testemunhos
 
Recebereis poder
Recebereis poderRecebereis poder
Recebereis poder
 
Andando no poder do Espirito Santo
Andando no poder do Espirito SantoAndando no poder do Espirito Santo
Andando no poder do Espirito Santo
 
Lição 2 os propósitos dos dons espirituais
Lição 2 os propósitos dos dons espirituaisLição 2 os propósitos dos dons espirituais
Lição 2 os propósitos dos dons espirituais
 
Uma Apresentação do Espirito Santo.ppt
Uma Apresentação do Espirito Santo.pptUma Apresentação do Espirito Santo.ppt
Uma Apresentação do Espirito Santo.ppt
 
Pneumatologia ibaderj pdf Prof. Dangelo nascimento
Pneumatologia ibaderj pdf Prof. Dangelo nascimentoPneumatologia ibaderj pdf Prof. Dangelo nascimento
Pneumatologia ibaderj pdf Prof. Dangelo nascimento
 
Lição 01
Lição 01Lição 01
Lição 01
 
01b paroquia imaculada
01b paroquia imaculada01b paroquia imaculada
01b paroquia imaculada
 
Quem é a Terceira Pessoa da Trindade?
Quem é a Terceira Pessoa da Trindade?Quem é a Terceira Pessoa da Trindade?
Quem é a Terceira Pessoa da Trindade?
 
QUEM É A TERCEIRA PESSOA DA DIVINDADE?
QUEM É A TERCEIRA PESSOA DA DIVINDADE?QUEM É A TERCEIRA PESSOA DA DIVINDADE?
QUEM É A TERCEIRA PESSOA DA DIVINDADE?
 
A presença pessoal do Confortador - livro
A presença pessoal do Confortador - livroA presença pessoal do Confortador - livro
A presença pessoal do Confortador - livro
 
Espirito Santo de Deus.docx
Espirito Santo de Deus.docxEspirito Santo de Deus.docx
Espirito Santo de Deus.docx
 
23. como estudar a biblía iii
23. como estudar a biblía iii23. como estudar a biblía iii
23. como estudar a biblía iii
 
A PESSOA E A OBRA DO ESPÍRITO SANTO NO ANTIGO TESTAMENTO - I
A PESSOA E A OBRA DO ESPÍRITO SANTO NO ANTIGO TESTAMENTO - IA PESSOA E A OBRA DO ESPÍRITO SANTO NO ANTIGO TESTAMENTO - I
A PESSOA E A OBRA DO ESPÍRITO SANTO NO ANTIGO TESTAMENTO - I
 
A obra do espírito santo na salvação arthur walkington pink
A obra do espírito santo na salvação   arthur walkington pinkA obra do espírito santo na salvação   arthur walkington pink
A obra do espírito santo na salvação arthur walkington pink
 
Quemeaterceirapessoadatrindade 131215053808-phpapp02
Quemeaterceirapessoadatrindade 131215053808-phpapp02Quemeaterceirapessoadatrindade 131215053808-phpapp02
Quemeaterceirapessoadatrindade 131215053808-phpapp02
 

Más de pohlos

56 pão temporal
56   pão temporal56   pão temporal
56 pão temporalpohlos
 
55. a norma mais alta
55. a norma mais alta55. a norma mais alta
55. a norma mais altapohlos
 
54. o poder das trevas
54. o poder das trevas54. o poder das trevas
54. o poder das trevaspohlos
 
53. vans suspeitas
53. vans suspeitas53. vans suspeitas
53. vans suspeitaspohlos
 
52. o que é religião
52. o que é religião52. o que é religião
52. o que é religiãopohlos
 
51. devemos amar uns aos outros
51. devemos amar uns aos outros51. devemos amar uns aos outros
51. devemos amar uns aos outrospohlos
 
50. enigmas da bíblia
50. enigmas da bíblia50. enigmas da bíblia
50. enigmas da bíbliapohlos
 
49. o ômega e o alfa
49. o ômega e o alfa49. o ômega e o alfa
49. o ômega e o alfapohlos
 
48. o amor à comodidade
48. o amor à comodidade48. o amor à comodidade
48. o amor à comodidadepohlos
 
47. a obrar do pastor
47. a obrar do pastor47. a obrar do pastor
47. a obrar do pastorpohlos
 
46. árvore de fruto
46. árvore de fruto46. árvore de fruto
46. árvore de frutopohlos
 
45. a luz do mundo
45. a luz do mundo45. a luz do mundo
45. a luz do mundopohlos
 
44. linguagem
44. linguagem44. linguagem
44. linguagempohlos
 
43. o selamento dos 144 mil
43. o selamento dos 144 mil43. o selamento dos 144 mil
43. o selamento dos 144 milpohlos
 
42. a oração
42. a oração42. a oração
42. a oraçãopohlos
 
41. estudo independente
41. estudo independente41. estudo independente
41. estudo independentepohlos
 
39. a condição da igreja i
39. a condição da igreja i39. a condição da igreja i
39. a condição da igreja ipohlos
 
40. trono
40. trono40. trono
40. tronopohlos
 
38. abismo
38. abismo38. abismo
38. abismopohlos
 
37. verduras
37. verduras37. verduras
37. verduraspohlos
 

Más de pohlos (20)

56 pão temporal
56   pão temporal56   pão temporal
56 pão temporal
 
55. a norma mais alta
55. a norma mais alta55. a norma mais alta
55. a norma mais alta
 
54. o poder das trevas
54. o poder das trevas54. o poder das trevas
54. o poder das trevas
 
53. vans suspeitas
53. vans suspeitas53. vans suspeitas
53. vans suspeitas
 
52. o que é religião
52. o que é religião52. o que é religião
52. o que é religião
 
51. devemos amar uns aos outros
51. devemos amar uns aos outros51. devemos amar uns aos outros
51. devemos amar uns aos outros
 
50. enigmas da bíblia
50. enigmas da bíblia50. enigmas da bíblia
50. enigmas da bíblia
 
49. o ômega e o alfa
49. o ômega e o alfa49. o ômega e o alfa
49. o ômega e o alfa
 
48. o amor à comodidade
48. o amor à comodidade48. o amor à comodidade
48. o amor à comodidade
 
47. a obrar do pastor
47. a obrar do pastor47. a obrar do pastor
47. a obrar do pastor
 
46. árvore de fruto
46. árvore de fruto46. árvore de fruto
46. árvore de fruto
 
45. a luz do mundo
45. a luz do mundo45. a luz do mundo
45. a luz do mundo
 
44. linguagem
44. linguagem44. linguagem
44. linguagem
 
43. o selamento dos 144 mil
43. o selamento dos 144 mil43. o selamento dos 144 mil
43. o selamento dos 144 mil
 
42. a oração
42. a oração42. a oração
42. a oração
 
41. estudo independente
41. estudo independente41. estudo independente
41. estudo independente
 
39. a condição da igreja i
39. a condição da igreja i39. a condição da igreja i
39. a condição da igreja i
 
40. trono
40. trono40. trono
40. trono
 
38. abismo
38. abismo38. abismo
38. abismo
 
37. verduras
37. verduras37. verduras
37. verduras
 

Último

Série: O Conflito - Palestra 08. Igreja Adventista do Sétimo Dia
Série: O Conflito - Palestra 08. Igreja Adventista do Sétimo DiaSérie: O Conflito - Palestra 08. Igreja Adventista do Sétimo Dia
Série: O Conflito - Palestra 08. Igreja Adventista do Sétimo DiaDenisRocha28
 
9ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 19
9ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 199ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 19
9ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 19PIB Penha
 
Taoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos vinicius
Taoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos viniciusTaoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos vinicius
Taoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos viniciusVini Master
 
A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).
A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).
A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).natzarimdonorte
 
O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .
O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .
O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .natzarimdonorte
 
Oração dos Fiéis Festa da Palavra Catequese
Oração dos  Fiéis Festa da Palavra CatequeseOração dos  Fiéis Festa da Palavra Catequese
Oração dos Fiéis Festa da Palavra Catequeseanamdp2004
 
Material sobre o jubileu e o seu significado
Material sobre o jubileu e o seu significadoMaterial sobre o jubileu e o seu significado
Material sobre o jubileu e o seu significadofreivalentimpesente
 
ARMAGEDOM! O QUE REALMENTE?.............
ARMAGEDOM! O QUE REALMENTE?.............ARMAGEDOM! O QUE REALMENTE?.............
ARMAGEDOM! O QUE REALMENTE?.............Nelson Pereira
 
GÊNESIS A-2.pptx ESTUDO INTEGRADO DE CAPITULO 1 E
GÊNESIS A-2.pptx ESTUDO INTEGRADO DE CAPITULO 1 EGÊNESIS A-2.pptx ESTUDO INTEGRADO DE CAPITULO 1 E
GÊNESIS A-2.pptx ESTUDO INTEGRADO DE CAPITULO 1 EMicheleRosa39
 
AS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdf
AS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdfAS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdf
AS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdfnatzarimdonorte
 

Último (12)

Série: O Conflito - Palestra 08. Igreja Adventista do Sétimo Dia
Série: O Conflito - Palestra 08. Igreja Adventista do Sétimo DiaSérie: O Conflito - Palestra 08. Igreja Adventista do Sétimo Dia
Série: O Conflito - Palestra 08. Igreja Adventista do Sétimo Dia
 
9ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 19
9ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 199ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 19
9ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 19
 
Taoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos vinicius
Taoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos viniciusTaoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos vinicius
Taoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos vinicius
 
A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).
A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).
A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).
 
Fluido Cósmico Universal e Perispírito.ppt
Fluido Cósmico Universal e Perispírito.pptFluido Cósmico Universal e Perispírito.ppt
Fluido Cósmico Universal e Perispírito.ppt
 
O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .
O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .
O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .
 
Mediunidade e Obsessão - Doutrina Espírita
Mediunidade e Obsessão - Doutrina EspíritaMediunidade e Obsessão - Doutrina Espírita
Mediunidade e Obsessão - Doutrina Espírita
 
Oração dos Fiéis Festa da Palavra Catequese
Oração dos  Fiéis Festa da Palavra CatequeseOração dos  Fiéis Festa da Palavra Catequese
Oração dos Fiéis Festa da Palavra Catequese
 
Material sobre o jubileu e o seu significado
Material sobre o jubileu e o seu significadoMaterial sobre o jubileu e o seu significado
Material sobre o jubileu e o seu significado
 
ARMAGEDOM! O QUE REALMENTE?.............
ARMAGEDOM! O QUE REALMENTE?.............ARMAGEDOM! O QUE REALMENTE?.............
ARMAGEDOM! O QUE REALMENTE?.............
 
GÊNESIS A-2.pptx ESTUDO INTEGRADO DE CAPITULO 1 E
GÊNESIS A-2.pptx ESTUDO INTEGRADO DE CAPITULO 1 EGÊNESIS A-2.pptx ESTUDO INTEGRADO DE CAPITULO 1 E
GÊNESIS A-2.pptx ESTUDO INTEGRADO DE CAPITULO 1 E
 
AS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdf
AS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdfAS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdf
AS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdf
 

A Personalidade do Espírito Santo

  • 1.
  • 2. 1| Apostila –A Personalidade do Espírito Santo A PERSONALIDADE DO ESPÍRITO SANTO Consideremos agora o caráter do Espírito Santo. Ele é “outro consolador”. Isto identifica o prometido Espírito com o Senhor que O prometeu – em natureza, caráter, propósito e atividade. É por assim dizer, o outro eu de Cristo, identifico em natureza e caráter. Se nos permitem uma tosca comparação, diremos que Eles se assemelham á dois lados de um triângulo – semelhantes e relacionados, mas diferentes. Notemos a seguinte citação: O Desejado de Todas as Nações ed. Popular, pág. 769. (outra ed. pág. 805). “O Espírito Santo não se manifestara ainda plenamente; pois Cristo ainda não fora glorificado. A mais abundante comunicação do espírito não se verificou senão depois da ascensão de Cristo. Enquanto não houvesse sido recebido, os discípulos não podiam cumprir a missão de pregar o evangelho ao mundo. Mas o Espírito foi agora dado para um fim especial. Antes de os discípulos poderem cumprir seus deveres oficiais em relação com a Igreja, Cristo soprou sobre eles Seu Espírito. Estava-lhes confiando um santíssimo legado, e desejava impressioná-los com o fato de que, sem o Espírito Santo, não se podia realizar esta obra”. “O Espírito Santo é o sopro da vida espiritual na alma. A comunicação do Espírito é a transmissão da vida de Cristo. Reveste o que O recebe com os atributos de Cristo.” Jesus disse de Si mesmo: “O Espírito do Senhor está sobre Mim, pelo que Me ungiu para evangelizar aos pobres; enviou-Me a curar os quebrantados de coração; para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos, e apregoar o ano aceitável do Senhor.” Lucas 4:18 e 19. Ninguém pode curar os quebrantados de coração sem o Consolador, Aquele que está ao seu lado para ajudar. Os discípulos teriam que ficar sem Ele, o primeiro Consolador, para que Ele pudesse enviar outro. Enquanto Cristo viver, perdurará essa garantia.
  • 3. A p o s t i l a – A P er s o n al i d ad e d o E s p í r i t o S an t o |2 Consolador, todavia, é uma tradução inadequada do termo grego Parakletos, a nova designação do novo ministério que o Espírito estava para iniciar. Segundo a maioria dos eruditos. A melhor tradução de Parakletos é Advogado, que significa também representante, intercessor, suplicante e consolador. É realmente um termo intraduzível, o mesmo usado com respeito a Cristo sobre Sua obra perante o Pai: “Filhinhos Meus, estas coisas vos escrevo para que não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o justo.” I João 2:1 Um advogado ajuda seus clientes de duas maneiras: ás vezes representava-o perante o tribunal, pleiteando sua causa; outras vezes, meramente prepara discurso para que o cliente mesmo fale. Semelhantemente, Cristo é nosso Advogado perante o Pai, e o Espírito Santo é o Advogado de Cristo conosco. Havemos, nós, que honramos os representantes dos governos terrestres, de ser culpados de desrespeito e indiferença para com o Advogado do Rei do Céu, o representante de Cristo perante a Igreja e o mundo? Ao estudarmos o caráter do Espírito Santo, somos levados diretamente á consideração de Sua personalidade. É fácil imaginar o Pai e Jesus como Pessoas. É como se pudéssemos até visualizá-los. Mas o Espírito é considerado tão misterioso, invisível, secreto, e seus atos tão fora do alcance de nossa percepção, que Sua personalidade é questionada ao contrastar-se com as outras Pessoas da Divindade. Ele tem, naturalmente, aparecido de modo visível aos sentidos humanos; em certa ocasião, em forma de pomba (Mateus 3: 16). Daí muito se dizer sobre Sua influência, graças, poder e dons. Somos assim inclinados a considerá-lo simplesmente como influência, poder, energia—consideração reforçada pelos símbolos de fogo, vento, óleo e água. Além disso, muito contribui para esse conceito popular o fato de que o termo Espírito, em grego, é neutro; e seguindo as estritas normas gramaticais em inglês, usa-se em Romanos 8:16 e 26, o pronome neutro itself na Authorized Version (Versão Autoriza).—“O próprio (itself) Espírito testifica com o nosso espírito que somo filhos de Deus.” “Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo (itself) Espírito intercede por nós sobremaneira com gemidos inexprimíveis.” Isto,
  • 4. 3| Apostila –A Personalidade do Espírito Santo porém, foi corrigido na Revised Version (Versão Revisada), para harmonizar com a Sua personalidade. Não se trata de mera questão técnica, acadêmica ou simplesmente teórica. É de suprema importância e do mais elevado valor prático. Se Ele é uma pessoa divina e O consideramos como influência impessoal, então estamos roubando dessa Pessoa divina à deferência, honra e amor que Lhe são devidos. E mais: Se o Espírito é mera influência ou poder, podemos então procurar apropriar-nos dEle e usá-Lo. Se julgarmos possuir o Espírito Santo podemos inclinar-nos para a presunção e ostentação própria; mas se mantemos o outro conceito, o verdadeiro, então seremos inclinados á renuncia, abnegação e humilhação de nosso próprio eu. Nada há, além disso, para lançar por terra a glória do homem. A este respeito vejamos outra citação do Espírito de Profecia: Obreiros Evangélicos, pág. 285 “Nós não podemos servir-nos do Espírito Santo; Ele é que nos há de usar a nós. Mediante o Espírito, Deus opera em Seu povo ‘tanto o querer como o efetuar, segundo a Sua boa vontade’. Filip.2:13. Mas muitos não se querem submeter a ser guiados. Querem dirigir-se a si mesmo. Eis por que não recebem o dom celestial. Apenas aqueles que esperam humildemente em Deus, que estão atentos a Sua guia e graça, é o Espírito concedido. Esta prometida bênção, reclamada pela a fé, traz consigo todas as demais bênçãos. Ela é concedida segundo as riquezas da graça de Cristo e Ele está pronto a suprir cada alma, de acordo com sua capacidade de receber.” Não, o Espírito Santo não é uma tênue, nebulosa influência emanente do Pai. Não é algo impessoal, vagamente reconhecido, apenas um invisível principio de vida. Na mente de multidões, o Espírito Santo tem sido despojado de personalidade e tornado irreal, inacessível, oculto por densa neblina e envolto pela irrealidade. No entanto, a maior realidade invisível no mundo hoje é o Espírito Santo. Ele é uma santa personalidade. Jesus foi à personalidade mais influente e marcante neste velho mundo, e o Espírito Santo foi designado para preencher a sua vaga. Nada a não ser uma Pessoa. Nenhuma simples influência seria suficiente.
  • 5. A p o s t i l a – A P er s o n al i d ad e d o E s p í r i t o S an t o |4 Há o perigo de limitarmos nossa idéia de personalidade a manifestações físicas. Parece difícil concebermos a idéia de personalidade separada de uma tangível forma humana corporal, uma existência assim limitada. Mas personalidade e tal corporalidade devem ser nitidamente distintas, embora freqüentemente se confundam. A personalidade não exige as limitações da humanidade. Quanto a isso, fala-nos novamente o Espírito de Profecia: Desejado de Todas as Nações pág. 644. ed. popular (669 no grande) “O Espírito Santo é o representante de Cristo, mas despojado da personalidade humana, e dela independente. Limitado com a humanidade, Cristo, não poderia estar em toda parte em pessoa. Era, portanto, do interesse deles que fosse para o Pai, e enviasse o espírito como Seu sucessor na terra. Ninguém poderia ter então vantagem devido a sua situação ou seu contato pessoal com Cristo. Pelo Espírito Santo, o Salvador seria acessível a todos. Nesse sentido, estaria mais perto deles do que se não subisse ao alto.” Deus o Espírito não deve ser medido por padrões humanos. Não podemos expressar o infinito em termos finitos. Não se pode definir de maneira concisa e cabal o Espírito Santo. Não nos é necessário resolver o mistério de Sua natureza, e contra isso somos especificamente advertidos: Atos dos Apóstolos, págs. 51 e 52 “Não é essencial que sejamos capazes de definir exatamente o que seja o Espírito Santo. Cristo nos diz que o Espírito é o Consolador, o ‘Espírito de verdade, que procede do Pai’. Declara-se positivamente, a respeito do Espírito Santo, que em sua obra de guiar os homens em toda verdade, ‘não falará de Si mesmo’, S. João 15:26; 16:13. “A natureza do Espírito Santo é um mistério. Os homens não a podem explicar, porque o Senhor não lho revelou. Com fantasiosos pontos de vista, podem-se reunir passagens da Escritura e dar-lhes um significado humano; mas a aceitação desses pontos de vista não fortalecerá a igreja. Com relação a tais mistério – demasiado profundos para o entendimento humano – o silêncio é ouro.”
  • 6. 5| Apostila –A Personalidade do Espírito Santo Eis outro importante conselho: Conselhos aos Professores, Pais e Estudantes, pág. 336 “Íntima ligação com Deus deve ser mantida por todos os nossos professores. Se Deus enviasse seu Santo Espírito a nossas escolas para moldar corações, elevar o intelecto, e dar aos estudantes sabedoria divina, pessoas há que, em seu estado atual, se interporiam entre Deus e os que necessitam de luz. Não compreenderiam a obra do Espírito Santo; jamais a compreenderam; ela lhes foi, no passado, um tão grande mistério como eram as lições de Cristo para os judeus. A operação do Santo Espírito de Deus não é criar curiosidade. Não compete aos homens decidir se porão as mãos nas manifestações do Espírito de Deus. Devemos deixar o Senhor operar.” A mesma instrução inspirada estabelece uma vez por todas as verdades quanto a Sua personalidade. Ele é a “Terceira Pessoa da Divindade.” “O mal se vinha acumulando por séculos e só poderia ser restringido e resistido pelo eficaz poder do Espírito Santo, a terceira Pessoa da Divindade, que viria com não modificada energia, mas na plenitude do poder divino.”—Testemunhos para Ministros, pág. 392. Há “três pessoas viventes” no trio celestial: “O Pai é toda a plenitude da Divindade corporalmente, e invisível aos olhos mortais. “O Filho é toda a plenitude da divindade manifestada. A Palavra de Deus declara que Ele é a ‘expressa imagem de Sua pessoa’. ‘Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito, para que todo aquele que nEle crê não pereça mais tenha a vida eterna.’ Aí se manifesta a personalidade do Pai. “O Consolador que Cristo prometeu enviar depois de ascender ao Céu, é o Espírito em toda a plenitude da Divindade, tornando manifesto o poder da graça divina a todos quantos recebem e crêem em cristo como um Salvador pessoal. Há três pessoas; em nome destes três grandes poderes—o Pai, o Filho e o Espírito Santo—os que recebem a Cristo por fé viva são batizados, e esses poderes cooperarão com os súditos obedientes do Céu em seus esforços para viver a nova vida em Cristo.”—Evangelismo, pág. 614 e 615.
  • 7. A p o s t i l a – A P er s o n al i d ad e d o E s p í r i t o S an t o |6 Peço ao que estão vivendo no próprio coração da obra que recapitule, as experiências de anos e vejam se o “bem estar”(Mat. 25: 21) pode com justiça ser dito a seu respeito. Convido os professores em nossas escolas a considerarem cuidadosamente e com oração: Tenho individualmente vigiado minha própria vida como quem está cooperando com Deus para a purificação de todos os seus pecados e de sua inteira santificação? Pode você, por preceito e exemplo, ensinar aos jovens a santificação, por meio da verdade, que resulta de fato em santidade? Ou você tem medo do Espírito de Deus? Ás vezes esse Espírito tem vindo com a mais completa e penetrante influencia á escola de Battle Creek e de outros lugares. Já percebeu isso? Atribuiu-Lhe a honra devida a um mensageiro celestial? Quando parecia estar o Espírito lutando com os jovens, sugeriu você: “Ponhamos de lado todo estudo, pois é evidente que temos entre nós um Hospede celestial. Vamos dar glórias a Deus”? Com o coração contrito, inclinou-se você em oração com seus estudantes, suplicando as bênçãos que o Senhor lhe estava apresentando? O Grande Mestre em Pessoa estava entre vocês. Vocês O honraram? Ou era Ele um estranho para alguns dos educadores? Houve necessidade de mandar buscar alguém supostamente autorizado para saudar ou repelir esse mensageiro do Céu? Embora invisível, Sua presença podia ser percebida ente vocês. Ou será que foi expresso o pensamento de que na escola o tempo deve ser dedicado ao estudo, e que para tudo há o momento oportuno, como se as horas dedicadas ao estudo comum fossem demasiado preciosas para serem abandonadas em favor da operação do mensageiro celestial? Quando o Espírito Santo revela Sua presença nas salas de aula, digam aos estudantes: “O Senhor indica que tem para nós hoje uma lição de origem celestial, de mais valor do que nossas lições comuns”. Ouçamos: curvemo-nos diante de Deus e busquemo-Lo de todo coração.” O mensageiro do Senhor veio para convencer do pedado e abrandar os corações endurecidos pelo longo afastamento de Deus. (8 T pág. 61-62). Deus não é um homem magnificado ou sublimado. Somente Deus tem perfeita personalidade, existente desde os dias da eternidade, muito antes que um único ser humano, com suas limitações, viesse a existir. Há quatro predicados que caracterizam a personalidade: (1) vontade, (2)
  • 8. 7| Apostila –A Personalidade do Espírito Santo inteligência, (3) poder, (4) capacidade de amar. A personalidade, portanto, envolve a consciência de si mesmo, o conhecimento próprio, a vontade própria e a autodeterminação. Uma pessoa é um ser acessível, no qual se pode confiar ou não, e que pode ser amado ou odiado, adorado ou insultado. Tais características essenciais da personalidade são limitadas e imperfeitas no homem, mas ilimitadas e perfeitas em Deus. Não se pode, portanto, confinar a personalidade do Espírito Santo a comparações com a personalidade humana. Far-nos-á bem ouvir o que Jesus diz sobre este assunto nos capítulos 14 e 16 de S. João. Nenhuma de Suas palavras indica que o Espírito Santo seja simplesmente uma influência. Cristo Se dirige a Ele e O trata como pessoa. Chama-O Paracleto, título cabível somente a uma pessoa. A idéia de personalidade domina a construção gramatical das sentenças de Cristo. Nos capítulos 14, 15 e 16 de S. João, cerca de vinte e quatro vezes, aparecem pronomes pessoais aplicados ao Espírito Santo. (Note-se, por exemplo, S. João 15:26 e 16:13.) Não que as pessoas da Divindade sejam masculinas e não femininas, mas sim pessoais e não impessoais. Em certos textos mantém-se subordinada a personalidade do Espírito a fim de que sejam postas em evidência outras de Suas características. Cristo apresenta o Espírito como alguém que ensina, fala, dá testemunho, guia, escuta e declara. Isto implica inteligência, discriminação e, portanto, personalidade. Qualidades, ações e referências pessoais Lhes são atribuídas. Não são mãos e pés que constituem as marcas da personalidade, mas sim conhecimento, sentimento, vontade e amor. 1 CONHECIMENTO “Porque, qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o seu próprio espírito que nele está assim também as coisas de Deus ninguém as conhece senão o Espírito de Deus.” I Cor.2:11. O Espírito Santo é a Pessoa qualificada para lidar com seres pessoais de modo consciente e inteligente, fazendo-os conhecer o que há no coração de Deus para eles, e também o que há em seus próprios corações. É absurdo atribuir a uma energia, influência ou força tal entendimento.
  • 9. A p o s t i l a – A P er s o n al i d ad e d o E s p í r i t o S an t o |8 2 VONTADE “Mas um só e o mesmo Espírito opera todas estas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer.” I Cor. 12:11 (Almeida antiga). Eis aqui a maior prova de personalidade. A vontade é o elemento que mais distingue uma personalidade. 3 MENTE “E Aquele que sonda os corações sabe qual é a mente do Espírito, porque segundo a vontade de Deus é que Ele intercede pelos santos.”Romanos 8:27. Em grego isto implica pensamento e propósito. Atos 15:28 esclarece: “Pois pareceu bem ao Espírito Santo e a nós não vos impor maior encargo além destas coisas essenciais.” Lemos: “Mediante o poder do Espírito Santo, toda obra designada por Deus deve ser elevada e enobrecida e levada a testificar em favor do Senhor. Deve o homem colocar-se sob o controle da mente infinita, cujos ditames lhe cumpre obedecer em todo particular.”—Conselhos Sobre Saúde pág. 524. 4 AMOR “Rogo-vos, pois, irmãos, por nosso Senhor Jesus Cristo e também pelo amor do Espírito, que luteis juntamente comigo nas orações a Deus a meu favor.” Rom. 15:30. O Espírito Santo não é uma força cega, mas uma Pessoa que ama com a mais terna afeição. 5 COMUNHÃO “A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vós.” II Cor. 13:13. Ele é aqui ligado ás supremas personalidades, o Pai e o Filho, na benção apostólica. E só se pode conceber a comunhão com o Espírito Santo numa base de personalidade, que implica parceria e reciprocidade. 6 TRISTEZA “E não entristeçais o Espírito de Deus, no qual foste selados para o dia da redenção.” Efe. 4:30. Como a compreensão deste pensamento, referindo-se a essa santíssima Pessoa, moldará a vida inteira!. 7 PODE-SE INSULTÁ-LO, TENTÁ-LO E MENTIR-LHE Notem-se estes textos: “De quanto mais severo castigo julgais vós será considerado digno aquele que calcou aos pés o Filho
  • 10. 9| Apostila –A Personalidade do Espírito Santo de Deus, e profanou o sangue da aliança com o qual foi santificado, e ultrajou o Espírito da Graça?” Heb. 10:29. Tornou-lhe Pedro: “Por que entrastes em acordo para tentar o Espírito do Senhor? Eis aí á porta os pés dos que sepultaram o teu marido, e eles também te levarão.” Atos 5:9. “Então disse Pedro: Ananias, por que encheu Satanás teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo, reservando parte do valor do campo?... Não mentiste ao homem, mas a Deus.” Atos 5:3 e 4. Vemos assim que ele é suscetível a ofensa pessoal. A mais solene advertência de Cristo ouvida pelos homens, registrada nos quatro evangelhos, declara que aquele que rejeitar o Senhor ou as Suas palavras será perdoado; mas se ofender o Espírito Santo, pecando contra Ele e finalmente recusando seus ensinos, não será perdoado. É inconcebível que alguém peque contra uma influência, força ou energia e assim incorra no perigo do pecado imperdoável. Repassemos a seguir alguns feitos atribuídos a Ele, os quais somente uma pessoa poderia realizar. Ele inspirou as Escrituras Sagradas, ditou ordens e proibições, designou pastores, fez intercessões e orações, deu ensinos e relevantes atos de uma personalidade inteligente, e que jamais poderiam ser realizadas por uma influência. O Espírito Santo, porém, é mais do que uma simples personalidade. Ele é uma pessoa divina. É chamado Deus(Atos 5:3 e 4), a “terceira pessoa da Divindade”. Possui atributos divinos: onipotência (S. Lucas 1:35); onipresença (Salmo 139:7-10); vida eterna (Heb. 9:14). Estes atributos que pertencem somente a Deus, são também atributos do Espírito. Ele é maior do que os anjos porque, como representantes de Cristo, dirige todos os anjos na Terra, na luta contra as legiões das trevas. “Todos os espíritos celestes se acham nesse exército. E mais que anjos estão nas fileiras. O Espírito Santo, o representante do Capitão do exército do Senhor, desce para dirigir a batalha.”—Desejado de Todas as Nações, ed. popular, pág. 334. outro pág. 352. Além disso, são-lhe atribuídas obras divinas: a criação (Jó 33:4), a regeneração (S. João 3:5-8), a ressurreição (I Ped. 3:18), a autoria das profecias (II Ped. 1:21). Tais obras só poderiam ser realizadas por Deus. Portanto, o Espírito Santo não é simplesmente pessoa, mas uma Pessoa divina. No plano de deus o ministério do Espírito inclui criação,
  • 11. A p o s t i l a – A P e r s o n a l i d a d e d o E s p í r i t o S a n t o | 10 inspiração, convicção, regeneração, santificação e preparo para o serviço eficiente. Isto nos induz a um breve exame da relação do Espírito Santo com as outras Pessoas da Divindade. Em nossa concepção da Trindade, tendemos a pensar em três deuses em vez de um. Nosso Deus é somente um (Deut. 6:4); mas há três Pessoas em uma única Divindade. A nossa dificuldade consiste em procurar conceber seres espirituais em termos de ordem física. Talvez aqui seja interessante uma ilustração muito simples. O triângulo é uma figura, mas com três lados. Assim a Divindade, sendo uma, manifesta-Se como Pai, Filho e Espírito Santo. Jesus disse: “Eu e o Pai somos um” S. João 10:30. Eis uma citação bem ao ponto: “ ‘Se vós Me conhecêsseis a Mim’, ‘também conheceríeis a Meu Pai; e já desde agora O conheceis e O tendes visto.’ Mas nem então os discípulos compreenderam.’Senhor, mostra-nos o Pai’. Exclamou Filipe, ‘o que nos basta.’ “Admirado de sua falta de compreensão, Cristo perguntou com dolorosa surpresa: ‘Estou há tanto tempo convosco e não Me tendes conhecido, Filipe?’ Será possível que não vejas o Pai nas obras que Ele faz por Meu intermédio? Não crês que vim testificar do Pai? ‘Como dizes tu: Mostra-nos o Pai? Quem Me vê a Mim vê o Pai.’ Cristo não deixara de ser Deus ao tornar-Se homem. Conquanto Se houvesse humilhado até á humanidade, pertencia-Lhe ainda a divindade.”—O Desejado de Todas as Nações, ed. popular pág. 639-640. Outra ed. 663-664. E mais uma vez, ao falar sobre a vinda do Espírito Santo, Cristo disse: “E Eu rogarei ao Pai, e Ele vos dará outro Consolador. ... O Espírito da verdade. .. Não vos deixaria órfãos, voltarei para vós outros.” S. João 14:16-18. “Meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada.”Verso 23. Assim a presença do Espírito Santo envolve a presença de Jesus e do Pai. Em outras palavras, é mediante o Espírito Santo que a plenitude da Divindade, nesta dispensação, está presente e opera no mundo. O Espírito Santo é, por assim dizer, o outro eu de Jesus. E é assim que Jesus faz sua morada permanente e universal em todo o Seu verdadeiro caráter, e O recebem no coração, têm vida eterna. É por meio do Espírito que Cristo habita em nós; e o Espírito de Deus, recebido no coração pela fé, é o princípio da vida eterna. ”— Idem, pág. 370 (no outro pág. 388)
  • 12. 11 | Apostila –A Personalidade do Espírito Santo Antes de Cristo vir como homem, o Pai era a Pessoa mais notável no horizonte da Divindade; quando Jesus veio, a segunda Pessoa ocupou o horizonte; e nesta dispensação do Espírito, a terceira Pessoa é quem o ocupa, culminando assim as progressivas provisões de Deus. Na dispensação do Pai, destacava-se o padrão da lei; na dispensação do Filho, adiciona-se a reconciliação; na dispensação do Espírito, acrescenta-se poder santificante e habilitador. Essas dispensações são, portanto, cumulativas, cada uma reforçando e suplementando a outra. Em cada dispensação a espiritualidade da Igreja tem sido condicionada a sua adesão á principal verdade revelada para o seu tempo. O padrão de justiça foi erguido, foram manifestos os meios de reconciliação e expiação, por último, o agente que aplica esses benefícios ao homem salienta-se agora de maneira notável. Os três grandes testes históricos da fé em relação com a divindade são: Primeiro no período anterior á encarnação, o teste de “um Deus” versus politeísmo, e o direito de Deus de governar tendo a lei como padrão o sábado como sinal; segundo, se, no primeiro advento de Cristo, aqueles que passaram no primeiro teste aceitariam Jesus como Filho de Deus e Redentor; terceiro, tendo passado nos dois primeiros testes, submeter- nos-íamos plenamente ao Espírito Santo para que torne eficaz em nós tudo o que foi feito por nós. Estes fundamentos são amplos e abarcam tudo que é vital ao divino plano da salvação. Encontra-se em Gênesis 1:26 a primeira indicação da pluralidade da Divindade. Deus disse: “Façamos o homem á nossa imagem”. O Pai é a fonte, o filho é o intermediário, e o Espírito Santo é o meio pelo qual a criação veio á existência. A trindade da divindade é várias vezes inferida no Velho Testamento. Em Números 6:24-27 lemos: “Assim porão o Meu nome sobre os filhos de Israel”(v.27). Antes a expressão “O Senhor.. o Senhor.. “O Senhor..” aparece três vezes, não quatro nem duas. “O Senhor te abençoe e te guarde; o Senhor faça resplandecer o Seu rosto sobre ti, e tenha misericórdia de ti; o Senhor sobre ti levante o Seu rosto, e te dê a paz.” Esta tríplice repetição assemelha-se precisamente á benção apostólica do Novo Testamento em II Coríntios 13:13: “A graça do senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com
  • 13. A p o s t i l a – A P e r s o n a l i d a d e d o E s p í r i t o S a n t o | 12 todos vós.” Em Números o nome do Espírito é associado com o Pai e o Filho no único nome de Deis. Além disso, lemos em Isaias 6: 1-3: “No ano da morte do rei Uzias, eu vi o Senhor assentado sobre um alto e sublime trono, e as abas de suas vestes enchiam o templo. Serafins estavam por cima dEle; cada um tinha seis asas: com duas cobria o rosto, com duas cobria os seus pés e com duas voava. E clamavam uns para os outros, dizendo: Santo, santo, santo é o Senhor dos exércitos; toda a Terra está cheia da Sua glória.” Encontramos assim outra tríplice atribuição de louvor a uma só Pessoa. E novamente em Isaias 48:16: “Chegai-vos a Mim, ouvi isto: Não falei em segredo desde o princípio; desde o tempo em que isso vem acontecendo tenho estado lá. Agora o Senhor Deus Me enviou a Mim e o Seu “Espírito.” Aqui encontramos o “Senhor”, e o “Espírito”, e “Me” – Aquele que viria. Tão logo Jesus andou na Terra, como um indivídou entre os homens, tornou-se inevitável que as distinções na Divindade fossem nitidamente reconhecidas. Não há razão bíblica para aceitar a deidade e personalidade do Pai e do filho, que não estabeleça igualmente essas mesmas características do Espírito Santo. Quando Jesus foi batizado (S. Mateus 3:16 e 17), a voz do Pai anunciou o seu prazer no filho, e este foi então ungido pelo Espírito Santo. Aqui vemos uma nítida distinção entre os três na mesma ocasião. Também na grande comissão evangélica ( S. Marcos 28:19)a fórmula batismal contém o nome do Espírito no mesmo nível de igualdade com o do Pai e o Filho. Em seu sermão pentecostal, Pedro declarou: “Exaltado, pois, á destra de Deus, tendo recebido do Pai a promessa do Espírito Santo, derramou isto que vedes e ouvis.” Lemos ainda nos capítulos em consideração: “E Eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco.” “Mas o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em Meu nome, Este vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito.” S. João 14:16 e 26. “Quando vier, porém, o Espírito da verdade, Ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por Si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará as coisas que hão de ver. Ele Me glorificará
  • 14. 13 | Apostila –A Personalidade do Espírito Santo porque há de receber do que é Meu, e vo-lo há de anunciar. Tudo quanto o Pai tem é Meu; por isso é que vos disse que há de receber do que é Meu e vo-lo há de anunciar.” S. João 16:13-15. A isto deve-se acrescentar a afirmação de S. Paulo: “Porque por Ele, ambos temos acesso ao Pai em um Espírito.” Efe. 2:18. e em Hebreus 10:9-15 vemos que a vontade é do Pai, o Filho executa e o Espírito testifica. A Divindade moveu-se de compaixão pela raça, e o Pai, o Filho e o Espírito Santo deram-Se a Si mesmos ao estabelecerem o plano da redenção. A fim de levarem a cabo plenamente esse plano, foi decidido que Cristo, o unigênito Filho de Deus, Se desse a Si mesmo e oferta pelo pecado. Que linha pode medir a profundidade deste amor? (CSS pág. 222) No terceiro século, época do florescimento das apostasias, Paulo de Samotrácia apresentou uma teoria que negava a personalidade do Espírito Santo e O considerava simplesmente uma influência, uma expressão de energia e poder divinos, uma influência emanada de Deus e exercida no homem. Quando veio a Reforma Protestante, dois homens, Laelus Socinus e seu sobrinho Fausto Socinus, reacenderam essa teoria e muitos a aceitaram. Essa influência, que faz baixar a temperatura espiritual, foi sentida em todas as igrejas protestantes. Na Versão Autorizada de 1611(em inglês) o pronome pessoal aplicado por Cristo ao Espírito Santo, em Romanos 8:16 e 26, é traduzido para o neutro it ou itself, o que indica a atitude de pessoas cristãs naquele tempo, referindo-se ao Espírito como coisa(it). Não somente foi a personalidade do Espírito Santo atacada naqueles tempos, mas também Sua divindade foi posta em dúvida no quarto século por Ário, presbítero de Alexandria. Ensinava ele que Deus era uma Pessoa eterna, infinitamente superior aos anjos, e que Seu unigênito Filho exerceu poder sobrenatural na criação da terceira Pessoa, o Espírito Santo. A diferença entre essas duas heresias, o socinianismo e o arianismo, consiste em que esta última reconhece a personalidade do Espírito Santo ao passo que nega sua própria divindade. De acordo com Ário, o Espírito Santo é uma pessoa criada. Se é criada, então não é a divindade.
  • 15. A p o s t i l a – A P e r s o n a l i d a d e d o E s p í r i t o S a n t o | 14 Reza a Escritura: “Tudo isto disse Jesus por parábolas á multidão.. para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta, que disse: Abrirei em parábolas a Minha boca. Publicarei coisas ocultas desde a fundação do mundo”. Mat. 13: 34-35. As coisas naturais eram veículos para as espirituais, cenas da Natureza e dá experiência diária de seus ouvintes eram relacionadas com as verdades das Escrituras Sagradas. Guiando assim do reino natural para o espiritual, sãos as parábolas de Cristo, elos na cadeia da verdade que une o homem a Deus, e a Terra ao Céu. (Parábolas de Jesus, pág. 17) Oseías 12: 10 diz: E falarei aos profetas, e multiplicarei a visão, e pelo ministério dos profetas proporei símiles. Os símbolos possibilitam comparações que tornam as verdades representadas vividas e reais para nós. De fato a Bíblia é um livro constituído em grande parte de diferentes metáforas, símiles, tipos, símbolos, parábolas, alegorias e emblemas. Palavras desprovidas de símbolos são freqüentemente fracos transmissores da verdade, com palavras, porém, revestidas de símbolos – essas figuras de linguagem humana e imaginação terrena – a verdade se tora impressionante e real. I Cor 2: 14 e 7-9 veja o diz a Bíblia: 14 Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. 7 Mas falamos a sabedoria de Deus, oculta em mistério, a qual Deus ordenou antes dos séculos para nossa glória; 8 A qual nenhum dos príncipes deste mundo conheceu; porque, se a conhecessem, nunca crucificariam ao Senhor da glória. 9 Mas, como está escrito: As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, E não subiram ao coração do homem, São as que Deus preparou para os que o amam. Por natureza Deus é: Pessoal, mas presente em toda parte (onipresente) de Seu universo criado Sl 139: 7-12 7 Para onde me irei do teu espírito, ou para onde fugirei da tua face?
  • 16. 15 | Apostila –A Personalidade do Espírito Santo 8 Se subir ao céu, lá tu estás; se fizer no inferno a minha cama, eis que tu ali estás também. 9 Se tomar as asas da alva, se habitar nas extremidades do mar, 10 Até ali a tua mão me guiará e a tua destra me susterá. 11 Se disser: Decerto que as trevas me encobrirão; então a noite será luz à roda de mim. 12 Nem ainda as trevas me encobrem de ti; mas a noite resplandece como o dia; as trevas e a luz são para ti a mesma coisa; Conhecedor de todas as coisas (onisciente) Sl 139: 1-4. 1 SENHOR, tu me sondaste, e me conheces. 2 Tu sabes o meu assentar e o meu levantar; de longe entendes o meu pensamento. 3 Cercas o meu andar, e o meu deitar; e conheces todos os meus caminhos. 4 Não havendo ainda palavra alguma na minha língua, eis que logo, ó SENHOR, tudo conheces. Todo-Poderoso (onipotente). Mat. 19: 26. 26 E Jesus, olhando para eles, disse-lhes: Aos homens é isso impossível, mas a Deus tudo é possível. (Eterno) existente de eternidade em eternidade Sl 90: 2. 2 Antes que os montes nascessem, ou que tu formasses a terra e o mundo, mesmo de eternidade a eternidade, tu és Deus. Imutável – imutável em Sua natureza e caráter. Mat 3: 6 6 E eram por ele batizados no rio Jordão, confessando os seus pecados. Bondoso – totalmente justiça e bondade. Salmos 145: 9 O SENHOR é bom para todos, e as suas misericórdias são sobre todas as suas obras. Salmos 19 7 A lei do SENHOR é perfeita, e refrigera a alma; o testemunho do SENHOR é fiel, e dá sabedoria aos símplices. 8 Os preceitos do SENHOR são retos e alegram o coração; o mandamento do SENHOR é puro, e ilumina os olhos.
  • 17. A p o s t i l a – A P e r s o n a l i d a d e d o E s p í r i t o S a n t o | 16 9 O temor do SENHOR é limpo, e permanece eternamente; os juízos do SENHOR são verdadeiros e justos juntamente. Um ser de amor – amor perfeito desinteressado I João 4: 8 8 Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor.