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1|   Apostila–Enigmas da Bíblia




                      ENIGMAS DA BIBLÍA


    Nesta obra finalizadora do evangelho haverá um vasto campo a
ser ocupado; e mais do que nunca a obra deve arregimentar dentre
o povo comum, elementos para auxiliar. Tanto jovens como os de
maior idade, serão chamados dos campos, das vinhas, das oficinas,
enviados pelo Mestre a dar Sua mensagem. Muitos deles tiveram pouca
oportunidade de se educar; Cristo, porém, vê neles qualificações que os
habilitam a cumprir o Seu propósito. Se puserem o coração nessa obra
e continuarem a aprender, aparelhá-los-á para trabalhar por Ele.
(Educação, págs. 269 e 270.)
    As jóias da verdade jazem esparsas no campo da revelação; foram,
porém, soterradas pelas tradições humanas, pelos dizeres e
mandamentos dos homens; e a sabedoria do Céu tem sido, por assim
dizer, ignorada. Satanás tem tido êxito em fazer crer que as palavras e
as realizações dos homens são de grande importância. Há veios da
verdade ainda a serem descobertos; mas as coisas espirituais se
discernem espiritualmente. Uma passagem da Escritura se
demonstrará a chave para descerrar outras passagens e, por esse
modo, deita-se luz sobre o oculto sentido da palavra. Comparando-
se os vários textos que tratam do mesmo assunto, considerando-lhes o
conteúdo de todos os lados, a verdadeira significação das Escrituras se
tornará evidente. (CPPE, 437).
    As necessidades urgentes que se fazem sentir nesta época,
exige contínua educação na Palavra de Deus. Isto é a verdade
presente. Importa que haja em todo o mundo uma reforma no
estudo da Bíblia, pois ela é agora mais necessária que nunca. À
medida que essa reforma progredir, efetuar-se-á poderosa obra; quando
Deus declarou que Sua Palavra não voltaria para Ele vazia, queria
significar tudo quanto disse. O conhecimento de Deus e de Jesus Cristo
"a quem Ele enviou", eis a mais alta educação, e ela cobrirá a Terra com
sua maravilhosa luz, assim como as águas cobrem o mar. (II TS, 412)
A p o s t i l a – E n i g m a s d a B í b l i a |2

     Da Palavra de Deus há de brilhar preciosa luz, e ninguém
apague o Espírito, presumindo prescrever o que será ou o que não
será apresentado ao povo nas mensagens que Ele há de enviar.
Qualquer que seja sua posição de autoridade, ninguém tem direito
de impedir que o povo receba a luz. Quando uma mensagem vem ao
povo, em nome do Senhor, ninguém pode desculpar-se de não lhe
pesquisar as declarações. Ninguém pode permanecer em atitude de
indiferença e confiança própria, dizendo: "Sei o que é a verdade. Estou
satisfeito com minha situação. Firmei minhas estacas e, venha o que
vier, não deixarei minha posição. Não ouvirei a mensagem desse
mensageiro, pois sei que não pode ser verdadeira." Por terem seguido
esse caminho é que as igrejas populares não foram alcançadas pelas
mensagens celestiais, sendo deixadas em escuridão parcial. (CSES, 28)
    Diz o apóstolo: "Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa
para o ensinar, para a redargüir, para a corrigir, para instruir em justiça,
para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente instruído para
toda boa obra." II Tim. 3:16 e 17. Isto é bastante amplo. Procurem
todos compreender, na máxima amplitude de suas faculdades, o
significado da Palavra de Deus. A mera leitura superficial da Palavra
inspirada trará pouco benefício, porque cada declaração feita nas
páginas sagradas requer cuidadoso estudo. É verdade que certas
passagens não requerem tão diligente concentração como outras, pois
seu significado é mais evidente. Mas o estudante da Palavra de Deus
deve procurar compreender a relação que existe entre uma
passagem e outra, até que a cadeia da verdade se revele a sua
vista. Como os veios do precioso metal se acham ocultos debaixo da
superfície da Terra, assim as riquezas espirituais estão escondidas no
texto da Sagrada Escritura, e é necessário esforço mental e devota
atenção para descobrir o significado oculto da Palavra de Deus. (FEC,
169)
          II Timóteo 3: 16, 17; II Pedro 1: 19-21; Romanos 15: 4

    O dom de Cristo e a iluminação do Espírito Santo nos revelam o Pai
e o Filho. A Palavra é exatamente adequada para tornar homens,
mulheres e jovens sábios para a salvação. Na Palavra é claramente
revelada a ciência da salvação. "Toda Escritura divinamente
inspirada é proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir,
para instruir em justiça, para que o homem de Deus seja perfeito e
3|   Apostila–Enigmas da Bíblia

perfeitamente instruído para toda boa obra." II Tim. 3:16 e 17.
"Examinais as Escrituras" (João 5:39), pois ali está o conselho de Deus,
a voz de Deus falando à alma. Special Testimonies on Education, 1º de
dezembro de 1895. (FEC, 391)

Foi escrita em mistérios ocultos isto é por parábolas

          Oséias 12: 10
          Falei aos profetas, e multipliquei a visão; e pelo ministério
          dos profetas propus símiles.

     Por Seu sábio desígnio, o Senhor encobre verdades espirituais em
figuras e símbolos. Mediante o uso de figuras de linguagem era muitas
vezes dada a Seus acusadores e inimigos a mais franca e eficaz
repreensão, sem que pudessem achar em Suas palavras algo para
condená-Lo. Em parábolas e comparações Ele encontrou o melhor
método para comunicar verdades divinas. Em linguagem simples,
usando figuras e ilustrações tiradas do mundo natural, Ele descerrava a
verdade espiritual a Seus ouvintes e expunha preciosos princípios que
se teriam apagado da memória deles, sem quase deixar vestígio, se Ele
não houvesse relacionado Suas palavras com emocionantes cenas da
vida, experiência ou natureza. Despertava assim o interesse deles,
suscitava perguntas e, quando havia captado completamente a sua
atenção, neles inculcava decididamente o testemunho da verdade.
Conseguia deste modo causar tal impressão sobre o coração que, mais
tarde, ao olharem Seus ouvintes para aquilo com que Ele relacionara
Seu ensino, podiam recordar as palavras do divino Mestre.(FEC, 236)

          Oséias 12: 10; Mateus 13: 34, 35; e de 10-17; Isa 6:
          9-10

    Laodicéia é pobre, cega e nua. Apoc 3: 17; mas com a pregação do
evangelho os cegos verão Isa 29: 18; e os ouvidos dos surdos ouvirão
Isa 35:5.
    No que se refere a interpretação da profecia simbólica é importante
permitir que o mesmo espírito que o deu a visão identifique os símbolos.
Quando não aparece tal identificação, o expositor fica na liberdade para
conjecturar quanto a explicação. Por isso deve evitar o dogmatismo.
A p o s t i l a – E n i g m a s d a B í b l i a |4

Ademais como ocorre nas parábolas, os diversos elementos da
apresentação simbólica têm diversos graus de significado e de
importância.
    Uma parábola não necessita explicar-se em todos os detalhes.
O mesmo ocorre com a profecia simbólica. Não deve dar-lhes a
mesma importância a cada detalhe de um quadro profético. É
possível que alguns alinhamento se introduzam só para arredondar a
apresentação. Ou um inicio de fundo adequado. Assim como deve ser
com as parábolas, é necessário determinar qual é o motivo central da
visão e que traços de apresentação pitoresca têm o propósito de ensinar
uma verdade divina.

É um tesouro escondido
    "O reino dos Céus é semelhante a um tesouro escondido num
campo que um homem achou e escondeu; e, pelo gozo dele, vai, vende
tudo quanto tem e compra aquele campo." Mat. 13:44. ... (CSM, 243)
    Meu marido, o Pastor José Bates, Papai Pierce, o Pastor Edson,
um homem que era perspicaz, nobre e veraz; e muitos outros cujos
nomes não consigo lembrar, estavam entre os que, após o passar do
tempo em 1844 [22 de outubro], esquadrinharam a verdade. Em
nossas importantes reuniões, esses homens vinham e juntos
buscavam a verdade como a um tesouro escondido. (MM, Este
Dia Com Deus, 315)
    Assim como o mineiro cava a fim de procurar o áureo tesouro
na terra, com tanto ardor e persistência devemos nós procurar o
tesouro da Palavra de Deus. No estudo diário, o método de estudar
versículo por versículo é com freqüência de muita utilidade. Tome o
estudante um versículo, e concentre seu pensamento em descobrir
o pensamento que Deus para ele pôs naquele versículo, e então
ocupe-se com esse pensamento até que dele se aproprie. Uma
passagem assim estudada até que sua significação se torne clara é de
mais valor que o manuseio de muitos capítulos sem qualquer propósito
definido em vista e sem uma instrução. (CPPE, 461)

         Isaías 28
         28.10 Porque é preceito sobre preceito, preceito e mais
5|   Apostila–Enigmas da Bíblia

          preceito; regra sobre regra, regra e mais regra; um pouco
          aqui, um pouco ali.
          28.13 Assim, pois, a palavra do SENHOR lhes será preceito
          sobre preceito, preceito e mais preceito; regra sobre regra,
          regra e mais regra; um pouco aqui, um pouco ali; para que
          vão, e caiam para trás, e se quebrantem, se enlacem, e
          sejam presos.

     Revelação não é a criação ou invenção de alguma coisa nova,
mas a manifestação daquilo que, até ser revelado, era
desconhecido aos seres humanos. As grandes e eternas verdades
contidas no evangelho são reveladas mediante diligente estudo e
humilhando-nos a nós mesmos diante de Deus. Temos um Mestre
divino que dirige a mente do humilde pesquisador da verdade; e por
meio da orientação do Espírito Santo, são-lhe reveladas as verdades da
Palavra. E não pode haver mais seguro e eficiente conhecimento da
verdade do que ser assim guiado a toda a verdade. Devemos entender
a Palavra de Deus mediante a concessão do Espírito Santo. Somos
admoestados a buscar a verdade como se estivéssemos à procura de
um tesouro escondido. (MM, Exaltai-o, 182)

Aos profetas seria revelado os Mistérios de Deus
    Períodos cronológicos que segundo a sua compreensão dos
mesmos, se estendiam até à segunda vinda de Cristo, não pôde senão
considerá-los como os "tempos já dantes ordenados" (Atos 17:26), que
Deus revelou a Seus servos. "As coisas encobertas", diz Moisés, "são
para o Senhor nosso Deus; porém as reveladas são para nós e para
nossos filhos, para sempre" (Deut. 29:29); e o Senhor declara pelo
profeta Amós que "não fará coisa alguma, sem ter revelado o Seu
segredo aos Seus servos, os profetas". (Amós 3:7). Assim, os que
estudam a Palavra de Deus podem confiantemente esperar que
encontrarão nas Escrituras da verdade, claramente indicado, o
acontecimento mais estupendo a ocorrer na história da humanidade.
(Cristo Em Seu Santuário, 53);

          Amós 3: 7; Salmos 25: 14; Números 12: 6

   Para defrontar este mal crescente, Deus providenciou outros meios
como auxílio aos pais na obra da educação. Desde os primeiros tempos,
A p o s t i l a – E n i g m a s d a B í b l i a |6

os profetas eram reconhecidos como ensinadores divinamente
designados. Na mais alta acepção da palavra, o profeta era alguém
que falava por direta inspiração, comunicando ao povo as
mensagens que recebera de Deus. Mas esse nome também era dado
àqueles que, embora não fossem diretamente inspirados, eram
divinamente chamados para instruir o povo nas palavras e caminhos de
Deus. Para a preparação de tal classe de ensinadores, Samuel, pela
direção do Senhor, estabeleceu as escolas dos profetas.
(Educação, 46)
    ESPÍRITO DE PROFECIA é dizer faculdade de falar com
autoridade da parte de Deus, ou no nome de Deus, quer seja para
predizer acontecimentos futuros, ou para declarar a vontade de Deus
para o presente (Ex 3: 10, 14-15; Deut 18: 15, 18; II Sam 23: 2; Mat 11:
9-10;II Pe 1: 21), a Profecia é o meio escolhido por Deus para se
comunicar com o homem (ver Num 12: 6; Amós 3: 7). A Bíblia tem
chegado até aos homens por meio deste dom (ver II Tim 3: 16; II Pe 1:
20-21), as Escrituras testificam de Jesus, e o dom de profecia é
apropriadamente chamado “O Testemunho de Jesus” (Apoc 19: 10; cf.
João 5: 39; Apoc 12: 17), o dom de profecia se manifesta por meio de
visões, sonhos ou uma inspiração especial que chega a mente (ver
Num 12: 6; Apoc 1: 1-3); então o instrumento humano se torna um porta
voz de Deus (ver II Sam 23: 2; Mat 3: 3; II Pe 1: 21), Deus tem um
propósito de que este importante dom do Espírito esteja com sua igreja
até o fim do tempo (ver Joel 2: 28-29; Apoc 12: 17; 19: 10). Isto é muito
razoável, porque Deus sempre tem estado usando este meio para
revelar e repartir suas mensagens ao mundo desde a queda de Adão.
(Comentário Bíblico pág. 766)
    Então, se aproximaram os discípulos e Lhe perguntaram: Por que
lhes falas por parábolas? Ao que respondeu: Porque a vós outros é
dado conhecer os mistérios do reino dos Céus, mas àqueles não
lhes é isso concedido.(Mat. 13:10 e 11: Luc 8: 10; Mat 13: 10-17)
    Diz a Escritura: "Tudo isso disse Jesus por parábolas à multidão...
para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta, que disse: Abrirei em
parábolas a boca; publicarei coisas ocultas desde a criação do mundo."
Mat. 13:34 e 35. As coisas naturais eram o veículo para as
espirituais; cenas da natureza e da experiência diária de seus
ouvintes eram relacionadas com as verdades das Escrituras
7|   Apostila–Enigmas da Bíblia

Sagradas. Guiando assim do reino natural para o espiritual, são as
parábolas de Cristo, elos na cadeia da verdade que une o homem a
Deus, e a Terra ao Céu. (PJ, 17)

          Salmos 78: 2; Romanos 1: 20; Hebreus 11: 3

    "As suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o
Seu eterno poder como a Sua divindade, ... se vêem pelas coisas
que estão criadas." Rom. 1:20. Mas o seu testemunho poderá ser
compreendido apenas mediante o auxílio do Mestre divino. "Qual dos
homens sabe as coisas do homem, senão o espírito do homem, que
nele está? Assim também ninguém sabe as coisas de Deus, senão o
Espírito de Deus." I Cor. 2:11. (ED, 134)
     "Pôs-se em pé Josafá e disse: Ouvi-me, ó Judá e vós, moradores
de Jerusalém: Crede no Senhor, vosso Deus, e estareis seguros;
crede nos Seus profetas e prosperareis. E... ordenou cantores para o
Senhor, que louvassem a Majestade santa, saindo diante dos armados."
II Crôn 20:20 e 21 (MM, Filhos e Filhas de Deus. 199)

Os verdadeiros crentes são os despenseiros de Deus
     Estes princípios são muito frisados na primeira carta de Paulo à
igreja de Corinto. O apóstolo refere-se aos "ministros de Cristo",
como "despenseiros dos mistérios de Deus"; e com respeito a sua
obra, declara: "Requer-se nos despenseiros que cada um se ache fiel.
Todavia, a mim mui pouco se me dá de ser julgado por vós, ou por
algum juízo humano; nem eu tão pouco a mim mesmo me julgo. Porque
em nada me sinto culpado; mas nem por isso me considero justificado,
pois quem me julga é o Senhor. Portanto nada julgueis antes do tempo,
até que o Senhor venha, o qual também trará à luz as coisas ocultas
das trevas, e manifestará os desígnios dos corações; e então cada um
receberá de Deus o louvor." I Cor. 4:1-5. (AA, 276)
   Despenseiros são pessoas qualificadas pelo o Espírito Santo
para ler e explicar a Bíblia através dos símbolos.
   As palavras do profeta declaram a solene responsabilidade dos
que são designados como guardas da igreja de Deus,
despenseiros dos mistérios de Deus. Devem ser vigias sobre os
A p o s t i l a – E n i g m a s d a B í b l i a |8

muros de Sião, para fazer soar o toque de alarma à aproximação do
inimigo. Almas estão em perigo de cair sob a tentação, e perecerão, a
menos que os ministros de Deus sejam fiéis ao seu encargo. Se por
qualquer razão seu senso espiritual se torna tão embotado que são
incapazes de discernir o perigo, e por deixarem de dar advertência o
povo perecer, Deus requererá de sua mão o sangue dos que se
perderem. (AA, 361)

          I Coríntios 4: 1
          4.1 Assim, pois, importa que os homens nos considerem
          como ministros de Cristo e despenseiros dos mistérios de
          Deus.

    O apóstolo mostrou que a religião não consiste em ritos e
cerimônias, credos e teorias. Se assim fosse, o homem natural
poderia entendê-la pela pesquisa, como entende as coisas do
mundo. Paulo ensinou que a religião é uma coisa prática, uma energia
salvadora, um princípio inteiramente de Deus, uma experiência pessoal
do poder renovador de Deus sobre a alma. (AA, 451)
    Quando o homem se reconcilia com Deus, as coisas da
natureza falam-lhe em palavras de sabedoria celestial, dando
testemunho da verdade eterna da Palavra de Deus. Ao dizer-nos
Cristo o sentido das coisas da natureza, a ciência da verdadeira religião
se manifesta, explicando a relação da lei de Deus para com o mundo
natural e espiritual. (CPPE, 189)

          I Coríntios 2: 13, 14; I Coríntios 1: 18-25; I Coríntios 2: 6-
          16; Gálatas 6: 1

    Assim o Senhor comissionara Paulo para que penetrasse no largo
campo missionário do mundo gentio. A fim de prepará-lo para esta
extensa e difícil tarefa, Deus o trouxera em íntima comunhão consigo,
abrindo-lhe perante a arrebatada visão aspectos da beleza e glória do
Céu. Fora-lhe entregue a missão de tornar conhecido "o mistério"
que esteve oculto "desde tempos eternos" (Rom. 16:25) - "o mistério
da Sua vontade" (Efés. 1:9), "o qual noutros séculos não (AA, 159)

          Romanos 16: 25, 26; Efésios 1: 9; I Pedro 1: 5-12; João 16: 25
9|   Apostila–Enigmas da Bíblia

     Esforçando-se por deixar de lado todas as opiniões preconcebidas,
dispensando comentários, comparou passagem com passagem, com o
auxílio das referências à margem e da concordância. Prosseguiu no
estudo de modo sistemático e metódico; começando com Gênesis,
e lendo versículo por versículo, não ia mais depressa do que se lhe
desvendava o sentido das várias passagens, de modo a deixá-lo
livre de toda dificuldade. Quando encontrava algum ponto obscuro,
tinha por costume compará-lo com todos os outros textos que pareciam
ter qualquer referência ao assunto em consideração. Permitia que cada
palavra tivesse a relação própria com o assunto do texto e, quando
harmonizava seu ponto de vista acerca dessa passagem com todas as
referências da mesma, deixava de ser uma dificuldade. Assim, quando
quer que encontrasse passagem difícil de entender, achava explicação
em alguma outra parte das Escrituras. Estudando com fervorosa oração
para obter esclarecimentos da parte de Deus, o que antes parecia
obscuro à compreensão agora se fizera claro. Experimentou a verdade
das palavras do salmista: "A exposição das Tuas Palavras dá luz e dá
entendimento aos símplices." Sal. 119:130. (Cristo Em Seu Santuário,
49 e 50)
    A luz do Espírito Santo incida sobre as páginas do sagrado
Livro, a fim de que sejam habilitados a compreender as coisas do
Espírito de Deus. Devemos ter implícita confiança na Palavra de Deus,
pois do contrário estaremos perdidos. As palavras dos homens, por
mais importantes que sejam, não podem tornar-nos perfeitos e
perfeitamente habilitados para toda boa obra. "Deus vos escolheu desde
o princípio para a salvação, pela santificação do Espírito e fé na
verdade." II Tess. 2:13. Neste versículo são reveladas os dois
instrumentos na salvação do homem: a influência divina e a forte e
viva fé dos que seguem a Cristo. É mediante a santificação do
Espírito e a crença da verdade que nos tornamos cooperadores de
Deus. O Senhor espera a cooperação de Sua igreja. Não é Seu
desígnio acrescentar outro elemento de eficiência a Sua Palavra;
efetuou Sua grande obra dando Sua inspiração ao mundo. O sangue de
Jesus, o Espírito Santo, a Palavra divina, são nossos. O objeto de toda
esta provisão do Céu está diante de nós: as almas pelas quais Cristo
morreu; e compete-nos lançar mão das promessas dadas por Deus e
tornar-nos Seus colaboradores; pois os agentes divinos e humanos
devem cooperar nesta obra. (FEC, 189)
A p o s t i l a – E n i g m a s d a B í b l i a | 10

    Cada capítulo e cada versículo da Bíblia é uma comunicação da
parte de Deus aos homens. Devemos ligar seus preceitos como sinais
sobre nossas mãos, e como testeiras entre nossos olhos. Sendo
estudada e obedecida, haveria de guiar o povo de Deus, como guiados
foram os israelitas, pela coluna de nuvem durante o dia, e pela coluna
de fogo à noite. (Patriarcas e Profetas, págs. 207, 208, 503 e 504.)
    Porque: Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.
Como, porém, invocarão aquele em que não creram? E como crerão
naquele de quem nada ouviram? E como ouvirão se não há quem
pregue? (Romanos 10: 12–16)
    A Bíblia é um livro atemporal, podemos dizer que os registros da
criação são:
    Histórico, faz referencia a fatos que aconteceram antes deste ato
criador.

          Eclesiastes 1: 10; 3: 15; Salmos 78: 1 e 2; Mateus 13: 35

   Temporal, pois tem relação exata com o momento no qual está
acontecendo.

          Apocalipse 10: 7; João 16: 25

   Profético, já que está fazendo também referencias a fatos que
acontecerão muito tempo depois.
     A Bíblia originalmente não foi escrita com divisões de capítulos e
versículos. Somente no século XII depois de Cristo que o bispo inglês,
Stephen Langton, teve a idéia de dividir os livros em capítulos. Somente
três séculos depois disto é que o editor francês, Robert Estiene, dividiu
os capítulos em versículos, sendo que ambos fizeram esta divisão
numerando-os. Neste processo de divisão de capítulos e versículos ás
vezes são enxertadas palavras, a fim de que haja melhor entendimento,
porém, em alguns textos esses acréscimos deturpam um pouco o
sentido.
    No principio. “Gen 1: 1. Afirma que Deus é antes de tudo que
existe e que é, em forma excludente, a única causa de tudo o mais. Este
versículo é o fundamento de todo pensar correto, quanto ao mundo
11 |   Apostila–Enigmas da Bíblia

material. Aqui ressalta a impressionante verdade de que “ao formar o
mundo, Deus não se valeu de matéria pré-existente” (3TJ, 258)

           Salmos 90: 2; Romanos 11: 36; Eclesiastes 3: 15; 1: 9, 10

    Os primeiros capítulos de Gênese narram os primórdios da
criação. Por serem muitos profundos, é difícil compreender todo seu
conteúdo sem um conhecimento prévio dos ensinamentos da Torá,
conforme foram revelados no Talmud e na Cabalá.
   O Talmude proclama que o universo não teria sido criado se
não fosse pelo o mundo espiritual, pela Palavra Divina, pela a Torá,
chamada Resbit principio de tudo.

           Romanos 1: 20; Hebreus 11: 3; I Coríntios 2: 9, 10

    Os primeiros capítulos de Gêneses encerram em si os profundos
princípios e mistérios da criação, tal como foram revelados no Talmude
e na Cabalá. Além de ser proibido pela a religião, é impossível
considerar o sentido literal ou aparente destes capítulos. O
verdadeiro sentido é muito mais profundo, e seu estudo necessita de um
prévio conhecimento das doutrinas completas da Torá. (comentários da
Torá, XXI)
    "Como eu estivesse plenamente convicto", diz Miller, "de que 'toda a
Escritura divinamente inspirada é proveitosa'; de que ela não veio nunca
pela vontade do homem, mas foi escrita ao serem homens santos
inspirados pelo Espírito Santo (II Ped. 1:21), e dada 'para nosso ensino',
'para que pela paciência e consolação das Escrituras tenhamos
esperança', não poderia deixar de considerar as porções
cronológicas da Bíblia senão como uma parte da Palavra de Deus,
e com tanto direito à nossa séria consideração como qualquer
outra porção dela. Senti, pois, que, esforçando-me por compreender o
que Deus em Sua misericórdia achou conveniente revelar-nos, eu não
tinha direito de omitir os períodos proféticos." - Bliss. (GC, 324)
    Os agricultores necessitam de muito mais inteligência em seu
trabalho. Na maioria dos casos eles mesmos são culpados se não vêem
a terra produzir sua colheita. Devem aprender constantemente como
obter da terra uma variedade de tesouros. Na medida do possível, as
A p o s t i l a – E n i g m a s d a B í b l i a | 12

pessoas devem aprender a depender dos produtos que podem ser
obtidos do solo. Em cada fase desta espécie de trabalho podem
educar a mente a labutar pela salvação de almas, pelas quais
Cristo morreu. "Vós sois lavoura de Deus e edifício de Deus." I Cor.
3:9. Levem os professores de nossas escolas os alunos consigo aos
jardins e campos, e ensinem-lhes a cultivar a terra da maneira mais
excelente. Seria bom se os pastores que trabalham na palavra ou na
doutrina pudessem ir aos campos e passassem parte do dia em
exercício físico com os alunos. Poderiam fazer como fez Cristo, dando
lições da natureza para ilustrar a verdade da Bíblia. Tanto os
professores como os alunos teriam então muito mais salutar
experiência nas coisas espirituais, inteligência mais poderosa e
mais puro coração para interpretar os mistérios eternos, do que
estudando livros de maneira tão constante e aplicando o cérebro sem
exercitar os músculos. Deus concedeu aos homens e às mulheres a
faculdade do raciocínio, e quer que empreguem a razão no tocante ao
uso de seu mecanismo físico. Pode-se fazer a pergunta: Como pode
aquele que maneja o arado e dirige os bois adquirir sabedoria? -
Buscando-a como a prata e procurando-a como a tesouros escondidos.
Assim seu Deus lhe ensina o que é conveniente, e o instrui. (Isa. 28:26.)
"Até isto procede do Senhor dos Exércitos, porque é maravilhoso em
conselho e grande em obra." Isa. 28: 29. (FEC, 325)

          Marcos 14: 1-8

    Maria não sabia toda a significação de seu ato de amor. Não podia
responder a seus acusadores. Não saberia explicar por que escolhera
aquela ocasião para ungir a Jesus. O Espírito Santo planejara por ela,
e ela Lhe obedecera às sugestões. A inspiração não se detém para
dar o motivo. Presença invisível, fala ela à mente e à alma, e move o
coração para agir. Ela é sua própria justificação. (DTN, 560) Mar. 14: 6-8.
     Comemorativo, o rito do lava-pés e a ceia sacramental, para serem
observados através de todos os tempos por Seus seguidores em todos
os países. Devem estes sempre repetir o ato de Cristo, a fim de que
todos vejam que o verdadeiro serviço requer ministério abnegado. Signs
of the Times, 16 de maio de 1900. (Evangelismo, 260)
13 |   Apostila–Enigmas da Bíblia

    O pensamento dos diversos acontecimentos preditos no livro de
Apocalipse que deviam acontecer num futuro próximo é declarado
especificamente três vezes: as coisas que devia acontecer logo (cap 1:
1; 22:6) o tempo está próximo (cap 1: 3) e que certamente venho logo
(cap 3: 11; 22: 7, 12, 20). Também há referencia indireta a mesma idéia
(cap 6: 11; 12:12; 17: 10), a reposta pessoal de João a está declaração
do próximo cumprimento do propósito divino foi: Amém; sim vem Senhor
Jesus (cap 22: 20 ). Por tanto o conceito da iminência do regresso de
Jesus se fala implícito e explicito através de todo o livro.
     A segunda vinda de Cristo é o grande acontecimento culminante do
antiguíssimo conflito entre o bem e o mal que começou quando Lúcifer
colocou em juízo o caráter e o Governo de Deus. As declarações de
Apocalipse em outras passagens Bíblicas a respeito da eminência da
volta de Cristo devem ser entendidas dentro dos limites deste Grande
Conflito. Deus poderia ter aniquilado com toda justiça a Lúcifer quando
com obstinada impenitência persistiu em sua rebelião; porém a
Sabedoria divina deferiu a exterminação do mal até que a natureza e os
resultados do pecado se fizessem plenamente visível para os habitantes
do universo. Qualquer dos diversos momentos cruciais da historia deste
mundo, a justiça divina poderia ter a pregoado. Está feito!, e Cristo
poderia ter vindo para inaugurar Seu reino de justiça. Faz muito tempo
que poderia ter terminado Seus planos para a redenção do homem.
     Assim como foi dado a Israel a oportunidade de preparar o caminho
para o reino eterno de Deus na Terra prometida, e novamente quando
voltou de seu exilo babilônico. Assim também foi oferecido a Igreja dos
tempos apostólicos o privilégio de completar a comissão evangélica.
Outra oportunidade semelhante chegou com o grande despertar do
segundo advento do século XIX. Porém em todos esses casos o povo
escolhido de Deus não soube aproveitar a oportunidade que lhe foi
oferecida com tanta bondade.
    O movimento adventista, animado pelo o conselho inspirado,
esperava que Cristo voltasse em 1844. Quando Cristo não apareceu no
fim do século, foi lembrado muitas vezes aos crentes adventistas que o
Senhor poderia ter vindo antes deste tempo (Tes. Igreja volume 8 pag.
115-116).
    Quando foi pedido a EGW que explicasse, porque o tempo tinha
continuado muito mais do que seus primeiros testemunhos pareciam
A p o s t i l a – E n i g m a s d a B í b l i a | 14

indicar, respondeu: Como foi no caso de Cristo com seus discípulos?
Estavam enganados? Os anjos de Deus em suas mensagens para os
homens representam o tempo como muito curto.. Porém tem falhado a
Palavra de Deus? Nunca! Deve se lembrar que as promessas e as
ameaças são igualmente condicionais (I MS 76-77).
    Por tanto é claro que ainda que a segunda vinda de Cristo não
dependa de nenhuma condição das repetidas declarações das
Escrituras, que a vinda de Cristo estava próxima, mas é evidente que
estava condiciona pelas as respostas da igreja, a exortação para a
terminação da pregação do evangelho em sua geração.
     Não tem falhado a Palavra de Deus, que declarou á séculos, que o
dia de Cristo estava próximo (Rom 13: 12), Jesus teria voltado logo se a
igreja tivesse feito a obra que Ele a encomendou. A igreja não tinha
direito de esperar o Seu Senhor, pois não tinha cumprido as condições.
    De modo que as declarações do anjo de Apocalipse a João a
respeito da iminente volta de Cristo para pôr fim o reinado do pecado,
deve ser entendida como uma expressão da vontade de Deus e de seu
propósito. Deus nunca pensou em demorar a consumação do plano da
salvação; sempre tem expressado Sua vontade, e que o regresso de
Nosso Senhor Jesus Cristo, não se retarde muito.
    Estas declarações não devem entender-se em términos da
presciência de Deus, de que havia uma demora tal, nem tão pouco a luz
da perspectiva da historia de que tem acontecido. A historia do mundo
desde esse tempo. É verdade que Deus sabia de ante mão que a vinda
de Cristo seria demorada, uns dois mil anos; porém quando enviou seus
mensageiros a igreja por intermédio do Apóstolo expressou essas
vontades por meio em termos de Sua vontade e propósito a respeito
deste acontecimento, para que Seu povo estivesse informado de que a
providencia divina, não havia necessidade de uma demora. Por
conseguinte as sete declarações a respeito da breve volta de Jesus
devem entender como uma expressão da vontade de Deus, como
promessa expressada condicionalmente, e não como declarações
baseada no conhecimento prévio de Deus. (Comentário Bíblico Volume
7, pag. 746-747)
15 |   Apostila–Enigmas da Bíblia

    Cristo aguarda com fremente desejo a manifestação de Si
mesmo em Sua igreja. Quando o Caráter de Cristo se reproduzir
perfeitamente em seu povo, então virá para reclamá-los como Seus.
   Todo cristão tem o privilegio, não só de esperar a vinda de nosso
Senhor Jesus Cristo, como também de apressá-la. (EF. 35)
     Ao chegar, na providência de Deus, o tempo de o mundo ser
provado quanto à verdade para aquele tempo, mentes serão
despertadas pelo Seu Espírito para pesquisarem as Escrituras, mesmo
com jejum e oração, até que se descubra elo após elo, e estes sejam
ligados em perfeita cadeia. (CSRA, 187)
    Há grandes verdades, por muito tempo ocultas sob o monturo
do erro, que devem ser reveladas ao povo. A doutrina da justificação
pela fé tem sido perdida de vista por muitos que têm professado crer na
terceira mensagem angélica. (I ME, 360); por favor confira no livro na
pág 361, para ter maiores informações. (João 21: 25; 20: 30)
    A espezinhada lei de Deus tem de ser exaltada diante do povo;
assim que eles se volvam sincera e reverentemente para as Santas
Escrituras, a luz do Céu lhes revelará coisas extraordinárias da lei de
Deus. Grandes verdades há muito veladas pelas superstições e
falsas doutrinas, irradiarão das iluminadas páginas da Palavra
Sagrada. As Sagradas Escrituras derramarão seus tesouros novos e
velhos, levando luz e júbilo a todos quantos os receberem. Muitos são
despertados de sua sonolência. Erguem-se como da morte, e recebem
a luz da vida que unicamente Cristo pode dar. Verdades que se
demonstraram insuperáveis para gigantescos intelectos, são
compreendidas por criancinhas em Cristo. A estes é plenamente
revelado o que tem nublado a percepção espiritual dos mais doutos
expositores da Palavra, porque, como os saduceus de outrora, eles
eram ignorantes das Escrituras e do poder de Deus. (IITS, 130)
    A Bíblia está ao alcance de todos, mas poucos há que realmente a
aceitem como guia da vida. A incredulidade prevalece em assustadora
proporção, não somente no mundo mas também na igreja. Muitos têm
chegado a negar doutrinas que são, com efeito, as colunas da fé cristã.
Os grandes fatos da criação conforme são apresentados pelos
escritores inspirados, a queda do homem, a expiação, a
perpetuidade da lei de Deus, são praticamente rejeitados, quer no
A p o s t i l a – E n i g m a s d a B í b l i a | 16

todo, quer em parte, por vasta proporção do mundo que professa o
cristianismo. Milhares que se orgulham de sua sabedoria e
independência, consideram como prova de fraqueza depositar implícita
confiança na Bíblia; acham que é prova de talento e saber superiores,
cavilar a respeito das Escrituras Sagradas, e espiritualizar e explicar
evasivamente suas mais importantes verdades. (GC, 583)
     O Pastor E. J. Waggoner teve o privilégio de falar claramente, e de
apresentar seus pontos de vista sobre a justificação pela fé e a
justiça de Cristo em relação com a lei. Isso não era nova luz, mas
velha luz colocada onde devia estar na mensagem do terceiro anjo.
... Qual é o teor dessa mensagem? João vê um povo. Ele diz: "Aqui está
a paciência dos santos; aqui estão os que guardam os mandamentos de
Deus e a fé de Jesus." Apoc. 14:12. João contempla esse povo um
pouco antes de ver o Filho do homem "tendo na cabeça uma coroa de
ouro, e na mão uma foice afiada" Apoc. 14:14. (II ME, 168)
    O perdão do pecado, a justificação pela fé em Jesus Cristo, o
acesso a Deus unicamente por meio de um Mediador (por causa de sua
condição de perdidos), sua culpa e pecado - destas verdades o povo
pouco entendia. Haviam perdido, em grande medida, o conhecimento
de Deus e do único modo de aproximarem-se dEle. Haviam perdido
quase todo o sentido do que constitui pecado e do que constitui
justiça. O perdão do pecado por meio de Cristo, o Messias prometido, a
quem suas ofertas representavam, era compreendido apenas
vagamente. ... (MM Exaltai-o, 148)
    As profecias do Apocalipse, não são sucessivas, mas
repetitivas; isto é, elas refluem, cobrindo de novo os mesmo
períodos de tempo. Os sete selos, por exemplo, e as sete
trombetas, cobrem o mesmo período das sete igrejas.
    Outro principio importante em interpretação profética, e que foi
destacado por nosso Senhor, é que somente quando a profecia
estiver encontrando o seu cumprimento pode ser plenamente
compreendida.
     EGW diz: A luz que recebemos sobra terceira mensagem Angélica
é a legitima. O sinal da besta é exatamente o que tem sido proclamado.
Nem tudo que se refere a este assunto é compreendido; nem
17 |   Apostila–Enigmas da Bíblia

compreendido será até que tenha sido completamente aberto o rolo do
livro. (II TS pág. 371)
     As vidas relatadas na Bíblia são histórias autênticas de
pessoas reais. Desde Adão, passando pelas sucessivas gerações,
até ao tempo dos apóstolos, temos uma narração clara, ao natural,
do que realmente ocorreu, e a genuína experiência de personagens
verídicos. É caso de admiração para muitos que a história inspirada
relatasse na vida de homens bons, fatos que lhes maculam o caráter
moral. ... Os escritores inspirados não testificam de falsidades, para
impedir que as páginas da história sagrada sejam obscurecidas pelo
registro das fragilidades e faltas humanas. ... (MM, Vidas que Falam, 7)
     Quando assim descobertas e reunidas, notar-se-á que se adaptam
perfeitamente umas às outras. Cada evangelho é um suplemento dos
outros, cada profecia uma explicação de outra, cada verdade um
desenvolvimento de alguma outra. Os símbolos da economia judaica
são esclarecidos pelo evangelho. Cada princípio tem na Palavra de
Deus seu lugar, cada fato sua significação. E a estrutura completa, em
seu plano e execução, dá testemunho do seu Autor. Mente alguma
poderia conceber ou moldar tal estrutura, a não ser a que possui o Ente
infinito. (MM, Refletindo a Cristo, 154, 28 de Maio)
    A Escola Sabatina proporciona a pais e filhos uma oportunidade
para o estudo da Palavra de Deus. Mas, a fim de que adquiram o
benefício que deveriam alcançar na Escola Sabatina, cumpre tanto a
pais como a filhos dedicar tempo ao estudo da lição, procurando obter
completo conhecimento dos fatos apresentados, e também das
verdades espirituais que esses fatos se destinam a ensinar.
Devemos especialmente impressionar o espírito dos jovens com a
importância de procurar o amplo significado da passagem em
consideração. (Orientação da Criança, 511)
     À frente de nossas classes bíblicas deverão ser postos professores
fiéis, que se esforçarão por fazer os estudantes compreenderem as
lições, não lhes explicando tudo, mas pedindo que expliquem com
clareza cada texto que lêem. Lembrem esses professores que pouco
proveito será alcançado com apenas roçar de leve a superfície da
Palavra. Pesquisa atenta e estudo aplicado e esforçado são necessários
para que essa Palavra seja compreendida. Há na Palavra verdades
que, qual veios de ouro precioso, estão ocultos sob a superfície. O
A p o s t i l a – E n i g m a s d a B í b l i a | 18

tesouro escondido é descoberto ao ser buscado, assim como o
mineiro busca o ouro e a prata. A prova da verdade da Palavra de
Deus é encontrada nela própria. As Escrituras são a chave que abre as
Escrituras. O significado profundo das verdades da Palavra de Deus é-
nos desvendado à mente por Seu Espírito. (III TS, 235 e 236)
     À medida que nos aproximamos do final da história deste mundo, as
profecias referentes aos últimos dias exigem nosso estudo especial. O
último dos escritos do Novo Testamento está cheio de verdades cuja
compreensão nos é necessária. (MM, Exaltai-o, 379)
    Os perigos dos últimos dias estão sobre nós, e por nosso trabalho
devemos advertir o povo do perigo em que está. Não deixeis que as
cenas solenes que a profecia tem revelado sejam deixadas por tocar. Se
nosso povo estivesse meio desperto, se reconhecesse a proximidade
dos acontecimentos descritos no Apocalipse, realizar-se-ia uma reforma
em nossas igrejas, e muitos mais creriam na mensagem. Não temos
tempo a perder; Deus apela para que vigiemos pelas almas como
aqueles que devem dar contas. (Testemunhos Para Ministros e Obreiros
Evangélicos, págs. 117 e 118)
    Sempre haverá movimentos falsos e fanáticos feitos na igreja por
pessoas que pretendem ser dirigidas por Deus - pessoas que correrão
antes de ser enviadas, e darão dia e data para o cumprimento da
profecia não cumprida. O inimigo se agrada de que assim procedam,
pois seus sucessivos fracassos e direção em sentido falso,
causam confusão e incredulidade. Carta 28, 1897. (II ME, 84)
    Pontos difíceis da verdade presente têm sido compreendidos
através de fervorosos esforços de uns poucos que eram dedicados à
obra. Jejum e fervente oração a Deus têm levado o Senhor a abrir-
lhes Seus tesouros de verdade ao entendimento. Testimonies, vol. 2,
págs. 650 e 651.
    O propósito da profecia não é tornar-nos peritos em prognósticos,
mas fazer-nos humildes na presença de Deus, compreendendo que
somente Ele conhece o fim desde o principio. É inspirador notar no
estudo da história da igreja que quando uma profecia estava se
cumprindo houve sempre alguns que o reconheceram. Nada é mais
recompensador em tal estudo do que a descoberta de que quando quer
que o grande relógio de Deus haja indicado que era chegado o tempo
19 |   Apostila–Enigmas da Bíblia

para o seu cumprimento de algumas importantes profecias, os Seus
mensageiros estavam ali, prontos para arriscar a vida, se necessário, a
fim de proclamar essas mensagens.
    “Em obediência à ordem divina Josué arregimentou os exércitos de
Israel. Nenhum assalto se deveria fazer. Apenas deviam fazer o circuito
da cidade, levando a arca de Deus, e tocando trombetas. Em primeiro
lugar iam os guerreiros, uma corporação de homens escolhidos, não
para fazer agora a conquista pela sua própria habilidade e proeza, mas
pela obediência às orientações a eles dadas por Deus. Seguiam-se sete
sacerdotes com trombetas. Então a arca de Deus, rodeada de uma
auréola de glória divina, era levada pelos sacerdotes vestidos nos trajes
que denotavam seu sagrado ofício. Seguia-se o exército de Israel,
estando cada tribo sob a sua bandeira. ... Nenhum som se ouvia a não
ser o tropel daquela grande hoste e o estrondo solene das trombetas,
ecoando pelas colinas, e ressoando através das ruas de Jericó. ..
    Durante seis dias a hoste de Israel fez o circuito da cidade. Veio o
sétimo dia, e com o primeiro alvor da manhã, Josué arregimentou os
exércitos do Senhor. Determinou-se-lhes agora marchar sete vezes em
redor de Jericó, e a um forte estrondo das trombetas dar uma
aclamação em alta voz, pois Deus lhes havia entregue a cidade.....(MM,
CT.133)
    O exército hebreu marchou em perfeita ordem. Primeiro, ia um
selecionado pelotão de homens armados, vestidos com roupas
guerreiras, agora não para exercer sua habilidade em armas, mas
somente crer e obedecer as instruções que lhes foram dadas. Em
seguida iam sete sacerdotes com as trombetas. Então vinha a arca de
Deus, resplandecendo de ouro, com um halo de glória pairando sobre
ela, levada pelos sacerdotes nas ricas e peculiares roupagens que
denotavam seu ofício sagrado. O vasto exército de Israel seguia em
perfeita ordem, cada tribo debaixo de seu respectivo estandarte. Assim
rodearam a cidade com a arca de Deus. Nenhum som era ouvido além
das pisadas do poderoso exército.” (HR, 179)
     “Por seis dias o exército de Israel realizou o seu circuito ao redor da
cidade. No sétimo dia rodearam Jericó sete vezes. Ao povo fora
ordenado, como usualmente, ficar em silêncio. Apenas o som das
trombetas devia ser ouvido. O povo devia estar atento, e quando os
trombeteiros dessem um toque mais demorado que o usual, então todos
A p o s t i l a – E n i g m a s d a B í b l i a | 20

deviam gritar com alta voz, pois o Senhor lhes tinha dado a cidade. "Ao
sétimo dia madrugaram ao subir da alva, e da mesma maneira
rodearam a cidade sete vezes: naquele dia somente rodearam a cidade
sete vezes. E sucedeu que, tocando os sacerdotes a sétima vez as
buzinas, disse Josué ao povo: Gritai; porque o Senhor vos tem dado a
cidade." Jos. 6:15 e 16. "Gritou pois o povo, tocando os sacerdotes as
buzinas: e sucedeu que, ouvindo o povo o sonido da buzina, gritou o
povo com grande grita; e o muro caiu abaixo.” (HR, 179)
    “Apocalipse 6 e 7 são muito significativos. Terríveis são os juízos de
Deus revelados. Os sete anjos estavam em pé diante de Deus para
receber sua incumbência. Foram-lhes dadas sete trombetas. O Senhor
saía do Seu lugar, para castigar os habitantes da Terra por causa da
sua iniqüidade. ...”(Maranata O Senhor Logo Vem, 282)
    Que é o sétuplo de (Apoc 1: 4.; Apoc 13: 1-2; Dan 7: 3,7; Apoc 17:
3, 7-12). Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz as igrejas. As
coisas espirituais se discernem espiritualmente (I Cor 2: 13).
    “A emanação da água da rocha do deserto foi celebrada pelos
israelitas, depois de seu estabelecimento em Canaã, com
demonstrações de grande regozijo. No tempo de Cristo esta
celebração se tornara uma cerimônia muito impressionante. Ocorria
por ocasião da Festa dos Tabernáculos, quando o povo de toda
a terra se congregava em Jerusalém. Em cada um dos sete dias
da festa, os sacerdotes saíam com música e coro dos levitas a tirar
água da fonte de Siloé, em um vaso de ouro. Eram seguidos pelas
multidões de adoradores, em tão grande número quanto podiam ficar
perto da fonte, dela bebendo, enquanto surgiam os acordes jubilosos:
"Vós com alegria tirareis águas das fontes da salvação." Isa. 12:3. A
água tirada pelos sacerdotes era então levada ao templo, por entre
sons de trombetas e o canto solene: "Nossos pés estarão dentro dos
teus muros, ó Jerusalém." Sal. 122:2. A água era derramada sobre o
altar do holocausto, enquanto repercutiam cânticos de louvor, unindo-
se as multidões em coros triunfantes com instrumentos musicais e
trombetas de baixo diapasão.” (PP. 412)
    Isto apontaria para um dia no futuro, quando a plenitude do espírito
estaria novamente na humanidade.
21 |   Apostila–Enigmas da Bíblia

     Em obediência à ordem divina Josué arregimentou os exércitos de
Israel. Nenhum assalto se deveria fazer. Apenas deviam fazer o circuito
da cidade, levando a arca de Deus, e tocando trombetas. Em primeiro
lugar iam os guerreiros, uma corporação de homens escolhidos, não
para fazer agora a conquista pela sua própria habilidade e proeza, mas
pela obediência às orientações a eles dadas por Deus. Seguiam-se sete
sacerdotes com trombetas. Então a arca de Deus, rodeada de uma
auréola de glória divina, era levada pelos sacerdotes vestidos nos trajes
que denotavam seu sagrado ofício. Seguia-se o exército de Israel,
estando cada tribo sob a sua bandeira. Tal foi o cortejo que circundou a
cidade condenada. Nenhum som se ouvia a não ser o tropel daquela
grande hoste e o estrondo solene das trombetas, ecoando pelas colinas,
e ressoando através das ruas de Jericó. Concluído o circuito, o exército
voltou em silêncio às suas tendas, e a arca foi de novo posta em seu
lugar no tabernáculo. (PP. 488)
    “Determinou-se-lhes agora marchar sete vezes em redor de Jericó,
e a um forte estrondo das trombetas dar uma aclamação em alta voz,
pois Deus lhes havia entregue a cidade.”(PP, 491)
   Em continuação do despenseiros dos mistérios de Deus.
Págs. 7 e 8
    Falando sobre o mistério "que desde o começo do mundo
esteve oculto em Deus", Paulo diz: "A mim, o menor de todos os
santos, me foi dada esta graça de pregar aos gentios o evangelho das
insondáveis riquezas de Cristo e manifestar qual seja a dispensação do
mistério..., para que, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus se
torne conhecida, agora, dos principados e potestades nos lugares
celestiais." Efés. 3:8-10. Não somente aos que vivem neste mundo,
mas também aos principados e potestades nos lugares celestiais
deve a Igreja na Terra revelar a glória de Deus. (MM, Exaltai-o, 292)

           Cf. Romanos 1: 13; I Coríntios 10: 1; 12: 1; II Coríntios 1: 8; I
           Tessalonicenses 4: 13.

    Mistério. Coisa oculta “secreta”. Relaciona com os iniciados nos
mistérios.
    Significava secretos ou doutrinas secretas que só deviam ser dadas
a conhecer os que tinham sido especialmente iniciados. Era o termo
A p o s t i l a – E n i g m a s d a B í b l i a | 22

técnico para as celebrações e os ritos secretos, e também para os
elementos simbólicos e os ornamentos que usavam nessas cerimônias
religiosas. , ver T. V, P. 93-94.
    No NT mistério se refere a algo que Deus deseja fazer conhecer
aqueles que estão dispostos a receber sua revelação, e não algo que
deseja manter secreto. Nos escritos do Paulo tem o significado de algo
que, embora não pode-se entender plenamente só mediante a razão,
agora foi dado a conhecer por meio da revelação divina (cf. cap. 16: 25-
26; etc.). No Apoc 1: 20; 17: 5, 7; Dan 7: 3 se refere a um símbolo que
deve ser interpretado para que possa ser bem compreendido mantido
oculto desde tempos eternos" (Rom. 16: 25; cf. 1 Cor. 2: 7, Ef. 3: 3-4). O
propósito eterno de Deus de redimir ao homem em Cristo agora foi
declarado no cristianismo. Desse modo Paulo descreve toda a
revelação cristã como um mistério (Rom. 16: 25; 1 Cor. 2: 7-10; Ef. 1: 9;
6: 19; Col.1: 26; 2: 2-3; I Tim. 3: 9). Aplica o Termo à encarnação de
Cristo (I Tim 3: 16), à união de Cristo com sua igreja simbolizada
mediante o casamento (Ef. 5: 32), à transformação dos Santos quando
Cristo venha pela segunda vez (I Cor. 15: 51), à oposição do anticristo
(2 João 1: 7) e, especialmente, à admissão dos gentis no reino de Cristo
(Rom 16: 25-26; Ef. 3: 1-6; Col. 1: 26-27).
    O mistério que Paulo está declarando agora é o propósito de Deus
de salvar em seu reino tanto aos judeus como aos gentis. O
endurecimento de Israel será usado de algum jeito e em uma forma que
está além da compreensão humana (Rom. 11: 33), para dar lugar à
culminação desse plano divino.

Arrogantes quanto a vós mesmos.
    Literalmente "sábios em vós mesmos". Paulo está preocupado de
que os gentis não se enfatuem por caso que de sua aceitação no que os
judeus tinham rejeitado se devia em alguma forma a seus próprios
méritos. Não havia motivo para que os gentis crentes desprezassem aos
judeus desobedientes.
   Em nenhum período de tempo o homem aprendeu tudo o que
pode ser aprendido da Palavra de Deus. Ainda há novos
aspectos da verdade a serem divisados, e muito a ser
compreendido sobre o caráter e os atributos de Deus - Sua
benignidade, Sua misericórdia, Sua longanimidade, Seu exemplo de
23 |   Apostila–Enigmas da Bíblia

perfeita obediência. "E o Verbo Se fez carne e habitou entre nós, e
vimos a Sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça
e de verdade." João 1:14. Este é um valiosíssimo estudo que
estimula o intelecto e fortalece a capacidade mental. Depois de
examinar diligentemente a Palavra, são descobertos tesouros
escondidos, e o amante da verdade exclama em tom triunfal: "E,
sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: Aquele que
Se manifestou em carne foi justificado em espírito, visto dos
anjos, pregado aos gentios, crido no mundo e recebido acima,
na glória." (I Tim. 3:16). "De sorte que haja em vós o mesmo
sentimento que houve também em Cristo Jesus, que, sendo em
forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus. Mas
aniquilou-Se a Si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-Se
semelhante aos homens." Filip. 2:5-7. (FEC, 444)
     A obra do Santo Espírito é incomensuravelmente grande. É dessa
fonte que vêm poder e eficiência ao obreiro de Deus; e o Espírito Santo
é o Consolador, como a presença pessoal de Cristo no ser. Toda
pessoa que olha para Cristo com fé singela e infantil é feito participante
da natureza divina mediante a atuação do Espírito Santo. Quando
guiados pelo Espírito de Deus, os cristãos podem saber que são
feitos completos nAquele que é o cabeça de todas as coisas. Assim
como Cristo foi glorificado no dia de Pentecostes, assim será novamente
glorificado no encerramento da obra do evangelho, quando Ele
preparar um povo para suportar a prova final na última batalha do
grande conflito. ... (MM CT, 364)

           Gálatas 2: 16; 3: 14; I Timóteo 3: 16; João 1: 14; Colossenses 1:
           18-23; 3: 1 – 25; Efésios 4: 17-32; 2: 11- 22; Marcos 16: 19, 20.

    Vós representais a Cristo na verdadeira bondade de caráter e
compreendeis o que significam as palavras: "E o Verbo Se fez carne e
habitou entre nós, e vimos a Sua; glória, como a glória do Unigênito do
Pai, cheio de graça e de verdade. ... E todos nós recebemos também da
Sua plenitude, com graça sobre graça." João 1:14-16. Recebeis graça,
aperfeiçoais graça; e ao revelardes graça em vossas palavras,
vosso espírito e ações, Deus derrama sobre vós maior medida de
graça. Em proporção a vossa entrega à operação do Espírito Santo,
sois supridos de graça celestial. Sois moldados e formados em um vaso
para honra, tornando-vos um instrumento pelo qual Deus torna
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manifesta Sua graça ao mundo. Youth's Instructor, 26 de setembro de
1895. (MM, Para conhecê-lo, 276)
     Na tomada de Jericó, o Senhor dos Exércitos foi o General do
exército. Ele delineou o plano para a batalha e uniu os
instrumentos celestes e humanos para desempenhar uma parte
na obra, mas mão humana alguma tocou os muros de Jericó. De
tal maneira organizou Deus os planos que o homem não podia
arrogar-se algum crédito por ter alcançado a vitória. Deus somente
deve ser glorificado. Assim será na obra em que estamos
empenhados. Não se deve dar a glória aos agentes humanos. Só
o Senhor deve ser magnificado. Lede cuidadosamente, por favor, o
terceiro capítulo de Ezequiel. Devemos aprender a confiar
inteiramente em Deus, e no entanto devemos ter sempre em mente
que o Senhor Deus necessita de cada instrumento que conserva a
verdade em justiça. Como obreiros de Cristo, devemos ter em vista a
cruz do Calvário, proclamando ao mundo: "Eis o Cordeiro de Deus,
que tira o pecado do mundo." João 1:29. Devemos proclamar a
terceira mensagem angélica com nossa voz humana, e esta deve ir
ao mundo com poder e glória. (TM, Ob. Evang. 214)
    "Vedes então que o homem é justificado pelas obras, e não
somente pela fé. ... Porque, assim como o corpo sem o espírito está
morto, assim também a fé sem obras é morta." Tia. 2:24-26. É
necessário ter fé em Jesus e crer que sois salvos por Ele; mas há perigo
em assumir a posição que muitos assumem, dizendo: "Estou salvo."
Muitos têm dito: "Deveis praticar boas obras, e então vivereis"; mas, à
parte de Cristo, ninguém pode praticar boas obras. Muitos, hoje, dizem:
"Crê, tão somente crê, e viverás." A fé e as obras vão juntas, crer e
fazer se combinam. O Senhor não requer da alma humana menos
hoje do que exigiu de Adão no Paraíso, antes da queda: perfeita
obediência, justiça sem mácula. O que Deus requer, sob o concerto
da graça, é exatamente tão amplo como o que requereu no Paraíso:
harmonia com Sua lei, que é santa, justa e boa. O evangelho não
enfraquece as reivindicações da lei; ele exalta a lei e a torna gloriosa.
Sob o Novo Testamento, não se requer menos do que foi exigido sob o
Antigo Testamento. (I ME, 373)
    João, que assim tem amado seu Senhor e resolutamente aderido à
verdade em face de aprisionamento, açoites e ameaças de morte, não
25 |   Apostila–Enigmas da Bíblia

pode suportar a excelente glória da presença de Cristo, e cai por terra
como ferido de morte. Jesus, então, põe a mão sobre o corpo prostrado
de Seu servo, dizendo: "Não temas; Eu sou... o que vive; fui morto, mas
eis aqui estou vivo para todo o sempre." Apoc. 1:17 e 18. João foi
fortalecido para viver na presença de seu glorificado Senhor; e então
foram apresentados perante ele, em santa visão, os propósitos de Deus
para os séculos futuros. As gloriosas atrações do lar celestial foram-lhe
reveladas. Foi-lhe permitido olhar para o trono de Deus e
contemplar a multidão dos remidos com vestes brancas. Ouviu a
música dos anjos celestiais e os cânticos triunfais daqueles que
venceram pelo sangue do Cordeiro e a palavra do seu testemunho.
(Santificação, 78)
    Cristo aceitou a humildade, e levou na Terra uma vida pura e
santificada. Por essa razão, recebeu a designação de juiz. Aquele que
ocupa a posição de juiz é Deus manifesto na carne. Que alegria será
reconhecer nEle nosso Mestre e Redentor, que ainda traz as marcas da
crucifixão, das quais irradiam brilhantes raios de glória, que dão
adicional valor às coroas que os remidos Lhe recebem das mãos, as
mesmas mãos que se estenderam para abençoar os discípulos, na Sua
ascensão. A mesma voz que disse: "Eis que Eu estou convosco
todos os dias, até à consumação dos séculos" (Mat. 28:20), dá aos
Seus resgatados as boas-vindas à Sua presença. (CSM, 349)
    A vinda de Cristo ao lugar santíssimo como nosso Sumo
Sacerdote, para a purificação do santuário, a que se faz referência
em Daniel 8:14; a vinda do Filho do homem ao Ancião de Dias,
conforme se acha apresentada em Daniel 7:13; e a vinda do Senhor a
Seu templo, predita por Malaquias, são descrições do mesmo
acontecimento; e isso é também representado pela vinda do esposo
ao casamento, descrita por Cristo na parábola das dez virgens, de
Mateus 25. (GC, 426).
    (Ir para as pags 2, 3 da AP. Senhor Justiça Nossa). Esse
acontecimento é nada mais que o estabelecimento do reino de Deus em
nosso coração.
    Disse Jesus: "Este evangelho do reino será pregado em todo o
mundo, em testemunho a todas as gentes." Mat. 24:14. Seu reino não
virá enquanto as boas novas de Sua graça não houverem sido
levadas a toda a Terra. Assim, quando nos entregamos a Deus, e
A p o s t i l a – E n i g m a s d a B í b l i a | 26

ganhamos outras almas para Ele, apressamos a vinda de Seu reino.
Unicamente aqueles que se consagram a Seu serviço ... oram com
sinceridade: "Venha o Teu reino." Mat. 6:10. ...
    A petição: "Seja feita a Tua vontade, tanto na Terra como no Céu"
(Mat. 6:10), é uma oração para que o reino do mal termine na Terra, o
pecado seja para sempre destruído, e o reino da justiça se venha a
estabelecer. Então, na Terra como no Céu se cumprirá "todo o desejo
da Sua bondade". II Tess. 1:11. O Caminho a Cristo, págs. 108-111.
    Cristo não Se manifestará enquanto a vitória não for completa,
e Ele vir "o trabalho de Sua alma". Isa. 53:11. Todas as nações da
Terra ouvirão o evangelho de Sua graça. Nem todos a receberão; mas
"uma semente O servirá; falará do Senhor de geração em geração". Sal.
22:30. "E o reino, e o domínio, e a majestade dos reinos debaixo de
todo o Céu serão dados ao povo dos santos do Altíssimo" (Dan.
7:27), e "a Terra se encherá do conhecimento do Senhor, como as
águas cobrem o mar". Isa. 11:9. "Então temerão o nome do Senhor
desde o poente, e a Sua glória desde o nascente do Sol." Isa. 59:19.
    "Quão suaves são sobre os montes os pés do que anuncia as boas
novas, que faz ouvir a paz, que anuncia o bem, que faz ouvir a salvação,
que diz a Sião: O teu Deus reina! ... exultai juntamente, desertos ...
porque o Senhor consolou o Seu povo. ... O Senhor desnudou o Seu
santo braço perante os olhos de todas as nações; e todos os confins da
Terra verão a salvação do nosso Deus." Isa. 52:7-10. (O Desejado de
Todas as Nações, pág. 828) (MM, Maravilhosa Graça, 346)
    Os discípulos de Cristo esperavam a vinda imediata do reino
de Sua glória; mas ao dar-lhes esta oração Jesus ensinou que o
reino não devia ser então estabelecido. Deviam orar por sua vinda
como acontecimento ainda no futuro. Mas essa petição era-lhes
também uma certeza. Conquanto não devessem esperar a vinda do
reino em seus dias, o fato de haver Jesus recomendado que por ela
orassem, constitui prova de que certamente virá no tempo designado
por Deus.
    O reino da graça de Deus está sendo agora estabelecido,
visto que corações que têm estado sobrecarregados de pecado
e rebelião se rendem à soberania de Seu amor. O completo
estabelecimento do reino de Sua glória, porém, não ocorrerá senão
27 |   Apostila–Enigmas da Bíblia

na segunda vinda de Cristo ao mundo. O Maior Discurso de Cristo,
págs. 107 e 108.
    Não poderá o Seu povo receber o reino antes do advento
pessoal de Cristo. Disse o Salvador: "E quando o Filho do homem vier
em Sua glória, e todos os santos anjos com Ele, então Se assentará no
trono da Sua glória; e todas as nações serão reunidas diante dEle ...
Então dirá o Rei aos que estiverem à Sua direita: Vinde, benditos de
Meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a
fundação do mundo." Mat. 25:31-34. ... Quando o Filho do homem
vier, os mortos serão ressuscitados incorruptíveis, e os vivos
serão transformados. Por esta grande mudança ficam preparados
para receberem o reino. ... O homem, em seu estado presente, é
mortal, corruptível; o reino de Deus, porém, será incorruptível,
permanecendo para sempre. Portanto, o homem, em sua condição
atual, não pode entrar no reino de Deus. Mas, em vindo Jesus, confere
a imortalidade a Seu povo; e então os chama para possuírem o reino de
que até ali têm sido apenas herdeiros. O Grande Conflito, págs. 322 e
323. (MM, Maravilhosa Graça, 345)
     Esta vinda é também predita pelo profeta Malaquias: "De repente
virá ao Seu templo o Senhor, a quem vós buscais, o Anjo do concerto,
a quem vós desejais; eis que vem, diz o Senhor dos exércitos." Mal. 3:1.
A vinda do Senhor a Seu templo foi súbita, inesperada, para Seu povo.
Não O buscaram ali. Esperavam que viesse à Terra, "como labareda de
fogo, tomando vingança dos que não conhecem a Deus e dos que não
obedecem ao evangelho". II Tess. 1:8 (Cristo em Seu Santuário, 98)

           Malaquias 3: 1; Mateus 11: 10; Marcos 1: 2; Lucas 1: 76; 7: 27

      Na transfiguração, Jesus foi glorificado pelo Pai. Ouvimo-Lo dizer:
"Agora é glorificado o Filho do homem, e Deus é glorificado nEle."
João 13:31. Assim, antes de ser traído, e crucificado, foi fortalecido para
os últimos e terríveis sofrimentos. Ao se aproximarem os membros do
corpo de Cristo do período de sua luta final, "o tempo da angústia
de Jacó", crescerão em Cristo, e partilharão grandemente de Seu
espírito. À medida que a terceira mensagem se avoluma e se torna alto
clamor, e que a obra final é acompanhada de grande poder e glória, o
fiel povo de Deus participa dessa glória. É a chuva serôdia que os
vivifica e fortalece para passar pelo tempo de angústia. Seus rostos
A p o s t i l a – E n i g m a s d a B í b l i a | 28

brilharão com a glória daquela luz que acompanha a mensagem do
terceiro anjo. (I TS, pág. 131)
    João 17: 23, 26; O Espírito do Pai estaria no Filho, e o espírito do
Filho estaria na humanidade. (João 10: 30) pelo o Filho compartilhar do
mesmo espírito do Pai, são um em espírito. (João 6: 53–57). O Filho
vive pelo o Pai, os homens vivem pelo o Filho. (João 3: 34). Quem é
enviado por Deus fala as palavras dele. Ou seja Deus fala através de
suas criaturas, especialmente pelo o Filho , que é o conduto numero
“01.” (João 3: 35). O Pai confiou todas as coisas nas mãos do Filho.
(João 5: 25, 28). Os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus. (João 5: 22,
27). O Pai a ninguém julga, mas ao Filho confiou. (Gênesis 18: 25;
Juízes 11: 27; João 9: 39; Atos 10: 42)
    Apoc 1.11. vê versículo 19; 4: 2; A plenitude espiritual dos sete
período da igreja, daria em um período quando Apoc 4: 2, se
cumpriria quando uma multidão de pessoas seriam o trono de Deus
em espírito. (João 4: 23, 24). A pregação do evangelho só será
possível mediante o Espírito Santo (Atos 18: 19; Apoc 18: 2). Só o
Espírito Santo pode combater o espírito do mal (Isa 13: 21; 21: 9;
Jer 50: 39; Apoc 18: 8). João viu sete anjos em espírito, que na
verdade era o sétimo anjo que estava em pé junto do altar. (Apoc 8:
2, 3) mesmo na escuridão espiritual, uma medida do espírito é
concedida (Apoc 2: 13, 12; Atos 16: 14) e ai vai acumulando o
conhecimento e também o poder do espírito.(Apoc 2: 18 e 24; 3: 1;
3: 7) Até que a nova criação surge. (Col 2: 1; Apoc 3: 14: Prov. 8:
22)

Pela a repetição das igrejas, se pode perceber o acumulo
espiritual
    Homem algum pode de si mesmo expulsar a turba má que tomou
posse do coração. Unicamente Cristo pode purificar o templo da alma.
Não forçará, porém, a entrada. Não vem ao templo do coração como ao
de outrora; mas diz: "Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a
Minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa." Apoc. 3:20. Ele virá,
não somente por um dia; pois diz: "Neles habitarei, e entre eles
andarei: ... e eles serão o Meu povo." II Cor. 6:16. Sua presença
purificará e santificará a alma, de maneira que ela seja um santo
29 |   Apostila–Enigmas da Bíblia

templo para o Senhor, e uma "morada de Deus em Espírito".
Efésios 2:21 e 22. (O Desejado de Todas as Nações, pág. 161.)
     (Isa 6: 9) Deus envia o profeta Elias (Ez 3: 11), a mensagem será
dada, sem medir as conseqüências. (Am 7: 15) eram homens de poucas
culturas humana (Mat 28: 19) estes terão a unção do Espírito para fazer
discípulos (Jer 5: 21) e tirar discípulos de um povo cego e sucumbidos
no lamaçal do pecado, mas pelo poder do Espírito será quebrado todo
poder das trevas (Mat 13: 15) o povo desta ultima geração é um povo
totalmente sem Deus (Luc 8: 10). Mesmo neste tempo de total
endurecimento do coração humano toda a terra ficara cheia da gloria de
Deus.
       TESTEMUNHO DE JESUS. Ver. com. cap. 1:2;12:17.
    O ESPÍRITO DE PROFECIA. E quanto à palavra “Profecia”,
comparar-se com a palavra “Profeta” em Mat. 11:9. O Espírito Santo foi
envaido para dar testemunho de Jesus (João 15:26), e seu testemunho
e equivalente ao de Jesus em pessoa. O espírito de profecia é um dos
dons do Espírito (ver. com. I Cor.12:10;Efe.4:11). E quanto à
manifestação deste dom entre o povo de Deus nos últimos dias, ver
nota adicional no final do capitulo; com. cap. 12:17.
    Nenhum dos escritores do NT sugere que o dom de profecia
terminaria com a igreja apostólica; pelo o contrario, Paulo declara que
haveria de continuar com os outros dons do Espírito que enumera
em Efe. 4:11, até que todos cheguemos a unidade da fé e do
conhecimento do Filho de Deus, a um farão perfeito, na medida da
estrutura da plenitude de Cristo (vers. 13). Todos os outros dons
especiais mencionados no vers. 11 seguem necessitando os homens e
as mulheres, ainda são capacitados pelo o Espírito Santo para cumprir
estas funções. Por que haveria de considera-se como uma exceção o
dom de profecia?
    TESTEMUNHO DE JESUS CRISTO. Esta frase se pode entender
como o testemunho que os cristãos dão a respeito de Jesus, ou como o
testemunho que se origina com Jesus e é revelada a Sua igreja por
meio dos profetas (ver com cap. 1: 2), uma comparação com o cap. 19:
10, claramente favorece a segunda interpretação. O testemunho de
Jesus Cristo se define como o espírito de profecia, que significa que
Jesus dá testemunho, ou segurança a igreja por meio das profecias.
A p o s t i l a – E n i g m a s d a B í b l i a | 30

    A estrita relação entre os testemunhos de Jesus e a profecia se
demonstra, ademais ao fazer uma comparação entre o cap. 19:10 e
22:9. No cap. 19:10 o anjo se identificou como um servo como João e
dos irmãos de João que tem o testemunho de Jesus, e no cap. 22:9
como servo como João e como os irmãos de João os profetas.
Segundo a razoável conclusão de que estás duas expressões do
anjo são paralelos, então os que têm o testemunho de Jesus
podem ser identificados com os profetas. Posto que a obra
distintiva dos profetas e levar as mensagens de Jesus ao povo (ver.
com. cap.1:1), a interpretação de que o testemunho de Jesus se refere
ao testemunho, que ele tem para a igreja, que fica firmemente apoiada.
Os adventistas do sétimo dia interpretam a passagem deste modo, e
crêem que o “resto” ou o remanescente, se distinguirá pela a
manifestação do dom de profecia no meio deles. Crêem que o
testemunho de Jesus Cristo entre eles mediante o dom profético. Ver.
com. nota adicional do cap. 19.
    Quando irradiar a luz para iluminar a Terra, em vez de virem
em auxílio do Senhor, desejarão cercear Sua obra para atender as
suas acanhadas idéias. Permiti-me dizer-vos que o Senhor
trabalhará nesta última obra de um modo muito fora da ordem
comum de coisas e de um modo que será contrário a qualquer
planejamento humano. Haverá entre nós os que sempre desejarão
dominar a obra de Deus, para ditar até que movimentos se farão
quando a obra avançar sob a direção do anjo que se une ao terceiro
anjo na mensagem a ser dada ao mundo. Deus usará maneiras e
meios pelos quais se verá que Ele está tomando as rédeas em Suas
próprias mãos. Surpreender-se-ão os obreiros com os meios
simples que Ele usará para efetuar e aperfeiçoar Sua obra de
justiça. Testemunhos Para Ministros, pág. 300.

OS REMANESCENTES DOS ÚLTIMOS DIAS.
    Este remanescente, que estará existindo em meio aos prodígios
que introduzirão o grande e terrível dia do Senhor, é sem dúvida o resto
da semente da mulher mencionada em Apocalipse 12:17 - a última
geração da igreja na Terra. "Irou-se o dragão contra a mulher e foi
pelejar contra os restantes da sua descendência, os que guardam os
mandamentos de Deus, e sustentam o testemunho de Jesus." (PE, 143)
31 |   Apostila–Enigmas da Bíblia

    Tem-se feito alusão a Apocalipse 12:17 como uma profecia de
que os dons seriam restaurados nos últimos dias. O exame do seu
testemunho confirma este conceito. O texto fala do remanescente da
descendência da mulher. Admitindo-se que a mulher constitui um
símbolo da Igreja, sua descendência seriam os membros individuais que
compõem a Igreja em qualquer tempo; e o "restante" da sua
descendência seria a última geração de cristãos, nu os que
estiverem vivendo na Terra por ocasião da segunda vinda de
Cristo. O texto também declara que essas pessoas "guardam os
mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus"; e no capítulo 19,
verso 10, é explicado que "o testemunho de Jesus é o espírito de
profecia", o qual constitui, entre os dons, aquele que tem sido
denominado "o dom de profecia" (I Cor. 12:9 e 10).
     A colocação dos dons na Igreja não denota que cada membro
iria exercê-los individualmente. Em I Coríntios 12:29, o apóstolo
pergunta o seguinte a esse respeito: "Porventura são todos apóstolos?
ou todos profetas? são todos mestres?" A óbvia resposta é: Não! Os
dons são, porém, repartidos entre os membros segundo apraz a Deus. I
Cor. 12:7 e 11. Contudo, é declarado que esses dons foram
estabelecidos na igreja, e se um dom é concedido a determinado
membro da igreja, pode-se dizer que esse dom está "na igreja", ou
que a igreja o "possui". Por conseguinte, a última geração deveria ter,
e acredita-se que tem agora, o testemunho de Jesus, ou o dom de
profecia. (PP, 19).
    Enoque, o sétimo depois de Adão, sempre estava profetizando a
vinda do Senhor. Este grande acontecimento lhe fora revelado em visão.
Abel, embora morto, está sempre falando do sangue de Cristo que,
unicamente, pode tornar perfeitas nossas ofertas e dádivas. A Bíblia
acumulou e juntou os seus tesouros para esta última geração. Todos os
grandes acontecimentos e solenes realizações da história do
Antigo Testamento estão se repetindo na Igreja nestes últimos
dias. (III, ME, 339)
    As sagradas influências de gerações do presente e do passado
constituem forte e poderosa instrumentalidade para Deus, capaz de
levantar-se, não contra a carne e o sangue, e, sim, contra principados e
potestades, e contra a maldade espiritual em lugares elevados. O povo
de Deus na atualidade tem todos os privilégios e oportunidades de
A p o s t i l a – E n i g m a s d a B í b l i a | 32

gerações anteriores e muito mais luz para torná-los mais
poderosos na obra de Deus do que foram as pessoas de gerações
precedentes.     Essas    vantagens    demandam        retribuições
correspondentes. Nossos esforços para abrir o caminho diante dos
outros devem estar em harmonia com nossos tesouros celestiais. (MM,
Este Dia Com Deus, 168)
    Na era apostólica, a Igreja não atingiu a unidade apresentada
aí; e logo depois dessa era, as trevas da grande apostasia
espiritual começaram a envolver a Igreja; e, certamente, durante
essa situação de decadência, não foram atingidas a plenitude de
Cristo e a unidade da fé. Nem serão atingidas até que a última
mensagem de misericórdia tenha colhido, de cada tribo e nação, de
cada classe da sociedade, e de toda organização do erro, um ovo
completo em todas as reformas do evangelho, aguardando a vinda
do Filho do homem. E, na verdade, se já houve alguma ocasião, em
sua experiência, na qual a Igreja necessitasse do benefício de todas as
providências estabelecidas para seu bem-estar e orientação,
encorajamento e proteção, isso seria em meio aos perigos dos últimos
dias, quando os poderes do mal, preparados para sua nefanda obra
pela experiência e o preparo, procurariam, mediante suas obras-primas
de impostura, enganar, se possível, os próprios eleitos. É muito
apropriado, portanto, que haja profecias especiais acerca do
derramamento do Espírito Santo para o benefício da Igreja nos
últimos dias. (PP, 24 / 25)
    Nesta última geração, a parábola do grão de mostarda deve
alcançar notável e triunfante cumprimento. A pequena semente
tornar-se-á uma árvore. A última mensagem de advertência e
misericórdia deve ir "a toda nação, e tribo, e língua, e povo" (Apoc.
14:6), para "tomar deles um povo para o Seu nome" (Atos 15:14); e
a Terra será iluminada por Sua glória. [Apoc. 18:1.] Parábolas de
Jesus, págs. 76-79.
    Ao acompanharmos a cadeia de profecias, a verdade revelada
para o nosso tempo tem sido claramente vista e explicada. Somos
responsáveis pelos privilégios que desfrutamos, e pela luz que incide em
nosso caminho. Os que viveram nas gerações passadas foram
responsáveis pela luz que lhes foi concedida. Sua mente foi despertada
acerca de vários pontos da Escritura que lhes serviram de prova. Não
33 |   Apostila–Enigmas da Bíblia

compreenderam, porém, as verdades que hoje entendemos. Não foram
responsáveis pela luz que não tiveram. Tinham a Bíblia, como nós; mas
o tempo para ser esclarecida a verdade especial quanto às cenas
finais da história terrestre, é o das últimas gerações que vivem na
Terra. (Apoc 10: 7) (I TS, 287)
    A Escola Sabatina deve ser um lugar em que se busquem as jóias
da verdade, libertando-as dos erros que a cercam e colocando-as no
seu verdadeiro lugar na estrutura do evangelho. As preciosas gemas
da verdade, há muito perdidas de vista, devem agora ser
restituídas aos filhos de Deus. Os temas da justificação pela fé e da
justiça de Cristo devem ser apresentados em nossas escolas, a fim
de que os jovens e as crianças compreendam esses assuntos e os
professores e alunos aprendam o caminho da salvação. Santos e
eternos princípios ligados ao plano da salvação, antes olvidados, devem
retomar seu lugar de importância. (CSES, 12)
    Os infinitos tesouros da verdade vêm-se acumulando de uma
época para a outra. Nenhuma representação pode adequadamente
impressionar-nos com a extensão e a riqueza desses vastos recursos.
Eles estão aguardando ser buscados por aqueles que os apreciam.
Essas gemas da verdade devem ser ajuntadas pelo povo
remanescente de Deus, a fim de ser por eles distribuídas ao
mundo. (MM, Cuidado de Deus, 342)
    O povo remanescente de Deus, que guarda os Seus
mandamentos, compreenderá as palavras proferidas por Daniel:
"Muitos serão purificados, embranquecidos e provados; mas os
perversos procederão perversamente, e nenhum deles entenderá, mas
os sábios entenderão." Dan. 12:10. (MM, Cuidado de Deus 264)
    Ao chegar, na providencia de Deus, o tempo de o mundo ser
provado quanto á verdade para aquele tempo, mentes serão
despertadas pelo Seu Espírito para pesquisarem as Escrituras,
mesmo com jejum e oração, até que se descubra elo após elo, e
estes sejam ligados em perfeita cadeia. Todo fato que tem que ver de
perto com a salvação de almas, será tornado tão claro, que ninguém
precisa errar, ou andar em trevas. (II TI, 692)

           Romanos 1: 20; Hebreus 11: 3; Colossenses 2: 16-17; Hebreus
           9: 8-10; I Coríntios 3:16; Hebreus 10: 15-18; I Timóteo 3: 16;
A p o s t i l a – E n i g m a s d a B í b l i a | 34

          Gálatas 4: 24; Hebreus 8: 5 - 10; I Coríntios 2: 13 – 14; Efésios 5:
          32.

    “Embora eu tenha falado por meio de figuras, vem a hora em
que não usarei mais esse tipo de linguagem, mas lhes falarei
abertamente a respeito de meu Pai.”

          João 16: 25, 29–31; Isaias 48: 6–8; Efésios 3: 3-6, 9-10;
          Colossenses 1: 26, 27; 2: 2, 3; Romanos 16:25; 1: 5; Mateus 11:
          25

    “Mas, nos dias em que o sétimo anjo estiver para tocar sua
trombeta, vai cumpri-se o mistério de Deus, da formas como ele
anunciou aos seus servos, os profetas”.

          Apocalipse 10: 7; Mateus 24: 31; Romanos 16: 25,26

    Para que a Bíblia foi escrita? Para nos espirar e revelar os mistérios
de Deus.

          Romanos 15: 4; Gálatas 1: 12; Efésios 1: 17; 3: 3; Apocalipse 1: 1

    Deus usa os profetas para revelar os seus mistérios (Amós 3: 7;
Atos 3: 21; Ef, 3: 5). Tem uma maneira de ler (Luc 26: 10; Isa 28: 10,
13). E seria por parábolas (Mat 13: 34, 35; Oséias 12: 10; Mar 4: 13. 33,
34; Sl 78: 2; Mat 13: 10- 15; Sl 25: 14)

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  • 2. 1| Apostila–Enigmas da Bíblia ENIGMAS DA BIBLÍA Nesta obra finalizadora do evangelho haverá um vasto campo a ser ocupado; e mais do que nunca a obra deve arregimentar dentre o povo comum, elementos para auxiliar. Tanto jovens como os de maior idade, serão chamados dos campos, das vinhas, das oficinas, enviados pelo Mestre a dar Sua mensagem. Muitos deles tiveram pouca oportunidade de se educar; Cristo, porém, vê neles qualificações que os habilitam a cumprir o Seu propósito. Se puserem o coração nessa obra e continuarem a aprender, aparelhá-los-á para trabalhar por Ele. (Educação, págs. 269 e 270.) As jóias da verdade jazem esparsas no campo da revelação; foram, porém, soterradas pelas tradições humanas, pelos dizeres e mandamentos dos homens; e a sabedoria do Céu tem sido, por assim dizer, ignorada. Satanás tem tido êxito em fazer crer que as palavras e as realizações dos homens são de grande importância. Há veios da verdade ainda a serem descobertos; mas as coisas espirituais se discernem espiritualmente. Uma passagem da Escritura se demonstrará a chave para descerrar outras passagens e, por esse modo, deita-se luz sobre o oculto sentido da palavra. Comparando- se os vários textos que tratam do mesmo assunto, considerando-lhes o conteúdo de todos os lados, a verdadeira significação das Escrituras se tornará evidente. (CPPE, 437). As necessidades urgentes que se fazem sentir nesta época, exige contínua educação na Palavra de Deus. Isto é a verdade presente. Importa que haja em todo o mundo uma reforma no estudo da Bíblia, pois ela é agora mais necessária que nunca. À medida que essa reforma progredir, efetuar-se-á poderosa obra; quando Deus declarou que Sua Palavra não voltaria para Ele vazia, queria significar tudo quanto disse. O conhecimento de Deus e de Jesus Cristo "a quem Ele enviou", eis a mais alta educação, e ela cobrirá a Terra com sua maravilhosa luz, assim como as águas cobrem o mar. (II TS, 412)
  • 3. A p o s t i l a – E n i g m a s d a B í b l i a |2 Da Palavra de Deus há de brilhar preciosa luz, e ninguém apague o Espírito, presumindo prescrever o que será ou o que não será apresentado ao povo nas mensagens que Ele há de enviar. Qualquer que seja sua posição de autoridade, ninguém tem direito de impedir que o povo receba a luz. Quando uma mensagem vem ao povo, em nome do Senhor, ninguém pode desculpar-se de não lhe pesquisar as declarações. Ninguém pode permanecer em atitude de indiferença e confiança própria, dizendo: "Sei o que é a verdade. Estou satisfeito com minha situação. Firmei minhas estacas e, venha o que vier, não deixarei minha posição. Não ouvirei a mensagem desse mensageiro, pois sei que não pode ser verdadeira." Por terem seguido esse caminho é que as igrejas populares não foram alcançadas pelas mensagens celestiais, sendo deixadas em escuridão parcial. (CSES, 28) Diz o apóstolo: "Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para o ensinar, para a redargüir, para a corrigir, para instruir em justiça, para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente instruído para toda boa obra." II Tim. 3:16 e 17. Isto é bastante amplo. Procurem todos compreender, na máxima amplitude de suas faculdades, o significado da Palavra de Deus. A mera leitura superficial da Palavra inspirada trará pouco benefício, porque cada declaração feita nas páginas sagradas requer cuidadoso estudo. É verdade que certas passagens não requerem tão diligente concentração como outras, pois seu significado é mais evidente. Mas o estudante da Palavra de Deus deve procurar compreender a relação que existe entre uma passagem e outra, até que a cadeia da verdade se revele a sua vista. Como os veios do precioso metal se acham ocultos debaixo da superfície da Terra, assim as riquezas espirituais estão escondidas no texto da Sagrada Escritura, e é necessário esforço mental e devota atenção para descobrir o significado oculto da Palavra de Deus. (FEC, 169) II Timóteo 3: 16, 17; II Pedro 1: 19-21; Romanos 15: 4 O dom de Cristo e a iluminação do Espírito Santo nos revelam o Pai e o Filho. A Palavra é exatamente adequada para tornar homens, mulheres e jovens sábios para a salvação. Na Palavra é claramente revelada a ciência da salvação. "Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça, para que o homem de Deus seja perfeito e
  • 4. 3| Apostila–Enigmas da Bíblia perfeitamente instruído para toda boa obra." II Tim. 3:16 e 17. "Examinais as Escrituras" (João 5:39), pois ali está o conselho de Deus, a voz de Deus falando à alma. Special Testimonies on Education, 1º de dezembro de 1895. (FEC, 391) Foi escrita em mistérios ocultos isto é por parábolas Oséias 12: 10 Falei aos profetas, e multipliquei a visão; e pelo ministério dos profetas propus símiles. Por Seu sábio desígnio, o Senhor encobre verdades espirituais em figuras e símbolos. Mediante o uso de figuras de linguagem era muitas vezes dada a Seus acusadores e inimigos a mais franca e eficaz repreensão, sem que pudessem achar em Suas palavras algo para condená-Lo. Em parábolas e comparações Ele encontrou o melhor método para comunicar verdades divinas. Em linguagem simples, usando figuras e ilustrações tiradas do mundo natural, Ele descerrava a verdade espiritual a Seus ouvintes e expunha preciosos princípios que se teriam apagado da memória deles, sem quase deixar vestígio, se Ele não houvesse relacionado Suas palavras com emocionantes cenas da vida, experiência ou natureza. Despertava assim o interesse deles, suscitava perguntas e, quando havia captado completamente a sua atenção, neles inculcava decididamente o testemunho da verdade. Conseguia deste modo causar tal impressão sobre o coração que, mais tarde, ao olharem Seus ouvintes para aquilo com que Ele relacionara Seu ensino, podiam recordar as palavras do divino Mestre.(FEC, 236) Oséias 12: 10; Mateus 13: 34, 35; e de 10-17; Isa 6: 9-10 Laodicéia é pobre, cega e nua. Apoc 3: 17; mas com a pregação do evangelho os cegos verão Isa 29: 18; e os ouvidos dos surdos ouvirão Isa 35:5. No que se refere a interpretação da profecia simbólica é importante permitir que o mesmo espírito que o deu a visão identifique os símbolos. Quando não aparece tal identificação, o expositor fica na liberdade para conjecturar quanto a explicação. Por isso deve evitar o dogmatismo.
  • 5. A p o s t i l a – E n i g m a s d a B í b l i a |4 Ademais como ocorre nas parábolas, os diversos elementos da apresentação simbólica têm diversos graus de significado e de importância. Uma parábola não necessita explicar-se em todos os detalhes. O mesmo ocorre com a profecia simbólica. Não deve dar-lhes a mesma importância a cada detalhe de um quadro profético. É possível que alguns alinhamento se introduzam só para arredondar a apresentação. Ou um inicio de fundo adequado. Assim como deve ser com as parábolas, é necessário determinar qual é o motivo central da visão e que traços de apresentação pitoresca têm o propósito de ensinar uma verdade divina. É um tesouro escondido "O reino dos Céus é semelhante a um tesouro escondido num campo que um homem achou e escondeu; e, pelo gozo dele, vai, vende tudo quanto tem e compra aquele campo." Mat. 13:44. ... (CSM, 243) Meu marido, o Pastor José Bates, Papai Pierce, o Pastor Edson, um homem que era perspicaz, nobre e veraz; e muitos outros cujos nomes não consigo lembrar, estavam entre os que, após o passar do tempo em 1844 [22 de outubro], esquadrinharam a verdade. Em nossas importantes reuniões, esses homens vinham e juntos buscavam a verdade como a um tesouro escondido. (MM, Este Dia Com Deus, 315) Assim como o mineiro cava a fim de procurar o áureo tesouro na terra, com tanto ardor e persistência devemos nós procurar o tesouro da Palavra de Deus. No estudo diário, o método de estudar versículo por versículo é com freqüência de muita utilidade. Tome o estudante um versículo, e concentre seu pensamento em descobrir o pensamento que Deus para ele pôs naquele versículo, e então ocupe-se com esse pensamento até que dele se aproprie. Uma passagem assim estudada até que sua significação se torne clara é de mais valor que o manuseio de muitos capítulos sem qualquer propósito definido em vista e sem uma instrução. (CPPE, 461) Isaías 28 28.10 Porque é preceito sobre preceito, preceito e mais
  • 6. 5| Apostila–Enigmas da Bíblia preceito; regra sobre regra, regra e mais regra; um pouco aqui, um pouco ali. 28.13 Assim, pois, a palavra do SENHOR lhes será preceito sobre preceito, preceito e mais preceito; regra sobre regra, regra e mais regra; um pouco aqui, um pouco ali; para que vão, e caiam para trás, e se quebrantem, se enlacem, e sejam presos. Revelação não é a criação ou invenção de alguma coisa nova, mas a manifestação daquilo que, até ser revelado, era desconhecido aos seres humanos. As grandes e eternas verdades contidas no evangelho são reveladas mediante diligente estudo e humilhando-nos a nós mesmos diante de Deus. Temos um Mestre divino que dirige a mente do humilde pesquisador da verdade; e por meio da orientação do Espírito Santo, são-lhe reveladas as verdades da Palavra. E não pode haver mais seguro e eficiente conhecimento da verdade do que ser assim guiado a toda a verdade. Devemos entender a Palavra de Deus mediante a concessão do Espírito Santo. Somos admoestados a buscar a verdade como se estivéssemos à procura de um tesouro escondido. (MM, Exaltai-o, 182) Aos profetas seria revelado os Mistérios de Deus Períodos cronológicos que segundo a sua compreensão dos mesmos, se estendiam até à segunda vinda de Cristo, não pôde senão considerá-los como os "tempos já dantes ordenados" (Atos 17:26), que Deus revelou a Seus servos. "As coisas encobertas", diz Moisés, "são para o Senhor nosso Deus; porém as reveladas são para nós e para nossos filhos, para sempre" (Deut. 29:29); e o Senhor declara pelo profeta Amós que "não fará coisa alguma, sem ter revelado o Seu segredo aos Seus servos, os profetas". (Amós 3:7). Assim, os que estudam a Palavra de Deus podem confiantemente esperar que encontrarão nas Escrituras da verdade, claramente indicado, o acontecimento mais estupendo a ocorrer na história da humanidade. (Cristo Em Seu Santuário, 53); Amós 3: 7; Salmos 25: 14; Números 12: 6 Para defrontar este mal crescente, Deus providenciou outros meios como auxílio aos pais na obra da educação. Desde os primeiros tempos,
  • 7. A p o s t i l a – E n i g m a s d a B í b l i a |6 os profetas eram reconhecidos como ensinadores divinamente designados. Na mais alta acepção da palavra, o profeta era alguém que falava por direta inspiração, comunicando ao povo as mensagens que recebera de Deus. Mas esse nome também era dado àqueles que, embora não fossem diretamente inspirados, eram divinamente chamados para instruir o povo nas palavras e caminhos de Deus. Para a preparação de tal classe de ensinadores, Samuel, pela direção do Senhor, estabeleceu as escolas dos profetas. (Educação, 46) ESPÍRITO DE PROFECIA é dizer faculdade de falar com autoridade da parte de Deus, ou no nome de Deus, quer seja para predizer acontecimentos futuros, ou para declarar a vontade de Deus para o presente (Ex 3: 10, 14-15; Deut 18: 15, 18; II Sam 23: 2; Mat 11: 9-10;II Pe 1: 21), a Profecia é o meio escolhido por Deus para se comunicar com o homem (ver Num 12: 6; Amós 3: 7). A Bíblia tem chegado até aos homens por meio deste dom (ver II Tim 3: 16; II Pe 1: 20-21), as Escrituras testificam de Jesus, e o dom de profecia é apropriadamente chamado “O Testemunho de Jesus” (Apoc 19: 10; cf. João 5: 39; Apoc 12: 17), o dom de profecia se manifesta por meio de visões, sonhos ou uma inspiração especial que chega a mente (ver Num 12: 6; Apoc 1: 1-3); então o instrumento humano se torna um porta voz de Deus (ver II Sam 23: 2; Mat 3: 3; II Pe 1: 21), Deus tem um propósito de que este importante dom do Espírito esteja com sua igreja até o fim do tempo (ver Joel 2: 28-29; Apoc 12: 17; 19: 10). Isto é muito razoável, porque Deus sempre tem estado usando este meio para revelar e repartir suas mensagens ao mundo desde a queda de Adão. (Comentário Bíblico pág. 766) Então, se aproximaram os discípulos e Lhe perguntaram: Por que lhes falas por parábolas? Ao que respondeu: Porque a vós outros é dado conhecer os mistérios do reino dos Céus, mas àqueles não lhes é isso concedido.(Mat. 13:10 e 11: Luc 8: 10; Mat 13: 10-17) Diz a Escritura: "Tudo isso disse Jesus por parábolas à multidão... para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta, que disse: Abrirei em parábolas a boca; publicarei coisas ocultas desde a criação do mundo." Mat. 13:34 e 35. As coisas naturais eram o veículo para as espirituais; cenas da natureza e da experiência diária de seus ouvintes eram relacionadas com as verdades das Escrituras
  • 8. 7| Apostila–Enigmas da Bíblia Sagradas. Guiando assim do reino natural para o espiritual, são as parábolas de Cristo, elos na cadeia da verdade que une o homem a Deus, e a Terra ao Céu. (PJ, 17) Salmos 78: 2; Romanos 1: 20; Hebreus 11: 3 "As suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o Seu eterno poder como a Sua divindade, ... se vêem pelas coisas que estão criadas." Rom. 1:20. Mas o seu testemunho poderá ser compreendido apenas mediante o auxílio do Mestre divino. "Qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o espírito do homem, que nele está? Assim também ninguém sabe as coisas de Deus, senão o Espírito de Deus." I Cor. 2:11. (ED, 134) "Pôs-se em pé Josafá e disse: Ouvi-me, ó Judá e vós, moradores de Jerusalém: Crede no Senhor, vosso Deus, e estareis seguros; crede nos Seus profetas e prosperareis. E... ordenou cantores para o Senhor, que louvassem a Majestade santa, saindo diante dos armados." II Crôn 20:20 e 21 (MM, Filhos e Filhas de Deus. 199) Os verdadeiros crentes são os despenseiros de Deus Estes princípios são muito frisados na primeira carta de Paulo à igreja de Corinto. O apóstolo refere-se aos "ministros de Cristo", como "despenseiros dos mistérios de Deus"; e com respeito a sua obra, declara: "Requer-se nos despenseiros que cada um se ache fiel. Todavia, a mim mui pouco se me dá de ser julgado por vós, ou por algum juízo humano; nem eu tão pouco a mim mesmo me julgo. Porque em nada me sinto culpado; mas nem por isso me considero justificado, pois quem me julga é o Senhor. Portanto nada julgueis antes do tempo, até que o Senhor venha, o qual também trará à luz as coisas ocultas das trevas, e manifestará os desígnios dos corações; e então cada um receberá de Deus o louvor." I Cor. 4:1-5. (AA, 276) Despenseiros são pessoas qualificadas pelo o Espírito Santo para ler e explicar a Bíblia através dos símbolos. As palavras do profeta declaram a solene responsabilidade dos que são designados como guardas da igreja de Deus, despenseiros dos mistérios de Deus. Devem ser vigias sobre os
  • 9. A p o s t i l a – E n i g m a s d a B í b l i a |8 muros de Sião, para fazer soar o toque de alarma à aproximação do inimigo. Almas estão em perigo de cair sob a tentação, e perecerão, a menos que os ministros de Deus sejam fiéis ao seu encargo. Se por qualquer razão seu senso espiritual se torna tão embotado que são incapazes de discernir o perigo, e por deixarem de dar advertência o povo perecer, Deus requererá de sua mão o sangue dos que se perderem. (AA, 361) I Coríntios 4: 1 4.1 Assim, pois, importa que os homens nos considerem como ministros de Cristo e despenseiros dos mistérios de Deus. O apóstolo mostrou que a religião não consiste em ritos e cerimônias, credos e teorias. Se assim fosse, o homem natural poderia entendê-la pela pesquisa, como entende as coisas do mundo. Paulo ensinou que a religião é uma coisa prática, uma energia salvadora, um princípio inteiramente de Deus, uma experiência pessoal do poder renovador de Deus sobre a alma. (AA, 451) Quando o homem se reconcilia com Deus, as coisas da natureza falam-lhe em palavras de sabedoria celestial, dando testemunho da verdade eterna da Palavra de Deus. Ao dizer-nos Cristo o sentido das coisas da natureza, a ciência da verdadeira religião se manifesta, explicando a relação da lei de Deus para com o mundo natural e espiritual. (CPPE, 189) I Coríntios 2: 13, 14; I Coríntios 1: 18-25; I Coríntios 2: 6- 16; Gálatas 6: 1 Assim o Senhor comissionara Paulo para que penetrasse no largo campo missionário do mundo gentio. A fim de prepará-lo para esta extensa e difícil tarefa, Deus o trouxera em íntima comunhão consigo, abrindo-lhe perante a arrebatada visão aspectos da beleza e glória do Céu. Fora-lhe entregue a missão de tornar conhecido "o mistério" que esteve oculto "desde tempos eternos" (Rom. 16:25) - "o mistério da Sua vontade" (Efés. 1:9), "o qual noutros séculos não (AA, 159) Romanos 16: 25, 26; Efésios 1: 9; I Pedro 1: 5-12; João 16: 25
  • 10. 9| Apostila–Enigmas da Bíblia Esforçando-se por deixar de lado todas as opiniões preconcebidas, dispensando comentários, comparou passagem com passagem, com o auxílio das referências à margem e da concordância. Prosseguiu no estudo de modo sistemático e metódico; começando com Gênesis, e lendo versículo por versículo, não ia mais depressa do que se lhe desvendava o sentido das várias passagens, de modo a deixá-lo livre de toda dificuldade. Quando encontrava algum ponto obscuro, tinha por costume compará-lo com todos os outros textos que pareciam ter qualquer referência ao assunto em consideração. Permitia que cada palavra tivesse a relação própria com o assunto do texto e, quando harmonizava seu ponto de vista acerca dessa passagem com todas as referências da mesma, deixava de ser uma dificuldade. Assim, quando quer que encontrasse passagem difícil de entender, achava explicação em alguma outra parte das Escrituras. Estudando com fervorosa oração para obter esclarecimentos da parte de Deus, o que antes parecia obscuro à compreensão agora se fizera claro. Experimentou a verdade das palavras do salmista: "A exposição das Tuas Palavras dá luz e dá entendimento aos símplices." Sal. 119:130. (Cristo Em Seu Santuário, 49 e 50) A luz do Espírito Santo incida sobre as páginas do sagrado Livro, a fim de que sejam habilitados a compreender as coisas do Espírito de Deus. Devemos ter implícita confiança na Palavra de Deus, pois do contrário estaremos perdidos. As palavras dos homens, por mais importantes que sejam, não podem tornar-nos perfeitos e perfeitamente habilitados para toda boa obra. "Deus vos escolheu desde o princípio para a salvação, pela santificação do Espírito e fé na verdade." II Tess. 2:13. Neste versículo são reveladas os dois instrumentos na salvação do homem: a influência divina e a forte e viva fé dos que seguem a Cristo. É mediante a santificação do Espírito e a crença da verdade que nos tornamos cooperadores de Deus. O Senhor espera a cooperação de Sua igreja. Não é Seu desígnio acrescentar outro elemento de eficiência a Sua Palavra; efetuou Sua grande obra dando Sua inspiração ao mundo. O sangue de Jesus, o Espírito Santo, a Palavra divina, são nossos. O objeto de toda esta provisão do Céu está diante de nós: as almas pelas quais Cristo morreu; e compete-nos lançar mão das promessas dadas por Deus e tornar-nos Seus colaboradores; pois os agentes divinos e humanos devem cooperar nesta obra. (FEC, 189)
  • 11. A p o s t i l a – E n i g m a s d a B í b l i a | 10 Cada capítulo e cada versículo da Bíblia é uma comunicação da parte de Deus aos homens. Devemos ligar seus preceitos como sinais sobre nossas mãos, e como testeiras entre nossos olhos. Sendo estudada e obedecida, haveria de guiar o povo de Deus, como guiados foram os israelitas, pela coluna de nuvem durante o dia, e pela coluna de fogo à noite. (Patriarcas e Profetas, págs. 207, 208, 503 e 504.) Porque: Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. Como, porém, invocarão aquele em que não creram? E como crerão naquele de quem nada ouviram? E como ouvirão se não há quem pregue? (Romanos 10: 12–16) A Bíblia é um livro atemporal, podemos dizer que os registros da criação são: Histórico, faz referencia a fatos que aconteceram antes deste ato criador. Eclesiastes 1: 10; 3: 15; Salmos 78: 1 e 2; Mateus 13: 35 Temporal, pois tem relação exata com o momento no qual está acontecendo. Apocalipse 10: 7; João 16: 25 Profético, já que está fazendo também referencias a fatos que acontecerão muito tempo depois. A Bíblia originalmente não foi escrita com divisões de capítulos e versículos. Somente no século XII depois de Cristo que o bispo inglês, Stephen Langton, teve a idéia de dividir os livros em capítulos. Somente três séculos depois disto é que o editor francês, Robert Estiene, dividiu os capítulos em versículos, sendo que ambos fizeram esta divisão numerando-os. Neste processo de divisão de capítulos e versículos ás vezes são enxertadas palavras, a fim de que haja melhor entendimento, porém, em alguns textos esses acréscimos deturpam um pouco o sentido. No principio. “Gen 1: 1. Afirma que Deus é antes de tudo que existe e que é, em forma excludente, a única causa de tudo o mais. Este versículo é o fundamento de todo pensar correto, quanto ao mundo
  • 12. 11 | Apostila–Enigmas da Bíblia material. Aqui ressalta a impressionante verdade de que “ao formar o mundo, Deus não se valeu de matéria pré-existente” (3TJ, 258) Salmos 90: 2; Romanos 11: 36; Eclesiastes 3: 15; 1: 9, 10 Os primeiros capítulos de Gênese narram os primórdios da criação. Por serem muitos profundos, é difícil compreender todo seu conteúdo sem um conhecimento prévio dos ensinamentos da Torá, conforme foram revelados no Talmud e na Cabalá. O Talmude proclama que o universo não teria sido criado se não fosse pelo o mundo espiritual, pela Palavra Divina, pela a Torá, chamada Resbit principio de tudo. Romanos 1: 20; Hebreus 11: 3; I Coríntios 2: 9, 10 Os primeiros capítulos de Gêneses encerram em si os profundos princípios e mistérios da criação, tal como foram revelados no Talmude e na Cabalá. Além de ser proibido pela a religião, é impossível considerar o sentido literal ou aparente destes capítulos. O verdadeiro sentido é muito mais profundo, e seu estudo necessita de um prévio conhecimento das doutrinas completas da Torá. (comentários da Torá, XXI) "Como eu estivesse plenamente convicto", diz Miller, "de que 'toda a Escritura divinamente inspirada é proveitosa'; de que ela não veio nunca pela vontade do homem, mas foi escrita ao serem homens santos inspirados pelo Espírito Santo (II Ped. 1:21), e dada 'para nosso ensino', 'para que pela paciência e consolação das Escrituras tenhamos esperança', não poderia deixar de considerar as porções cronológicas da Bíblia senão como uma parte da Palavra de Deus, e com tanto direito à nossa séria consideração como qualquer outra porção dela. Senti, pois, que, esforçando-me por compreender o que Deus em Sua misericórdia achou conveniente revelar-nos, eu não tinha direito de omitir os períodos proféticos." - Bliss. (GC, 324) Os agricultores necessitam de muito mais inteligência em seu trabalho. Na maioria dos casos eles mesmos são culpados se não vêem a terra produzir sua colheita. Devem aprender constantemente como obter da terra uma variedade de tesouros. Na medida do possível, as
  • 13. A p o s t i l a – E n i g m a s d a B í b l i a | 12 pessoas devem aprender a depender dos produtos que podem ser obtidos do solo. Em cada fase desta espécie de trabalho podem educar a mente a labutar pela salvação de almas, pelas quais Cristo morreu. "Vós sois lavoura de Deus e edifício de Deus." I Cor. 3:9. Levem os professores de nossas escolas os alunos consigo aos jardins e campos, e ensinem-lhes a cultivar a terra da maneira mais excelente. Seria bom se os pastores que trabalham na palavra ou na doutrina pudessem ir aos campos e passassem parte do dia em exercício físico com os alunos. Poderiam fazer como fez Cristo, dando lições da natureza para ilustrar a verdade da Bíblia. Tanto os professores como os alunos teriam então muito mais salutar experiência nas coisas espirituais, inteligência mais poderosa e mais puro coração para interpretar os mistérios eternos, do que estudando livros de maneira tão constante e aplicando o cérebro sem exercitar os músculos. Deus concedeu aos homens e às mulheres a faculdade do raciocínio, e quer que empreguem a razão no tocante ao uso de seu mecanismo físico. Pode-se fazer a pergunta: Como pode aquele que maneja o arado e dirige os bois adquirir sabedoria? - Buscando-a como a prata e procurando-a como a tesouros escondidos. Assim seu Deus lhe ensina o que é conveniente, e o instrui. (Isa. 28:26.) "Até isto procede do Senhor dos Exércitos, porque é maravilhoso em conselho e grande em obra." Isa. 28: 29. (FEC, 325) Marcos 14: 1-8 Maria não sabia toda a significação de seu ato de amor. Não podia responder a seus acusadores. Não saberia explicar por que escolhera aquela ocasião para ungir a Jesus. O Espírito Santo planejara por ela, e ela Lhe obedecera às sugestões. A inspiração não se detém para dar o motivo. Presença invisível, fala ela à mente e à alma, e move o coração para agir. Ela é sua própria justificação. (DTN, 560) Mar. 14: 6-8. Comemorativo, o rito do lava-pés e a ceia sacramental, para serem observados através de todos os tempos por Seus seguidores em todos os países. Devem estes sempre repetir o ato de Cristo, a fim de que todos vejam que o verdadeiro serviço requer ministério abnegado. Signs of the Times, 16 de maio de 1900. (Evangelismo, 260)
  • 14. 13 | Apostila–Enigmas da Bíblia O pensamento dos diversos acontecimentos preditos no livro de Apocalipse que deviam acontecer num futuro próximo é declarado especificamente três vezes: as coisas que devia acontecer logo (cap 1: 1; 22:6) o tempo está próximo (cap 1: 3) e que certamente venho logo (cap 3: 11; 22: 7, 12, 20). Também há referencia indireta a mesma idéia (cap 6: 11; 12:12; 17: 10), a reposta pessoal de João a está declaração do próximo cumprimento do propósito divino foi: Amém; sim vem Senhor Jesus (cap 22: 20 ). Por tanto o conceito da iminência do regresso de Jesus se fala implícito e explicito através de todo o livro. A segunda vinda de Cristo é o grande acontecimento culminante do antiguíssimo conflito entre o bem e o mal que começou quando Lúcifer colocou em juízo o caráter e o Governo de Deus. As declarações de Apocalipse em outras passagens Bíblicas a respeito da eminência da volta de Cristo devem ser entendidas dentro dos limites deste Grande Conflito. Deus poderia ter aniquilado com toda justiça a Lúcifer quando com obstinada impenitência persistiu em sua rebelião; porém a Sabedoria divina deferiu a exterminação do mal até que a natureza e os resultados do pecado se fizessem plenamente visível para os habitantes do universo. Qualquer dos diversos momentos cruciais da historia deste mundo, a justiça divina poderia ter a pregoado. Está feito!, e Cristo poderia ter vindo para inaugurar Seu reino de justiça. Faz muito tempo que poderia ter terminado Seus planos para a redenção do homem. Assim como foi dado a Israel a oportunidade de preparar o caminho para o reino eterno de Deus na Terra prometida, e novamente quando voltou de seu exilo babilônico. Assim também foi oferecido a Igreja dos tempos apostólicos o privilégio de completar a comissão evangélica. Outra oportunidade semelhante chegou com o grande despertar do segundo advento do século XIX. Porém em todos esses casos o povo escolhido de Deus não soube aproveitar a oportunidade que lhe foi oferecida com tanta bondade. O movimento adventista, animado pelo o conselho inspirado, esperava que Cristo voltasse em 1844. Quando Cristo não apareceu no fim do século, foi lembrado muitas vezes aos crentes adventistas que o Senhor poderia ter vindo antes deste tempo (Tes. Igreja volume 8 pag. 115-116). Quando foi pedido a EGW que explicasse, porque o tempo tinha continuado muito mais do que seus primeiros testemunhos pareciam
  • 15. A p o s t i l a – E n i g m a s d a B í b l i a | 14 indicar, respondeu: Como foi no caso de Cristo com seus discípulos? Estavam enganados? Os anjos de Deus em suas mensagens para os homens representam o tempo como muito curto.. Porém tem falhado a Palavra de Deus? Nunca! Deve se lembrar que as promessas e as ameaças são igualmente condicionais (I MS 76-77). Por tanto é claro que ainda que a segunda vinda de Cristo não dependa de nenhuma condição das repetidas declarações das Escrituras, que a vinda de Cristo estava próxima, mas é evidente que estava condiciona pelas as respostas da igreja, a exortação para a terminação da pregação do evangelho em sua geração. Não tem falhado a Palavra de Deus, que declarou á séculos, que o dia de Cristo estava próximo (Rom 13: 12), Jesus teria voltado logo se a igreja tivesse feito a obra que Ele a encomendou. A igreja não tinha direito de esperar o Seu Senhor, pois não tinha cumprido as condições. De modo que as declarações do anjo de Apocalipse a João a respeito da iminente volta de Cristo para pôr fim o reinado do pecado, deve ser entendida como uma expressão da vontade de Deus e de seu propósito. Deus nunca pensou em demorar a consumação do plano da salvação; sempre tem expressado Sua vontade, e que o regresso de Nosso Senhor Jesus Cristo, não se retarde muito. Estas declarações não devem entender-se em términos da presciência de Deus, de que havia uma demora tal, nem tão pouco a luz da perspectiva da historia de que tem acontecido. A historia do mundo desde esse tempo. É verdade que Deus sabia de ante mão que a vinda de Cristo seria demorada, uns dois mil anos; porém quando enviou seus mensageiros a igreja por intermédio do Apóstolo expressou essas vontades por meio em termos de Sua vontade e propósito a respeito deste acontecimento, para que Seu povo estivesse informado de que a providencia divina, não havia necessidade de uma demora. Por conseguinte as sete declarações a respeito da breve volta de Jesus devem entender como uma expressão da vontade de Deus, como promessa expressada condicionalmente, e não como declarações baseada no conhecimento prévio de Deus. (Comentário Bíblico Volume 7, pag. 746-747)
  • 16. 15 | Apostila–Enigmas da Bíblia Cristo aguarda com fremente desejo a manifestação de Si mesmo em Sua igreja. Quando o Caráter de Cristo se reproduzir perfeitamente em seu povo, então virá para reclamá-los como Seus. Todo cristão tem o privilegio, não só de esperar a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, como também de apressá-la. (EF. 35) Ao chegar, na providência de Deus, o tempo de o mundo ser provado quanto à verdade para aquele tempo, mentes serão despertadas pelo Seu Espírito para pesquisarem as Escrituras, mesmo com jejum e oração, até que se descubra elo após elo, e estes sejam ligados em perfeita cadeia. (CSRA, 187) Há grandes verdades, por muito tempo ocultas sob o monturo do erro, que devem ser reveladas ao povo. A doutrina da justificação pela fé tem sido perdida de vista por muitos que têm professado crer na terceira mensagem angélica. (I ME, 360); por favor confira no livro na pág 361, para ter maiores informações. (João 21: 25; 20: 30) A espezinhada lei de Deus tem de ser exaltada diante do povo; assim que eles se volvam sincera e reverentemente para as Santas Escrituras, a luz do Céu lhes revelará coisas extraordinárias da lei de Deus. Grandes verdades há muito veladas pelas superstições e falsas doutrinas, irradiarão das iluminadas páginas da Palavra Sagrada. As Sagradas Escrituras derramarão seus tesouros novos e velhos, levando luz e júbilo a todos quantos os receberem. Muitos são despertados de sua sonolência. Erguem-se como da morte, e recebem a luz da vida que unicamente Cristo pode dar. Verdades que se demonstraram insuperáveis para gigantescos intelectos, são compreendidas por criancinhas em Cristo. A estes é plenamente revelado o que tem nublado a percepção espiritual dos mais doutos expositores da Palavra, porque, como os saduceus de outrora, eles eram ignorantes das Escrituras e do poder de Deus. (IITS, 130) A Bíblia está ao alcance de todos, mas poucos há que realmente a aceitem como guia da vida. A incredulidade prevalece em assustadora proporção, não somente no mundo mas também na igreja. Muitos têm chegado a negar doutrinas que são, com efeito, as colunas da fé cristã. Os grandes fatos da criação conforme são apresentados pelos escritores inspirados, a queda do homem, a expiação, a perpetuidade da lei de Deus, são praticamente rejeitados, quer no
  • 17. A p o s t i l a – E n i g m a s d a B í b l i a | 16 todo, quer em parte, por vasta proporção do mundo que professa o cristianismo. Milhares que se orgulham de sua sabedoria e independência, consideram como prova de fraqueza depositar implícita confiança na Bíblia; acham que é prova de talento e saber superiores, cavilar a respeito das Escrituras Sagradas, e espiritualizar e explicar evasivamente suas mais importantes verdades. (GC, 583) O Pastor E. J. Waggoner teve o privilégio de falar claramente, e de apresentar seus pontos de vista sobre a justificação pela fé e a justiça de Cristo em relação com a lei. Isso não era nova luz, mas velha luz colocada onde devia estar na mensagem do terceiro anjo. ... Qual é o teor dessa mensagem? João vê um povo. Ele diz: "Aqui está a paciência dos santos; aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus e a fé de Jesus." Apoc. 14:12. João contempla esse povo um pouco antes de ver o Filho do homem "tendo na cabeça uma coroa de ouro, e na mão uma foice afiada" Apoc. 14:14. (II ME, 168) O perdão do pecado, a justificação pela fé em Jesus Cristo, o acesso a Deus unicamente por meio de um Mediador (por causa de sua condição de perdidos), sua culpa e pecado - destas verdades o povo pouco entendia. Haviam perdido, em grande medida, o conhecimento de Deus e do único modo de aproximarem-se dEle. Haviam perdido quase todo o sentido do que constitui pecado e do que constitui justiça. O perdão do pecado por meio de Cristo, o Messias prometido, a quem suas ofertas representavam, era compreendido apenas vagamente. ... (MM Exaltai-o, 148) As profecias do Apocalipse, não são sucessivas, mas repetitivas; isto é, elas refluem, cobrindo de novo os mesmo períodos de tempo. Os sete selos, por exemplo, e as sete trombetas, cobrem o mesmo período das sete igrejas. Outro principio importante em interpretação profética, e que foi destacado por nosso Senhor, é que somente quando a profecia estiver encontrando o seu cumprimento pode ser plenamente compreendida. EGW diz: A luz que recebemos sobra terceira mensagem Angélica é a legitima. O sinal da besta é exatamente o que tem sido proclamado. Nem tudo que se refere a este assunto é compreendido; nem
  • 18. 17 | Apostila–Enigmas da Bíblia compreendido será até que tenha sido completamente aberto o rolo do livro. (II TS pág. 371) As vidas relatadas na Bíblia são histórias autênticas de pessoas reais. Desde Adão, passando pelas sucessivas gerações, até ao tempo dos apóstolos, temos uma narração clara, ao natural, do que realmente ocorreu, e a genuína experiência de personagens verídicos. É caso de admiração para muitos que a história inspirada relatasse na vida de homens bons, fatos que lhes maculam o caráter moral. ... Os escritores inspirados não testificam de falsidades, para impedir que as páginas da história sagrada sejam obscurecidas pelo registro das fragilidades e faltas humanas. ... (MM, Vidas que Falam, 7) Quando assim descobertas e reunidas, notar-se-á que se adaptam perfeitamente umas às outras. Cada evangelho é um suplemento dos outros, cada profecia uma explicação de outra, cada verdade um desenvolvimento de alguma outra. Os símbolos da economia judaica são esclarecidos pelo evangelho. Cada princípio tem na Palavra de Deus seu lugar, cada fato sua significação. E a estrutura completa, em seu plano e execução, dá testemunho do seu Autor. Mente alguma poderia conceber ou moldar tal estrutura, a não ser a que possui o Ente infinito. (MM, Refletindo a Cristo, 154, 28 de Maio) A Escola Sabatina proporciona a pais e filhos uma oportunidade para o estudo da Palavra de Deus. Mas, a fim de que adquiram o benefício que deveriam alcançar na Escola Sabatina, cumpre tanto a pais como a filhos dedicar tempo ao estudo da lição, procurando obter completo conhecimento dos fatos apresentados, e também das verdades espirituais que esses fatos se destinam a ensinar. Devemos especialmente impressionar o espírito dos jovens com a importância de procurar o amplo significado da passagem em consideração. (Orientação da Criança, 511) À frente de nossas classes bíblicas deverão ser postos professores fiéis, que se esforçarão por fazer os estudantes compreenderem as lições, não lhes explicando tudo, mas pedindo que expliquem com clareza cada texto que lêem. Lembrem esses professores que pouco proveito será alcançado com apenas roçar de leve a superfície da Palavra. Pesquisa atenta e estudo aplicado e esforçado são necessários para que essa Palavra seja compreendida. Há na Palavra verdades que, qual veios de ouro precioso, estão ocultos sob a superfície. O
  • 19. A p o s t i l a – E n i g m a s d a B í b l i a | 18 tesouro escondido é descoberto ao ser buscado, assim como o mineiro busca o ouro e a prata. A prova da verdade da Palavra de Deus é encontrada nela própria. As Escrituras são a chave que abre as Escrituras. O significado profundo das verdades da Palavra de Deus é- nos desvendado à mente por Seu Espírito. (III TS, 235 e 236) À medida que nos aproximamos do final da história deste mundo, as profecias referentes aos últimos dias exigem nosso estudo especial. O último dos escritos do Novo Testamento está cheio de verdades cuja compreensão nos é necessária. (MM, Exaltai-o, 379) Os perigos dos últimos dias estão sobre nós, e por nosso trabalho devemos advertir o povo do perigo em que está. Não deixeis que as cenas solenes que a profecia tem revelado sejam deixadas por tocar. Se nosso povo estivesse meio desperto, se reconhecesse a proximidade dos acontecimentos descritos no Apocalipse, realizar-se-ia uma reforma em nossas igrejas, e muitos mais creriam na mensagem. Não temos tempo a perder; Deus apela para que vigiemos pelas almas como aqueles que devem dar contas. (Testemunhos Para Ministros e Obreiros Evangélicos, págs. 117 e 118) Sempre haverá movimentos falsos e fanáticos feitos na igreja por pessoas que pretendem ser dirigidas por Deus - pessoas que correrão antes de ser enviadas, e darão dia e data para o cumprimento da profecia não cumprida. O inimigo se agrada de que assim procedam, pois seus sucessivos fracassos e direção em sentido falso, causam confusão e incredulidade. Carta 28, 1897. (II ME, 84) Pontos difíceis da verdade presente têm sido compreendidos através de fervorosos esforços de uns poucos que eram dedicados à obra. Jejum e fervente oração a Deus têm levado o Senhor a abrir- lhes Seus tesouros de verdade ao entendimento. Testimonies, vol. 2, págs. 650 e 651. O propósito da profecia não é tornar-nos peritos em prognósticos, mas fazer-nos humildes na presença de Deus, compreendendo que somente Ele conhece o fim desde o principio. É inspirador notar no estudo da história da igreja que quando uma profecia estava se cumprindo houve sempre alguns que o reconheceram. Nada é mais recompensador em tal estudo do que a descoberta de que quando quer que o grande relógio de Deus haja indicado que era chegado o tempo
  • 20. 19 | Apostila–Enigmas da Bíblia para o seu cumprimento de algumas importantes profecias, os Seus mensageiros estavam ali, prontos para arriscar a vida, se necessário, a fim de proclamar essas mensagens. “Em obediência à ordem divina Josué arregimentou os exércitos de Israel. Nenhum assalto se deveria fazer. Apenas deviam fazer o circuito da cidade, levando a arca de Deus, e tocando trombetas. Em primeiro lugar iam os guerreiros, uma corporação de homens escolhidos, não para fazer agora a conquista pela sua própria habilidade e proeza, mas pela obediência às orientações a eles dadas por Deus. Seguiam-se sete sacerdotes com trombetas. Então a arca de Deus, rodeada de uma auréola de glória divina, era levada pelos sacerdotes vestidos nos trajes que denotavam seu sagrado ofício. Seguia-se o exército de Israel, estando cada tribo sob a sua bandeira. ... Nenhum som se ouvia a não ser o tropel daquela grande hoste e o estrondo solene das trombetas, ecoando pelas colinas, e ressoando através das ruas de Jericó. .. Durante seis dias a hoste de Israel fez o circuito da cidade. Veio o sétimo dia, e com o primeiro alvor da manhã, Josué arregimentou os exércitos do Senhor. Determinou-se-lhes agora marchar sete vezes em redor de Jericó, e a um forte estrondo das trombetas dar uma aclamação em alta voz, pois Deus lhes havia entregue a cidade.....(MM, CT.133) O exército hebreu marchou em perfeita ordem. Primeiro, ia um selecionado pelotão de homens armados, vestidos com roupas guerreiras, agora não para exercer sua habilidade em armas, mas somente crer e obedecer as instruções que lhes foram dadas. Em seguida iam sete sacerdotes com as trombetas. Então vinha a arca de Deus, resplandecendo de ouro, com um halo de glória pairando sobre ela, levada pelos sacerdotes nas ricas e peculiares roupagens que denotavam seu ofício sagrado. O vasto exército de Israel seguia em perfeita ordem, cada tribo debaixo de seu respectivo estandarte. Assim rodearam a cidade com a arca de Deus. Nenhum som era ouvido além das pisadas do poderoso exército.” (HR, 179) “Por seis dias o exército de Israel realizou o seu circuito ao redor da cidade. No sétimo dia rodearam Jericó sete vezes. Ao povo fora ordenado, como usualmente, ficar em silêncio. Apenas o som das trombetas devia ser ouvido. O povo devia estar atento, e quando os trombeteiros dessem um toque mais demorado que o usual, então todos
  • 21. A p o s t i l a – E n i g m a s d a B í b l i a | 20 deviam gritar com alta voz, pois o Senhor lhes tinha dado a cidade. "Ao sétimo dia madrugaram ao subir da alva, e da mesma maneira rodearam a cidade sete vezes: naquele dia somente rodearam a cidade sete vezes. E sucedeu que, tocando os sacerdotes a sétima vez as buzinas, disse Josué ao povo: Gritai; porque o Senhor vos tem dado a cidade." Jos. 6:15 e 16. "Gritou pois o povo, tocando os sacerdotes as buzinas: e sucedeu que, ouvindo o povo o sonido da buzina, gritou o povo com grande grita; e o muro caiu abaixo.” (HR, 179) “Apocalipse 6 e 7 são muito significativos. Terríveis são os juízos de Deus revelados. Os sete anjos estavam em pé diante de Deus para receber sua incumbência. Foram-lhes dadas sete trombetas. O Senhor saía do Seu lugar, para castigar os habitantes da Terra por causa da sua iniqüidade. ...”(Maranata O Senhor Logo Vem, 282) Que é o sétuplo de (Apoc 1: 4.; Apoc 13: 1-2; Dan 7: 3,7; Apoc 17: 3, 7-12). Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz as igrejas. As coisas espirituais se discernem espiritualmente (I Cor 2: 13). “A emanação da água da rocha do deserto foi celebrada pelos israelitas, depois de seu estabelecimento em Canaã, com demonstrações de grande regozijo. No tempo de Cristo esta celebração se tornara uma cerimônia muito impressionante. Ocorria por ocasião da Festa dos Tabernáculos, quando o povo de toda a terra se congregava em Jerusalém. Em cada um dos sete dias da festa, os sacerdotes saíam com música e coro dos levitas a tirar água da fonte de Siloé, em um vaso de ouro. Eram seguidos pelas multidões de adoradores, em tão grande número quanto podiam ficar perto da fonte, dela bebendo, enquanto surgiam os acordes jubilosos: "Vós com alegria tirareis águas das fontes da salvação." Isa. 12:3. A água tirada pelos sacerdotes era então levada ao templo, por entre sons de trombetas e o canto solene: "Nossos pés estarão dentro dos teus muros, ó Jerusalém." Sal. 122:2. A água era derramada sobre o altar do holocausto, enquanto repercutiam cânticos de louvor, unindo- se as multidões em coros triunfantes com instrumentos musicais e trombetas de baixo diapasão.” (PP. 412) Isto apontaria para um dia no futuro, quando a plenitude do espírito estaria novamente na humanidade.
  • 22. 21 | Apostila–Enigmas da Bíblia Em obediência à ordem divina Josué arregimentou os exércitos de Israel. Nenhum assalto se deveria fazer. Apenas deviam fazer o circuito da cidade, levando a arca de Deus, e tocando trombetas. Em primeiro lugar iam os guerreiros, uma corporação de homens escolhidos, não para fazer agora a conquista pela sua própria habilidade e proeza, mas pela obediência às orientações a eles dadas por Deus. Seguiam-se sete sacerdotes com trombetas. Então a arca de Deus, rodeada de uma auréola de glória divina, era levada pelos sacerdotes vestidos nos trajes que denotavam seu sagrado ofício. Seguia-se o exército de Israel, estando cada tribo sob a sua bandeira. Tal foi o cortejo que circundou a cidade condenada. Nenhum som se ouvia a não ser o tropel daquela grande hoste e o estrondo solene das trombetas, ecoando pelas colinas, e ressoando através das ruas de Jericó. Concluído o circuito, o exército voltou em silêncio às suas tendas, e a arca foi de novo posta em seu lugar no tabernáculo. (PP. 488) “Determinou-se-lhes agora marchar sete vezes em redor de Jericó, e a um forte estrondo das trombetas dar uma aclamação em alta voz, pois Deus lhes havia entregue a cidade.”(PP, 491) Em continuação do despenseiros dos mistérios de Deus. Págs. 7 e 8 Falando sobre o mistério "que desde o começo do mundo esteve oculto em Deus", Paulo diz: "A mim, o menor de todos os santos, me foi dada esta graça de pregar aos gentios o evangelho das insondáveis riquezas de Cristo e manifestar qual seja a dispensação do mistério..., para que, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus se torne conhecida, agora, dos principados e potestades nos lugares celestiais." Efés. 3:8-10. Não somente aos que vivem neste mundo, mas também aos principados e potestades nos lugares celestiais deve a Igreja na Terra revelar a glória de Deus. (MM, Exaltai-o, 292) Cf. Romanos 1: 13; I Coríntios 10: 1; 12: 1; II Coríntios 1: 8; I Tessalonicenses 4: 13. Mistério. Coisa oculta “secreta”. Relaciona com os iniciados nos mistérios. Significava secretos ou doutrinas secretas que só deviam ser dadas a conhecer os que tinham sido especialmente iniciados. Era o termo
  • 23. A p o s t i l a – E n i g m a s d a B í b l i a | 22 técnico para as celebrações e os ritos secretos, e também para os elementos simbólicos e os ornamentos que usavam nessas cerimônias religiosas. , ver T. V, P. 93-94. No NT mistério se refere a algo que Deus deseja fazer conhecer aqueles que estão dispostos a receber sua revelação, e não algo que deseja manter secreto. Nos escritos do Paulo tem o significado de algo que, embora não pode-se entender plenamente só mediante a razão, agora foi dado a conhecer por meio da revelação divina (cf. cap. 16: 25- 26; etc.). No Apoc 1: 20; 17: 5, 7; Dan 7: 3 se refere a um símbolo que deve ser interpretado para que possa ser bem compreendido mantido oculto desde tempos eternos" (Rom. 16: 25; cf. 1 Cor. 2: 7, Ef. 3: 3-4). O propósito eterno de Deus de redimir ao homem em Cristo agora foi declarado no cristianismo. Desse modo Paulo descreve toda a revelação cristã como um mistério (Rom. 16: 25; 1 Cor. 2: 7-10; Ef. 1: 9; 6: 19; Col.1: 26; 2: 2-3; I Tim. 3: 9). Aplica o Termo à encarnação de Cristo (I Tim 3: 16), à união de Cristo com sua igreja simbolizada mediante o casamento (Ef. 5: 32), à transformação dos Santos quando Cristo venha pela segunda vez (I Cor. 15: 51), à oposição do anticristo (2 João 1: 7) e, especialmente, à admissão dos gentis no reino de Cristo (Rom 16: 25-26; Ef. 3: 1-6; Col. 1: 26-27). O mistério que Paulo está declarando agora é o propósito de Deus de salvar em seu reino tanto aos judeus como aos gentis. O endurecimento de Israel será usado de algum jeito e em uma forma que está além da compreensão humana (Rom. 11: 33), para dar lugar à culminação desse plano divino. Arrogantes quanto a vós mesmos. Literalmente "sábios em vós mesmos". Paulo está preocupado de que os gentis não se enfatuem por caso que de sua aceitação no que os judeus tinham rejeitado se devia em alguma forma a seus próprios méritos. Não havia motivo para que os gentis crentes desprezassem aos judeus desobedientes. Em nenhum período de tempo o homem aprendeu tudo o que pode ser aprendido da Palavra de Deus. Ainda há novos aspectos da verdade a serem divisados, e muito a ser compreendido sobre o caráter e os atributos de Deus - Sua benignidade, Sua misericórdia, Sua longanimidade, Seu exemplo de
  • 24. 23 | Apostila–Enigmas da Bíblia perfeita obediência. "E o Verbo Se fez carne e habitou entre nós, e vimos a Sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade." João 1:14. Este é um valiosíssimo estudo que estimula o intelecto e fortalece a capacidade mental. Depois de examinar diligentemente a Palavra, são descobertos tesouros escondidos, e o amante da verdade exclama em tom triunfal: "E, sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: Aquele que Se manifestou em carne foi justificado em espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo e recebido acima, na glória." (I Tim. 3:16). "De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus. Mas aniquilou-Se a Si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-Se semelhante aos homens." Filip. 2:5-7. (FEC, 444) A obra do Santo Espírito é incomensuravelmente grande. É dessa fonte que vêm poder e eficiência ao obreiro de Deus; e o Espírito Santo é o Consolador, como a presença pessoal de Cristo no ser. Toda pessoa que olha para Cristo com fé singela e infantil é feito participante da natureza divina mediante a atuação do Espírito Santo. Quando guiados pelo Espírito de Deus, os cristãos podem saber que são feitos completos nAquele que é o cabeça de todas as coisas. Assim como Cristo foi glorificado no dia de Pentecostes, assim será novamente glorificado no encerramento da obra do evangelho, quando Ele preparar um povo para suportar a prova final na última batalha do grande conflito. ... (MM CT, 364) Gálatas 2: 16; 3: 14; I Timóteo 3: 16; João 1: 14; Colossenses 1: 18-23; 3: 1 – 25; Efésios 4: 17-32; 2: 11- 22; Marcos 16: 19, 20. Vós representais a Cristo na verdadeira bondade de caráter e compreendeis o que significam as palavras: "E o Verbo Se fez carne e habitou entre nós, e vimos a Sua; glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade. ... E todos nós recebemos também da Sua plenitude, com graça sobre graça." João 1:14-16. Recebeis graça, aperfeiçoais graça; e ao revelardes graça em vossas palavras, vosso espírito e ações, Deus derrama sobre vós maior medida de graça. Em proporção a vossa entrega à operação do Espírito Santo, sois supridos de graça celestial. Sois moldados e formados em um vaso para honra, tornando-vos um instrumento pelo qual Deus torna
  • 25. A p o s t i l a – E n i g m a s d a B í b l i a | 24 manifesta Sua graça ao mundo. Youth's Instructor, 26 de setembro de 1895. (MM, Para conhecê-lo, 276) Na tomada de Jericó, o Senhor dos Exércitos foi o General do exército. Ele delineou o plano para a batalha e uniu os instrumentos celestes e humanos para desempenhar uma parte na obra, mas mão humana alguma tocou os muros de Jericó. De tal maneira organizou Deus os planos que o homem não podia arrogar-se algum crédito por ter alcançado a vitória. Deus somente deve ser glorificado. Assim será na obra em que estamos empenhados. Não se deve dar a glória aos agentes humanos. Só o Senhor deve ser magnificado. Lede cuidadosamente, por favor, o terceiro capítulo de Ezequiel. Devemos aprender a confiar inteiramente em Deus, e no entanto devemos ter sempre em mente que o Senhor Deus necessita de cada instrumento que conserva a verdade em justiça. Como obreiros de Cristo, devemos ter em vista a cruz do Calvário, proclamando ao mundo: "Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo." João 1:29. Devemos proclamar a terceira mensagem angélica com nossa voz humana, e esta deve ir ao mundo com poder e glória. (TM, Ob. Evang. 214) "Vedes então que o homem é justificado pelas obras, e não somente pela fé. ... Porque, assim como o corpo sem o espírito está morto, assim também a fé sem obras é morta." Tia. 2:24-26. É necessário ter fé em Jesus e crer que sois salvos por Ele; mas há perigo em assumir a posição que muitos assumem, dizendo: "Estou salvo." Muitos têm dito: "Deveis praticar boas obras, e então vivereis"; mas, à parte de Cristo, ninguém pode praticar boas obras. Muitos, hoje, dizem: "Crê, tão somente crê, e viverás." A fé e as obras vão juntas, crer e fazer se combinam. O Senhor não requer da alma humana menos hoje do que exigiu de Adão no Paraíso, antes da queda: perfeita obediência, justiça sem mácula. O que Deus requer, sob o concerto da graça, é exatamente tão amplo como o que requereu no Paraíso: harmonia com Sua lei, que é santa, justa e boa. O evangelho não enfraquece as reivindicações da lei; ele exalta a lei e a torna gloriosa. Sob o Novo Testamento, não se requer menos do que foi exigido sob o Antigo Testamento. (I ME, 373) João, que assim tem amado seu Senhor e resolutamente aderido à verdade em face de aprisionamento, açoites e ameaças de morte, não
  • 26. 25 | Apostila–Enigmas da Bíblia pode suportar a excelente glória da presença de Cristo, e cai por terra como ferido de morte. Jesus, então, põe a mão sobre o corpo prostrado de Seu servo, dizendo: "Não temas; Eu sou... o que vive; fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre." Apoc. 1:17 e 18. João foi fortalecido para viver na presença de seu glorificado Senhor; e então foram apresentados perante ele, em santa visão, os propósitos de Deus para os séculos futuros. As gloriosas atrações do lar celestial foram-lhe reveladas. Foi-lhe permitido olhar para o trono de Deus e contemplar a multidão dos remidos com vestes brancas. Ouviu a música dos anjos celestiais e os cânticos triunfais daqueles que venceram pelo sangue do Cordeiro e a palavra do seu testemunho. (Santificação, 78) Cristo aceitou a humildade, e levou na Terra uma vida pura e santificada. Por essa razão, recebeu a designação de juiz. Aquele que ocupa a posição de juiz é Deus manifesto na carne. Que alegria será reconhecer nEle nosso Mestre e Redentor, que ainda traz as marcas da crucifixão, das quais irradiam brilhantes raios de glória, que dão adicional valor às coroas que os remidos Lhe recebem das mãos, as mesmas mãos que se estenderam para abençoar os discípulos, na Sua ascensão. A mesma voz que disse: "Eis que Eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos" (Mat. 28:20), dá aos Seus resgatados as boas-vindas à Sua presença. (CSM, 349) A vinda de Cristo ao lugar santíssimo como nosso Sumo Sacerdote, para a purificação do santuário, a que se faz referência em Daniel 8:14; a vinda do Filho do homem ao Ancião de Dias, conforme se acha apresentada em Daniel 7:13; e a vinda do Senhor a Seu templo, predita por Malaquias, são descrições do mesmo acontecimento; e isso é também representado pela vinda do esposo ao casamento, descrita por Cristo na parábola das dez virgens, de Mateus 25. (GC, 426). (Ir para as pags 2, 3 da AP. Senhor Justiça Nossa). Esse acontecimento é nada mais que o estabelecimento do reino de Deus em nosso coração. Disse Jesus: "Este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as gentes." Mat. 24:14. Seu reino não virá enquanto as boas novas de Sua graça não houverem sido levadas a toda a Terra. Assim, quando nos entregamos a Deus, e
  • 27. A p o s t i l a – E n i g m a s d a B í b l i a | 26 ganhamos outras almas para Ele, apressamos a vinda de Seu reino. Unicamente aqueles que se consagram a Seu serviço ... oram com sinceridade: "Venha o Teu reino." Mat. 6:10. ... A petição: "Seja feita a Tua vontade, tanto na Terra como no Céu" (Mat. 6:10), é uma oração para que o reino do mal termine na Terra, o pecado seja para sempre destruído, e o reino da justiça se venha a estabelecer. Então, na Terra como no Céu se cumprirá "todo o desejo da Sua bondade". II Tess. 1:11. O Caminho a Cristo, págs. 108-111. Cristo não Se manifestará enquanto a vitória não for completa, e Ele vir "o trabalho de Sua alma". Isa. 53:11. Todas as nações da Terra ouvirão o evangelho de Sua graça. Nem todos a receberão; mas "uma semente O servirá; falará do Senhor de geração em geração". Sal. 22:30. "E o reino, e o domínio, e a majestade dos reinos debaixo de todo o Céu serão dados ao povo dos santos do Altíssimo" (Dan. 7:27), e "a Terra se encherá do conhecimento do Senhor, como as águas cobrem o mar". Isa. 11:9. "Então temerão o nome do Senhor desde o poente, e a Sua glória desde o nascente do Sol." Isa. 59:19. "Quão suaves são sobre os montes os pés do que anuncia as boas novas, que faz ouvir a paz, que anuncia o bem, que faz ouvir a salvação, que diz a Sião: O teu Deus reina! ... exultai juntamente, desertos ... porque o Senhor consolou o Seu povo. ... O Senhor desnudou o Seu santo braço perante os olhos de todas as nações; e todos os confins da Terra verão a salvação do nosso Deus." Isa. 52:7-10. (O Desejado de Todas as Nações, pág. 828) (MM, Maravilhosa Graça, 346) Os discípulos de Cristo esperavam a vinda imediata do reino de Sua glória; mas ao dar-lhes esta oração Jesus ensinou que o reino não devia ser então estabelecido. Deviam orar por sua vinda como acontecimento ainda no futuro. Mas essa petição era-lhes também uma certeza. Conquanto não devessem esperar a vinda do reino em seus dias, o fato de haver Jesus recomendado que por ela orassem, constitui prova de que certamente virá no tempo designado por Deus. O reino da graça de Deus está sendo agora estabelecido, visto que corações que têm estado sobrecarregados de pecado e rebelião se rendem à soberania de Seu amor. O completo estabelecimento do reino de Sua glória, porém, não ocorrerá senão
  • 28. 27 | Apostila–Enigmas da Bíblia na segunda vinda de Cristo ao mundo. O Maior Discurso de Cristo, págs. 107 e 108. Não poderá o Seu povo receber o reino antes do advento pessoal de Cristo. Disse o Salvador: "E quando o Filho do homem vier em Sua glória, e todos os santos anjos com Ele, então Se assentará no trono da Sua glória; e todas as nações serão reunidas diante dEle ... Então dirá o Rei aos que estiverem à Sua direita: Vinde, benditos de Meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo." Mat. 25:31-34. ... Quando o Filho do homem vier, os mortos serão ressuscitados incorruptíveis, e os vivos serão transformados. Por esta grande mudança ficam preparados para receberem o reino. ... O homem, em seu estado presente, é mortal, corruptível; o reino de Deus, porém, será incorruptível, permanecendo para sempre. Portanto, o homem, em sua condição atual, não pode entrar no reino de Deus. Mas, em vindo Jesus, confere a imortalidade a Seu povo; e então os chama para possuírem o reino de que até ali têm sido apenas herdeiros. O Grande Conflito, págs. 322 e 323. (MM, Maravilhosa Graça, 345) Esta vinda é também predita pelo profeta Malaquias: "De repente virá ao Seu templo o Senhor, a quem vós buscais, o Anjo do concerto, a quem vós desejais; eis que vem, diz o Senhor dos exércitos." Mal. 3:1. A vinda do Senhor a Seu templo foi súbita, inesperada, para Seu povo. Não O buscaram ali. Esperavam que viesse à Terra, "como labareda de fogo, tomando vingança dos que não conhecem a Deus e dos que não obedecem ao evangelho". II Tess. 1:8 (Cristo em Seu Santuário, 98) Malaquias 3: 1; Mateus 11: 10; Marcos 1: 2; Lucas 1: 76; 7: 27 Na transfiguração, Jesus foi glorificado pelo Pai. Ouvimo-Lo dizer: "Agora é glorificado o Filho do homem, e Deus é glorificado nEle." João 13:31. Assim, antes de ser traído, e crucificado, foi fortalecido para os últimos e terríveis sofrimentos. Ao se aproximarem os membros do corpo de Cristo do período de sua luta final, "o tempo da angústia de Jacó", crescerão em Cristo, e partilharão grandemente de Seu espírito. À medida que a terceira mensagem se avoluma e se torna alto clamor, e que a obra final é acompanhada de grande poder e glória, o fiel povo de Deus participa dessa glória. É a chuva serôdia que os vivifica e fortalece para passar pelo tempo de angústia. Seus rostos
  • 29. A p o s t i l a – E n i g m a s d a B í b l i a | 28 brilharão com a glória daquela luz que acompanha a mensagem do terceiro anjo. (I TS, pág. 131) João 17: 23, 26; O Espírito do Pai estaria no Filho, e o espírito do Filho estaria na humanidade. (João 10: 30) pelo o Filho compartilhar do mesmo espírito do Pai, são um em espírito. (João 6: 53–57). O Filho vive pelo o Pai, os homens vivem pelo o Filho. (João 3: 34). Quem é enviado por Deus fala as palavras dele. Ou seja Deus fala através de suas criaturas, especialmente pelo o Filho , que é o conduto numero “01.” (João 3: 35). O Pai confiou todas as coisas nas mãos do Filho. (João 5: 25, 28). Os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus. (João 5: 22, 27). O Pai a ninguém julga, mas ao Filho confiou. (Gênesis 18: 25; Juízes 11: 27; João 9: 39; Atos 10: 42) Apoc 1.11. vê versículo 19; 4: 2; A plenitude espiritual dos sete período da igreja, daria em um período quando Apoc 4: 2, se cumpriria quando uma multidão de pessoas seriam o trono de Deus em espírito. (João 4: 23, 24). A pregação do evangelho só será possível mediante o Espírito Santo (Atos 18: 19; Apoc 18: 2). Só o Espírito Santo pode combater o espírito do mal (Isa 13: 21; 21: 9; Jer 50: 39; Apoc 18: 8). João viu sete anjos em espírito, que na verdade era o sétimo anjo que estava em pé junto do altar. (Apoc 8: 2, 3) mesmo na escuridão espiritual, uma medida do espírito é concedida (Apoc 2: 13, 12; Atos 16: 14) e ai vai acumulando o conhecimento e também o poder do espírito.(Apoc 2: 18 e 24; 3: 1; 3: 7) Até que a nova criação surge. (Col 2: 1; Apoc 3: 14: Prov. 8: 22) Pela a repetição das igrejas, se pode perceber o acumulo espiritual Homem algum pode de si mesmo expulsar a turba má que tomou posse do coração. Unicamente Cristo pode purificar o templo da alma. Não forçará, porém, a entrada. Não vem ao templo do coração como ao de outrora; mas diz: "Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a Minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa." Apoc. 3:20. Ele virá, não somente por um dia; pois diz: "Neles habitarei, e entre eles andarei: ... e eles serão o Meu povo." II Cor. 6:16. Sua presença purificará e santificará a alma, de maneira que ela seja um santo
  • 30. 29 | Apostila–Enigmas da Bíblia templo para o Senhor, e uma "morada de Deus em Espírito". Efésios 2:21 e 22. (O Desejado de Todas as Nações, pág. 161.) (Isa 6: 9) Deus envia o profeta Elias (Ez 3: 11), a mensagem será dada, sem medir as conseqüências. (Am 7: 15) eram homens de poucas culturas humana (Mat 28: 19) estes terão a unção do Espírito para fazer discípulos (Jer 5: 21) e tirar discípulos de um povo cego e sucumbidos no lamaçal do pecado, mas pelo poder do Espírito será quebrado todo poder das trevas (Mat 13: 15) o povo desta ultima geração é um povo totalmente sem Deus (Luc 8: 10). Mesmo neste tempo de total endurecimento do coração humano toda a terra ficara cheia da gloria de Deus. TESTEMUNHO DE JESUS. Ver. com. cap. 1:2;12:17. O ESPÍRITO DE PROFECIA. E quanto à palavra “Profecia”, comparar-se com a palavra “Profeta” em Mat. 11:9. O Espírito Santo foi envaido para dar testemunho de Jesus (João 15:26), e seu testemunho e equivalente ao de Jesus em pessoa. O espírito de profecia é um dos dons do Espírito (ver. com. I Cor.12:10;Efe.4:11). E quanto à manifestação deste dom entre o povo de Deus nos últimos dias, ver nota adicional no final do capitulo; com. cap. 12:17. Nenhum dos escritores do NT sugere que o dom de profecia terminaria com a igreja apostólica; pelo o contrario, Paulo declara que haveria de continuar com os outros dons do Espírito que enumera em Efe. 4:11, até que todos cheguemos a unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, a um farão perfeito, na medida da estrutura da plenitude de Cristo (vers. 13). Todos os outros dons especiais mencionados no vers. 11 seguem necessitando os homens e as mulheres, ainda são capacitados pelo o Espírito Santo para cumprir estas funções. Por que haveria de considera-se como uma exceção o dom de profecia? TESTEMUNHO DE JESUS CRISTO. Esta frase se pode entender como o testemunho que os cristãos dão a respeito de Jesus, ou como o testemunho que se origina com Jesus e é revelada a Sua igreja por meio dos profetas (ver com cap. 1: 2), uma comparação com o cap. 19: 10, claramente favorece a segunda interpretação. O testemunho de Jesus Cristo se define como o espírito de profecia, que significa que Jesus dá testemunho, ou segurança a igreja por meio das profecias.
  • 31. A p o s t i l a – E n i g m a s d a B í b l i a | 30 A estrita relação entre os testemunhos de Jesus e a profecia se demonstra, ademais ao fazer uma comparação entre o cap. 19:10 e 22:9. No cap. 19:10 o anjo se identificou como um servo como João e dos irmãos de João que tem o testemunho de Jesus, e no cap. 22:9 como servo como João e como os irmãos de João os profetas. Segundo a razoável conclusão de que estás duas expressões do anjo são paralelos, então os que têm o testemunho de Jesus podem ser identificados com os profetas. Posto que a obra distintiva dos profetas e levar as mensagens de Jesus ao povo (ver. com. cap.1:1), a interpretação de que o testemunho de Jesus se refere ao testemunho, que ele tem para a igreja, que fica firmemente apoiada. Os adventistas do sétimo dia interpretam a passagem deste modo, e crêem que o “resto” ou o remanescente, se distinguirá pela a manifestação do dom de profecia no meio deles. Crêem que o testemunho de Jesus Cristo entre eles mediante o dom profético. Ver. com. nota adicional do cap. 19. Quando irradiar a luz para iluminar a Terra, em vez de virem em auxílio do Senhor, desejarão cercear Sua obra para atender as suas acanhadas idéias. Permiti-me dizer-vos que o Senhor trabalhará nesta última obra de um modo muito fora da ordem comum de coisas e de um modo que será contrário a qualquer planejamento humano. Haverá entre nós os que sempre desejarão dominar a obra de Deus, para ditar até que movimentos se farão quando a obra avançar sob a direção do anjo que se une ao terceiro anjo na mensagem a ser dada ao mundo. Deus usará maneiras e meios pelos quais se verá que Ele está tomando as rédeas em Suas próprias mãos. Surpreender-se-ão os obreiros com os meios simples que Ele usará para efetuar e aperfeiçoar Sua obra de justiça. Testemunhos Para Ministros, pág. 300. OS REMANESCENTES DOS ÚLTIMOS DIAS. Este remanescente, que estará existindo em meio aos prodígios que introduzirão o grande e terrível dia do Senhor, é sem dúvida o resto da semente da mulher mencionada em Apocalipse 12:17 - a última geração da igreja na Terra. "Irou-se o dragão contra a mulher e foi pelejar contra os restantes da sua descendência, os que guardam os mandamentos de Deus, e sustentam o testemunho de Jesus." (PE, 143)
  • 32. 31 | Apostila–Enigmas da Bíblia Tem-se feito alusão a Apocalipse 12:17 como uma profecia de que os dons seriam restaurados nos últimos dias. O exame do seu testemunho confirma este conceito. O texto fala do remanescente da descendência da mulher. Admitindo-se que a mulher constitui um símbolo da Igreja, sua descendência seriam os membros individuais que compõem a Igreja em qualquer tempo; e o "restante" da sua descendência seria a última geração de cristãos, nu os que estiverem vivendo na Terra por ocasião da segunda vinda de Cristo. O texto também declara que essas pessoas "guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus"; e no capítulo 19, verso 10, é explicado que "o testemunho de Jesus é o espírito de profecia", o qual constitui, entre os dons, aquele que tem sido denominado "o dom de profecia" (I Cor. 12:9 e 10). A colocação dos dons na Igreja não denota que cada membro iria exercê-los individualmente. Em I Coríntios 12:29, o apóstolo pergunta o seguinte a esse respeito: "Porventura são todos apóstolos? ou todos profetas? são todos mestres?" A óbvia resposta é: Não! Os dons são, porém, repartidos entre os membros segundo apraz a Deus. I Cor. 12:7 e 11. Contudo, é declarado que esses dons foram estabelecidos na igreja, e se um dom é concedido a determinado membro da igreja, pode-se dizer que esse dom está "na igreja", ou que a igreja o "possui". Por conseguinte, a última geração deveria ter, e acredita-se que tem agora, o testemunho de Jesus, ou o dom de profecia. (PP, 19). Enoque, o sétimo depois de Adão, sempre estava profetizando a vinda do Senhor. Este grande acontecimento lhe fora revelado em visão. Abel, embora morto, está sempre falando do sangue de Cristo que, unicamente, pode tornar perfeitas nossas ofertas e dádivas. A Bíblia acumulou e juntou os seus tesouros para esta última geração. Todos os grandes acontecimentos e solenes realizações da história do Antigo Testamento estão se repetindo na Igreja nestes últimos dias. (III, ME, 339) As sagradas influências de gerações do presente e do passado constituem forte e poderosa instrumentalidade para Deus, capaz de levantar-se, não contra a carne e o sangue, e, sim, contra principados e potestades, e contra a maldade espiritual em lugares elevados. O povo de Deus na atualidade tem todos os privilégios e oportunidades de
  • 33. A p o s t i l a – E n i g m a s d a B í b l i a | 32 gerações anteriores e muito mais luz para torná-los mais poderosos na obra de Deus do que foram as pessoas de gerações precedentes. Essas vantagens demandam retribuições correspondentes. Nossos esforços para abrir o caminho diante dos outros devem estar em harmonia com nossos tesouros celestiais. (MM, Este Dia Com Deus, 168) Na era apostólica, a Igreja não atingiu a unidade apresentada aí; e logo depois dessa era, as trevas da grande apostasia espiritual começaram a envolver a Igreja; e, certamente, durante essa situação de decadência, não foram atingidas a plenitude de Cristo e a unidade da fé. Nem serão atingidas até que a última mensagem de misericórdia tenha colhido, de cada tribo e nação, de cada classe da sociedade, e de toda organização do erro, um ovo completo em todas as reformas do evangelho, aguardando a vinda do Filho do homem. E, na verdade, se já houve alguma ocasião, em sua experiência, na qual a Igreja necessitasse do benefício de todas as providências estabelecidas para seu bem-estar e orientação, encorajamento e proteção, isso seria em meio aos perigos dos últimos dias, quando os poderes do mal, preparados para sua nefanda obra pela experiência e o preparo, procurariam, mediante suas obras-primas de impostura, enganar, se possível, os próprios eleitos. É muito apropriado, portanto, que haja profecias especiais acerca do derramamento do Espírito Santo para o benefício da Igreja nos últimos dias. (PP, 24 / 25) Nesta última geração, a parábola do grão de mostarda deve alcançar notável e triunfante cumprimento. A pequena semente tornar-se-á uma árvore. A última mensagem de advertência e misericórdia deve ir "a toda nação, e tribo, e língua, e povo" (Apoc. 14:6), para "tomar deles um povo para o Seu nome" (Atos 15:14); e a Terra será iluminada por Sua glória. [Apoc. 18:1.] Parábolas de Jesus, págs. 76-79. Ao acompanharmos a cadeia de profecias, a verdade revelada para o nosso tempo tem sido claramente vista e explicada. Somos responsáveis pelos privilégios que desfrutamos, e pela luz que incide em nosso caminho. Os que viveram nas gerações passadas foram responsáveis pela luz que lhes foi concedida. Sua mente foi despertada acerca de vários pontos da Escritura que lhes serviram de prova. Não
  • 34. 33 | Apostila–Enigmas da Bíblia compreenderam, porém, as verdades que hoje entendemos. Não foram responsáveis pela luz que não tiveram. Tinham a Bíblia, como nós; mas o tempo para ser esclarecida a verdade especial quanto às cenas finais da história terrestre, é o das últimas gerações que vivem na Terra. (Apoc 10: 7) (I TS, 287) A Escola Sabatina deve ser um lugar em que se busquem as jóias da verdade, libertando-as dos erros que a cercam e colocando-as no seu verdadeiro lugar na estrutura do evangelho. As preciosas gemas da verdade, há muito perdidas de vista, devem agora ser restituídas aos filhos de Deus. Os temas da justificação pela fé e da justiça de Cristo devem ser apresentados em nossas escolas, a fim de que os jovens e as crianças compreendam esses assuntos e os professores e alunos aprendam o caminho da salvação. Santos e eternos princípios ligados ao plano da salvação, antes olvidados, devem retomar seu lugar de importância. (CSES, 12) Os infinitos tesouros da verdade vêm-se acumulando de uma época para a outra. Nenhuma representação pode adequadamente impressionar-nos com a extensão e a riqueza desses vastos recursos. Eles estão aguardando ser buscados por aqueles que os apreciam. Essas gemas da verdade devem ser ajuntadas pelo povo remanescente de Deus, a fim de ser por eles distribuídas ao mundo. (MM, Cuidado de Deus, 342) O povo remanescente de Deus, que guarda os Seus mandamentos, compreenderá as palavras proferidas por Daniel: "Muitos serão purificados, embranquecidos e provados; mas os perversos procederão perversamente, e nenhum deles entenderá, mas os sábios entenderão." Dan. 12:10. (MM, Cuidado de Deus 264) Ao chegar, na providencia de Deus, o tempo de o mundo ser provado quanto á verdade para aquele tempo, mentes serão despertadas pelo Seu Espírito para pesquisarem as Escrituras, mesmo com jejum e oração, até que se descubra elo após elo, e estes sejam ligados em perfeita cadeia. Todo fato que tem que ver de perto com a salvação de almas, será tornado tão claro, que ninguém precisa errar, ou andar em trevas. (II TI, 692) Romanos 1: 20; Hebreus 11: 3; Colossenses 2: 16-17; Hebreus 9: 8-10; I Coríntios 3:16; Hebreus 10: 15-18; I Timóteo 3: 16;
  • 35. A p o s t i l a – E n i g m a s d a B í b l i a | 34 Gálatas 4: 24; Hebreus 8: 5 - 10; I Coríntios 2: 13 – 14; Efésios 5: 32. “Embora eu tenha falado por meio de figuras, vem a hora em que não usarei mais esse tipo de linguagem, mas lhes falarei abertamente a respeito de meu Pai.” João 16: 25, 29–31; Isaias 48: 6–8; Efésios 3: 3-6, 9-10; Colossenses 1: 26, 27; 2: 2, 3; Romanos 16:25; 1: 5; Mateus 11: 25 “Mas, nos dias em que o sétimo anjo estiver para tocar sua trombeta, vai cumpri-se o mistério de Deus, da formas como ele anunciou aos seus servos, os profetas”. Apocalipse 10: 7; Mateus 24: 31; Romanos 16: 25,26 Para que a Bíblia foi escrita? Para nos espirar e revelar os mistérios de Deus. Romanos 15: 4; Gálatas 1: 12; Efésios 1: 17; 3: 3; Apocalipse 1: 1 Deus usa os profetas para revelar os seus mistérios (Amós 3: 7; Atos 3: 21; Ef, 3: 5). Tem uma maneira de ler (Luc 26: 10; Isa 28: 10, 13). E seria por parábolas (Mat 13: 34, 35; Oséias 12: 10; Mar 4: 13. 33, 34; Sl 78: 2; Mat 13: 10- 15; Sl 25: 14)