O documento descreve um projeto entre escolas do Polo Jequitibá em Itajaí para integrar a comunidade através de pesquisas sobre a história e cultura dos bairros da região. O objetivo é promover o sentimento de pertencimento e valorizar as potencialidades locais. As atividades incluem pesquisas nas escolas, oficinas, e um evento com apresentações culturais e serviços para a comunidade.
1. Polo Jequitibá Projeto: Itajaí, Eu Faço Parte Desta História C E CacildoRomagnoni C E Pedro Rizzi E B Elias Adaime E B Martinho Gervasi E B Padre José de Anchieta NEC Emílio Gazaniga Jr
2.
3. Estimular a cooperação e a integração das escolas do Polo;
4. Oferecer às comunidades a oportunidade de mostrar sua cultura, suas potencialidades e apontar suas principais necessidades;
5. Colaborar para a identificação de possibilidades na solução de seus problemas emergentes.
6. Justificativa No início de 2011 as escolas da Rede Municipal de Educação foram reorganizadas em seus polos. Esta nova organização prevê a integração entre escolas com realidades, necessidades e potencialidades diferentes. No ano Internacional das Florestas, estes polos receberam nomes de árvores. O Polo Jequitibá, composto por escolas dos bairros Cidade Nova, Canhanduba e Brilhante, traz como principais características aquelas que fazem da árvore símbolo um “gigante das florestas”: raízes sólidas construídas no coletivo, resistência às adversidades, sem no entanto perder a delicadeza nas ações e relações com seus semelhantes. A Educação histórica tem a capacidade ímpar de despertar nos indivíduos a percepção de sua realidade, fragilidades e potencialidades. Um povo que conhece seu passado pode entender a origem de seus problemas e, mesmo que não possa solucioná-los, permite, ao menos, enquadrá-los de forma adequada. As comunidades onde estão inseridas as escolas participantes do projeto apresentam realidades bastante distintas. O bairro Cidade Nova, popularmente chamado de Promorar, apresenta sérios problemas no parcelamento e uso do solo, característicos de áreas de expansão urbana, enquanto o bairro Canhanduba e Brilhante encontram-se na área rural de Itajaí, que apesar da aparente qualidade e quantidade de área verde, encontram-se em acelerado processo de degradação ambiental.
7. Apesar das diferenças geográficas, as três comunidades identificaram um problema comum: a falta de sentimento de pertença. Os moradores não identificam a importância de suas comunidades para o restante da cidade, para o desenvolvimento do município, assim como não se percebem como parte da história. Carregam consigo estigmas impostos por seu processo de estruturação, colonização ou ocupação. Conhecidas por aspectos negativos, como a marginalidade, tráfico de drogas ou indicadas de forma pejorativa como “meio do mato”, estas comunidades tem função essencial no desenvolvimento e manutenção da cidade a que pertencem: Itajaí. Seja pela água disponível, pelas instalações de serviços essenciais à população ou por proporcionarem moradia, estes espaços tem nomes e história a ser contada. Histórias que permitem que passado e presente se aproximem e suscitem a busca por um futuro melhor. Na tentativa de iniciar um processo de mudança desta forma de se ver, valorizar o espaço em que vivem e se reconhecerem importantes para o município de Itajaí, este trabalho procura identificar as potencialidades e necessidades das comunidades em questão. Neste contexto, as escolas desempenham importante papel, uma vez que recebem todas as crianças e adolescentes, onde se reúnem todas as religiões, raças, crenças. É a escola um dos poucos lugares em que se pode experimentar a vida em uma sociedade ideal, uma sociedade de iguais. Pensando nas parcerias com as diferentes instituições e secretarias, as escolas utilizarão como roteiro de pesquisa uma adaptação do material elaborado para pesquisa do Museu Etno Arqueológico de Itajaí.
8. Questão problema: Apesar das diferenças geográficas e históricas das comunidades onde estão inseridas as escolas, alguns aspectos são comuns a todas. Entre estes aspectos, o grupo destaca a ausência de identidade das comunidades o que permite que sejam mais conhecidas por seus aspectos negativos do que pelos positivos.
9. Materiais e métodos • Realizar pesquisa junto à comunidade a partir de um roteiro comum, destacando fatos característicos, geografia, crenças, educação; • Sistematizar o resultado da pesquisa: - Produção de painéis ( Formação do bairro, História do nome, Atividade produtiva/econômica, população atual, papel desempenhado pela escola e proposta de solução para o problema identificado); - Criação de Blog; - Produção de material impresso; - Exposição e apresentações do resultado; • Realizar um evento do Polo Jequitibá com a apresentação dos resultados encontrados, com a presença da comunidade, com oferta de serviços da Prefeitura Municipal e apresentações artísticas e culturais: Movimento Educativo Social. • Identificação de parceiros: convite aos diferentes segmentos do serviço público municipal para atendimento ou esclarecimentos à população, às universidades e instituições de ensino, associações, artesão locais, imprensa, empresários.
10. Resultados esperados • Mobilização das equipes das escolas envolvidas; • Envolvimento de (definir quantos) alunos; • Produção de material de pesquisa de qualidade junto com os educandos; • Identificar as potencialidades locais; • Estimular uma visão de futuro positiva; • Aproximar as escolas de bairros e realidades diferentes; • Levantar necessidades locais e propor mudanças.
11. Recursos necessários: - Palco - Som - Cadeiras - Mudas de flores e árvores - Cartão do evento – para entrega aos participantes - Camisetas - Painéis – 1 por escola e um geral - Lanche - Livro de visitas - Telão - Projetor multimídia
13. Cronograma de Oficinas na sala de Arte Dia: 09 – 06 – 2011 Horário: 11h00 às 16h00 Oficina 1: Pintura no rosto Tempo: 60 minutos Material: Lápis pinta cara ou lápis aquarela Quantidade: 3 caixas. Oficina 2: Modelagem com massa de modelar Tema: Folclore da cidade Tempo: 60 minutos Material: 20 caixas com 6 cores de massa de modelar 6 caixas de palito de dente 1 pacote de palito de churrasco e um de palito de picolé
14. Oficina 3: ponteira de lápis com EVA Tempo: 60 minutos Material: Retalhos de EVA; 10 colas instantâneas para EVA; 3 pistolas de cola quente; 50 lápis preto; 6 canetas permanentes de ponta fina. Obs: As atividades serão realizadas de acordo com a idade do público a ser atendido. Informações sobre o processo pré e pós-evento no blog: www.polojequitiba.blogspot.com
15. O evento contará com espaços de divulgação e socialização dos resultados das pesquisas realizadas pelas escolas sobre a identidade dos bairros em questão: • Espaço de memória (histórias e depoimentos sobre os bairros) • Espaço cultural (apresentações artísticas e culturais dos bairros) • Espaço cidadão (empresas e parceiros prestando serviços a comunidade cidade nova) • Espaço de divulgação (divulgação dos parceiros) • Espaço ecológico (vivências e distribuição de mudas) • Espaço de futuro (árvore dos sonhos e cápsula do tempo) • Espaço da comunidade (exposições de artesãos dos bairros)
16. Avaliação • Quantidade de pessoas envolvidas direta ou indiretamente; • Formalização de parcerias (quantos e quem); • Qualidade da pesquisa realizada (a aprendizagem foi significativa para os educandos?); • Repercussão do evento ( a mídia valorizou o evento, na escola falam sobre?); • Pesquisa de opinião;