1. Produtores de plantas ornamentais de Teófilo Otoni Capacitação de 1.000 agentes TEIA no O desenvolvimento de pesquisas no ensino
fazem visita técnica ao Inhotim Vale do Mucuri superior em T.O.
Edição 1 - Dezembro/2010
POLO DE INOVAÇÃO DE TEÓFILO OTONI
ESPECIAL
Entrevista com o Secre-
tário de Estado Alberto
Duque Portugal - SECTES
2. APRESENTAÇÃO / AO LEITOR
PLATAFORMA O Polo de Inovação de Teófilo Otoni está in-
serido dentro das políticas públicas da Secre-
taria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensi-
no Superior – SECTES para o desenvolvimento
var parcerias, descobrindo a importância que a
integração entre o Ensino Superior – Empresas
– Governo assume na lógica para inovação e
desenvolvimento regional, principalmente em
POLOS DE INOVAÇÃO
socioeconômico do nordeste de Minas Gerais. regiões menos desenvolvidas, como no nosso
Para tanto, contou, substancialmente, com o caso.
apoio da Secretaria de Estado de Desenvolvi- Nesta Revista estão postas as ações intrín-
mento dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri secas aos setores como floricultura, cachaça,
– SEDVAN, por meio do Instituto de Desenvol- cerâmica e pedras preciosas, bem como aque-
vimento do Norte e Nordeste de Minas Gerais las ligadas à popularização da ciência e ao
– IDENE. projeto TEIA. Além disso, as instituições locais
É com grande satisfação que apresentamos de ensino superior contribuíram para essa pri-
a Revista Polo de Inovação como registro de meira publicação, acrescentando informações
algumas ações desenvolvidas até o final do referentes a algum projeto ou pesquisa que
ano de 2010. Dessa forma, vale lembrar aqui estejam desenvolvendo, cujo termo inovação
os principais objetivos desse grande desafio, e esteja inerente aos trabalhos.
a Inovação se tornou, estrategicamente, a pa- O mais importante, afinal, é contribuir com
lavra-chave desse processo. Assim, tudo que a transformação do conhecimento em infor-
se articulou e se planejou durante os anos de mações úteis e que podem ser aplicadas à
Vista panorâmica de Teófilo Otoni Pedra da Baleia - BR 116
2009 e 2010 está atrelado à formação de recur- sociedade. Trabalhar com Ciência, Tecnologia
sos humanos; à articulação entre os setores e Inovação no nordeste mineiro tem sido um
público e privado e entre as empresas e as grande desafio e, dessa forma, acreditar na
instituições de ensino e pesquisa; ao fomento transformação desse espaço desigual é esti-
a vocações e atividades locais; e à introdução mulante para nossa equipe.
das questões relativas ao empreendedorismo
e uso de tecnologias da web 2.0, o TEIA-MG. Hilton Manoel Dias Ribeiro – Coordenador do
O termo learning-by-doing, utilizado por im- Polo de Inovação de Teófilo Otoni
portantes economistas como Kenneth Arrow
para explicar os efeitos da inovação dentro de
OS POLOS DE INOVAÇÃO BUSCAM PROMOVER A CIÊNCIA, A TECNOLOGIA, A sua teoria de crescimento econômico, pode
INOVAÇÃO E O ENSINO SUPERIOR PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL ser também aplicado ao nosso caso, tendo em
E A MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA NO NORTE E NO NORDESTE DE MINAS vista que nosso grupo foi aprendendo e ama-
durecendo os projetos à medida que trabalhá-
GERAIS. vamos. Fomos aprendendo a articular e efeti-
4. Inovação é uma iniciati- com ênfase em inovação.
“O Governo de Es- va da Sectes que busca
tado está prepa- concentrar estruturas de Quais são as perspecti-
ensino e pesquisa e mas- vas da SECTES para o futu-
ESPECIAL rando Minas para
se tornar líder na
sa crítica de recursos hu-
manos; fomentar projetos
especiais de inovação; e
ro?
Com o fortalecimento da
economia do co- capacitar mediadores de SECTES e da FAPEMIG nos
rede de internet, o chama- últimos anos, o Governo de
nhecimento (...)” do projeto TEIA-MG. Dessa Minas pode aumentar suas
forma, o Polo de Inovação estratégias ligadas à ciên-
de Teófilo Otoni, nesse cia, tecnologia e inovação
ENTREVISTADUQUE PORTUGAL critica de recursos huma- tempo de trabalho, pode para o desenvolvimento
nos, inclusive em nível de efetivar essas propostas. do estado. As perspectivas
doutorado, o que tem sido O Polo construiu uma rede futuras são boas no que se
uma prioridade. Há tam- de parcerias entre institui- refere às ações da Sectes,
SECRETÁRIO ALBERTO bém um esforço de fortale- ções de ensino superior, principalmente por conta
cimento do ensino técnico. órgãos do governo e mem- da consolidação da idéia
Recurso humano qualifica- bros da sociedade civil; fo- de que se precisa investir
E M E N T R E V I S TA AO P O LO D E I N O VAÇ ÃO D E T E Ó F I LO OTO N I, O S E C R E TÁ R I O D E do abundante é um pré- mentou projetos especiais na economia do conheci-
ESTADO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E ENSINO SUPERIOR DE MINAS GERAIS – SEC - requisito fundamental. Se-
TES/MG, DR. ALBER TO DUQUE POR TUGAL APRESENTOU OS DESAFIOS E AS PRO - gunda, é preciso agregar de inovação em
POSTAS GERAIS DA SEC TES PARA AS REGIÕES NORTE E NORDESTE DO ESTADO. O valor a economia da região setores consoli- “(...) é o investimento em
SECRETÁRIO É ENGENHEIRO AGRÔNOMO FORMADO PELA UNIVERSIDADE FEDERAL e diversificá-las através de dados da região,
R U R A L D O R I O D E J A N E I R O ( U F R R J ). É D O U TO R E M S I S T E MA S AG R Í CO L A S P E L A projetos de inovação apli- como floricultu- ciência, tecnologia e inova-
UNIVERSITY OF READING (INGLATERRA). ENTRE OS DIVERSOS CARGOS OCUPADOS, cados às atividades eco- ra, cachaça, ar- ção, com recursos huma-
ALBER TO POR TUGAL FOI NOMEADO DIRE TOR EXECUTIVO DA EMBRAPA; ATUOU nômicas locais. Terceiro, tesanato, gemas
TAMBÉM COMO SECRETÁRIO EXECUTIVO E MINISTRO INTERINO DA AGRICULTURA, é preciso criar o ambiente e jóias. Vale des- nos qualificados, o grande
PECUÁRIA, ABASTECIMENTO. EM 1995 ASSUMIU A PRESIDÊNCIA DA EMBRAPA, FI- de inovação, facilitando a tacar também
CANDO NO CARGO ATÉ JANEIRO DE 2003. ALBERTO PORTUGAL FOI TAMBÉM DIRE - interação entre as univer- que foram arti- instrumento para a inter-
sidades, empresas e go- culados projetos
TOR DA AGÊNCIA DE INOVAÇÃO DA UNICAMP (INOVA); FOI SECRETÁRIO-ADJUNTO
DE ESTADO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO DE MINAS GERAIS E verno e criando uma atitu- para populariza- venção do Estado.”
D I R E TO R E X E C U T I V O D O CO N S E L H O N A C I O N A L D O C A F É ( C N C ) . de que valorize a inovação ção da ciência e
na sociedade.
inclusão digital, além de mento para alcançar o de-
Qual a visão do Governo Nessas regiões que tem são diferentes, quando O que o Senhor tem a di- alcançarem a meta para a senvolvimento,atenuando
de Minas para o desenvol- um desafio de acelerar o se compara as regiões do zer a respeito dos resulta- formaçãodos1000Agentes até mesmo os desequilí-
vimento da Ciência, Tecno- processo de desenvolvi- centro-sul mineiro com as dos do Polo de Inovação de TEIA, o que contribui para brios regionais existentes.
logia e Inovação para as mento, o Governo entende regiões do norte e nordes- Teófilo Otoni? a criação de uma cultura O governo deverá conti-
regiões do norte e nordes- que, além da infra-estru- te? de empreendedorismo, nuar inserindo Ciência e
te do estado? tura física construída (es- A plataforma Polos de compreendendonegócios Tecnologia dentro de suas
tradas, telefonia, hospitais Os grandes contrastes áreas prioritárias, contri-
O Governo de Estado está etc.) é o investimento em socioeconômicos obser- buindo para que a socie-
preparando Minas para se
tornar líder na economia
ciência, tecnologia e inova-
ção, com recursos huma-
vados entre as regiões de
Minas, criando principal-
“(...)é preciso criar o ambiente de dade perceba que C, T &
I são fatores significativos
do conhecimento e, dessa nos qualificados, o grande mente uma clara divisão inovação, facilitando a interação en- para o desenvolvimento
forma, os investimentos instrumento para a inter- entre o norte e o sul do das regiões mineiras.
feitos na área de ciência, venção do Estado. estado, exigem uma estra- tre as universidades, empresas e go-
tecnologia, inovação e en- tégia diferenciada para o
sino superior foram funda- As barreiras para aplica- norte e nordeste. Primeiro, verno(...)”
mentais nesse processo. ção de políticas de C,T&I é preciso adensar a massa
6| POLO DE INOVAÇÃO DE TEÓFILO OTONI POLO DE INOVAÇÃO DE TEÓFILO OTONI | 7
5. derado por ser o centro onde • Elaborar um Plano Di- a implantação do projeto
se concentram a UNIMONTES, retor visando definir em que Polos de Inovação, seguindo
Centros avançados da UFMG, áreas e quais investimentos as três orientações estratégi-
UFV, faculdades particulares e seriam necessários para que cas definidas na nota técnica
P L ATA F O R M A
centros de pesquisa. O foco as Cidades polo se consoli- aprovada pelo governador e
principal seráconcentrarmas- dem como Polos de Inova- incorporadas pela Secretaria
sa critica de pesquisadores e ção; de Estado de Planejamento
estruturas de pesquisa, cons- e Gestão de Minas Gerais -
P O LO S D E I N O VA Ç Ã O
truindo bases de excelência • Atender às demandas SEPLAG - a partir do planeja-
em mestrados e doutorados, de inovação identificadas nos mento de 2008. Em 2010, teve
especialmente organizados planos diretores dos Polos de inicio a consolidação da Plata-
para atender as especificida- Inovação, através de projetos forma Polos de Inovação, in-
des regionais; especiais financiados pela FA- corporando mais seis cidades
PEMIG e outras fontes, como polo: Montes Claros, Corinto,
• O Segundo, o Polo de parte do projeto estruturador Janaúba, Januária, Almenara e
DÉA MARIA FONSECA Diamantina, com característi- de Arranjos Produtivos Locais
cas similares, tem hoje insta- - APL.
Pirapora.
lado a sede da Universidade É no contexto dessa política
Federal dos Vales do Jequi- que se destaca o Polo de Ino-
tinhonha e Mucuri - UFVJM, vação de Teófilo Otoni, com-
além de um centro avançado Nível 3- Cidades nas posto por uma equipe dedi-
A Plataforma dos Polos de tação de recursos humanos e lerar o desenvolvimento so- da UFMG. Estas duas univer- áreas de influência cada e competente, que vem
Inovação do Norte e Nordeste de P&D. cioeconômico da região. No sidades, com maior poten- das Cidades polo. desenvolvendo um elenco
de Minas Gerais é uma inicia- entanto, partindo da premis- cial para a UFVJM, têm como significativo de ações, que se-
tiva do Governo do Estado, A implantação da Platafor- sa de que só a infra-estrutura acelerar a atuação em nível Utilizar a estrutura de CVTs rão apresentadas nesta publi-
liderada pela SECTES, dedica- ma atende aos objetivos de- não será suficiente, foi pro- de pós-graduação, mantendo e telecentros, Universida- cação. Dessa forma, agradeço
da a identificar e fortalecer a finidos na Área de Resultados posta esta estratégia de ino- foco idêntico ao do Polo de de Aberta do Brasil e outras a toda equipe deste Polo e
infra-estrutura de inovação e Inovação, Tecnologia e Quali- vação destinada ao Norte e Montes Claros. redes de ensino à distância também dos demais Polos de
capacitação de recursos hu- dade e Desenvolvimento do ao Nordeste de Minas Gerais visando à capacitação técni- Inovação, além de toda equi-
manos concentrados territo- Norte de Minas, Jequitinho- como condição essencial para ca de recursos humanos nos pe da Superintendência de
rialmente, como condição es- nha, Mucuri e Rio Doce, sob o necessário salto qualitativo temas identificados como Desenvolvimento Científico e
sencial para desenvolvimento responsabilidade da SECTES e na melhoria das condições de Nível 2- Cidades fundamentais para atender Tecnológico – SDCT/SECTES –
sustentável. da SEDVAN, respectivamente, vida, trabalho e renda destas polo como Polos de ao desenvolvimento local pelas colaborações e dedica-
e em consonância com o Plano regiões. Inovação e regional. Essa lógica dará ção a essas ações focadas no
Seus principais objetivos Mineiro de Desenvolvimento Esses objetivos estão sendo maior abrangência às redes desenvolvimento das regiões
são: Integrado–PMDI-incorporam cumpridos, considerando três • Fortalecer a capacida- de difusão de conhecimento, Norte e Nordeste de Minas
as seis estratégias setoriais, níveis, a saber: de de formação de recursos com ênfase na ampliação do Gerais.
• Possibilitar o salto ne- que formam o núcleo propul- humanos e de inovação em Projeto TEIA - Tecnologia, Em-
cessário à alteração das di- sor do processo de desenvol- Cidades polo, tais como: Te- preendedorismo e Inovação
nâmicas de desenvolvimento vimento proposto para o es- ófilo Otoni, Corinto, Araçuaí, Aplicados, o qual fornece as
através da formação e con- tado, tais como: Perspectiva Nível 1- Polos: Salinas, Almenara, Pirapora, ferramentas para ampliar o
centração de massa crítica Integrada do Capital Humano; Montes Claros e Janaúba e Januária, incluindo uso de internet 2.0 e das re-
territorialmente localizada, InvestimentoeNegócios;Inte- Diamantina as duas cidades identificadas des sociais para gerar novos Déa Maria Fonseca
que acelere o fluxo Informa- graçãoTerritorialCompetitiva; no Nível 1. negócios. Superintendente
ção–conhecimento–tecnolo- Sustentabilidade Ambiental; Concentrar massa crítica Superintendência de
gia – inovação – projeto – de- Rede de Cidades; e Eqüidade de pesquisadores e estrutu- • Em cada cidade polo Desenvolvimento Científico e
senvolvimento; e bem-estar. ras de ensino e pesquisa nos identificar as instituições pú- Tecnológico – SDCT
dois polos, considerados irra- blicas e privadas já existen- Estratégia
• Agregar valor á eco- O Governo do Estado está diadores de conhecimento e tes, atuando nas áreas de in- de Implantação
nomia regional (emprego e consolidando a infra-estrutu- tecnologia em áreas de inte- teresse: laboratórios, cursos
renda) e às políticas públicas ra de estradas, energia, te- resse para as regiões. de graduação, cursos técni- Em 2008, foram definidas
através de um grande esfor- lecomunicações, educação e cos e profissionalizantes - as cidades de Salinas, Teófi-
ço de inovação, ancorado em saúde, propiciando os meios • O primeiro, o Polo atendendo às especificidades lo Otoni e Araçuaí e, poste-
sólidas estruturas de capaci- e os instrumentos para ace- Montes Claros, é assim consi- locais; riormente Diamantina, para
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6. JEQUITINHONHA E MUCURI.
CO N S O L I D A Ç Ã O D E E S T R U T U R A D E A P O I O À I N O VA Ç Ã O T E C N O LÓ G I C A
E M A R R A N J O S P R O D U T I V O S D O S E TO R D E G E M A S E J Ó I A S N O VA L E D O
PROJETO UNIDADE DE INOVAÇÃO
TECNOLÓGICA
CEZARINA SOUSA
Inaugurada em novembro de 2009, a Uni-
dade de InovaçãoTecnológica – UNIT, é um
projeto especial da Secretaria de Ciência,
TecnologiaeEnsinoSuperior–SECTES/MG,
executado de forma integrada com seus
programas como o Polo de Inovação do
Norte e Nordeste de Minas Gerais, Polo de
Excelência Mineral e Metalúrgico e com o
projeto estruturador“Arranjos Produtivos
Locais”. O projeto busca a cooperação e a
integração de esforços, visando à transfe- JÓIAS EMPRESA K. NEWMAN
rência de conhecimentos que promovam
a inovação tecnológica nas empresas do
Arranjo Produtivo Local (APL) de Gemas e a função de formação de mão de obra, am-
Artefatos de Pedra, formado por 21 mu- parada na estrutura e conhecimentos espe-
nicípios das microrregiões de Araçuaí e cializados decorrentes da atuação integrada
Teófilo Otoni. da UNIT com o setor produtivo e a rede de
instituições de pesquisa, desenvolvimento e
As ações do projeto UNIT foram execu- inovação.
tadas pela Fundação Centro Tecnológico
de Minas Gerais - CETEC, contando com O atendimento ao maior número possível
a parceria da Escola de Design/UEMG; do de empresas fará da UNIT um dos principais
CentrodeDesenvolvimentodaTecnologia mecanismos de geração de emprego e renda
Nuclear – CDTN; da Universidade Federal para este segmento na região. Além disso,
dos Vales do Jequitinhonha e do Mucuri a continuidade das ações da Unidade pode
– UFVJM, do Organismo de Certificação de torná-la referência e reconhecida como Cen-
Produtos de Minas Gerais – CERTIPEM e da tro de Excelência no desenvolvimento de Ca- I N AU G U R A Ç Ã O I N S TA L A ÇÕ E S U N I T
Associação dos Exportadores de Gemas – pacidade Tecnológica Própria em aglomera- N O V E M B R O 2009
GEA, integrados em uma Rede de Apoio ções produtivas do referido setor.
Tecnológico à Inovação – REDATI Gemas
e Joias. Como estrutura física, o projeto
dispõe de um Núcleo de Produção-Escola
com duas modernas plantas produtivas,
sendo uma de Lapidação e outra de Joa-
lheria, de um Laboratório Gemológico e
de um Núcleo de Capacitação e Informa-
ção Tecnológica, implantados com recur-
sos financeiros da Fundação de Amparo
à Pesquisa de Minas Gerais - FAPEMIG, e
apoio da Secretaria de Estado da Educa-
ção - SEE. J Ó I A S E M P R E S A C R I S TA L J Ó I A S
Em contrapartida, a SECTES assumiu o Cezarina Sousa é mestre em Bi-
compromisso de implantar o Curso Téc- blioteconomia pela Universidade de Brasília e
nico de Joalheria, iniciando com a oferta bacharel na mesma área pela UFMG, Atua na
de cursos de extensão pós-técnico, por área de Informação para a Indústria junto ao
intermédio da Escola de Design da UEMG. Setor de InformaçãoTecnológica da Fundação
A Escola, a partir de 2011, assume a co- Centro Tecnológico de Minas Gerais – CETEC.
ordenação da Unidade, agregando a ela e-mail: cezarina.sousa@cetec.br
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7. BELEZA QUE EXIGE
TECNOLOGIA E
CRIATIVIDADE
A PRODUÇÃO DE MUDAS E PLANTAS ORNAMENTAIS MOVIMENTA UM Palmeira Azul Suculenta
SETOR TRADICIONAL EM TEÓFILO OTONI E COM BOAS CHANCES DE
Instituto Mineiro de Agropecuária Os resultados desse diagnósti- como ação a realização do curso
D E S P O N TA R N O C E N Á R I O N A C I O N A L . – IMA, que enviou informações so- co transformaram-se num amplo de Introdução ao Paisagismo para
bre as exigências e legislação es- programa de fomento à ativida- um grupo de quarenta produtores
A floricultura em Teófilo Otoni pecíficas para essa produção. de. Foi sugerido um conjunto de rurais da região, que incluiu uma
HILTON MANOEL DIAS RIBEIRO é um dos destaques da economia cursos rápidos de capacitação e visita técnica ao Inhotim (apoio
local. A comunidade, composta transferência de tecnologia que SEBRAE-MG e equipe do local). No
por aproximadamente oitenta pro- Alguns dados do Diag- vão desde as noções básicas de espaço, o paisagismo teve a influ-
dutores rurais, tem a produção nóstico UFV/UNIPAC/Polo de paisagismo até a comercialização ência inicial de Roberto Burle Marx
de mudas e plantas ornamentais Inovação de plantas ornamentais e as ques- (1909-1994). Lá são encontradas
como a principal atividade econô- tões de associativismo. A iniciativa
espécies vegetais raras, dispostas
mica. Anualmente, 350 mil mudas Foram entrevistados 66 produ- também possibilitou a parceria da de forma estética. A visitação pos-
são produzidas, sendo vendidas tores rurais, do setor de mudas e Secretaria de Estado de Agricultu- sibilitou a troca de experiências
para estados do Nordeste e parte plantas ornamentais ra, Pecuária e Abastecimento – SE- entre os integrantes do grupo e o
do Sudeste, segundo uma das li- APA na realização do I Seminário técnico do Inhotim, despertando o
deranças dessa comunidade. • 82% DECLARAM SER A PRODUÇÃO de Plantas Ornamentais que acon- desejo de novas cooperações, en-
DEPLANTASORNAMENTAISAPRINCIPAL tecerá emTeófilo Otoni no próximo tre elas a de desenvolver estufas
Neste sentido, a ação para a ATIVIDADE DA FAMÍLIA; ano. Além disso, conta com a in- botânicas para o cultivo de plantas
produção tem como objetivo prin- • 38% DOS ENTREVISTADOS PENSAM clusão do grupo de produtores na mais vulneráveis às variações cli-
cipal a inserção efetiva desse se- EM EXPANDIR A ÁREA NOS PRÓXIMOS Câmara Técnica de Floricultura de máticas. A expectativa é a de que
tor na economia regional, gerando 5 ANOS; Minas Gerais. o grupo possa desenvolver novas
novos empregos e mais renda. As • 53% ESTÃO NESSA ATIVIDADE HÁ habilidades e tecnologias, agre-
articulações estratégicas com as MAIS DE 10 ANOS; Na atual fase, o projeto já teve gando valor aos produtos e ofer-
instituições de ensino e pesquisa • 95,5% DOS ENTREVISTADOS tando novos serviços.
foram fundamentais para o desen- PRODUZEM MUDAS DE FRUTEIRAS;
volvimento desse projeto. Numa
primeira etapa, foi realizado o GARGALOS OBSERVADOS:
diagnóstico local por uma equipe O autor é Mestre em Eco-
de profissionais da Universida- • ESCASSEZ DE CONHECIMENTO nomia pela Universidade Federal
de Federal de Viçosa – UFV, além DE TECNOLOGIAS NECESSÁRIAS A de Viçosa - UFV e está se especiali-
da participação, como agentes de PRODUÇÃO EFICIENTE DE MUDAS zando em Gestão Pública pela Uni-
campo, dos alunos do curso de COM MELHOR QUALIDADE; versidade Federal de Santa Maria
agronomiadaUNIPAC–TeófiloOto- - UFSM. Atualmente é Coordenador
ni. Além desses, outros parceiros • DESCONHECIMENTO DE do Polo de Inovação deTeófilo Oto-
se inseriram no processo, como a TECNOLOGIAS E PRÁTICAS ni - SECTES.
prefeitura municipal, que colabo- CULTURAIS QUE LEVAM A e-mail: hilton.manoel@polodei-
rou com as primeiras ações para AGREGAÇÃODEVALORAOPRODUTO novacaoto.com.br
LA JINHA LIBERDADE envolvimento dos produtores, e o COMERCIALIZADO. V I S I TA À I N H OT I M
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8. Em um cenário complexo e
repleto de potencial, o Polo de
Inovação de Teófilo Otoni, a Fa- Segundo especialis-
culdade de Farmácia da Univer- tas, a Cachaça já é o
sidade Federal de Minas Gerais 3º destilado mais pro-
–FAFAR-MGePrefeiturasMunici- duzido e consumido
pais de Teófilo Otoni e Ladainha no mundo com grande
Bruno Dias Bento apresentaram uma proposta de potencial para chegar
Pesquisa, Desenvolvimento e ao primeiro lugar. A EM-
Inovação na Cadeia Produtiva BRAPA apresenta dados
A AGUARDENTE
DAS MINAS GERAIS C I Ê N C I A , T E C N O LO G I A E I N O VA Ç Ã O E M C A C H A Ç A da Cachaça Artesanal de Alam- em que a produção é
A R T E S A N A L N O VA L E D O M U C U R I bique de Cobre, contemplando
desde o cultivo da matéria-
em torno de 1,3 bilhão
de litros por ano; 75%
prima até a comercialização do desse total refere-se à
produto. Serão desenvolvidas Cachaça de Coluna ou
ações como a sensibilização e Industrial e os 25% res-
a organização comunitárias, o tantes da forma artesa-
fortalecimento do associativis- nal. O Brasil consome
mo e cooperativismo, a elabo- quase toda a produção,
ração de plano de negócios, a apenas de 1% a 2 % é
apresentação e formação de exportado (2,5 milhões
conceitos ligados ao design e de litros) e os principais
responsabilidade ambiental. importadores são: Ale-
manha, Paraguai, Itá-
O projeto tem como objetivo lia, Uruguai e Portugal.
conhecer, caracterizar e me- Segundo informações
lhorar a Cachaça Artesanal de do Censo Agropecuário
Alambique de Cobre dos pro- 2006 do IBGE , o qual
Aguardente de cana, de mel, tante em alguns municípios do secular da produção artesanal, dutores do Vale do Mucuri, por leva em consideração
de melaço, ou só aguardente, Vale do Mucuri, sendo a ocupa- programas públicos como o meio da pesquisa científica, do a atividade econômica
cana, caninha foram as varia- ção principal de muitas famí- PRÓ-CACHAÇA,ProgramaMinei- desenvolvimento tecnológico e que o produtor declara,
ções do nome até, oficialmente, lias, a cachaça produzida não ro de Incentivo à Produção de da inovação, visando à identifi- Minas Gerais possuía,
em 2001, ser chamada de Ca- ultrapassa em muito as frontei- Cachaça da Secretaria de Estado cação, à valorização, à certifica- em 2006, quase 5 mil
chaça. A produção de Cachaça ras regionais. Os dados do IBGE de Agricultura, sem contar que ção da qualidade e à divulgação produtores. O Estado
Artesanal de Alambique de Co- relatam, hoje, 179 produtores, novos mercados também po- nos mercados nacional e inter- seria responsável por
bre no Vale do Mucuri remon- com maior concentração na ci- dem ser abertos, principalmen- nacional. Conta com os seguin- quase 70% da produção
ta à sua origem, à fundação da dade de Ladainha, seguida por te com a realização da Copa do tes parceiros: INDI, SUCOOP, AM- de Cachaça Artesanal
Companhia do Mucury, que, por Setubinha e Itaipé. Esse número Mundo de 2014 e as Olimpíadas PAQ, SEAPA, IMA, EMATER-MG, de Alambique de Cobre,
sua vez, inaugura a ocupação retrata a situação grave de des- de 2016 no Brasil. Tudo isso são EPAMIG,ICT-UFVJM,APROCAMIL, com um volume giran-
não índia na região em meados valorização dos produtores, do ingredientes que nos fazem SEDVAN,IDENE,BB,BNBeUEMG. do em torno de 260 mi-
do Século XIX. Já existem re- produto e, consequentemente, vislumbrar um bom cenário ao Esse projeto representa uma lhões de litros.
gistros oficiais de presença da a falta de investimentos estru- setor, trazendo como resultado das primeiras iniciativas con-
produção de Cachaça desde a turais no setor e financiamen- a ampliação do mercado consu- cretas de ações para o desen-
década de 1870, durante toda a tos para produção na região . midor e a redução do precon- volvimento setorial na região.
existência da Estrada de Ferro ceito em relação ao produto.
Bahia e Minas (1880-1966), per- Entretanto, têm ocorrido mu-
manecendocomoatividadeeco- danças significativas no cenário O autor é Cientista
nômica bastante representativa da Cachaça em Minas, como a Social formado pela Universidade
na geração de trabalho e renda busca, por parte dos produto- Federal de Minas Gerais – UFMG e
de diversas comunidades, em res, pela melhoria da qualida- membro do Polo de Inovação de
grande parte utilizando-se de de, atendendo às exigências do Teófilo Otoni/SECTES
mão de obra familiar. mercado, a adoção de novas e-mail:bruno.bento@polodeinova-
tecnologias, a certificação pe- caoto.com.br
Atualmente, apesar de ainda los principais órgãos certifica-
figurar como atividade impor- dores, sem desprezo à tradição
14 | POLO DE INOVAÇÃO DE TEÓFILO OTONI POLO DE INOVAÇÃO DE TEÓFILO OTONI | 15
9. SABERES E FAZERES
DO MUCURI
PORTADOR DE CARACTERÍSTICAS TÃO PRÓPRIAS QUANTO DESCONHECIDAS,
COMO SEUS ARTESÃOS E LAPIDÁRIOS DE TRAÇO PECULIAR E FORTE, O MUCURI
REVELA A DIVERSA INFLUÊNCIA DOS POVOS QUE AQUI SE ESTABELECERAM:
E U R O P E U S , A F R I C A N O S E A S I ÁT I CO S .
Michelle Freitas CO N V E R S A D E B OT E CO / N A S S E R G A Z E L / ATA L É I A - M G
Cristiana Souza
Universidade de São João Del-Rey e a Univer- recebe nenhum tratamento, e a utilização de
sidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e matéria-prima mineral local.
Mucuri para o desenvolvimento de um progra-
O projeto Cerâmica do Mucuri tem o objetivo ma artesanal e industrial cerâmico. Serão re- Com essas ações, o projeto Cerâmica do Mu-
de oferecer a toda região a oportunidade de va- alizados diversos módulos para a capacitação curi potencializará o segmento cerâmico, es-
lorizar, fortalecer e divulgar as memórias, histó- dos artesãos regionais em cerâmica artesanal truturando os grupos existentes de artesãos
rias, costumes e modos daqueles que constru- e industrial. da região e cidades próximas de forma sus-
íram e constroem o Vale do Mucuri. Mediante tentável, com meta no mercado consumidor
capacitações, oficinas e cursos relacionados à Entre esses módulos, vale destacar a pro- e na autogestão, agregando valor ao artesa-
valorização da cultura, a proposta visa a am- posta em produção artesanal a partir do rea- nato, valorizando e respeitando a identidade
pliar os horizontes dos mestres e artesãos com proveitamento do resíduo gerado pelo pó das cultural, o saber e o meio ambiente, gerando
o fim de que estes ampliem o seu potencial gemas após a lapidação, que atualmente não emprego e renda.
multiplicador e perpetuador de suas artes e ofí-
cios às gerações futuras.
Esse tipo de projeto exigiu a criação de com-
petências no Polo de Inovação da Cidade de
Teófilo Otoni, com vistas a popularizar a meto- Michelle Freitas é Cientista Social
dologia e tecnologia do artesanato em cerâmica PA R E D E C A S A N A S S E R G A Z E L / ATA L É I A - M G e especialista em ensino de artes visuais pela
por meio de oficinas na região. Foram capacita- Ufmg e membro do Polo de Inovação deTeófilo
dos trinta artesãos em técnicas de artesanato, Otoni/SECTES.
proporcionando o desenvolvimento, a valoriza- concepção do ser artesão, o desenvolvimento e-mail:michelle.freitas@polodeinovacaoto.com.br
ção e a preservação do patrimônio material e das vocações regionais, o acesso dos artesãos
imaterial do Vale do Mucuri, além da criação do a inovações e novas tecnologias e o incentivo Cristiana de Souza é especialis-
site Saberes e Fazeres do Mucuri – Cerâmica, a às práticas cooperativistas e empreendedoras. ta em Historia da Arte, Técnica em Cerâmica e
publicação e lançamento do livro Experiência: formada em Artes pela Universidade Estadual
Saberes e Fazeres do Mucuri – Cerâmica e a Para 2011, o projeto contará com o apoio do de Minas Gerais e membro do Polo de Excelên-
constituição da associação de artesãos em cerâ- Polo Mineral Metalúrgico, programa da Secre- cia Mineral Metalúrgico/SECTES.
mica. Para isso, elementos importantes foram taria Estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino P R ATO R E N D A B O R D A D A - M A R I A E VA - P E N A e-mail: crisd_souza@hotmail.com
trabalhados como a mudança de paradigma na Superior - SECTES, o Curso Artes Aplicadas da C A R LO S C H A G A S - M G
16 | POLO DE INOVAÇÃO DE TEÓFILO OTONI POLO DE INOVAÇÃO DE TEÓFILO OTONI | 17
10. cação com órgãos e entidades tecnologias e ferramentas da Vale do Mucuri.
PROJETO TEIA
municipais visando melhoraria internet e auxiliar na adequa- O curso de capacitação Teia
da comunicação e gestão dos ção ao decreto estadual. tem a duração de quatro ho-
municípios com o uso das fer- Consecutivamente a essa ras. O conteúdo é dividido em
ramentas gratuitas da internet. ação, iniciamos a partir do mês 1h30 de palestra que aborda
Os representantes das prefei- de agosto de 2009 as viagens o uso da internet nos meios
turas participaram do curso para as escolas públicas destes de comunicação e produção
da rede Integraminas, com o municípios do Vale. As escolas da sociedade, o empreende-
NO VALE DO MUCURI representante da AMM - Asso-
ciação Mineira de Municípios.
A rede Integraminas foi criada
para orientar e dar suporte a
estaduais ou municipais que
possuíam espaços de acesso
a internet como telecentros ou
laboratórios de informática, fo-
dorismo através da internet e
os primeiros passos para par-
ticipação no universo da web
2.0. Os jovens são convidados
todas as cidades mineiras no ram visitadas para a formação a refletir estes temas por meio
A CAPACITAÇÃO DE MIL AGENTES processo de adoção de novas de novos agentes Teia em todo da demonstração de casos de
JOVENS EMPREENDEDORES. sucesso em slides e vídeos. Nas outras 2h30,
são efetuados os cadastros dos novos agentes
INSTITUIÇÕES PARCEIRAS AO na rede Teia e ensinadas ferramentas gratuitas
da web 2.0, como por exemplo, redes sociais,
PROJETO TEIA EM TEÓFILO OTONI:twitter, blogspot, u-stream, recursos do Google,
OADE ANDRADE entre outras.
No mês de novembro de 2010 alcançamos a
CVT - CENTRO DE VOCAÇÃO meta de mil agentes Teia capacitados e ligados
TECNOLÓGICA, à rede. Estes agentes em constante formação
já atendem as necessidades dos pequenos em-
preendedores de sua localidade e na rede Teia,
UNIVERSIDADE UNIPAC resolvendo e captando demandas da maneira
mais viável economicamente para realidade de
cada empreendedor. Hoje estes agentes viabi-
Inclusão digital significa me- da chamada inclusão digital, pioneiro na região do Vale do FACULDADE DOCTUM lizam a busca e alcance de mercados e pos-
lhorar as condições de vida de como é o caso de comunida- Mucuri. Primeiramente, foram sibilidades antes inexistentes para suas vidas
uma determinada região ou des ou escolas que possuem promovidos dois encontros CETEC TOP LINE e para vida e os negócios de outros pequenos
comunidade com a ajuda da computadores que nunca são com representantes das pre- empreendedores.
tecnologia. A expressão nas- utilizados. feituras das cidades da região,
ceu do termo “digital divide”, Com a criação da Rede Teia para adequação ao decreto
que em inglês significa algo e seu propósito de formação estadual 45.095, de 2009, que
como “divisória digital”. Hoje, de empreendedores na web trata da utilização do correio A autora é especia-
é comum ler expressões simi- 2.0, iniciamos um trabalho eletrônico oficial na comuni- lista em Marketing, Comunica-
lares como democratização da ção e Recursos Humanos pela
informação, universalização Doctum Faculdades Unificadas
da tecnologia e outras varian- T.O., e em docência Superior
tes parecidas e politicamente pela Fundação Francisco de
corretas. Assis E.S, bacharel em Comu-
Em termos concretos, incluir nicação Social com habilitação
digitalmente não é apenas co- em Publicidade e Propaganda
locar computadores na frente com ênfase em Marketing pela
das pessoas e ensiná–las a Universidade de Ribeirão Preto
usar Windows, pacotes de es- – UNAERP. Atua como Agente
critório e navegação na inter- Teia na equipe do Polo de Ino-
net, mas, é também melhorar vação Teófilo Otoni/SECTES.
os quadros sociais a partir do e-mail:oade.andrade@polo-
manuseio dos computado- deinovacaoto.com.br
res. A analogia errônea tende C A PA C I TA Ç Ã O I N T E G R A M I N A S . R O S A LV E S S U D A R I O - A M M CURSO TEIA TELECENTRO BIBLIOTECA PÚBLICA - MALACACHE TA
a propagar cenários surreais
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11. PARQUE DA CIÊNCIA
CONTRIBUI PARA A
POPULARIZAÇÃO DO
CONHECIMENTO CIENTÍFICO
LO C A L I Z A D O E M T E Ó F I LO OTO N I, O LO C A L T E M R E C E B I D O E S T U DA N T E S
D E VÁ R I O S M U N I C Í P I O S E E S T I M U L A D O E V E N TO S E M PA R C E R I A CO M A
E D U C A Ç Ã O.
exibição. Pois bem, esta ima- ao invés de passivos visitantes,
MSC. MAGNO BARBOSA DIAS gem de museu como lugar onde tem a possibilidade de partici-
DR.MAURO LÚCIO FRANCO só se vê coisa do passado, hoje, par das apresentações propos-
também é coisa do passado. Os tas.
museus da ciência têm repre- A argumentação de que a ci-
Ao falarmos de museu, a pri- sentado grandes inovações nes- ência, pela sua natureza rigoro-
meira imagem que nos vem à ta área, tornando-se agradáveis sa, deva ser exclusiva das men-
memória é a de um lugar cheio lugares para exercitar o racio- tes brilhantes, não encontra PA R Q U E D A C I Ê N C I A R E C E B E N D O A LU N O S M I R I N S N O P R I M E I R O D I A D E V I S I TA Ç Ã O
de quadros históricos e animais cínio lógico, para compreender correspondência com a procura
empalhados. Também imagina- os fenômenos da natureza e crescente do público por espa-
mos um visitante com braços ver como as coisas funcionam. ços como os museus científicos. da ciência. A partir de abril des- em relação à primeira versão o investimento está valendo a
cruzados para trás que se põe Tudo isso leva a uma nova con- Com essa percepção, o Pólo de te ano, o Parque recebeu, apro- de 2009 e contou com a I Feira pena é sentida quando se ouve
a observar o acervo, enquanto cepção de museu como espaços Inovação de Teófilo Otoni, com ximadamente, 1500 alunos de de Ciência da Educação Básica dos próprios alunos e visitan-
um guia lhe orienta sobre cada mais interativos onde o público, o apoio do Programa de Popula- escolas públicas da região, um do Mucuri que teve participa- tes: “eu vou fazer uma expe-
rização da Ciência da Secretaria número animador, se levarmos ção direta das escolas de Teó- riência dessa na minha escola”.
de Ciência, Tecnologia e Ensino em consideração que 31 insti- filo Otoni. Durante os três dias Afinal, o que justifica todo o
Superior de Minas Gerais – SEC- tuições foram beneficiadas di- da Semana Nacional, estima-se esforço da equipe envolvida no
TES, atuou no resgate do museu retamente com o projeto. Isto que 3500 alunos tenham parti- projeto é exatamente este ide-
hoje conhecido como Parque da dá uma média de 48 alunos por cipado das atividades organiza- al de se promover o acesso ao
Ciência da UFVJM. Dessa manei- escola que certamente irão re- das, tais como palestras, cursos conhecimento e o prazer pelas
ra, em 2009, o acervo disposto latar suas experiências, fazendo e oficinas. descobertas que ele propicia.
em local até então provisório foi com que mais pessoas visitem e Toda esta movimentação tem
ampliado por meio dos recursos apreciem o Parque da Ciência. gerado um clima favorável ao
disponibilizados pela Fundação O Parque da Ciência junto desenvolvimento da ciência que
de Amparo à Pesquisa de Minas com o Programa de Populari- se reflete diretamente na qua-
Gerais – FAPEMIG. Desde então, zação da Ciência também tem lidade da educação das crian-
o Parque da Ciência foi encam- consolidado uma agenda de ças, jovens e adultos da região. Msc. Magno Barbosa
pado pela Universidade Federal eventos de natureza científico- A prova disso é que os profes- Dias, Coordenador do Parque da
dos Vales do Jequitinhonha e cultural, visando maior aproxi- sores que visitam ou que par- Ciência pelo Pólo de Inovação de
Mucuri. mação dos estudantes carentes ticipam de eventos promovidos Teófilo Otoni.
O Parque tem possibilitado de ensino básico com a univer- pelo parque da ciência acabam Dr. Mauro Lúcio Franco,
I FEIR A DE CIÊNCIA DO MUCURI OCORRIDA DUR ANTE A SEMANA uma boa interlocução com edu- sidade pública. A Semana Nacio- sendo estimulados a inovar sua professor do Depto. de Ciências
N A C I O N A L D E C I Ê N C I A E T E C N O LO G I A cação formal, através de visitas nal de Ciência e Tecnologia 2010 prática pedagógica. Por outro Exatas da UFVJM e Coordenador
escolares e eventos de difusão é um exemplo disso. Ela inovou lado, a segurança de que todo Geral do Parque da Ciência
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12. INOVAÇÃO NA
senvolvimento das pesquisas
Dr. Carlos Henrique Alexandrino
Drª Flaviana Tavares Vieira
com foco no incremento tec-
nológico e no valor agregado
dos produtos agrícolas, pecuá-
FABRICAÇÃO
rios e indústrias da região, que
atualmente possui baixíssimo
grau tecnológico. O objetivo
dos estudos é possibilitar a
formação de profissionais, ge-
rar conhecimento e produtos
DE PRODUTOS
que contribuam para inovação
tecnológica noVale do Mucuri,
por meio da efetiva coopera-
ção entre docentes das áreas
de engenharia, química, física,
matemática e biologia. Atual-
NÚCLEO INTERDISCIPLINAR DE PESQUISA mente está em curso o desen-
volvimento de um software
E M C I Ê N C I A E T E C N O LO G I A N O VA L E D O M U C U R I que visa a determinar a quan-
tidade de energia necessária
para uma determinada opera-
ção dentro do contexto da Lei
de Eficiência Energética (Lei
O Núcleo Interdisciplinar de de novos materiais 10.295/2001). O lançamento
Pesquisa em Ciência e Tecno- poliméricos, cerâmi- do produto está previsto para
logia - NPCTec, formado em cos e metálicos que o ano de 2014.
2010, no Instituto de Ciência possam ser obtidos a
e Tecnologia do Mucuri, em partir da utilização de Espera-se que o avanço des-
Teófilo Otoni, pertence à Uni- matérias-primas pro- sas pesquisas contribua de for-
versidade Federal dos Vales duzidas na região do ma significativa para melhorar
do Jequitinhonha e Mucuri – Vale do Mucuri. Um a renda e conseqüentemente
UFVJM. Suas atividades estão dos projetos em an- as condições de vida na região
voltadas ao projeto, análise e damento visa a apro- do Vale do Mucuri.
otimização de processos de veitar o resíduo do
inovaçãotecnológicacujofoco processo de pedras
é a investigação de soluções preciosas na produ-
dos aspectos matemáticos e ção de revestimentos, A professora Flaviana Ta-
computacionais de problemas reduzindo, assim, o vares Vieira é Doutora em Quí-
relacionados às diversas áreas grande impacto am- mica pela UFMG e atualmente
das engenharias, assim como biental causado pela exerce o cargo de Diretora do
das ciências básicas – Física, disposição incorreta Instituto de Ciência e Tecnolo-
Química, Matemática e Biolo- dos resíduos produzi- gia do Mucuri / UFVJM
gia. dos. Os materiais re- e-mail: flaviana.tavares@
sultantes serão úteis ufvjm.edu.br
Desenvolvimento e Caracte- na construção civil e
rização de Novos Materiais Po- no artesanato regio- O professor Carlos Hen-
liméricos, Cerâmicos e Metáli- nal. rique Alexandrino é Doutor em
cos é uma das principais linhas Geofísica pelo Observatório
de pesquisa do núcleo, pois Outra linha de pes- Nacional e atualmente exerce
privilegia a questão socioam- quisa que merece o cargo de Vice-Diretor do Ins-
biental na região, ainda pouco destaque é a Mode- tituto de Ciência e Tecnologia
explorada no local. A pesquisa lagemComputacional do Mucuri / UFVJM
engloba o desenvolvimento, a em Ciência e Tecnolo- e-mail:carlos.alexandrino@
caracterização e a produção gia, por visar ao de- ufvjm.edu.br
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