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Ecologia de Populações




Tamanhos de Grupos Ótimos no
        mundo real
    Prof. Dr. Harold Gordon Fowler
      popecologia@hotmail.com
O que é um grupo?
“Qualquer conjunto de indivíduos, pertencentes
  a mesma espécie, que ficam juntos durante um
  período de tempo e se interagem mais do que
  com outros membros da mesma espécie”.
  Wilson 1975.

“Quando dois ou mais indivíduos vivem juntos
  eles constituem um grupo”. Lee 1994.
Introdução
O tamanho do grupo depende dos custos e
   benefícios
Dificuldades na determinação dos
   tamanhos ótimos dos grupos na
   natureza
1. Grupos podem ser muito grandes
2. Grupos podem ter distribuições amplas
3. Difíceis de localizar
Tamanhos Ótimos de Grupos
Muitos animais vivem em grupos durante pelo
menos parte de sua vida

 Variação entre e dentro de espécies e
populações

Conseqüência = desenvolvimento de interações
sociais e relações
Interações Entre Indivíduos
Grupos como Redes
            Teoria de
            Redes Sociais
            Nódulos
            Conexões por
            nódulo
            Cliques
            Fenômenos do
            Mundo Pequeno
Seleção Natural e Vida em
 Grupos
O que torna a vida em grupo beneficio?

  Viver em grupos facilita a cooperação entre
  indivíduos

  Aumento direto do aptidão ao produzir
  ‘egositcamente’ números grandes de filhotes

  Também: aumento indireto do aptidão ao aumentar a
  probabilidade de sobrevivência e reprodução de
  parentes = proporção compartilhada de seus genes
Grupos
Por que viver em grupos?
  – Benefícios precisam ser maiores do que os
   Custos
Como os animais vivem em grupos?
  – Esperemos que a evolução proporciona os
    animais que vivem em grupos com os
    comportamentos apropriados para
    maximizar seu aptidão
Custos e benefícios de viver em grupos:

A probabilidade de encontrar alimento pode
aumentar com o tamanho do grupo (facilitação
social)
Facilita a captura de presa maior
Pode permitir a defesa coletiva de alimentos
A probabilidade de visualizar um predador
aumenta com o tamanho do grupo  deixa mais
tempo para se alimentar
Dilua a probabilidade de ser atacado por um
predador e reduz a razão ataque a matança do
predador
Quais são os benefícios de
agrupamentos sociais?
 Forrageio em grupos:
  os leões comem tanto
 sozinho como em grupo.

 Defesa dos filhotes:
  as fêmeas sem filhotes
 ainda ficam em grupos.

 Defesa territorial:
  as fêmeas são sensíveis ao
 número relativo de intrusos
 simulados (McComb et al.
 1994).
Viver em grupos – pode ser efetivo ao enfrentarem
   grupo os predadores potenciais ou:

     Mais olhos >> detecção maior de predadores.
     Resposta de “fuga” de grupo pode confundir os predadores.
     Enxames (cardumes) aumenta o tempo de procura dos
        predadores.
        Ao fazer parte do grupo, nos encontros com predadores o
        individuo agora tem uma probabilidade de 1 em X de ser
        predado contra 1 em 1 se solitário {não precisa ser mais
        rápido do que o urso, mas somente mais rápido de outro
        membro do grupo}

     Vantagens versus desvantagens de grupos: comendo no centro
        versus o risco de predação.
Conseqüências de Grupos
Benefícios
  – Anti-predador
  – Encontro de alimento
  – Termais
Custos
  – Competição para
    alimento
  – Agressão
  – Infecção
Desvantagens de morar em
grupos:

Os recursos precisam ser compartilhados com
outros membros do grupo
Aumento o contato visual para os predadores
Aumento da probabilidade individual de se
infectar com parasitas
Pode resultar num número menor de
fertilizações para machos fora do par

Para o favorecimento de vida em grupos, seus
benefícios precisam ser maiores do que os
custos
Custos de formação de grupos

O custo principal e compartilhar o alimento.

Passer domesticus atrai outros pássaros ao fazer um canto
que sinaliza a disponibilidade de alimento.

Quando o risco de predação é baixo não canta.
Grupos Ótimos
Teoria Ótima
A teoria de otimização tem como premissa
 que os organismos tentam maximizar
 seus benefícios e ao mesmo tempo
 minimizar seus custos.

Assim, podemos prever como os
 organismos devem se comportar de
 forma que se maximiza a razão de
 beneficio a custo.
Teoria Ótima
As razões custo e beneficio são
 importantes quando podem ser
 mensurados com precisão, permitindo
 previsões precisas sobre as escolhas de
 comportamento feitas pelos organismos.

Uma maneira de estudar essas decisões é
 o uso da teoria de otimização
Ganho ou Perda Energética
                        (mesmas unidades)

                                              BENEFICIOS




Tamanho do Grupo >
                                     CUSTOS
                                                           Tamanho Ótimo do Grupo




                        Beneficios - Custos
Depende da Curva de
                   Aptidão
Aptidão




          1      4   5           10

                     Tamanho do Grupo
Relação com o Aptidão
Aptidão




              Tamanho do Grupo
Depende da Curva de
        Aptidão
Os animais devem formar grupos (imigrar) quando
recebem benefícios, e de deixar o grupo (emigrar)
quando o retorno da vida solitária > vida em grupo

O tamanho ótimo do grupo = ponto da maximização
do aptidão

Os indivíduos de grupos menores se beneficiam ao
se juntar o grupo de tamanho ótimo
 O tamanho ótimo do grupo não é estável
Cooperação entre
indivíduos não parentes
Custo/ benefício:
Cooperação na defesa dos recursos aumenta a
probabilidade de sobrevivência e reprodução de
todos os participantes = Mutualismo
A Ajuda sem benefício alem de receber ajuda
no futuro = altruísmo recíproco
Por isso, a evolução de comportamento
cooperativo = aumento de aptidão dos indivíduos
envolvidos
Parentesco



Aptidão

          Tamanho do grupo




             ?
Quatro fenótipos distintos W, X, Y e Z). O
                            fenótipo X tem a razão maior de beneficio a
                               custo e deve aumentar em freqüência
Ganho ou Perda de Aptidão

                                                  BENEFICIOS
                                                                        C-B


                                                               CUSTOS




                                      B-C




                                W           X       Y              Z

                                                Fenótipos
Tamanho ótimo do grupo e
egoísmo.

Muitos grupos provavelmente são
“manadas egoístas”.

Os indivíduos juntam a grupos para
benefício próprio e não em benefício do
grupo.
Tamanho ótimo do grupo e
egoísmo.

Se na espécie X o tamanho ótimo do grupo
é 10 indivíduos, observaria grupos de
10 no campo?

Por que ou por que não?
Tamanho ótimo do grupo e
egoísmo.

Os grupos devem ser maiores do que o
tamanho ótimo até chegar a um
tamanho onde o beneficio a um
individuo de juntar ao grupo é igual de
ficar sozinho.
Indivíduos Egoístas


      Aptidão




                1       5   6    10 11
                    Tamanho do Grupo
Indivíduos Egoístas



O comportamento egoístico ocorre quando um
predador pode o não estar presente, mas
nenhum membro do grupo quer descobrir.
Defesa em Grupo
Segurança em números
  –   Os olhos e orelhas podem ser somados
  –   Manadas
  –   Bandas
  –   cardumes
Defesa em Grupo
Muitos animais são territoriais e vivem
 em grupos.
Indivíduos de espécies com
 territorialidade de grupo obtêm
 vantagem devido a defesa mutua de
 espaço e recursos compartilhados



                          7art-screensavers.com   Ron Watkins - PRIMARY IMAGES
Defesa em grupo… um refúgio em
densidades elevadas
Evitando a predação: Efeitos de grupos
E alguns benefícios de fazer parte de um grupo

  Efeito de Diluição




             1:9                             1:1000’s
Efeito da Diluição
O aumento do tamanho do grupo diminua a
probabilidade de que um individuo
particular será escolhido por um
predador.

Exemplo, uma banda de 100 aves tem
somente uma probabilidade individual de
1% para ser escolhido pelo predador.
Efeito da Diluição
Exemplo extremo do efeito de diluição
encontrado em “estratégias de torcida
organizada”

Muitas presas sincronizam o
comportamento para tentar modificar a
capacidade do predador de predar
Efeito da Diluição
Quase todo Wildebeest   Os predadores não podem
dão luz durante um      comer todos os
período de 2 semanas    filhotes, e assim a maioria
                        sobrevivem
Evitando a predação: Efeitos de grupos

 E alguns benefícios de fazer parte de um grupo


     Efeito de encontro

                                 Animais em grupo são mais
                                 difíceis de serem encontrados
Quem cuida a porta?
Indivíduos no tamanho ótimo do grupo não
  querem que mais indivíduos entram no
  grupo

Mas outros indivíduos querem entrar.
Evitando a predação: Efeitos de grupos
Vigilância e grupos
Comportamentos de formação de grupos
são comuns
Várias vantagens potenciais.
     1. Mais olhos aumentam a
          probabilidade de detectar
          predadores.
     2. Defesa melhor em grupo
     3. Efeito da Diluição
Grupos e Inspeção de Predadores
            As vezes a presa aproxima ao predador
 Por que?

Probabilidade
de grupo
aproximando o
predador




                 0         200   400    600

                            Tamanho do grupo
 1. Diminuir risco atual
 2. Coleta de informação sobre perigo
 3. Advertir outros membros do grupo
Grupos e Inspeção de Predadores
             4000


             3000
Distancia que a
cheta caminhou
do grupo (m) 2000

             1000


                0
                    0   200   400   600

                         Tamanho do grupo
Grupos e Inspeção de Predadores

Função possível         Informação Relevante

1. Sinal de Alarme      - Animais isolados pulam

2. Coesão Social        - Orientar bunda ao predador


3. Efeito da Confusão   -- Animais isolados pulam


4. Pursuit deterrence
Grupos e Inspeção de Predadores
Pulando

                           Caça abondanada

                           Caça falhou

                           Gazela morta


Sem pular
Experimentos por Kenward usando um falcão
treinado demonstraram ao aumentar o
tamanho de grupos, pombos detectaram o
falcão a uma distancia maior.
Muitos animais se defendem ativamente contra os
predadores.
Muitos animais se defendem ativamente contra os
predadores.
Caçando em Grupos

As presas se beneficiam pelo
agrupamento. Os predadores também se
beneficiam pela cooperação na caça de
presas.
Panthera leo, Crocuta crocuta , Lycaon
pictus, Canus lupus e Eciton vagans
caçam cooperativamente.
Estratégia      Padrão
                  de defesa       típico de    Habitat
                  de              agrupa-      típico:
                  recursos        mento
Leão                territorial    social       savana
Panthera leo
Tigre                                           floresta
                                   solitário
Panthera tigris     territorial

Onça                territorial    solitário    Geralmente
Panthera onca                                   floresta
Leopardo                           solitário    Em todo lugar
Panthera pardus     territorial
                                                Floresta e
Leopardo de neve                   solitário    estepe
Panthera uncia     territorial
Leopardo de nuvens territorial     solitário    Floresta /
Neofelis nebulosa                               arbórea
Utilidade principal do forrageio
cooperativo:

1. O sucesso da caça aumenta.
2. Presas maiores podem ser atacadas.
Algumas aves também
caçam cooperativamente.
Desvantagem principal da caça em
grupo é o compartilhamento da
presa.

Não todos os indivíduos têm
acesso igual ao alimento.
Redistribuição Resulta em Grupos
          Super-ótimos
18   19   19   20   20   20   21   21   22
18   19   20   20   20   20   21   21   21
17   20   20   20   20   20   21   21   21
12   21   21   21   21   21   21   21   21
4    22   22   22   22   22   22   22   22
0    23   23   23   23   22   22   22   22



                    20
Compartilhamento de
   Informação de forrageiros
  Os forrageiros as vezes podem obter
    informação sobre o alimento de
    outros indivíduos.

  Corvus corax de Bernd Heinrich
Corvus corax usa
(i) Melhoramento local. Grita
    para recrutar outras aves.

A informação do melhoramento
   local é transferida no local
   do alimento.
Outros exemplos de melhoramento
local.

(i) Urubus
agrupando para
consumir uma
carcaça.
(ii) Aves marinhas
mergulhando num
cardume de
peixes.
Corvus corax também usa:

(ii) Centros de Informação.

Poleiro age como “centro de
informação”. Poleiro longe do alimento,
mas é onde a informação sobre a
localização é trocada
Os corvos adultos
descobrem uma carcaça no
seu território
Um corvo jovem também
 descobre a carcaça mas e espantado
                      pelos adultos.
O jovem
retorna ao
poleiro
comunal e
o dia
seguinte
leva
outros
pássaros a
carcaça
O grupo grande supera a defesa dos
adultos e tem acesso a carcaça.
Coragyps atratus e Cathartes aura
também descansam em grupos. Os
poleiros funcionam como centros de
informação?
Os poleiros de Coragyps atratus as vezes
servem como centros de informação, mas
não os poleiros de Cathartes aura .
Diferencia principal: Coragyps atratus
é mais agressivo.

Coragyps atratus espanta Cathartes aura
das carcaças grandes de duração longa.

      Coragyps atratus     Cathartes aura
Coragyps atratus depene de presas
pequenas e Cathartes aura depende
de carcaças grandes.

Coragyps atratus use seu sentido de
olfação para localizar suas carcaças.
Nariz grande com bulbo olfatório anterior
dos olhos de Coragyps atratus .
As diferencias no comportamento
dos urubus é uma conseqüência de
suas capacidades distintas de
encontrar alimento e de agressão.
A informação do melhoramento local é
comumente usado por pássaros.

Porém, são poucos estudos que apóiam a
Hipótese dos Centros de Informação.

Um desses e a pesquisa de Greene sobre
Pandion haliaetus.
Forrageio de Pandion haliaetus .
Pandion haliaetus se alimente de
peixes.
As vezes reproduz em colônias.



Um indivíduo voltando ao ninho
carregando um indivíduo de Alosa
pseudoharengus (peixe de cardume)
causa outros procurar alimento no
sentido de onde chegou o indivíduo.
Um indivíduo retorna
Nenhum indivíduo retorna
                                            com peixe
      com peixe


        10 saídas
        5 saídas
        1 saída




                  Orientação dos indivíduos que saem
Pandion haliaetus que vêm seus vizinhos
retornando com peixes pescam peixes mais
rapidamente do que os indivíduos que não vieram

                                                 Noviços
                                                 Informados
Número de indivíduos




                                                                Pandion haliaetus




                       Tempo gasto para pegar peixe (minutos)
Melhor exemplo de um centro de
informação existe em Apis mellifera.




Apis mellifera “dança” para
transmitir informação
Karl von Frisch
Fez o trabalho
pioneiro sobre
a dança das
abelhas
Uma abelha que encontrou alimento
dança para repassar informação
sobre a localização de alimentos a
outros indivíduos da colméia.

Se a fonte alimentar está próxima
a colméia (< 50m) a abelha usa a
dança redonda.
Dança redonda
Round dance


Round dance
Se a fonte alimentar fica mais distante a
abelha usa a dança “forro”
A abelha realiza a dança num caminho
parecido a figura 8.

A abelha se desloca numa linha reta e ao
mesmo tempo samba seu corpo.

A abelha depois vira a direta ou a esquerda
para retornar ao começo do caminho.
Se a abelha está fora da colmeia,
o sentido da dança sinala diretamente
a fonte alimentar.
Na colméia, a abelha dança no
obscuro sobre uma superfície
vertical.
Vertical indica a direção do sol.
Ângulo da dança relativa ao
vertical indica a direção da fonte
alimentar em relação ao sol.
O comprimento da parte samba
indica a distancia aproximada a
fonte alimentar.
Orientação vertical na colméia

   Dança da samba.
O comprimento da parte samba indica a
distancia aproximada da fonte alimentar.

Quanto menor o número de circuitos de
dança realizados em 15 segundos, quanto
mais distante a fonte alimentar.
Testes da eficácia da dança
“samba” .

Para transmitir informação da
localização de alimento precisa
transmitir informação da distancia
e da direção.
A transmissão da informação direcional.

Teste simples. Recrutas treinadas a visitar
  a fonte F.

Comparou as abelhas chegando na fonte F e
  em seis outras fontes de distancia igual
  da colméia mais em sentidos diferentes.

Fonte F com uma maior taxa de visitação.
Colméia




          Número de
          abelhas chegando
Para proporcionar informação
          da distancia.

Recrutas treinados para visitar fonte
750m da colméia.

O alimento a 750m retirado.

Fontes alimentares 200-2500m da
colméia colocadas
Maioria das abelhas a 800 m da colméia

Most bees occurred at site 800m from hive.
  Número de abelhas chegando



                               Fonte de alimento
                               750 m da colméia




                                               Metros da colméia
Valor adaptiva da dança.

Permite a colônia explorar
fontes alimentares com maior
eficiência.
Evolução da dança das abelhas.


Além de Apis mellifera, outras espécies
de Apis também usam a dança.

A. florea dança sobre o favo horizontal
construído no aberto. O dançador
sinaliza diretamente ao alimento.
Existem estágios intermediários
possíveis em vários parentes de Apis.

As abelhas Trigona zumbem e se
movimentam com excitação.

Outras Trigona cheiram a abelha e
procura aquele alimento.

Algumas Trigona colocam trilhas de
cheiro ao alimento.
Melipona fazem pulsos de som.

Pulsos mais compridos implicam que o
alimento fica mais longe.

A abelha que descobriu o alimento
realiza vários vôos curtos no sentido
ao alimento, e depois leva outras a
fonte.
A evolução da dança provavelmente
envolvei uma padronização do
“comportamento excitado” para
indicar a quantidade e distância do
alimento.

Também, a troca de liderança atual ao
simbólica para indicar direção
(resultando na liderança parcial).
Muitas aves coloniais enfrentam predadores.
Esses ataques são eficazes em deter
intrusões.

Os ninhos artificiais experimentais
colocados no centro de uma colônia tem
menor probabilidade de serem destruidos
do que ninhos na borda.
As aves não coloniais também fazem
arrastões contra predadores.

O comportamento de arrastão contra
falcões e corujas por aves pequenas que
molestam o predador.
Os predadores que sofrem do arrastão
se desiste

Por que?
Provavelmente porque a probabilidade de
captura de uma presa por predador é
baixa se descoberto por uma presa
potencial
O arrastão contra um predador pode
ser perigoso.

Por que as aves pequenas correm esse
risco?
Porque a defesa em grupo pode forçar o
predador se afastar


Os predadores após sofrer arrastão se
movimentaram mais de duas vezes do que
aves fazendo defesa em grupo.
Os penugens a beira do mar hesitam pular
 (e as vezes forçam outro pular)
devido as focas predadores.
Enxames – A Definição
Agregação de animais similares, geralmente se
 deslocando na mesma direção


Os cupins fazem enxames para construir
 colônias
As aves fazem enxames para encontrar
 alimentos
As abelhas e formigas fazem enxames para
 reproduzir
Por que os animais usam enxames?
 Para melhorar o forrageio
 Para migrar
 Como defesa contra os predadores




 Os insetos sociais sobreviveram por
 milhões de anos.
Enxames são Poderosos
Os enxames produzem resultados que o
indivíduo não pode
Enxame – Exemplo
Enxames em aves

Modelo “Aveoides” proposto por Reynolds
 – Aveoides = Ave-oides (como aves)


Somente três regras simples
Evitar Colisões
Regra 1: Evitar colisões com aves
vizinhas
Igualar a Velocidade
Regra 2: Igualar a velocidade das aves
vizinhas
Centrando na Banda
Regra 3: ficar próximo de aves vizinhas
Enxames - Características
Regras simples para cada indivíduo

Nenhum controle central
– Descentralizado e por isso robusto


Emergente
– Realiza funções complexas
Teoria Ótima e Pombos
Nos pombos a taxa diária de sobrevivência
 é maior em tamanho de grupos de 10
 indivíduos




                    Taxa diária de sobrevivência




                                                   Tamanho do grupo
Teoria Ótima e Pombos
Pombos formam bandas no inverno.

As bandas aparentemente fornecem benefícios
 contra predadores. A quantidade de tempo
 que um individuo fica vigiando para predadores
 aumenta com o tamanho da banta até um
 tamanho de 10 onde fica constante.

O aumento da competição por alimento entre
  membros da banda provavelmente aumenta
  com o tamanho da banda
Teoria Ótima e Pombos

A movimentação média diária é minimizada
 para grupos de 10 a 11 indivíduos.

Grupos pequenos podem se movimentar
 mais na procura de grupos maiores e de
 mais alimento
Movimentação média diária (m)




                                     Fig 6.31B




Tamanho do grupo
Teoria Ótima e Pombos

Razão de custo beneficio maximizada
para grupos de 10 a 11 indivíduos e
representa o tamanho do grupo mais
comum.
Freqüência



             Fig 6.31C




                         Tamanho do grupo
Cães Selvagens Africanos
      Lycaon pictus
Cães Selvagens Africanos
          Lycaon pictus
•Tamanho da banda varia
entre três e 20 adultos
•Benefício (c-b)
KJ obtido/cão/dia

•Maximizado em bandas
maiores



           Creel e Creel 1995/1997
Cães Selvagens Africanos
            Lycaon pictus
Defesa contra o clepto-parasitismo

Tamanho da banda mais comum foi
  de 10 (ótimo local)

Muito menor do que o ótimo
Esforço da caça variou
  significantemente entre os
  tamanhos da banda e os custos
  da caça excederam os benefícios
  em mais de 35% do tempo
Moeda Apropriada?
Mortos/caça
Biomassa média de presas
  mortas
Distancia percorrida numa
  caça de sucesso
Kg morto/cão/dia
Kg morto/cão/ km
  percorrido
Kg morto/cão/km caçado
Tamanho de Grupo em
                       Peixes et al, 1998)
Sensitividade ao tamanho do grupo (Krause
As espécies mais vulneráveis são mais sensíveis ao tamanho
  do grupo, reagem quando advertidas
Ao advertir, o tamanho ótimo do grupo é quase sempre
  maior do que o normal. Os grupos mais vulneráveis com
  maior probabilidade de nadar a um grupo maior.
Trocas podem moderar o tamanho do grupo
A distribuição
   agregada de
  territórios de
   Empidonax
minimus, (pontos
 a esquerda tem
50 metros entre
eles; territórios
  são círculos a
direto (Sherry e Holmes,
         1985)
Por que Empidonax minimus agrega nos
      territórios reprodutivos?
Sherry:
 – Nenhuma evidencia de defesa contra predadores (usaram
   aves em gaiolas para simular predadores)
 – Nenhuma vantagem obvia de alimentação em colônias
   maiores
Taroff: vantagem de oportunidades de copula:
 – Os indivíduos copulam extra-par (DNA)
 – Os machos e fêmeas mais velhos se beneficiam do
   número grande de vizinhos (os machos mas novos perdem
   pela copula extra-par dos machos mais velhos)
Colinus virginianus

         •Do este dos Estados
         Unidos e México
         • Forma grupos no fim
         do verão
Os indivíduos com radio transmissores foram
localizados 5 a 7 vezes por semana entre 9 de
novembro e 31 de janeiro de 1997-2000
O tamanho dos grupos foi estimado por levantamentos
durante 5 dias consecutivos.
Resultados...
Grupos pequenos      Grupos maiores
(≤7) se alimentam    (≥15) têm maior
com mais             vigilância e
eficiência, são      termoregulação.
menos vigilantes e   Mas,
se deslocam por      demonstraram
distancias           uma eficiência de
maiores.             alimentação menor
                     e possivelmente
                     ficaram mais
                     visíveis.
Os grupos maiores tinham uma taxa de
sobrevivência individual menor e a maior
parte desses grupos formaram grupos
menores.
Uma vez atingida o tamanho de 11,
ocorre trocas entre ...
Aumento da termoregulação
Aumento da eficiência de alimentação
Aumento da vigilancia contra predadores
e
Aumento da sobrevivência individual
Há evidencia do tamanho ótimo do grupo
em Colinus virginianus .
Os dados experimentais sugerem que o
tamanho ótimo do grupo é 11 e os
pássaros mudam e se arranjam em
grupos.
Todos os grupos não são do tamanho de
11, variam pouco desse número.
Schneider – Zonotrichia
              albicollis




Os grupos menores têm uma capacidade de
forrageio diminuído …

Mas… aumento de proteção de predadores
Tursiops sp.
Shark Bay,
 Australia

O tamanho médio do grupo
– Médio: 4.8 indivíduos
– Grupo médio de mães e filhos: 4.3
  indivíduos
– Amplitude: 0-19 indivíduos
Fatores que afeita o tamanho do
             grupo
Idade
Proteção
Habitat
Idade
Ao separar filhotes da mãe
– Ao aumentar a idade, o tempo gasto em grupos cai
    Mais prevalente com filhas do que com os filhos
Proteção

Os filhotes geralmente não caçam com as mães
porque ela desloca mais rapidamente.
Quando as mães caçam, os filhotes gastam tempo
em grupos para reduzir o risco de predação.
Os tamanhos dos grupos sempre muda dependente
das atividades do grupo
Habitat


O tamanho do grupo
depende da
profundidade do
mar, salinidade,
temperatura e
outros fatores

                     O tamanho médio de grupos em segmentos de 9 km
Orças (Orcinus orca)
  Residentes:          Transientes:
• Predam peixes e     • Predam mamíferos
  lulas                 marinhos
• territorialidade    • Sem
  Grupos consistem      territorialidade
  de várias fêmeas    • Grupos consistem
  com ligações          de poucas fêmeas
  familiares fortes     com ligações
  Grupos grandes        familiares fracas
                      • Grupos menores
Transientes:
 O tamanho do grupo variou de 1 a 15
 indivíduos
 Os tamanhos dos grupos de caça e
 alimentação foram iguais
 Tamanho médio do grupo: 2.05 indivíduos
 Tamanho máximo do grupo: 4 indivíduos
 Tamanho típico do grupo: 2.46 indivíduos
Grupos de mais de 3 indivíduos eram
associações transitórias de 2 ou mais
grupos
Grupos de 3 indivíduos somente tinham
membros de um grupo familiar, sugerindo
que indivíduos solitários ou em pares não
juntaram
Tamanho modal do grupo: 3 indivíduos
Tamanho médio do grupo: 4.21 indivíduos
Tamanho típico do grupo: 5.62 indivíduos
Grupos maiores tinham um número
desproporcional de jovens
Tamanho Ótimo do Grupo
O tamanho de grupo de 3 era mais
freqüente
Vários machos solitários
demonstram a dispersão como
transientes
Provavelmente ocorre devido aos
benefícios energéticos de forragear
em grupos pequenos
Os grupos grandes podem ser
importantes na caça de presa mais
difícil capturar (Phocoenoides dalli)
) ou se existe risco de se machucar
durante a captura (Zalophus
californianus )
Nesses casos, o tamanho médio do
grupo foi de 6
Tamanho Ótimo de Grupo: Orças
       (Baird e Dill, 1996)
Grupos de 3 mais eficientes
para caçar focas. Grupos
de 3 mais freqüentes
Mas, o tamanho médio de
grupo observado nas orças
não foi 3, o tamanho maior
do grupo é ótimo para
proteger os filhotes e para
caçar presa maior
Razões para variar o
tamanho do grupo
Variabilidade Sazonal        Razão sexual do grupo
      Estação seca e úmida         Fêmeas = melhores
                                   caçadores
Perdas a outros
      Hienas
                             Parentesco do grupo
                                   Seleção de parentesco
Alguns mecanismos da vida
  em grupo não altruísta
Desvantagens de vida em grupo:
  – Competição para alimento, ninhos, pares
  – Risco maior de predação, doenças e parasitismo

Vantagens compensatórias da vida em grupo
   – Evitar predadores — muitos olhos, distração, defesa
     do grupo, banda egoísta
   – Eficiência de alimentação – como aprendizagem de
     fontes alimentares boas de outro membro da banda;
     caça cooperativa (lobos, leões)
   – Oportunidades de copula -- copulas extra-par dentro
     de colônias reprodutivas
Outros mecanismos possíveis da
 vida em grupo não altruísta
Fragmentação – por exemplo, por
 predadores

Sub-grupos saem do grupo principal

 Estimativa sub-ótima do aptidão.
 Aprendizagem (e esquecimento) durante
 reconhecimento do habitat
Tamanhos Ótimos de Grupos
    nos invertebrados
Por que os invertebrados são
 modelos bons para estudar o
  tamanho ótimo do grupo:
Problemas com o estudo de muitos vertebrados:
  – Longevidades longas relativas a taxa de mudança
    do tamanho de seus grupos
  – Podem reproduzir várias vezes e gastam somente
    parte da vida no grupo original
  – Supressão da reprodução fiscalizada socialmente
  – Amplitude dos tamanhos de grupos existentes e o
    numero de grupos são limitados
Tamanho Colonial e Aptidão
Individual em Anelosimus eximius
       (Araneae: Theridae)
Anelosimus eximius
       (Araneae: Theridae)
Constroem teias
comunais
Os membros da
colônia cooperam na
captura de presa,
alimentação e cuidado
da prole
1 a 1000 indivíduos
por colônia
Três Componentes de Aptidão:

 Probabilidade da
   reprodução feminina

 Tamanho médio da
   ninhada

 Sobrevivência da prole
Sucesso Reprodutivo Vital (x):
   LRS (x) = p (reprodução ¦x) X (tamanho da ninhada ¦x) X
                   P(sobrevivência da prole ¦x)
   Onde x, tamanho da colônia, é o número de fêmeas sub-
               adultas/adultas na geração parental
Efeitos do tamanho da colônia
       sobre a probabilidade da
         reprodução feminina

O número médio de sacos de ovos colocados por fêmea
  decaiu consistentemente com o tamanho colonial.

Nove de dez indivíduos solitários colocaram ovos, mas na
  colônia a média foi somente 0,26 sacos por fêmea.
Efeitos do tamanho da colônia
    sobre o tamanho da ninhada
Ovosacos não parasitizados: número médio de
ovos por saco entre colônias aumentou
significantemente com o tamanho da colônia
Ovosacos parasitizados: o tamanho da colônia
sem efeito significativo sobre a geração F1 –
incidência elevada de parasitoides dos
ovosacos nessa geração
Efeito do Tamanho da Colônia sobre
    a Sobrevivência das Proles
  A proporção das proles que
  sobreviveram até serem adultos
  aumentou com o tamanho da colônia
Efeito do Tamanho da Colônia
sobre a Sobrevivência da Colônia
A probabilidade que uma colônia sobrevive
 até a próxima geração aumenta
 significativamente com o número de
 fêmeas sub-adultas e adultas na
 geração parental
Tamanho Ótimo do Grupo
Amplitude de   Número de   Taxa per       SE          Somas
tamanho de     colônias    capita média
colônia                    de
(classes)                  crescimento
    1-2            11         0.82             0.77      109
    3-9             4         0.61             0.53      50.5
  23-46             5         1.81             0.87     102.5
  51-75             7         2.55             0.83      172
  88-107            5         2.19             0.85      118
 144-165            2         1.32             0.41       43
Tamanho Ótimo do Grupo
Proporção das proles que
      sobrevivem




                           Tamanho da colônia   Tamanho da colônia
Tamanho Ótimo do Grupo
Sacos por fêmea




 Ovos por saco



Proles que
sobrevivem


Produto dos componentes
       De aptidão



                          Tamanho da colônia
Tamanho Ótimo do Grupo
Amplitude de   Número de   Taxa per       Erro Padrão   Soma das
tamanhos de    colônias    capita média                 ordens
colônias em                de
classes de                 crescimento
tamanho
    1-2            11         0.82           0.77          109
    3-9             4         0.61           0.53          50.5
  23-46             5         1.81           0.87         102.5
  51-75             7         2.55           0.83          172
  88-107            5         2.19           0.85          118
 144-165            2         1.32           0.41           43
Tamanho Ótimo do Grupo
  Número




           Tamanho da colônia
Tamanho Ótimo do Grupo
  Número de colônias




                       Tamanho da colônia
Tamanho Ótimo do Grupo
Colônias maiores e menores do que o tamanho ótimo

  Menores – precisa de tempo para aumentar a
  população

  Maiores- perigos da dispersão, períodos específicos
  de quando a aranha pode sair da colônia

Os modelos necessários para lidar com os custos de
  dispersão e a natureza demográfica de muitas

  sociedades de animais.
Por que o modelo não funciona?
O tamanho ótimo do grupo não é estável
O crescimento da colônia ocorre por meio
 de recrutamento de indivíduos dentro
 do grupo de forma demográfica
  – Pode levar várias gerações até atingir o
    tamanho ótimo do grupo
A dispersão ativa envolve somente as
 fêmeas inseminadas de modo que a
 dispersão não é instantânea
Tamanho Ótimo do Grupo
Com idade e aumento do tamanho do grupo
        – Competição Intra-colonial
         – Aumento de parasitismo
           – Destruição do ninho



  Produz uma população transiente de
    colônias relativamente pequenas
Conclusões
O comportamento social (tamanho grande do grupo,
  população local densa) podem resultar de uma
  variedade de fatores genéticos e ecológicos
Os grupos podem resultar de oportunidades de
  alimentação, defesa contra predadores,
  oportunidades de copula usados por indivíduos
  com vantagens
Uma variedade grande de comportamentos sociais
  podem ser simplesmente interpretados a base da
  natural seleção natural ao nível do indivíduo e
  as vantagens reprodutivas individuais (egoístas)
A ecologia de comportamento proporciona novas
  fontes de dados e idéias para explicar
  distribuições e outros comportamentos
Resumo de Vida em Grupos

Não podemos prever o tamanho do grupo a base
  da espécie
Depende de vários fatores, bióticos e abióticos
O tamanho do grupo é específico ao ambiente
  no qual o grupo ocorre
Generalizações não podem ser feitas entre os
  ambientes
Não conformam ao tamanho ótimo do grupo
Resumo de Vida em Grupos
Ainda faltam estudos suficientes do
 mundo real para comparar os modelos
Muitos fatores influenciam o tamanho do
 grupo
Resumo de Vida em Grupos

Custos e benefícios determinam o
  tamanho ótimo do grupo
Porém, os indivíduos são egoísticos e
  perturbam esse processo
Teoria prevê tamanhos super-ótimos de
  grupos
Alguns mecanismos podem facilitar o
  processo
Referencias
“Spatial models of delphinid (family Delphinidae) encounter rate and group
   size in the eastern tropical Pacific Ocean”,
   M.C. Ferguson, J. Barlow, P. Fiedler, S.B. Reilly, T. Gerrodette

“Q.A. Gibson, J. Mann The size, composition and function of wild bottlenose
   dolphin (Tursiops sp.) mother–calf groups in Shark Bay, Australia”


“R.W. Baird, L.M. Dill (1996) Ecological and social determinants of group
   size in transient killer whales”,

“Optimal group size and northern bobwhite coveys”,
   C.K. Williams, R. S. Lutz, R.D. Applegate

“Aviles, Tufino (1998) Colony size and individual fitness in the social
   spider”,

“Survival benefits select for group living in a social spider despite
   reproductive costs”,
Referencias

Wiklund, C. e Andersson, M. Natural selection for colony size
  in Passerines –
  http://www.jstor.org/view/00218790/ap990162/99a0003
  0/0


Schneider, K Dominance, predation and optima foraging in
  bird focks –.
http://www.jstor.org/view/00129658/di960299/96p0017c/
  0
Referencias
Christenson, T.E., 1984. Behaviour of colonial and
  solitary spiders of the Theridiid species Anlosimus
  eximius, Animal Behaviour 32: 725 – 734
Jakob, E.M, 1990. Costs and benefits of group living for
  pholcid spiderlings: losing food, saving silk. Animal
  Behaviour 41: 711-722
Sibly, R.M. Optimal group size is unstable Animal
  Behaviour 31: 947 – 948
Gibson, Q.A. e Mann, J. 2008. The size and composition
  of wild bottlenose dolphin (Tursiops sp.) mother-calf
  groups in Shark Bay, Australia. Animal Behaviour. 76:
  389-405.

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Treino
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Tamanho ótimo do grupo

  • 1. Ecologia de Populações Tamanhos de Grupos Ótimos no mundo real Prof. Dr. Harold Gordon Fowler popecologia@hotmail.com
  • 2. O que é um grupo? “Qualquer conjunto de indivíduos, pertencentes a mesma espécie, que ficam juntos durante um período de tempo e se interagem mais do que com outros membros da mesma espécie”. Wilson 1975. “Quando dois ou mais indivíduos vivem juntos eles constituem um grupo”. Lee 1994.
  • 3. Introdução O tamanho do grupo depende dos custos e benefícios Dificuldades na determinação dos tamanhos ótimos dos grupos na natureza 1. Grupos podem ser muito grandes 2. Grupos podem ter distribuições amplas 3. Difíceis de localizar
  • 4. Tamanhos Ótimos de Grupos Muitos animais vivem em grupos durante pelo menos parte de sua vida  Variação entre e dentro de espécies e populações Conseqüência = desenvolvimento de interações sociais e relações
  • 6. Grupos como Redes Teoria de Redes Sociais Nódulos Conexões por nódulo Cliques Fenômenos do Mundo Pequeno
  • 7. Seleção Natural e Vida em Grupos O que torna a vida em grupo beneficio? Viver em grupos facilita a cooperação entre indivíduos Aumento direto do aptidão ao produzir ‘egositcamente’ números grandes de filhotes Também: aumento indireto do aptidão ao aumentar a probabilidade de sobrevivência e reprodução de parentes = proporção compartilhada de seus genes
  • 8. Grupos Por que viver em grupos? – Benefícios precisam ser maiores do que os Custos Como os animais vivem em grupos? – Esperemos que a evolução proporciona os animais que vivem em grupos com os comportamentos apropriados para maximizar seu aptidão
  • 9. Custos e benefícios de viver em grupos: A probabilidade de encontrar alimento pode aumentar com o tamanho do grupo (facilitação social) Facilita a captura de presa maior Pode permitir a defesa coletiva de alimentos A probabilidade de visualizar um predador aumenta com o tamanho do grupo  deixa mais tempo para se alimentar Dilua a probabilidade de ser atacado por um predador e reduz a razão ataque a matança do predador
  • 10. Quais são os benefícios de agrupamentos sociais? Forrageio em grupos: os leões comem tanto sozinho como em grupo. Defesa dos filhotes: as fêmeas sem filhotes ainda ficam em grupos. Defesa territorial: as fêmeas são sensíveis ao número relativo de intrusos simulados (McComb et al. 1994).
  • 11. Viver em grupos – pode ser efetivo ao enfrentarem grupo os predadores potenciais ou: Mais olhos >> detecção maior de predadores. Resposta de “fuga” de grupo pode confundir os predadores. Enxames (cardumes) aumenta o tempo de procura dos predadores. Ao fazer parte do grupo, nos encontros com predadores o individuo agora tem uma probabilidade de 1 em X de ser predado contra 1 em 1 se solitário {não precisa ser mais rápido do que o urso, mas somente mais rápido de outro membro do grupo} Vantagens versus desvantagens de grupos: comendo no centro versus o risco de predação.
  • 12. Conseqüências de Grupos Benefícios – Anti-predador – Encontro de alimento – Termais Custos – Competição para alimento – Agressão – Infecção
  • 13. Desvantagens de morar em grupos: Os recursos precisam ser compartilhados com outros membros do grupo Aumento o contato visual para os predadores Aumento da probabilidade individual de se infectar com parasitas Pode resultar num número menor de fertilizações para machos fora do par Para o favorecimento de vida em grupos, seus benefícios precisam ser maiores do que os custos
  • 14.
  • 15. Custos de formação de grupos O custo principal e compartilhar o alimento. Passer domesticus atrai outros pássaros ao fazer um canto que sinaliza a disponibilidade de alimento. Quando o risco de predação é baixo não canta.
  • 17. Teoria Ótima A teoria de otimização tem como premissa que os organismos tentam maximizar seus benefícios e ao mesmo tempo minimizar seus custos. Assim, podemos prever como os organismos devem se comportar de forma que se maximiza a razão de beneficio a custo.
  • 18. Teoria Ótima As razões custo e beneficio são importantes quando podem ser mensurados com precisão, permitindo previsões precisas sobre as escolhas de comportamento feitas pelos organismos. Uma maneira de estudar essas decisões é o uso da teoria de otimização
  • 19. Ganho ou Perda Energética (mesmas unidades) BENEFICIOS Tamanho do Grupo > CUSTOS Tamanho Ótimo do Grupo Beneficios - Custos
  • 20. Depende da Curva de Aptidão Aptidão 1 4 5 10 Tamanho do Grupo
  • 21. Relação com o Aptidão Aptidão Tamanho do Grupo
  • 22. Depende da Curva de Aptidão Os animais devem formar grupos (imigrar) quando recebem benefícios, e de deixar o grupo (emigrar) quando o retorno da vida solitária > vida em grupo O tamanho ótimo do grupo = ponto da maximização do aptidão Os indivíduos de grupos menores se beneficiam ao se juntar o grupo de tamanho ótimo  O tamanho ótimo do grupo não é estável
  • 23. Cooperação entre indivíduos não parentes Custo/ benefício: Cooperação na defesa dos recursos aumenta a probabilidade de sobrevivência e reprodução de todos os participantes = Mutualismo A Ajuda sem benefício alem de receber ajuda no futuro = altruísmo recíproco Por isso, a evolução de comportamento cooperativo = aumento de aptidão dos indivíduos envolvidos
  • 24. Parentesco Aptidão Tamanho do grupo ?
  • 25. Quatro fenótipos distintos W, X, Y e Z). O fenótipo X tem a razão maior de beneficio a custo e deve aumentar em freqüência Ganho ou Perda de Aptidão BENEFICIOS C-B CUSTOS B-C W X Y Z Fenótipos
  • 26. Tamanho ótimo do grupo e egoísmo. Muitos grupos provavelmente são “manadas egoístas”. Os indivíduos juntam a grupos para benefício próprio e não em benefício do grupo.
  • 27. Tamanho ótimo do grupo e egoísmo. Se na espécie X o tamanho ótimo do grupo é 10 indivíduos, observaria grupos de 10 no campo? Por que ou por que não?
  • 28. Tamanho ótimo do grupo e egoísmo. Os grupos devem ser maiores do que o tamanho ótimo até chegar a um tamanho onde o beneficio a um individuo de juntar ao grupo é igual de ficar sozinho.
  • 29. Indivíduos Egoístas Aptidão 1 5 6 10 11 Tamanho do Grupo
  • 30. Indivíduos Egoístas O comportamento egoístico ocorre quando um predador pode o não estar presente, mas nenhum membro do grupo quer descobrir.
  • 31. Defesa em Grupo Segurança em números – Os olhos e orelhas podem ser somados – Manadas – Bandas – cardumes
  • 32. Defesa em Grupo Muitos animais são territoriais e vivem em grupos. Indivíduos de espécies com territorialidade de grupo obtêm vantagem devido a defesa mutua de espaço e recursos compartilhados 7art-screensavers.com Ron Watkins - PRIMARY IMAGES
  • 33. Defesa em grupo… um refúgio em densidades elevadas
  • 34. Evitando a predação: Efeitos de grupos E alguns benefícios de fazer parte de um grupo Efeito de Diluição 1:9 1:1000’s
  • 35. Efeito da Diluição O aumento do tamanho do grupo diminua a probabilidade de que um individuo particular será escolhido por um predador. Exemplo, uma banda de 100 aves tem somente uma probabilidade individual de 1% para ser escolhido pelo predador.
  • 36. Efeito da Diluição Exemplo extremo do efeito de diluição encontrado em “estratégias de torcida organizada” Muitas presas sincronizam o comportamento para tentar modificar a capacidade do predador de predar
  • 37. Efeito da Diluição Quase todo Wildebeest Os predadores não podem dão luz durante um comer todos os período de 2 semanas filhotes, e assim a maioria sobrevivem
  • 38. Evitando a predação: Efeitos de grupos E alguns benefícios de fazer parte de um grupo Efeito de encontro Animais em grupo são mais difíceis de serem encontrados
  • 39. Quem cuida a porta? Indivíduos no tamanho ótimo do grupo não querem que mais indivíduos entram no grupo Mas outros indivíduos querem entrar.
  • 40. Evitando a predação: Efeitos de grupos
  • 41. Vigilância e grupos Comportamentos de formação de grupos são comuns Várias vantagens potenciais. 1. Mais olhos aumentam a probabilidade de detectar predadores. 2. Defesa melhor em grupo 3. Efeito da Diluição
  • 42. Grupos e Inspeção de Predadores As vezes a presa aproxima ao predador Por que? Probabilidade de grupo aproximando o predador 0 200 400 600 Tamanho do grupo 1. Diminuir risco atual 2. Coleta de informação sobre perigo 3. Advertir outros membros do grupo
  • 43. Grupos e Inspeção de Predadores 4000 3000 Distancia que a cheta caminhou do grupo (m) 2000 1000 0 0 200 400 600 Tamanho do grupo
  • 44. Grupos e Inspeção de Predadores Função possível Informação Relevante 1. Sinal de Alarme - Animais isolados pulam 2. Coesão Social - Orientar bunda ao predador 3. Efeito da Confusão -- Animais isolados pulam 4. Pursuit deterrence
  • 45. Grupos e Inspeção de Predadores Pulando Caça abondanada Caça falhou Gazela morta Sem pular
  • 46. Experimentos por Kenward usando um falcão treinado demonstraram ao aumentar o tamanho de grupos, pombos detectaram o falcão a uma distancia maior.
  • 47.
  • 48.
  • 49.
  • 50. Muitos animais se defendem ativamente contra os predadores.
  • 51. Muitos animais se defendem ativamente contra os predadores.
  • 52. Caçando em Grupos As presas se beneficiam pelo agrupamento. Os predadores também se beneficiam pela cooperação na caça de presas. Panthera leo, Crocuta crocuta , Lycaon pictus, Canus lupus e Eciton vagans caçam cooperativamente.
  • 53. Estratégia Padrão de defesa típico de Habitat de agrupa- típico: recursos mento Leão territorial social savana Panthera leo Tigre floresta solitário Panthera tigris territorial Onça territorial solitário Geralmente Panthera onca floresta Leopardo solitário Em todo lugar Panthera pardus territorial Floresta e Leopardo de neve solitário estepe Panthera uncia territorial Leopardo de nuvens territorial solitário Floresta / Neofelis nebulosa arbórea
  • 54. Utilidade principal do forrageio cooperativo: 1. O sucesso da caça aumenta. 2. Presas maiores podem ser atacadas.
  • 55. Algumas aves também caçam cooperativamente.
  • 56. Desvantagem principal da caça em grupo é o compartilhamento da presa. Não todos os indivíduos têm acesso igual ao alimento.
  • 57. Redistribuição Resulta em Grupos Super-ótimos 18 19 19 20 20 20 21 21 22 18 19 20 20 20 20 21 21 21 17 20 20 20 20 20 21 21 21 12 21 21 21 21 21 21 21 21 4 22 22 22 22 22 22 22 22 0 23 23 23 23 22 22 22 22 20
  • 58. Compartilhamento de Informação de forrageiros Os forrageiros as vezes podem obter informação sobre o alimento de outros indivíduos. Corvus corax de Bernd Heinrich Corvus corax usa (i) Melhoramento local. Grita para recrutar outras aves. A informação do melhoramento local é transferida no local do alimento.
  • 59. Outros exemplos de melhoramento local. (i) Urubus agrupando para consumir uma carcaça. (ii) Aves marinhas mergulhando num cardume de peixes.
  • 60. Corvus corax também usa: (ii) Centros de Informação. Poleiro age como “centro de informação”. Poleiro longe do alimento, mas é onde a informação sobre a localização é trocada
  • 61. Os corvos adultos descobrem uma carcaça no seu território
  • 62. Um corvo jovem também descobre a carcaça mas e espantado pelos adultos.
  • 63. O jovem retorna ao poleiro comunal e o dia seguinte leva outros pássaros a carcaça
  • 64. O grupo grande supera a defesa dos adultos e tem acesso a carcaça.
  • 65. Coragyps atratus e Cathartes aura também descansam em grupos. Os poleiros funcionam como centros de informação?
  • 66. Os poleiros de Coragyps atratus as vezes servem como centros de informação, mas não os poleiros de Cathartes aura .
  • 67. Diferencia principal: Coragyps atratus é mais agressivo. Coragyps atratus espanta Cathartes aura das carcaças grandes de duração longa. Coragyps atratus Cathartes aura
  • 68. Coragyps atratus depene de presas pequenas e Cathartes aura depende de carcaças grandes. Coragyps atratus use seu sentido de olfação para localizar suas carcaças.
  • 69. Nariz grande com bulbo olfatório anterior dos olhos de Coragyps atratus .
  • 70. As diferencias no comportamento dos urubus é uma conseqüência de suas capacidades distintas de encontrar alimento e de agressão.
  • 71. A informação do melhoramento local é comumente usado por pássaros. Porém, são poucos estudos que apóiam a Hipótese dos Centros de Informação. Um desses e a pesquisa de Greene sobre Pandion haliaetus.
  • 72. Forrageio de Pandion haliaetus .
  • 73. Pandion haliaetus se alimente de peixes. As vezes reproduz em colônias. Um indivíduo voltando ao ninho carregando um indivíduo de Alosa pseudoharengus (peixe de cardume) causa outros procurar alimento no sentido de onde chegou o indivíduo.
  • 74. Um indivíduo retorna Nenhum indivíduo retorna com peixe com peixe 10 saídas 5 saídas 1 saída Orientação dos indivíduos que saem
  • 75. Pandion haliaetus que vêm seus vizinhos retornando com peixes pescam peixes mais rapidamente do que os indivíduos que não vieram Noviços Informados Número de indivíduos Pandion haliaetus Tempo gasto para pegar peixe (minutos)
  • 76. Melhor exemplo de um centro de informação existe em Apis mellifera. Apis mellifera “dança” para transmitir informação
  • 77. Karl von Frisch Fez o trabalho pioneiro sobre a dança das abelhas
  • 78. Uma abelha que encontrou alimento dança para repassar informação sobre a localização de alimentos a outros indivíduos da colméia. Se a fonte alimentar está próxima a colméia (< 50m) a abelha usa a dança redonda.
  • 80. Se a fonte alimentar fica mais distante a abelha usa a dança “forro” A abelha realiza a dança num caminho parecido a figura 8. A abelha se desloca numa linha reta e ao mesmo tempo samba seu corpo. A abelha depois vira a direta ou a esquerda para retornar ao começo do caminho.
  • 81. Se a abelha está fora da colmeia, o sentido da dança sinala diretamente a fonte alimentar.
  • 82. Na colméia, a abelha dança no obscuro sobre uma superfície vertical. Vertical indica a direção do sol. Ângulo da dança relativa ao vertical indica a direção da fonte alimentar em relação ao sol. O comprimento da parte samba indica a distancia aproximada a fonte alimentar.
  • 83. Orientação vertical na colméia Dança da samba.
  • 84. O comprimento da parte samba indica a distancia aproximada da fonte alimentar. Quanto menor o número de circuitos de dança realizados em 15 segundos, quanto mais distante a fonte alimentar.
  • 85. Testes da eficácia da dança “samba” . Para transmitir informação da localização de alimento precisa transmitir informação da distancia e da direção.
  • 86. A transmissão da informação direcional. Teste simples. Recrutas treinadas a visitar a fonte F. Comparou as abelhas chegando na fonte F e em seis outras fontes de distancia igual da colméia mais em sentidos diferentes. Fonte F com uma maior taxa de visitação.
  • 87. Colméia Número de abelhas chegando
  • 88. Para proporcionar informação da distancia. Recrutas treinados para visitar fonte 750m da colméia. O alimento a 750m retirado. Fontes alimentares 200-2500m da colméia colocadas
  • 89. Maioria das abelhas a 800 m da colméia Most bees occurred at site 800m from hive. Número de abelhas chegando Fonte de alimento 750 m da colméia Metros da colméia
  • 90. Valor adaptiva da dança. Permite a colônia explorar fontes alimentares com maior eficiência.
  • 91. Evolução da dança das abelhas. Além de Apis mellifera, outras espécies de Apis também usam a dança. A. florea dança sobre o favo horizontal construído no aberto. O dançador sinaliza diretamente ao alimento.
  • 92. Existem estágios intermediários possíveis em vários parentes de Apis. As abelhas Trigona zumbem e se movimentam com excitação. Outras Trigona cheiram a abelha e procura aquele alimento. Algumas Trigona colocam trilhas de cheiro ao alimento.
  • 93. Melipona fazem pulsos de som. Pulsos mais compridos implicam que o alimento fica mais longe. A abelha que descobriu o alimento realiza vários vôos curtos no sentido ao alimento, e depois leva outras a fonte.
  • 94. A evolução da dança provavelmente envolvei uma padronização do “comportamento excitado” para indicar a quantidade e distância do alimento. Também, a troca de liderança atual ao simbólica para indicar direção (resultando na liderança parcial).
  • 95. Muitas aves coloniais enfrentam predadores.
  • 96. Esses ataques são eficazes em deter intrusões. Os ninhos artificiais experimentais colocados no centro de uma colônia tem menor probabilidade de serem destruidos do que ninhos na borda.
  • 97.
  • 98. As aves não coloniais também fazem arrastões contra predadores. O comportamento de arrastão contra falcões e corujas por aves pequenas que molestam o predador. Os predadores que sofrem do arrastão se desiste Por que?
  • 99. Provavelmente porque a probabilidade de captura de uma presa por predador é baixa se descoberto por uma presa potencial
  • 100. O arrastão contra um predador pode ser perigoso. Por que as aves pequenas correm esse risco?
  • 101. Porque a defesa em grupo pode forçar o predador se afastar Os predadores após sofrer arrastão se movimentaram mais de duas vezes do que aves fazendo defesa em grupo.
  • 102. Os penugens a beira do mar hesitam pular (e as vezes forçam outro pular) devido as focas predadores.
  • 103. Enxames – A Definição Agregação de animais similares, geralmente se deslocando na mesma direção Os cupins fazem enxames para construir colônias As aves fazem enxames para encontrar alimentos As abelhas e formigas fazem enxames para reproduzir
  • 104. Por que os animais usam enxames? Para melhorar o forrageio Para migrar Como defesa contra os predadores Os insetos sociais sobreviveram por milhões de anos.
  • 105. Enxames são Poderosos Os enxames produzem resultados que o indivíduo não pode
  • 106. Enxame – Exemplo Enxames em aves Modelo “Aveoides” proposto por Reynolds – Aveoides = Ave-oides (como aves) Somente três regras simples
  • 107. Evitar Colisões Regra 1: Evitar colisões com aves vizinhas
  • 108. Igualar a Velocidade Regra 2: Igualar a velocidade das aves vizinhas
  • 109. Centrando na Banda Regra 3: ficar próximo de aves vizinhas
  • 110. Enxames - Características Regras simples para cada indivíduo Nenhum controle central – Descentralizado e por isso robusto Emergente – Realiza funções complexas
  • 111.
  • 112. Teoria Ótima e Pombos Nos pombos a taxa diária de sobrevivência é maior em tamanho de grupos de 10 indivíduos Taxa diária de sobrevivência Tamanho do grupo
  • 113. Teoria Ótima e Pombos Pombos formam bandas no inverno. As bandas aparentemente fornecem benefícios contra predadores. A quantidade de tempo que um individuo fica vigiando para predadores aumenta com o tamanho da banta até um tamanho de 10 onde fica constante. O aumento da competição por alimento entre membros da banda provavelmente aumenta com o tamanho da banda
  • 114. Teoria Ótima e Pombos A movimentação média diária é minimizada para grupos de 10 a 11 indivíduos. Grupos pequenos podem se movimentar mais na procura de grupos maiores e de mais alimento
  • 115. Movimentação média diária (m) Fig 6.31B Tamanho do grupo
  • 116. Teoria Ótima e Pombos Razão de custo beneficio maximizada para grupos de 10 a 11 indivíduos e representa o tamanho do grupo mais comum.
  • 117. Freqüência Fig 6.31C Tamanho do grupo
  • 118. Cães Selvagens Africanos Lycaon pictus
  • 119. Cães Selvagens Africanos Lycaon pictus •Tamanho da banda varia entre três e 20 adultos •Benefício (c-b) KJ obtido/cão/dia •Maximizado em bandas maiores Creel e Creel 1995/1997
  • 120. Cães Selvagens Africanos Lycaon pictus Defesa contra o clepto-parasitismo Tamanho da banda mais comum foi de 10 (ótimo local) Muito menor do que o ótimo Esforço da caça variou significantemente entre os tamanhos da banda e os custos da caça excederam os benefícios em mais de 35% do tempo
  • 121. Moeda Apropriada? Mortos/caça Biomassa média de presas mortas Distancia percorrida numa caça de sucesso Kg morto/cão/dia Kg morto/cão/ km percorrido Kg morto/cão/km caçado
  • 122. Tamanho de Grupo em Peixes et al, 1998) Sensitividade ao tamanho do grupo (Krause As espécies mais vulneráveis são mais sensíveis ao tamanho do grupo, reagem quando advertidas Ao advertir, o tamanho ótimo do grupo é quase sempre maior do que o normal. Os grupos mais vulneráveis com maior probabilidade de nadar a um grupo maior.
  • 123. Trocas podem moderar o tamanho do grupo
  • 124. A distribuição agregada de territórios de Empidonax minimus, (pontos a esquerda tem 50 metros entre eles; territórios são círculos a direto (Sherry e Holmes, 1985)
  • 125. Por que Empidonax minimus agrega nos territórios reprodutivos? Sherry: – Nenhuma evidencia de defesa contra predadores (usaram aves em gaiolas para simular predadores) – Nenhuma vantagem obvia de alimentação em colônias maiores Taroff: vantagem de oportunidades de copula: – Os indivíduos copulam extra-par (DNA) – Os machos e fêmeas mais velhos se beneficiam do número grande de vizinhos (os machos mas novos perdem pela copula extra-par dos machos mais velhos)
  • 126. Colinus virginianus •Do este dos Estados Unidos e México • Forma grupos no fim do verão
  • 127. Os indivíduos com radio transmissores foram localizados 5 a 7 vezes por semana entre 9 de novembro e 31 de janeiro de 1997-2000 O tamanho dos grupos foi estimado por levantamentos durante 5 dias consecutivos.
  • 128. Resultados... Grupos pequenos Grupos maiores (≤7) se alimentam (≥15) têm maior com mais vigilância e eficiência, são termoregulação. menos vigilantes e Mas, se deslocam por demonstraram distancias uma eficiência de maiores. alimentação menor e possivelmente ficaram mais visíveis.
  • 129. Os grupos maiores tinham uma taxa de sobrevivência individual menor e a maior parte desses grupos formaram grupos menores. Uma vez atingida o tamanho de 11, ocorre trocas entre ... Aumento da termoregulação Aumento da eficiência de alimentação Aumento da vigilancia contra predadores e Aumento da sobrevivência individual
  • 130.
  • 131. Há evidencia do tamanho ótimo do grupo em Colinus virginianus . Os dados experimentais sugerem que o tamanho ótimo do grupo é 11 e os pássaros mudam e se arranjam em grupos. Todos os grupos não são do tamanho de 11, variam pouco desse número.
  • 132. Schneider – Zonotrichia albicollis Os grupos menores têm uma capacidade de forrageio diminuído … Mas… aumento de proteção de predadores
  • 133. Tursiops sp. Shark Bay, Australia O tamanho médio do grupo – Médio: 4.8 indivíduos – Grupo médio de mães e filhos: 4.3 indivíduos – Amplitude: 0-19 indivíduos
  • 134. Fatores que afeita o tamanho do grupo Idade Proteção Habitat
  • 135. Idade Ao separar filhotes da mãe – Ao aumentar a idade, o tempo gasto em grupos cai Mais prevalente com filhas do que com os filhos
  • 136. Proteção Os filhotes geralmente não caçam com as mães porque ela desloca mais rapidamente. Quando as mães caçam, os filhotes gastam tempo em grupos para reduzir o risco de predação. Os tamanhos dos grupos sempre muda dependente das atividades do grupo
  • 137. Habitat O tamanho do grupo depende da profundidade do mar, salinidade, temperatura e outros fatores O tamanho médio de grupos em segmentos de 9 km
  • 138. Orças (Orcinus orca) Residentes: Transientes: • Predam peixes e • Predam mamíferos lulas marinhos • territorialidade • Sem Grupos consistem territorialidade de várias fêmeas • Grupos consistem com ligações de poucas fêmeas familiares fortes com ligações Grupos grandes familiares fracas • Grupos menores
  • 139. Transientes: O tamanho do grupo variou de 1 a 15 indivíduos Os tamanhos dos grupos de caça e alimentação foram iguais Tamanho médio do grupo: 2.05 indivíduos Tamanho máximo do grupo: 4 indivíduos Tamanho típico do grupo: 2.46 indivíduos
  • 140. Grupos de mais de 3 indivíduos eram associações transitórias de 2 ou mais grupos Grupos de 3 indivíduos somente tinham membros de um grupo familiar, sugerindo que indivíduos solitários ou em pares não juntaram Tamanho modal do grupo: 3 indivíduos Tamanho médio do grupo: 4.21 indivíduos Tamanho típico do grupo: 5.62 indivíduos Grupos maiores tinham um número desproporcional de jovens
  • 141.
  • 143. O tamanho de grupo de 3 era mais freqüente Vários machos solitários demonstram a dispersão como transientes Provavelmente ocorre devido aos benefícios energéticos de forragear em grupos pequenos Os grupos grandes podem ser importantes na caça de presa mais difícil capturar (Phocoenoides dalli) ) ou se existe risco de se machucar durante a captura (Zalophus californianus ) Nesses casos, o tamanho médio do grupo foi de 6
  • 144. Tamanho Ótimo de Grupo: Orças (Baird e Dill, 1996) Grupos de 3 mais eficientes para caçar focas. Grupos de 3 mais freqüentes Mas, o tamanho médio de grupo observado nas orças não foi 3, o tamanho maior do grupo é ótimo para proteger os filhotes e para caçar presa maior
  • 145. Razões para variar o tamanho do grupo Variabilidade Sazonal Razão sexual do grupo Estação seca e úmida Fêmeas = melhores caçadores Perdas a outros Hienas Parentesco do grupo Seleção de parentesco
  • 146. Alguns mecanismos da vida em grupo não altruísta Desvantagens de vida em grupo: – Competição para alimento, ninhos, pares – Risco maior de predação, doenças e parasitismo Vantagens compensatórias da vida em grupo – Evitar predadores — muitos olhos, distração, defesa do grupo, banda egoísta – Eficiência de alimentação – como aprendizagem de fontes alimentares boas de outro membro da banda; caça cooperativa (lobos, leões) – Oportunidades de copula -- copulas extra-par dentro de colônias reprodutivas
  • 147. Outros mecanismos possíveis da vida em grupo não altruísta Fragmentação – por exemplo, por predadores Sub-grupos saem do grupo principal Estimativa sub-ótima do aptidão. Aprendizagem (e esquecimento) durante reconhecimento do habitat
  • 148. Tamanhos Ótimos de Grupos nos invertebrados
  • 149. Por que os invertebrados são modelos bons para estudar o tamanho ótimo do grupo: Problemas com o estudo de muitos vertebrados: – Longevidades longas relativas a taxa de mudança do tamanho de seus grupos – Podem reproduzir várias vezes e gastam somente parte da vida no grupo original – Supressão da reprodução fiscalizada socialmente – Amplitude dos tamanhos de grupos existentes e o numero de grupos são limitados
  • 150. Tamanho Colonial e Aptidão Individual em Anelosimus eximius (Araneae: Theridae)
  • 151. Anelosimus eximius (Araneae: Theridae) Constroem teias comunais Os membros da colônia cooperam na captura de presa, alimentação e cuidado da prole 1 a 1000 indivíduos por colônia
  • 152. Três Componentes de Aptidão: Probabilidade da reprodução feminina Tamanho médio da ninhada Sobrevivência da prole Sucesso Reprodutivo Vital (x): LRS (x) = p (reprodução ¦x) X (tamanho da ninhada ¦x) X P(sobrevivência da prole ¦x) Onde x, tamanho da colônia, é o número de fêmeas sub- adultas/adultas na geração parental
  • 153. Efeitos do tamanho da colônia sobre a probabilidade da reprodução feminina O número médio de sacos de ovos colocados por fêmea decaiu consistentemente com o tamanho colonial. Nove de dez indivíduos solitários colocaram ovos, mas na colônia a média foi somente 0,26 sacos por fêmea.
  • 154. Efeitos do tamanho da colônia sobre o tamanho da ninhada Ovosacos não parasitizados: número médio de ovos por saco entre colônias aumentou significantemente com o tamanho da colônia Ovosacos parasitizados: o tamanho da colônia sem efeito significativo sobre a geração F1 – incidência elevada de parasitoides dos ovosacos nessa geração
  • 155. Efeito do Tamanho da Colônia sobre a Sobrevivência das Proles A proporção das proles que sobreviveram até serem adultos aumentou com o tamanho da colônia
  • 156. Efeito do Tamanho da Colônia sobre a Sobrevivência da Colônia A probabilidade que uma colônia sobrevive até a próxima geração aumenta significativamente com o número de fêmeas sub-adultas e adultas na geração parental
  • 157. Tamanho Ótimo do Grupo Amplitude de Número de Taxa per SE Somas tamanho de colônias capita média colônia de (classes) crescimento 1-2 11 0.82 0.77 109 3-9 4 0.61 0.53 50.5 23-46 5 1.81 0.87 102.5 51-75 7 2.55 0.83 172 88-107 5 2.19 0.85 118 144-165 2 1.32 0.41 43
  • 158. Tamanho Ótimo do Grupo Proporção das proles que sobrevivem Tamanho da colônia Tamanho da colônia
  • 159. Tamanho Ótimo do Grupo Sacos por fêmea Ovos por saco Proles que sobrevivem Produto dos componentes De aptidão Tamanho da colônia
  • 160. Tamanho Ótimo do Grupo Amplitude de Número de Taxa per Erro Padrão Soma das tamanhos de colônias capita média ordens colônias em de classes de crescimento tamanho 1-2 11 0.82 0.77 109 3-9 4 0.61 0.53 50.5 23-46 5 1.81 0.87 102.5 51-75 7 2.55 0.83 172 88-107 5 2.19 0.85 118 144-165 2 1.32 0.41 43
  • 161. Tamanho Ótimo do Grupo Número Tamanho da colônia
  • 162. Tamanho Ótimo do Grupo Número de colônias Tamanho da colônia
  • 163. Tamanho Ótimo do Grupo Colônias maiores e menores do que o tamanho ótimo Menores – precisa de tempo para aumentar a população Maiores- perigos da dispersão, períodos específicos de quando a aranha pode sair da colônia Os modelos necessários para lidar com os custos de dispersão e a natureza demográfica de muitas sociedades de animais.
  • 164. Por que o modelo não funciona? O tamanho ótimo do grupo não é estável O crescimento da colônia ocorre por meio de recrutamento de indivíduos dentro do grupo de forma demográfica – Pode levar várias gerações até atingir o tamanho ótimo do grupo A dispersão ativa envolve somente as fêmeas inseminadas de modo que a dispersão não é instantânea
  • 165. Tamanho Ótimo do Grupo Com idade e aumento do tamanho do grupo – Competição Intra-colonial – Aumento de parasitismo – Destruição do ninho Produz uma população transiente de colônias relativamente pequenas
  • 166. Conclusões O comportamento social (tamanho grande do grupo, população local densa) podem resultar de uma variedade de fatores genéticos e ecológicos Os grupos podem resultar de oportunidades de alimentação, defesa contra predadores, oportunidades de copula usados por indivíduos com vantagens Uma variedade grande de comportamentos sociais podem ser simplesmente interpretados a base da natural seleção natural ao nível do indivíduo e as vantagens reprodutivas individuais (egoístas) A ecologia de comportamento proporciona novas fontes de dados e idéias para explicar distribuições e outros comportamentos
  • 167. Resumo de Vida em Grupos Não podemos prever o tamanho do grupo a base da espécie Depende de vários fatores, bióticos e abióticos O tamanho do grupo é específico ao ambiente no qual o grupo ocorre Generalizações não podem ser feitas entre os ambientes Não conformam ao tamanho ótimo do grupo
  • 168. Resumo de Vida em Grupos Ainda faltam estudos suficientes do mundo real para comparar os modelos Muitos fatores influenciam o tamanho do grupo
  • 169. Resumo de Vida em Grupos Custos e benefícios determinam o tamanho ótimo do grupo Porém, os indivíduos são egoísticos e perturbam esse processo Teoria prevê tamanhos super-ótimos de grupos Alguns mecanismos podem facilitar o processo
  • 170. Referencias “Spatial models of delphinid (family Delphinidae) encounter rate and group size in the eastern tropical Pacific Ocean”, M.C. Ferguson, J. Barlow, P. Fiedler, S.B. Reilly, T. Gerrodette “Q.A. Gibson, J. Mann The size, composition and function of wild bottlenose dolphin (Tursiops sp.) mother–calf groups in Shark Bay, Australia” “R.W. Baird, L.M. Dill (1996) Ecological and social determinants of group size in transient killer whales”, “Optimal group size and northern bobwhite coveys”, C.K. Williams, R. S. Lutz, R.D. Applegate “Aviles, Tufino (1998) Colony size and individual fitness in the social spider”, “Survival benefits select for group living in a social spider despite reproductive costs”,
  • 171. Referencias Wiklund, C. e Andersson, M. Natural selection for colony size in Passerines – http://www.jstor.org/view/00218790/ap990162/99a0003 0/0 Schneider, K Dominance, predation and optima foraging in bird focks –. http://www.jstor.org/view/00129658/di960299/96p0017c/ 0
  • 172. Referencias Christenson, T.E., 1984. Behaviour of colonial and solitary spiders of the Theridiid species Anlosimus eximius, Animal Behaviour 32: 725 – 734 Jakob, E.M, 1990. Costs and benefits of group living for pholcid spiderlings: losing food, saving silk. Animal Behaviour 41: 711-722 Sibly, R.M. Optimal group size is unstable Animal Behaviour 31: 947 – 948 Gibson, Q.A. e Mann, J. 2008. The size and composition of wild bottlenose dolphin (Tursiops sp.) mother-calf groups in Shark Bay, Australia. Animal Behaviour. 76: 389-405.