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Tendo sido expulsos de suas igrejas de
origem, os pioneiros se tornaram relutantes em
se organizarem em uma nova igreja em 1863.
A organização era orientada para a missão. O
seu objetivo era facilitar o cumprimento da
missão.
Segundo J. N. Loughborough, os líderes da
Conferência Geral daquela época reconheciam
apenas dois tipos de oficiais: os chamados por
Deus – apóstolos e evangelistas, e os
apontados pela igreja – os anciãos, diáconos e
pastores. O resultado foi que eles
desenvolveram um sistema onde os clérigos
eram primariamente plantadores
de igrejas e evangelistas.
A missão era a força orientadora da igreja.
Pregadores eram assalariados, não para pregar
aos Adventistas, mas para alcançar novos
crentes e iniciar novas igrejas.


“De nenhuma maneira pode o
pregador provar a si mesmo
como em penetrar novos campos.
Lá ele pode ver os frutos do seu labor. E se ele
é bem sucedido em estabelecer igrejas...Ele dá
aos seus irmãos a melhor prova de ter sido
enviado por Deus.” Tiago White
“Alguns que se unem aos Adventistas do Sétimo
Dia imediatamente começam a pregar para os
irmãos, muitos deles mais avançados em
conhecimento do que eles próprios. E nossos
irmãos geralmente erram ao instá-los a gastar seu
tempo em pregar para eles. Deixe-os sair a
novos campos, confiando em Deus para sua
ajuda e sucesso. E quando eles tiverem levantado
igrejas, e tiveram apropriadamente instruído a
esses, então essas igrejas o manterão. Se eles
não podem erguer igrejas e amigos para apoiá-
los, então certamente a causa de verdade não
tem necessidade deles”, Tiago White.
Nos primeiros 50 a 60 anos de sua história, a
IASD existiu sem pastores estabelecidos em
uma igreja.
Tiago White serviu como pastor em Battle
Creek, presidente da Conferência Geral ,
diretor da obra de publicações e liderava a
obra médica.
O resultado foi um fantástico crescimento
No décimo nono século:
1870, 2 pastores para plantar uma nova igreja;
1880, 5 pastores para plantar uma nova igreja;
1890, 4 pastores para plantar uma nova igreja;
1990,120 pastores para plantar uma nova igreja.
G. B. Starr:
“Por qual método vocês têm realizado sua obra tão
rapidamente?”
“Bem, em primeiro lugar”, - replicou o pastor –“nós
não temos pastores instalados em igrejas. Nossas
igrejas são ensinadas a cuidar delas mesmas,
enquanto ministros trabalham como evangelistas
em novos campos.
 No inverno eles saem para
 as igrejas, auditórios ou
 escolas e buscam conversos.
 No verão eles usam tendas
 onde ensinam o povo essas
 doutrinas.”
“Nós não temos instalados pastores em igrejas.
Em algumas das maiores igrejas nós temos elegido
pastores, mas como regra temos realizado a obra
evangelística e o trabalho no campo, enquanto
nossos irmãos e irmãs mantêm os serviços da
igreja e conduzem as tarefas da igreja sem a
presença dos pastores. E eu espero que isso
nunca cesse de ser o sistema em nossa
denominação...se não nossas
 igrejas enfraquecerão, e perderão
 sua vida e espírito, e se tornarão
 paralisadas e fossilizadas e nossa
 obra estará em retrocesso.”
 A.G. Daniels.
Ellen White e o estabelecimento de
 pastores


Ela enfaticamente endossou
o modelo itinerante e
estimulou a igreja a não
abandoná-lo:
“Nossos ministros devem planejar sabiamente,
como mordomos fiéis. Devem sentir que não é
seu dever rondar as igrejas já formadas, mas
antes fazer trabalho evangélico ativo, pregando
a palavra e fazendo trabalho de casa em casa
nos lugares que ainda não ouviram a
verdade...Verão que nada é mais animador do
que fazer trabalho evangelístico em novos
campos.”
“Se os ministros saíssem do caminho, se eles
fossem para novos campos, os membros seriam
obrigados a levar as responsabilidades, e sua
capacidade aumentaria pelo uso.” Evangelismo,
382.
A posição de Ellen White :
Os ministros são plantadores de
igrejas, buscando as “ovelhas
perdidas” enquanto eles deixam o
rebanho sob os cuidados de uma
liderança bem treinada e consciente
de sua missão.
“Tem-me sido muitas vezes mostrado que deve
haver menos sermonizar por parte dos
ministros que desempenham apenas o papel
de pastores locais de igreja, e que se façam
maiores esforços pessoais. Nosso povo não
deve ser levado a pensar que precisam de
escutar cada sábado um sermão. Muitos que
ouvem freqüentes sermões, mesmo que a
verdade seja apresentada em linhas claras, não
aprendem senão pouca coisa. Seria muitas
vezes mais proveitoso se as reuniões de
sábado fossem de natureza de um estudo
bíblico.” Evangelismo, 348.
A Igreja Adventista não foi criada para copiar
outras denominações protestantes; ela foi
designada para ser uma igreja dedicada a
missão. Não deveria ser uma organização que
apenas toma conta dos Adventistas existentes,
que já deveriam ter maturidade espiritual para
cuidar de si mesmos.
Razões de Ellen White em apoiar esse
modelo



1- As igrejas seriam mais espiritualmente
saudáveis se não tivessem um pastor
estabelecido.
“Esquecidos de que a fortaleza para resistir ao
mal é melhor obtida pelo trabalho intenso,
começaram a pensar que não havia para eles
trabalho tão importante como o de escudar a
igreja de Jerusalém dos ataques do inimigo. Em
lugar de instruir os novos conversos para levarem
o evangelho aos que ainda não haveria ouvido,
estavam em perigo de tomar um caminho que os
levaria a se sentirem satisfeitos com o que já
tinha sido alcançado... Deus permitiu que lhes
sobreviesse a perseguição. Expulsos de
Jerusalém, „os crentes iam por toda a parte
anunciando a Palavra” Atos dos Apóstolos, 105
“O melhor remédio que podeis
ministrar à igreja, não é pregar
ou fazer sermões, mas
providenciar trabalho para os
membros. Caso se
empenhasse em trabalho, o
desalentado esqueceria em
breve o seu desânimo, o fraco
se tornaria forte, o ignorante
inteligente.” Evangelismo, 356
“Algumas vezes os ministros
trabalham em excesso;
procuram tomar todo o
trabalho em suas mãos. Isto os
exaure e prejudica; contudo
continuam a abarcar tudo.
Parece que pensam que só eles
devem trabalhar na causa de
Deus, ao passo que os membros
da igreja ficam ociosos. Esta não
é, de maneira alguma, a ordem
de Deus.” Idem, 113.
“Deus não tem dado aos seus ministros a obra
de consertar as igrejas. Tão breve esta obra é
feita, aparentemente, e tem de ser feita
novamente. Membros das igrejas que são assim
cuidados e labutados tornam-se fracos
espiritualmente. Se nove décimos dos esforços
que têm sido postos naqueles que conhecem a
verdade e fossem dirigidos para os que nunca
ouviram a verdade, maior teria sido o avanço!”
Testimonies, vol. 7, 18.
Na opinião de Ellen White, dependência
pastoral cria igrejas fracas e membros
imaturos.




               H.M.S. Richards
H.M.S. Richards, lembrando-se dos anos em
que iniciou o seu ministério, declarou que as
igrejas que necessitavam da presença contínua
do pastor eram consideradas decadentes:
“Quando eu fui batizado, e mais tarde me tornei
um jovem pregador, nós olhávamos para as
igrejas que reclamavam da presença do pastor
como decadentes. A maioria de nossos
pregadores estavam fora, na linha de frente da
batalha, conduzindo cruzadas, ganhando almas
para Cristo e erguendo novas igrejas. Então, a
cada mês eles voltavam e visitavam as igrejas já
estabelecidas. Este parecia ser, de acordo com
nosso ponte de vista, o plano da igreja
apostólica.” H.M.S. Richards, Feed my Seep
(washington, D.C. review and Herald, 1958), 156.
2- Ellen White
considerava a
necessidade de um
pastor para cuidar de
uma igreja como
evidência de que o povo
não tinha sido
discipulado e a igreja
precisava ser
reconvertida.
“Mas as igrejas estão morrendo, e querem um
ministro que lhes pregue. Devem ser ensinados a
dar fielmente a dízimo a Deus, para que os possa
fortalecer e abençoar. Devem ser posto em ordem
de trabalho, para que possam receber o alento do
Senhor. Deve-se-lhes ensinar que, a não ser que
possam permanecer por si sós, sem um ministro,
precisam converter-se, sendo de novo
batizados. Necessitam nascer de novo.”
Evangelismo, 381.
A organização começou a designar pastores
para as maiores igrejas durante os primeiros 20
anos no séc. XX. E.G.White continuou a
apresentar o ideal, mas também sugeriu que
quando pastores fossem apontados para
determinadas igrejas, eles deveriam evangelizar
e treinar, mas não fazer o trabalho dos
membros.
Alguns pastores reagiram contra o conselho de
Ellen White, declarando que embora
estivessem instalados nas igrejas, eles não
estavam “pairando” sobre elas. Um deles foi
J.O. Corliss, pastor da igreja de São Francisco,
e que reagiu na Conferência Geral de 1901:
“Um homem pode „pairar‟, e simplesmente
pregar para uma igreja até que ela dependa
inteiramente de sua pregação; mas nossa igreja
não faz isto. Nossa igreja é ativa. Nós
envolvemos cada membro no trabalho. Mas o
pastor necessita descobrir os dons espirituais
dos membros e envolvê-los naquilo em que
melhor se adaptem. Eu creio que podemos fazê-
lo”. C.G. Bulletin, April 21, 1901, Extra nº. 16, 27.
Ele então descreve o que sua igreja está
fazendo:
 • Havia reuniões no 1º e 3º Domingo de cada
 mês para os marinheiros;
 • Tinham um ministério nas prisões;
 • Um programa de saúde era realizado a cada
 quinta-feira a noite;
 • Os membros saíam para trabalhar pelos
 pobres distribuindo alimentos e roupas;
 • Grupos de pessoas eram designadas para
 visitar os enfermos e os asilos;
• E outros realizavam um trabalho especial
entre os japoneses e chineses.


• Todos podiam ver que esta igreja não era
dependente de pastor. Ele então informou que
eles tiveram batismos todos os meses, e que
ele não merecia o crédito, pois tudo que tinha
feito era facilitar o ministério dos membros.
Os princípios básicos extraídos do
modelo dos pioneiros Adventistas
eram:
 1- Ter uma organização orientada para a
 missão centrífuga;
 2- Igrejas que não dependessem do pastor
 para realizar o trabalho dos membros;
 3- Os membros deveriam ser discipulados
 e treinados para assumirem o ministério.
CONCLUSÃO


Está claro que as igrejas
que trabalham na colheita,
crescem espiritualmente,
mas as igrejas que se
concentram em suas
próprias necessidades e
problemas, enfraquecem e
entram em decadência.
• Ao viajar pelo Sul em caminho para as reuniões, vi uma
  cidade após outra que ainda não havia sido trabalhada.
  Por quê? Os pastores estão rondando entre as igrejas que
  conhecem a verdade enquanto milhares perecem sem
  Cristo. Se fossem dadas as devidas instruções, caso
  fossem seguidos métodos apropriados, todo membro da
  igreja faria seu trabalho como membro do corpo...Mas as
  igrejas estão morrendo, e querem pastor que lhes pregue.
  Devem ser ensinados a dar fielmente o dízimo a Deus,
  para que os possa fortalecer e abençoar. Devem ser
  postos em ordem de trabalho, para que possam receber o
  alento do Senhor. Deve-se-lhes ensinar que, a não ser
  que possam permanecer por si sós, sem um pastor,
  precisam converter-se, sendo de novo batizados.
  Necessitam nascer de novo. Evangelismo, p.381
• Em vez de conservar os pastores trabalhando
  pelas igrejas que já conhecem a verdade, digam
  os membros das igrejas a esses obreiros: "Ide
  trabalhar pelas almas que perecem nas trevas.
  Nós mesmos levaremos avante os trabalhos da
  igreja. Evangelismo, 382

• Se os pastores saíssem do caminho, se eles
  fossem para novos campos, os membros seriam
  obrigados a levar as responsabilidades, e sua
  capacidade aumentaria pelo uso. Ibid
• Nosso povo tem tido grande luz, e
  ainda muita de nossa força
  ministerial é consumida nas
  igrejas, ensinando aqueles que
  deveriam ser mestres; iluminando
  os que deveriam ser "a luz do
  mundo"; regando aqueles de quem
  deveriam fluir fontes de água viva;
  enriquecendo os poderiam ser
  verdadeiras minas de verdades
  preciosas. Idem, 383
• Deus não tem dado aos seus
  ministros a obra de consertar as
  igrejas. Tão breve esta obra é feita,
  aparentemente, e tem de ser feita
  novamente. Membros das igrejas que
  são assim cuidados e labutados
  tornam-se fracos espiritualmente. Se
  nove décimos dos esforços que têm
  sido postos naqueles que conhecem
  a verdade e fossem dirigidos para os
  que nunca ouviram a verdade, maior
  teria sido o avanço! Testemunhos
  Seletos, vol. 3, p.81
"Ninguém tem o direto de ouvir o
  evangelho duas vezes enquanto existir
  alguém que ainda não o ouviu sequer
  uma vez." Oswald J. Smith
CONCLUSÃO:

·Missão centrífuga cumpre melhor o
programa de ação da igreja para
completar a missão mundial;


·Missão centrífuga leva a planejar
uma multiplicação de igrejas.

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Missão orientada e membros ativos

  • 1.
  • 2. Tendo sido expulsos de suas igrejas de origem, os pioneiros se tornaram relutantes em se organizarem em uma nova igreja em 1863. A organização era orientada para a missão. O seu objetivo era facilitar o cumprimento da missão.
  • 3. Segundo J. N. Loughborough, os líderes da Conferência Geral daquela época reconheciam apenas dois tipos de oficiais: os chamados por Deus – apóstolos e evangelistas, e os apontados pela igreja – os anciãos, diáconos e pastores. O resultado foi que eles desenvolveram um sistema onde os clérigos eram primariamente plantadores de igrejas e evangelistas.
  • 4. A missão era a força orientadora da igreja. Pregadores eram assalariados, não para pregar aos Adventistas, mas para alcançar novos crentes e iniciar novas igrejas. “De nenhuma maneira pode o pregador provar a si mesmo como em penetrar novos campos. Lá ele pode ver os frutos do seu labor. E se ele é bem sucedido em estabelecer igrejas...Ele dá aos seus irmãos a melhor prova de ter sido enviado por Deus.” Tiago White
  • 5. “Alguns que se unem aos Adventistas do Sétimo Dia imediatamente começam a pregar para os irmãos, muitos deles mais avançados em conhecimento do que eles próprios. E nossos irmãos geralmente erram ao instá-los a gastar seu tempo em pregar para eles. Deixe-os sair a novos campos, confiando em Deus para sua ajuda e sucesso. E quando eles tiverem levantado igrejas, e tiveram apropriadamente instruído a esses, então essas igrejas o manterão. Se eles não podem erguer igrejas e amigos para apoiá- los, então certamente a causa de verdade não tem necessidade deles”, Tiago White.
  • 6. Nos primeiros 50 a 60 anos de sua história, a IASD existiu sem pastores estabelecidos em uma igreja. Tiago White serviu como pastor em Battle Creek, presidente da Conferência Geral , diretor da obra de publicações e liderava a obra médica.
  • 7. O resultado foi um fantástico crescimento No décimo nono século: 1870, 2 pastores para plantar uma nova igreja; 1880, 5 pastores para plantar uma nova igreja; 1890, 4 pastores para plantar uma nova igreja; 1990,120 pastores para plantar uma nova igreja.
  • 8. G. B. Starr: “Por qual método vocês têm realizado sua obra tão rapidamente?” “Bem, em primeiro lugar”, - replicou o pastor –“nós não temos pastores instalados em igrejas. Nossas igrejas são ensinadas a cuidar delas mesmas, enquanto ministros trabalham como evangelistas em novos campos. No inverno eles saem para as igrejas, auditórios ou escolas e buscam conversos. No verão eles usam tendas onde ensinam o povo essas doutrinas.”
  • 9. “Nós não temos instalados pastores em igrejas. Em algumas das maiores igrejas nós temos elegido pastores, mas como regra temos realizado a obra evangelística e o trabalho no campo, enquanto nossos irmãos e irmãs mantêm os serviços da igreja e conduzem as tarefas da igreja sem a presença dos pastores. E eu espero que isso nunca cesse de ser o sistema em nossa denominação...se não nossas igrejas enfraquecerão, e perderão sua vida e espírito, e se tornarão paralisadas e fossilizadas e nossa obra estará em retrocesso.” A.G. Daniels.
  • 10. Ellen White e o estabelecimento de pastores Ela enfaticamente endossou o modelo itinerante e estimulou a igreja a não abandoná-lo:
  • 11. “Nossos ministros devem planejar sabiamente, como mordomos fiéis. Devem sentir que não é seu dever rondar as igrejas já formadas, mas antes fazer trabalho evangélico ativo, pregando a palavra e fazendo trabalho de casa em casa nos lugares que ainda não ouviram a verdade...Verão que nada é mais animador do que fazer trabalho evangelístico em novos campos.” “Se os ministros saíssem do caminho, se eles fossem para novos campos, os membros seriam obrigados a levar as responsabilidades, e sua capacidade aumentaria pelo uso.” Evangelismo, 382.
  • 12. A posição de Ellen White : Os ministros são plantadores de igrejas, buscando as “ovelhas perdidas” enquanto eles deixam o rebanho sob os cuidados de uma liderança bem treinada e consciente de sua missão.
  • 13. “Tem-me sido muitas vezes mostrado que deve haver menos sermonizar por parte dos ministros que desempenham apenas o papel de pastores locais de igreja, e que se façam maiores esforços pessoais. Nosso povo não deve ser levado a pensar que precisam de escutar cada sábado um sermão. Muitos que ouvem freqüentes sermões, mesmo que a verdade seja apresentada em linhas claras, não aprendem senão pouca coisa. Seria muitas vezes mais proveitoso se as reuniões de sábado fossem de natureza de um estudo bíblico.” Evangelismo, 348.
  • 14. A Igreja Adventista não foi criada para copiar outras denominações protestantes; ela foi designada para ser uma igreja dedicada a missão. Não deveria ser uma organização que apenas toma conta dos Adventistas existentes, que já deveriam ter maturidade espiritual para cuidar de si mesmos.
  • 15. Razões de Ellen White em apoiar esse modelo 1- As igrejas seriam mais espiritualmente saudáveis se não tivessem um pastor estabelecido.
  • 16. “Esquecidos de que a fortaleza para resistir ao mal é melhor obtida pelo trabalho intenso, começaram a pensar que não havia para eles trabalho tão importante como o de escudar a igreja de Jerusalém dos ataques do inimigo. Em lugar de instruir os novos conversos para levarem o evangelho aos que ainda não haveria ouvido, estavam em perigo de tomar um caminho que os levaria a se sentirem satisfeitos com o que já tinha sido alcançado... Deus permitiu que lhes sobreviesse a perseguição. Expulsos de Jerusalém, „os crentes iam por toda a parte anunciando a Palavra” Atos dos Apóstolos, 105
  • 17. “O melhor remédio que podeis ministrar à igreja, não é pregar ou fazer sermões, mas providenciar trabalho para os membros. Caso se empenhasse em trabalho, o desalentado esqueceria em breve o seu desânimo, o fraco se tornaria forte, o ignorante inteligente.” Evangelismo, 356
  • 18. “Algumas vezes os ministros trabalham em excesso; procuram tomar todo o trabalho em suas mãos. Isto os exaure e prejudica; contudo continuam a abarcar tudo. Parece que pensam que só eles devem trabalhar na causa de Deus, ao passo que os membros da igreja ficam ociosos. Esta não é, de maneira alguma, a ordem de Deus.” Idem, 113.
  • 19. “Deus não tem dado aos seus ministros a obra de consertar as igrejas. Tão breve esta obra é feita, aparentemente, e tem de ser feita novamente. Membros das igrejas que são assim cuidados e labutados tornam-se fracos espiritualmente. Se nove décimos dos esforços que têm sido postos naqueles que conhecem a verdade e fossem dirigidos para os que nunca ouviram a verdade, maior teria sido o avanço!” Testimonies, vol. 7, 18.
  • 20. Na opinião de Ellen White, dependência pastoral cria igrejas fracas e membros imaturos. H.M.S. Richards H.M.S. Richards, lembrando-se dos anos em que iniciou o seu ministério, declarou que as igrejas que necessitavam da presença contínua do pastor eram consideradas decadentes:
  • 21. “Quando eu fui batizado, e mais tarde me tornei um jovem pregador, nós olhávamos para as igrejas que reclamavam da presença do pastor como decadentes. A maioria de nossos pregadores estavam fora, na linha de frente da batalha, conduzindo cruzadas, ganhando almas para Cristo e erguendo novas igrejas. Então, a cada mês eles voltavam e visitavam as igrejas já estabelecidas. Este parecia ser, de acordo com nosso ponte de vista, o plano da igreja apostólica.” H.M.S. Richards, Feed my Seep (washington, D.C. review and Herald, 1958), 156.
  • 22. 2- Ellen White considerava a necessidade de um pastor para cuidar de uma igreja como evidência de que o povo não tinha sido discipulado e a igreja precisava ser reconvertida.
  • 23. “Mas as igrejas estão morrendo, e querem um ministro que lhes pregue. Devem ser ensinados a dar fielmente a dízimo a Deus, para que os possa fortalecer e abençoar. Devem ser posto em ordem de trabalho, para que possam receber o alento do Senhor. Deve-se-lhes ensinar que, a não ser que possam permanecer por si sós, sem um ministro, precisam converter-se, sendo de novo batizados. Necessitam nascer de novo.” Evangelismo, 381.
  • 24. A organização começou a designar pastores para as maiores igrejas durante os primeiros 20 anos no séc. XX. E.G.White continuou a apresentar o ideal, mas também sugeriu que quando pastores fossem apontados para determinadas igrejas, eles deveriam evangelizar e treinar, mas não fazer o trabalho dos membros.
  • 25. Alguns pastores reagiram contra o conselho de Ellen White, declarando que embora estivessem instalados nas igrejas, eles não estavam “pairando” sobre elas. Um deles foi J.O. Corliss, pastor da igreja de São Francisco, e que reagiu na Conferência Geral de 1901:
  • 26. “Um homem pode „pairar‟, e simplesmente pregar para uma igreja até que ela dependa inteiramente de sua pregação; mas nossa igreja não faz isto. Nossa igreja é ativa. Nós envolvemos cada membro no trabalho. Mas o pastor necessita descobrir os dons espirituais dos membros e envolvê-los naquilo em que melhor se adaptem. Eu creio que podemos fazê- lo”. C.G. Bulletin, April 21, 1901, Extra nº. 16, 27.
  • 27. Ele então descreve o que sua igreja está fazendo: • Havia reuniões no 1º e 3º Domingo de cada mês para os marinheiros; • Tinham um ministério nas prisões; • Um programa de saúde era realizado a cada quinta-feira a noite; • Os membros saíam para trabalhar pelos pobres distribuindo alimentos e roupas; • Grupos de pessoas eram designadas para visitar os enfermos e os asilos;
  • 28. • E outros realizavam um trabalho especial entre os japoneses e chineses. • Todos podiam ver que esta igreja não era dependente de pastor. Ele então informou que eles tiveram batismos todos os meses, e que ele não merecia o crédito, pois tudo que tinha feito era facilitar o ministério dos membros.
  • 29. Os princípios básicos extraídos do modelo dos pioneiros Adventistas eram: 1- Ter uma organização orientada para a missão centrífuga; 2- Igrejas que não dependessem do pastor para realizar o trabalho dos membros; 3- Os membros deveriam ser discipulados e treinados para assumirem o ministério.
  • 30. CONCLUSÃO Está claro que as igrejas que trabalham na colheita, crescem espiritualmente, mas as igrejas que se concentram em suas próprias necessidades e problemas, enfraquecem e entram em decadência.
  • 31. • Ao viajar pelo Sul em caminho para as reuniões, vi uma cidade após outra que ainda não havia sido trabalhada. Por quê? Os pastores estão rondando entre as igrejas que conhecem a verdade enquanto milhares perecem sem Cristo. Se fossem dadas as devidas instruções, caso fossem seguidos métodos apropriados, todo membro da igreja faria seu trabalho como membro do corpo...Mas as igrejas estão morrendo, e querem pastor que lhes pregue. Devem ser ensinados a dar fielmente o dízimo a Deus, para que os possa fortalecer e abençoar. Devem ser postos em ordem de trabalho, para que possam receber o alento do Senhor. Deve-se-lhes ensinar que, a não ser que possam permanecer por si sós, sem um pastor, precisam converter-se, sendo de novo batizados. Necessitam nascer de novo. Evangelismo, p.381
  • 32. • Em vez de conservar os pastores trabalhando pelas igrejas que já conhecem a verdade, digam os membros das igrejas a esses obreiros: "Ide trabalhar pelas almas que perecem nas trevas. Nós mesmos levaremos avante os trabalhos da igreja. Evangelismo, 382 • Se os pastores saíssem do caminho, se eles fossem para novos campos, os membros seriam obrigados a levar as responsabilidades, e sua capacidade aumentaria pelo uso. Ibid
  • 33. • Nosso povo tem tido grande luz, e ainda muita de nossa força ministerial é consumida nas igrejas, ensinando aqueles que deveriam ser mestres; iluminando os que deveriam ser "a luz do mundo"; regando aqueles de quem deveriam fluir fontes de água viva; enriquecendo os poderiam ser verdadeiras minas de verdades preciosas. Idem, 383
  • 34. • Deus não tem dado aos seus ministros a obra de consertar as igrejas. Tão breve esta obra é feita, aparentemente, e tem de ser feita novamente. Membros das igrejas que são assim cuidados e labutados tornam-se fracos espiritualmente. Se nove décimos dos esforços que têm sido postos naqueles que conhecem a verdade e fossem dirigidos para os que nunca ouviram a verdade, maior teria sido o avanço! Testemunhos Seletos, vol. 3, p.81
  • 35. "Ninguém tem o direto de ouvir o evangelho duas vezes enquanto existir alguém que ainda não o ouviu sequer uma vez." Oswald J. Smith
  • 36. CONCLUSÃO: ·Missão centrífuga cumpre melhor o programa de ação da igreja para completar a missão mundial; ·Missão centrífuga leva a planejar uma multiplicação de igrejas.