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HEMOFILIA

      Nome: Ricardo Luna
      Série/Turma: 1º1º
      Número: 34
Conceito


A hemofilia é uma alteração genética e
hereditária no sangue, caracterizada por
       um defeito na coagulação.
Existe no sangue algumas proteínas
 chamadas fatores de coagulação, que
 ajudam a estancar e hemorragia. Esses
 fatores são numerados de I a XIII e
 funcionam juntos, como uma equipe. O
 hemofílico não tem um dos fatores em
 quantidade suficiente, por isso há
 dificuldade de coagulação.
Tipos de hemofilia

Os mais comuns são:
 Hemofilia A: ocorre por deficiência do fator
  VII
 Hemofilia B: ocorre por deficiência do
  fator IX
Cromossomos afetados
A hemofilia é uma herança genética
  recessiva ligada ao cromossomo X. Afeta
  principalmente os homens. Ela é
  transmitida por um homem hemofílico ou
  por uma mulher portadora do gene com
  essa informação, aos seus decendentes.
Exame Diagnóstico
 Diagnóstico laboratorial: tempo de
  coagulação mais prolongado, dosagem da
  atividade dos fatores de coagulação, que
  informará o tipo e a atividade dos fatores

 Diagnóstico clínico: sugerido por uma
  história de derrame articular após
  pequenos traumas. Na anamnese há
  história familiar compatível com herança
  ligada ao cromossomo X
Sintomas

Os sintomas da hemofilia são os
 sangramentos, principalmente dentro das
 juntas e dos músculos e nas mucosas.
 Costumam aparecer manchas roxas na
 pele, chamadas equimoses.
Limitações físicas dos
           portadores
As hemorragias constantes na região das
 articulações pode deixar sequelas
 articulares, com dores crônicas e perda
 da capacidade locomotora. Os
 hematomas(hemorragias musculares)
 pode levar a complicações graves.
A figura a seguir mostra os lugares mais
 frequentes dos hematomas e suas
 complicações:
Certos hematomas podem estar na origem de complicações
  graves:
 Antebraço: perigo de paralisia pelo risco de compressão
  dos vasos e dos nervos (Síndrome Compartimental) e de
  retracção dos músculos da mão.
 Psoas (músculo): dor nos quadrantes inferiores do
  abdómen ou na região dos rins, extensão dolorosa da coxa,
  que se flexiona espontaneamente. Se ocorrer na parte
  direita do corpo, pode ser confundida com apendicite aguda.
 Glúteos: risco de compressão do nervo ciático, com
  lombocitalgia.
 Hematoma do quadricípite: pode conduzir à instabilidade
  do joelho.
 Hematoma dos gémeos (barriga da perna): pode conduzir
  a sequelas definitivas (retracção do tendão de Aquiles).
 Hematomas do sistema nervoso central e de órgãos
  internos: extrema gravidade, podendo ser fatais se não
  tratados atempadamente.
 Hematoma do território da otorrinolaringologia (cabeça
  e pescoço): muito graves, pela possibilidade de obstrução
  das vias aéreas ou de grandes vasos sanguíneos.
Tratamento convencional

Baseia-se na reposição dos fatores de
 coagulação, através das transfusões
 sanguíneas. Existe também alguns
 concentrados de plasma que podem ser
 auto-administrados em casa, como
 tratamento profilático.
Terapias alternativo

A fisioterapia para os hemofílicos, tem como
  objetivo trabalhar as fases do
  desenvolvimento neuropsicomotor normal,
  além de prevenir as incapacidades, já que
  as hemorragias recorrentes podem levar a
  deformidade, contratura, hipotrofia
  musculares e até a anquilose
A biotecnologia nos novos
             tratamentos
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico
  e Social(BNDES) e a Hemobrás investirão um
  total de 7,9 milhões de reais no projeto, que será
  realizado no Laboratório de Engenharia de
  Cultivos Celulares de Instituto Alberto Luiz
  Coimba de Pós-Graduação e Pesquisa de
  engenharia(Coope) da UFRJ, sob a
  coordenação da professora Leda dos Reis
  Castilho. Os medicamentos desenvolvidos são
  um estimulador hematopoiético, o G-CSF, os
  fatores sanguíneos 8 e 9, que são proteínas do
  sistema de coagulação utilizadas para o
  tratamento da hemofilia dos tipos A e B,
  respectivamente
Relato de um caso real
 Uma história de três irmãos de sangue:
Henfil era hemofílico, assim como seus dois
 irmãos Herbert e Francisco(Betinho)
 Mário(Chico Mário), que através da
 transfusão de sangue acabaram por
 contrair o vírus da AIDS. Por conta disso,
 Henfil, com o passar dos anos foi ficando
 cada vez mais com a saúde debilitada
Por conta disso, mudou-se para os Estados
 Unidos, onde passou quase dois anos
 fazendo tratamentos de saúde e
 aproveitou para tentar a carreira também
 nos jornais norte-americanos, mas
 acabou sendo renegado a participações
 apenas em publicações "underground".
 Foi nessa época que escreveu seu livro
 "Diário de Cucuracha". Também escreveu,
 dirigiu e interpretou o longa metragem
 "Tanga Deu no New York Times"
Depois do tratamento
  retornou ao Brasil e
  continuou a escrever. No
  dia 4 de janeiro de 1988,
  Henfil nos deixava aos 43
  anos de idade, no Rio de
  Janeiro, no auge de sua
  carreira, onde seus
  trabalhos apareciam nas
  principais revistas
  brasileira e quando
  felizmente a podridão do
  regime militar, que ele
  tanto lutara contra, já
  estava com seus dias
  contados e pronto para
  ser enterrada
Também nesse
  mesmo ano,
  morria o outro
  irmão de Henfil,
  o compositor e
  violinista Chico
  Mário que lutou
  muito pela
  música
  instrumental
  brasileira. Ele
  morreu no dia 14
  de março de
  1988
Mas, a luta de Henfil, de
  certa forma continuou
  também pelas mãos de
  seu irmão, Betinho ou
  Herbert José de Souza,
  que se integrou nas
  forças que resultaram
  no "impeachment" do
  Presidente da República
  Fernando Collor e
  batalhou imensamente
  pela "Ação da Cidadania
  contra a Miséria e Pela
  Vida", um movimento
  em favor dos pobres e
  excluídos. Betinho
  morreu em 1997, já
  bastante debilitado
  também pela AIDS
Referências bibliográficas
 www.tvsnopse.net
 www.funpar.ufp.br
 www.novonordeste.pt
 www.webnode.pe/manifestações
 www.brasilescola.com
 www.luma-biologata.blogspot.com
’’Se não houver frutos, valeu a beleza das flores;
   se não houver flores, valeu a sombra das
   folhas; se não houver folhas, valeu a intenção
   da semente.”Henfil

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Hemofilia - Doença genética que dificulta a coagulação do sangue

  • 1. HEMOFILIA Nome: Ricardo Luna Série/Turma: 1º1º Número: 34
  • 2. Conceito A hemofilia é uma alteração genética e hereditária no sangue, caracterizada por um defeito na coagulação.
  • 3. Existe no sangue algumas proteínas chamadas fatores de coagulação, que ajudam a estancar e hemorragia. Esses fatores são numerados de I a XIII e funcionam juntos, como uma equipe. O hemofílico não tem um dos fatores em quantidade suficiente, por isso há dificuldade de coagulação.
  • 4. Tipos de hemofilia Os mais comuns são:  Hemofilia A: ocorre por deficiência do fator VII  Hemofilia B: ocorre por deficiência do fator IX
  • 5. Cromossomos afetados A hemofilia é uma herança genética recessiva ligada ao cromossomo X. Afeta principalmente os homens. Ela é transmitida por um homem hemofílico ou por uma mulher portadora do gene com essa informação, aos seus decendentes.
  • 6.
  • 7.
  • 8. Exame Diagnóstico  Diagnóstico laboratorial: tempo de coagulação mais prolongado, dosagem da atividade dos fatores de coagulação, que informará o tipo e a atividade dos fatores  Diagnóstico clínico: sugerido por uma história de derrame articular após pequenos traumas. Na anamnese há história familiar compatível com herança ligada ao cromossomo X
  • 9. Sintomas Os sintomas da hemofilia são os sangramentos, principalmente dentro das juntas e dos músculos e nas mucosas. Costumam aparecer manchas roxas na pele, chamadas equimoses.
  • 10.
  • 11. Limitações físicas dos portadores As hemorragias constantes na região das articulações pode deixar sequelas articulares, com dores crônicas e perda da capacidade locomotora. Os hematomas(hemorragias musculares) pode levar a complicações graves. A figura a seguir mostra os lugares mais frequentes dos hematomas e suas complicações:
  • 12.
  • 13. Certos hematomas podem estar na origem de complicações graves:  Antebraço: perigo de paralisia pelo risco de compressão dos vasos e dos nervos (Síndrome Compartimental) e de retracção dos músculos da mão.  Psoas (músculo): dor nos quadrantes inferiores do abdómen ou na região dos rins, extensão dolorosa da coxa, que se flexiona espontaneamente. Se ocorrer na parte direita do corpo, pode ser confundida com apendicite aguda.  Glúteos: risco de compressão do nervo ciático, com lombocitalgia.  Hematoma do quadricípite: pode conduzir à instabilidade do joelho.  Hematoma dos gémeos (barriga da perna): pode conduzir a sequelas definitivas (retracção do tendão de Aquiles).  Hematomas do sistema nervoso central e de órgãos internos: extrema gravidade, podendo ser fatais se não tratados atempadamente.  Hematoma do território da otorrinolaringologia (cabeça e pescoço): muito graves, pela possibilidade de obstrução das vias aéreas ou de grandes vasos sanguíneos.
  • 14. Tratamento convencional Baseia-se na reposição dos fatores de coagulação, através das transfusões sanguíneas. Existe também alguns concentrados de plasma que podem ser auto-administrados em casa, como tratamento profilático.
  • 15.
  • 16. Terapias alternativo A fisioterapia para os hemofílicos, tem como objetivo trabalhar as fases do desenvolvimento neuropsicomotor normal, além de prevenir as incapacidades, já que as hemorragias recorrentes podem levar a deformidade, contratura, hipotrofia musculares e até a anquilose
  • 17. A biotecnologia nos novos tratamentos O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social(BNDES) e a Hemobrás investirão um total de 7,9 milhões de reais no projeto, que será realizado no Laboratório de Engenharia de Cultivos Celulares de Instituto Alberto Luiz Coimba de Pós-Graduação e Pesquisa de engenharia(Coope) da UFRJ, sob a coordenação da professora Leda dos Reis Castilho. Os medicamentos desenvolvidos são um estimulador hematopoiético, o G-CSF, os fatores sanguíneos 8 e 9, que são proteínas do sistema de coagulação utilizadas para o tratamento da hemofilia dos tipos A e B, respectivamente
  • 18. Relato de um caso real  Uma história de três irmãos de sangue:
  • 19. Henfil era hemofílico, assim como seus dois irmãos Herbert e Francisco(Betinho) Mário(Chico Mário), que através da transfusão de sangue acabaram por contrair o vírus da AIDS. Por conta disso, Henfil, com o passar dos anos foi ficando cada vez mais com a saúde debilitada
  • 20. Por conta disso, mudou-se para os Estados Unidos, onde passou quase dois anos fazendo tratamentos de saúde e aproveitou para tentar a carreira também nos jornais norte-americanos, mas acabou sendo renegado a participações apenas em publicações "underground". Foi nessa época que escreveu seu livro "Diário de Cucuracha". Também escreveu, dirigiu e interpretou o longa metragem "Tanga Deu no New York Times"
  • 21. Depois do tratamento retornou ao Brasil e continuou a escrever. No dia 4 de janeiro de 1988, Henfil nos deixava aos 43 anos de idade, no Rio de Janeiro, no auge de sua carreira, onde seus trabalhos apareciam nas principais revistas brasileira e quando felizmente a podridão do regime militar, que ele tanto lutara contra, já estava com seus dias contados e pronto para ser enterrada
  • 22. Também nesse mesmo ano, morria o outro irmão de Henfil, o compositor e violinista Chico Mário que lutou muito pela música instrumental brasileira. Ele morreu no dia 14 de março de 1988
  • 23. Mas, a luta de Henfil, de certa forma continuou também pelas mãos de seu irmão, Betinho ou Herbert José de Souza, que se integrou nas forças que resultaram no "impeachment" do Presidente da República Fernando Collor e batalhou imensamente pela "Ação da Cidadania contra a Miséria e Pela Vida", um movimento em favor dos pobres e excluídos. Betinho morreu em 1997, já bastante debilitado também pela AIDS
  • 24. Referências bibliográficas  www.tvsnopse.net  www.funpar.ufp.br  www.novonordeste.pt  www.webnode.pe/manifestações  www.brasilescola.com  www.luma-biologata.blogspot.com
  • 25. ’’Se não houver frutos, valeu a beleza das flores; se não houver flores, valeu a sombra das folhas; se não houver folhas, valeu a intenção da semente.”Henfil