O documento apresenta uma lição sobre o livro de Daniel. Ele discute a história por trás do livro, incluindo a formação de Israel, o período teocrático e monárquico. Também aborda os fatos que levaram ao exílio na Babilônia e apresenta objetivos, detalhes e esboço da lição sobre o livro de Daniel.
4. OBJETIVOS
Pr. Moisés Sampaio de Paula
4
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
• Conhecer panoramicamente o livro de
Daniel.
• Explicar a autoria e a história por trás do
livro de Daniel.
• Compreender os fatos que propiciaram o
exílio na Babilônia.
5. LIVRO DE DANIEL
Autor: Daniel
Tema: A soberania de Deus na história.
Data: . Cerca de 536 - 530 a.C
Propósitos: (1) Dar ao povo do concerto do AT a certeza de que o juízo de seu
cativeiro entre as nações gentias não seria permanente;
(2) Legar ao povo de Deus, no decurso da sua história, as visões
proféticas da soberania de Deus sobre as nações.
Personagens
centrais:
Daniel e Nabucodonosor.
Principais
acontecimentos
:
Daniel interpreta o sonho de Nabucodonosor (Dn 2); A fornalha de
fogo ardente (Dn 3); A loucura de Nabucodonosor (Dn 4); Daniel
na cova dos leões (Dn 6).
Principais
profecias:
As visões dos anos vindouros (Dn 7-8); A revelação das setenta
semanas (Dn 9); Imagens da história do fim (Dn 11-12).
Pr. Moisés Sampaio de Paula
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7. Esboço da Lição
I. - A HISTÓRIA POR TRÁS DO LIVRO DE DANIEL
1. A formação histórica de Israel.
2. O governo teocrático.
3. O governo monárquico.
II. OS FATOS QUE PROPICIARAM O EXÍLIO NA BABILÔNIA
1. O contexto político do reino de Judá.
2. Israel no exílio babilônico.
III. DANIEL, O AUTOR E O LIVRO
1. O homem Daniel.
2. A importância do livro.
3. A autoria e as características do livro.
Pr. Moisés Sampaio de Paula
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8. INTRODUÇÃO
• Dada a importância do livro de Daniel, nós o
estudaremos sob a perspectiva da
escatologia bíblica.
• Indiscutivelmente, Daniel é um profeta
bíblico que não ficou restrito ao passado. Ele
é contemporâneo!
• O seu nome, a sua vida e obra são um
exemplo de perseverança em Deus. Embora
vivendo em circunstâncias adversas e numa
cultura pagã, Daniel não perdeu a fé no
Deus Altíssimo e o vínculo com o seu povo.
Pr. Moisés Sampaio de Paula
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9. INTRODUÇÃO
• O capítulo 24 do Evangelho de Mateus
revela um dos mais importantes discursos
proféticos de Jesus. Ali, o Mestre de Nazaré
cita o profeta Daniel (v.15).
• Conquanto as profecias de Jesus nos
remetam ao contexto de Israel, as
evidências proféticas descritas em Mateus
24 não se aplicam apenas à história do povo
judeu, mas igualmente à todas as etapas da
história humana como descrita no livro de
Daniel.
Pr. Moisés Sampaio de Paula
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10. Uma pergunta
O que significa o termo
ESCATOLOGIA?
Pr. Moisés Sampaio de Paula
10
11. Definição
• Escatologia: doutrina bíblica que lida com
as “ultimas coisas”
• (do grego eschatos - “último”, logos -
estudo).
• Estudos dos acontecimentos finais do
plano de Deus para este mundo e a
consumação do propósito de Deus.
Fonte: série com estudos sobre escatologia do Pr. Moisés Sampaio
Pr. Moisés Sampaio de Paula
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12. Por que Estudar
Escatologia?
• Saber - Fala sobre o plano de Deus para o homem;
• Esperança - Oferece esperança segura em uma era
sem esperança;
• Consolo - Estimula a santidade e piedade do crente;
• Vigilância - Nos capacita a evitar os enganos e
erros;
• Salvação - Nos mostra o caminho da comunhão
com Deus e livramento da ira;
• Confiança - Nos ajudam a confiar no caráter e
soberania de Deus;
• Compromisso e missão - O estudo das profecias
promove uma igreja evangelizadora.
Pr. Moisés Sampaio de Paula
Fonte: série com estudos sobre escatologia do Pr. Moisés Sampaio
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13. O Objetivo Da Doutrina
Das Últimas Coisas
1. Mostrar o que está prestes a acontecer
Am 3.7 Certamente o Senhor DEUS não fará coisa alguma, sem ter revelado o seu
segredo aos seus servos, os profetas.
2. Preparar o crente para encontrar-se com DEUS
Am 4.12 Portanto, assim te farei, ó Israel! E porque isso te farei, prepara-te, ó Israel, para
te encontrares com o teu Deus.
Sl 101.6 Os meus olhos estarão sobre os fiéis da terra, para que se assentem comigo; o
que anda num caminho reto, esse me servirá.
3. Tranqüilizar o povo de DEUS quanto aos últimos
acontecimentos
Ap 1.18 E o que vivo e fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém. E
tenho as chaves da morte e do inferno.
4. Alertar a todos que o noivo está chegando.
Mt 25.6 Mas à meia-noite ouviu-se um clamor: Aí vem o esposo, saí-lhe ao encontro.
Mt 25.13 Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora em que o Filho do homem há de
vir.
Pr. Moisés Sampaio de Paula
Fonte: série com estudos sobre escatologia do Pr. Moisés Sampaio
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14. I. - A HISTÓRIA POR TRÁS DO
LIVRO DE DANIEL
• 1. A formação histórica de Israel.
• 2. O governo teocrático.
• 3. O governo monárquico.
Pr. Moisés Sampaio de Paula
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15. I. - A HISTÓRIA POR TRÁS DO
LIVRO DE DANIEL
Pr. Moisés Sampaio de Paula
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1. A formação histórica de Israel.
A história do povo judeu
começa com Abraão e Sara
(Gn 12.1-3).
Eles tiveram um filho
chamado Isaque, o filho da
promessa de Deus (Gn 15.4;
17.18; 21.1-3).
Isaque, por sua vez,
gerou dois filhos, Esaú e
Jacó
16. Pr. Moisés Sampaio de Paula
I. - A HISTÓRIA POR TRÁS DO
LIVRO DE DANIEL
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1. A formação histórica de Israel.
Do segundo filho,
Jacó, surgiu um
clã de 12 filhos.
17. I. - A HISTÓRIA POR TRÁS DO
LIVRO DE DANIEL
• O clã cresceu e
multiplicou-se e,
posteriormente mudou-se
para o Egito. Ali a família
de Jacó aumentou em
número, tornando-se um
povo altamente
abundante em terra
estrangeira.
• A partir de então, formou-se
Israel, a futura nação
projetada por Deus.
Pr. Moisés Sampaio de Paula
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1. A formação histórica de Israel.
18. I. - A HISTÓRIA POR TRÁS DO
LIVRO DE DANIEL
Pr. Moisés Sampaio de Paula
18
1. A formação histórica de Israel.
Mas com o passar do tempo a
família judaica perdeu as
benesses que desfrutava nos anos
do rei egípcio que respeitava a
liderança e a história de José no
Egito.
Entretanto, através de uma
intervenção divina, e sob a
liderança de Moisés, os israelitas
saíram do Egito e peregrinaram
pelo deserto até a terra de Canaã
por quarenta anos.
19. I. - A HISTÓRIA POR TRÁS DO
LIVRO DE DANIEL
• A partir da libertação egípcia, Israel viveu sob a
égide de um governo teocrático.
Pr. Moisés Sampaio de Paula
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1. A formação histórica de Israel.
Teós = Deus +
Cracia = Governo
Sistema onde o povo é governado
diretamente por Deus e através de
homens chamados por Ele para esta
função.
20. Períodos Históricos
1 2 3
(1) Período Teocrático: (330 anos)
(2) Período Teocrático-Monárquico: (984 anos)
(3) Período Pós-Cativeiro: (105 anos)
21. Períodos Históricos
(1) Período Teocrático: (330 anos)
São os livros anteriores ao reinado e composto pelos livros de
Josué, Juízes e Rute.
Neste período, de 1405 a1075 a.C., Israel está sob a
liderança direta do Eterno.
(2) Período Teocrático-Monárquico: (984 anos)
Composto pelos livros que tratam da ascensão, divisão e
queda de Israel e Judá: 1 e 2 Samuel, 1 e 2 Reis e 1 e 2
Crônicas. Neste período, de cerca de 1070 a 586 a.C., Israel
está sob a liderança direta de seus representantes régios, uns
obedientes a Deus e a Torah, outros desobedientes a ambos.
Entretanto, Deus está governando, abatendo e suscitando reis
conforme à sua vontade.
(3) Período Pós-Cativeiro: (105 anos)
Os livros de Esdras, Neemias e Ester são obras que
descrevem este período de disciplina e repatriação dos
israelitas, de 537 a cerca de 432 a. C. São chamados também
de pós-cativeiro babilônico.
22. I. - A HISTÓRIA POR TRÁS DO
LIVRO DE DANIEL
• Moisés morreu e o seu substituto
foi Josué. Sob o seu comando,
Israel conquistou a terra de
Canaã e instituiu um governo em
que a autoridade governamental
vinha de Deus - a teocracia.
• Esse período perdurou
aproximadamente trezentos
anos, incluindo o período dos
juízes.
Pr. Moisés Sampaio de Paula
22
2. O governo teocrático.
23. I. - A HISTÓRIA POR TRÁS DO
LIVRO DE DANIEL
• Foi um tempo difícil porque
Israel afastou-se da direção
divina e "cada um fazia o
que parecia reto aos seus
olhos" ( Jz 21.25).
Pr. Moisés Sampaio de Paula
23
2. O governo teocrático.
“Naquela época não havia rei em
Israel” (17:6; 18:1; 19:1; 21:25)
24. O ciclo dos Juízes
Pr. Moisés Sampaio de Paula
24
25. O ciclo dos Juízes
• Sofrimento/SERVIDÃO
• Desobediência/PECADO
• Clamor/ARREPENDIMENTO
• Livramento/SALVAÇÃO
Pr. Moisés Sampaio de Paula
27. Períodos históricos
da Monarquia
- Monarquia reino unido – 1 e 2 Samuel
- Monarquia Reino dividido – 1 e 2 Livro dos Reis
- Monarquia – e exílio do norte – 1 Livro de Crônicas
- Monarquia e Exílio do Sul – 2 Livro das Crônicas
- Retorno do Exílio – Esdras, Neemias e Ester
28. I. - A HISTÓRIA POR TRÁS DO
LIVRO DE DANIEL
• O reino de Israel esteve sob a
liderança de Saul, Davi e
Salomão por cento e vinte anos.
Pr. Moisés Sampaio de Paula
28
3. O governo monárquico.
Saul
(40 anos)
Davi
(40 anos)
Salomão
(40 anos)
Juízes
• ....1051.................1011..................971.....................931...>
29. I. - A HISTÓRIA POR TRÁS DO
LIVRO DE DANIEL
• O rei Salomão morreu
em 931 a.C. marcando
assim a decadência
política, moral e
religiosa da
monarquia.
• Roboão, o seu filho,
assumiu o reino, mas
acabou dividindo-o em
dois: o do Norte e o
do Sul.
Pr. Moisés Sampaio de Paula
29
3. O governo monárquico.
31. I. - A HISTÓRIA POR TRÁS DO
LIVRO DE DANIEL
• O reino do
Norte
constituía-se
de dez tribos.
O do Sul, de
apenas duas
tribos, Judá e
Benjamim.
Pr. Moisés Sampaio de Paula
31
3. O governo monárquico.
32. Reino dividido
Israel Judá
Norte, dez tribos
Capitais: Siquém; depois Samaria
Adoração idólatra em Dã e Betel
Sul, duas tribos
Capital: Jerusalém
Adoração no templo de Jerusalém
Nove diferentes dinastias
Todos os reis foram ímpios
Dezenove reis
Durou cerca de 240 anos
Uma família reinante
Bons e maus reis
Dezenove reis e uma rainha (Atalia) 2Reis
11,1-3.13-16 (841-836 aC
Durou 359 anos
O reino caiu em 722 a.C
Levado cativo para a Assíria, por
Salmanezer
O reino caiu em 587 a.C
Levado cativo para a Babilônia, por
Nabucodonozor
34. I. - A HISTÓRIA POR TRÁS DO
LIVRO DE DANIEL
• No ano de 722 a.C. o Império Assírio dominou o
reino do Norte e subjugou o seu rei, os príncipes e
todo o povo.
Pr. Moisés Sampaio de Paula
34
3. O governo monárquico.
Império Assírio
(880 a 612 a.C.)
35. I. - A HISTÓRIA POR TRÁS DO
LIVRO DE DANIEL
• O reino do Sul teve momentos de glória, mas
igualmente de calamidades. Constituído por alguns
reis piedosos e outros ímpios, acabou por ser
invadido pelo Império da Babilônia.
Pr. Moisés Sampaio de Paula
35
3. O governo monárquico.
(614 a 538 a.C.)
Império Babilônico
36. I. - A HISTÓRIA POR TRÁS DO
LIVRO DE DANIEL
• Entre os anos 606 a.C. e 587
a.C., Nabucodonosor levou em
cativeiro os nobres de
Jerusalém: príncipes,
intelectuais e homens de guerra,
etc., deixando em Judá apenas
os pobres e os deficientes.
• Toda esta história propiciou a
intervenção divina na vida de
Israel para preservação do
projeto original de Deus.
Pr. Moisés Sampaio de Paula
36
3. O governo monárquico.
37. Os cativeiros
Israel 722 a.C
Reino Unido
Para a Assíria
Davi – Salomão Judá 587 a.C
Para a Babilônia
37
38. SINOPSE DO TÓPICO (1)
Pr. Moisés Sampaio de Paula
38
Deus chamou Abraão e a
partir dele deu início à
história do povo judeu.
39. Perguntas
Pr. Moisés Sampaio de Paula
39
1. Com quem tem início a história do
povo judeu?
R. A história do povo judeu começa com
Abraão e Sara (Gn 12.1-3).
40. Perguntas
Pr. Moisés Sampaio de Paula
40
2. Quantas tribos consitituíam os
reinos do Norte e do Sul?
R. O reino do Norte constituía-se de dez tribos.
O do Sul, de apenas duas tribos, Judá e
Benjamim.
41. II. OS FATOS QUE PROPICIARAM O
EXÍLIO NA BABILÔNIA
• 1. O contexto político do reino de Judá.
• 2. Israel no exílio babilônico.
Pr. Moisés Sampaio de Paula
41
42. O Cativeiro (C)
De Jerusalém para Babilônia
(606, 597 e 586 a.C.)
43. II. OS FATOS QUE PROPICIARAM O
EXÍLIO NA BABILÔNIA
1. O contexto político do reino de Judá.
• Em 606 a.C. Nabucodonosor
invadiu Jerusalém e, além da
nobreza, tomou da cidade
todos os utensílios do Templo:
ouro, prata e pedras preciosas.
• Jeoaquim, rei de Judá, não
resistiu e tornou-se tributário da
Babilônia, perdendo o domínio
do seu reino e também a
confiança dos seus valentes.
Pr. Moisés Sampaio de Paula
43
Entre os cativos expatriados para
Babilônia estava o profeta Ezequiel
(Ez 1.1-3).
44. II. OS FATOS QUE PROPICIARAM O
EXÍLIO NA BABILÔNIA
1. O contexto político do reino de Judá.
• O exército de Nabucodonosor
destruiu o Templo, saqueou
Jerusalém e arrasou política,
moral e espiritualmente o reino
de Judá.
• Babilônia se impôs como império
por mais de quatro décadas.
Israel foi humilhado, passando
de nação próspera à tributária da
Babilônia!
Pr. Moisés Sampaio de Paula
44
46. Dt 28:15-68
Exílio – uma maldição
“E vos espalharei entre as nações, e
desembainharei a espada atrás de vós; e a
vossa terra será assolada, e as vossas
cidades serão desertas.
“E perecereis entre as gentes, e a terra
dos vossos inimigos vos consumirá.
“E aqueles que entre vós ficarem se
derreterão pela sua iniquidade, nas terras
dos vossos inimigos, e pela iniquidade dos
seus pais com eles, se derreterão.
47. II. OS FATOS QUE PROPICIARAM O
EXÍLIO NA BABILÔNIA
• Quando uma liderança perde a
intimidade com Deus e, por
consequência, a credibilidade
entre os homens, como
aconteceu com os últimos reis
de Israel e de Judá, a tragédia
espiritual e moral é inevitável.
Pr. Moisés Sampaio de Paula
47
2. Israel no exílio babilônico.
48. II. OS FATOS QUE PROPICIARAM O
EXÍLIO NA BABILÔNIA
• O cativeiro de 70 anos na
Babilônia, profetizado por
Jeremias, foi cabalmente
cumprido (2 Cr 36.21).
Pr. Moisés Sampaio de Paula
48
2. Israel no exílio babilônico.
“Para que se cumprisse a palavra
do Senhor, pela boca de Jeremias,
até que a terra se agradasse dos
seus sábados; todos os dias da
assolação repousou, até que os
setenta anos se cumpriram.
2 Crônicas 36:21
49. II. OS FATOS QUE PROPICIARAM O
EXÍLIO NA BABILÔNIA
• Por outro lado, Deus nos ensina
a conhecer os seus desígnios.
• Foi no exílio babilônico que
Israel aprendeu a conhecer a
Deus e não aceitar outro deus
em seu lugar.
• O cativeiro propiciou a volta do
povo de Deus à comunhão com
o Altíssimo.
Pr. Moisés Sampaio de Paula
49
2. Israel no exílio babilônico.
50. II. OS FATOS QUE PROPICIARAM O
EXÍLIO NA BABILÔNIA
• A partir desse panorama
histórico
compreenderemos o
livro do profeta Daniel.
• Para isto, precisamos
igualmente conhecer os
aspectos gerais e a
importância do livro e da
pessoa do chamado
"profeta do
cativeiro".
Pr. Moisés Sampaio de Paula
50
2. Israel no exílio babilônico.
51. SINOPSE DO TÓPICO (2)
Pr. Moisés Sampaio de Paula
51
O povo de Deus se rebelou
contra o Senhor e como
não se arrependeu, sofreu
com o exílio na Babilônia
52. Perguntas
Pr. Moisés Sampaio de Paula
52
3. Quanto tempo durou o cativeiro de
Israel?
R. Setenta anos.
53. Perguntas
Pr. Moisés Sampaio de Paula
4. Daniel era contemporâneo de quais
profetas?
53
R. De Jeremias e Ezequiel.
54. III. DANIEL, O AUTOR E O LIVRO
• 1. O homem Daniel.
• 2. A importância do livro.
• 3. A autoria e as características do livro.
Pr. Moisés Sampaio de Paula
54
55. III. DANIEL, O AUTOR E O LIVRO
• Há pouca informação histórica
sobre a família de Daniel, senão a
de que ele era da linhagem real de
Israel (Dn 1.3).
Pr. Moisés Sampaio de Paula
55
1. O homem Daniel.
Levado para a Babilônia ainda muito
jovem, Daniel destacava-se como um
judeu inteligente e bem instruído.
Ele possuía firmes convicções no
Deus de Israel e era contemporâneo
de dois importantes profetas da nação
israelita: Jeremias e Ezequiel.
56. III. DANIEL, O AUTOR E O LIVRO
Jeremias e Ezequiel.
• Certamente esses profetas
deixaram seus exemplos como
legados para a vida do jovem
Daniel. Em 597 a.C.,
• Ezequiel havia sido levado para a
Babilônia (Ez 43.6,7). Ali esse
experiente profeta chega a citá-lo
em seu livro, descrevendo Daniel
como um homem de sabedoria e
de justiça (Ez 14.14).
Pr. Moisés Sampaio de Paula
56
1. O homem Daniel.
57. III. DANIEL, O AUTOR E O LIVRO
• O livro de Daniel possui dois conteúdos: o
histórico e o profético.
• No plano geral da revelação divina, o livro de Daniel
ocupa um lugar de suma importância.
Pr. Moisés Sampaio de Paula
57
2. A importância do livro.
• Do capítulo 1
ao 6 o
conteúdo é
histórico,
• Do Capítulo 7
ao 12 é
profético.
•
58. III. DANIEL, O AUTOR E O LIVRO
O conteúdo histórico
• Contém experiências que
revelam a soberania e o
cuidado de Deus para com
aqueles que lhe são fiéis.
Pr. Moisés Sampaio de Paula
58
2. A importância do livro.
59. III. DANIEL, O AUTOR E O LIVRO
O conteúdo profético
• Traz predições
escatológicas, em sua
maioria, ainda não
cumpridas.
• Por este último conteúdo
cremos na
"contemporaneidade" de
Daniel.
Pr. Moisés Sampaio de Paula
59
2. A importância do livro.
60. III. DANIEL, O AUTOR E O LIVRO
3. A autoria e as características do livro.
• Indiscutivelmente, foi o próprio
Daniel quem escreveu o livro
entre os anos 606 e 536 a.C.
• Ele iniciou sua obra escrevendo
na Babilônia e, posteriormente,
encerrou-a no palácio de Susã
(Dn 8.2).
• O livro contém doze capítulos,
majoritariamente escrito em
hebraico, excetuando a seção
2.4 até 7.28, que foi escrita em
dialeto aramaico.
Pr. Moisés Sampaio de Paula
60
61. III. DANIEL, O AUTOR E O LIVRO
3. A autoria e as características do livro.
• Além de histórico, o livro de
Daniel contém revelações
proféticas cumpridas e outras
que ainda vão se cumprir no
futuro.
• São revelações concernentes ao
povo de Israel e aos gentios.
Deus revelou a Daniel o
futuro das nações através
da linguagem alegórica.
Pr. Moisés Sampaio de Paula
61
62. III. DANIEL, O AUTOR E O LIVRO
3. A autoria e as características do livro.
• Portanto, pode-se classificar o
livro de Daniel como gênero
apocalíptico porque desvenda o
futuro do mundo trazendo
esperança para o povo de Deus,
pois ali, Israel é o ponto
convergente dos fatos futuros.
Pr. Moisés Sampaio de Paula
62
63. SINOPSE DO TÓPICO (3)
Pr. Moisés Sampaio de Paula
63
Umas das razões da
importância do livro de
Daniel está no fato de que,
em sua maioria, as
predições escatológicas
ainda não se cumpriram.
64. Perguntas
Pr. Moisés Sampaio de Paula
64
5.Quais são os dois conteúdos
distintos do livro de Daniel?
R. O livro de Daniel possui dois conteúdos: o
histórico e o profético
65. Conclusão
• O livro de Daniel nos mostra o
compromisso de um homem que se
dispõe a servir a Deus, mantendo a
sua integridade moral e espiritual sem
fazer concessões ao sistema idólatra
e opressor da Babilônia. Aprendemos
igualmente que a história humana
não é casual, mas dirigida pelo Deus
soberano, que faz todas as coisas
contribuírem para o bem daqueles
que amam ao Senhor.
Pr. Moisés Sampaio de Paula
65
66. Subsídio Bibliológico
Pr. Moisés Sampaio de Paula
66
A U X Í L I O B I B L I O G R Á F I C O I
Subsídio Hermenêutico
"Uma correta interpretação de Daniel esclarece a revelação de que
Deus tem um futuro para Israel. Um raciocínio crítico acerca da
mensagem profética de Daniel cria uma concepção fictícia da importância
do livro. Tamanho erro na interpretação excluí o significado das profecias
e torna o livro de Daniel em um conto de fadas.
O livro de Daniel é a chave de todas as profecias bíblicas. Sem ele,
remotas revelações escatoló-gicas e seu escopo profético são
inexplicáveis. As grandes profecias do Senhor, no discurso do monte das
Oliveiras (Mt 24,25; Mc 13; Lc 21), bem como 2 Tessalonicenses 2 e o
livro de Apocalipse (ambos mencionam o Anticristo de Daniel 11), só
podem ser compreendidas com a ajuda das profecias de Daniel"
(LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 5. ed. Rio de
Janeiro: CPAD, 2013, p.175).
67. Subsídio Bibliológico
Pr. Moisés Sampaio de Paula
67
A U X Í L I O B I B L I O G R Á F I C O I I
Subsídio Hermenêutico
“Uma correta interpretação do livro de Daniel
A fim de interpretar corretamente Daniel, duas premissas são relevantes: (1) O livro é
genuíno e foi escrito pelo profeta Daniel no século VI a.C. Muitos críticos afirmam que o livro de
Daniel faz parte daquilo que conhecemos como literatura apocalíptica, que veio a surgir já no
período helenístico. Eles sustentam que fraudes de autoria e data são comuns neste gênero
literário. Tais suposições racionalistas são, contudo, inaceitáveis. A interpretação de qualquer
livro considerado apocalíptico não exige uma hermenêutica especi- fica ou sistemas
interpretativos especiais. Mudar sua hermenêutica é separar a profecia bíblica de seu
cumprimento histórico. É uma tentativa liberal de se considerar a profecia como mito ou
fantasia. (2) Uma interpretação precisa depende do fato de a profecia não ser apenas possível,
mas também do fundamento dos verdadeiros e genuínos escritos bíblicos apocalípticos. As
profecias levaram muitos supostos estudiosos a rejeitarem a genuinidade das visões de Daniel.
Muitos críticos rejeitaram de forma cabal o que é claramente uma profecia predita. A única
forma de explicarem a meticulosidade e a acurácia das profecias de Daniel é relegando-as a
uma época poste- rior e a um outro autor" (LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia
Bíblica. 5. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2013, p.175)
68. Pr. Moisés Sampaio de Paula
68
Pr. Moisés Sampaio
• Pastor auxiliar da Igreja Assembleia
de Deus em Rio Branco, AC, Brasil.
• Palestrante de seminários e
pregador no Brasil e exterior.
• Contato