2. INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA Especialista em Design Digital Escola Superior de Design Digital do Instituto Infnet Bach. Em Sistemas de Informação FIC Analista de Sistemas Contatos: Samuka.IHM@gmail.com Comunidade: IHM Profile: samuka ribeiro FEUC Samuel Ribeiro
6. INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA A palavra (plural Gestalten) é um termo intraduzível do idioma alemão para o português. O Dicionário Eletrônico Michaelis apresenta como possibilidades as palavras figura , forma , feição , aparência , porte ; estatura , conformação ; vulto , às quais ainda se pode acrescentar estrutura e configuração . Também se pode usar “ forma total ” ou “ forma global ”. Gestalt Gestalt Gestalt
8. INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA Gestalt é uma teoria - uma escola de pensamento , se ficar melhor - que estuda como os seres humanos percebem as coisas. Ela apregoa que nossa percepção não se dá por “pontos isolados”, mas, sim, por uma visão de “ todo ”. Não vemos partes isoladas, mas relações . Isto é, uma parte na dependência de outra parte. Para a nossa percepção, que é resultado de uma sensação global, as partes são inseparáveis do todo e são outra coisa que não elas mesmas, fora desse todo. Gestalt
9. INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA Todo o processo consciente, toda forma psicologicamente percebida, esta estreitamente relacionada com as forças integradoras do processo fisiológico cerebral. A hipótese da Gestalt, para explicar a origem dessas forças integradoras, é atribuir ao sistema nervoso central um dinamismo autoregulador que, à procura de sua própria estabilidade, tende a organizar as formas em todos coerentes e unificados. Essas organizações, originárias da estrutura cerebral são, pois, espontâneas, não arbitrárias, independentes de nossa vontade e de qualquer aprendizado. Gestalt
10. INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA O psicólogo austríaco Christian von Ehrenfels (1859-1932) lançou, em 1890, as bases do que viriam, mais tarde, a ser os estudos da Psicologia da Forma (originalmente, Gestaltpsychologie). Sua primeira constatação foi a divisão de duas espécies de “ qualidades da forma ”: * As sensíveis , próprias do objeto. são as forças externas constituídas pela estimulação da retina através da luz proveniente do objeto. * As formais , próprias da nossa concepção. São as forças internas, forças de organização que estruturam as formas numa ordem determinada, a partir das condições dadas de estimulação. A Teoria da Gestalt (ou “configuração”) no início do século XX, foi aprimorada com as idéias de psicólogos alemães e austríacos, como Max Wertheimer, Christian von Ehrenfels, Felix Krüger, Wolfgang Köhler e Kurt Koffka. Gestalt Histórico
11. INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA Gestalt Estes pesquisadores alemães começaram a estudar as percepções visuais humanas, quer dizer, as relações entre algo sendo observado e as sensações que este “algo” provoca em que observa, dando origem à teoria Gestalt. A Teoria da Gestalt afirma que não se pode ter conhecimento do todo através das partes, e sim das partes através do todo; que os conjuntos possuem leis próprias e estas regem seus elementos (e não o contrário, como se pensava antes); e que só através da percepção da totalidade é que o cérebro pode de fato perceber, decodificar e assimilar uma imagem ou um conceito.
22. INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA Gestalt SEMELHANÇA : Ou “similaridade”, possivelmente a lei mais óbvia, que define que os objetos similares tendem a se agrupar. A similaridade pode acontecer na cor dos objetos, na textura, por intensidade, odor, peso, tamanho, forma etc. e se dá em igualdade de condições. Estas características podem ser exploradas quando desejamos criar relações ou agrupar elementos na composição de uma figura. Por outro lado, o mau uso da similaridade pode dificultar a percepção visual como, por exemplo, o uso de texturas semelhantes em elementos do “fundo” e em elementos do primeiro plano. O princípio da Semelhança
23. INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA Gestalt O princípio da Semelhança Eventos semelhantes se agruparão entre si: O X O X O X O X O X O X O O X O X O X O X O X O X O O X O X O X O X O X O X O
27. INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA Gestalt Elementos similares são percebidos como um conjunto The "preferences window" of the Opera browser O princípio da Semelhança
28. INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA Gestalt PROXIMIDADE : Os elementos são agrupados de acordo com a distância a que se encontram uns dos outros. Logicamente, elementos que estão mais perto de outros numa região tendem a ser percebidos como um grupo, mais do que se estiverem distante de seus similares. O princípio da proximidade basicamente diz que quando vários itens estão próximos entre si, formam uma unidade visual única, coesa, e não mais parecerão distintos. E mais: esta relação que forma o “um” sugere que estes elementos são relacionados, de alguma maneira. O princípio da proximidade
39. INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA Gestalt O princípio da Boa Continuidade é o acompanhamento de uns elementos por outros, de modo que uma linha ou uma forma continuem em uma direção ou maneira já conhecidas. Boa Continuidade está relacionada à coincidência de direções, ou alinhamento, das formas dispostas. Se vários elementos de um quadro apontam para o mesmo canto, por exemplo, o resultado final “fluirá” mais naturalmente. Isso logicamente facilita a compreensão. Os elementos harmônicos produzem um conjunto harmônico. O conceito de boa continuidade está ligado ao alinhamento, pois dois elementos alinhados passam a impressão de estarem relacionados. O princípio da Boa Continuidade
40. INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA Gestalt O princípio da Boa Continuidade Impressão visual de como as partes se sucedem de modo coerente, sem quebras ou interrupções na sua fluidez visual.
41. INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA Gestalt O princípio da Boa Continuidade Impressão visual de como as partes se sucedem de modo coerente, sem quebras ou interrupções na sua fluidez visual.
42. INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA Gestalt O cérebro busca constantemente conectar elementos para compor figuras. Identifica o simples ao complexo, em 1º lugar. No exemplo, a maioria dos observadores dirá ver quadrados a duas linhas em zigue-zague. O princípio da boa continuidade (alinhamento)
43. INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA Gestalt Elementos organizados em linha ou curva contínuarão percebidos como um conjunto. O exemplo mostra quatro linhas que se encontram, geralmente consideradas como duas linhas em intersecção mas nunca como linhas que se repelem. O princípio da boa continuidade (alinhamento)
44. INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA Gestalt cada elemento constituinte de um layout deve ter uma conexão visual com outro elemento. Isso pode ser feito alinhando os elementos que precisam passar a idéia de que são ligados. Mesmo estando distantes um do outro, estes elementos, se corretamente alinhados, transmitem a idéia de “relacionamento”. O princípio da boa continuidade (alinhamento)
46. INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA Gestalt Elementos próximos são percebidos como um conjunto MTV MTV O princípio da boa continuidade (alinhamento)
49. INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA Gestalt O princípio da Clausura ou fechamento CLAUSURA : Ou “fechamento”, o princípio de que a boa forma se completa, se fecha sobre si mesma, formando uma figura delimitada. O conceito de clausura relaciona-se ao fechamento visual, como se completássemos visualmente um objeto incompleto. Ocorre geralmente quando o desenho do elemento sugere alguma extensão lógica, como um arco de quase 360º sugere um círculo.
50. INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA Gestalt O princípio da Clausura ou fechamento Elementos que estão encerrados ou fechados por uma linha são considerados como pertencendo a um grupo.
53. INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA Gestalt Pregnância (do alemão Prägnanz) é uma das mais importante de todas, possivelmente, ou pelo menos a mais sintética. Diz que todas as formas tendem a ser percebidas em seu caráter mais simples: uma espada e um escudo podem tornar-se uma reta e um círculo, e um homem pode ser um aglomerado de formas geométricas. É o princípio da simplificação natural da percepção. Quanto mais simples, mais facilmente é assimilada. Segundo esse princípio, as forças de organização da forma tendem a se dirigir tanto quanto o permitem as condições dadas no sentido da clareza, da unidade, do equilíbrio, da Boa Gestalt enfim. A hipótese fisiológica da Gestalt, em termos de um dinamismo sensorial à procura da sua própria estabilidade, como hipótese que é, está sujeita a discussões, mesmo porque o pouco conhecimento do que se tem da fisiologia cerebral, não permite um maior aprofundamento do assunto. O princípio da PREGNÂNCIA
54. INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA Gestalt Se a forma é complicada, cheia de voltinhas e detalhes, e ainda estiver no meio de uma composição cheia de elementos gráficos e imagens, vai ser muito difícil de percebê-la e identificá-la. Estamos diante, então, de uma peça com baixa pregnância. Porém, se a forma for simples, clara, e ainda por cima, situada sobre um fundo branco, sem disputar a atenção com ninguém, então temos uma peça gráfica de alta pregnância. a pregnância pode ser da forma em si ou do contexto no qual ela está inserida. O princípio da PREGNÂNCIA
55. INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA Gestalt O princípio da PREGNÂNCIA Baixa pregnância Alta pregnância Pregnância é equilíbrio, clareza e unificação visual, rapidez de leitura e interpretação. Mínimo de complicação na organização dos elementos.
58. INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA Gestalt Julgar se um objeto é grande ou pequeno depende de outros elementos nos arredores e/ou no contexto em que se circunscreve. Tamanho
59. INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA Gestalt Elementos com maior contraste são percebidos como estando em primeiro plano – comparados com elementos de menor contraste ou com contraste similar. Contraste
61. INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA Gestalt Objetos grandes são percebidos em primeiro plano, comparados com objetos menores. Profundidade
62. INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA Gestalt Profundidade Percebemos o ambiente de forma tridimensional: Com a distância objetos parecem menores e em menor saturação. Com relação a elementos bidimensionais: Quanto maior um objeto em relação ao outro, com maior contraste e cores mais saturadas (quando houver) resulta em um efeito tridimensional de profundidade.
63. INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA Gestalt Percebemos o ambiente de forma tridimensional: Quando a distância objetos parecem menores e em menor saturação. Com relação a elementos bidimensionais: Quanto maior um objeto em relação ao outro, com maior contraste e cores mais saturadas (quando houver) resulta em um efeito tridimensional de profundidade Profundidade
65. INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA Gestalt Profundidade Elementos com cores quentes e saturadas são percebidos em primeiro plano comparados com elementos com cores frias e de pouca saturação.
70. INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA Gestalt O princípio da Experiencia Esta última se relaciona com o pensamento pré-Gestáltico, que via nas associações o processo fundamental da percepção da forma. A associação aqui, sim, é imprescindível, pois certas formas só podem ser compreendidas se já a conhecermos, ou se tivermos consciência prévia de sua existência. Da mesma forma, a experiência passada favorece a compreensão metonímica: se já tivermos visto a forma inteira de um elemento, ao visualizarmos somente uma parte dele reproduziremos esta forma inteira na memória.
79. INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA “ Pessoas diferentes têm modos maravilhosamente diferentes de pensar.” ( Charles Sanders Peirce. ) * * Só pra terminar com uma frase de efeito (rs)
82. INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA " Tentou-se prever as trajetórias de exploração de uma imagem pelo olho, mas, se não for dada uma ordem explícita, essas trajetórias são uma inextrincável rede de linhas quebradas. O único resultado constantemente verificado é de que a trajetória é modificada pela introdução de ordens particulares, o que é normal em vista do que dizíamos: Um olhar informado desloca-se de outro modo no campo que explora. “ Aumont, Jacques (1990) EYETRACK Busca Visual
83. INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA Leitura ordenada e consciente na cultura ocidental segundo Goldsmith (1984) EYETRACK 1 2 3 4 5 6 7
84. INTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKA Zonas de Leitura segundo Collaro (1987) EYETRACK Zona Ótica Primária Zona Morta Zona Morta Zona Terminal