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O MUNDO DO BREVE SÉCULO XX ATIVIDADE DA TURMA 2º MD COLÉGIO JESUS CRISTO REI
FRASE 1  Na segunda metade do século XIX, países europeus como a Inglaterra, França, Alemanha, Bélgica e Itália, eram considerados grandes potências industriais. Na América, eram os Estados Unidos quem apresentavam um grande desenvolvimento no campo industrial. Todos estes países exerceram atitudes imperialistas, pois estavam interessados em formar grandes impérios econômicos, levando suas áreas de influência para outros continentes. Com o objetivo de aumentarem sua margem de lucro e também de conseguirem um custo consideravelmente baixo, estes países se dirigiram à África, Ásia e Oceania, dominando e explorando estes povos.  Não muito diferente do colonialismo dos séculos XV e XVI, que utilizou como desculpa a divulgação do cristianismo; o neocolonialismo do século XIX usou o argumento de levar o progresso da ciência e da tecnologia ao mundo. Na verdade, o que estes países realmente queriam era o reconhecimento industrial internacional, e, para isso, foram em busca de locais onde pudessem encontrar matérias primas e fontes de energia. Os países escolhidos foram colonizados e seus povos desrespeitados. Um exemplo deste desrespeito foi o ponto culminante da dominação neocolonialista, quando países europeus dividiram entre si os territórios africano e asiático, sem sequer levar em conta as diferenças éticas e culturais destes povos.
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Frase 2 Entre os anos de 1870 e 1914, o mundo vivia a euforia da chamada Belle Epóque (Bela Época). Do ponto de vista da burguesia dos grandes países industrializados, o planeta experimentava um tempo de progresso econômico e tecnológico. Confiantes de que a civilização atingira o ápice de suas potencialidades, os países ricos viviam a simples expectativa de disseminar seus paradigmas às nações menos desenvolvidas. Entretanto, todo esse otimismo encobria um sério conjunto de tensões. Com o passar do tempo, a relação entre os maiores países industrializados se transformou em uma relação marcada pelo signo da disputa e da tensão. Nações como Itália, Alemanha e Japão, promoveram a modernização de suas economias. Com isso, a concorrência pelos territórios imperialistas acabava se acirrando a cada dia. Orientados pela lógica do lucro capitalista, as potências industriais disputavam cada palmo das matérias-primas e dos mercados consumidores mundiais.
Comentário Entre 1870 e 1914 o mundo vivia a chamada Bela Época. Era o tempo dos grandes países industrializados,tempo do progresso econômico e tecnológico. Pensava-se em fazer as nações menos desenvolvidas uma dependente de seu serviços. Com o passar do tempo os países industrializados disputavam ente si. Outras nações promoveram entre si a modernização de suas economias como:Itália, Alemanha e Japão. Com isso acabava a concorrência imperialistas e as potências industriais disputavam por matérias primas de mercados consumidores mundiais.
Ana Paula Smarzaro 2°MD
O nacionalismo, que se manifestava sob diferentes formas nos diversos povos, provocou choques de aspirações e ambições. Foi desta forma que a estabilidade do Império Austro-Húngaro foi ameaçada pelo desejo de independência das suas minorias eslavas estimuladas pelo pan - eslavismo do Império Russo. Este, por sua vez, alimentou a ambição de tirar da Turquia o domínio dos estreitos que ligam o Mar Negro ao Mediterrâneo, o que vinha de encontro a uma das diretrizes do movimento pan-germanista: a expansão para o Leste. A Alemanha, recém-unificada e em fase de extraordinário desenvolvimento econômico, ambicionava a ampliação do seu império colonial, bem como uma posição de hegemonia na Europa, alarmando justificadamente as outras potências. Na França, o nacionalismo era marcado pelo desejo de "revanche" pela derrota de 1871 e da recuperação da Alsácia – Lorena , desejo este exacerbado pela rudeza da intervenção diplomática alemã nas crises internacionais. Mediante ao contexto de tensões na Europa, tínhamos formado o terrível “barril de pólvora” que explodiria com o início da guerra em 1914. Utilizando da disputa política pela região dos Bálcãs, a Europa detonou um conflito que inaugurava o temível poder de metralhadoras, submarinos, tanques, aviões e gases venenosos. Ao longo de quatro anos, a destruição e morte de milhares impuseram a revisão do antigo paradigma que lançava o mundo europeu como um modelo a ser seguido.
COMENTÁRIO ,[object Object]
 
Frase 5 O entre-guerras, período compreendido entre o término da Primeira Guerra Mundial (1918) e o início da Segunda Guerra Mundial, foi marcado por crises econômicas, políticas e sociais em vários países. Quando o primeiro conflito mundial terminou, os EUA era uma nação poderosa, a mais rica do mundo. Assim, em 1918, novamente a presença americana era flagrante. Empréstimos e mais empréstimos foram contratados pelos europeus visando à reconstrução dos países destruídos. Esses fatores condicionaram aos EUA uma prosperidade sem precedentes. Um período de grande abundância gerou uma idêntica euforia social. Os empresários americanos nadavam em capitais. Exportava também o "modelo de homens de negócios", o Self-made-mam. Aquele empreendedor, que, saindo das camadas humildes da população, competentemente prosperou. Toda essa riqueza gerou, nos EUA, um novo ideal de vida ou um novo estilo de vida americano, o "american way of life". Estilo de vida baseado na febre de consumo de produtos industrializados. Mas essa abundância era ilusória, pelo menos para a maioria do povo norte-americano.
Explicação da Frase Os  estados Unidos após a 1º Guerra Mundial saiu muito poderosa, e muitos países europeus saíram arrasados. Por isso, os países europeus precisavam reconstruir seu país e precisavam de dinheiro para isso, então os Estados Unidos emprestavam dinheiro para esses países, com isso os EUA se prosperou. Mas não foi só na questão  econômica que os Estados Unidos mudou, socialmente também, criou-se um novo estilo de vida americano por causa dessa grande prosperidade. Não  foi só as pessoas de classe Alta que prosperou nessa época, mas aqueles da camada inferior da população, aqueles que eram esperto e competente, também se desenvolveu exportando o modelo de homens de negócios, os Sel-Made-MAN.
 
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FRASE 07 Considerada uma verdadeira guerra mundial, a Segunda Guerra foi conseqüência de um conjunto de continuidades e questões mal resolvidas pelos tratados de paz estabelecidos após a Primeira Guerra Mundial. Os confrontos foram divididos entre duas grandes coalizões militares: os Aliados, liderados por Estados Unidos, Inglaterra, França e União Soviética; e o Eixo, composto pela Itália, Alemanha e Japão. Em conseqüência de suas maiores dimensões, os conflitos foram desenvolvidos na Europa, Norte da África e países do Oceano Pacífico. No período entre 1918 e 1939, a economia mundial sofreu um grande abalo gerado pela crise de 1929. Na época, a economia dos EUA financiava e fornecia produtos às principias nações européias atingidas pelos conflitos da Primeira Guerra Mundial. Além disso, a miséria de algumas nações, como no caso da Itália e da Alemanha, propiciou a ascensão de grupos políticos nacionalistas de extrema direita. Ao mesmo tempo, as disputas imperialistas ainda dominavam a concorrência da economia mundial.
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Frase 9 O confronto entre socialistas e capitalistas ganhou esse nome porque não houve nenhum confronto direto envolvendo Estados Unidos e União Soviética. Nessa época, a possibilidade de confronto entre essas duas nações causava temor em vários membros da comunidade internacional. Afinal de contas, após a invenção das armas de destruição em massa, a projeção de uma Terceira Guerra Mundial era naturalmente marcada por expectativas desastrosas. Geralmente, percebemos que os episódios ligados à Guerra Fria estiveram cercados por diferentes demonstrações de poder que visavam indicar a supremacia do mundo capitalista sobre o socialista, ou vice-versa. Um primeiro episódio de tal natureza ocorreu com o lançamento das bombas atômicas em território japonês. Através do uso dessa tecnologia, o mundo capitalista-ocidental visava quebrar a hegemonia socialista no Oriente.
A Guerra Fria foi uma troca de provocações e ameaças de invasão entre ambos os lados. Durante esse período, o mundo vivia com uma constante ameaça de guerra, que causou maiores temores para a população mundial, pois se tratam dos dois países mais fortes da época: Estados Unidos e União Soviética . A Guerra Fria foi sustentada por meio de persuasão ambos os lados, que tinham a finalidade de trazer os demais países do mundo para o seu lado.Um para o lado industrial e outro comunista!
Anexos!
FRASE 10 - GUERRA FRIA “ Um dos aspectos da Guerra Fria est á  na questão de Berlim, onde os sovi é ticos bloquearam a cidade de Berlim em rea ç ão contra a tentativa de garantir a hegemonia pol í tica capitalista na região. Em resultado desse confronto, o territ ó rio alemão foi dividido em dois Estados: a Rep ú blica Federal da Alemanha, de orienta ç ão capitalista; e a Rep ú blica Democr á tica Alemã, dominada pelos socialistas. Nessa mesma região seria constru í do o Muro de Berlim,  í cone m á ximo da ordem bipolar estabelecida pela Guerra Fria. Buscando garantir oficialmente o apoio de um amplo conjunto de na ç ões, os Estados Unidos anunciaram formula ç ão do Plano Marshall, que concedia fundos  à s na ç ões capitalistas, e logo depois, a cria ç ão da OTAN, Organiza ç ão do Tratado do Atlântico Norte. Por meio dessa  ú ltima organiza ç ão militar, os capitalistas definiram claramente quais pa í ses apoiariam os EUA em uma poss í vel guerra contra o avan ç o das for ç as socialistas.  ”
COMENTÁRIO - GUERRA FRIA O antagonismo criado pelas profundas distinções ideológicas, políticas e econômicas das duas maiores potências do período, EUA e URSS,gerou no mundo um clima de tensão. Os EUA procuraram se aliar politicamente a outras nações devido a preocupação com o avanço da influência do regime socialista.,enquanto os soviéticos criaram um “cordão de isolamento” político que impediria o avanço da ideologia capitalista pelo restante da Europa Oriental.  Como tentativa de impedir a hegemonia política capitalista na Alemanha Oriental, a URSS bloqueou a cidade de Berlim. Devido ao o acirramento da Guerra Fria e a grande migração de berlinenses do lado oriental para o ocidental, o governo da Alemanha Oriental resolveu construir um muro dividindo os dois setores, separando o mundo em Oeste Capitalista e Leste Socialista.  As duas potências, visando defender os interesses militares do países membros, criaram blocos militares, a OTAN( bloco capitalista) e o Pacto de Varsóvia ( bloco socialista). Para desenvolver os países do bloco, os EUA criaram o Plano Marshall, que oferecia empréstimos aos países capitalistas afetados pela Segunda Guerra Mundial. Já o COMECON,criado pela URSS pregava auxílio mútuo entre as nações socialistas, era a propagação através da economia de cada política ideológica.
MURO DE BERLIM A primeira imagem mostra a construção do murro de Berlim em 1961. A segunda imagem apresenta o muro de Berlim todo construído, representando o ícone máximo da ordem  bipolar estabelecida na Guerra Fria.
FRASE 11 Sem demora, a União Soviética também conclamou os países influenciados pela esfera socialista a assinarem o Pacto de Varsóvia, criado em 1955. Tendo pretensões muito semelhantes à OTAN, a união congregava União Soviética, Albânia, Bulgária, Romênia, Tchecoslováquia, Hungria, Polônia e a República Democrática Alemã. Um pouco antes, respondendo às bombas de Hiroshima e Nagasaki, os soviéticos ainda promoveram testes nucleares no deserto do Cazaquistão. Essa seria apenas uma pequena amostra da truculenta corrida armamentista que se desenhou entre os capitalistas e socialistas. Como se não bastassem tais ações, a Guerra Fria esteve profundamente marcada pelo envolvimento de exércitos socialistas e capitalistas em guerras civis, onde a hegemonia política e ideológica desses dois modelos esteve em pauta. Somente nos fins da década de 1980, quando a União Soviética começou a dar seus primeiros sinais de colapso econômico e político, foi que essa tensão bipolar veio a se reorganizar. Antes disso, conforme muito bem salientou o historiador Eric Hobsbawm, milhares de trabalhadores, burocratas, engenheiros, fornecedores e intelectuais, tomaram ações diversas em torno da ameaça de uma desastrosa guerra.
COMENTÁRIO A frase 11 mostra o conflito entre Estados Unidos e União Soviética , que denominou-se Guerra Fria. Cada um dos países era aliado à uma ou várias forças, que contribuíam, como seu papel, para a conquista dos objetivos  tanto dos EUA quanto da URSS. Esses países envolvidos na Guerra fria faziam de tudo para alcançar suas metas, por isso, essa época foi marcada por grandes tensões,  focos de tensões e conflitos. Os EUA mantinham aliança com a OTAN  e a URSS promoveu o Pacto de Varsóvia. Quanto a decadência da URSS, pode-se dizer que a mesma teve grande influência pelo Plano Marshall, para que os Estados Unidos tivesse grade poder sobre a Europa. A partir da decadência da União Soviética, as relações internacionais deixaram de ser de ordem bipolar, ou seja, governada por dois países (EUA e URSS), passou a ser multipolar, governada por vários países. Essa ordem multipolar só aconteceu pois os Estados Unidos saíram vitoriosos da Guerra Fria, e assim puderam estabelecer a NOI (nova ordem mundial), gerando a multipolaridade.
 
Frase 12 O mundo depois da Segunda Guerra foi politicamente marcado pelo “racha” político e ideológico travado entre Estados Unidos e União Soviética. As duas principais potências vitoriosas do conflito mundial dividiram entre si áreas de influência econômica, política e ideológica, inaugurando um período conhecido como “Guerra Fria”. É nesse contexto que temos condições de compreender o conflito que dividiu a Coréia em dois diferentes Estados Nacionais. De fato essa divisão é anterior ao conflito já que, durante o processo de ocupação das áreas colonizadas pelo Japão, as tropas norte-americanas controlaram o sul e os exércitos soviéticos lutaram na parte norte. A partir desse processo de ocupação militar, as duas potências resolveram criar uma fronteira artificial que delimitaria o predomínio de ambas naquela região. Após um acordo, o paralelo 38° fixou os limites da socialista Coréia do Norte e da capitalista Coréia do Sul.
Comentário A Guerra Fria  foi um o conflito que dividiu a Coréia em dois diferentes Estados, foi um conflito durante o processo de ocupação das áreas colonizadas pelo Japão, mas os norte-americano controlava o sul e o exercito soviéticos,onde fizeram uma barreira “murro” que o lado norte da correia iria ser  socialista e o sul capitalista. Esse projeto de equilíbrio de forças logo foi desestabilizado com a instauração da República Popular da China, em 1949. O país que fazia fronteira com a Coréia do Norte conseguiu estabelecer uma experiência revolucionária comunista ao longo do extenso território chinês.Mas os EUA enviou tropa militar para acaba com a norte socialista da correia onde conseguiu poucas vitória em pouco tempo.
O Muro de Berlim: o maior símbolo da Guerra Fria ,[object Object]
Ao longo de sua história, o território vietnamita foi marcado por uma longa sucessão de conflitos e guerras. Durante o período imperialista, o Vietnã – juntamente com o Laos e o Camboja – foi alvo da dominação política e econômica exercida pelos franceses. No entanto, no ano de 1939, um grupo político comunista liderado por Ho Chi Min encabeçou uma luta contra a presença francesa na região. Logo depois, esse mesmo movimento teve que fazer frente ao interesses imperialistas japoneses na região. Passado os conflitos da Segunda Guerra, os vietnamitas ainda tiveram que sofrer com as lutas travadas na Guerra da Indochina, conflito onde a França tentou retomar o controle da região. Essa guerra só chegou ao fim quando os comunistas ligados à Liga da Independência conseguiram derrotar os franceses na Batalha de Diem Bien Phu, em maio de 1954. Depois disso, as negociações diplomáticas firmadas com o Tratado de Genebra dividiram o país em Vietnã do Norte e Vietnã do Sul.  Frase - 13
COMENTÁRIO O Vietnã , alvo de dominação política e econômica dos franceses é um país bastante conturbado, marcado por guerras durante sua história. Mesmo com o fim da Segunda Guerra os vietnamitas tiveram de enfrentar lutas travadas na guerra da Indochina e o conflito no qual a França queria tomar o controle da região. A guerra só chegou ao fim quando os comunistas derrotaram os franceses. Após a derrota, as negociações diplomáticas firmadas com o Tratado de Genebra dividiram o país em Vietnã do Norte e Vietnã do Sul.
Soldados em um dos conflitos vietnamitas.
Frase 14 “ O conflito entre o norte e o sul do Vietnã, começou em 1957, quatro anos depois os EUA passaram a participar do confronto, enviando conselheiros militares. Logo em seguida, com o assassinato de Dinh Diem, os EUA começaram a utilizar de seus exércitos para lutar contra o avanço do vietcongues, nome dado aos comunistas que participaram da guerra. Para justificar sua ação, os EUA acusaram o Vietnã do Norte de participar do ataque a embarcações norte-americanas no Golfo de Tonquim. Sem conseguir resolver militarmente a questão e derrotado em diversos confrontos, o governo norte-americano saiu da guerra com a assinatura do Acordo de Paris, em 1973. Nos três anos subseqüentes ainda houve conflitos na região, configurando agora, uma guerra civil no Vietnã. Em 1976, o grupo comunista venceu a guerra, formando a República Socialista do Vietnã. Ao total, a Guerra do Vietnã foi responsável pela morte de três milhões de vietnamitas, contando as perdas militares e civis.”.
Comentário ,[object Object]
 
FRASE 15 A Revolução Cubana de 1959 representou uma das principais derrotas sofridas pelos Estados Unidos no período da guerra fria, reativando a tensão entre as duas superpotências em plena fase da coexistência pacífica. A influência norte-americana no país só começou a ser rompida a partir de 1959, quando Fidel Castro, liderando um movimento guerrilheiro, depôs o ditador Fulgêncio Batista. O objetivo inicial do movimento guerrilheiro era livrar a ilha da dominação imperialista norte-americana. Porém, em pleno contexto da guerra fria, marcado pela bipolaridade, seria quase impossível evitar que o país caísse na área de influência soviética. Vencidas as ameaças de invasão dos Estados Unidos, e tendo recebido apoio quase imediato da outra superpotência da época, aos poucos Fidel Castro foi assumindo uma orientação socialista e alinhando Cuba ao bloco soviético. As primeiras medidas tomadas por Fidel Castro foram a reforma agrária — o que rompia com o histórico domínio dos latifundiários sobre a maioria da população — e a nacionalização das empresas estrangeiras, a maior parte delas norte-americana. O desenvolvimento econômico assumiu a forma ditada pelo planejamento estatal que orientava os países socialistas. Ou seja, cabia ao Estado fixar os objetivos da nova política econômica, estabelecer as metas de produção e direcionar os investimentos. Era também o Estado, e não o mercado, que fixava os preços se encarregava da distribuição das mercadorias. A prioridade básica assumida pelo governo foi levar os serviços de saúde e de educação para todo o povo. Essas medidas, associadas à política de eliminar totalmente o desemprego, foram determinantes para romper com os péssimos indicadores sociais que ainda hoje caracterizam os países centro-americanos.
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Fidel Castro
Frase 16 O Mundo da Guerra Fria caracterizou-se pela confrontação entre o bloco capitalista, liderado pelos Estados Unidos, e o bloco socialista, liderado pela União Soviética. Logo em seguida à Segunda Guerra Mundial deu-se o progressivo alinhamento dos países ao dois grandes blocos, em meio ao armamentismo e confrontos localizados. Os Estados Unidos estabeleceram o Plano Marshall e a OTAN, enquanto os soviéticos respondiam com o Comecon e o Pacto de Varsóvia. Em 1949, Mao Tsé-tung, liderando o Partido Comunista Chinês, tomou o poder, estabelecendo a República Popular da China. Derrubado, Chang Kai-shek fugiu para a ilha de Formosa, criando ali a China Nacionalista. No ano seguinte, na Coréia, teve início uma séria confrontação entre capitalistas e comunistas com sérios riscos para a paz mundial. O conflito só terminou em 1953 com a manutenção da divisão da região em Coréia do Norte, comunista, e Coréia do Sul, capitalista.
Comentário  Entendi que a Guerra Fria foi uma guerra em que não havia confrontos armados diretos, mas uma enorme rivalidade entre os dois blocos. Os EUA junto com outros países criaram a OTAN, em que assegurava a defesa desses. E a URSS então criou a Comecon e o Pacto de Varsóvia tornando real a divisão que já havia no mundo desde a Segunda Guerra e com a finalidade de auto-proteção. Explodiu também os confrontos armamentistas na Segunda Guerra Mundial, onde após seu fim o presidente dos EUA na época, criou o Plano Marshall que ajudou na reconstrução da Europa Pós-guerra. A paz não estava próxima. A China passou a ser Nacionalista e na Coréia houve grande guerra da qual gerou a divisão entre socialistas e capitalistas.
 
  Frase 18 Em 1962, o país foi o epicentro de outra grave crise internacional, a chamada Crise dos Mísseis. Nos demais países latino-americanos a instabilidade, as ditaduras e os confrontos políticos não conseguiram alterar substancialmente a tradicional situação de subdesenvolvimento, de miséria e de enormes desigualdades sociais. Na descolonização da Ásia e da África, destacou-se a iniciativa da Conferência da Bandung, onde se oficializou o bloco do Terceiro Mundo, disposto a não se alinhar automaticamente à União Soviética ou aos Estados Unidos. No processo de independência indiano destacou-se a atuação de Mahatma Gandhi, através da resistência pacífica. Na independência da Indochina, deu-se a incorporação dos confrontos da Guerra Fria, transformando essa área numa da mais violentas do mundo, sendo, portanto, ameaçadora à paz internacional, com a Guerra do Vietnã. Outra área de permanente tensão no pós-Segunda Guerra Mundial, e até hoje marcada por intensos conflitos, é a do Oriente Médio, envolvido nos sucessivos confrontos árabe-israelenses, nos conflitos do Líbano, na Guerra do Iraque contra o Irã e na Guerra do Golfo. Também na África, a herança colonial e as lutas libertadoras desembocaram em sangrentos confrontos e impasses políticos que se prolongam até hoje, como o caso de Angola, Moçambique,África do Sul, entre tantos outros.
Como dito na frase.  tensão no pós-Segunda Guerra Mundial trouxe várias perdas para muitos países do oriente médio. Junto com milhares de mortos veio a Crise Mundial  após uns anos  abalando a economia dos demais países Subdesenvolvidos. Hoje em dia , o maior foco de guerras civis  dar-se no Oriente Médio, Confrontos entre : Árabes x israelenses como exemplo . Esses conflitos atrapalham a Paz Mundial, trazendo Preocupações entre vários  outros países.
 
Frase 19 No final dos anos 80 e inicio dos 90 teve inicio a crise do bloco socialista e o fim da Guerra Fria, seguidos do desaparecimento da própria União Soviética. O governo de Stálin tinha estruturado uma ordem econômica centralizada, que se, de um lado, elevou o país à condição de superpotência mundial, de outro, consolidou a burocracia soviética. No governo de Kruschev tentou-se romper com os entraves centralistas e burocratizados da era stalinista; essa tentativa, apesar de algum sucesso, acabou frustrada pela retomada do centralismo administrativo do governo Brejnev. Durante o governo de Gorbatchev (1985 - 1991), a União Soviética mergulhou num período de reformas com a perestróika e a liberalização política da glasnost, culminando em sérias crises. No bloco socialista do leste europeu as reformas ganharam dinamismo próprio e produziram a reunificação alemã e substanciais mudanças políticas em todo os países. Na União Soviética, o reformismo de Gorbatchev rachou politicamente o país em anti-reformistas e ultra-reformistas. Os conservadores, descontentes com as reformas e seus desdobramentos, tentaram um golpe contra Gorbatchev em agosto de 1991, sendo derrotados. Um dos principais líderes que enfrentou e frustrou as ambições dos golpistas foi Bóris Yeltsin, presidente da república soviética da Rússia e líder dos ultra-reformistas. Com o fim do bloco socialista e da URSS, terminou a Guerra Fria, nascendo uma nova ordem internacional, fundada basicamente no poderio econômico. Os principais pólos do poder são: EUA, Japão e Europa. De outro lado os países do 3º mundo estão empobrecendo cada vez mais.
Comentário Lênin foi o precursor de uma revolução socialista que alcançou seu ápice com a liderança de Stalin. Visto que a Rússia possuía ainda características feudais e um povo alienado com a ajuda da igreja, Lênin aplicou um governo com um estado forte e burocrático que se intensificou no governo de Stalin, arbitrário ao molde marxista. Apesar de essas medidas terem surtido efeito, com uma economia que crescia em ritmo acelerado, a população não estava satisfeita e queria um socialismo mais democrático. Foi o que pretendia Kruschev, ao tentar descentralizar o poder e desmitificar o culto a imagem de Stalin. Encontrou forte oposição no partido socialista que conseguiu afastá-lo do governo. Seu substituto foi Brejev que continuou com um governo centralizador. Por fim, o ultimo Líder da URSS foi Gorbatchev. Seu governo foi marcado por uma tentativa de democratização e pela desorganização. Implantou a perestroika, que foi a abertura econômica, em conjunto a glasnost, que foi a implantação de uma política mais democrática. Tais reformas culminaram com o fim do regime socialista. Então o primeiro presidente eleito democraticamente foi Bóris Yeltsin. Seu governo ficou marcado pela corrupção que assolava a Rússia, também se caracterizou pelo desemprego, a fome e o colapso econômico. Promoveu a privatização das empresas de forma desorganizada, mas conforme os preceitos capitalistas. Com o fim da guerra fria o mundo se deparou com uma nova ordem mundial onde imperavam os EUA, Japão e a Europa, e o terceiro mundo cada vez mais pobre. Entretanto, os últimos acontecimentos, como a atual crise econômica, mostraram que a economia atual esta cada vez mais globalizada e entrelaçada. Fato pode ser comprovado pela desenvoltura que países da BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) tiveram ao enfrentar esse momento de recessão econômica.
 
  O poder da imagem tornou-se questão estratégica durante o século XX, com o desenvolvimento de mídias de grande impacto como a fotografia, o cinema, o rádio e a televisão. Com o avanço da tecnologia, a reprodução e o alcance das comunicações passaram a abranger virtualmente todo o planeta. Na Guerra Fria, os temas da propaganda ideológica eram complexos porque envolviam ideais distintos de vida, democracia e felicidade. No bloco soviético, por exemplo, esses ideais refletiam o processo político desencadeado com a Revolução de 1917. No lado capitalista, as coisas tomaram um rumo diametralmente oposto. Nos Estados Unidos, o ideal de felicidade tem sido, há muitos anos, quase sinônimo de riqueza e bem-estar individuais. É o chamado ideal do self-made-man. Um dos primeiros símbolos desse ideal foi o automóvel. Para muitos americanos do início do século não havia felicidade sem um carro na garagem. Um homem, em particular, teve grande influência na construção do modo de vida americano: Henry Ford, o criador da linha de produção em série do automóvel FRASE 20
Explicação Durante o século xx houve um grande avanço tecnológico, com um grande desenvolvimento da mídia como o impacto do rádio, televisão, fotografia, o cinema. Trazendo a comunicação para todo planeta. Na  GUERRA FRIA , a democracia e felicidade eram os temas da propaganda ideológica. No bloco soviético foi bem assim que aconteceu, mas já no capitalismo,felicidade tem sido sinônimo de riqueza e bem-estar. Um dos primeiros símbolos de felicidade foi o automóvel.Hoje existe uma série de automóveis e HENRY FORD teve uma grande influência  nesse modo de vida americano .
 
FRASE 21 O surgimento da bomba atômica teve sérias implicações históricas, políticas e culturais. Durante o período da Guerra Fria, o pesadelo da chamada "hecatombe nuclear" rondou a vida dos habitantes do planeta. Acreditava-se que o ataque de um dos lados, num momento qualquer, desencadearia uma guerra que poria fim à vida humana na Terra.Nós vamos ver de que modo a bomba atômica surgiu e se transformou num dos elementos principais do jogo de poder entre Estados Unidos e União Soviética. Um jogo macabro conhecido como "o equilíbrio do terror". O propósito dos Estados Unidos, para esses historiadores, foi de intimidar Moscou e conter o avanço do comunismo.Em fevereiro de 47, Truman fez no Congresso americano um discurso que mais tarde ficaria conhecido como "Doutrina Truman". O presidente prometia acabar com a chamada "ameaça comunista" em qualquer parte do mundo onde ela surgisse. Era apenas o início de uma longa temporada de tensões internacionais que caracterizariam a Guerra Fria.
COMENTÁRIO Conforme fala a minha frase, com o surgimento da bomba atômica gerou implicâncias culturais, políticas e etc. assim criando uma tensão mundial pois se alguém atacasse o outro lado poderia acontecer uma guerra que iria acabar com a vida humana na terra. A maior parte desse conflito foi entre União Soviética e Estados Unidos , onde os americanos não queriam que o comunismo se expandi se no planeta, assim ele tentou intimidar a União Soviética e acabar com o comunismo. Em 1947, Harry Truman faz um discurso nos Estados Unidos onde  mais tarde ficaria conhecido como a “Doutrina Truman” onde ele prometia acabar com o comunismo em qualquer parte do mundo onde ela surgisse, assim gerando uma tensão internacional, que se caracterizava como a Guerra Fria.
 
Frase 22 Ninguém sabe, exatamente, quando o homem teve pela primeira vez o desejo de voar. Sabemos que é uma ambição muito antiga. A mitologia, a arte e a literatura de todas as épocas e culturas estão repletas de imagens de homens-pássaros e do anseio humano de alcançar os céus. A corrida espacial nos remete ao desenvolvimento tecnológico do século XX, particularmente do período da Guerra Fria. Estados Unidos e União Soviética disputavam quem obteria primeiro maior domínio e conhecimento do espaço. É claro que essa disputa tinha um significado científico e militar. Mas não era só isso. Talvez mais importante do que o aspecto da estratégia, havia também uma profunda questão psicológica e cultural envolvida. A própria Guerra Fria começou a cansar a opinião pública. No final dos anos 60, os movimentos pacifistas realizaram grandes manifestações nos Estados Unidos e na Europa. Na França, a temperatura esquentou com o movimento estudantil de maio de 68. No bloco socialista não foi muito diferente. Na Tchecoslováquia, os jovens saíram às ruas em defesa da chamada "Primavera de Praga", um período liberal estimulado pelo dirigente tcheco Alexander Dubcek. De um modo geral, a opinião pública, de leste a oeste, já não aceitava a velha fórmula do Bem e do Mal, do capitalismo versus comunismo, propagada dos dois lados no auge da Guerra Fria.
COMENTÁRIO A tentativa de conhecer melhor o espaço ou de levar o homem até ele, significava mais do que mera evolução da capacidade  humana. Estavam envolvidas também a questão da rivalidade entre  os países, um querendo ficar um passo a frente do outro. Como os EUA viviam em torno de tecnologia e evolução industrial, conseqüentemente chegaram ao seu objetivo primeiro que a URSS. Se tornando instantaneamente a maior potência mundial da época.
 
frase  23 Às vésperas do ano de 1990, ainda existiam duas Alemanhas e continuava de pé o Pacto de Varsóvia, a aliança militar do bloco socialista da qual a Alemanha Oriental fazia parte. Inicialmente, a proposta de reunificação das Alemanhas não foi bem recebida pela França, Grã-Bretanha e outros países europeus, que temiam o ressurgimento da grande potência germânica, berço do nazismo e de ambições históricas de hegemonia sobre a Europa. Dentro da própria Alemanha Ocidental, a oposição argumentava que o lado capitalista teria de arcar com um preço muito alto para modernizar as empresas obsoletas e adaptar as estruturas sociais da Alemanha Oriental. Em 7 de junho de 1990, o Pacto de Varsóvia anunciou que deixaria de exercer suas funções militares, o que representava, na prática, o fim da aliança socialista. Acabava, assim, o único grande obstáculo geopolítico à reunificação das duas Alemanhas. Exatamente em 3 de outubro de 90, a Alemanha Oriental deixava de existir. Com o apoio dos Estados Unidos, a potência germânica renascia no coração de uma Europa perplexa e preocupada. Nessa época, a União Soviética atravessava uma das piores crises de sua história. O líder Mikhail Gorbatchev era acusado de traidor por seus adversários. Além disso, ganhavam força os movimentos de independência nas 15 repúblicas soviéticas. O país estava politicamente paralisado, ao passo que uma crise econômica sem precedentes afetava o nível de vida da população. A União Soviética ainda era uma potência militar, mas já não possuía a estatura de uma superpotência.
Comentário: ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
FRASE 24  Do ponto de vista geopolítico, a invasão tinha motivos mais consistentes. No dia 1º de janeiro de 1990 venceria o prazo para que os Estados Unidos entregassem ao governo panamenho o controle administrativo do Canal do Panamá, que liga o Oceano Atlântico ao Pacífico. A Casa Branca não estava disposta a cumprir o prazo, estabelecido num acordo em 1977. O Canal do Panamá, além de sua importância econômica, tinha um forte significado estratégico, como base do Comando Sul do Exército dos Estados Unidos. Na época da Guerra Fria, o Comando Sul tinha como missão lutar contra o avanço comunista na América Central. Depois que o comunismo deixou de ser uma ameaça a Washington, o combate ao narcotráfico passou a ser a justificativa norte-americana para manter a base e o controle sobre o Canal do Panamá.
COMENTÁRIO Os motivos oficialmente apresentados pelos EUA para invadir o Panamá não eram consistentes. Do ponto geopolítico,haviam outros motivos que não fossem o de depor e prender o general Manoel Noriega, homem-forte do país, acusado de ser um narcotraficante.  Com o fim da URSS, os EUA não sofreriam mais a ameaça de avanço do comunismo pela América Central e para não perder o controle sobre o Panamá,que além de sua importância econômica, tinha um forte significado estratégico, como base do Comando Sul do Exército dos Estados Unidos, os americanos justificaram a permanência da base e o controle sobre o Panamá como forma de combate ao narcotráfico. Tal atitude tomada pelos EUA tem como fundamento o pensamento americano de que são  superiores, a única potencia mundial. Usam o fato de terem saído vencedores da Guerra Fria, como se este motivo justificasse o autoritarismo do governo americano em relação as outras nações,e por tanto, ditam a Nova Ordem Mundial.
Operação Norte-Americana no Panamá
Frase 25 ,[object Object]
Explicação da Frase 25 ,[object Object]
Os Conflitos ,[object Object],[object Object]
FRASE 26 Com o fim do comunismo, os antigos países socialistas abriram suas fronteiras e seus mercados. No ocidente, os países detentores de tecnologias avançadas, como Alemanha e Japão, já não precisavam se submeter à lógica da Guerra Fria e à liderança dos Estados Unidos. O resultado foi o início de uma feroz disputa pelo mercado mundial. Em junho de 91, os Estados Unidos lançaram uma ofensiva em seu comércio exterior com a "Iniciativa Para as Américas", um plano que pretendia criar um mercado unificado do Alasca à Terra do Fogo. Em 93, os Estados Unidos ganharam mais motivos concretos para se preocupar. Em 1.º de janeiro daquele ano, foi criada a União Européia, uma zona de livre comércio entre os antigos países-membros da Comunidade Econômica Européia. No outro lado do mundo, o Japão e os Tigres Asiáticos, como eram conhecidos Hong Kong, Taiwan, Coréia do Sul, Cingapura e Malásia, constituíam outro pólo em plena expansão, com que os Estados Unidos vinham mantendo relações comerciais tensas desde o final dos anos 80. Apenas o continente africano estava fora das grandes disputas comerciais, com a exceção de alguns países ricos, como a África do Sul.
COMENTÁRIO ,[object Object]
 
FRASE 27 Em dezembro de 1992, a Casa Branca determinou a invasão da Somália, com autorização da ONU. Oficialmente, o objetivo era prestar ajuda humanitária a um dos países mais miseráveis do mundo, envolto em uma guerra civil. A guerra contra o Iraque, em 91, já havia permitido a Washington o controle militar sobre o Golfo Pérsico. Com a invasão da Somália, os Estados Unidos completavam seu domínio sobre a região. A invasão da Somália teve também uma importância simbólica: ela consagrou o poder dos Estados Unidos de intervir em qualquer ponto do planeta, bastando que esse tipo de operação fosse de interesse da Casa Branca. Ações norte-americanas em outros países não eram novidade. O fato novo é que, na condição de única superpotência do planeta, os Estados Unidos passaram a agir sem encontrar resistências internacionais muito significativas. E, nos anos 90, as operações em solo estrangeiro determinadas por Washington foram bem além da Somália. Também no Oriente Médio os Estados Unidos agiram livremente..
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Áreas de domínio americano
Frase 28 Em julho de 94, a Casa Branca voltou suas atenções para a América Central e desembarcou suas tropas em Porto Príncipe, capital do Haiti. Desesperados com a situação de miséria sob o regime militar, milhares de haitianos fugiram para os Estados Unidos em jangadas e botes precários, criando um impasse político e social para o presidente Clinton. Mais uma vez autorizados pela ONU, os norte-americanos queriam remover o governo militar e reinstalar o residente eleito Jean-Bertrand Aristide, deposto por um golpe militar em 1991. Além das razões de inspiração humanitária e democrática, os Estados Unidos agiam em busca de uma solução para o problema social criado pelos refugiados haitianos em solo americano.
Com a fuga dos haitianos para os EUA, os americanos queria acabar com o regime militar e trazer de volta o Jean-Bertrand Aristide que tinha sido deposto por um golpe militar em 1991, e também queria solucionar o problema social que os haitianos tinham trago
 
FRASE 29 Os Estados Unidos foram também a força decisiva na intervenção da ONU na guerra civil da Bósnia, no final de 95. Através da OTAN, Washington praticamente impôs um acordo às forças sérvias, muçulmanas e croatas, em conflito desde 91. O acordo não resolveu nenhum dos problemas que provocaram a guerra, mas pacificou a região e reforçou a campanha de Bill Clinton à reeleição, no final de 96. No final de fevereiro de 98, os Estados Unidos suspenderam na última hora o início de um novo conflito armado no Golfo Pérsico. Os norte-americanos, apoiados especialmente pela Grã-Bretanha do primeiro-ministro trabalhista Tony Blair, mobilizaram quatro porta-aviões, 27 mil homens e 372 aviões para a região. A perspectiva era de usar a força para obrigar o ditador iraquiano Saddam Hussein a permitir o trabalho de emissários da ONU, que inspecionavam o Iraque em busca de armas químicas e nucleares proibidas. O ataque dos norte-americanos e aliados foi evitado pela atuação diplomática do secretário-geral da ONU, o ganês Kofi Annan. Nos últimos dias de fevereiro, Annan convenceu Saddam a permitir o livre trânsito dos inspetores da ONU em seu território. Neste episódio, Washington enfrentou a resistência da França, da China, dos países árabes e particularmente da Rússia de Bóris Ieltsin. Esses países procuraram dissuadir os Estados Unidos a resolver diplomaticamente a questão. E, em último caso, a limitar os bombardeios somente aos locais suspeitos de abrigar as armas proibidas pelas Nações Unidas.
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RUÍNAS DA BLIBIOTECA NACIONAL  DE SARAIEVO(CAPITAL DA BÓSNIA)
FRASE 30 A ordem que se estabeleceu com o fim da Guerra Fria e com a dissolução do socialismo real, inicialmente no Leste Europeu, com a desintegração da URSS, e depois no restante do mundo, colocou em xeque a situação vigente a partir do fim da Segunda Guerra Mundial, caracterizada pela bipolarização do mundo, sob o ponto de vista político-ideológico, que tinha como expoentes os Estados Unidos, à frente do mundo capitalista, dito "Mundo Livre", e a URSS, no comando do mundo socialista, embora não de forma unânime, haja vista as dissidências na postura de países como a China, a Iugoslávia e a Albânia. A nova ordem é multipolar. Nela, o mundo está dividido em áreas de influência econômica. As alianças militares perderam o sentido, pelo menos no que se refere à oposição ao bloco político-ideológico antagônico.
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FRASE 31 A URSS tinha a capacidade de lançar mísseis intercontinentais e de manter uma estação espacial em órbita, mas era absolutamente incapaz de produzir automóveis ou eletrodomésticos de qualidade. Diante dessas necessidades, Gorbachev deu início a um amplo processo de abertura política – glasnost – e de reestruturação da economia – perestroika. A abertura política, que possibilitaria à população manifestar-se a respeito de suas necessidades, tornando-a co-autora da ação do Estado que efetivamente a representaria, possibilitou, no entanto, a eclosão de sentimentos nacionalistas, sufocados duramente durante a Guerra Fria. A reestruturação da economia, que redirecionaria a ação do planejamento estatal para o setor civil, fez vir à tona o que de fato era sabido pelo governo e pela sociedade soviética: que o planejamento estatal fora um fracasso, se não em sua totalidade, pelo menos devido à consolidação da burocracia e da maquiagem dos resultados que o Estado procurou contabilizar politicamente. O caos econômico, associado à instabilidade política, efeitos colaterais do processo de modernização do país, levaram a URSS ao fim em 1991. E diante da necessidade de manutenção da integração econômica das ex-repúblicas soviéticas, visto que ainda não gozavam de autonomia nesse setor para se inserirem no mercado internacional, criou-se a CEI – Comunidade dos Estados Independentes, que tinha também como atributo o monitoramento do arsenal da ex-URSS.
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FRASE 32 ,[object Object]
COMENTARIO  ,[object Object],[object Object],[object Object]
FOTO
FRASE 33 Na Europa Ocidental, o fim do socialismo significou a aparente vitória do neoliberalismo. No início dos anos 90 a política da Europa do Oeste inclinou-se para propostas com menor participação do Estado, atribuindo ao mercado a solução de muitos problemas. Afortunadamente, a população desses países entendeu muito rápido que essa política neoliberal traria o retrocesso, e as grandes perdas seriam sentidas na área social. Na segunda metade da década de 90, a tendência neoliberal foi desbancada politicamente na Alemanha, na França, na Itália e na Inglaterra. A globalização que derruba fronteiras poderia desestabilizar a economia da Europa unida e colocá-la à mercê do capital especulativo internacional, criando espaço para a ação maior de capitais americanos.
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O FIM DO SOCIALISMO !
Frase 34 A nova ordem internacional acabou com um sem-número de conflitos diretamente ligados à ação das superpotências; mas fez surgir outros, na sua maioria de origem étnica, religiosa e nacional, que durante a Guerra Fria foram mantidos em estado latente, pois poderiam ameaçar a hegemonia das superpotências sobre determinados países ou regiões. Entre os países capitalistas, a despeito de ter-se pronunciado ainda mais a diferença entre ricos e pobres, agora Norte-Sul, vale a abertura dos mercados, o fim de restrições comerciais e a implantação de um comércio mais amplo, sob a égide da OMC – Organização Mundial do Comércio, que substituiu o GATT – General Agreement of Taxes and Trading (Acordo Geral de Tarifas e Comércio). A palavra de ordem é a inserção no mercado mundial. Os capitais estão cada vez mais livres e, perante uma variada gama de possibilidades de investimentos, deslocam-se facilmente de um país para outro, de uma economia menos atraente para outra mais atraente, até que uma outra surja, num fluxo contínuo de investimentos que se movimentam ao sabor dos ventos da economia.
Explicação da frase 34 ,[object Object],[object Object]
Imagens
FRASE 35 Os países emergentes, como os Tigres Asiáticos, a Rússia, e o Brasil, sucumbiram à mobilidade do capital internacional. Dependentes de investimentos externos, esses países foram obrigados a abrir suas economias e seu mercado consumidor. No entanto, a concorrência dos produtos importados frente aos nacionais abalou o parque industrial dos países do sul, exceção feita aos Tigres Asiáticos. Seus governos, por sua vez, não responderam ao chamado neoliberal de atribuir cada vez mais ao mercado o equacionamento das questões sociais. Endividadas e com máquinas administrativas inoperantes do ponto de vista político e monetário, essas economias quebraram.
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FRASE 36 O smart money – o “dinheiro esperto”, ou seja, o capital especulativo internacional – não vê nesses países amplas possibilidades de se reproduzir. Para evitar a fuga desses capitais, essenciais para a manutenção de seu tênue desenvolvimento, os países do sul queimam suas reservas cambiais, elevam as taxas de juros, agravam seus problemas sociais internos, ampliam as desigualdades, mas mantêm os investimentos externos, que não tardarão a exigir mais e mais capitais, em mero processo de especulação. O mundo sem fronteiras amplia as desigualdades. Isso está expresso no relatório das Nações Unidas para o Desenvolvimento Humano. Os países ricos enriquecem ainda mais, enquanto os países pobres perdem suas reservas e são obrigados a se sujeitar cada vez mais às determinações do mercado financeiro.
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FRASE 37 Com a globalização da economia, há a perspectiva de uma maior integração no sentido de cooperação entre os países; mas existem os excluídos – nações que não constituem Estados nacionais. A globalização não dá conta do nacionalismo, que surge na defesa de interesses de nações apartadas do direito a um território, o que faz eclodir inúmeros conflitos políticos, étnicos, religiosos e até mesmo tribais. No mundo global não há espaço para aquelas nações que, por mais justa que seja sua reivindicação, não se constituíram como Estado e não são, portanto, economicamente viáveis. A globalização é o que o capitalismo quer, independentemente do desenvolvimento, da integração real e da mutualidade entre os povos.
Explicação: ,[object Object]
 
“ O mundo passa por uma acelerada transição. As áreas de concentração industrial não se restringem mais aos países desenvolvidos do Hemisfério Norte. Fora das regiões tradicionalmente industrializadas da Europa, América do Norte e Japão surgiram várias outras: Brasil, África do Sul, México, Ásia e os Tigres Asiáticos. A Nova Ordem Mundial não é mais estável ou segura. Países socialistas, como a China, por exemplo, têm cedido espaço à abertura de mercado e atraído capitais estrangeiros. A necessidade de reformar a economia chinesa e alterar as condições sociais no país fez com que a China se estruturasse na esfera econômica. Desde o final dos anos 70, a China adota uma crescente liberalização da economia, concentrada em Zonas Econômicas Especiais (ZEEs). Esta abertura progressiva, no entanto, foi cautelosa. As autoridades escolheram a região sul do país, deixando o “coração” da China, o norte e o centro isolados das influências ou “contágios” que se viessem verificar. As ZEEs foram criadas para acabar com a estagnação econômica que atingia os países socialistas e os afastavam do nível de desenvolvimento do capitalismo. São espaços territoriais onde foram concedidas condições especiais para a fixação de capitais estrangeiros e também algumas liberalizações do mercado, semelhantes às existentes nos países ocidentais. Com o objetivo de atrair capital externo, expandir as exportações, receber novas tecnologias e absorver métodos ocidentais de administração, essa iniciativa contribuiu para alavancar o desenvolvimento econômico e tecnológico, além de fortalecer a inserção do país no cenário internacional.” FRASE  38:
Com as mudanças na economia mundial, a China permitiu a entrada controlada de capital externo no país para a aceleração do desenvolvimento econômico. A produção passou a ser voltada ao mercado de consumo e os investimentos industriais passaram a ser prioridade nas áreas litorâneas – ZEEs (Zonas Econômicas Especiais) - cujos produtos são voltados para a exportação, e onde o investimento é vantajoso para os grupos econômicos internacionais e para o Estado, pelo fato dos baixos custos.  No entanto, o que explica o forte crescimento da China no mercado internacional é a  “diminuição do custo de produtos exportados”  –  dumping social  - visando um aumento do comércio entre os países e podendo ser considerado como uma estratégia para alcançar um grande crescimento econômico.  Isso justifica a presença de inúmeros produtos chineses em todos os mercados internacionais e a forte entrada do país na economia e no cenário mundial.
 
FRASE 39   As ZEEs Chinesas, localizam-se em áreas litorâneas, estabelecendo-se medidas semelhantes às adotadas nos Tigres Asiáticos: baixos impostos, isenção total para a implantação de máquinas e equipamentos industriais e facilidades para a remessa de lucros ao exterior. Além disso, as empresas que nelas se instalam podem estabelecer os seus próprios planos de desenvolvimento, desde que consigam encontrar fundos para tal e contam com a mão-de-obra mais barata do mundo, o que torna os preços dos produtos imbatíveis no mercado internacional. As conseqüências dessas medidas foram altas taxas de crescimento e invasão de mercadorias chinesas por todo o mundo, aumentando a demanda por produtos “Made in China”.
[object Object]
O padrão de consumo dos tigres asiáticos e das ZEEs chinesas, elevou bastante nos últimos anos, aumentando a demanda por produtos.
FRASE 40 Em 2001 a China foi admitida na Organização Mundial do Comércio e passou a abrir seu mercado às importações e a permitir investimentos estrangeiros nos setores de telecomunicações e bancos. Hoje é o quarto PIB do mundo (9,9% em 2005), atrás apenas dos Estados Unidos, Japão e Alemanha.Os Tigres Asiáticos formam um importante pólo econômico no extremo oriente da Ásia com suas Zonas de Processamento de Exportação (ZEPs). A Coréia do Sul possui empresas conhecidas mundialmente, como a Sansung. Hong Kong está entre os maiores centros financeiros internacionais. Taiwan, com a forte penetração de seus produtos tem uma das maiores reservas cambiais do mundo. Cingapura atingiu altos níveis de exportação nos últimos anos.No Brasil, se discute a implantação das ZPEs há mais de 25 anos. Criadas em diferentes estados, poucas têm infra-estrutura para funcionar. A China exporta hoje 300 bilhões de dólares enquanto que as exportações brasileiras atingem a marca de 60 bilhões de dólares.
[object Object],[object Object]
 
FRASE 41   As ZEEs fizeram aparecer os primeiros traços capitalistas na China comunista. Uma China já em fase de transição para o que oficialmente se designava por “uma economia socialista de mercado”. Atualmente a China é considerada pelos EUA um país “comercialmente privilegiado”, o que amplia as cotas de exportação de produtos chineses para os mercados norte-americanos. A atual importância da economia chinesa e a posição de destaque que deverá assumir no mercado internacional nas próximas décadas atraem para si a atenção e o interesse das demais nações, seja em função das oportunidades ou das ameaças que ela representa. Entretanto, o desenvolvimento da economia chinesa encontra pela frente uma série de obstáculos. Embora existam mais de 400 milhões de pessoas na costa do Pacífico, o consumidor chinês é uma minoria privilegiada. As ZEEs, acabaram contribuindo para o agravamento das desigualdades regionais (concentração de renda, desemprego, corrupção, êxodo rural etc) e para um processo de abandono significativo das zonas rurais do interior.
Economia Chinesa ,[object Object],[object Object],[object Object]
 
FRASE 42 Com o fim da guerra fria e o ingresso de quase todo o mundo socialista na economia de mercado, Cuba passou a enfrentar uma grave crise econômica. Afinal, após a revolução, a ilha deixou de fazer parte do mercado internacional capitalista para ter como parceiros exclusivos os membros do Comecon (o mercado comum de países socialistas). Seu isolamento foi ainda agravado pelo embargo econômico imposto pêlos Estados Unidos, desde 1962. Para pressionar outros países a fazer o mesmo, ainda hoje os Estados Unidos prevêem sanções para as empresas estrangeiras que mantiverem negócios com Cuba. Atualmente o embargo à ilha tem tido como principais opositores os países europeus e o Canadá. Este último tem sido o principal parceiro comercial de Cuba, além de responsável por numerosos turistas que levam divisas ao país.
[object Object],[object Object]
 
Frase 44 ,[object Object]
Comentário ,[object Object],[object Object]
 
FRASE 45 Tigres Asiáticos A denominação de “Tigres Asiáticos” é dada ao grupo de países que na década de 80 apresentaram um crescimento econômico elevado e repentino baseado em táticas agressivas de atração de capital estrangeiro como a isenção de impostos e mão-de-obra barata. O grupo formado por Coréia do Sul, Taiwan (Formosa), Cingapura e Hong Kong (localizados na Ásia, óbviamente), surgiu durante a disputa comercial iniciada com o fim do comunismo e a abertura dos mercados de antigos países socialistas. Durante esse período iniciou-se a criação de vários blocos econômicos com o fim de facilitar as transações comerciais e financeiras. O Japão, que a essa altura já era um país bastante desenvolvido, foi o principal propulsor do crescimento dos países do sudoeste asiático. Após a Segunda Guerra Mundial o Japão estava completamente arrasado. Mas, através de uma política voltada para a capitação de recursos externos e na criação de uma poupança interna o Japão conseguiu criar um terreno propício para o crescimento das indústrias no local.
[object Object],[object Object],Tigres Asiáticos
Seul - Capital da Coréia do Sul Centro Financeiro de Cingapura Arranha-céus de Hong Kong Taipei - Maior cidade da república da China (Taiwan)
FRASE 46 apelido faz com que a gente se lembre do animal TIGRE, que é forte, agressivo e impetuoso. A economia desses países que são chamados de Tigres é assim, uma economia altamente competitiva e dinâmica, a produtividade é alta. Os funcionários das indústrias, ganham três vezes mais do que os dos países do 3° Mundo, embora bem menos do que os do 1° Mundo. São pessoas de uma cultura completamente diferente do mundo ocidental, lá existe muita disciplina e um grande respeito à hierarquia. São povos que sofreram com muitas guerras e ocupações e possuem uma história muito antiga. Na economia dos Tigres a grande característica de sua indústria é produzir produtos mais baratos com rígido controle de qualidade e para eles o cliente tem sempre razão. É dessa forma que seus produtos invadem os mercados de, praticamente todos os outros países. Isto é conseguido com muita luta e dedicação porque sempre há altos impostos de importação que é a arma que os outros países usam para não sofrer tanto com a concorrência dos produtos baratos dos Tigres. Essa é a economia competitiva, os Tigres ganham na quantidade.
.  Comentário Economia : bastante competitiva,sendo assim faz-se uma comparação com o tigre(animal) por ser feroz e agressivo , do mesmo modo que os países enfrentam a economia .  - Industria: os funcionários das industrias recebem bem mais que os países de 3° mundo  Uma das grandes características e de produzir mais barato e com qualidade para que os clientes tenham sempre a razão , desse forma os produtos invadem o mercado de outros países , mesmo tendo altos impostos de importação , os tigres sempre ganham na quantidade. - Cultura: segue a risca a hierarquia e é muito disciplinar.  Os povos sofrem com guerras e ocupações , seguida de uma historia bem antiga
Países altamente rígidos que possuem uma economia competitiva, dinâmica e com uma alta produtividade, fazendo assim uma comparação com o tigre (animal).
FRASE 47 ,[object Object]
COMENTÁRIO O Sudeste e a região que possui o pólo industrial mais forte , isso aconteceu devido o governo de Juscelino Kubitchek  que na época de sua campanha pelo desenvolvimento do Brasil ele investiu mais em São Paulo do que nas outras Metrópoles . Mas na época não só se destacou São Paulo por ter um desenvolvimento maior , mas também o Rio de Janeiro e Minas Gerais .  Naquela época o Norte e o nordeste não estavam no meio desse desenvolvimento , devido ao clima e a pobreza que se obtém naquela região.
 
Frase 49 FATORES QUE FAVORECERAM O DESENVOLVIMENTO DOS TIGRES ASIÁTICOS: Além de um sério planejamento econômico, outros fatores favoreceram o desenvolvimento destes países. Alguns fatores muito importantes: Investimento de capital estrangeiro, principalmente norte-americano e japonês, que via nesses países uma localização estratégica para fortalecer o capitalismo contra o socialismo, na época da Guerra Fria; Exploração da força de trabalho, relativamente barata, que compensava a falta de matérias-primas - as férias são muito reduzidas, a jornada de trabalho elevada e a previdência social restrita; Distribuição mais equilibrada de renda em relação a outros países capitalistas; - Estados altamente centralizados e ditatoriais; - Economias voltadas fundamentalmente para o mercado externo; Ética confucionista - estabelece um modelo socioeconômico que enfatiza o equilíbrio social, a consciência de grupo, a hierarquia, a disciplina e o nacionalismo. As grandes empresas são vistas como grandes famílias, viabilizando, muitas vezes, a ordem e a maior produtividade, o crescimento econômico dos Tigres Asiáticos alicerçou-se na associação entre as empresa privadas e o governo, que garantiu proteção às empresas nacionais por meio de barreiras alfandegárias e criou mecanismos legais de incentivo à exportação e investimentos estrangeiros. Nos países dos Tigres Asiáticos foram criadas as Zonas de Processamento de Exportação (ZPEs), com isenção de impostos e terrenos cedidos pelo estado. Num segundo momento o crescimento das ZPEs foi apoiado pelas próprias empresas.
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
CRESCIMENTO ECONÔMICO
Frase 50 ,[object Object]
Comentário ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
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O MUNDO DO BREVE SÉCULO XX

  • 1. O MUNDO DO BREVE SÉCULO XX ATIVIDADE DA TURMA 2º MD COLÉGIO JESUS CRISTO REI
  • 2. FRASE 1 Na segunda metade do século XIX, países europeus como a Inglaterra, França, Alemanha, Bélgica e Itália, eram considerados grandes potências industriais. Na América, eram os Estados Unidos quem apresentavam um grande desenvolvimento no campo industrial. Todos estes países exerceram atitudes imperialistas, pois estavam interessados em formar grandes impérios econômicos, levando suas áreas de influência para outros continentes. Com o objetivo de aumentarem sua margem de lucro e também de conseguirem um custo consideravelmente baixo, estes países se dirigiram à África, Ásia e Oceania, dominando e explorando estes povos. Não muito diferente do colonialismo dos séculos XV e XVI, que utilizou como desculpa a divulgação do cristianismo; o neocolonialismo do século XIX usou o argumento de levar o progresso da ciência e da tecnologia ao mundo. Na verdade, o que estes países realmente queriam era o reconhecimento industrial internacional, e, para isso, foram em busca de locais onde pudessem encontrar matérias primas e fontes de energia. Os países escolhidos foram colonizados e seus povos desrespeitados. Um exemplo deste desrespeito foi o ponto culminante da dominação neocolonialista, quando países europeus dividiram entre si os territórios africano e asiático, sem sequer levar em conta as diferenças éticas e culturais destes povos.
  • 3.
  • 4.  
  • 5. Frase 2 Entre os anos de 1870 e 1914, o mundo vivia a euforia da chamada Belle Epóque (Bela Época). Do ponto de vista da burguesia dos grandes países industrializados, o planeta experimentava um tempo de progresso econômico e tecnológico. Confiantes de que a civilização atingira o ápice de suas potencialidades, os países ricos viviam a simples expectativa de disseminar seus paradigmas às nações menos desenvolvidas. Entretanto, todo esse otimismo encobria um sério conjunto de tensões. Com o passar do tempo, a relação entre os maiores países industrializados se transformou em uma relação marcada pelo signo da disputa e da tensão. Nações como Itália, Alemanha e Japão, promoveram a modernização de suas economias. Com isso, a concorrência pelos territórios imperialistas acabava se acirrando a cada dia. Orientados pela lógica do lucro capitalista, as potências industriais disputavam cada palmo das matérias-primas e dos mercados consumidores mundiais.
  • 6. Comentário Entre 1870 e 1914 o mundo vivia a chamada Bela Época. Era o tempo dos grandes países industrializados,tempo do progresso econômico e tecnológico. Pensava-se em fazer as nações menos desenvolvidas uma dependente de seu serviços. Com o passar do tempo os países industrializados disputavam ente si. Outras nações promoveram entre si a modernização de suas economias como:Itália, Alemanha e Japão. Com isso acabava a concorrência imperialistas e as potências industriais disputavam por matérias primas de mercados consumidores mundiais.
  • 8. O nacionalismo, que se manifestava sob diferentes formas nos diversos povos, provocou choques de aspirações e ambições. Foi desta forma que a estabilidade do Império Austro-Húngaro foi ameaçada pelo desejo de independência das suas minorias eslavas estimuladas pelo pan - eslavismo do Império Russo. Este, por sua vez, alimentou a ambição de tirar da Turquia o domínio dos estreitos que ligam o Mar Negro ao Mediterrâneo, o que vinha de encontro a uma das diretrizes do movimento pan-germanista: a expansão para o Leste. A Alemanha, recém-unificada e em fase de extraordinário desenvolvimento econômico, ambicionava a ampliação do seu império colonial, bem como uma posição de hegemonia na Europa, alarmando justificadamente as outras potências. Na França, o nacionalismo era marcado pelo desejo de "revanche" pela derrota de 1871 e da recuperação da Alsácia – Lorena , desejo este exacerbado pela rudeza da intervenção diplomática alemã nas crises internacionais. Mediante ao contexto de tensões na Europa, tínhamos formado o terrível “barril de pólvora” que explodiria com o início da guerra em 1914. Utilizando da disputa política pela região dos Bálcãs, a Europa detonou um conflito que inaugurava o temível poder de metralhadoras, submarinos, tanques, aviões e gases venenosos. Ao longo de quatro anos, a destruição e morte de milhares impuseram a revisão do antigo paradigma que lançava o mundo europeu como um modelo a ser seguido.
  • 9.
  • 10.  
  • 11. Frase 5 O entre-guerras, período compreendido entre o término da Primeira Guerra Mundial (1918) e o início da Segunda Guerra Mundial, foi marcado por crises econômicas, políticas e sociais em vários países. Quando o primeiro conflito mundial terminou, os EUA era uma nação poderosa, a mais rica do mundo. Assim, em 1918, novamente a presença americana era flagrante. Empréstimos e mais empréstimos foram contratados pelos europeus visando à reconstrução dos países destruídos. Esses fatores condicionaram aos EUA uma prosperidade sem precedentes. Um período de grande abundância gerou uma idêntica euforia social. Os empresários americanos nadavam em capitais. Exportava também o "modelo de homens de negócios", o Self-made-mam. Aquele empreendedor, que, saindo das camadas humildes da população, competentemente prosperou. Toda essa riqueza gerou, nos EUA, um novo ideal de vida ou um novo estilo de vida americano, o "american way of life". Estilo de vida baseado na febre de consumo de produtos industrializados. Mas essa abundância era ilusória, pelo menos para a maioria do povo norte-americano.
  • 12. Explicação da Frase Os estados Unidos após a 1º Guerra Mundial saiu muito poderosa, e muitos países europeus saíram arrasados. Por isso, os países europeus precisavam reconstruir seu país e precisavam de dinheiro para isso, então os Estados Unidos emprestavam dinheiro para esses países, com isso os EUA se prosperou. Mas não foi só na questão econômica que os Estados Unidos mudou, socialmente também, criou-se um novo estilo de vida americano por causa dessa grande prosperidade. Não foi só as pessoas de classe Alta que prosperou nessa época, mas aqueles da camada inferior da população, aqueles que eram esperto e competente, também se desenvolveu exportando o modelo de homens de negócios, os Sel-Made-MAN.
  • 13.  
  • 14.
  • 15.
  • 16.  
  • 17. FRASE 07 Considerada uma verdadeira guerra mundial, a Segunda Guerra foi conseqüência de um conjunto de continuidades e questões mal resolvidas pelos tratados de paz estabelecidos após a Primeira Guerra Mundial. Os confrontos foram divididos entre duas grandes coalizões militares: os Aliados, liderados por Estados Unidos, Inglaterra, França e União Soviética; e o Eixo, composto pela Itália, Alemanha e Japão. Em conseqüência de suas maiores dimensões, os conflitos foram desenvolvidos na Europa, Norte da África e países do Oceano Pacífico. No período entre 1918 e 1939, a economia mundial sofreu um grande abalo gerado pela crise de 1929. Na época, a economia dos EUA financiava e fornecia produtos às principias nações européias atingidas pelos conflitos da Primeira Guerra Mundial. Além disso, a miséria de algumas nações, como no caso da Itália e da Alemanha, propiciou a ascensão de grupos políticos nacionalistas de extrema direita. Ao mesmo tempo, as disputas imperialistas ainda dominavam a concorrência da economia mundial.
  • 18.
  • 19.  
  • 20. Frase 9 O confronto entre socialistas e capitalistas ganhou esse nome porque não houve nenhum confronto direto envolvendo Estados Unidos e União Soviética. Nessa época, a possibilidade de confronto entre essas duas nações causava temor em vários membros da comunidade internacional. Afinal de contas, após a invenção das armas de destruição em massa, a projeção de uma Terceira Guerra Mundial era naturalmente marcada por expectativas desastrosas. Geralmente, percebemos que os episódios ligados à Guerra Fria estiveram cercados por diferentes demonstrações de poder que visavam indicar a supremacia do mundo capitalista sobre o socialista, ou vice-versa. Um primeiro episódio de tal natureza ocorreu com o lançamento das bombas atômicas em território japonês. Através do uso dessa tecnologia, o mundo capitalista-ocidental visava quebrar a hegemonia socialista no Oriente.
  • 21. A Guerra Fria foi uma troca de provocações e ameaças de invasão entre ambos os lados. Durante esse período, o mundo vivia com uma constante ameaça de guerra, que causou maiores temores para a população mundial, pois se tratam dos dois países mais fortes da época: Estados Unidos e União Soviética . A Guerra Fria foi sustentada por meio de persuasão ambos os lados, que tinham a finalidade de trazer os demais países do mundo para o seu lado.Um para o lado industrial e outro comunista!
  • 23. FRASE 10 - GUERRA FRIA “ Um dos aspectos da Guerra Fria est á na questão de Berlim, onde os sovi é ticos bloquearam a cidade de Berlim em rea ç ão contra a tentativa de garantir a hegemonia pol í tica capitalista na região. Em resultado desse confronto, o territ ó rio alemão foi dividido em dois Estados: a Rep ú blica Federal da Alemanha, de orienta ç ão capitalista; e a Rep ú blica Democr á tica Alemã, dominada pelos socialistas. Nessa mesma região seria constru í do o Muro de Berlim, í cone m á ximo da ordem bipolar estabelecida pela Guerra Fria. Buscando garantir oficialmente o apoio de um amplo conjunto de na ç ões, os Estados Unidos anunciaram formula ç ão do Plano Marshall, que concedia fundos à s na ç ões capitalistas, e logo depois, a cria ç ão da OTAN, Organiza ç ão do Tratado do Atlântico Norte. Por meio dessa ú ltima organiza ç ão militar, os capitalistas definiram claramente quais pa í ses apoiariam os EUA em uma poss í vel guerra contra o avan ç o das for ç as socialistas. ”
  • 24. COMENTÁRIO - GUERRA FRIA O antagonismo criado pelas profundas distinções ideológicas, políticas e econômicas das duas maiores potências do período, EUA e URSS,gerou no mundo um clima de tensão. Os EUA procuraram se aliar politicamente a outras nações devido a preocupação com o avanço da influência do regime socialista.,enquanto os soviéticos criaram um “cordão de isolamento” político que impediria o avanço da ideologia capitalista pelo restante da Europa Oriental. Como tentativa de impedir a hegemonia política capitalista na Alemanha Oriental, a URSS bloqueou a cidade de Berlim. Devido ao o acirramento da Guerra Fria e a grande migração de berlinenses do lado oriental para o ocidental, o governo da Alemanha Oriental resolveu construir um muro dividindo os dois setores, separando o mundo em Oeste Capitalista e Leste Socialista. As duas potências, visando defender os interesses militares do países membros, criaram blocos militares, a OTAN( bloco capitalista) e o Pacto de Varsóvia ( bloco socialista). Para desenvolver os países do bloco, os EUA criaram o Plano Marshall, que oferecia empréstimos aos países capitalistas afetados pela Segunda Guerra Mundial. Já o COMECON,criado pela URSS pregava auxílio mútuo entre as nações socialistas, era a propagação através da economia de cada política ideológica.
  • 25. MURO DE BERLIM A primeira imagem mostra a construção do murro de Berlim em 1961. A segunda imagem apresenta o muro de Berlim todo construído, representando o ícone máximo da ordem bipolar estabelecida na Guerra Fria.
  • 26. FRASE 11 Sem demora, a União Soviética também conclamou os países influenciados pela esfera socialista a assinarem o Pacto de Varsóvia, criado em 1955. Tendo pretensões muito semelhantes à OTAN, a união congregava União Soviética, Albânia, Bulgária, Romênia, Tchecoslováquia, Hungria, Polônia e a República Democrática Alemã. Um pouco antes, respondendo às bombas de Hiroshima e Nagasaki, os soviéticos ainda promoveram testes nucleares no deserto do Cazaquistão. Essa seria apenas uma pequena amostra da truculenta corrida armamentista que se desenhou entre os capitalistas e socialistas. Como se não bastassem tais ações, a Guerra Fria esteve profundamente marcada pelo envolvimento de exércitos socialistas e capitalistas em guerras civis, onde a hegemonia política e ideológica desses dois modelos esteve em pauta. Somente nos fins da década de 1980, quando a União Soviética começou a dar seus primeiros sinais de colapso econômico e político, foi que essa tensão bipolar veio a se reorganizar. Antes disso, conforme muito bem salientou o historiador Eric Hobsbawm, milhares de trabalhadores, burocratas, engenheiros, fornecedores e intelectuais, tomaram ações diversas em torno da ameaça de uma desastrosa guerra.
  • 27. COMENTÁRIO A frase 11 mostra o conflito entre Estados Unidos e União Soviética , que denominou-se Guerra Fria. Cada um dos países era aliado à uma ou várias forças, que contribuíam, como seu papel, para a conquista dos objetivos tanto dos EUA quanto da URSS. Esses países envolvidos na Guerra fria faziam de tudo para alcançar suas metas, por isso, essa época foi marcada por grandes tensões, focos de tensões e conflitos. Os EUA mantinham aliança com a OTAN e a URSS promoveu o Pacto de Varsóvia. Quanto a decadência da URSS, pode-se dizer que a mesma teve grande influência pelo Plano Marshall, para que os Estados Unidos tivesse grade poder sobre a Europa. A partir da decadência da União Soviética, as relações internacionais deixaram de ser de ordem bipolar, ou seja, governada por dois países (EUA e URSS), passou a ser multipolar, governada por vários países. Essa ordem multipolar só aconteceu pois os Estados Unidos saíram vitoriosos da Guerra Fria, e assim puderam estabelecer a NOI (nova ordem mundial), gerando a multipolaridade.
  • 28.  
  • 29. Frase 12 O mundo depois da Segunda Guerra foi politicamente marcado pelo “racha” político e ideológico travado entre Estados Unidos e União Soviética. As duas principais potências vitoriosas do conflito mundial dividiram entre si áreas de influência econômica, política e ideológica, inaugurando um período conhecido como “Guerra Fria”. É nesse contexto que temos condições de compreender o conflito que dividiu a Coréia em dois diferentes Estados Nacionais. De fato essa divisão é anterior ao conflito já que, durante o processo de ocupação das áreas colonizadas pelo Japão, as tropas norte-americanas controlaram o sul e os exércitos soviéticos lutaram na parte norte. A partir desse processo de ocupação militar, as duas potências resolveram criar uma fronteira artificial que delimitaria o predomínio de ambas naquela região. Após um acordo, o paralelo 38° fixou os limites da socialista Coréia do Norte e da capitalista Coréia do Sul.
  • 30. Comentário A Guerra Fria foi um o conflito que dividiu a Coréia em dois diferentes Estados, foi um conflito durante o processo de ocupação das áreas colonizadas pelo Japão, mas os norte-americano controlava o sul e o exercito soviéticos,onde fizeram uma barreira “murro” que o lado norte da correia iria ser socialista e o sul capitalista. Esse projeto de equilíbrio de forças logo foi desestabilizado com a instauração da República Popular da China, em 1949. O país que fazia fronteira com a Coréia do Norte conseguiu estabelecer uma experiência revolucionária comunista ao longo do extenso território chinês.Mas os EUA enviou tropa militar para acaba com a norte socialista da correia onde conseguiu poucas vitória em pouco tempo.
  • 31.
  • 32. Ao longo de sua história, o território vietnamita foi marcado por uma longa sucessão de conflitos e guerras. Durante o período imperialista, o Vietnã – juntamente com o Laos e o Camboja – foi alvo da dominação política e econômica exercida pelos franceses. No entanto, no ano de 1939, um grupo político comunista liderado por Ho Chi Min encabeçou uma luta contra a presença francesa na região. Logo depois, esse mesmo movimento teve que fazer frente ao interesses imperialistas japoneses na região. Passado os conflitos da Segunda Guerra, os vietnamitas ainda tiveram que sofrer com as lutas travadas na Guerra da Indochina, conflito onde a França tentou retomar o controle da região. Essa guerra só chegou ao fim quando os comunistas ligados à Liga da Independência conseguiram derrotar os franceses na Batalha de Diem Bien Phu, em maio de 1954. Depois disso, as negociações diplomáticas firmadas com o Tratado de Genebra dividiram o país em Vietnã do Norte e Vietnã do Sul. Frase - 13
  • 33. COMENTÁRIO O Vietnã , alvo de dominação política e econômica dos franceses é um país bastante conturbado, marcado por guerras durante sua história. Mesmo com o fim da Segunda Guerra os vietnamitas tiveram de enfrentar lutas travadas na guerra da Indochina e o conflito no qual a França queria tomar o controle da região. A guerra só chegou ao fim quando os comunistas derrotaram os franceses. Após a derrota, as negociações diplomáticas firmadas com o Tratado de Genebra dividiram o país em Vietnã do Norte e Vietnã do Sul.
  • 34. Soldados em um dos conflitos vietnamitas.
  • 35. Frase 14 “ O conflito entre o norte e o sul do Vietnã, começou em 1957, quatro anos depois os EUA passaram a participar do confronto, enviando conselheiros militares. Logo em seguida, com o assassinato de Dinh Diem, os EUA começaram a utilizar de seus exércitos para lutar contra o avanço do vietcongues, nome dado aos comunistas que participaram da guerra. Para justificar sua ação, os EUA acusaram o Vietnã do Norte de participar do ataque a embarcações norte-americanas no Golfo de Tonquim. Sem conseguir resolver militarmente a questão e derrotado em diversos confrontos, o governo norte-americano saiu da guerra com a assinatura do Acordo de Paris, em 1973. Nos três anos subseqüentes ainda houve conflitos na região, configurando agora, uma guerra civil no Vietnã. Em 1976, o grupo comunista venceu a guerra, formando a República Socialista do Vietnã. Ao total, a Guerra do Vietnã foi responsável pela morte de três milhões de vietnamitas, contando as perdas militares e civis.”.
  • 36.
  • 37.  
  • 38. FRASE 15 A Revolução Cubana de 1959 representou uma das principais derrotas sofridas pelos Estados Unidos no período da guerra fria, reativando a tensão entre as duas superpotências em plena fase da coexistência pacífica. A influência norte-americana no país só começou a ser rompida a partir de 1959, quando Fidel Castro, liderando um movimento guerrilheiro, depôs o ditador Fulgêncio Batista. O objetivo inicial do movimento guerrilheiro era livrar a ilha da dominação imperialista norte-americana. Porém, em pleno contexto da guerra fria, marcado pela bipolaridade, seria quase impossível evitar que o país caísse na área de influência soviética. Vencidas as ameaças de invasão dos Estados Unidos, e tendo recebido apoio quase imediato da outra superpotência da época, aos poucos Fidel Castro foi assumindo uma orientação socialista e alinhando Cuba ao bloco soviético. As primeiras medidas tomadas por Fidel Castro foram a reforma agrária — o que rompia com o histórico domínio dos latifundiários sobre a maioria da população — e a nacionalização das empresas estrangeiras, a maior parte delas norte-americana. O desenvolvimento econômico assumiu a forma ditada pelo planejamento estatal que orientava os países socialistas. Ou seja, cabia ao Estado fixar os objetivos da nova política econômica, estabelecer as metas de produção e direcionar os investimentos. Era também o Estado, e não o mercado, que fixava os preços se encarregava da distribuição das mercadorias. A prioridade básica assumida pelo governo foi levar os serviços de saúde e de educação para todo o povo. Essas medidas, associadas à política de eliminar totalmente o desemprego, foram determinantes para romper com os péssimos indicadores sociais que ainda hoje caracterizam os países centro-americanos.
  • 39.
  • 41. Frase 16 O Mundo da Guerra Fria caracterizou-se pela confrontação entre o bloco capitalista, liderado pelos Estados Unidos, e o bloco socialista, liderado pela União Soviética. Logo em seguida à Segunda Guerra Mundial deu-se o progressivo alinhamento dos países ao dois grandes blocos, em meio ao armamentismo e confrontos localizados. Os Estados Unidos estabeleceram o Plano Marshall e a OTAN, enquanto os soviéticos respondiam com o Comecon e o Pacto de Varsóvia. Em 1949, Mao Tsé-tung, liderando o Partido Comunista Chinês, tomou o poder, estabelecendo a República Popular da China. Derrubado, Chang Kai-shek fugiu para a ilha de Formosa, criando ali a China Nacionalista. No ano seguinte, na Coréia, teve início uma séria confrontação entre capitalistas e comunistas com sérios riscos para a paz mundial. O conflito só terminou em 1953 com a manutenção da divisão da região em Coréia do Norte, comunista, e Coréia do Sul, capitalista.
  • 42. Comentário Entendi que a Guerra Fria foi uma guerra em que não havia confrontos armados diretos, mas uma enorme rivalidade entre os dois blocos. Os EUA junto com outros países criaram a OTAN, em que assegurava a defesa desses. E a URSS então criou a Comecon e o Pacto de Varsóvia tornando real a divisão que já havia no mundo desde a Segunda Guerra e com a finalidade de auto-proteção. Explodiu também os confrontos armamentistas na Segunda Guerra Mundial, onde após seu fim o presidente dos EUA na época, criou o Plano Marshall que ajudou na reconstrução da Europa Pós-guerra. A paz não estava próxima. A China passou a ser Nacionalista e na Coréia houve grande guerra da qual gerou a divisão entre socialistas e capitalistas.
  • 43.  
  • 44. Frase 18 Em 1962, o país foi o epicentro de outra grave crise internacional, a chamada Crise dos Mísseis. Nos demais países latino-americanos a instabilidade, as ditaduras e os confrontos políticos não conseguiram alterar substancialmente a tradicional situação de subdesenvolvimento, de miséria e de enormes desigualdades sociais. Na descolonização da Ásia e da África, destacou-se a iniciativa da Conferência da Bandung, onde se oficializou o bloco do Terceiro Mundo, disposto a não se alinhar automaticamente à União Soviética ou aos Estados Unidos. No processo de independência indiano destacou-se a atuação de Mahatma Gandhi, através da resistência pacífica. Na independência da Indochina, deu-se a incorporação dos confrontos da Guerra Fria, transformando essa área numa da mais violentas do mundo, sendo, portanto, ameaçadora à paz internacional, com a Guerra do Vietnã. Outra área de permanente tensão no pós-Segunda Guerra Mundial, e até hoje marcada por intensos conflitos, é a do Oriente Médio, envolvido nos sucessivos confrontos árabe-israelenses, nos conflitos do Líbano, na Guerra do Iraque contra o Irã e na Guerra do Golfo. Também na África, a herança colonial e as lutas libertadoras desembocaram em sangrentos confrontos e impasses políticos que se prolongam até hoje, como o caso de Angola, Moçambique,África do Sul, entre tantos outros.
  • 45. Como dito na frase. tensão no pós-Segunda Guerra Mundial trouxe várias perdas para muitos países do oriente médio. Junto com milhares de mortos veio a Crise Mundial após uns anos abalando a economia dos demais países Subdesenvolvidos. Hoje em dia , o maior foco de guerras civis dar-se no Oriente Médio, Confrontos entre : Árabes x israelenses como exemplo . Esses conflitos atrapalham a Paz Mundial, trazendo Preocupações entre vários outros países.
  • 46.  
  • 47. Frase 19 No final dos anos 80 e inicio dos 90 teve inicio a crise do bloco socialista e o fim da Guerra Fria, seguidos do desaparecimento da própria União Soviética. O governo de Stálin tinha estruturado uma ordem econômica centralizada, que se, de um lado, elevou o país à condição de superpotência mundial, de outro, consolidou a burocracia soviética. No governo de Kruschev tentou-se romper com os entraves centralistas e burocratizados da era stalinista; essa tentativa, apesar de algum sucesso, acabou frustrada pela retomada do centralismo administrativo do governo Brejnev. Durante o governo de Gorbatchev (1985 - 1991), a União Soviética mergulhou num período de reformas com a perestróika e a liberalização política da glasnost, culminando em sérias crises. No bloco socialista do leste europeu as reformas ganharam dinamismo próprio e produziram a reunificação alemã e substanciais mudanças políticas em todo os países. Na União Soviética, o reformismo de Gorbatchev rachou politicamente o país em anti-reformistas e ultra-reformistas. Os conservadores, descontentes com as reformas e seus desdobramentos, tentaram um golpe contra Gorbatchev em agosto de 1991, sendo derrotados. Um dos principais líderes que enfrentou e frustrou as ambições dos golpistas foi Bóris Yeltsin, presidente da república soviética da Rússia e líder dos ultra-reformistas. Com o fim do bloco socialista e da URSS, terminou a Guerra Fria, nascendo uma nova ordem internacional, fundada basicamente no poderio econômico. Os principais pólos do poder são: EUA, Japão e Europa. De outro lado os países do 3º mundo estão empobrecendo cada vez mais.
  • 48. Comentário Lênin foi o precursor de uma revolução socialista que alcançou seu ápice com a liderança de Stalin. Visto que a Rússia possuía ainda características feudais e um povo alienado com a ajuda da igreja, Lênin aplicou um governo com um estado forte e burocrático que se intensificou no governo de Stalin, arbitrário ao molde marxista. Apesar de essas medidas terem surtido efeito, com uma economia que crescia em ritmo acelerado, a população não estava satisfeita e queria um socialismo mais democrático. Foi o que pretendia Kruschev, ao tentar descentralizar o poder e desmitificar o culto a imagem de Stalin. Encontrou forte oposição no partido socialista que conseguiu afastá-lo do governo. Seu substituto foi Brejev que continuou com um governo centralizador. Por fim, o ultimo Líder da URSS foi Gorbatchev. Seu governo foi marcado por uma tentativa de democratização e pela desorganização. Implantou a perestroika, que foi a abertura econômica, em conjunto a glasnost, que foi a implantação de uma política mais democrática. Tais reformas culminaram com o fim do regime socialista. Então o primeiro presidente eleito democraticamente foi Bóris Yeltsin. Seu governo ficou marcado pela corrupção que assolava a Rússia, também se caracterizou pelo desemprego, a fome e o colapso econômico. Promoveu a privatização das empresas de forma desorganizada, mas conforme os preceitos capitalistas. Com o fim da guerra fria o mundo se deparou com uma nova ordem mundial onde imperavam os EUA, Japão e a Europa, e o terceiro mundo cada vez mais pobre. Entretanto, os últimos acontecimentos, como a atual crise econômica, mostraram que a economia atual esta cada vez mais globalizada e entrelaçada. Fato pode ser comprovado pela desenvoltura que países da BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) tiveram ao enfrentar esse momento de recessão econômica.
  • 49.  
  • 50. O poder da imagem tornou-se questão estratégica durante o século XX, com o desenvolvimento de mídias de grande impacto como a fotografia, o cinema, o rádio e a televisão. Com o avanço da tecnologia, a reprodução e o alcance das comunicações passaram a abranger virtualmente todo o planeta. Na Guerra Fria, os temas da propaganda ideológica eram complexos porque envolviam ideais distintos de vida, democracia e felicidade. No bloco soviético, por exemplo, esses ideais refletiam o processo político desencadeado com a Revolução de 1917. No lado capitalista, as coisas tomaram um rumo diametralmente oposto. Nos Estados Unidos, o ideal de felicidade tem sido, há muitos anos, quase sinônimo de riqueza e bem-estar individuais. É o chamado ideal do self-made-man. Um dos primeiros símbolos desse ideal foi o automóvel. Para muitos americanos do início do século não havia felicidade sem um carro na garagem. Um homem, em particular, teve grande influência na construção do modo de vida americano: Henry Ford, o criador da linha de produção em série do automóvel FRASE 20
  • 51. Explicação Durante o século xx houve um grande avanço tecnológico, com um grande desenvolvimento da mídia como o impacto do rádio, televisão, fotografia, o cinema. Trazendo a comunicação para todo planeta. Na GUERRA FRIA , a democracia e felicidade eram os temas da propaganda ideológica. No bloco soviético foi bem assim que aconteceu, mas já no capitalismo,felicidade tem sido sinônimo de riqueza e bem-estar. Um dos primeiros símbolos de felicidade foi o automóvel.Hoje existe uma série de automóveis e HENRY FORD teve uma grande influência nesse modo de vida americano .
  • 52.  
  • 53. FRASE 21 O surgimento da bomba atômica teve sérias implicações históricas, políticas e culturais. Durante o período da Guerra Fria, o pesadelo da chamada "hecatombe nuclear" rondou a vida dos habitantes do planeta. Acreditava-se que o ataque de um dos lados, num momento qualquer, desencadearia uma guerra que poria fim à vida humana na Terra.Nós vamos ver de que modo a bomba atômica surgiu e se transformou num dos elementos principais do jogo de poder entre Estados Unidos e União Soviética. Um jogo macabro conhecido como "o equilíbrio do terror". O propósito dos Estados Unidos, para esses historiadores, foi de intimidar Moscou e conter o avanço do comunismo.Em fevereiro de 47, Truman fez no Congresso americano um discurso que mais tarde ficaria conhecido como "Doutrina Truman". O presidente prometia acabar com a chamada "ameaça comunista" em qualquer parte do mundo onde ela surgisse. Era apenas o início de uma longa temporada de tensões internacionais que caracterizariam a Guerra Fria.
  • 54. COMENTÁRIO Conforme fala a minha frase, com o surgimento da bomba atômica gerou implicâncias culturais, políticas e etc. assim criando uma tensão mundial pois se alguém atacasse o outro lado poderia acontecer uma guerra que iria acabar com a vida humana na terra. A maior parte desse conflito foi entre União Soviética e Estados Unidos , onde os americanos não queriam que o comunismo se expandi se no planeta, assim ele tentou intimidar a União Soviética e acabar com o comunismo. Em 1947, Harry Truman faz um discurso nos Estados Unidos onde mais tarde ficaria conhecido como a “Doutrina Truman” onde ele prometia acabar com o comunismo em qualquer parte do mundo onde ela surgisse, assim gerando uma tensão internacional, que se caracterizava como a Guerra Fria.
  • 55.  
  • 56. Frase 22 Ninguém sabe, exatamente, quando o homem teve pela primeira vez o desejo de voar. Sabemos que é uma ambição muito antiga. A mitologia, a arte e a literatura de todas as épocas e culturas estão repletas de imagens de homens-pássaros e do anseio humano de alcançar os céus. A corrida espacial nos remete ao desenvolvimento tecnológico do século XX, particularmente do período da Guerra Fria. Estados Unidos e União Soviética disputavam quem obteria primeiro maior domínio e conhecimento do espaço. É claro que essa disputa tinha um significado científico e militar. Mas não era só isso. Talvez mais importante do que o aspecto da estratégia, havia também uma profunda questão psicológica e cultural envolvida. A própria Guerra Fria começou a cansar a opinião pública. No final dos anos 60, os movimentos pacifistas realizaram grandes manifestações nos Estados Unidos e na Europa. Na França, a temperatura esquentou com o movimento estudantil de maio de 68. No bloco socialista não foi muito diferente. Na Tchecoslováquia, os jovens saíram às ruas em defesa da chamada "Primavera de Praga", um período liberal estimulado pelo dirigente tcheco Alexander Dubcek. De um modo geral, a opinião pública, de leste a oeste, já não aceitava a velha fórmula do Bem e do Mal, do capitalismo versus comunismo, propagada dos dois lados no auge da Guerra Fria.
  • 57. COMENTÁRIO A tentativa de conhecer melhor o espaço ou de levar o homem até ele, significava mais do que mera evolução da capacidade humana. Estavam envolvidas também a questão da rivalidade entre os países, um querendo ficar um passo a frente do outro. Como os EUA viviam em torno de tecnologia e evolução industrial, conseqüentemente chegaram ao seu objetivo primeiro que a URSS. Se tornando instantaneamente a maior potência mundial da época.
  • 58.  
  • 59. frase 23 Às vésperas do ano de 1990, ainda existiam duas Alemanhas e continuava de pé o Pacto de Varsóvia, a aliança militar do bloco socialista da qual a Alemanha Oriental fazia parte. Inicialmente, a proposta de reunificação das Alemanhas não foi bem recebida pela França, Grã-Bretanha e outros países europeus, que temiam o ressurgimento da grande potência germânica, berço do nazismo e de ambições históricas de hegemonia sobre a Europa. Dentro da própria Alemanha Ocidental, a oposição argumentava que o lado capitalista teria de arcar com um preço muito alto para modernizar as empresas obsoletas e adaptar as estruturas sociais da Alemanha Oriental. Em 7 de junho de 1990, o Pacto de Varsóvia anunciou que deixaria de exercer suas funções militares, o que representava, na prática, o fim da aliança socialista. Acabava, assim, o único grande obstáculo geopolítico à reunificação das duas Alemanhas. Exatamente em 3 de outubro de 90, a Alemanha Oriental deixava de existir. Com o apoio dos Estados Unidos, a potência germânica renascia no coração de uma Europa perplexa e preocupada. Nessa época, a União Soviética atravessava uma das piores crises de sua história. O líder Mikhail Gorbatchev era acusado de traidor por seus adversários. Além disso, ganhavam força os movimentos de independência nas 15 repúblicas soviéticas. O país estava politicamente paralisado, ao passo que uma crise econômica sem precedentes afetava o nível de vida da população. A União Soviética ainda era uma potência militar, mas já não possuía a estatura de uma superpotência.
  • 60.
  • 61. FRASE 24 Do ponto de vista geopolítico, a invasão tinha motivos mais consistentes. No dia 1º de janeiro de 1990 venceria o prazo para que os Estados Unidos entregassem ao governo panamenho o controle administrativo do Canal do Panamá, que liga o Oceano Atlântico ao Pacífico. A Casa Branca não estava disposta a cumprir o prazo, estabelecido num acordo em 1977. O Canal do Panamá, além de sua importância econômica, tinha um forte significado estratégico, como base do Comando Sul do Exército dos Estados Unidos. Na época da Guerra Fria, o Comando Sul tinha como missão lutar contra o avanço comunista na América Central. Depois que o comunismo deixou de ser uma ameaça a Washington, o combate ao narcotráfico passou a ser a justificativa norte-americana para manter a base e o controle sobre o Canal do Panamá.
  • 62. COMENTÁRIO Os motivos oficialmente apresentados pelos EUA para invadir o Panamá não eram consistentes. Do ponto geopolítico,haviam outros motivos que não fossem o de depor e prender o general Manoel Noriega, homem-forte do país, acusado de ser um narcotraficante. Com o fim da URSS, os EUA não sofreriam mais a ameaça de avanço do comunismo pela América Central e para não perder o controle sobre o Panamá,que além de sua importância econômica, tinha um forte significado estratégico, como base do Comando Sul do Exército dos Estados Unidos, os americanos justificaram a permanência da base e o controle sobre o Panamá como forma de combate ao narcotráfico. Tal atitude tomada pelos EUA tem como fundamento o pensamento americano de que são superiores, a única potencia mundial. Usam o fato de terem saído vencedores da Guerra Fria, como se este motivo justificasse o autoritarismo do governo americano em relação as outras nações,e por tanto, ditam a Nova Ordem Mundial.
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  • 66.
  • 67. FRASE 26 Com o fim do comunismo, os antigos países socialistas abriram suas fronteiras e seus mercados. No ocidente, os países detentores de tecnologias avançadas, como Alemanha e Japão, já não precisavam se submeter à lógica da Guerra Fria e à liderança dos Estados Unidos. O resultado foi o início de uma feroz disputa pelo mercado mundial. Em junho de 91, os Estados Unidos lançaram uma ofensiva em seu comércio exterior com a "Iniciativa Para as Américas", um plano que pretendia criar um mercado unificado do Alasca à Terra do Fogo. Em 93, os Estados Unidos ganharam mais motivos concretos para se preocupar. Em 1.º de janeiro daquele ano, foi criada a União Européia, uma zona de livre comércio entre os antigos países-membros da Comunidade Econômica Européia. No outro lado do mundo, o Japão e os Tigres Asiáticos, como eram conhecidos Hong Kong, Taiwan, Coréia do Sul, Cingapura e Malásia, constituíam outro pólo em plena expansão, com que os Estados Unidos vinham mantendo relações comerciais tensas desde o final dos anos 80. Apenas o continente africano estava fora das grandes disputas comerciais, com a exceção de alguns países ricos, como a África do Sul.
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  • 70. FRASE 27 Em dezembro de 1992, a Casa Branca determinou a invasão da Somália, com autorização da ONU. Oficialmente, o objetivo era prestar ajuda humanitária a um dos países mais miseráveis do mundo, envolto em uma guerra civil. A guerra contra o Iraque, em 91, já havia permitido a Washington o controle militar sobre o Golfo Pérsico. Com a invasão da Somália, os Estados Unidos completavam seu domínio sobre a região. A invasão da Somália teve também uma importância simbólica: ela consagrou o poder dos Estados Unidos de intervir em qualquer ponto do planeta, bastando que esse tipo de operação fosse de interesse da Casa Branca. Ações norte-americanas em outros países não eram novidade. O fato novo é que, na condição de única superpotência do planeta, os Estados Unidos passaram a agir sem encontrar resistências internacionais muito significativas. E, nos anos 90, as operações em solo estrangeiro determinadas por Washington foram bem além da Somália. Também no Oriente Médio os Estados Unidos agiram livremente..
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  • 72. Áreas de domínio americano
  • 73. Frase 28 Em julho de 94, a Casa Branca voltou suas atenções para a América Central e desembarcou suas tropas em Porto Príncipe, capital do Haiti. Desesperados com a situação de miséria sob o regime militar, milhares de haitianos fugiram para os Estados Unidos em jangadas e botes precários, criando um impasse político e social para o presidente Clinton. Mais uma vez autorizados pela ONU, os norte-americanos queriam remover o governo militar e reinstalar o residente eleito Jean-Bertrand Aristide, deposto por um golpe militar em 1991. Além das razões de inspiração humanitária e democrática, os Estados Unidos agiam em busca de uma solução para o problema social criado pelos refugiados haitianos em solo americano.
  • 74. Com a fuga dos haitianos para os EUA, os americanos queria acabar com o regime militar e trazer de volta o Jean-Bertrand Aristide que tinha sido deposto por um golpe militar em 1991, e também queria solucionar o problema social que os haitianos tinham trago
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  • 76. FRASE 29 Os Estados Unidos foram também a força decisiva na intervenção da ONU na guerra civil da Bósnia, no final de 95. Através da OTAN, Washington praticamente impôs um acordo às forças sérvias, muçulmanas e croatas, em conflito desde 91. O acordo não resolveu nenhum dos problemas que provocaram a guerra, mas pacificou a região e reforçou a campanha de Bill Clinton à reeleição, no final de 96. No final de fevereiro de 98, os Estados Unidos suspenderam na última hora o início de um novo conflito armado no Golfo Pérsico. Os norte-americanos, apoiados especialmente pela Grã-Bretanha do primeiro-ministro trabalhista Tony Blair, mobilizaram quatro porta-aviões, 27 mil homens e 372 aviões para a região. A perspectiva era de usar a força para obrigar o ditador iraquiano Saddam Hussein a permitir o trabalho de emissários da ONU, que inspecionavam o Iraque em busca de armas químicas e nucleares proibidas. O ataque dos norte-americanos e aliados foi evitado pela atuação diplomática do secretário-geral da ONU, o ganês Kofi Annan. Nos últimos dias de fevereiro, Annan convenceu Saddam a permitir o livre trânsito dos inspetores da ONU em seu território. Neste episódio, Washington enfrentou a resistência da França, da China, dos países árabes e particularmente da Rússia de Bóris Ieltsin. Esses países procuraram dissuadir os Estados Unidos a resolver diplomaticamente a questão. E, em último caso, a limitar os bombardeios somente aos locais suspeitos de abrigar as armas proibidas pelas Nações Unidas.
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  • 78. RUÍNAS DA BLIBIOTECA NACIONAL DE SARAIEVO(CAPITAL DA BÓSNIA)
  • 79. FRASE 30 A ordem que se estabeleceu com o fim da Guerra Fria e com a dissolução do socialismo real, inicialmente no Leste Europeu, com a desintegração da URSS, e depois no restante do mundo, colocou em xeque a situação vigente a partir do fim da Segunda Guerra Mundial, caracterizada pela bipolarização do mundo, sob o ponto de vista político-ideológico, que tinha como expoentes os Estados Unidos, à frente do mundo capitalista, dito "Mundo Livre", e a URSS, no comando do mundo socialista, embora não de forma unânime, haja vista as dissidências na postura de países como a China, a Iugoslávia e a Albânia. A nova ordem é multipolar. Nela, o mundo está dividido em áreas de influência econômica. As alianças militares perderam o sentido, pelo menos no que se refere à oposição ao bloco político-ideológico antagônico.
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  • 82. FRASE 31 A URSS tinha a capacidade de lançar mísseis intercontinentais e de manter uma estação espacial em órbita, mas era absolutamente incapaz de produzir automóveis ou eletrodomésticos de qualidade. Diante dessas necessidades, Gorbachev deu início a um amplo processo de abertura política – glasnost – e de reestruturação da economia – perestroika. A abertura política, que possibilitaria à população manifestar-se a respeito de suas necessidades, tornando-a co-autora da ação do Estado que efetivamente a representaria, possibilitou, no entanto, a eclosão de sentimentos nacionalistas, sufocados duramente durante a Guerra Fria. A reestruturação da economia, que redirecionaria a ação do planejamento estatal para o setor civil, fez vir à tona o que de fato era sabido pelo governo e pela sociedade soviética: que o planejamento estatal fora um fracasso, se não em sua totalidade, pelo menos devido à consolidação da burocracia e da maquiagem dos resultados que o Estado procurou contabilizar politicamente. O caos econômico, associado à instabilidade política, efeitos colaterais do processo de modernização do país, levaram a URSS ao fim em 1991. E diante da necessidade de manutenção da integração econômica das ex-repúblicas soviéticas, visto que ainda não gozavam de autonomia nesse setor para se inserirem no mercado internacional, criou-se a CEI – Comunidade dos Estados Independentes, que tinha também como atributo o monitoramento do arsenal da ex-URSS.
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  • 88. FRASE 33 Na Europa Ocidental, o fim do socialismo significou a aparente vitória do neoliberalismo. No início dos anos 90 a política da Europa do Oeste inclinou-se para propostas com menor participação do Estado, atribuindo ao mercado a solução de muitos problemas. Afortunadamente, a população desses países entendeu muito rápido que essa política neoliberal traria o retrocesso, e as grandes perdas seriam sentidas na área social. Na segunda metade da década de 90, a tendência neoliberal foi desbancada politicamente na Alemanha, na França, na Itália e na Inglaterra. A globalização que derruba fronteiras poderia desestabilizar a economia da Europa unida e colocá-la à mercê do capital especulativo internacional, criando espaço para a ação maior de capitais americanos.
  • 89.
  • 90. O FIM DO SOCIALISMO !
  • 91. Frase 34 A nova ordem internacional acabou com um sem-número de conflitos diretamente ligados à ação das superpotências; mas fez surgir outros, na sua maioria de origem étnica, religiosa e nacional, que durante a Guerra Fria foram mantidos em estado latente, pois poderiam ameaçar a hegemonia das superpotências sobre determinados países ou regiões. Entre os países capitalistas, a despeito de ter-se pronunciado ainda mais a diferença entre ricos e pobres, agora Norte-Sul, vale a abertura dos mercados, o fim de restrições comerciais e a implantação de um comércio mais amplo, sob a égide da OMC – Organização Mundial do Comércio, que substituiu o GATT – General Agreement of Taxes and Trading (Acordo Geral de Tarifas e Comércio). A palavra de ordem é a inserção no mercado mundial. Os capitais estão cada vez mais livres e, perante uma variada gama de possibilidades de investimentos, deslocam-se facilmente de um país para outro, de uma economia menos atraente para outra mais atraente, até que uma outra surja, num fluxo contínuo de investimentos que se movimentam ao sabor dos ventos da economia.
  • 92.
  • 94. FRASE 35 Os países emergentes, como os Tigres Asiáticos, a Rússia, e o Brasil, sucumbiram à mobilidade do capital internacional. Dependentes de investimentos externos, esses países foram obrigados a abrir suas economias e seu mercado consumidor. No entanto, a concorrência dos produtos importados frente aos nacionais abalou o parque industrial dos países do sul, exceção feita aos Tigres Asiáticos. Seus governos, por sua vez, não responderam ao chamado neoliberal de atribuir cada vez mais ao mercado o equacionamento das questões sociais. Endividadas e com máquinas administrativas inoperantes do ponto de vista político e monetário, essas economias quebraram.
  • 95.
  • 96.  
  • 97. FRASE 36 O smart money – o “dinheiro esperto”, ou seja, o capital especulativo internacional – não vê nesses países amplas possibilidades de se reproduzir. Para evitar a fuga desses capitais, essenciais para a manutenção de seu tênue desenvolvimento, os países do sul queimam suas reservas cambiais, elevam as taxas de juros, agravam seus problemas sociais internos, ampliam as desigualdades, mas mantêm os investimentos externos, que não tardarão a exigir mais e mais capitais, em mero processo de especulação. O mundo sem fronteiras amplia as desigualdades. Isso está expresso no relatório das Nações Unidas para o Desenvolvimento Humano. Os países ricos enriquecem ainda mais, enquanto os países pobres perdem suas reservas e são obrigados a se sujeitar cada vez mais às determinações do mercado financeiro.
  • 98.
  • 99.  
  • 100. FRASE 37 Com a globalização da economia, há a perspectiva de uma maior integração no sentido de cooperação entre os países; mas existem os excluídos – nações que não constituem Estados nacionais. A globalização não dá conta do nacionalismo, que surge na defesa de interesses de nações apartadas do direito a um território, o que faz eclodir inúmeros conflitos políticos, étnicos, religiosos e até mesmo tribais. No mundo global não há espaço para aquelas nações que, por mais justa que seja sua reivindicação, não se constituíram como Estado e não são, portanto, economicamente viáveis. A globalização é o que o capitalismo quer, independentemente do desenvolvimento, da integração real e da mutualidade entre os povos.
  • 101.
  • 102.  
  • 103. “ O mundo passa por uma acelerada transição. As áreas de concentração industrial não se restringem mais aos países desenvolvidos do Hemisfério Norte. Fora das regiões tradicionalmente industrializadas da Europa, América do Norte e Japão surgiram várias outras: Brasil, África do Sul, México, Ásia e os Tigres Asiáticos. A Nova Ordem Mundial não é mais estável ou segura. Países socialistas, como a China, por exemplo, têm cedido espaço à abertura de mercado e atraído capitais estrangeiros. A necessidade de reformar a economia chinesa e alterar as condições sociais no país fez com que a China se estruturasse na esfera econômica. Desde o final dos anos 70, a China adota uma crescente liberalização da economia, concentrada em Zonas Econômicas Especiais (ZEEs). Esta abertura progressiva, no entanto, foi cautelosa. As autoridades escolheram a região sul do país, deixando o “coração” da China, o norte e o centro isolados das influências ou “contágios” que se viessem verificar. As ZEEs foram criadas para acabar com a estagnação econômica que atingia os países socialistas e os afastavam do nível de desenvolvimento do capitalismo. São espaços territoriais onde foram concedidas condições especiais para a fixação de capitais estrangeiros e também algumas liberalizações do mercado, semelhantes às existentes nos países ocidentais. Com o objetivo de atrair capital externo, expandir as exportações, receber novas tecnologias e absorver métodos ocidentais de administração, essa iniciativa contribuiu para alavancar o desenvolvimento econômico e tecnológico, além de fortalecer a inserção do país no cenário internacional.” FRASE 38:
  • 104. Com as mudanças na economia mundial, a China permitiu a entrada controlada de capital externo no país para a aceleração do desenvolvimento econômico. A produção passou a ser voltada ao mercado de consumo e os investimentos industriais passaram a ser prioridade nas áreas litorâneas – ZEEs (Zonas Econômicas Especiais) - cujos produtos são voltados para a exportação, e onde o investimento é vantajoso para os grupos econômicos internacionais e para o Estado, pelo fato dos baixos custos. No entanto, o que explica o forte crescimento da China no mercado internacional é a “diminuição do custo de produtos exportados” – dumping social - visando um aumento do comércio entre os países e podendo ser considerado como uma estratégia para alcançar um grande crescimento econômico. Isso justifica a presença de inúmeros produtos chineses em todos os mercados internacionais e a forte entrada do país na economia e no cenário mundial.
  • 105.  
  • 106. FRASE 39 As ZEEs Chinesas, localizam-se em áreas litorâneas, estabelecendo-se medidas semelhantes às adotadas nos Tigres Asiáticos: baixos impostos, isenção total para a implantação de máquinas e equipamentos industriais e facilidades para a remessa de lucros ao exterior. Além disso, as empresas que nelas se instalam podem estabelecer os seus próprios planos de desenvolvimento, desde que consigam encontrar fundos para tal e contam com a mão-de-obra mais barata do mundo, o que torna os preços dos produtos imbatíveis no mercado internacional. As conseqüências dessas medidas foram altas taxas de crescimento e invasão de mercadorias chinesas por todo o mundo, aumentando a demanda por produtos “Made in China”.
  • 107.
  • 108. O padrão de consumo dos tigres asiáticos e das ZEEs chinesas, elevou bastante nos últimos anos, aumentando a demanda por produtos.
  • 109. FRASE 40 Em 2001 a China foi admitida na Organização Mundial do Comércio e passou a abrir seu mercado às importações e a permitir investimentos estrangeiros nos setores de telecomunicações e bancos. Hoje é o quarto PIB do mundo (9,9% em 2005), atrás apenas dos Estados Unidos, Japão e Alemanha.Os Tigres Asiáticos formam um importante pólo econômico no extremo oriente da Ásia com suas Zonas de Processamento de Exportação (ZEPs). A Coréia do Sul possui empresas conhecidas mundialmente, como a Sansung. Hong Kong está entre os maiores centros financeiros internacionais. Taiwan, com a forte penetração de seus produtos tem uma das maiores reservas cambiais do mundo. Cingapura atingiu altos níveis de exportação nos últimos anos.No Brasil, se discute a implantação das ZPEs há mais de 25 anos. Criadas em diferentes estados, poucas têm infra-estrutura para funcionar. A China exporta hoje 300 bilhões de dólares enquanto que as exportações brasileiras atingem a marca de 60 bilhões de dólares.
  • 110.
  • 111.  
  • 112. FRASE 41 As ZEEs fizeram aparecer os primeiros traços capitalistas na China comunista. Uma China já em fase de transição para o que oficialmente se designava por “uma economia socialista de mercado”. Atualmente a China é considerada pelos EUA um país “comercialmente privilegiado”, o que amplia as cotas de exportação de produtos chineses para os mercados norte-americanos. A atual importância da economia chinesa e a posição de destaque que deverá assumir no mercado internacional nas próximas décadas atraem para si a atenção e o interesse das demais nações, seja em função das oportunidades ou das ameaças que ela representa. Entretanto, o desenvolvimento da economia chinesa encontra pela frente uma série de obstáculos. Embora existam mais de 400 milhões de pessoas na costa do Pacífico, o consumidor chinês é uma minoria privilegiada. As ZEEs, acabaram contribuindo para o agravamento das desigualdades regionais (concentração de renda, desemprego, corrupção, êxodo rural etc) e para um processo de abandono significativo das zonas rurais do interior.
  • 113.
  • 114.  
  • 115. FRASE 42 Com o fim da guerra fria e o ingresso de quase todo o mundo socialista na economia de mercado, Cuba passou a enfrentar uma grave crise econômica. Afinal, após a revolução, a ilha deixou de fazer parte do mercado internacional capitalista para ter como parceiros exclusivos os membros do Comecon (o mercado comum de países socialistas). Seu isolamento foi ainda agravado pelo embargo econômico imposto pêlos Estados Unidos, desde 1962. Para pressionar outros países a fazer o mesmo, ainda hoje os Estados Unidos prevêem sanções para as empresas estrangeiras que mantiverem negócios com Cuba. Atualmente o embargo à ilha tem tido como principais opositores os países europeus e o Canadá. Este último tem sido o principal parceiro comercial de Cuba, além de responsável por numerosos turistas que levam divisas ao país.
  • 116.
  • 117.  
  • 118.
  • 119.
  • 120.  
  • 121. FRASE 45 Tigres Asiáticos A denominação de “Tigres Asiáticos” é dada ao grupo de países que na década de 80 apresentaram um crescimento econômico elevado e repentino baseado em táticas agressivas de atração de capital estrangeiro como a isenção de impostos e mão-de-obra barata. O grupo formado por Coréia do Sul, Taiwan (Formosa), Cingapura e Hong Kong (localizados na Ásia, óbviamente), surgiu durante a disputa comercial iniciada com o fim do comunismo e a abertura dos mercados de antigos países socialistas. Durante esse período iniciou-se a criação de vários blocos econômicos com o fim de facilitar as transações comerciais e financeiras. O Japão, que a essa altura já era um país bastante desenvolvido, foi o principal propulsor do crescimento dos países do sudoeste asiático. Após a Segunda Guerra Mundial o Japão estava completamente arrasado. Mas, através de uma política voltada para a capitação de recursos externos e na criação de uma poupança interna o Japão conseguiu criar um terreno propício para o crescimento das indústrias no local.
  • 122.
  • 123. Seul - Capital da Coréia do Sul Centro Financeiro de Cingapura Arranha-céus de Hong Kong Taipei - Maior cidade da república da China (Taiwan)
  • 124. FRASE 46 apelido faz com que a gente se lembre do animal TIGRE, que é forte, agressivo e impetuoso. A economia desses países que são chamados de Tigres é assim, uma economia altamente competitiva e dinâmica, a produtividade é alta. Os funcionários das indústrias, ganham três vezes mais do que os dos países do 3° Mundo, embora bem menos do que os do 1° Mundo. São pessoas de uma cultura completamente diferente do mundo ocidental, lá existe muita disciplina e um grande respeito à hierarquia. São povos que sofreram com muitas guerras e ocupações e possuem uma história muito antiga. Na economia dos Tigres a grande característica de sua indústria é produzir produtos mais baratos com rígido controle de qualidade e para eles o cliente tem sempre razão. É dessa forma que seus produtos invadem os mercados de, praticamente todos os outros países. Isto é conseguido com muita luta e dedicação porque sempre há altos impostos de importação que é a arma que os outros países usam para não sofrer tanto com a concorrência dos produtos baratos dos Tigres. Essa é a economia competitiva, os Tigres ganham na quantidade.
  • 125. . Comentário Economia : bastante competitiva,sendo assim faz-se uma comparação com o tigre(animal) por ser feroz e agressivo , do mesmo modo que os países enfrentam a economia . - Industria: os funcionários das industrias recebem bem mais que os países de 3° mundo Uma das grandes características e de produzir mais barato e com qualidade para que os clientes tenham sempre a razão , desse forma os produtos invadem o mercado de outros países , mesmo tendo altos impostos de importação , os tigres sempre ganham na quantidade. - Cultura: segue a risca a hierarquia e é muito disciplinar. Os povos sofrem com guerras e ocupações , seguida de uma historia bem antiga
  • 126. Países altamente rígidos que possuem uma economia competitiva, dinâmica e com uma alta produtividade, fazendo assim uma comparação com o tigre (animal).
  • 127.
  • 128. COMENTÁRIO O Sudeste e a região que possui o pólo industrial mais forte , isso aconteceu devido o governo de Juscelino Kubitchek que na época de sua campanha pelo desenvolvimento do Brasil ele investiu mais em São Paulo do que nas outras Metrópoles . Mas na época não só se destacou São Paulo por ter um desenvolvimento maior , mas também o Rio de Janeiro e Minas Gerais . Naquela época o Norte e o nordeste não estavam no meio desse desenvolvimento , devido ao clima e a pobreza que se obtém naquela região.
  • 129.  
  • 130. Frase 49 FATORES QUE FAVORECERAM O DESENVOLVIMENTO DOS TIGRES ASIÁTICOS: Além de um sério planejamento econômico, outros fatores favoreceram o desenvolvimento destes países. Alguns fatores muito importantes: Investimento de capital estrangeiro, principalmente norte-americano e japonês, que via nesses países uma localização estratégica para fortalecer o capitalismo contra o socialismo, na época da Guerra Fria; Exploração da força de trabalho, relativamente barata, que compensava a falta de matérias-primas - as férias são muito reduzidas, a jornada de trabalho elevada e a previdência social restrita; Distribuição mais equilibrada de renda em relação a outros países capitalistas; - Estados altamente centralizados e ditatoriais; - Economias voltadas fundamentalmente para o mercado externo; Ética confucionista - estabelece um modelo socioeconômico que enfatiza o equilíbrio social, a consciência de grupo, a hierarquia, a disciplina e o nacionalismo. As grandes empresas são vistas como grandes famílias, viabilizando, muitas vezes, a ordem e a maior produtividade, o crescimento econômico dos Tigres Asiáticos alicerçou-se na associação entre as empresa privadas e o governo, que garantiu proteção às empresas nacionais por meio de barreiras alfandegárias e criou mecanismos legais de incentivo à exportação e investimentos estrangeiros. Nos países dos Tigres Asiáticos foram criadas as Zonas de Processamento de Exportação (ZPEs), com isenção de impostos e terrenos cedidos pelo estado. Num segundo momento o crescimento das ZPEs foi apoiado pelas próprias empresas.
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