SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 26
CULTURA ESCRITA E 
SOCIEDADE LETRADA 
Ufes – Universidade Federal do Espírito Santo. 
Laboratório de Práticas Culturais: Revisão e Avaliação Textual. 
Prof. Olivaldo Marques.
LINGUAGEM, ESCRITA E PODER 
• O que é linguagem? 
• A linguagem não é usada somente para veicular informação; a 
palavra pode mobilizar a autoridade acumulada pelo falante, 
concentrá-la num ato linguístico (como discursos políticos, 
aulas, sermões na igreja) e adquirir valor se realizada no 
contexto social e cultural apropriado. 
• Para as relações sociais entre ouvinte e falante, são 
apresentadas regras relevantes para os atos de linguagem: o 
momento certo de falar, o que se deve falar, como se fala, 
tudo isso dentro de um contexto linguístico e extralinguístico 
do ato verbal.
LINGUAGEM, ESCRITA E PODER 
• Variedades linguísticas refletem o poder e a autoridade do 
falante nas relações socioeconômicas. 
• Para uma variedade ser favorecida sobre as outras é preciso 
que seja associada à escrita >> variedade padrão. 
• Essa associação entre variedade e escrita é definida como o 
resultado histórico indireto de oposições entre grupos sociais 
que eram e “são” usuários das diferentes variedades. Uma 
variedade utilizada em grupos de poder passa por um 
processo de legitimação, tornando-se portadora de uma 
tradição cultural.
LINGUAGEM, ESCRITA E PODER 
• O estudo para o aperfeiçoamento da linguagem em sua 
modalidade escrita, portanto, é essencial para o 
empoderamento e emancipação do sujeito em uma sociedade 
letrada como esta em que vivemos.
O ANALFABETO 
O analfabeto não vence na vida 
E tem a sua lida presa aos demais 
O analfabeto não sabe de nada 
Não lê as notícias que vêm nos jornais 
O analfabeto é um papagaio 
Só fala porque ouve outro falar 
E em caso de assinar um documento 
Ele deixa a ficha do seu polegar 
Quando usar o seu vocabulário 
Disse um doutorando a um analfabeto 
Num jantar 
Ele respondeu: "o meu prato está cheinho" 
Aceito um bocadinho só, pra eu provar. 
Juro que naquele ambiente 
Viu toda gente desse homem que padece 
Lhe perguntaram se ele era humorista 
Ele disse: 
- Eu, hein, doutor! Antes sesse mas não esse 
(Moreira da Silva)
A criança que sabe ler (…) penetra no mundo dos civilizados, tal 
como o pequeno animal se introduz no mundo dos homens. Pela 
posse da leitura, os seus horizontes intelectuais estendem-se até 
o infinito. Antes desse domínio, a criança era escrava da 
linguagem falada e só podia entrar em comunicação recíproca 
com os indivíduos pertencentes ao seu meio próximo. Saber ler 
significa que pode, a partir de então, tirar partido de todos os 
benefícios da Civilização e entrar em contato como todos os 
homens que, como ela, sabem ler. A leitura pode, daí em diante, 
tornar-se o meio essencial da aquisição de conhecimentos, do 
desenvolvimento do pensamento e do enriquecimento da 
personalidade. Saber ler corresponde a ser capaz de extrair o 
“miolo substantífico” contido na mensagem escrita e, em virtude 
disso, participar na vida intelectual de toda humanidade . 
(MIALARET, 1974, p. 17)
O mito do letramento 
Uma ideologia (...) que confere ao letramento uma enorme 
gama de efeitos positivos, desejáveis, não só no âmbito da 
cognição (...) mas também no âmbito social. Esses efeitos 
vão desde a participação na espécie até a posse de 
qualidades espirituais. (KLEIMAN, 2008, p.24)
O QUE É ESCRITA? 
• Se houve um tempo em que era comum a existência de 
comunidades ágrafas, se houve um tempo em que a escrita 
era de difícil acesso ou uma atividade destinada a alguns 
poucos privilegiados, na atualidade, a escrita faz parte da 
nossa vida, seja porque somos constantemente solicitados a 
produzir textos escritos, seja porque somos solicitados a ler 
textos escritos em diversas situações do dia-a-dia. 
• Que a escrita é onipresente em nossa vida, já sabemos. Mas, 
afinal, o que é escrever?
O QUE É ESCRITA? 
• Algumas respostas possíveis: 
• “Escrita é inspiração”; 
• “Escrita é uma atividade para alguns poucos privilegiados 
(aqueles que nascem com esse dom e se transformam em 
escritores renomados)”; 
• “Escrita é expressão do pensamento”; 
• “Escrita é domínio de regras da língua”; 
• “Escrita é trabalho” que requer a utilização de diversas 
estratégias da parte do produtor.
O QUE É ESCRITA? 
• Essa pluralidade de respostas nos faz pensar que o modo pelo 
qual concebemos a escrita não se encontra dissociado do 
modo pelo qual entendemos a linguagem, o texto e o sujeito 
que escreve. Em outras palavras, subjaz uma concepção de 
linguagem, de texto e de sujeito escritor ao modo pelo qual 
entendemos, praticamos e ensinamos a escrita, ainda que não 
tenhamos consciência disso.
ESCRITA: Foco na língua 
• Muitos ainda hoje acreditam que para escrever – e fazê-lo 
bem – é preciso conhecer as regras gramaticais da língua e ter 
um bom vocabulário, e que são esses os critérios utilizados na 
avaliação da produção textual. 
• O estudo da língua portuguesa, em muitos casos, é feito com 
base em baterias e baterias de exercícios sobre sinais de 
pontuação, concordância, regência, colocação pronominal, 
dentre outros tópicos, esperando que o aluno exercite em 
frases as regras gramaticais e depois transfira esse 
conhecimento para a produção de texto.
ESCRITA: Foco na língua 
• Subjacente a essa visão de escrita, encontra-se uma 
concepção de linguagem como um sistema pronto, acabado, 
devendo o escritor apenas se apropriar desse sistema de 
regras. 
• Nessa concepção de sujeito como (pré-)determinado pelo 
sistema, o texto é visto como simples produto de uma 
codificação realizada pelo escritor e a ser decodificada pelo 
leitor, bastando a ambos, para tanto, o conhecimento do 
código utilizado.
ESCRITA: Foco no escritor 
• Há quem entenda a escrita como representação do 
pensamento, “escrever é expressar o pensamento no papel”, 
por conseguinte, tributária de um sujeito psicológico, 
individual, dono e controlador de sua vontade e de suas 
ações. Trata-se de um sujeito visto como um ego que constrói 
uma representação mental, “transpõe” essa representação 
para o papel e deseja que esta seja “captada” pelo leitor da 
maneira como foi mentalizada.
ESCRITA: Foco no escritor 
• Nessa concepção de língua como representação do 
pensamento e de sujeito como senhor absoluto de suas ações 
e de seu dizer, o texto é visto como um produto do 
pensamento do escritor. A escrita, assim, é entendida como 
uma atividade por meio da qual aquele que escreve expressa 
seu pensamento, suas intenções, sem levar em conta as 
experiências e os conhecimentos do leitor ou a interação que 
envolve esse processo.
ESCRITA: Foco na interação 
• Nesta concepção, a escrita é vista como produção textual, 
cuja realização exige do produtor a ativação de conhecimentos 
e a mobilização de vária estratégias. 
• Isso significa dizer que o produtor, de forma não linear, 
elabora no que vai escrever e em seus leitor, depois escreve, 
lê o que escreveu, revê ou reescreve o que julga necessário, 
em um movimento constante e on-line guiado pelo princípio 
interacional.
ESCRITA: Foco na interação 
• Neste caso, a escrita não é compreendida em relação apenas à 
apropriação das regras da língua, nem tampouco ao 
pensamento e intenções do escritor, mas, sim, em relação à 
interação escritor-leitor, levando em conta, é verdade, as 
intenções daquele que faz uso da língua para atingir o seu 
objetivo sem, contudo, ignorar que o leitor com seus 
conhecimentos é parte constitutiva desse processo. 
• Nesta concepção interacional (dialógica) da língua, tanto 
aquele que escreve como aquele para quem se escreve são 
vistos como autores/construtores sociais, sujeitos ativos que 
– dialogicamente – se constroem e são construídos no texto, 
este considerado um evento comunicativo para o qual 
concorrem aspectos linguísticos, cognitivos, sociais e 
interacionais
ESCRITA: Foco na interação 
• Nessa perspectiva, a escrita é uma atividade que demanda da 
parte de quem escreve a utilização de muitas estratégias, 
como: 
• Ativação de conhecimentos sobre os componentes da situação 
comunicativas (interlocutores, tópico a ser desenvolvido e 
configuração textual adequada à interação em foco); 
• Seleção, organização e desenvolvimento das ideias, de modo a 
garantir “balanceamento” entre informações explícitas e 
implícitas; entre informações “novas” e “dadas”; 
• Revisão da escrita ao longo de todo o processo, guiada pelo 
objetivo da produção e pela interação que o escritor pretende 
estabelecer com o leitor.
ESCRITA: Foco na interação 
• O sentido da escrita, portanto, é produto dessa interação, não 
resultado apenas do uso do código, nem tão somente das 
intenções do escritor. Numa concepção de escrita assentada 
na interação, o sentido é um constructo, não podendo, por 
conseguinte, ser determinado a priori. 
• A escrita é, pois, atividade de produção textual que se realiza, 
evidentemente, com base nos elementos linguísticos e na sua 
forma de organização, mas requer, no interior do evento 
comunicativo, a mobilização de uma vasto conjunto de 
conhecimentos do escritor, o que inclui também o que esse 
pressupõe ser do conhecimento do leitor ou do que é 
compartilhado por ambos.
Ativação de conhecimentos 
• Em sua escrita, o escritor recorre a conhecimentos resultantes 
das inúmeras atividades em que nos envolvemos ao longo de 
nossa vida. Tal constatação nos mostra a intrínseca relação 
entre linguagem/mundo/práticas sociais. 
• Estes conhecimentos estão relacionados: 
• À língua; 
• Ao conhecimento chamado “enciclopédico”; 
• Às práticas interacionais.
Conhecimento linguístico 
• Escrever é uma atividade que exige do escritor conhecimento 
da ortografia, da gramática e do léxico de sua língua, 
adquirido ao longo da vida. 
• Conhecer como as palavras devem ser gravadas corretamente 
segundo convenção da escrita é um aspecto importante para a 
produção textual e a obtenção do objetivo almejado, já que 
contribui para a construção de uma imagem positiva daquele 
que escreve, porque, dentre outros motivos, demostra: i) 
atitude colaborativa do escritor no sentido de evitar 
problemas no plano da comunicação; ii) atenção e 
consideração dispensadas ao leitor.
Conhecimento enciclopédico 
• Em nossa atividade escrita, recorremos constantemente a 
conhecimentos sobre coisas do mundo que ficaram marcadas 
em nossa memória, como se tivéssemos uma enciclopédia em 
nossa mente, produzida de forma personalizada, com base em 
conhecimento de que ouvimos falar ou que lemos, ou 
adquirimos em vivências e experiências variadas. 
•
Conhecimento de textos 
• Para a atividade de escrita, o 
produtor precisa ativar 
“modelos” que possui sobre 
práticas comunicativas 
configuradas em textos, 
levando em conta elementos 
que entram em sua 
composição, além de 
aspectos do conteúdo, 
estilo, função e suporte de 
veiculação.
Conhecimentos interacionais 
• O produtor possui modelos mentais sobre práticas 
interacionais diversas, histórica e culturalmente constituídas. 
É, portanto, baseado em conhecimentos interacionais que o 
produtor: 
• Configura na escrita a sua intenção, possibilitando ao leitor 
reconhecer o objetivo ou propósito pretendido no quadro 
interacional desenhado; 
• Determina a quantidade de informação necessária, numa 
situação comunicativa concreta, para que o leitor seja capaz de 
reconstruir o objetivo da produção do texto; 
• Selecione a variante linguística adequada à situação de interação; 
• Faz a adequação do gênero textual.
"Deve-se escrever da mesma maneira como as lavadeiras lá de 
Alagoas fazem seu ofício. Elas começam com uma primeira 
lavada, molham a roupa suja na beira da lagoa ou do riacho, 
torcem o pano, molham-no novamente, voltam a torcer. 
Colocam o anil, ensaboam e torcem uma, duas vezes. Depois 
enxáguam, dão mais uma molhada, agora jogando a água com 
a mão. Batem o pano na laje ou na pedra limpa, e dão mais 
uma torcida e mais outra, torcem até não pingar do pano uma 
só gota. Somente depois de feito tudo isso é que elas 
dependuram a roupa lavada na corda ou no varal, para secar. 
Pois quem se mete a escrever devia fazer a mesma coisa. A 
palavra não foi feita para enfeitar, brilhar como ouro falso; a 
palavra foi feita para dizer." (Graciliano Ramos)
Referências 
KOCH, Ingedore; ELIAS, Vanda. Ler e escrever: Estratégias de produção 
textual. São Paulo: Editora Contexto, 2014. 
KLEIMAN, A. (Org.). Os significados do letramento: uma nova 
perspectiva sobre a prática social da escrita. Campinas: Mercado das 
Letras, 2008. 
GNERRE, Maurizzio. Linguagem, escrita e poder. 2.ed. São Paulo: 
Martins Fontes, 1987. 
MIALARET, G. A aprendizagem da leitura. 2.ed. São Paulo: Editoral 
Estampa, 1974
Cultura escrita e sociedade letrada

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

1ª formação - Leitura e Escrita
1ª formação - Leitura e Escrita1ª formação - Leitura e Escrita
1ª formação - Leitura e EscritaPNAIC UFSCar
 
Proposta de redação carta argumentativa
Proposta de redação carta argumentativaProposta de redação carta argumentativa
Proposta de redação carta argumentativaCynthia Funchal
 
Interpretação de texto
Interpretação de textoInterpretação de texto
Interpretação de textoCicero Luciano
 
Análise de gêneros do discurso na teoria bakhtiniana
Análise de gêneros do discurso na teoria bakhtinianaAnálise de gêneros do discurso na teoria bakhtiniana
Análise de gêneros do discurso na teoria bakhtinianaAmábile Piacentine
 
Guia de aprendizagem de Português 1° ano do Ensino Médio do Tempo Integral
Guia de aprendizagem de Português 1° ano do Ensino Médio do Tempo Integral Guia de aprendizagem de Português 1° ano do Ensino Médio do Tempo Integral
Guia de aprendizagem de Português 1° ano do Ensino Médio do Tempo Integral Val Valença
 
PLANEJAMENTO 7º ANO (2023).pdf
PLANEJAMENTO 7º ANO (2023).pdfPLANEJAMENTO 7º ANO (2023).pdf
PLANEJAMENTO 7º ANO (2023).pdfssuser3646a1
 
Por uma pedagogia da presenca
Por uma pedagogia da presencaPor uma pedagogia da presenca
Por uma pedagogia da presencaNTE
 
Texto imagético para estudantes surdos
Texto imagético para estudantes surdosTexto imagético para estudantes surdos
Texto imagético para estudantes surdosValeria de Oliveira
 
Gêneros Textuais
Gêneros TextuaisGêneros Textuais
Gêneros TextuaisEdna Brito
 
Oralidade e gêneros orais: um olhar sobre as práticas orais em sala de aula
Oralidade e gêneros orais: um olhar sobre as práticas orais em sala de aulaOralidade e gêneros orais: um olhar sobre as práticas orais em sala de aula
Oralidade e gêneros orais: um olhar sobre as práticas orais em sala de aulaDenise Oliveira
 
Carta do leitor e carta ao leitor
Carta do leitor e carta ao leitorCarta do leitor e carta ao leitor
Carta do leitor e carta ao leitorma.no.el.ne.ves
 
Plano de aula dissertação
Plano de aula   dissertaçãoPlano de aula   dissertação
Plano de aula dissertaçãoportalredacao
 
Guia de aprendizagem 2ª série do ensino médio janice lp 3º bi
Guia de aprendizagem 2ª série do ensino médio janice lp 3º biGuia de aprendizagem 2ª série do ensino médio janice lp 3º bi
Guia de aprendizagem 2ª série do ensino médio janice lp 3º biCEPI-INDEPENDENCIA
 
Conteúdos Programáticos 1o. Ano Ensino Médio
Conteúdos Programáticos 1o. Ano Ensino MédioConteúdos Programáticos 1o. Ano Ensino Médio
Conteúdos Programáticos 1o. Ano Ensino MédioJomari
 
Oficina de Gêneros Textuais em sala de aula
Oficina de Gêneros Textuais em sala de aulaOficina de Gêneros Textuais em sala de aula
Oficina de Gêneros Textuais em sala de aulaJosilene Borges
 
Projeto Reescrevendo Fábulas e Lendas: Pequenos Leitores, Futuros Escritores.
Projeto Reescrevendo Fábulas e Lendas: Pequenos Leitores, Futuros Escritores.Projeto Reescrevendo Fábulas e Lendas: Pequenos Leitores, Futuros Escritores.
Projeto Reescrevendo Fábulas e Lendas: Pequenos Leitores, Futuros Escritores.Dinapaes
 

La actualidad más candente (20)

1ª formação - Leitura e Escrita
1ª formação - Leitura e Escrita1ª formação - Leitura e Escrita
1ª formação - Leitura e Escrita
 
Estratégias de leitura
Estratégias de leituraEstratégias de leitura
Estratégias de leitura
 
LÍNGUA & LINGUAGEM
LÍNGUA & LINGUAGEMLÍNGUA & LINGUAGEM
LÍNGUA & LINGUAGEM
 
Proposta de redação carta argumentativa
Proposta de redação carta argumentativaProposta de redação carta argumentativa
Proposta de redação carta argumentativa
 
Interpretação de texto
Interpretação de textoInterpretação de texto
Interpretação de texto
 
Análise de gêneros do discurso na teoria bakhtiniana
Análise de gêneros do discurso na teoria bakhtinianaAnálise de gêneros do discurso na teoria bakhtiniana
Análise de gêneros do discurso na teoria bakhtiniana
 
Guia de aprendizagem de Português 1° ano do Ensino Médio do Tempo Integral
Guia de aprendizagem de Português 1° ano do Ensino Médio do Tempo Integral Guia de aprendizagem de Português 1° ano do Ensino Médio do Tempo Integral
Guia de aprendizagem de Português 1° ano do Ensino Médio do Tempo Integral
 
PLANEJAMENTO 7º ANO (2023).pdf
PLANEJAMENTO 7º ANO (2023).pdfPLANEJAMENTO 7º ANO (2023).pdf
PLANEJAMENTO 7º ANO (2023).pdf
 
Gêneros textuais e ensino
Gêneros textuais e ensinoGêneros textuais e ensino
Gêneros textuais e ensino
 
Por uma pedagogia da presenca
Por uma pedagogia da presencaPor uma pedagogia da presenca
Por uma pedagogia da presenca
 
Texto imagético para estudantes surdos
Texto imagético para estudantes surdosTexto imagético para estudantes surdos
Texto imagético para estudantes surdos
 
Gêneros Textuais
Gêneros TextuaisGêneros Textuais
Gêneros Textuais
 
Oralidade e gêneros orais: um olhar sobre as práticas orais em sala de aula
Oralidade e gêneros orais: um olhar sobre as práticas orais em sala de aulaOralidade e gêneros orais: um olhar sobre as práticas orais em sala de aula
Oralidade e gêneros orais: um olhar sobre as práticas orais em sala de aula
 
Carta do leitor e carta ao leitor
Carta do leitor e carta ao leitorCarta do leitor e carta ao leitor
Carta do leitor e carta ao leitor
 
Plano de aula dissertação
Plano de aula   dissertaçãoPlano de aula   dissertação
Plano de aula dissertação
 
Guia de aprendizagem 2ª série do ensino médio janice lp 3º bi
Guia de aprendizagem 2ª série do ensino médio janice lp 3º biGuia de aprendizagem 2ª série do ensino médio janice lp 3º bi
Guia de aprendizagem 2ª série do ensino médio janice lp 3º bi
 
Conteúdos Programáticos 1o. Ano Ensino Médio
Conteúdos Programáticos 1o. Ano Ensino MédioConteúdos Programáticos 1o. Ano Ensino Médio
Conteúdos Programáticos 1o. Ano Ensino Médio
 
Produção e revisão de textos
Produção e revisão de textosProdução e revisão de textos
Produção e revisão de textos
 
Oficina de Gêneros Textuais em sala de aula
Oficina de Gêneros Textuais em sala de aulaOficina de Gêneros Textuais em sala de aula
Oficina de Gêneros Textuais em sala de aula
 
Projeto Reescrevendo Fábulas e Lendas: Pequenos Leitores, Futuros Escritores.
Projeto Reescrevendo Fábulas e Lendas: Pequenos Leitores, Futuros Escritores.Projeto Reescrevendo Fábulas e Lendas: Pequenos Leitores, Futuros Escritores.
Projeto Reescrevendo Fábulas e Lendas: Pequenos Leitores, Futuros Escritores.
 

Similar a Cultura escrita e sociedade letrada

Concepções de leitura e implicações para o ensino
Concepções de leitura e implicações para o ensinoConcepções de leitura e implicações para o ensino
Concepções de leitura e implicações para o ensinoJohnJeffersonAlves1
 
Slide prod. e compreens. escrita (quase)
Slide prod. e compreens. escrita (quase)Slide prod. e compreens. escrita (quase)
Slide prod. e compreens. escrita (quase)Ana Camila
 
Linguagem, Discurso E Texto
Linguagem, Discurso E TextoLinguagem, Discurso E Texto
Linguagem, Discurso E TextoPré Master
 
Texto complementar ipt_taizoliveira_22012016
Texto complementar ipt_taizoliveira_22012016Texto complementar ipt_taizoliveira_22012016
Texto complementar ipt_taizoliveira_22012016polly8809
 
Estudos da linguagem
Estudos da linguagemEstudos da linguagem
Estudos da linguagemDllubia
 
Proposta curricular 2016 1º ano
Proposta curricular 2016   1º anoProposta curricular 2016   1º ano
Proposta curricular 2016 1º anoMarcia Susana
 
Concepcoes de alfabetizacao e letramento
Concepcoes de alfabetizacao e letramentoConcepcoes de alfabetizacao e letramento
Concepcoes de alfabetizacao e letramentozetesousa
 
Concepcoes alfabetizacao e_letramento
Concepcoes alfabetizacao e_letramentoConcepcoes alfabetizacao e_letramento
Concepcoes alfabetizacao e_letramentoPactoufba
 
6655 aliteraturadonossotempo
6655 aliteraturadonossotempo6655 aliteraturadonossotempo
6655 aliteraturadonossotempoAndreia neto
 
Alfabetização, letramento, variedade linguística, leitura, escrita
Alfabetização, letramento, variedade linguística, leitura, escritaAlfabetização, letramento, variedade linguística, leitura, escrita
Alfabetização, letramento, variedade linguística, leitura, escritaJomari
 
3- O ensino da leitura e da escrita.pptx
3- O ensino da leitura e da escrita.pptx3- O ensino da leitura e da escrita.pptx
3- O ensino da leitura e da escrita.pptxnoadiasilva2
 
A importância do letramento
A importância do letramentoA importância do letramento
A importância do letramentoCristina Rigolo
 

Similar a Cultura escrita e sociedade letrada (20)

Concepções de leitura e implicações para o ensino
Concepções de leitura e implicações para o ensinoConcepções de leitura e implicações para o ensino
Concepções de leitura e implicações para o ensino
 
Slide prod. e compreens. escrita (quase)
Slide prod. e compreens. escrita (quase)Slide prod. e compreens. escrita (quase)
Slide prod. e compreens. escrita (quase)
 
Tp4
Tp4Tp4
Tp4
 
LEITURA E FORMAÇÃO DE LEITORES
LEITURA E FORMAÇÃO DE LEITORESLEITURA E FORMAÇÃO DE LEITORES
LEITURA E FORMAÇÃO DE LEITORES
 
Linguagem, Discurso E Texto
Linguagem, Discurso E TextoLinguagem, Discurso E Texto
Linguagem, Discurso E Texto
 
Panel 1 Luiz Leme Britto Portugues
Panel 1 Luiz Leme Britto PortuguesPanel 1 Luiz Leme Britto Portugues
Panel 1 Luiz Leme Britto Portugues
 
A leitura
A leituraA leitura
A leitura
 
Letramento
LetramentoLetramento
Letramento
 
Texto complementar ipt_taizoliveira_22012016
Texto complementar ipt_taizoliveira_22012016Texto complementar ipt_taizoliveira_22012016
Texto complementar ipt_taizoliveira_22012016
 
Estudos da linguagem
Estudos da linguagemEstudos da linguagem
Estudos da linguagem
 
Proposta curricular 2016 1º ano
Proposta curricular 2016   1º anoProposta curricular 2016   1º ano
Proposta curricular 2016 1º ano
 
Concepcoes de alfabetizacao e letramento
Concepcoes de alfabetizacao e letramentoConcepcoes de alfabetizacao e letramento
Concepcoes de alfabetizacao e letramento
 
Concepcoes alfabetizacao e_letramento
Concepcoes alfabetizacao e_letramentoConcepcoes alfabetizacao e_letramento
Concepcoes alfabetizacao e_letramento
 
6655 aliteraturadonossotempo
6655 aliteraturadonossotempo6655 aliteraturadonossotempo
6655 aliteraturadonossotempo
 
Planejamento do texto
Planejamento do textoPlanejamento do texto
Planejamento do texto
 
Alfabetização, letramento, variedade linguística, leitura, escrita
Alfabetização, letramento, variedade linguística, leitura, escritaAlfabetização, letramento, variedade linguística, leitura, escrita
Alfabetização, letramento, variedade linguística, leitura, escrita
 
3- O ensino da leitura e da escrita.pptx
3- O ensino da leitura e da escrita.pptx3- O ensino da leitura e da escrita.pptx
3- O ensino da leitura e da escrita.pptx
 
SLIDE JAYSLA.pptx
SLIDE JAYSLA.pptxSLIDE JAYSLA.pptx
SLIDE JAYSLA.pptx
 
A importância do letramento
A importância do letramentoA importância do letramento
A importância do letramento
 
Leitura e escrita
Leitura e escritaLeitura e escrita
Leitura e escrita
 

Más de Olivaldo Ferreira

Processos de formação de palavras
Processos de formação de palavrasProcessos de formação de palavras
Processos de formação de palavrasOlivaldo Ferreira
 
INTRODUÇÃO À LINGUAGEM LITERÁRIA
INTRODUÇÃO À LINGUAGEM LITERÁRIAINTRODUÇÃO À LINGUAGEM LITERÁRIA
INTRODUÇÃO À LINGUAGEM LITERÁRIAOlivaldo Ferreira
 
AVALIAÇÃO E REVISÃO TEXTUAL
AVALIAÇÃO E REVISÃO TEXTUALAVALIAÇÃO E REVISÃO TEXTUAL
AVALIAÇÃO E REVISÃO TEXTUALOlivaldo Ferreira
 
Principais dificuldades relativas à Língua Portuguesa
Principais dificuldades relativas à Língua PortuguesaPrincipais dificuldades relativas à Língua Portuguesa
Principais dificuldades relativas à Língua PortuguesaOlivaldo Ferreira
 
Atividades do livro correção
Atividades do livro   correçãoAtividades do livro   correção
Atividades do livro correçãoOlivaldo Ferreira
 
Apresentação reunião Ifes VNI 25/07/12
Apresentação reunião Ifes VNI 25/07/12Apresentação reunião Ifes VNI 25/07/12
Apresentação reunião Ifes VNI 25/07/12Olivaldo Ferreira
 
Desenvolvimento do parágrafo
Desenvolvimento do parágrafoDesenvolvimento do parágrafo
Desenvolvimento do parágrafoOlivaldo Ferreira
 
(Comunicação Empresarial) Comunicação oral no contexto empresarial
(Comunicação Empresarial) Comunicação oral no contexto empresarial(Comunicação Empresarial) Comunicação oral no contexto empresarial
(Comunicação Empresarial) Comunicação oral no contexto empresarialOlivaldo Ferreira
 
Linguagem, comunicação e interação (15/02/2012)
Linguagem, comunicação e interação (15/02/2012)Linguagem, comunicação e interação (15/02/2012)
Linguagem, comunicação e interação (15/02/2012)Olivaldo Ferreira
 

Más de Olivaldo Ferreira (16)

Processos de formação de palavras
Processos de formação de palavrasProcessos de formação de palavras
Processos de formação de palavras
 
A ARTE BARROCA
A ARTE BARROCAA ARTE BARROCA
A ARTE BARROCA
 
INTRODUÇÃO À LINGUAGEM LITERÁRIA
INTRODUÇÃO À LINGUAGEM LITERÁRIAINTRODUÇÃO À LINGUAGEM LITERÁRIA
INTRODUÇÃO À LINGUAGEM LITERÁRIA
 
A linguagem publicitária
A linguagem publicitáriaA linguagem publicitária
A linguagem publicitária
 
AVALIAÇÃO E REVISÃO TEXTUAL
AVALIAÇÃO E REVISÃO TEXTUALAVALIAÇÃO E REVISÃO TEXTUAL
AVALIAÇÃO E REVISÃO TEXTUAL
 
Principais dificuldades relativas à Língua Portuguesa
Principais dificuldades relativas à Língua PortuguesaPrincipais dificuldades relativas à Língua Portuguesa
Principais dificuldades relativas à Língua Portuguesa
 
Realismo
RealismoRealismo
Realismo
 
Argumentação
ArgumentaçãoArgumentação
Argumentação
 
Atividades do livro correção
Atividades do livro   correçãoAtividades do livro   correção
Atividades do livro correção
 
Apresentação reunião Ifes VNI 25/07/12
Apresentação reunião Ifes VNI 25/07/12Apresentação reunião Ifes VNI 25/07/12
Apresentação reunião Ifes VNI 25/07/12
 
A crônica
A crônicaA crônica
A crônica
 
Humanismo - introdução
Humanismo - introduçãoHumanismo - introdução
Humanismo - introdução
 
Desenvolvimento do parágrafo
Desenvolvimento do parágrafoDesenvolvimento do parágrafo
Desenvolvimento do parágrafo
 
Cantigas trovadorescas
Cantigas trovadorescasCantigas trovadorescas
Cantigas trovadorescas
 
(Comunicação Empresarial) Comunicação oral no contexto empresarial
(Comunicação Empresarial) Comunicação oral no contexto empresarial(Comunicação Empresarial) Comunicação oral no contexto empresarial
(Comunicação Empresarial) Comunicação oral no contexto empresarial
 
Linguagem, comunicação e interação (15/02/2012)
Linguagem, comunicação e interação (15/02/2012)Linguagem, comunicação e interação (15/02/2012)
Linguagem, comunicação e interação (15/02/2012)
 

Último

PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º anoRachel Facundo
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxedelon1
 
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptxProjeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptxIlda Bicacro
 
Antero de Quental, sua vida e sua escrita
Antero de Quental, sua vida e sua escritaAntero de Quental, sua vida e sua escrita
Antero de Quental, sua vida e sua escritaPaula Duarte
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médiorosenilrucks
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosLucianoPrado15
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecniCleidianeCarvalhoPer
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfRavenaSales1
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
praticas experimentais 1 ano ensino médio
praticas experimentais 1 ano ensino médiopraticas experimentais 1 ano ensino médio
praticas experimentais 1 ano ensino médiorosenilrucks
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTailsonSantos1
 

Último (20)

PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
 
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptxProjeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
 
Antero de Quental, sua vida e sua escrita
Antero de Quental, sua vida e sua escritaAntero de Quental, sua vida e sua escrita
Antero de Quental, sua vida e sua escrita
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
praticas experimentais 1 ano ensino médio
praticas experimentais 1 ano ensino médiopraticas experimentais 1 ano ensino médio
praticas experimentais 1 ano ensino médio
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 

Cultura escrita e sociedade letrada

  • 1. CULTURA ESCRITA E SOCIEDADE LETRADA Ufes – Universidade Federal do Espírito Santo. Laboratório de Práticas Culturais: Revisão e Avaliação Textual. Prof. Olivaldo Marques.
  • 2. LINGUAGEM, ESCRITA E PODER • O que é linguagem? • A linguagem não é usada somente para veicular informação; a palavra pode mobilizar a autoridade acumulada pelo falante, concentrá-la num ato linguístico (como discursos políticos, aulas, sermões na igreja) e adquirir valor se realizada no contexto social e cultural apropriado. • Para as relações sociais entre ouvinte e falante, são apresentadas regras relevantes para os atos de linguagem: o momento certo de falar, o que se deve falar, como se fala, tudo isso dentro de um contexto linguístico e extralinguístico do ato verbal.
  • 3. LINGUAGEM, ESCRITA E PODER • Variedades linguísticas refletem o poder e a autoridade do falante nas relações socioeconômicas. • Para uma variedade ser favorecida sobre as outras é preciso que seja associada à escrita >> variedade padrão. • Essa associação entre variedade e escrita é definida como o resultado histórico indireto de oposições entre grupos sociais que eram e “são” usuários das diferentes variedades. Uma variedade utilizada em grupos de poder passa por um processo de legitimação, tornando-se portadora de uma tradição cultural.
  • 4. LINGUAGEM, ESCRITA E PODER • O estudo para o aperfeiçoamento da linguagem em sua modalidade escrita, portanto, é essencial para o empoderamento e emancipação do sujeito em uma sociedade letrada como esta em que vivemos.
  • 5. O ANALFABETO O analfabeto não vence na vida E tem a sua lida presa aos demais O analfabeto não sabe de nada Não lê as notícias que vêm nos jornais O analfabeto é um papagaio Só fala porque ouve outro falar E em caso de assinar um documento Ele deixa a ficha do seu polegar Quando usar o seu vocabulário Disse um doutorando a um analfabeto Num jantar Ele respondeu: "o meu prato está cheinho" Aceito um bocadinho só, pra eu provar. Juro que naquele ambiente Viu toda gente desse homem que padece Lhe perguntaram se ele era humorista Ele disse: - Eu, hein, doutor! Antes sesse mas não esse (Moreira da Silva)
  • 6. A criança que sabe ler (…) penetra no mundo dos civilizados, tal como o pequeno animal se introduz no mundo dos homens. Pela posse da leitura, os seus horizontes intelectuais estendem-se até o infinito. Antes desse domínio, a criança era escrava da linguagem falada e só podia entrar em comunicação recíproca com os indivíduos pertencentes ao seu meio próximo. Saber ler significa que pode, a partir de então, tirar partido de todos os benefícios da Civilização e entrar em contato como todos os homens que, como ela, sabem ler. A leitura pode, daí em diante, tornar-se o meio essencial da aquisição de conhecimentos, do desenvolvimento do pensamento e do enriquecimento da personalidade. Saber ler corresponde a ser capaz de extrair o “miolo substantífico” contido na mensagem escrita e, em virtude disso, participar na vida intelectual de toda humanidade . (MIALARET, 1974, p. 17)
  • 7. O mito do letramento Uma ideologia (...) que confere ao letramento uma enorme gama de efeitos positivos, desejáveis, não só no âmbito da cognição (...) mas também no âmbito social. Esses efeitos vão desde a participação na espécie até a posse de qualidades espirituais. (KLEIMAN, 2008, p.24)
  • 8. O QUE É ESCRITA? • Se houve um tempo em que era comum a existência de comunidades ágrafas, se houve um tempo em que a escrita era de difícil acesso ou uma atividade destinada a alguns poucos privilegiados, na atualidade, a escrita faz parte da nossa vida, seja porque somos constantemente solicitados a produzir textos escritos, seja porque somos solicitados a ler textos escritos em diversas situações do dia-a-dia. • Que a escrita é onipresente em nossa vida, já sabemos. Mas, afinal, o que é escrever?
  • 9. O QUE É ESCRITA? • Algumas respostas possíveis: • “Escrita é inspiração”; • “Escrita é uma atividade para alguns poucos privilegiados (aqueles que nascem com esse dom e se transformam em escritores renomados)”; • “Escrita é expressão do pensamento”; • “Escrita é domínio de regras da língua”; • “Escrita é trabalho” que requer a utilização de diversas estratégias da parte do produtor.
  • 10. O QUE É ESCRITA? • Essa pluralidade de respostas nos faz pensar que o modo pelo qual concebemos a escrita não se encontra dissociado do modo pelo qual entendemos a linguagem, o texto e o sujeito que escreve. Em outras palavras, subjaz uma concepção de linguagem, de texto e de sujeito escritor ao modo pelo qual entendemos, praticamos e ensinamos a escrita, ainda que não tenhamos consciência disso.
  • 11. ESCRITA: Foco na língua • Muitos ainda hoje acreditam que para escrever – e fazê-lo bem – é preciso conhecer as regras gramaticais da língua e ter um bom vocabulário, e que são esses os critérios utilizados na avaliação da produção textual. • O estudo da língua portuguesa, em muitos casos, é feito com base em baterias e baterias de exercícios sobre sinais de pontuação, concordância, regência, colocação pronominal, dentre outros tópicos, esperando que o aluno exercite em frases as regras gramaticais e depois transfira esse conhecimento para a produção de texto.
  • 12. ESCRITA: Foco na língua • Subjacente a essa visão de escrita, encontra-se uma concepção de linguagem como um sistema pronto, acabado, devendo o escritor apenas se apropriar desse sistema de regras. • Nessa concepção de sujeito como (pré-)determinado pelo sistema, o texto é visto como simples produto de uma codificação realizada pelo escritor e a ser decodificada pelo leitor, bastando a ambos, para tanto, o conhecimento do código utilizado.
  • 13. ESCRITA: Foco no escritor • Há quem entenda a escrita como representação do pensamento, “escrever é expressar o pensamento no papel”, por conseguinte, tributária de um sujeito psicológico, individual, dono e controlador de sua vontade e de suas ações. Trata-se de um sujeito visto como um ego que constrói uma representação mental, “transpõe” essa representação para o papel e deseja que esta seja “captada” pelo leitor da maneira como foi mentalizada.
  • 14. ESCRITA: Foco no escritor • Nessa concepção de língua como representação do pensamento e de sujeito como senhor absoluto de suas ações e de seu dizer, o texto é visto como um produto do pensamento do escritor. A escrita, assim, é entendida como uma atividade por meio da qual aquele que escreve expressa seu pensamento, suas intenções, sem levar em conta as experiências e os conhecimentos do leitor ou a interação que envolve esse processo.
  • 15. ESCRITA: Foco na interação • Nesta concepção, a escrita é vista como produção textual, cuja realização exige do produtor a ativação de conhecimentos e a mobilização de vária estratégias. • Isso significa dizer que o produtor, de forma não linear, elabora no que vai escrever e em seus leitor, depois escreve, lê o que escreveu, revê ou reescreve o que julga necessário, em um movimento constante e on-line guiado pelo princípio interacional.
  • 16. ESCRITA: Foco na interação • Neste caso, a escrita não é compreendida em relação apenas à apropriação das regras da língua, nem tampouco ao pensamento e intenções do escritor, mas, sim, em relação à interação escritor-leitor, levando em conta, é verdade, as intenções daquele que faz uso da língua para atingir o seu objetivo sem, contudo, ignorar que o leitor com seus conhecimentos é parte constitutiva desse processo. • Nesta concepção interacional (dialógica) da língua, tanto aquele que escreve como aquele para quem se escreve são vistos como autores/construtores sociais, sujeitos ativos que – dialogicamente – se constroem e são construídos no texto, este considerado um evento comunicativo para o qual concorrem aspectos linguísticos, cognitivos, sociais e interacionais
  • 17. ESCRITA: Foco na interação • Nessa perspectiva, a escrita é uma atividade que demanda da parte de quem escreve a utilização de muitas estratégias, como: • Ativação de conhecimentos sobre os componentes da situação comunicativas (interlocutores, tópico a ser desenvolvido e configuração textual adequada à interação em foco); • Seleção, organização e desenvolvimento das ideias, de modo a garantir “balanceamento” entre informações explícitas e implícitas; entre informações “novas” e “dadas”; • Revisão da escrita ao longo de todo o processo, guiada pelo objetivo da produção e pela interação que o escritor pretende estabelecer com o leitor.
  • 18. ESCRITA: Foco na interação • O sentido da escrita, portanto, é produto dessa interação, não resultado apenas do uso do código, nem tão somente das intenções do escritor. Numa concepção de escrita assentada na interação, o sentido é um constructo, não podendo, por conseguinte, ser determinado a priori. • A escrita é, pois, atividade de produção textual que se realiza, evidentemente, com base nos elementos linguísticos e na sua forma de organização, mas requer, no interior do evento comunicativo, a mobilização de uma vasto conjunto de conhecimentos do escritor, o que inclui também o que esse pressupõe ser do conhecimento do leitor ou do que é compartilhado por ambos.
  • 19. Ativação de conhecimentos • Em sua escrita, o escritor recorre a conhecimentos resultantes das inúmeras atividades em que nos envolvemos ao longo de nossa vida. Tal constatação nos mostra a intrínseca relação entre linguagem/mundo/práticas sociais. • Estes conhecimentos estão relacionados: • À língua; • Ao conhecimento chamado “enciclopédico”; • Às práticas interacionais.
  • 20. Conhecimento linguístico • Escrever é uma atividade que exige do escritor conhecimento da ortografia, da gramática e do léxico de sua língua, adquirido ao longo da vida. • Conhecer como as palavras devem ser gravadas corretamente segundo convenção da escrita é um aspecto importante para a produção textual e a obtenção do objetivo almejado, já que contribui para a construção de uma imagem positiva daquele que escreve, porque, dentre outros motivos, demostra: i) atitude colaborativa do escritor no sentido de evitar problemas no plano da comunicação; ii) atenção e consideração dispensadas ao leitor.
  • 21. Conhecimento enciclopédico • Em nossa atividade escrita, recorremos constantemente a conhecimentos sobre coisas do mundo que ficaram marcadas em nossa memória, como se tivéssemos uma enciclopédia em nossa mente, produzida de forma personalizada, com base em conhecimento de que ouvimos falar ou que lemos, ou adquirimos em vivências e experiências variadas. •
  • 22. Conhecimento de textos • Para a atividade de escrita, o produtor precisa ativar “modelos” que possui sobre práticas comunicativas configuradas em textos, levando em conta elementos que entram em sua composição, além de aspectos do conteúdo, estilo, função e suporte de veiculação.
  • 23. Conhecimentos interacionais • O produtor possui modelos mentais sobre práticas interacionais diversas, histórica e culturalmente constituídas. É, portanto, baseado em conhecimentos interacionais que o produtor: • Configura na escrita a sua intenção, possibilitando ao leitor reconhecer o objetivo ou propósito pretendido no quadro interacional desenhado; • Determina a quantidade de informação necessária, numa situação comunicativa concreta, para que o leitor seja capaz de reconstruir o objetivo da produção do texto; • Selecione a variante linguística adequada à situação de interação; • Faz a adequação do gênero textual.
  • 24. "Deve-se escrever da mesma maneira como as lavadeiras lá de Alagoas fazem seu ofício. Elas começam com uma primeira lavada, molham a roupa suja na beira da lagoa ou do riacho, torcem o pano, molham-no novamente, voltam a torcer. Colocam o anil, ensaboam e torcem uma, duas vezes. Depois enxáguam, dão mais uma molhada, agora jogando a água com a mão. Batem o pano na laje ou na pedra limpa, e dão mais uma torcida e mais outra, torcem até não pingar do pano uma só gota. Somente depois de feito tudo isso é que elas dependuram a roupa lavada na corda ou no varal, para secar. Pois quem se mete a escrever devia fazer a mesma coisa. A palavra não foi feita para enfeitar, brilhar como ouro falso; a palavra foi feita para dizer." (Graciliano Ramos)
  • 25. Referências KOCH, Ingedore; ELIAS, Vanda. Ler e escrever: Estratégias de produção textual. São Paulo: Editora Contexto, 2014. KLEIMAN, A. (Org.). Os significados do letramento: uma nova perspectiva sobre a prática social da escrita. Campinas: Mercado das Letras, 2008. GNERRE, Maurizzio. Linguagem, escrita e poder. 2.ed. São Paulo: Martins Fontes, 1987. MIALARET, G. A aprendizagem da leitura. 2.ed. São Paulo: Editoral Estampa, 1974