O documento discute classificações e tratamentos de fraturas na região bucomaxilofacial, incluindo fraturas da mandíbula e das fraturas de Le Fort. As fraturas da mandíbula podem ser classificadas de acordo com o meio, mecanismo, estabilidade e localização. Já as fraturas de Le Fort incluem os tipos I, II e III. Os tratamentos incluem redução aberta ou fechada com fixação rígida ou não rígida.
3. Classificação em relação ao meio
Aberta
Fratura exposta
Fechada
Não ocorre lesão nos tecidos externos
4. Classificação em relação ao mecanismo
Fratura direta
Fratura no local onde ocorreu o trauma.
Fratura indireta
Fratura distante do local onde ocorreu o trauma.
5. Classificação em relação à estabilidade
Fraturas favoráveis
Não ocorre deslocamento dos fragmentos na ação muscular.
Quando o traço de fratura está contra a ação muscular.
Fraturas desfavoráveis
Ocorre deslocamento dos fragmentos na ação muscular.
Quando o traço de fratura está a favor da ação muscular.
6. Classificação em relação ao traço
Parcial ou incompleta
Fratura em galho verde.
Simples
Traço único.
Cominutiva
Vários fragmentos.
Composta
Vários traços de fratura.
7. Classificação em relação à localização
Anterior
Corpo
Ângulo
Ramo
Condilar
Alveolar
Processo coronóide
8. Tratamento das fraturas mandibulares
Posicionar cada segmento em correto
relacionamento.
Restabelecer relacionamento oclusal.
Redução da fratura.
Aberta
Fechada
15. Tipos de materiais
Metálico
Titânio comercialmente puro.
Absorvíveis
Co-Polímeros Bio-inertes.
Sofre hidrólise e reabsorve entre 18 e 36 meses.
Indicada apenas em crianças.
16. Fraturas do terço médio da face
Começaram a ser estudados por René Le Fort, em
1901.
Ponto de atuação do trauma;
Direção e caminho da fratura;
Aumentaram consideravelmente nas últimas três
décadas.
Aprimoramento da tecnologia automotiva.
Violência física.
Aprimoramento físico dos esportistas.
17. Fraturas Le Fort
Le Fort I
Fratura horizontal
Le Fort II
Fratura Piramidal
Le Fort III
Disjunção Crânio-facial
18. Le Fort I
Fratura horizontal
Começa na base da abertura
piriforme correndo pelos seios
maxilares, bilateralmente, até a
porção inferior da apófise
pterigóide do osso esfenóide.
19. Le Fort II
Fratura Piramidal.
Trauma na região da
sutura fronto-nasal, onde
a fratura desce pelo
assoalho infra orbital,
correndo para a parte
posterior da maxila, até a
fossa pterigomaxilar.
20. Le Fort III
Disjunção Crânio-facial.
Trauma na região da sutura
fronto-nasal, desce pelo
assoalho da órbita, osso
lacrimal, correndo pela sutura
fronto-zigomática, passando
pela parede posterior da maxila
alcançando a fossa pterigóide.
21. Tipos de tratamento
Fraturas Le Fort
Fixação interna rígida;
Uso de placas e parafusos.