2. Apareceram no século XVII na Europa.
Até esta época a ciência era feita por
filósofos.
Usavam a argumentação e dedução para
explicar os fenômenos da natureza.
Terra, G.
3. A partir desta época a dedução deixou de ser
aceita como método de pesquisa pela
comunidade científica.
A comunidade científica passa a exigir
evidências baseadas na observação e na
experiência de campo para que pudessem ser
consideradas científicas.
Terra, G.
4. A comunicação científica, até então, era
realizada pessoalmente ou por meio de
cartas.
A divulgação mais formal era por meio de
livros e extensos tratados.
Terra, G.
5. Com o advento da ciência moderna, a
informação rápida e precisa passou a ser
importante.
Isso provocou a necessidade de um meio de
um novo meio comunicação de um alcance
amplo e rápido.
Nasce então os periódicos científicos.
Terra, G.
6. O primeiro periódico que se têm notícia foi o
Journal de Sçavans, na França, Paris.
O primeiro fascículo foi publicado em 5 de
janeiro de 1665.
Terra, G.
7. Era um periódico genérico, para todos os
“tipos de ciência”.
Devido ao seu grande sucesso, ele teve que
interromper por diversas vezes sua
publicação por ordem da coroa Francesa, que
se sentia ofendida com algumas matérias.
Terra, G.
8. Cerca de 3 meses depois da 1ª publicação do
Journal, outro periódico foi lançado, desta
vez em Londres.
O Philosophical Transactions era dedicado
exclusivamente a experiências científicas.
Sua intenção era divulgar as experiências que
eram realizadas na Europa.
Terra, G.
9. O Philosophical Transactions publica seus
fascículos até hoje.
Esse modelo de comunicação científica foi
bem aceitos pelos pesquisadores, então,
outros periódicos surgiram na Europa.
Terra, G.
10. Segundo a Royal Society seriam 4 funções:
◦ Comunicação formal dos resultados da pesquisa
original para a comunidade científica.
◦ Preservação e perpetuação do conhecimento.
Terra, G.
11. ◦ Estabelecimento da propriedade intelectual, onde o
autor registra sua autoria na descoberta científica.
◦ Manutenção da qualidade na ciência pois o artigo
tem que passar pelo crivo de avaliadores
especialistas na área.
Terra, G.
12. Basicamente, as revistas científicas publicam
os seguintes tipos de artigos:
◦ Relato de caso
◦ Artigo de Revisão da literatura
◦ Artigo original – investigação clínica
◦ Artigo original – investigação laboratorial
Terra, G.
13. Apresentação de casos clínicos de difícil
resolução ou com uma pequena modificação da
técnica.
Apresentação de uma nova técnica.
Deve ser bem documentado por fotografias.
Deve apresentar uma breve revisão da literatura
para dar crédito científico.
Terra, G.
14. Artigos que se estuda uma determinada
técnica, doença, material ou hábitos, somente
avaliando as publicações existentes na
literatura.
Baseado em um amplo número de artigos.
Terra, G.
15. Relatos de investigações clínico-laboratoriais,
extremamente detalhada.
Os dados devem ser muito bem
documentados e expressos.
Deve apresentar uma breve revisão da
literatura para dar crédito científico.
Terra, G.
16. Apesar de universalmente aceito, existem
alguns problemas relacionados ao modelo
tradicional dos periódicos científicos.
Com o desenvolvimento da tecnologia esses
problemas vem sendo agravados, pois a
expectativa aumenta em relação,
principalmente à rapidez de divulgação.
Terra, G.
17. Demora na publicação, que chega, muitas
vezes, a um ano após o recebimento do
manuscrito.
Alto custo de aquisição das coleções pelo
pesquisador e Bibliotecas.
Dificuldade de acesso aos artigos com a
rapidez necessária.
Terra, G.
18. A causa destes problemas são indicados pelo
grande número de periódicos.
Esse alto número causaria uma dispersão de
artigos sobre o mesmo assunto.
Isso elevaria muito o custo para a atualização
das coleções.
Terra, G.
19. O aumento do número de periódicos é
explicado pela grande quantidade de artigos
enviados à publicação.
O aumento da quantidade de artigos se deve
ao aumento do números de pesquisadores,
no Brasil e no mundo.
Terra, G.
20. O sistema de promoção na carreira
Universitária, que adotam o número de
publicações pelo pesquisador como critério
no julgamento do mérito científico.
Sem publicação, não há promoção na
carreira, consequentemente estagnação
financeira.
Terra, G.
21. Com os Problemas inerentes aos periódicos
tradicionais algumas alternativas vem
surgindo.
O intuito principal são de baratear o custo de
atualização das coleções e agilizar a
propagação da informação.
Terra, G.
22. Essa alternativa vem ganhando força devido
ao menor custo (não há custos de papel,
impressão e envio).
Outra vantagem do meio eletrônico é a
rapidez do acesso aos periódicos.
Dentre as alternativas eletrônicas estão os
periódicos eletrônicos e as bases eletrônicas
de Preprints.
Terra, G.
23. Existem dois tipos desta publicação:
◦ Periódicos em CD-ROOM e os Periódicos
On-Line.
Dentre essas publicações existem os que
são réplicas dos periódicos impressos e os
que estão disponíveis somente On-Line.
Terra, G.
24. É um meio de comunicação extremamente
versátil e rápido.
A assinatura eletrônica é, geralmente, mais
barata que a impressa.
Porém esbarra no interesse das grandes
editoras, que promovem a publicação gráfica
dos periódicos.
Terra, G.
25. Diversos periódicos eletrônicos promovem,
hoje em dia, a assinatura eletrônica.
Nesse caso, o pesquisador têm acesso ao
conteúdo mediante um login e uma senha de
acesso.
Porém vários periódicos têm disponibilizado
seu conteúdo gratuitamente na Web.
Terra, G.
26. Consiste na publicação apenas On-line de
artigos originais ainda não publicados
oficialmente.
São arquivos de livre acesso até que sejam
publicados ou recusados para publicação.
Esses documentos não são submetidos à
avaliação prévia a sua publicação On-line.
Terra, G.
27. Diferentemente aos periódicos científicos,
essas publicações são dedicadas aos
interesses da indústria e do comércio.
São, normalmente, publicadas pelas próprias
empresas.
Não tem caráter científico, não sendo
confiáveis.
Terra, G.
28. A identificação, armazenamento e obtenção
de informações sobre o conteúdos dos
artigos são feitas por serviços de indexação.
Esse serviço têm como critério de
organização não o título do periódico, mas
sim o assunto, título e autores dos artigos.
Terra, G.
29. Com o advento da internet, a busca de
artigos se tornou algo simples.
Antigamente os periódicos e artigos eram
indexados em periódicos de indexação e
resumo.
As bases de dados on-line tomaram o espaço
dos periódicos de indexação.
Terra, G.
30. São bibliotecas na internet com uma vasta
coleção de periódicos.
Podem estar disponível apenas informações
como título, autores e o resumo.
Alguns periódicos permitem a disponibilizar
o texto completo on-line.
Terra, G.
31. A procura é realizada por meio de palavras-
chave ou descritores.
O site mostra os artigos que se aproximam
das palavras inseridas na busca.
O estilo de busca é semelhante ao Google.
Terra, G.
32. Ao selecionar o artigo deve-se registrar sua
referência.
Algumas bases de dados permitem solicitar
uma cópia do artigo via site.
Caso não seja possível, deve-se retirar o
artigo em bibliotecas públicas.
Terra, G.
33. SciELO
http://www.scielo.br
BIREME
www.bireme.br
MEDLINE:
http://www.nlm.nih.gov/pubs/factsheets/jsel.ht
ml
National Center for Biotechnology Information
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/
Terra, G.
34. Os periódicos científicos são avaliados por
dois principais métodos:
◦ Fator de Impacto;
◦ Sistema Qualis;
Terra, G.
35. Reflete o número médio de citações de artigos
científicos publicados de um determinado
periódico.
Realizado pelo Institute for Scientific Information
(ISI) e publicados no Journal of Citation Reports
(JCR).
Terra, G.
36. Em termos matemáticos é calculado como o
número médio de citações dos artigos que
foram publicados durante o biênio anterior.
São contabilizados as citações realizadas
durante os dois anos anteriores e dividido
pelo número de publicações.
Terra, G.
37. Classificação de veículos de divulgação de
produção intelectual realizada pela Capes.
Essa listagem dos periódicos é classificada
por cada área de avaliação.
Terra, G.
38. Um mesmo veículo pode ter, para diferentes
áreas, diferentes classificações.
O princípio utilizado é o de que cada área
deve expressar a relevância potencial da
divulgação de trabalhos nos veículos
incluídos no seu Qualis.
Terra, G.
39. Conforme deliberação do Conselho Técnico
Científico, a classificação dos periódicos
divulgados no Qualis das áreas passou a ser
composta de oito estratos, a saber:
◦ A1, o mais elevado.
◦ A2
◦ B1
◦ B2
◦ B3
◦ B4
◦ B5
◦ C, com menor peso.
Terra, G.
40. Essa classificação por estratos é baseada em
dois principais itens.
◦ Qual o fator de impacto do periódico?
◦ Qual base de dados esse periódico está indexado?
Terra, G.
41. ESTRATO DEFINIÇÃO PESO
A1 Periódicos com Fator de Impacto > 3,08. 100
A2 Periódicos com Fator de Impacto entre 2,02 e 3,07. 85
B1 Periódicos com Fator de Impacto entre 1,54 e 2,01. 70
B2 Periódicos com Fator de Impacto < 1,53. 55
B3 Periódicos com valores do índice H < 14 e indexado pelo 40
menos no Medline/Pubmed e/ou Scielo.
B4 Periódicos indexados pelo menos no LILACS e/ou EMBASE 15
e/ou EXCERPTA MÉDICA e/ou PSYCLIT.
B5 Periódicos indexados na BBO ou sejam editados por 5
sociedades científicas nacionais representativas da área.
C Periódicos que não atendam a nenhum critério anterior. 0
Terra, G.
42. Avaliar área de interesse da Revista,
Os trabalhos enviados para publicação devem ser
inéditos, não sendo permitida a sua apresentação
simultânea em outro periódico.
Os trabalhos deverão ser enviados exclusivamente
via correio, gravados em CD, em formato DOC ou
RTF (Word for Windows), acompanhados de uma
cópia em papel.
Terra, G.
43. O trabalho deverá ser entregue juntamente com
o Termo de Cessão de Direitos Autorais,
assinado pelo(s) autor(es) ou pelo autor
responsável.
Os trabalhos de pesquisa envolvendo seres
Humanos, deverão conter aprovação pelo Comitê
de Ética.
Os trabalhos de relato de caso clínico deverão
conter o Termo de Consentimento do Paciente,
assinado.
Terra, G.
44. Limites de trabalhos de pesquisa:
◦ texto com, no máximo, 25.000 caracteres, 10
páginas de texto, 4 tabelas ou quadros, 4 gráficos e
16 figuras.
Limites de relato de caso:
◦ Texto com, no máximo, 18.000 caracteres, 2
tabelas ou quadros, 2 gráficos e 32 figuras.
Terra, G.
45. Limites para artigos de revisão da literatura:
◦ Texto com, no máximo, 25.000 caracteres, 10
páginas de texto, 4 tabelas ou quadros, 4 gráficos e
16 figuras.
Normalmente convidado pelo editor chefe.
Terra, G.
46. Formatação de página:
a. Margens superior e inferior: 2,5 cm.
b. Margens esquerda e direita: 3 cm.
c. Tamanho do papel: A4.
d. Alinhamento do texto: justificado.
e. Recuo especial da primeira linha dos
parágrafos: 1,25 cm.
f. Espaçamento entre linhas: 1,5 linhas.
g. As páginas devem ser numeradas no canto
superior direito.
Terra, G.
47. Formatação de texto:
a. Tipo de fonte: times New Roman ou Arial.
b. Tamanho da fonte: 12.
c. Título em português: máximo de 90 caracteres.
d. Titulação do(s) autor(es): citar até 2 títulos ou
filiações principais.
e. Resumos em português e inglês: máximo de 250
palavras cada.
f. Unitermos e key words: mínimo de três e máximo
de cinco.
Consultar Descritores em Ciências da Saúde – Bireme
(www.bireme.br/decs/)
Terra, G.
48. Citações de referências bibliográficas:
a. Seguir o Sistema Numérico de Citação, no qual
somente os números índices das referências, na
forma sobrescrita, são indicados no texto.
b. Números seqüenciais devem ser separados por
hífen (ex.: 4-6); números aleatórios devem ser
separados por vírgula (ex.: 7, 12, 21).
Não citar os nomes dos autores e o ano de
publicação.
Terra, G.
49. Quantidade máxima de 30 referências
bibliográficas por trabalho.
A apresentação das referências bibliográficas
deve seguir a normatização do estilo Vancouver.
Os títulos de periódicos devem ser abreviados de
acordo com o “List of Journals Indexed in Index
Medicus” e sem negrito, itálico ou sublinhado.
As referências devem ser numeradas em ordem
de entrada no texto (ordem de aparecimento).
Terra, G.
50. Prof. Ms. Guilherme Teixeira Coelho Terra
Mestre em Odontologia
Especialista em Implantodontia e Dentística
Professor e Assistente de Coordenação do Curso de Odontologia da
Universidade Ibirapuera
drguilhermeterra@yahoo.com.br