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Estuda, sob a ótica da geomorfologia, o território
brasileiro, que possui terrenos geológicos muito
antigos e bastante diversificados, dada sua extensa
área territorial.
Geomorfologia do Brasil
    Não existem, entretanto, cadeias orogênicas
    modernas, datadas do [Cenozóico - terciário],
 como os Andes, os Alpes e o Himalaia. Sendo esta
   uma das características que colaboram para o
   predomínio de altitudes moderadas no território
    brasileiro. Raros são os pontos em que o relevo
 ultrapassa dois mil metros de altitude, sendo que as
maiores altitudes isoladas encontram-se na fronteira
norte do país, enquanto as maiores médias regionais
      estão na Região Sudeste, notadamente nas
     fronteiras de Minas Gerais e Rio de Janeiro. As
    rochas mais antigas integram áreas de escudo
 cristalino, representadas pelos crátons: Amazônico,
  Guianas São Francisco, Luís Alves/Rio de La Plata,
       acompanhado por extensas faixas móveis
 proterozóicas. Da existência destes crátons advém
outra característica geológica muito importante do
          território: sua estabilidade geológica.
São incomuns no Brasil os grandes abalos
   sísmicos ou terremotos. Também não
 existe atividade vulcânica expressiva. As
  partes mais acidentadas do relevo são
       resultantes de dobramentos ou
      arqueamentos antigos da crosta,
 datados do proterozóico (faixas móveis).
   As áreas de coberturas sedimentares
   estão representadas por três grandes
 bacias sedimentares: Bacia Amazônica,
  Bacia do Paraná e Bacia do Parnaíba,
  todas apresentando rochas de idade
                 paleozóica.
Formas de Relevo
 O relevo de todas as partes do mundo apresenta saliências e
      depressões oriundas das eras geológicas passadas. Estas
       saliências e depressões conhecidas como acidentes de
    primeira ordem incluem as montanhas, planaltos, planícies e
     depressões; além desses acidentes existem outros menores,
     como as chapadas, as cuestas e as depressões periféricas.
Estes acidentes resultaram da ação de dois tipos de agentes ou
    fatores do relevo. De origem interna, que recebe o nome de
     endógenos (vulcanismo, tectonismo e outros) e de origem
         externa, com o nome de exógenos (água corrente,
           temperatura, chuva, vento, geleiras, seres vivos).
 Tradicionalmente, o relevo divide-se tomando como base três
  classificações: de Aroldo de Azevedo, Aziz Ab'Saber e Jurandyr
                                Ross.
Sendo a crosta terrestre a base da estrutura geológica da Terra,
   várias rochas passam a compor esta estrutura e distinguem-se
                         conforme a origem.
Rochas Magmáticas (Rochas
 ígneas ou cristalinas):
      Formadas pela
     solidificação do
    magma, material
 encontrado no interior
    do globo terrestre.
  Podem ser plutônicas
     (ou intrusivas, ou
abissais), solidificadas no
   interior da crosta, e
      vulcânicas (ou
 extrusivas, ou efusivas),
     consolidadas na
         superfície.          basalto
Rochas
Sedimentares:
Formadas pela
deposição de
detritos de outras
rochas, pelo
acúmulo de
detritos orgânicos,
ou pelo acúmulo
de precipitados
químicos.             basalto
Rochas
Metamórficas:
Formadas em
decorrência de        folhelho
transformações
sofridas por outras
rochas, devido às
novas condições
de temperatura e
pressão.
Tipos de Formação
  • Escudos Antigos ou Maciços Cristalinos: São
  blocos imensos de rochas antigas. Estes escudos
       são constituídos por rochas cristalinas
  (magmático-plutônicas), formadas em eras pré-
     cambrianas, ou por rochas metamórficas
     (material sedimentar) do Paleozóico, são
       resistentes, estáveis, porém bastante
                    desgastadas.
• Bacias Sedimentares: São depressões relativas,
 preenchidas por detritos ou sedimentos de áreas
      próximas. Este processo se deu nas eras
   Paleozóica, Mesozóica e Cenozóica, contudo
   ainda ocorrem nos dias atuais. Associam-se à
 presença de petróleo, carvão, xisto e gás natural.
• Dobramentos Modernos: São
    estruturas formadas por rochas
 magmáticas e sedimentares pouco
resistentes; foram afetadas por forças
     tectônicas durante o Terciário
    provocando o enrugamento e
 originando as cadeias montanhosas
             ou cordilheiras.
Agentes externos
   • Modificam o relevo, estes são:
          • as águas do mar;
       • dos rios e das chuvas;
               • o gelo;
 • o vento e o homem, causando a
erosão marinha, erosão fluvial, erosão
pluvial, erosão glacial, erosão eólica e
            erosão antrópica.
As geleiras
Em algumas zonas de clima muito frio, a
  neve não derrete durante o verão. O
peso das camadas de neve acumuladas
  durante invernos seguidos acaba por
   transformá-la em gelo. Quando essa
 enorme massa de gelo se desloca, corre
    como um poderoso rio de gelo. As
 geleiras realizam um trabalho de erosão
  nas rochas que as cercam, formando
   vales em forma de U. Os sedimentos
      transportados pelas geleiras são
     chamados morenas ou morainas
Rios, os grandes construtores
   A união de várias torrentes acaba formando os rios, que são
   correntes de água com leito definido e vazão regular. A vazão
   pode sofrer mudanças ao longo do ano. às vezes com efeitos
           catastróficos sobre as populações e os campos.
Quanto maior for o poder erosivo de um rio, maior será sua vazão
      e a inclinação do seu leito, que pode sofrer variações ao
                           longo do percurso.
   Em seu curso, os rios realizam três trabalhos essenciais para a
                 construção e modificação do relevo:
   • Erosão, ou seja, escavação dos leitos. Quanto maior for o
    poder erosivo de um rio, maior será sua vazão e a inclinação
                               do seu leito;
       • Transporte dos sedimentos, os chamados aluviões;
 • Sedimentação, quando há a formação de planícies e deltas.
• Podemos dividir o caminho que o rio percorre da nascente até
   a foz em três porções que podem ser comparadas com as três
    fases da vida humana: alto curso, equipara-se à juventude; o
   curso médio equivale à maturidade; e o baixo curso, à velhice.
• Alto Curso: O curso superior do rio é sua parte
     mais inclinada, onde o poder erosivo e de
    transporte de sedimentos é muito intenso. A
  força das águas escava vales em forma de V.
   Se as rochas do terreno são muito resistentes,
   o rio circula por elas, formando gargantas ou
                     desfiladeiros.
     • Curso médio: No curso médio do rio, a
    inclinação se suaviza e as águas ficam mais
     tranquilas. Sua capacidade de transporte
   diminui e começa a depositar os sedimentos
           que não pode mais transportar.
        • Baixo Curso: O curso inferior do rio
   corresponde às zonas próximas de sua foz. A
    inclinação do terreno torna-se quase nula e
      há muito pouca erosão e quase nenhum
      transporte. O vale alarga-se e o rio corre
          sobre os sedimentos depositados.
Abrasão Marinha
          A ação das águas do mar.
O mar exerce um duplo trabalho nos litorais
 dos continentes. É um agente erosivo, que
     desgasta as costas em um trabalho
     incessante de destruição chamado
   abrasão marinha. As águas dos mares e
 oceanos desgastam e destroem as rochas
   da costa mediante três movimentos: as
 ondas, as marés e as correntes marítimas.
Ao mesmo tempo, o vaivém de suas águas
  traz sedimentos que são depositados nos
      litorais, realizando um trabalho de
             acumulação marinha.
• Ação das ondas
    Quando a costa é formada por rochas de
     diferentes durezas, formam-se reentrâncias
      (baías ou enseadas) e saliências no lado
  escarpado, de acordo com a resistência dessas
   rochas à erosão marinha. A ação da água do
  mar pode transformar uma saliência rochosa do
         continente em uma ilhota costeira.
Se um banco de areia se depositar entre a costa e
       uma ilha costeira, esta pode unir-se ao
   continente, formando então um tômbolo. Caso
      um banco de areia se deposite de modo
   paralelo à linha da costa, fechando uma praia
  ou enseada, poderá formar uma restinga e uma
                   lagoa litorânea.
• Ação dos Ventos
O vento é o agente com menor poder erosivo,
   pois só pode mover partículas pequenas e
  próximas do solo. Ainda assim, ele transporta
  partículas finas a centenas de quilômetros de
     seu lugar de origem. A ação erosiva do
  vento, que atinge o ponto máximo nas zonas
   desérticas, secas e de vegetação escassa,
     também contribui para a destruição do
      relevo da Terra. O vento desprende as
   partículas soltas das rochas e vai polindo-as
       até transformá-las em grãos de areia.
    • A erosão eólica tem dois mecanismos
                     diferentes:
 • A deflação, que é a ação direta do vento
  sobre as rochas, retirando delas as partículas
                        soltas;
• A corrosão, que é o ataque do vento carregado
   de partículas em suspensão, desgastando não só
         as rochas como as próprias partículas.
         • O trabalho de movimentação da
      indumentroligianuclear pode ser transferida
   involuintariamente pela areia até depositá-la nas
   praias e nos desertos, onde pode formar grandes
    acumulações móveis conhecidas como dunas.
    São enormes montes de areia acumulada pelo
     vento e que mudam freqüentemente de lugar.
• As dunas são elevações móveis de areia, em forma
   de montes. Em uma duna podem ser distinguidas
       duas partes: uma área de aclive suave ou
  barlavento, pela qual a areia é empurrada, e uma
  área de declive abrupto ou sotavento, por onde a
                   areia rola ao cair.
As dunas deslocam-se a velocidades que
   podem ultrapassar 15 metros por ano.
  Quando o avanço das dunas ameaça
 as populações humanas ou a plantação,
     colocam-se obstáculos, tais como
  estacas, muros ou arbustos, para detê-
                   las.
Os ventos atuam, em especial, no litoral e
  no deserto, agindo constantemente na
   formação e transformação do relevo,
   essa é denominada de erosão eólica,
     um exemplo comum são as dunas.
Agentes Internos
                • Tectonismo
  Os movimentos tectônicos resultam de
  pressões, vindas do interior da Terra e que
agem na crosta terrestre. Quando as pressões
 são verticais, os blocos continentais sofrem
      levantamentos e baixamentos. Os
 movimentos resultantes de pressão vertical
 são chamados epirogenéticos. Quando as
    pressões são horizontais, são formados
  dobramentos ou enrugamentos que dão
  origem às montanhas. Esses movimentos
   ocasionados por pressão horizontal são
          chamados orogenéticos.
Vulcanismo
• Chama-se vulcanismo as diversas formas
  pelas quais o magma do interior da Terra
     chega até a superfície. Os materiais
   expelidos podem ser sólidos, líquidos ou
    gasosos (lavas, material piroclástico e
  fumarolas). Esses materiais acumulam-se
    num depósito sob o vulcão até que a
  pressão gerada faça com que ocorra a
  erupção. As lavas escorrem pelo edifício
    vulcânico, alterando e criando novas
  formas na paisagem. O relevo vulcânico
   caracteriza-se pela rapidez com que se
    forma e com que pode ser destruído.
Sismos ou terremotos
• Um terremoto ou sismo se origina devido
     aos movimentos convectivos que
       ocorrem na astenosfera. Esses
  movimentos forçam as placas tectônicas
       da litosfera (camada rochosa)
  movendo-as, como resultado as placas
   podem se chocar (formando bordas
   convergentes), se separar (formando
       bordas divergentes) ou deslizar
   (formando bordas transformantes). O
     terremoto é resultado do alívio da
   pressão que existe entre essas placas
  gerando, desta maneira, uma vibração.
Formas de Revelo e Classificações
            (Brasil)
O Relevo do Brasil é um domínio de estudos
 e conhecimentos sobre todos os planaltos
      e planícies do território brasileiro.
 O Brasil é um país de altitudes modestas.
 Cerca de 40% do seu território encontra-se
 abaixo de 200 m de altitude, 45% entre 200
  e 600 m, e 12%, entre 600 e 900 m. O Brasil
 não apresenta montanhas, pois não existe
 nenhum dobramento moderno no território
                  brasileiro.
Tradicionalmente, o relevo do Brasil é
        dividido de acordo com a
 classificação de Ab'Saber, respeitado
      geógrafo paulista, pioneiro na
  identificação dos grandes domínios
     morfoclimáticos nacionais. Sua
  classificação identifica dois grandes
     tipos de unidades de relevo no
      território brasileiro: planaltos e
                  planícies.
• Mais recentemente, com os levantamentos
  detalhados sobre as características geológicas,
  geomorfológicas, de solo, de hidrografia e
  vegetação do país, foi possível conhecer mais
  profundamente o relevo brasileiro e chegar a
  uma classificação mais detalhada, proposta, em
  1989, pelo conceituado professor Jurandir Ross,
  do Departamento de Geografia da Universidade
  de São Paulo. Na classificação de Ross, são
  consideradas três principais formas de relevo:
  planaltos, planícies e depressões.
• As duas subseções seguintes detalham ambas as
  classificações.
• Os planaltos são:

    Planalto das Guianas
       Planalto Central
     Planalto Meridional
     Planalto Nordestino
Planalto do Maranhão-Piauí As planícies são:
                            •
 Planalto Uruguaio Sul-Rio-
          Grandense
Serras e Planaltos do Leste e
                               Planície
           Sudeste            Amazônica
                             Planície do
                              Pantanal
                          Planície Costeira
As planícies
    são:

  Planície
Amazônica
Planície do
 Pantanal
  Planície
 Costeira
Os planaltos
são:
Planalto das
Guianas
Planalto Central
Planalto Meridional
Planalto Nordestino
Planalto do
Maranhão-Piauí
Planalto Uruguaio
Sul-Rio-Grandense
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do Leste e Sudeste
FIM

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Geomorfologia do Brasil: Formas de Relevo

  • 1. Estuda, sob a ótica da geomorfologia, o território brasileiro, que possui terrenos geológicos muito antigos e bastante diversificados, dada sua extensa área territorial.
  • 2. Geomorfologia do Brasil Não existem, entretanto, cadeias orogênicas modernas, datadas do [Cenozóico - terciário], como os Andes, os Alpes e o Himalaia. Sendo esta uma das características que colaboram para o predomínio de altitudes moderadas no território brasileiro. Raros são os pontos em que o relevo ultrapassa dois mil metros de altitude, sendo que as maiores altitudes isoladas encontram-se na fronteira norte do país, enquanto as maiores médias regionais estão na Região Sudeste, notadamente nas fronteiras de Minas Gerais e Rio de Janeiro. As rochas mais antigas integram áreas de escudo cristalino, representadas pelos crátons: Amazônico, Guianas São Francisco, Luís Alves/Rio de La Plata, acompanhado por extensas faixas móveis proterozóicas. Da existência destes crátons advém outra característica geológica muito importante do território: sua estabilidade geológica.
  • 3. São incomuns no Brasil os grandes abalos sísmicos ou terremotos. Também não existe atividade vulcânica expressiva. As partes mais acidentadas do relevo são resultantes de dobramentos ou arqueamentos antigos da crosta, datados do proterozóico (faixas móveis). As áreas de coberturas sedimentares estão representadas por três grandes bacias sedimentares: Bacia Amazônica, Bacia do Paraná e Bacia do Parnaíba, todas apresentando rochas de idade paleozóica.
  • 4. Formas de Relevo O relevo de todas as partes do mundo apresenta saliências e depressões oriundas das eras geológicas passadas. Estas saliências e depressões conhecidas como acidentes de primeira ordem incluem as montanhas, planaltos, planícies e depressões; além desses acidentes existem outros menores, como as chapadas, as cuestas e as depressões periféricas. Estes acidentes resultaram da ação de dois tipos de agentes ou fatores do relevo. De origem interna, que recebe o nome de endógenos (vulcanismo, tectonismo e outros) e de origem externa, com o nome de exógenos (água corrente, temperatura, chuva, vento, geleiras, seres vivos). Tradicionalmente, o relevo divide-se tomando como base três classificações: de Aroldo de Azevedo, Aziz Ab'Saber e Jurandyr Ross. Sendo a crosta terrestre a base da estrutura geológica da Terra, várias rochas passam a compor esta estrutura e distinguem-se conforme a origem.
  • 5. Rochas Magmáticas (Rochas ígneas ou cristalinas): Formadas pela solidificação do magma, material encontrado no interior do globo terrestre. Podem ser plutônicas (ou intrusivas, ou abissais), solidificadas no interior da crosta, e vulcânicas (ou extrusivas, ou efusivas), consolidadas na superfície. basalto
  • 6. Rochas Sedimentares: Formadas pela deposição de detritos de outras rochas, pelo acúmulo de detritos orgânicos, ou pelo acúmulo de precipitados químicos. basalto
  • 7. Rochas Metamórficas: Formadas em decorrência de folhelho transformações sofridas por outras rochas, devido às novas condições de temperatura e pressão.
  • 8. Tipos de Formação • Escudos Antigos ou Maciços Cristalinos: São blocos imensos de rochas antigas. Estes escudos são constituídos por rochas cristalinas (magmático-plutônicas), formadas em eras pré- cambrianas, ou por rochas metamórficas (material sedimentar) do Paleozóico, são resistentes, estáveis, porém bastante desgastadas. • Bacias Sedimentares: São depressões relativas, preenchidas por detritos ou sedimentos de áreas próximas. Este processo se deu nas eras Paleozóica, Mesozóica e Cenozóica, contudo ainda ocorrem nos dias atuais. Associam-se à presença de petróleo, carvão, xisto e gás natural.
  • 9. • Dobramentos Modernos: São estruturas formadas por rochas magmáticas e sedimentares pouco resistentes; foram afetadas por forças tectônicas durante o Terciário provocando o enrugamento e originando as cadeias montanhosas ou cordilheiras.
  • 10. Agentes externos • Modificam o relevo, estes são: • as águas do mar; • dos rios e das chuvas; • o gelo; • o vento e o homem, causando a erosão marinha, erosão fluvial, erosão pluvial, erosão glacial, erosão eólica e erosão antrópica.
  • 11. As geleiras Em algumas zonas de clima muito frio, a neve não derrete durante o verão. O peso das camadas de neve acumuladas durante invernos seguidos acaba por transformá-la em gelo. Quando essa enorme massa de gelo se desloca, corre como um poderoso rio de gelo. As geleiras realizam um trabalho de erosão nas rochas que as cercam, formando vales em forma de U. Os sedimentos transportados pelas geleiras são chamados morenas ou morainas
  • 12. Rios, os grandes construtores A união de várias torrentes acaba formando os rios, que são correntes de água com leito definido e vazão regular. A vazão pode sofrer mudanças ao longo do ano. às vezes com efeitos catastróficos sobre as populações e os campos. Quanto maior for o poder erosivo de um rio, maior será sua vazão e a inclinação do seu leito, que pode sofrer variações ao longo do percurso. Em seu curso, os rios realizam três trabalhos essenciais para a construção e modificação do relevo: • Erosão, ou seja, escavação dos leitos. Quanto maior for o poder erosivo de um rio, maior será sua vazão e a inclinação do seu leito; • Transporte dos sedimentos, os chamados aluviões; • Sedimentação, quando há a formação de planícies e deltas. • Podemos dividir o caminho que o rio percorre da nascente até a foz em três porções que podem ser comparadas com as três fases da vida humana: alto curso, equipara-se à juventude; o curso médio equivale à maturidade; e o baixo curso, à velhice.
  • 13. • Alto Curso: O curso superior do rio é sua parte mais inclinada, onde o poder erosivo e de transporte de sedimentos é muito intenso. A força das águas escava vales em forma de V. Se as rochas do terreno são muito resistentes, o rio circula por elas, formando gargantas ou desfiladeiros. • Curso médio: No curso médio do rio, a inclinação se suaviza e as águas ficam mais tranquilas. Sua capacidade de transporte diminui e começa a depositar os sedimentos que não pode mais transportar. • Baixo Curso: O curso inferior do rio corresponde às zonas próximas de sua foz. A inclinação do terreno torna-se quase nula e há muito pouca erosão e quase nenhum transporte. O vale alarga-se e o rio corre sobre os sedimentos depositados.
  • 14.
  • 15. Abrasão Marinha A ação das águas do mar. O mar exerce um duplo trabalho nos litorais dos continentes. É um agente erosivo, que desgasta as costas em um trabalho incessante de destruição chamado abrasão marinha. As águas dos mares e oceanos desgastam e destroem as rochas da costa mediante três movimentos: as ondas, as marés e as correntes marítimas. Ao mesmo tempo, o vaivém de suas águas traz sedimentos que são depositados nos litorais, realizando um trabalho de acumulação marinha.
  • 16. • Ação das ondas Quando a costa é formada por rochas de diferentes durezas, formam-se reentrâncias (baías ou enseadas) e saliências no lado escarpado, de acordo com a resistência dessas rochas à erosão marinha. A ação da água do mar pode transformar uma saliência rochosa do continente em uma ilhota costeira. Se um banco de areia se depositar entre a costa e uma ilha costeira, esta pode unir-se ao continente, formando então um tômbolo. Caso um banco de areia se deposite de modo paralelo à linha da costa, fechando uma praia ou enseada, poderá formar uma restinga e uma lagoa litorânea.
  • 17. • Ação dos Ventos O vento é o agente com menor poder erosivo, pois só pode mover partículas pequenas e próximas do solo. Ainda assim, ele transporta partículas finas a centenas de quilômetros de seu lugar de origem. A ação erosiva do vento, que atinge o ponto máximo nas zonas desérticas, secas e de vegetação escassa, também contribui para a destruição do relevo da Terra. O vento desprende as partículas soltas das rochas e vai polindo-as até transformá-las em grãos de areia. • A erosão eólica tem dois mecanismos diferentes: • A deflação, que é a ação direta do vento sobre as rochas, retirando delas as partículas soltas;
  • 18.
  • 19. • A corrosão, que é o ataque do vento carregado de partículas em suspensão, desgastando não só as rochas como as próprias partículas. • O trabalho de movimentação da indumentroligianuclear pode ser transferida involuintariamente pela areia até depositá-la nas praias e nos desertos, onde pode formar grandes acumulações móveis conhecidas como dunas. São enormes montes de areia acumulada pelo vento e que mudam freqüentemente de lugar. • As dunas são elevações móveis de areia, em forma de montes. Em uma duna podem ser distinguidas duas partes: uma área de aclive suave ou barlavento, pela qual a areia é empurrada, e uma área de declive abrupto ou sotavento, por onde a areia rola ao cair.
  • 20. As dunas deslocam-se a velocidades que podem ultrapassar 15 metros por ano. Quando o avanço das dunas ameaça as populações humanas ou a plantação, colocam-se obstáculos, tais como estacas, muros ou arbustos, para detê- las. Os ventos atuam, em especial, no litoral e no deserto, agindo constantemente na formação e transformação do relevo, essa é denominada de erosão eólica, um exemplo comum são as dunas.
  • 21. Agentes Internos • Tectonismo Os movimentos tectônicos resultam de pressões, vindas do interior da Terra e que agem na crosta terrestre. Quando as pressões são verticais, os blocos continentais sofrem levantamentos e baixamentos. Os movimentos resultantes de pressão vertical são chamados epirogenéticos. Quando as pressões são horizontais, são formados dobramentos ou enrugamentos que dão origem às montanhas. Esses movimentos ocasionados por pressão horizontal são chamados orogenéticos.
  • 22. Vulcanismo • Chama-se vulcanismo as diversas formas pelas quais o magma do interior da Terra chega até a superfície. Os materiais expelidos podem ser sólidos, líquidos ou gasosos (lavas, material piroclástico e fumarolas). Esses materiais acumulam-se num depósito sob o vulcão até que a pressão gerada faça com que ocorra a erupção. As lavas escorrem pelo edifício vulcânico, alterando e criando novas formas na paisagem. O relevo vulcânico caracteriza-se pela rapidez com que se forma e com que pode ser destruído.
  • 23. Sismos ou terremotos • Um terremoto ou sismo se origina devido aos movimentos convectivos que ocorrem na astenosfera. Esses movimentos forçam as placas tectônicas da litosfera (camada rochosa) movendo-as, como resultado as placas podem se chocar (formando bordas convergentes), se separar (formando bordas divergentes) ou deslizar (formando bordas transformantes). O terremoto é resultado do alívio da pressão que existe entre essas placas gerando, desta maneira, uma vibração.
  • 24.
  • 25. Formas de Revelo e Classificações (Brasil) O Relevo do Brasil é um domínio de estudos e conhecimentos sobre todos os planaltos e planícies do território brasileiro. O Brasil é um país de altitudes modestas. Cerca de 40% do seu território encontra-se abaixo de 200 m de altitude, 45% entre 200 e 600 m, e 12%, entre 600 e 900 m. O Brasil não apresenta montanhas, pois não existe nenhum dobramento moderno no território brasileiro.
  • 26. Tradicionalmente, o relevo do Brasil é dividido de acordo com a classificação de Ab'Saber, respeitado geógrafo paulista, pioneiro na identificação dos grandes domínios morfoclimáticos nacionais. Sua classificação identifica dois grandes tipos de unidades de relevo no território brasileiro: planaltos e planícies.
  • 27. • Mais recentemente, com os levantamentos detalhados sobre as características geológicas, geomorfológicas, de solo, de hidrografia e vegetação do país, foi possível conhecer mais profundamente o relevo brasileiro e chegar a uma classificação mais detalhada, proposta, em 1989, pelo conceituado professor Jurandir Ross, do Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo. Na classificação de Ross, são consideradas três principais formas de relevo: planaltos, planícies e depressões. • As duas subseções seguintes detalham ambas as classificações.
  • 28.
  • 29.
  • 30. • Os planaltos são: Planalto das Guianas Planalto Central Planalto Meridional Planalto Nordestino Planalto do Maranhão-Piauí As planícies são: • Planalto Uruguaio Sul-Rio- Grandense Serras e Planaltos do Leste e Planície Sudeste Amazônica Planície do Pantanal Planície Costeira
  • 31. As planícies são: Planície Amazônica Planície do Pantanal Planície Costeira
  • 32. Os planaltos são: Planalto das Guianas Planalto Central Planalto Meridional Planalto Nordestino Planalto do Maranhão-Piauí Planalto Uruguaio Sul-Rio-Grandense Serras e Planaltos do Leste e Sudeste
  • 33. FIM