1. E.E Prof. Luiz Gonzaga Righini
Caça Ilegal de animais
Profª Maria Teresa Iannaco Grego
@Bio 2015
2. OBJETIVOS
Definição de caça
Caça e pesca predatória
Animais em extinção devido a caça
Trafico de animais
Países mais afetados
Mostrar os países que são contra a caça ilegal
e suas ações
3.
4. A caça é a prática de perseguir animais, selvagens ou assilvestrados, para
fins alimentares, para entretenimento, defesa de bens, populações e
atividades agrícolas ou com fins comerciais, começada em 1965. O termo
em inglês, hunting, refere-se à caça praticada enquanto atividade legal,
e o termo poaching à caça furtiva (constituindo uma atividade ilegal).
Embora não exista uma definição estrita, o termo "caça" aplica-se na
perseguição de mamíferos, aves e répteis.
5.
6. *É o nome que se dá ao hábito de que burla a legislação
brasileira. Praticada há muito tempo, a caça predatória provoca
a extinção de mamíferos aquáticos, diminuição de populações de
quelônios, peixes e animais de valor econômico. A caça
predatória é também importante como fator de rarefação de
várias espécies de vertebrados de maior porte.
Aproximadamente 33% das espécies de mamíferos que ocorrem
no Cerrado são utilizadas como caça de subsistência, produção
de peles ou mesmo como modelos experimentais. As espécies
mais afetadas são a paca, a capivara, a anta, o veado-mateiro e
os porcos-do-mato. Os cervídeos também são exaustivamente
caçados no Cerrado.
7.
8.
9. *Mais de 11 mil espécies animais estão ameaças
em todo o mundo, segundo a “lista vermelha”
elaborada pela União Mundial pela Natureza
(UICN, na sigla em inglês). O documento,
considerado o principal instrumento de medida
da biodiversidade, também alerta para os
perigos que representam o crescimento da caça
ilegal e o tráfico para as espécies animais.
10. *A UICN denuncia que a caça ilegal vem
batendo recordes. Ela aumentou em 43% em
relação aos rinocerontes na África entre
2011 e 2012, segundo a ONG. No entanto, o
comércio deste animal está proibido
deste1977. Mais de mil rinocerontes foram
mortos no ano passado na África do Sul,
país que abriga 80% das espécies. A
estatística é 77 vezes maior do que em
2007.
11. A fauna silvestre desaparece
em muitas das áreas
destinadas à conservação da
biodiversidade por causa das
pressões de caça exercidas
pelas comunidades
tradicionais (índios, caiçaras e
caboclos) em todo o Brasil.
13. A lontra está ameaçada
de extinção graças à
destruição do seu
habitat, à poluição das
águas e à caça, visto
que sua pele é valiosa
e muito procurada para
a confecção de casacos
ou para enfeitar
chapéus.
14. O Elefante Asiático sofre
grande risco de extinção.
Desde o início do século 20,
mais da metade dos indivíduos
foi aniquilada pela ação
humana. A espécie, que já
perdeu grande parte de seu
habitat natural, é caçada por
comerciantes de marfim e
domesticada para fins
turísticos em vários países do
sudoeste asiático,
principalmente na Tailândia
15. A maior ameaça aos tigres siberianos,
de acordo com o Tiger in Crisis, é a
caça. Partes do corpo de um tigre são
muito valiosas para a medicina
chinesa, o que faz com que haja uma
grande demanda não só para a China,
como também para o mundo tudo,
incluindo os EUA. O uso de partes de
tigres em perigo de extinção é um
símbolo de poder para os ricos. Um
tigre siberiano pode valer até
U$50.000 (aproximadamente 100 mil
reais) no mercado negro. A carne
também é uma iguaria na China,
sendo servida em banquetes privados
para a elite.
16. O Gorila das Montanhas
também pode desaparecer
nos próximos anos.
Existem apenas 700
indivíduos na natureza.
Em muitas partes da
África, os gorilas são
caçados porque partes do
seu corpo são
consideradas medicinais.
17. *O mundo está se tornando um lugar inóspito
para os animais selvagens. Não importa o local
no planeta em que vivem ou mesmo se são
espécies terrestres, marinhas ou de água doce.
Um estudo inédito divulgado pela ONG WWF,
uma das mais importantes do mundo na defesa
da natureza, mostra, em números, que os seres
humanos estão dizimando os animais selvagens
de forma indiscriminada e, principalmente,
irresponsável.
18. *
*Pesca predatória é realizada de maneira incorreta, e
consequentemente ilegal, é altamente agressiva com o
meio ambiente. A pesca predatória tem consequências
desastrosas, podendo limitar a produtividade pesqueira,
quer seja do ponto de vista biológico, quer econômico.
*A pesca predatória retira do ambiente aquático mais do
que ele consegue repor, levando a consequências
desastrosas: pode limitar a produtividade pesqueira –
com impacto social – e comprometer o equilíbrio
ecológico.
19. *
* -Pesca com bomba – considerada de alto valor destrutivo, afetando a
fauna, a flora e o substrato. Em varias parte da região ainda é praticada
não só é predatória como é poluidora devido os materiais que é usado
para sua fabricação.
*-Pesca com rede de malha fina – um dos maiores problemas é o uso de
redes com malha menor do que o permitido. Com isso, captura-se seres
muito jovens. Esta prática leva, inevitavelmente, à escassez de peixes e,
a longo prazo, à extinção de várias espécies, pois quando capturados
muito jovens ainda não tiveram a oportunidade de reproduzir-se.
*-Pesca do camarão com rede de arrasto – utilização de extensas redes
que ao serem puxadas entre dois barcos pesqueiros (parelhas) varrem o
fundo do mar. É uma prática extremamente nociva à biodiversidade
marinha, pois a rede revolve o substrato e arrasta tudo que encontra
pela frente, destruindo o habitat daquelas espécies que vivem no leito
oceânico e coletando um excesso de animais que acabam sendo
desprezados, por não possuírem valor comercial.
20. * -Pesca com Venenos (timbó): Afeta todo o meio ambiente, inclusive
trazendo complicações diretas ao Homem.
* -Pesca de Curral – Praticamente apreende todos os peixes, grandes,
pequenos, de valor comercial ou não; e impedem que os cardumes
passem pelos canais para se reproduzirem, condenando o ciclo de vida
de forma predatória.
*-Tapagem de Igarapé – Realizado com talas, cipós, varas e rede nos
igarapés não podem ser utilizados para a pesca, porque agridem os
animais e trazem desequilíbrio ecológico. Isso porque, todo tipo de
animal aquático é preso. Independente do tamanho ou período
reprodutivo.
* -A pesca predatória é feita por pescadores e também por grandes
embarcações, pois na época que está no defeso, entram em nossos lagos
e levam bastante pescado.
21. *– Os grandes arrastões: Nos lagos no período do verão. Que
arrastam e levam os peixes maiores jogando os menores já mortos
na água.
*– As grandes bobuias: É uma pesca que também e prejudicial nos
rios amazonas e tapajós, devido a quantidade de malhadeiras que
é usada em frente as comunidades, tomando o espaço do
pescador de pequeno arreios. E muitas das vezes desrespeitando
os acordos e conselhos de pesca na região onde existe.
*-Pesca em época proibida (defeso) – Realizada normalmente no
Período de reprodução dos animais, acaba prejudicando o
repovoamento do ambiente aquático.
* -Pesca seletiva com descarte – algumas modalidades de pesca são
incrivelmente seletivas e altamente predatórias. Captura-se o
animal para obter uma pequena porção de seu corpo, descartando
a maior parte de sua estrutura física no próprio local da pesca.
Isso ocorre por exemplo com a retirada das barbatanas dos
cações.
22.
23. *
*Sobrepesca é aquela que apesar de ser realizada da maneira
correta, devido o grande volume de esforço de pesca, acaba
retirando do meio ambiente, mais do que ele consegue repor,
diminuindo a população de peixes e mesmo de plantas do
ecossistema. Muitos ecologistas marinhos acreditam que,
atualmente, a maior ameaça individual para os ecossistemas
marinhos é a sobrepesca. O nosso apetite por peixe está a
ultrapassar os limites ecológicos dos oceanos, com impactos
devastadores para os ecossistemas marítimos. Os cientistas têm
avisado que a sobrepesca resulta em alterações profundas nos
nossos oceanos, modificando-os talvez para sempre. Sem
mencionar as nossas receitas culinárias, que no futuro poderão
apenas apresentar o peixe e batatas como uma iguaria rara e
dispendiosa.
24.
25.
26. *
*Um dos mais lucrativos comércios ilegais do mundo é o tráfico de
animais, que movimenta aproximadamente 20 bilhões de dólares
por ano, sendo a terceira atividade clandestina que mais gera
dinheiro, ficando atrás do tráfico de drogas e armas.
O tráfico de animais é configurado pela retirada de animais de
seus habitats naturais e destinados à comercialização. Os destinos
desses animais são zoológicos, colecionadores, laboratórios para
fabricação de medicamentos, ou mortos, como a onça-pintada e
jacarés, para terem suas peles ou outras partes do corpo retiradas
e vendidas.
27.
28. *Em razão da imensa biodiversidade brasileira, o país é um dos
principais alvos do tráfico de animais, contribui com 10% dos
bilhões de dólares arrecadados com a atividade. Além da grande
variedade de espécies (peixes, aves, insetos, mamíferos, répteis,
anfíbios, entre outros), outro fator que contribui para essa prática
no país é a falta de fiscalização e de punições severas. Traficantes
são presos em flagrante várias vezes com diversos animais, no
entanto, pagam fiança e respondem processo em liberdade.
Conforme a ONG (Organização Não Governamental) Rede Nacional
de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres, no Brasil, cerca de
38 milhões de animais são retirados de seus habitats naturais
anualmente, sendo aproximadamente 12 milhões de espécimes
distintas.
29.
30. Conforme dados do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e
Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), aproximadamente 90% dos
animais silvestres morrem logo depois de retirados de seu habitat
natural. Os animais que apresentam comportamento amigável são
os preferidos no momento da compra. Micos, papagaios, araras e
peixes ornamentais são os mais vendidos. Os valores variam,
quanto mais raro for o animal maior o seu preço de venda no
mercado.
De acordo com agentes fiscalizadores, os animais no Brasil são
retirados principalmente dos Estados da Bahia, Piauí, Pernambuco,
Maranhão, Paraíba e Ceará. Os principais centros consumidores são
os Estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Aproximadamente 90%
dos animais capturados no Brasil são comercializados no próprio
território nacional.
31. Os animais, depois de capturados, são submetidos a várias práticas agressivas
durante o transporte para os centros consumidores, o papagaio é sedado e
escondido em tubos de PVC no fundo de uma mala, as cobras são presas em meias
de nylon, vários animais são covardemente dopados.
O tráfico de animais contribui bastante para o desequilíbrio ecológico, havendo
uma mudança drástica na cadeia alimentar, além de reduzir de forma considerável
a biodiversidade de um determinado ambiente. Mas o que é pior, muitos animais
não sobrevivem durante o transporte, outros não se adaptam à “prisão” que o
homem lhes impõe, causando a morte da maioria desses animais.
Mas os problemas dessa prática atingem também os seres humanos, pois micro-
organismos presentes nos animais silvestres podem causar o surgimento de
doenças e sua disseminação entre a população.
Portanto, o tráfico de animais é um ato ganancioso, com consequências drásticas
para os animais silvestres e os animais ditos “racionais” que participam desse
crime à vida.
32.
33. **África: Na África os países especialmente afetados são a República Centro-
Africana, o Gabão, o Congo, o Quênia, o Zimbabue, a Somália e os
Camarões
*Ásia: Na Ásia, sobretudo o mundo insular da Indonésia e Malásia assim como
a península asiática são severamente afetados, mas também nas duas ilhas
grandes de Bornéu e Sumatra bem como na Tailândia e no Vietnã caça-se
muito.
* América Do Sul: Na América do Sul o problema da caça furtiva existe
principalmente na Bolívia, no Peru, Brasil e Equador. Grandes rios como o
Amazonas e os seus inúmeros afluentes assim como a rede rodoviária cada
vez mais ampliada facilita o acesso a áreas intocadas até à data, também
para os caçadores furtivos. Deste modo, grandes partes do Brasil e também
a área de floresta tropical no Leste do Peru são severamente afetadas pela
caça furtiva.
34. *
*Líderes de 46 países se comprometeram a “tomar ações decisivas e
urgentes” para combater o tráfico internacional de espécies
selvagens. A “Declaração de Londres” foi assinada essa semana, na
capital inglesa, após dois dias de negociações a portas fechadas.
Entre as medidas que as nações se comprometeram a adotar estão
ações para erradicar o mercado de produtos oriundos da caça ilegal,
acordos para fortalecer a aplicação das leis e promoção de
alternativas sustentáveis para a sobrevivência e o engajamento das
populações locais na luta contra a caça ilegal de animais selvagens.
35.
36. *A reunião foi acompanhada por organizações não-governamentais que
lutam contra o tráfico internacional de espécies e também por
instituições que podem agir ou oferecer recursos para combater esse
tipo de crime. O Fundo Mundial para o Meio Ambiente (WWF) e a
Traficc, rede internacional que monitora o tráfico de animais e
plantas, divulgaram uma nota onde acolhem a declaração. Segundo
as organizações, o documento reconhece as graves consequências
econômicas, sociais e ambientais do tráfico internacional da fauna e
da flora, destacando que a caça ilegal e o tráfico estão sendo
controlados por organizações criminosas que minam o estado de
direito, a boa governança e encorajam a corrupção.
37.
38. *Entre os países que assinaram a declaração estão
alguns dos mais impactados pela caça ilegal de
elefantes, como a República Democrática do Congo, o
Gabão, o Quênia e a Tanzânia. Outros países, que
representam pontos de passagem do marfim que vai
da África para a Ásia assinaram, como Togo, Filipinas,
Malásia e, o maior mercado ilegal do marfim, a
China. África do Sul, Moçambique e Vietnã, afetados
pela caça dos rinocerontes, também participaram das
negociações e aceitaram o acordo.
39. *Entre os países que assinaram a declaração estão
alguns dos mais impactados pela caça ilegal de
elefantes, como a República Democrática do
Congo, o Gabão, o Quênia e a Tanzânia. Outros
países, que representam pontos de passagem do
marfim que vai da África para a Ásia assinaram,
como Togo, Filipinas, Malásia e, o maior mercado
ilegal do marfim, a China. África do Sul,
Moçambique e Vietnã, afetados pela caça dos
rinocerontes, também participaram das
negociações e aceitaram o acordo.