O documento descreve a história da vigilância epidemiológica no Brasil desde a década de 1950, quando era aplicada após campanhas de erradicação de doenças. Nos anos 1960, novos conceitos foram introduzidos durante o Programa de Erradicação da Varíola, levando à vacinação em massa e eventual erradicação da doença. Em 1975, foi criado o Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica para monitorar doenças transmissíveis. Atualmente, a vigilância epidemiológica coleta e analisa dados
2. Histórico
Passou a ser aplicado na década de 50
Designava uma série de atividades
subsequentes à etapa de ataque da
Campanha de Erradicação da Malária
Basicamente tratava-se da observação de
casos suspeitos ou confirmados
3. Histórico
O principal objetivo aqui era a vigilância
de pessoas, com base em isolamento e
quarentena – individual
Não coletivo
4. Histórico - MUDANÇAS
Década de 60
Programa de Erradicação da Varíola (CEV)
Novos conceitos
Não havia realização de uma fase de ataque
Vacinação em massa – coletivo
Êxito – Erradicação da Varíola em escala
mundial
5. Histórico
No Brasil a CEV (1966-1973) tornou-se o
marco das ações de vigilância
Ajudou a disseminar informação (boletim
epidemiológico quinzenal)
Outro êxito: erradicação da poliomielite
1980 - 1994
6. Histórico
1975 – Sistema nacional de Vigilância
Epidemiológica (SNVE) que obriga:
Notificação de doenças transmissíveis
selecionadas
Hoje o SUS incorporou
SNVE
7. Dias atuais
Vigilância Epidemiológica:
Conjunto de ações que proporciona o
conhecimento, a detecção dos fatores
determinantes de saúde individual e
coletiva
8. Propósitos e funções da VE
Fornecer orientação técnica aos
profissionais de saúde
Organizar, planejar a operacionalização
dos serviços de saúde
Recomendar medidas de controle
Avaliar a eficácia das medidas adotadas
Divulgação de informações pertinentes
10. Informação para ação
A informação precisa ter qualidade
Ser capaz de subsidiar um
processo
dinâmico de planejamento, avaliação,
manutenção e aprimoramento das ações
A informação é alimentada por DADOS
11. Tipos de dados
1- Dados demográficos, ambientais e
socioeconômicos
Permite quantificar grupos populacionais
Relatar aqui: sexo, idade, raça, domicílio,
escolaridade, ocupação
12. Tipos de dados
2 – Dados de Morbidade
Distribuição de casos para os portadores de
infecção ou de patologias como também
sequelas.
Oriundos da notificação de casos, serviços
ambulatoriais e hospitalares e
investigações epidemiológicas
13. Tipos de dados
Dados de Mortalidade
Indica a letalidade de uma doença
Provenientes das declarações de óbitos
SIM – Sistema de Informação de
Mortalidade – governo federal
14. Tipos de dados
Notificação de surto e epidemias
Possibilita a constatação de qualquer indicio
de elevação do numero de casos de uma
patologia.
A VE precisa estar bem estruturada
15. Tipos de dados
Nascidos vivos
Declaração de nascido vivo
Preenchida para cada nascido vivo no Brasil
16. Tipos de dados
Utilização do
SINAN (sistema de
informação de agravos e notificação)
Site do MS