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Tiago Cruz [email_address] Análise Funcional e Morfológica de Produtos
Próxima aula:  Avaliação 2
O que é?! A  matriz morfológica  consiste de uma  tabela  onde são  listadas   as   funções  necessárias no produto a ser projetado e ao lado dessas funções são citadas em forma de  esboço   as   soluções   possíveis  para que seja suprida aquela função. Deve-se listar o  maior   número   de   possíveis   caminhos  para alcançar cada uma das dimensões funcionais. As soluções são colocadas num  diagrama   morfológico  ou  matriz   morfológica  de um modo que as diversas  combinações   possam   ser   facilmente   analisadas.  Por intermédio do simples  arranjo   das   diferentes   linhas   e   colunas  da matriz o método utilizado permite a elaboração de uma  quantidade   muito   grande   de   soluções   para   o   problema.  O método permite a visualização das diversas possibilidades em estudo, oportunizando ainda o  surgimento   de   concepções   inovadoras  obtidas, por exemplo, através da interação entre dois ou mais princípios.
Matriz Morfológica Uma vez estabelecida a  estrutura funcional  do produto que está sendo reprojetado, o método da matriz morfológica é utilizado para através de uma  pesquisa sistemática de novas combinações  de seus elementos ou parâmetros, encontrar  a melhor solução para o problema . A matriz morfológica é especialmente útil em  reprojetos  já que permite  gerar e combinar soluções de funções parciais , onde unicamente são envolvidas as partes que pretende-se mudar, permitindo estabelecer relações com as partes que terão que permanecer, sempre procurando afetar estas no mínimo.
No caso que o método seja utilizado para a elaboração de um reprojeto de sistema global,  é necessário, no mínimo, um principio de solução para cada função parcial . Para constituir a solução global, os princípios de solução devem ser  combinados sistematicamente  em uma estrutura de soluções parciais interligadas. Matriz Morfológica
O método morfológico quando utilizado em reprojeto de produtos, segue os seguintes passos: 1o passo. Determinação da  sequência de funções do processo . As funções mais gerais podem sofrer  desdobramentos  quanto à forma em que são feitas, tipos de dispositivos ou princípios. O nível de reprojeto, seja de peça, parte, operação ou de produção, será o que determina o desdobramento das funções na matriz. Passo a passo
2o passo. Preenchimento da  primeira coluna da matriz  com a sequência de funções; 3o passo. Busca de  princípios de solução alternativos para cada função  listada na primeira coluna. As soluções podem ser na forma de descrições literárias ou  representações gráficas . São preenchidas tantas soluções quanto possível; 4o passo. Busca de  soluções ou concepções alternativas  para o problema global de reprojeto. São estabelecidas  combinações  adotando o principio de solução de uma linha com os princípios das demais linhas; Passo a passo
5o passo.  Avaliação e seleção  das concepções, e 6o passo.  Determinar a arquitetura  e descrever a melhor concepção. Uma maneira de enriquecer a busca de melhores soluções, paralelo ao método morfológico ou como complemento, é a utilização dos  métodos de listagem de atributos e instig ação de questões . Estes métodos também podem ser usados de maneira independente para ativar o  pensamento criativo  e propor soluções.  Passo a passo
Passo a Passo
Exemplo
Exemplo
Exemplo
Outras matrizes
Exemplo: Gráfico
Exemplo: Componentes
Exercício
Exercício
Exercício
Exercício
Ferramentas de Apoio
Atributos Estéticos
Atributos Simbólicos
Atributos de Estilo
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  • 1. Tiago Cruz [email_address] Análise Funcional e Morfológica de Produtos
  • 2. Próxima aula: Avaliação 2
  • 3. O que é?! A matriz morfológica consiste de uma tabela onde são listadas as funções necessárias no produto a ser projetado e ao lado dessas funções são citadas em forma de esboço as soluções possíveis para que seja suprida aquela função. Deve-se listar o maior número de possíveis caminhos para alcançar cada uma das dimensões funcionais. As soluções são colocadas num diagrama morfológico ou matriz morfológica de um modo que as diversas combinações possam ser facilmente analisadas. Por intermédio do simples arranjo das diferentes linhas e colunas da matriz o método utilizado permite a elaboração de uma quantidade muito grande de soluções para o problema. O método permite a visualização das diversas possibilidades em estudo, oportunizando ainda o surgimento de concepções inovadoras obtidas, por exemplo, através da interação entre dois ou mais princípios.
  • 4. Matriz Morfológica Uma vez estabelecida a estrutura funcional do produto que está sendo reprojetado, o método da matriz morfológica é utilizado para através de uma pesquisa sistemática de novas combinações de seus elementos ou parâmetros, encontrar a melhor solução para o problema . A matriz morfológica é especialmente útil em reprojetos já que permite gerar e combinar soluções de funções parciais , onde unicamente são envolvidas as partes que pretende-se mudar, permitindo estabelecer relações com as partes que terão que permanecer, sempre procurando afetar estas no mínimo.
  • 5. No caso que o método seja utilizado para a elaboração de um reprojeto de sistema global, é necessário, no mínimo, um principio de solução para cada função parcial . Para constituir a solução global, os princípios de solução devem ser combinados sistematicamente em uma estrutura de soluções parciais interligadas. Matriz Morfológica
  • 6. O método morfológico quando utilizado em reprojeto de produtos, segue os seguintes passos: 1o passo. Determinação da sequência de funções do processo . As funções mais gerais podem sofrer desdobramentos quanto à forma em que são feitas, tipos de dispositivos ou princípios. O nível de reprojeto, seja de peça, parte, operação ou de produção, será o que determina o desdobramento das funções na matriz. Passo a passo
  • 7. 2o passo. Preenchimento da primeira coluna da matriz com a sequência de funções; 3o passo. Busca de princípios de solução alternativos para cada função listada na primeira coluna. As soluções podem ser na forma de descrições literárias ou representações gráficas . São preenchidas tantas soluções quanto possível; 4o passo. Busca de soluções ou concepções alternativas para o problema global de reprojeto. São estabelecidas combinações adotando o principio de solução de uma linha com os princípios das demais linhas; Passo a passo
  • 8. 5o passo. Avaliação e seleção das concepções, e 6o passo. Determinar a arquitetura e descrever a melhor concepção. Uma maneira de enriquecer a busca de melhores soluções, paralelo ao método morfológico ou como complemento, é a utilização dos métodos de listagem de atributos e instig ação de questões . Estes métodos também podem ser usados de maneira independente para ativar o pensamento criativo e propor soluções. Passo a passo
  • 24. Próxima aula: Avaliação 2