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Era uma vez –
Assim vai começar
A linda história
Que agora vou contar.


Bata palmas, minha
                gente!
Bata palmas, outra vez.
Bata palmas, bem
contente!
Vou contar... Era uma
vez...
Leitura

Formadora: Líbia Melo
Leitura
Atividade de processamento individual que se insere
num contexto social e envolve:
* disposições atitudinais,
* capacidades relativas à decifração, à compreensão, à
produção de sentido.
“Abrange desde capacidades
necessárias ao processo de
alfabetização até aquelas que
habilitam o aluno à participação
ativa nas práticas sociais
letradas...”
Fascículo 1, p.39.
A leitura é
“...uma interação verbal entre
indivíduos.”
(MAGDA SOARES, 1988)



“É um processo de transitoriedade, de
um lugar para outro, dos sujeitos
envolvidos no ciclo de criação, recriação
e descoberta do conhecimento,
procurando compreender e conhecer a
razão de ser das coisas”.
(EZEQUIEL T. SILVA, 2002)



“... toda manifestação linguística que
uma pessoas realiza para recuperar um
pensamento formulado por outra e
colocado em forma de escrita.” (CAGLIARI, 2009,
p. 136)
FINALIDADES DA
LEITURA
A formação de leitores e escritores
competentes.

A leitura é um recurso para a
escrita.
             O que é um leitor?
* Compreende o texto;
* Interage com o texto e com o
autor;
* Conhece e utiliza a diversidade
textual em suas práticas sociais.
A compreensão dos textos pela criança é
a meta principal do ensino da leitura.

LER COM COMPREENSÃO INCLUI:
* Compreensão linear
– Construção do “fio da meada” que unifica e
inter-relaciona os conteúdos lidos, compondo um
todo coerente.
* Capacidade de fazer inferências
– “Ler nas entrelinhas”, compreender os
subentendidos, os “não ditos”, associar
elementos presentes no texto com os da vivência
do leitor.
PCN
                              “....utilizar a linguagem na escuta e produção de
                             textos orais e na leitura e produção de textos escritos
                             de modo a atender a múltiplas demandas sociais,
                             responder a diferentes propósitos comunicativos e
                             expressivos e considerar as diferentes condições de
                             produção do discurso.” (PCN, p. 32)
As práticas e atividades de linguagem passam a objetivar o ensino dos usos da linguagem –
oral e escrita – ao invés de análise da língua, na construção de textos socialmente situados e
com finalidades comunicativas que ocorrem em situações de produção específicas do
discurso.
          As práticas sociais de uso da linguagem também podem ser vistas como atividades
de linguagem.

OBJETIVO DO ENSINO               Desenvolver a competência discursiva.

“Utilizar a língua de modo variado, para produzir diferentes efeitos de sentido... Adequar o
texto a diferentes situações de interlocução oral e escrita.” (PCN, p. 23)
Leitura         e       interpretação             de   textos
Ler para as crianças é uma estratégia que garante o
desenvolvimento de várias capacidades, dentre elas a
competência na leitura e na escrita. Além de se tornar
uma referencia em termos de como se lê e de atitudes
em relação ao livro (folheio do livro, por exemplo).

     A leitura em sala de aula deve
     contemplar a diversidade de suas
     funções, de gêneros e estilos, e
     dos diversos suportes, pois
     devemos trabalhar com a
     variedade de textos
     que circulam na sociedade.
     LEMBRE-SE: A leitura é uma prática social.
Leituras diversificadas feitas pelo
professor:
- leitura de textos literários (poemas,fabulas, lendas,
crônicas, contos)
- leitura de textos jornalísticos (notícias)
- leitura de textos informativos (estão presentes nos mais
variados lugares: embalagens de produtos, cartões, em
sacolas de lojas, avisos, cartazes, etc.)
- leitura de textos publicitários;
- leitura de parlendas, trava-línguas, adivinhações,
quadrinhas.
- leitura de textos produzidos coletivamente.
- releitura dos textos;
- reconto de histórias, notícias, fábulas e propagandas;
- reconhecimento de diferentes estilos de textos sobre o
mesmo tema;
- síntese das ideias principais de um texto lido.
Após a leitura existem dois procedimentos
que convém ensinar as crianças:

Os procedimentos de recapitulação:
Resumir o escrito, identificar os aspectos fundamentais do texto,
as ideias principais, a intenção, os matizes importantes, a ordem
das ideias.
- atenção ao conteúdo e aos argumentos do texto.

O grau de participação dos alunos nesta tarefa dependerá da
dificuldade do texto e das habilidades dos alunos. o professor
completará o trabalho dos alunos, ajudado-os a obter uma
compreensão correta do foi lido, esclarecendo erros, etc. [...]

A reconstrução oral dos contos e narrações:

Trata-se de assimilar os aspectos formais do próprio texto
escrito: as fórmulas iniciais e finais, os adjetivos mais chamativos
que se usam no texto, as frases ou expressões literárias que
determinam a beleza do texto, os jogos de palavras, rimas, etc.

Esta atividade pode preparar a reescrita do conto por parte do
professor ou dos próprios alunos .

CURTO, Lluís Maruny. Ler e Escrever: como as crianças aprendem e como o professor pode
ensina-las a ler escrever e a ler. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000 (p.126).
Atenção!
Leituras diversificadas feitas pelo
professor devem ser realizadas
todos os dias.

A diversificação de procedimentos nas
aulas de leitura garante diferentes
possibilidades de interação com o
material escrito.

Importante!
Os procedimentos de leitura (estratégias)
que o professor vai utilizar dependem muito
do tipo de texto e da intenção do professor
(seus objetivos).
A criança aprende a ler, lendo. E a escola deve ser o lugar por
excelência onde se aprende a ler e a utilizar a leitura em situações
do cotidiano. Para tanto, a leitura deve ocupar lugar de destaque
no planejamento e nos horários definidos pelo professor para a
distribuição das atividades semanais.
A leitura deve ocupar lugar privilegiado na sala de aula pois não há
possibilidade de a criança aprender a escrever sem que saiba ler .

É importante promover vivências em que
as crianças possam aprender: o que se lê
– como se lê - onde se lê – que atitude é
preciso ter em relação ao livro e ao
ambiente de leitura – etc.
Portanto, é necessário

PLANEJAR AS ATIVIDADES DE
LEITURA!
ROTINA DE TRABALHO
Estabelecer rotinas diárias e semanais favorece:
* A organização do trabalho do professor;
* A monitoria e a avaliação das atividades aplicadas.

CRITÉRIOS ESSENCIAIS:
VARIEDADE – Diversificação de experiências e ampliação
de contextos de aplicação;

SISTEMATIZAÇÃO – Oferta de um contexto de
previsibilidade de atividades para que os próprios alunos
se organizem, consolidem aprendizagens e avancem em
seus espaços de autonomia.

LEVAR EM CONTA:

1. O melhor momento de sua inserção (início, meio ou
final do turno).
2. A melhor configuração grupal para sua realização
Leve sempre em conta:
Planejar requer:
                                  •   As características e
• Pesquisar sempre;
                                      necessidades de aprendizagem
• Ser criativo na                     dos alunos;
  elaboração da aula;             •   Os objetivos educacionais da
• Estabelecer                         escola e seu projeto
  prioridades e limites;              pedagógico;
• Ser flexível para               •   O conteúdo de cada série;
  replanejar sempre               •   Os objetivos e seu
  que necessário.                     compromisso com o ensino;
                                  •   As condições objetivas de
                                      trabalho.
Com base nisso, defina:
* O que vai ensinar;              LEMBRETE:
* Como vai ensinar;               Avalie o que a turma já sabe e o que
                                  ainda precisa aprender para planejar
* Quando vai ensinar;
                                  com base nas necessidades reais de
* O que, como e quando avaliar.   aprendizagem.
                                         VER Fascículo 2 e ANEXO.
Fascículo 3 – A Organização do Tempo Pedagógico e o Planejamento. p. 28.
Atividades de leitura
Apresentações orais                             (Ver – Fascículo 4, p.
31)

Leitura colaborativa
“... o(a) professor(a) faz a leitura compartilhada
do livro em capítulos, estabelecendo um diálogo
constante com a turma, por meio da discussão de
pistas e questões que possam auxiliar a
compreensão do texto. Todos colaboram para a
construção do significado do texto.” (Fascículo 4, p. 30.)

Hora do conto               (Ver - Fascículo 4, p. 32.)


Rodas de leitura                   (Ver – Fascículo 3, p. 19)


Rede de leitura                 (Ver - Fascículo 4, p. 23.)
Leitura:
 capacidades,
conhecimentos
  e atitudes
Fascículo 1 – Capacidades Linguísticas: Alfabetização e Letramento. p. 40
DESENVOLVER ATITUDES E DISPOSIÇÕES FAVORÁVEIS À LEITURA
 Criar um ambiente alfabetizador e letrado significa oferecer as crianças um
 espaço educativo onde possam compreender o valor e as utilizações
 sociais da língua escrita, ou seja, o conhecimento para que serve ler e
 escrever.

PROCEDIMENTOS:
1.Criação de um ambiente alfabetizador – Exposição de livros, dicionários, revistas, rótulos,
publicidade, notícias, periódicos, cartazes, relatórios, revistas em quadrinhos, cordéis, avisos,
circulares, murais etc.
OBJETIVO:
Promover a familiarização com e a interação com diferentes tipos, gêneros, portadores e suportes,
nas diversas formas de circulação social de textos.
2.Organização do canto de leitura – A classificação e organização dos livros pelas crianças (tema,
coleção, cor, formato...)
OBJETIVO:
Promover o engajamento na produção e organização de espaços para realização de leituras.
ATIVIDADES EM TORNO DO CANTO DE LEITURA
•Encontros Semanais:

O professor apresenta um livro novo, um personagem...
As crianças apresentam a seus colegas um livro que já leu.
Fazer leitura em grupo ou simplesmente folhear o livro ou
outro tipo de escrito.
* Tirar livros emprestados para levar para casa.
* A criança apresenta a alguns colegas o livro que leu em
casa ou a professora lê a história.
* Fazer painel com palavras ou desenhos a partir do texto
lido.
* Exposição em torno de um tema por um grupo de
crianças.
* Fazer leitura em voz alta – transformar as letras em
sons.
DESENVOLVER CAPACIDADES DE DECIFRAÇÃO
(i) Saber decodificar palavras – decifração de pequenas
unidades
Identificação das relações entre grafema e fonema
Estratégia Didática
Identificação das palavras conhecidas que permitirão
adivinhar as não conhecidas.
Palavras procuradas:
“é igual a...”
“começa como...”
(ii) Saber ler reconhecendo globalmente as palavras
Estratégia Didática
“O reconhecimento global é aplicado por crianças especialmente a palavras ou textos que são mais
familiares e aparecem com mais frequência (...).” (Fascículo 1, p. 42)

EXEMPLO: Escrever uma poesia curta e lê-la várias vezes, até que os alunos a aprendam
de cor. Pedir para localizarem esta ou aquela palavra no texto.

EXEMPLO: Ler pausadamente uma estrofe do cordel – exposto em painel
– palavra por palavra, apontando-as a medida em que as lê.
Pedir para localizarem esta ou aquela palavra no texto.
DESENVOLVER FLUÊNCIA EM LEITURA
Formar um leitor competente supõe formar alguém que compreenda o que lê;
que possa aprender a ler também o que não está escrito, identificando
elementos implícitos.

A leitura fluente envolve uma série de outras estratégias como seleção, antecipação,
inferência e verificação.

Estratégia didática: Fazer leitura colaborativa – professor (a) lê o texto com a classe e,
durante a leitura, questiona os alunos sobre as pistas linguísticas que possibilitam a
atribuição de determinados sentidos.

Uso dos quatro princípios gerais: leitura rápida de palavras, vocabulário
e formação de frases, formulação de hipóteses sobre o texto, leitura em
voz alta.
COMPREENDER TEXTOS
* Exploração do título e formulação de
hipóteses sobre o tema geral e os significados
prováveis do texto.
* Leitura natural do texto completo (feita em
voz alta pelo professor).
* Troca de ideias com a turma sobre o que
compreenderam da leitura. Busca de relações
entre o texto e os conhecimentos e
experiências dos alunos.
* Identificação do gênero do texto, etc.
                  (MARLENE CARVALHO, 2002)
Componentes básicos da leitura com compreensão:
Compreensão linear – capacidade de reconhecer informações pontuais no corpo de texto
e construir, com elas o “fio da meada”.
                 +
Produção de inferências – Trata-se de “ler nas entrelinhas” ou compreender os
subentendidos, relacionando-os a sua vivência ou a outras informações que não estejam
explícitas no texto.
                 =
Compreensão global – construção de sentido.                    (VER – Fascículo 1, p. 43)


“O trabalho com a compreensão
pode e deve ser começado antes
mesmo que as crianças tenham
aprendido a decodificar e a
reconhecer    globalmente   as
palavras.”
                              (VER – Fascículo 1, p. 44)
(i)Identificar finalidades e funções da leitura, em
  função do reconhecimento do suporte, do gênero e da
  contextualização do texto
1. Proporcionar a familiaridade com gêneros textuais diversos;
2. Abordar suas características gerais;
3. Buscar informações sobre o autor, época em que foi publicado,
   com que objetivos foi escrito;
4. Antes da leitura, fazer perguntas como: Onde podemos encontrar
   este texto? Que espécie de texto será este? Para que ele serve?
   Que conhece outros textos deste tipo?;
5. Negociar o conhecimento que já se tem e o que é apresentado
   pelo texto.
(ii) Antecipar conteúdos de textos lidos em função de seu
    suporte, seu gênero e sua contextualização
• Procedimentos ligados a antecipação de conteúdos
Levantar hipóteses sobre o conteúdo a partir do
conhecimento do suporte, do gênero, das suas funções;
pelo título, pelas ilustrações.
A partir da leitura do título do texto, o professor pode perguntar aos alunos quais informações eles
esperam encontrar no texto. Isso é importante para criar expectativas que possam ser confirmadas,
ou não, com a leitura.
(iii) Levantar e confirmar hipóteses relativas ao
conteúdo do texto que está sendo lido
Ler com envolvimento, verificando se as previsões se confirmam ou não.
(Jolibert, 1994)


Exemplo 01: Ler um conto ou apresentar um livro ou história em quadrinhos
e parar num momento crucial: as crianças inventam um final coletando um
máximo de indícios conhecidos.
Exemplo 02: O cartaz com palavras escondidas: um cartaz foi totalmente
coberto e só é revelado pela abertura, uma por uma, das “janelas”, que
fornecem, a cada vez, um elemento e permitem fazer e ajustar hipóteses
sobre todo o cartaz.
(iv) Buscar pistas textuais, intertextuais e
contextuais para ler nas entrelinhas (fazer
inferências), ampliando a compreensão

Exemplo: Utilização de cartas, bilhetes, e-mail... O
professor pode perguntar aos alunos o local onde foi
escrito, quem é o remetente, quem é o destinatário,
que informações esperam encontrar no texto. Isso é
importante para criar expectativas que possam ser
confirmadas, ou não com a leitura.
(v)Construir compreensão global do texto lido,
unificando o inter-relacionando informações explícitas e
implícitas
Resumo do texto e discutir o texto lido

(vi) Avaliar ética e afetivamente o texto, fazer
extrapolações
Analisar relevância do texto lido



   A leitura é uma habilidade que precede a própria escrita.
AVALIANDO A LEITURA
   DESEMPENHO DOS ALUNOS NAS CAPACIDADES AVALIADAS
7. Lê e compreende palavras compostas por sílabas canônicas (consoante+vogal)
8. Lê e compreende frases com estrutura simples
9. Compreende globalmente um texto lido pelo(a) professor (a), identificando o
assunto principal
10. Identifica diferenças entre gêneros textuais para localizar informações
11. Infere informações a partir do texto lido pelo(a) professor(a)
12. Formula hipóteses sobre conteúdo de um texto
13. Lê com maior ou menor fluência

(Fascículo 2, p. 17)
Referências

    DEMO, Pedro. Leitores para
sempre. Porto Alegre: Mediação,
2006
     CURTO, Lluís Maruny. Ler e
Escrever:     como     as    crianças
aprendem e como o professor pode
ensina-las a ler escrever e a ler.
Porto Alegre: Artes Médicas Sul,
2000 (p.126).
  ALMEIDA, Gerado Peçanha de. A
produção de textos nas séries
iniciais. 5 ed. Rio de Janeiro: WAK,
2009.

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Era uma vez

  • 1. Era uma vez – Assim vai começar A linda história Que agora vou contar. Bata palmas, minha gente! Bata palmas, outra vez. Bata palmas, bem contente! Vou contar... Era uma vez...
  • 3. Leitura Atividade de processamento individual que se insere num contexto social e envolve: * disposições atitudinais, * capacidades relativas à decifração, à compreensão, à produção de sentido. “Abrange desde capacidades necessárias ao processo de alfabetização até aquelas que habilitam o aluno à participação ativa nas práticas sociais letradas...” Fascículo 1, p.39.
  • 4. A leitura é “...uma interação verbal entre indivíduos.” (MAGDA SOARES, 1988) “É um processo de transitoriedade, de um lugar para outro, dos sujeitos envolvidos no ciclo de criação, recriação e descoberta do conhecimento, procurando compreender e conhecer a razão de ser das coisas”. (EZEQUIEL T. SILVA, 2002) “... toda manifestação linguística que uma pessoas realiza para recuperar um pensamento formulado por outra e colocado em forma de escrita.” (CAGLIARI, 2009, p. 136)
  • 5. FINALIDADES DA LEITURA A formação de leitores e escritores competentes. A leitura é um recurso para a escrita. O que é um leitor? * Compreende o texto; * Interage com o texto e com o autor; * Conhece e utiliza a diversidade textual em suas práticas sociais.
  • 6. A compreensão dos textos pela criança é a meta principal do ensino da leitura. LER COM COMPREENSÃO INCLUI: * Compreensão linear – Construção do “fio da meada” que unifica e inter-relaciona os conteúdos lidos, compondo um todo coerente. * Capacidade de fazer inferências – “Ler nas entrelinhas”, compreender os subentendidos, os “não ditos”, associar elementos presentes no texto com os da vivência do leitor.
  • 7. PCN “....utilizar a linguagem na escuta e produção de textos orais e na leitura e produção de textos escritos de modo a atender a múltiplas demandas sociais, responder a diferentes propósitos comunicativos e expressivos e considerar as diferentes condições de produção do discurso.” (PCN, p. 32) As práticas e atividades de linguagem passam a objetivar o ensino dos usos da linguagem – oral e escrita – ao invés de análise da língua, na construção de textos socialmente situados e com finalidades comunicativas que ocorrem em situações de produção específicas do discurso. As práticas sociais de uso da linguagem também podem ser vistas como atividades de linguagem. OBJETIVO DO ENSINO Desenvolver a competência discursiva. “Utilizar a língua de modo variado, para produzir diferentes efeitos de sentido... Adequar o texto a diferentes situações de interlocução oral e escrita.” (PCN, p. 23)
  • 8. Leitura e interpretação de textos Ler para as crianças é uma estratégia que garante o desenvolvimento de várias capacidades, dentre elas a competência na leitura e na escrita. Além de se tornar uma referencia em termos de como se lê e de atitudes em relação ao livro (folheio do livro, por exemplo). A leitura em sala de aula deve contemplar a diversidade de suas funções, de gêneros e estilos, e dos diversos suportes, pois devemos trabalhar com a variedade de textos que circulam na sociedade. LEMBRE-SE: A leitura é uma prática social.
  • 9. Leituras diversificadas feitas pelo professor: - leitura de textos literários (poemas,fabulas, lendas, crônicas, contos) - leitura de textos jornalísticos (notícias) - leitura de textos informativos (estão presentes nos mais variados lugares: embalagens de produtos, cartões, em sacolas de lojas, avisos, cartazes, etc.) - leitura de textos publicitários; - leitura de parlendas, trava-línguas, adivinhações, quadrinhas. - leitura de textos produzidos coletivamente. - releitura dos textos; - reconto de histórias, notícias, fábulas e propagandas; - reconhecimento de diferentes estilos de textos sobre o mesmo tema; - síntese das ideias principais de um texto lido.
  • 10. Após a leitura existem dois procedimentos que convém ensinar as crianças: Os procedimentos de recapitulação: Resumir o escrito, identificar os aspectos fundamentais do texto, as ideias principais, a intenção, os matizes importantes, a ordem das ideias. - atenção ao conteúdo e aos argumentos do texto. O grau de participação dos alunos nesta tarefa dependerá da dificuldade do texto e das habilidades dos alunos. o professor completará o trabalho dos alunos, ajudado-os a obter uma compreensão correta do foi lido, esclarecendo erros, etc. [...] A reconstrução oral dos contos e narrações: Trata-se de assimilar os aspectos formais do próprio texto escrito: as fórmulas iniciais e finais, os adjetivos mais chamativos que se usam no texto, as frases ou expressões literárias que determinam a beleza do texto, os jogos de palavras, rimas, etc. Esta atividade pode preparar a reescrita do conto por parte do professor ou dos próprios alunos . CURTO, Lluís Maruny. Ler e Escrever: como as crianças aprendem e como o professor pode ensina-las a ler escrever e a ler. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000 (p.126).
  • 11. Atenção! Leituras diversificadas feitas pelo professor devem ser realizadas todos os dias. A diversificação de procedimentos nas aulas de leitura garante diferentes possibilidades de interação com o material escrito. Importante! Os procedimentos de leitura (estratégias) que o professor vai utilizar dependem muito do tipo de texto e da intenção do professor (seus objetivos).
  • 12. A criança aprende a ler, lendo. E a escola deve ser o lugar por excelência onde se aprende a ler e a utilizar a leitura em situações do cotidiano. Para tanto, a leitura deve ocupar lugar de destaque no planejamento e nos horários definidos pelo professor para a distribuição das atividades semanais. A leitura deve ocupar lugar privilegiado na sala de aula pois não há possibilidade de a criança aprender a escrever sem que saiba ler . É importante promover vivências em que as crianças possam aprender: o que se lê – como se lê - onde se lê – que atitude é preciso ter em relação ao livro e ao ambiente de leitura – etc. Portanto, é necessário PLANEJAR AS ATIVIDADES DE LEITURA!
  • 13. ROTINA DE TRABALHO Estabelecer rotinas diárias e semanais favorece: * A organização do trabalho do professor; * A monitoria e a avaliação das atividades aplicadas. CRITÉRIOS ESSENCIAIS: VARIEDADE – Diversificação de experiências e ampliação de contextos de aplicação; SISTEMATIZAÇÃO – Oferta de um contexto de previsibilidade de atividades para que os próprios alunos se organizem, consolidem aprendizagens e avancem em seus espaços de autonomia. LEVAR EM CONTA: 1. O melhor momento de sua inserção (início, meio ou final do turno). 2. A melhor configuração grupal para sua realização
  • 14. Leve sempre em conta: Planejar requer: • As características e • Pesquisar sempre; necessidades de aprendizagem • Ser criativo na dos alunos; elaboração da aula; • Os objetivos educacionais da • Estabelecer escola e seu projeto prioridades e limites; pedagógico; • Ser flexível para • O conteúdo de cada série; replanejar sempre • Os objetivos e seu que necessário. compromisso com o ensino; • As condições objetivas de trabalho. Com base nisso, defina: * O que vai ensinar; LEMBRETE: * Como vai ensinar; Avalie o que a turma já sabe e o que ainda precisa aprender para planejar * Quando vai ensinar; com base nas necessidades reais de * O que, como e quando avaliar. aprendizagem. VER Fascículo 2 e ANEXO.
  • 15. Fascículo 3 – A Organização do Tempo Pedagógico e o Planejamento. p. 28.
  • 16. Atividades de leitura Apresentações orais (Ver – Fascículo 4, p. 31) Leitura colaborativa “... o(a) professor(a) faz a leitura compartilhada do livro em capítulos, estabelecendo um diálogo constante com a turma, por meio da discussão de pistas e questões que possam auxiliar a compreensão do texto. Todos colaboram para a construção do significado do texto.” (Fascículo 4, p. 30.) Hora do conto (Ver - Fascículo 4, p. 32.) Rodas de leitura (Ver – Fascículo 3, p. 19) Rede de leitura (Ver - Fascículo 4, p. 23.)
  • 18. Fascículo 1 – Capacidades Linguísticas: Alfabetização e Letramento. p. 40
  • 19. DESENVOLVER ATITUDES E DISPOSIÇÕES FAVORÁVEIS À LEITURA Criar um ambiente alfabetizador e letrado significa oferecer as crianças um espaço educativo onde possam compreender o valor e as utilizações sociais da língua escrita, ou seja, o conhecimento para que serve ler e escrever. PROCEDIMENTOS: 1.Criação de um ambiente alfabetizador – Exposição de livros, dicionários, revistas, rótulos, publicidade, notícias, periódicos, cartazes, relatórios, revistas em quadrinhos, cordéis, avisos, circulares, murais etc. OBJETIVO: Promover a familiarização com e a interação com diferentes tipos, gêneros, portadores e suportes, nas diversas formas de circulação social de textos. 2.Organização do canto de leitura – A classificação e organização dos livros pelas crianças (tema, coleção, cor, formato...) OBJETIVO: Promover o engajamento na produção e organização de espaços para realização de leituras.
  • 20. ATIVIDADES EM TORNO DO CANTO DE LEITURA •Encontros Semanais: O professor apresenta um livro novo, um personagem... As crianças apresentam a seus colegas um livro que já leu. Fazer leitura em grupo ou simplesmente folhear o livro ou outro tipo de escrito. * Tirar livros emprestados para levar para casa. * A criança apresenta a alguns colegas o livro que leu em casa ou a professora lê a história. * Fazer painel com palavras ou desenhos a partir do texto lido. * Exposição em torno de um tema por um grupo de crianças. * Fazer leitura em voz alta – transformar as letras em sons.
  • 21. DESENVOLVER CAPACIDADES DE DECIFRAÇÃO (i) Saber decodificar palavras – decifração de pequenas unidades Identificação das relações entre grafema e fonema Estratégia Didática Identificação das palavras conhecidas que permitirão adivinhar as não conhecidas. Palavras procuradas: “é igual a...” “começa como...”
  • 22. (ii) Saber ler reconhecendo globalmente as palavras Estratégia Didática “O reconhecimento global é aplicado por crianças especialmente a palavras ou textos que são mais familiares e aparecem com mais frequência (...).” (Fascículo 1, p. 42) EXEMPLO: Escrever uma poesia curta e lê-la várias vezes, até que os alunos a aprendam de cor. Pedir para localizarem esta ou aquela palavra no texto. EXEMPLO: Ler pausadamente uma estrofe do cordel – exposto em painel – palavra por palavra, apontando-as a medida em que as lê. Pedir para localizarem esta ou aquela palavra no texto.
  • 23. DESENVOLVER FLUÊNCIA EM LEITURA Formar um leitor competente supõe formar alguém que compreenda o que lê; que possa aprender a ler também o que não está escrito, identificando elementos implícitos. A leitura fluente envolve uma série de outras estratégias como seleção, antecipação, inferência e verificação. Estratégia didática: Fazer leitura colaborativa – professor (a) lê o texto com a classe e, durante a leitura, questiona os alunos sobre as pistas linguísticas que possibilitam a atribuição de determinados sentidos. Uso dos quatro princípios gerais: leitura rápida de palavras, vocabulário e formação de frases, formulação de hipóteses sobre o texto, leitura em voz alta.
  • 24. COMPREENDER TEXTOS * Exploração do título e formulação de hipóteses sobre o tema geral e os significados prováveis do texto. * Leitura natural do texto completo (feita em voz alta pelo professor). * Troca de ideias com a turma sobre o que compreenderam da leitura. Busca de relações entre o texto e os conhecimentos e experiências dos alunos. * Identificação do gênero do texto, etc. (MARLENE CARVALHO, 2002)
  • 25. Componentes básicos da leitura com compreensão: Compreensão linear – capacidade de reconhecer informações pontuais no corpo de texto e construir, com elas o “fio da meada”. + Produção de inferências – Trata-se de “ler nas entrelinhas” ou compreender os subentendidos, relacionando-os a sua vivência ou a outras informações que não estejam explícitas no texto. = Compreensão global – construção de sentido. (VER – Fascículo 1, p. 43) “O trabalho com a compreensão pode e deve ser começado antes mesmo que as crianças tenham aprendido a decodificar e a reconhecer globalmente as palavras.” (VER – Fascículo 1, p. 44)
  • 26. (i)Identificar finalidades e funções da leitura, em função do reconhecimento do suporte, do gênero e da contextualização do texto 1. Proporcionar a familiaridade com gêneros textuais diversos; 2. Abordar suas características gerais; 3. Buscar informações sobre o autor, época em que foi publicado, com que objetivos foi escrito; 4. Antes da leitura, fazer perguntas como: Onde podemos encontrar este texto? Que espécie de texto será este? Para que ele serve? Que conhece outros textos deste tipo?; 5. Negociar o conhecimento que já se tem e o que é apresentado pelo texto.
  • 27. (ii) Antecipar conteúdos de textos lidos em função de seu suporte, seu gênero e sua contextualização • Procedimentos ligados a antecipação de conteúdos Levantar hipóteses sobre o conteúdo a partir do conhecimento do suporte, do gênero, das suas funções; pelo título, pelas ilustrações. A partir da leitura do título do texto, o professor pode perguntar aos alunos quais informações eles esperam encontrar no texto. Isso é importante para criar expectativas que possam ser confirmadas, ou não, com a leitura.
  • 28. (iii) Levantar e confirmar hipóteses relativas ao conteúdo do texto que está sendo lido Ler com envolvimento, verificando se as previsões se confirmam ou não. (Jolibert, 1994) Exemplo 01: Ler um conto ou apresentar um livro ou história em quadrinhos e parar num momento crucial: as crianças inventam um final coletando um máximo de indícios conhecidos. Exemplo 02: O cartaz com palavras escondidas: um cartaz foi totalmente coberto e só é revelado pela abertura, uma por uma, das “janelas”, que fornecem, a cada vez, um elemento e permitem fazer e ajustar hipóteses sobre todo o cartaz.
  • 29. (iv) Buscar pistas textuais, intertextuais e contextuais para ler nas entrelinhas (fazer inferências), ampliando a compreensão Exemplo: Utilização de cartas, bilhetes, e-mail... O professor pode perguntar aos alunos o local onde foi escrito, quem é o remetente, quem é o destinatário, que informações esperam encontrar no texto. Isso é importante para criar expectativas que possam ser confirmadas, ou não com a leitura.
  • 30. (v)Construir compreensão global do texto lido, unificando o inter-relacionando informações explícitas e implícitas Resumo do texto e discutir o texto lido (vi) Avaliar ética e afetivamente o texto, fazer extrapolações Analisar relevância do texto lido A leitura é uma habilidade que precede a própria escrita.
  • 31. AVALIANDO A LEITURA DESEMPENHO DOS ALUNOS NAS CAPACIDADES AVALIADAS 7. Lê e compreende palavras compostas por sílabas canônicas (consoante+vogal) 8. Lê e compreende frases com estrutura simples 9. Compreende globalmente um texto lido pelo(a) professor (a), identificando o assunto principal 10. Identifica diferenças entre gêneros textuais para localizar informações 11. Infere informações a partir do texto lido pelo(a) professor(a) 12. Formula hipóteses sobre conteúdo de um texto 13. Lê com maior ou menor fluência (Fascículo 2, p. 17)
  • 32. Referências DEMO, Pedro. Leitores para sempre. Porto Alegre: Mediação, 2006 CURTO, Lluís Maruny. Ler e Escrever: como as crianças aprendem e como o professor pode ensina-las a ler escrever e a ler. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000 (p.126). ALMEIDA, Gerado Peçanha de. A produção de textos nas séries iniciais. 5 ed. Rio de Janeiro: WAK, 2009.