1. nAve aleatória o sentido do sentido é jamais repousar nalgum lugar navegar sem sentido ao acaso dos ventos deixar de lembrança seus rastros no mar propagando infinitos sentidos em ondas irresistíveis palimpsestos sem começo labirintos sem saída do olhar que se perdeu
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45. Tudo é simulacro. Os lacres estão rompidos. Musas & músicas, formas & falas, marcas & máscaras, essências & raízes, a origem é o clone. Sugam-se fadas & vampiros. Uma nuvem dissimulada boia no céu plástico de estrelas elétricas. Bytes se deixam duplicar, ao infinito. Medusas & proteus boquiabertos. Bocas magnéticas repetem palavras empedradas nas paredes da alma. Alma… a alma se desarma de si e desaba da substância dissolvida em onda e se desfaz nas praias do acaso das carnes das coisas & corpos, das matérias que definham num cosmo que se abre, que se abre, que se abre e se replica em outro sem parar, de ser outro. Sem nenhum sinal de um… um dentro