SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 10
Baixar para ler offline
A. W. Pink
Issuu.com/oEstandarteDeCristo
Traduzido do original em Inglês
The Fight of Faith
By A. W. Pink
Via: ChapelLibrary.org
Tradução e Capa por William Teixeira
Revisão por Camila Almeida
1ª Edição: Fevereiro de 2015
Salvo indicação em contrário, as citações bíblicas usadas nesta tradução são da versão Almeida
Corrigida Fiel | ACF • Copyright © 1994, 1995, 2007, 2011 Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil.
Traduzido e publicado em Português pelo website oEstandarteDeCristo.com, sob a licença Creative
Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International Public License.
Você está autorizado e incentivado a reproduzir e/ou distribuir este material em qualquer formato,
desde que informe o autor, as fontes originais e o tradutor, e que também não altere o seu conteúdo
nem o utilize para quaisquer fins comerciais.
Issuu.com/oEstandarteDeCristo
A Milícia da Fé
Por A. W. Pink
Há alguns que ensinam que os Cristãos que se envolvem no combate espiritual estão vi-–
vendo abaixo de seus privilégios. Eles insistem que Deus está disposto a fazer todo o nosso
combate por nós. Seu slogan de estimação é: “Deixe acontecer, e deixe Deus agir” Eles di-
zem que o Cristão deve deixar a batalha para Cristo. Há uma meia verdade nisso, mas uma
meia verdade quando levada a extremos, torna-se erro. A meia verdade é que o filho de
Deus não tem a força em si mesmo, Cristo diz aos Seus discípulos: “Sem Mim, nada podeis
fazer” (João 15:5). No entanto, isso não significa que devemos ser meramente passivos, ou
que o estado ideal na vida é simplesmente ser autômatos galvanizados. Há também um
lado positivo, ativo e agressivo na vida Cristã, que apela para o exercício dos nossos maio-
res esforços, para o uso de todas as faculdades, uma cooperação pessoal e racional com
Cristo.
Não há pouco do que é conhecido como “a vida vitoriosa” sendo ensinado que é virtualmen-
te uma negação da responsabilidade do Cristão. É desequilibrada. Embora enfatizando um
aspecto da verdade, infelizmente ignora outros aspectos igualmente necessários e impor-
tantes, a serem mantidos diante de nós. A Palavra de Deus declara que “Porque cada qual
levará a sua própria carga” (Gálatas 6:5), o que significa que ele deve cumprir sua obrigação
pessoal. Santos são convocados: “purifiquemo-nos de toda a imundícia da carne e do espí-
rito” (2 Coríntios 7:1), e a “guardar-se da corrupção do mundo” (Tiago 1:27). Somos exorta-
dos a “vencer o mal com o bem” (Romanos 12:21). O apóstolo Paulo declarou: “Antes subju-
go o meu corpo, e o reduzo à servidão” (1 Coríntios 9:27). Assim, negar que o Cristão é
chamado a se envolver em uma guerra incessante contra a carne, o mundo e o diabo, é
fugir diante da face de muitas evidentes Escrituras.
Há uma dualidade muito real para a vida Cristã, e cada aspecto da verdade divina é equili-
brado por sua contraparte. A Piedade prática é um paradoxo misterioso, que é in-compre-
ensível para o homem natural. O Cristão é mais forte quando ele é mais fraco, mais rico
quando é mais pobre, mais feliz quando mais miserável. Sendo desconhecido (1 João 3:1);
contudo, ele é bem conhecido (Gálatas 4:9). Embora morrendo diariamente (1 Coríntios
15:31), sim, morto; no entanto, eis que ele vive (Colossenses 3:3-4). Apesar de não ter na-
da, ele possui todas as coisas (2 Coríntios 6:10). Embora perseguido, ele não está desam-
parado; abatido, porém não destruído. Ele é chamado a “alegrar-se com tremor” (Salmo
2:11), e é assegurado: “Bem-aventurados vós, que agora chorais” (Lucas 6:21). Embora o
Senhor o leva a deitar-se em verdes pastos e o guie às águas tranquilas, ele ainda está no
deserto, e “em uma terra seca e cansada, onde não há água” (Salmo 63:1). Embora sejam
Issuu.com/oEstandarteDeCristo
os seguidores do Príncipe da paz, os Cristãos devem suportar “as aflições, como bom sol-
dado de Jesus Cristo” (2 Timóteo 2:3); e embora “mais que vencedores”, eles muitas vezes
são derrotados.
“Milita a boa milícia da fé” (1 Timóteo 6:12). Somos chamados a nos envolvermos em uma
guerra incessante. A vida Cristã deve ser vivida no campo de batalha. Podemos não gostar
disso, podemos desejar que isto não fosse assim, mas foi assim que Deus ordenou. E o
nosso pior inimigo, nosso inimigo mais perigoso, é o nosso próprio eu, “o velho homem”,
que quer sempre seguir seu caminho, que se rebela contra o “jugo” de Cristo, que odeia a
“cruz”; este “velho homem”, que se opõe a todos os desejos do “novo homem”, que não
gosta da Palavra de Deus e sempre quer substituir a palavra do homem. Mas o “eu” tem
que ser “negado” (Mateus 16:24), suas paixões e concupiscências “crucificadas” (Gálatas
5:24). Contudo, isso não é de forma alguma uma tarefa fácil. É um conflito que está sempre
acontecendo dentro do verdadeiro Cristão. É verdade, existem momentos em que o “velho
homem” finge estar dormindo ou morto, mas logo ele revive e está mais vigoroso do que
nunca em oposição ao “novo homem”. É então que o verdadeiro Cristão pergunta seriamen-
te: “Se é assim (que eu realmente sou um filho de Deus), por que eu sou assim?” Esse era
o intrigante problema de Rebeca quando “os filhos lutavam dentro dela” (Gênesis 25:22).
Esta parábola é colocada diante de nós na Escritura acima! Será que precisamos de qual-
quer intérprete? O Cristão não tem a chave que explica esta parábola nas experiências
conflitantes de sua alma? Sim, a sequência que ocorreu com a pobre Rebeca não é a mes-
ma com você e comigo? “Ela foi perguntar ao Senhor”. Ah, seu marido não poderia resolver
este mistério para ela; nenhum homem poderia, nem ela poderia repousar sobre o seu pró-
prio entendimento e julgar e explicar isso. Não, a luta dentro dela era tão grande e feroz
que ela precisava assegurar-se da garantia Divina. E Deus não a desapontou ou a deixou
na escuridão. “E o Senhor lhe disse: Duas nações há no teu ventre, e dois povos se dividirão
das tuas entranhas, e um povo será mais forte do que o outro povo, e o maior servirá ao
menor” (Gênesis 25:23). Mas o significado de tal versículo está escondido daqueles que
são, em seus próprios conceitos “sábios e prudentes”. Mas, com a bênção de Deus, isto é
revelado àqueles que, sendo ensinados pelo Espírito, são levados a perceber que eles são
bebês, ou seja, que discernem que são ignorantes, fracos e impotentes, pois é isto o que
os “bebês” são.
E quem eram as duas nações que “lutavam” dentro Rebeca? Esaú e Jacó, de quem dois
países muito diferentes se originaram, a saber, Edom e Israel. Agora observem atentamen-
te o que se segue: “e um povo será mais forte do que o outro”; sim, Esaú era tão forte que
Jacó tinha medo dele, e fugiu de sua presença. Assim é espiritualmente, o “velho homem”
é mais forte do que o “novo homem”. Como é estranho que seja assim! Será que não deve-
Issuu.com/oEstandarteDeCristo
mos naturalmente concluir que aquele que é “nascido do Espírito” é mais forte do que aque-
le que é “nascido da carne” (João 3:6)? É claro que pensado naturalmente seria assim, pois
“o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus” (1 Coríntios 2:14). Mas
considere o assunto do ponto de vista do discernimento espiritual. Suponha que o “novo
homem” fosse mais forte que o “velho homem”, e então? Assim o Cristão seria autossufi-
ciente, orgulhoso e altivo. Mas Deus, em Sua infinita sabedoria, permite que o “novo ho-
mem” em Seus filhos seja mais fraco do que o “velho homem”. Por quê? Para que eles pos-
sam depender dEle. Mas uma coisa é saber disto teoricamente, e outra bem diferente é
colocá-la em prática. Uma coisa é acreditar que o “novo homem” (Jacó) é mais fraco, do
que o “velho homem” (Esaú, que nasceu primeiro!), e é completamente outra coisa buscar
diariamente e obter de Deus a força necessária para “lutar” contra o “velho homem”. É por
isso que é chamado de “bom combate da fé”, pois a fé lida com Deus.
“Milita a boa milícia da fé” (1 Timóteo 6:12). Nossas circunstâncias são o campo de batalha.
A “carne” nunca está satisfeita com as “circunstâncias” em que Deus nos coloca, mas sem-
pre quer mudá-las, ou entrar em um outro lugar além do que estamos agora inseridos. As-
sim foi com o antigo Israel. As “circunstâncias” às quais Deus levou os filhos de Israel era
o deserto, e eles murmuraram, e desejaram voltar ao Egito. E isso está escrito como um a-
lerta para nós! A tendência das circunstâncias é ligar os nossos corações à terra, quando
prósperos, para fazer-nos satisfeitos com as coisas; quando adversas, para nos fazer mur-
murar ou cobiçar as coisas que nós não temos. Nada além do exercício da verdadeira fé
pode erguer nossos corações acima das circunstâncias, pois a fé olha além de todas as
coisas visíveis, pelo que o coração se deleita e encontra a sua paz e alegria no Senhor
(Salmo 37:4). Isso nunca é fácil para qualquer um de nós; é sempre uma luta, e somente a
graça Divina (buscada diligentemente) pode nos dar a vitória. Muitas vezes falhamos; quan-
do o fazemos, isso deve ser confessado a Deus (1 João 1:9), e deve haver um recomeço.
Nada mais que a fé pode nos permitir subir acima das “circunstâncias”, este foi o caso de
dois apóstolos, que, com os pés no tronco, com costas sangrando e doendo, cantavam lou-
vores a Deus no calabouço de Filipos; aquela fé foi vitoriosa sobre a maioria das circuns-
tâncias desagradáveis. Quase podemos imaginar cada leitor dizendo: “Ai de mim, minha fé
é tão fraca”: Ah, pondere novamente nesta palavra: “Milita a boa milícia da fé” — note a
repetição! Não é fácil para a fé o superar as circunstâncias; não, não é. É difícil, por vezes,
extremamente difícil; assim o escritor o tem encontrado ser. Mas lembre-se, um “combate”
não é concluído em um momento, por um golpe; muitas vezes, o vencedor recebe muitas
feridas e é gravemente ferido antes que ele finalmente conquiste seu inimigo. Então, nós
temos encontrado combates e ainda encontraremos. O grande inimigo, a “carne” (o “eu”)
inflige ao “novo homem” muitos golpes dolorosos, muitas quedas; mas, pela graça, conti-
Issuu.com/oEstandarteDeCristo
nuamos a lutar. Amiúde o “novo homem” começa a vencer, por vezes, o “velho homem” pa-
rece vencer. “Porque sete vezes cairá o justo, e se levantará” (Provérbios 24:16).
Sim, caro leitor, cada verdadeiro Cristão tem um “combate” em suas mãos: o eu é o principal
inimigo que tem que ser conquistado; nossas circunstâncias, o campo de batalha, onde o
combate deve ser travado. E cada um de nós gostaria muito de mudar o campo de batalha.
Há coisas desagradáveis que, às vezes, tentam extremamente cada um de nós, até que
somos tentados a bradar com o salmista aflito: “Oh! quem me dera asas como de pomba!
Então voaria, e estaria em descanso” (Salmo 55:6). Sim, é triste dizer: o escritor tem feito
a mesma coisa. Mas, quando ele está em seu juízo perfeito (espiritualmente), ele é grato
por essas mesmas “circunstâncias”. Por quê? Porque elas oferecem uma oportunidade pa-
ra sua fé agir e superá-las, e para nós encontrarmos a nossa paz, a nossa alegria, a nossa
satisfação, não em um ambiente agradável, não em amigos agradáveis, nem mesmo na
doce comunhão com os irmãos e irmãs em Cristo; mas em Deus! Ele pode satisfazer a al-
ma. Ele nunca abandona aqueles que verdadeiramente confiam nEle. Todavia é uma luta
fazer isto. Sim, uma verdadeira luta, longa e árdua. No entanto, se clamamos a Deus por
ajuda, por força e determinação, Ele não nos faltará, mas nos fará “mais que vencedores”
[Romanos 8:37].
Há em cada um de nós o desejo de agir como um covarde, e fugir do campo de batalha, as
nossas “circunstâncias”. Isto é o que Abraão fez (Gênesis 12:10), mas ele não ganhou nada
com isso. Isto é o que fez Elias (1 Reis 19:3), e o Senhor o repreendeu por isso. E esses
casos são registrados, “para nosso ensino” (Romanos 15:4), como advertência para consi-
derarmos em nosso coração. Eles nos dizem que devemos resistir firmemente a esta incli-
nação para o mal, e nos atentarmos para a exortação: “Vigiai, estai firmes na fé; portai-vos
[ajam] varonilmente, e fortalecei-vos” (1 Coríntios 16:13).
“Milita a boa milícia da fé”. O Senhor não nos convida a fazer algo do qual Ele foi dispen-
sado. Oh! que “luta”, o Capitão de nossa salvação suportou! Veja-O lá no deserto: “quarenta
dias, tentado por Satanás. E vivia entre as feras, e os anjos o serviam” (Marcos 1:13), e du-
rante todo esse tempo sem comer (Mateus 4:2). Quão ferozmente o Diabo agrediu, e O ata-
cou vez após vez. E o Salvador o enfrentou e o conquistou no terreno da fé, utilizando ape-
nas a Palavra de Deus. Veja-O novamente no Getsêmani; ali a luta foi ainda mais feroz, e
tão intensas eram Suas agonias que Ele suou grandes gotas de sangue. Não havia qual-
quer conforto da parte de Seus discípulos, eles não podiam vigiar com Ele nem mesmo
uma hora. No entanto, Ele triunfou nisto, no terreno da fé: “O qual, nos dias da sua carne,
oferecendo, com grande clamor e lágrimas, orações e súplicas ao que o podia livrar da
morte, foi ouvido quanto ao que temia” (Hebreus 5:7).
Issuu.com/oEstandarteDeCristo
Esses dois casos são registrados para nossa instrução, e, como sempre, a ordem é bem
significativa. Elas nos ensinam como devemos militar “a boa milícia da fé”. O próprio Cristo
“nos deixou um exemplo!” [1 Pedro 2:21] E o que podemos aprender com estes incidentes
solenes e sagrados? Isso: a única arma que devemos usar é a Espada do Espírito; e, a
vitória só pode ser obtida em nossos joelhos: “com grande clamor e lágrimas”. O Senhor
graciosamente nos capacita a agir assim. Oh! que cada um de nós possa mais intensa-
mente buscar a graça de militar a boa milícia da fé. Devemos ter uma feliz e pacífica co-
munhão no Céu; mas antes de chegarmos lá, a “luta” tem de ser travada e vencida ou nunca
chegaremos lá de modo algum (2 Timóteo 4:6-8).
Sola Scriptura!
Sola Gratia!
Sola Fide!
Solus Christus!
Soli Deo Gloria!
Issuu.com/oEstandarteDeCristo
 10 Sermões — R. M. M’Cheyne
 Adoração — A. W. Pink
 Agonia de Cristo — J. Edwards
 Batismo, O — John Gill
 Batismo de Crentes por Imersão, Um Distintivo
Neotestamentário e Batista — William R. Downing
 Bênçãos do Pacto — C. H. Spurgeon
 Biografia de A. W. Pink, Uma — Erroll Hulse
 Carta de George Whitefield a John Wesley Sobre a
Doutrina da Eleição
 Cessacionismo, Provando que os Dons Carismáticos
Cessaram — Peter Masters
 Como Saber se Sou um Eleito? ou A Percepção da
Eleição — A. W. Pink
 Como Ser uma Mulher de Deus? — Paul Washer
 Como Toda a Doutrina da Predestinação é corrompida
pelos Arminianos — J. Owen
 Confissão de Fé Batista de 1689
 Conversão — John Gill
 Cristo É Tudo Em Todos — Jeremiah Burroughs
 Cristo, Totalmente Desejável — John Flavel
 Defesa do Calvinismo, Uma — C. H. Spurgeon
 Deus Salva Quem Ele Quer! — J. Edwards
 Discipulado no T empo dos Puritanos, O — W. Bevins
 Doutrina da Eleição, A — A. W. Pink
 Eleição & Vocação — R. M. M’Cheyne
 Eleição Particular — C. H. Spurgeon
 Especial Origem da Instituição da Igreja Evangélica, A —
J. Owen
 Evangelismo Moderno — A. W. Pink
 Excelência de Cristo, A — J. Edwards
 Gloriosa Predestinação, A — C. H. Spurgeon
 Guia Para a Oração Fervorosa, Um — A. W. Pink
 Igrejas do Novo Testamento — A. W. Pink
 In Memoriam, a Canção dos Suspiros — Susannah
Spurgeon
 Incomparável Excelência e Santidade de Deus, A —
Jeremiah Burroughs
 Infinita Sabedoria de Deus Demonstrada na Salvação
dos Pecadores, A — A. W. Pink
 Jesus! – C. H. Spurgeon
 Justificação, Propiciação e Declaração — C. H. Spurgeon
 Livre Graça, A — C. H. Spurgeon
 Marcas de Uma Verdadeira Conversão — G. Whitefield
 Mito do Livre-Arbítrio, O — Walter J. Chantry
 Natureza da Igreja Evangélica, A — John Gill
OUTRAS LEITURAS QUE RECOMENDAMOS
Baixe estes e outros e-books gratuitamente no site oEstandarteDeCristo.com.
— Sola Fide • Sola Scriptura • Sola Gratia • Solus Christus • Soli Deo Gloria —
 Natureza e a Necessidade da Nova Criatura, Sobre a —
John Flavel
 Necessário Vos é Nascer de Novo — Thomas Boston
 Necessidade de Decidir-se Pela Verdade, A — C. H.
Spurgeon
 Objeções à Soberania de Deus Respondidas — A. W.
Pink
 Oração — Thomas Watson
 Pacto da Graça, O — Mike Renihan
 Paixão de Cristo, A — Thomas Adams
 Pecadores nas Mãos de Um Deus Irado — J. Edwards
 Pecaminosidade do Homem em Seu Estado Natural —
Thomas Boston
 Plenitude do Mediador, A — John Gill
 Porção do Ímpios, A — J. Edwards
 Pregação Chocante — Paul Washer
 Prerrogativa Real, A — C. H. Spurgeon
 Queda, a Depravação Total do Homem em seu Estado
Natural..., A, Edição Comemorativa de Nº 200
 Quem Deve Ser Batizado? — C. H. Spurgeon
 Quem São Os Eleitos? — C. H. Spurgeon
 Reformação Pessoal & na Oração Secreta — R. M.
M'Cheyne
 Regeneração ou Decisionismo? — Paul Washer
 Salvação Pertence Ao Senhor, A — C. H. Spurgeon
 Sangue, O — C. H. Spurgeon
 Semper Idem — Thomas Adams
 Sermões de Páscoa — Adams, Pink, Spurgeon, Gill,
Owen e Charnock
 Sermões Graciosos (15 Sermões sobre a Graça de
Deus) — C. H. Spurgeon
 Soberania da Deus na Salvação dos Homens, A — J.
Edwards
 Sobre a Nossa Conversão a Deus e Como Essa Doutrina
é Totalmente Corrompida Pelos Arminianos — J. Owen
 Somente as Igrejas Congregacionais se Adequam aos
Propósitos de Cristo na Instituição de Sua Igreja — J.
Owen
 Supremacia e o Poder de Deus, A — A. W. Pink
 Teologia Pactual e Dispensacionalismo — William R.
Downing
 Tratado Sobre a Oração, Um — John Bunyan
 Tratado Sobre o Amor de Deus, Um — Bernardo de
Claraval
 Um Cordão de Pérolas Soltas, Uma Jornada Teológica
no Batismo de Crentes — Fred Malone
Issuu.com/oEstandarteDeCristo
Ao conhecimento salvador de JESUS CRISTO.
Sola Scriptura!
Sola Gratia!
Sola Fide!
Solus Christus!
Soli Deo Gloria
/
2 Coríntios 4
1
Por isso, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos;
2
Antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, não andando com astúcia nem
falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos à consciência de todo o homem,
na presença de Deus, pela manifestação da verdade.
3
Mas, se ainda o nosso evangelho está
encoberto, para os que se perdem está encoberto.
4
Nos quais o deus deste século cegou os
entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória
de Cristo, que é a imagem de Deus.
5
Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo
Jesus, o Senhor; e nós mesmos somos vossos servos por amor de Jesus.
6
Porque Deus,
que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações,
para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo.
7
Temos, porém,
este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós.
8
Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados.
9
Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos;
10
Trazendo sempre
por toda a parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus
se manifeste também nos nossos corpos;
11
E assim nós, que vivemos, estamos sempre
entregues à morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também na
nossa carne mortal.
12
De maneira que em nós opera a morte, mas em vós a vida.
13
E temos
portanto o mesmo espírito de fé, como está escrito: Cri, por isso falei; nós cremos também,
por isso também falamos.
14
Sabendo que o que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitará
também por Jesus, e nos apresentará convosco.
15
Porque tudo isto é por amor de vós, para
que a graça, multiplicada por meio de muitos, faça abundar a ação de graças para glória de
Deus.
16
Por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o
interior, contudo, se renova de dia em dia.
17
Porque a nossa leve e momentânea tribulação
produz para nós um peso eterno de glória mui excelente;
18
Não atentando nós nas coisas
que se veem, mas nas que se não veem; porque as que se veem são temporais, e as que se
não veem são eternas.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Paciência, evitando as dissensões - Lição 06 - 1ºTrimestre 2017
Paciência, evitando as dissensões - Lição 06 - 1ºTrimestre 2017Paciência, evitando as dissensões - Lição 06 - 1ºTrimestre 2017
Paciência, evitando as dissensões - Lição 06 - 1ºTrimestre 2017Pr. Andre Luiz
 
LIÇÃO 06 - PACIÊNCIA: EVITANDO AS DISSENSÕES
LIÇÃO 06 - PACIÊNCIA: EVITANDO AS DISSENSÕESLIÇÃO 06 - PACIÊNCIA: EVITANDO AS DISSENSÕES
LIÇÃO 06 - PACIÊNCIA: EVITANDO AS DISSENSÕESLourinaldo Serafim
 
lição 5 - Paz de Deus Antídoto contra as inimizades
lição 5 - Paz de Deus Antídoto contra as inimizadeslição 5 - Paz de Deus Antídoto contra as inimizades
lição 5 - Paz de Deus Antídoto contra as inimizadesErberson Pinheiro
 
Lição 6 - O SUSTENTO DA IGREJA
Lição 6 - O SUSTENTO DA IGREJALição 6 - O SUSTENTO DA IGREJA
Lição 6 - O SUSTENTO DA IGREJAErberson Pinheiro
 
LBJ LIÇÃO 9 - CORAGEM EM MEIO À PERSEGUIÇÃO
LBJ LIÇÃO 9 - CORAGEM EM MEIO À PERSEGUIÇÃOLBJ LIÇÃO 9 - CORAGEM EM MEIO À PERSEGUIÇÃO
LBJ LIÇÃO 9 - CORAGEM EM MEIO À PERSEGUIÇÃONatalino das Neves Neves
 
E.b.d adultos 1ºtrimestre 2017 lição 04
E.b.d   adultos 1ºtrimestre 2017 lição 04E.b.d   adultos 1ºtrimestre 2017 lição 04
E.b.d adultos 1ºtrimestre 2017 lição 04Joel Silva
 
Paciência: Evitando as Dissenções.
Paciência: Evitando as Dissenções.Paciência: Evitando as Dissenções.
Paciência: Evitando as Dissenções.Márcio Martins
 
Fortaleza e coragem
Fortaleza e coragemFortaleza e coragem
Fortaleza e coragemLiana Plentz
 
A súplica do espírito santo (charles haddon spurgeon)
A súplica do espírito santo (charles haddon spurgeon)A súplica do espírito santo (charles haddon spurgeon)
A súplica do espírito santo (charles haddon spurgeon)Deusdete Soares
 
Lição 6 - Paciênca: evitando as dissensões
Lição 6 - Paciênca: evitando as dissensõesLição 6 - Paciênca: evitando as dissensões
Lição 6 - Paciênca: evitando as dissensõesAilton da Silva
 
EBD 1°TRIMESTRE 2017 Lição 6 Paciência: Evitando as dissensões.
EBD 1°TRIMESTRE 2017 Lição 6 Paciência: Evitando as dissensões.EBD 1°TRIMESTRE 2017 Lição 6 Paciência: Evitando as dissensões.
EBD 1°TRIMESTRE 2017 Lição 6 Paciência: Evitando as dissensões.GIDEONE Moura Santos Ferreira
 
Lição 6 - Paciência Evitando as Dissensões
Lição 6 - Paciência Evitando as DissensõesLição 6 - Paciência Evitando as Dissensões
Lição 6 - Paciência Evitando as DissensõesErberson Pinheiro
 
E.b.d adultos 1ºtrimestre 2017 lição 01
E.b.d   adultos 1ºtrimestre 2017 lição 01E.b.d   adultos 1ºtrimestre 2017 lição 01
E.b.d adultos 1ºtrimestre 2017 lição 01Joel Silva
 
Confronto histórico
Confronto históricoConfronto histórico
Confronto históricoTiago Vieira
 
Apostila treinamento
Apostila treinamentoApostila treinamento
Apostila treinamentoJoao Rumpel
 
Lba lição 4 alegria, fruto do espírito; inveja, hábito da velha natureza
Lba lição 4   alegria, fruto do espírito; inveja, hábito da velha naturezaLba lição 4   alegria, fruto do espírito; inveja, hábito da velha natureza
Lba lição 4 alegria, fruto do espírito; inveja, hábito da velha naturezaNatalino das Neves Neves
 

Mais procurados (20)

Paciência, evitando as dissensões - Lição 06 - 1ºTrimestre 2017
Paciência, evitando as dissensões - Lição 06 - 1ºTrimestre 2017Paciência, evitando as dissensões - Lição 06 - 1ºTrimestre 2017
Paciência, evitando as dissensões - Lição 06 - 1ºTrimestre 2017
 
LIÇÃO 06 - PACIÊNCIA: EVITANDO AS DISSENSÕES
LIÇÃO 06 - PACIÊNCIA: EVITANDO AS DISSENSÕESLIÇÃO 06 - PACIÊNCIA: EVITANDO AS DISSENSÕES
LIÇÃO 06 - PACIÊNCIA: EVITANDO AS DISSENSÕES
 
lição 5 - Paz de Deus Antídoto contra as inimizades
lição 5 - Paz de Deus Antídoto contra as inimizadeslição 5 - Paz de Deus Antídoto contra as inimizades
lição 5 - Paz de Deus Antídoto contra as inimizades
 
Lição 6 - O SUSTENTO DA IGREJA
Lição 6 - O SUSTENTO DA IGREJALição 6 - O SUSTENTO DA IGREJA
Lição 6 - O SUSTENTO DA IGREJA
 
Boletim cbg n°_27_6_jul_2014
Boletim cbg n°_27_6_jul_2014Boletim cbg n°_27_6_jul_2014
Boletim cbg n°_27_6_jul_2014
 
LBJ LIÇÃO 9 - CORAGEM EM MEIO À PERSEGUIÇÃO
LBJ LIÇÃO 9 - CORAGEM EM MEIO À PERSEGUIÇÃOLBJ LIÇÃO 9 - CORAGEM EM MEIO À PERSEGUIÇÃO
LBJ LIÇÃO 9 - CORAGEM EM MEIO À PERSEGUIÇÃO
 
E.b.d adultos 1ºtrimestre 2017 lição 04
E.b.d   adultos 1ºtrimestre 2017 lição 04E.b.d   adultos 1ºtrimestre 2017 lição 04
E.b.d adultos 1ºtrimestre 2017 lição 04
 
Paciência: Evitando as Dissenções.
Paciência: Evitando as Dissenções.Paciência: Evitando as Dissenções.
Paciência: Evitando as Dissenções.
 
Fortaleza e coragem
Fortaleza e coragemFortaleza e coragem
Fortaleza e coragem
 
Boletim cbg n°_28_13_jul_2014
Boletim cbg n°_28_13_jul_2014Boletim cbg n°_28_13_jul_2014
Boletim cbg n°_28_13_jul_2014
 
A súplica do espírito santo (charles haddon spurgeon)
A súplica do espírito santo (charles haddon spurgeon)A súplica do espírito santo (charles haddon spurgeon)
A súplica do espírito santo (charles haddon spurgeon)
 
Lição 6 - Paciênca: evitando as dissensões
Lição 6 - Paciênca: evitando as dissensõesLição 6 - Paciênca: evitando as dissensões
Lição 6 - Paciênca: evitando as dissensões
 
EBD 1°TRIMESTRE 2017 Lição 6 Paciência: Evitando as dissensões.
EBD 1°TRIMESTRE 2017 Lição 6 Paciência: Evitando as dissensões.EBD 1°TRIMESTRE 2017 Lição 6 Paciência: Evitando as dissensões.
EBD 1°TRIMESTRE 2017 Lição 6 Paciência: Evitando as dissensões.
 
Quatro estágios importantes na jornada da vida
Quatro estágios importantes na jornada da vidaQuatro estágios importantes na jornada da vida
Quatro estágios importantes na jornada da vida
 
Lição 6 - Paciência Evitando as Dissensões
Lição 6 - Paciência Evitando as DissensõesLição 6 - Paciência Evitando as Dissensões
Lição 6 - Paciência Evitando as Dissensões
 
Guerra
GuerraGuerra
Guerra
 
E.b.d adultos 1ºtrimestre 2017 lição 01
E.b.d   adultos 1ºtrimestre 2017 lição 01E.b.d   adultos 1ºtrimestre 2017 lição 01
E.b.d adultos 1ºtrimestre 2017 lição 01
 
Confronto histórico
Confronto históricoConfronto histórico
Confronto histórico
 
Apostila treinamento
Apostila treinamentoApostila treinamento
Apostila treinamento
 
Lba lição 4 alegria, fruto do espírito; inveja, hábito da velha natureza
Lba lição 4   alegria, fruto do espírito; inveja, hábito da velha naturezaLba lição 4   alegria, fruto do espírito; inveja, hábito da velha natureza
Lba lição 4 alegria, fruto do espírito; inveja, hábito da velha natureza
 

Destaque

A obra do espírito santo na salvação arthur walkington pink
A obra do espírito santo na salvação   arthur walkington pinkA obra do espírito santo na salvação   arthur walkington pink
A obra do espírito santo na salvação arthur walkington pinkpuritanosdf
 
Rent a Car and/or DVD and Get Antimicrobial Resistant Bacteria for Free-Libya
Rent a Car and/or DVD and Get Antimicrobial Resistant Bacteria for Free-LibyaRent a Car and/or DVD and Get Antimicrobial Resistant Bacteria for Free-Libya
Rent a Car and/or DVD and Get Antimicrobial Resistant Bacteria for Free-Libya-
 
Protecting the healthcare worker from bloodborne infections
Protecting the healthcare worker from bloodborne infectionsProtecting the healthcare worker from bloodborne infections
Protecting the healthcare worker from bloodborne infections-
 
EG_Landscaping_brochure-UK
EG_Landscaping_brochure-UKEG_Landscaping_brochure-UK
EG_Landscaping_brochure-UKAlicia Keehn
 
013113_JS_DAIRY_WP_PT1
013113_JS_DAIRY_WP_PT1013113_JS_DAIRY_WP_PT1
013113_JS_DAIRY_WP_PT1Frank Bruemmer
 
Agr 591 course seminar on vermicompost
Agr 591 course seminar on vermicompostAgr 591 course seminar on vermicompost
Agr 591 course seminar on vermicompostRamesh Kumar Singh
 
PCR detection of virulence factors in Escherichia coli-Tripoli-Libya
PCR detection of virulence factors in Escherichia coli-Tripoli-LibyaPCR detection of virulence factors in Escherichia coli-Tripoli-Libya
PCR detection of virulence factors in Escherichia coli-Tripoli-Libya-
 
Enteric viruses-Libya
Enteric viruses-LibyaEnteric viruses-Libya
Enteric viruses-Libya-
 
Quanta Consulting Work for Us
Quanta Consulting Work for UsQuanta Consulting Work for Us
Quanta Consulting Work for UsDaniel Giles
 
Ice cream as a possible method of spreading antimicrobial resistant pathogeni...
Ice cream as a possible method of spreading antimicrobial resistant pathogeni...Ice cream as a possible method of spreading antimicrobial resistant pathogeni...
Ice cream as a possible method of spreading antimicrobial resistant pathogeni...-
 
Protecting the healthcare worker-Arabic
Protecting the healthcare worker-ArabicProtecting the healthcare worker-Arabic
Protecting the healthcare worker-Arabic-
 
Protecting the family from infectious diseases-Arabic
Protecting the family from infectious diseases-ArabicProtecting the family from infectious diseases-Arabic
Protecting the family from infectious diseases-Arabic-
 
Salmonella in Zliten-Libya
Salmonella in Zliten-LibyaSalmonella in Zliten-Libya
Salmonella in Zliten-Libya-
 
Foodborne illnesses in developing countries
Foodborne illnesses in developing countriesFoodborne illnesses in developing countries
Foodborne illnesses in developing countries-
 

Destaque (20)

A obra do espírito santo na salvação arthur walkington pink
A obra do espírito santo na salvação   arthur walkington pinkA obra do espírito santo na salvação   arthur walkington pink
A obra do espírito santo na salvação arthur walkington pink
 
Rent a Car and/or DVD and Get Antimicrobial Resistant Bacteria for Free-Libya
Rent a Car and/or DVD and Get Antimicrobial Resistant Bacteria for Free-LibyaRent a Car and/or DVD and Get Antimicrobial Resistant Bacteria for Free-Libya
Rent a Car and/or DVD and Get Antimicrobial Resistant Bacteria for Free-Libya
 
Protecting the healthcare worker from bloodborne infections
Protecting the healthcare worker from bloodborne infectionsProtecting the healthcare worker from bloodborne infections
Protecting the healthcare worker from bloodborne infections
 
EG_Landscaping_brochure-UK
EG_Landscaping_brochure-UKEG_Landscaping_brochure-UK
EG_Landscaping_brochure-UK
 
013113_JS_DAIRY_WP_PT1
013113_JS_DAIRY_WP_PT1013113_JS_DAIRY_WP_PT1
013113_JS_DAIRY_WP_PT1
 
Agr 591 course seminar on vermicompost
Agr 591 course seminar on vermicompostAgr 591 course seminar on vermicompost
Agr 591 course seminar on vermicompost
 
PCR detection of virulence factors in Escherichia coli-Tripoli-Libya
PCR detection of virulence factors in Escherichia coli-Tripoli-LibyaPCR detection of virulence factors in Escherichia coli-Tripoli-Libya
PCR detection of virulence factors in Escherichia coli-Tripoli-Libya
 
El Bullying
El BullyingEl Bullying
El Bullying
 
Enteric viruses-Libya
Enteric viruses-LibyaEnteric viruses-Libya
Enteric viruses-Libya
 
A1 finished
A1 finishedA1 finished
A1 finished
 
Juh
JuhJuh
Juh
 
Quanta Consulting Work for Us
Quanta Consulting Work for UsQuanta Consulting Work for Us
Quanta Consulting Work for Us
 
Ice cream as a possible method of spreading antimicrobial resistant pathogeni...
Ice cream as a possible method of spreading antimicrobial resistant pathogeni...Ice cream as a possible method of spreading antimicrobial resistant pathogeni...
Ice cream as a possible method of spreading antimicrobial resistant pathogeni...
 
Tema el libro
Tema el libroTema el libro
Tema el libro
 
Traumas post secuestro
Traumas post secuestroTraumas post secuestro
Traumas post secuestro
 
Protecting the healthcare worker-Arabic
Protecting the healthcare worker-ArabicProtecting the healthcare worker-Arabic
Protecting the healthcare worker-Arabic
 
Protecting the family from infectious diseases-Arabic
Protecting the family from infectious diseases-ArabicProtecting the family from infectious diseases-Arabic
Protecting the family from infectious diseases-Arabic
 
Healthy stocking stuffers
Healthy stocking stuffersHealthy stocking stuffers
Healthy stocking stuffers
 
Salmonella in Zliten-Libya
Salmonella in Zliten-LibyaSalmonella in Zliten-Libya
Salmonella in Zliten-Libya
 
Foodborne illnesses in developing countries
Foodborne illnesses in developing countriesFoodborne illnesses in developing countries
Foodborne illnesses in developing countries
 

Semelhante a A milícia da fé arthur walkington pink

A milícia da fé arthur walkington pink
A milícia da fé arthur   walkington pinkA milícia da fé arthur   walkington pink
A milícia da fé arthur walkington pinkDeusdete Soares
 
ebd-2o-trimestre-2018-licao-7-jovens.pptx
ebd-2o-trimestre-2018-licao-7-jovens.pptxebd-2o-trimestre-2018-licao-7-jovens.pptx
ebd-2o-trimestre-2018-licao-7-jovens.pptxKARINEVONEYVIEIRABAR
 
7264327 a-sindrome-de-pilatos-paulo-bueno
7264327 a-sindrome-de-pilatos-paulo-bueno7264327 a-sindrome-de-pilatos-paulo-bueno
7264327 a-sindrome-de-pilatos-paulo-buenoMaressa Almeida
 
A maravilhosa proteção dos anjos de deus
A maravilhosa proteção dos anjos de deusA maravilhosa proteção dos anjos de deus
A maravilhosa proteção dos anjos de deusLuiz Ferreira
 
A armadura de deus vincent cheung
A armadura de deus   vincent cheungA armadura de deus   vincent cheung
A armadura de deus vincent cheungDeusdete Soares
 
Batalha espiritual no evangelismo
Batalha espiritual no evangelismoBatalha espiritual no evangelismo
Batalha espiritual no evangelismoEdleusa Silva
 
batalhaespiritualnoevangelismo-140426213640-phpapp02.pdf
batalhaespiritualnoevangelismo-140426213640-phpapp02.pdfbatalhaespiritualnoevangelismo-140426213640-phpapp02.pdf
batalhaespiritualnoevangelismo-140426213640-phpapp02.pdfDenivalSouza1
 
O perigo da busca pela autorrealização humana - Lição 10 - 3°Tri.2014
O perigo da busca pela autorrealização humana - Lição 10 - 3°Tri.2014O perigo da busca pela autorrealização humana - Lição 10 - 3°Tri.2014
O perigo da busca pela autorrealização humana - Lição 10 - 3°Tri.2014Pr. Andre Luiz
 
Alimento bíblico semanal 32“o segredo para a vitória” parte 2 persistência na...
Alimento bíblico semanal 32“o segredo para a vitória” parte 2 persistência na...Alimento bíblico semanal 32“o segredo para a vitória” parte 2 persistência na...
Alimento bíblico semanal 32“o segredo para a vitória” parte 2 persistência na...Instituto Teológico Gamaliel
 
Cinco coisas que_o_cristao_nao_pode_esquecer
Cinco coisas que_o_cristao_nao_pode_esquecerCinco coisas que_o_cristao_nao_pode_esquecer
Cinco coisas que_o_cristao_nao_pode_esquecerEliel Pimenta Pimenta
 
Esboço : Vejamos agora
Esboço : Vejamos agoraEsboço : Vejamos agora
Esboço : Vejamos agoraHB SERVIÇOS
 
Sindrome de Burnout - Aula Escola Biblica
Sindrome de Burnout - Aula Escola BiblicaSindrome de Burnout - Aula Escola Biblica
Sindrome de Burnout - Aula Escola BiblicaDaniel de Carvalho Luz
 
A humildade dos sábios_Lição_original com textos_1212015
A humildade dos sábios_Lição_original com textos_1212015A humildade dos sábios_Lição_original com textos_1212015
A humildade dos sábios_Lição_original com textos_1212015Gerson G. Ramos
 

Semelhante a A milícia da fé arthur walkington pink (20)

A milícia da fé arthur walkington pink
A milícia da fé arthur   walkington pinkA milícia da fé arthur   walkington pink
A milícia da fé arthur walkington pink
 
JORMI - jornal missionário n° 78
JORMI -  jornal missionário n° 78JORMI -  jornal missionário n° 78
JORMI - jornal missionário n° 78
 
ebd-2o-trimestre-2018-licao-7-jovens.pptx
ebd-2o-trimestre-2018-licao-7-jovens.pptxebd-2o-trimestre-2018-licao-7-jovens.pptx
ebd-2o-trimestre-2018-licao-7-jovens.pptx
 
Eles venceram pela fé
Eles venceram pela féEles venceram pela fé
Eles venceram pela fé
 
7264327 a-sindrome-de-pilatos-paulo-bueno
7264327 a-sindrome-de-pilatos-paulo-bueno7264327 a-sindrome-de-pilatos-paulo-bueno
7264327 a-sindrome-de-pilatos-paulo-bueno
 
A maravilhosa proteção dos anjos de deus
A maravilhosa proteção dos anjos de deusA maravilhosa proteção dos anjos de deus
A maravilhosa proteção dos anjos de deus
 
A armadura de deus vincent cheung
A armadura de deus   vincent cheungA armadura de deus   vincent cheung
A armadura de deus vincent cheung
 
Batalha espiritual no evangelismo
Batalha espiritual no evangelismoBatalha espiritual no evangelismo
Batalha espiritual no evangelismo
 
batalhaespiritualnoevangelismo-140426213640-phpapp02.pdf
batalhaespiritualnoevangelismo-140426213640-phpapp02.pdfbatalhaespiritualnoevangelismo-140426213640-phpapp02.pdf
batalhaespiritualnoevangelismo-140426213640-phpapp02.pdf
 
O perigo da busca pela autorrealização humana - Lição 10 - 3°Tri.2014
O perigo da busca pela autorrealização humana - Lição 10 - 3°Tri.2014O perigo da busca pela autorrealização humana - Lição 10 - 3°Tri.2014
O perigo da busca pela autorrealização humana - Lição 10 - 3°Tri.2014
 
Alimento bíblico semanal 32“o segredo para a vitória” parte 2 persistência na...
Alimento bíblico semanal 32“o segredo para a vitória” parte 2 persistência na...Alimento bíblico semanal 32“o segredo para a vitória” parte 2 persistência na...
Alimento bíblico semanal 32“o segredo para a vitória” parte 2 persistência na...
 
Cinco coisas que_o_cristao_nao_pode_esquecer
Cinco coisas que_o_cristao_nao_pode_esquecerCinco coisas que_o_cristao_nao_pode_esquecer
Cinco coisas que_o_cristao_nao_pode_esquecer
 
Esboço : Vejamos agora
Esboço : Vejamos agoraEsboço : Vejamos agora
Esboço : Vejamos agora
 
A armadura de deus vincent cheung
A armadura de deus   vincent cheungA armadura de deus   vincent cheung
A armadura de deus vincent cheung
 
Fé salvadora
Fé salvadoraFé salvadora
Fé salvadora
 
Justificação estudo
Justificação estudoJustificação estudo
Justificação estudo
 
Sindrome de Burnout - Aula Escola Biblica
Sindrome de Burnout - Aula Escola BiblicaSindrome de Burnout - Aula Escola Biblica
Sindrome de Burnout - Aula Escola Biblica
 
A humildade dos sábios_Lição_original com textos_1212015
A humildade dos sábios_Lição_original com textos_1212015A humildade dos sábios_Lição_original com textos_1212015
A humildade dos sábios_Lição_original com textos_1212015
 
Fome sede
Fome sedeFome sede
Fome sede
 
Soldados da vanguarda
Soldados da vanguardaSoldados da vanguarda
Soldados da vanguarda
 

A milícia da fé arthur walkington pink

  • 1.
  • 3. Issuu.com/oEstandarteDeCristo Traduzido do original em Inglês The Fight of Faith By A. W. Pink Via: ChapelLibrary.org Tradução e Capa por William Teixeira Revisão por Camila Almeida 1ª Edição: Fevereiro de 2015 Salvo indicação em contrário, as citações bíblicas usadas nesta tradução são da versão Almeida Corrigida Fiel | ACF • Copyright © 1994, 1995, 2007, 2011 Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil. Traduzido e publicado em Português pelo website oEstandarteDeCristo.com, sob a licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International Public License. Você está autorizado e incentivado a reproduzir e/ou distribuir este material em qualquer formato, desde que informe o autor, as fontes originais e o tradutor, e que também não altere o seu conteúdo nem o utilize para quaisquer fins comerciais.
  • 4. Issuu.com/oEstandarteDeCristo A Milícia da Fé Por A. W. Pink Há alguns que ensinam que os Cristãos que se envolvem no combate espiritual estão vi-– vendo abaixo de seus privilégios. Eles insistem que Deus está disposto a fazer todo o nosso combate por nós. Seu slogan de estimação é: “Deixe acontecer, e deixe Deus agir” Eles di- zem que o Cristão deve deixar a batalha para Cristo. Há uma meia verdade nisso, mas uma meia verdade quando levada a extremos, torna-se erro. A meia verdade é que o filho de Deus não tem a força em si mesmo, Cristo diz aos Seus discípulos: “Sem Mim, nada podeis fazer” (João 15:5). No entanto, isso não significa que devemos ser meramente passivos, ou que o estado ideal na vida é simplesmente ser autômatos galvanizados. Há também um lado positivo, ativo e agressivo na vida Cristã, que apela para o exercício dos nossos maio- res esforços, para o uso de todas as faculdades, uma cooperação pessoal e racional com Cristo. Não há pouco do que é conhecido como “a vida vitoriosa” sendo ensinado que é virtualmen- te uma negação da responsabilidade do Cristão. É desequilibrada. Embora enfatizando um aspecto da verdade, infelizmente ignora outros aspectos igualmente necessários e impor- tantes, a serem mantidos diante de nós. A Palavra de Deus declara que “Porque cada qual levará a sua própria carga” (Gálatas 6:5), o que significa que ele deve cumprir sua obrigação pessoal. Santos são convocados: “purifiquemo-nos de toda a imundícia da carne e do espí- rito” (2 Coríntios 7:1), e a “guardar-se da corrupção do mundo” (Tiago 1:27). Somos exorta- dos a “vencer o mal com o bem” (Romanos 12:21). O apóstolo Paulo declarou: “Antes subju- go o meu corpo, e o reduzo à servidão” (1 Coríntios 9:27). Assim, negar que o Cristão é chamado a se envolver em uma guerra incessante contra a carne, o mundo e o diabo, é fugir diante da face de muitas evidentes Escrituras. Há uma dualidade muito real para a vida Cristã, e cada aspecto da verdade divina é equili- brado por sua contraparte. A Piedade prática é um paradoxo misterioso, que é in-compre- ensível para o homem natural. O Cristão é mais forte quando ele é mais fraco, mais rico quando é mais pobre, mais feliz quando mais miserável. Sendo desconhecido (1 João 3:1); contudo, ele é bem conhecido (Gálatas 4:9). Embora morrendo diariamente (1 Coríntios 15:31), sim, morto; no entanto, eis que ele vive (Colossenses 3:3-4). Apesar de não ter na- da, ele possui todas as coisas (2 Coríntios 6:10). Embora perseguido, ele não está desam- parado; abatido, porém não destruído. Ele é chamado a “alegrar-se com tremor” (Salmo 2:11), e é assegurado: “Bem-aventurados vós, que agora chorais” (Lucas 6:21). Embora o Senhor o leva a deitar-se em verdes pastos e o guie às águas tranquilas, ele ainda está no deserto, e “em uma terra seca e cansada, onde não há água” (Salmo 63:1). Embora sejam
  • 5. Issuu.com/oEstandarteDeCristo os seguidores do Príncipe da paz, os Cristãos devem suportar “as aflições, como bom sol- dado de Jesus Cristo” (2 Timóteo 2:3); e embora “mais que vencedores”, eles muitas vezes são derrotados. “Milita a boa milícia da fé” (1 Timóteo 6:12). Somos chamados a nos envolvermos em uma guerra incessante. A vida Cristã deve ser vivida no campo de batalha. Podemos não gostar disso, podemos desejar que isto não fosse assim, mas foi assim que Deus ordenou. E o nosso pior inimigo, nosso inimigo mais perigoso, é o nosso próprio eu, “o velho homem”, que quer sempre seguir seu caminho, que se rebela contra o “jugo” de Cristo, que odeia a “cruz”; este “velho homem”, que se opõe a todos os desejos do “novo homem”, que não gosta da Palavra de Deus e sempre quer substituir a palavra do homem. Mas o “eu” tem que ser “negado” (Mateus 16:24), suas paixões e concupiscências “crucificadas” (Gálatas 5:24). Contudo, isso não é de forma alguma uma tarefa fácil. É um conflito que está sempre acontecendo dentro do verdadeiro Cristão. É verdade, existem momentos em que o “velho homem” finge estar dormindo ou morto, mas logo ele revive e está mais vigoroso do que nunca em oposição ao “novo homem”. É então que o verdadeiro Cristão pergunta seriamen- te: “Se é assim (que eu realmente sou um filho de Deus), por que eu sou assim?” Esse era o intrigante problema de Rebeca quando “os filhos lutavam dentro dela” (Gênesis 25:22). Esta parábola é colocada diante de nós na Escritura acima! Será que precisamos de qual- quer intérprete? O Cristão não tem a chave que explica esta parábola nas experiências conflitantes de sua alma? Sim, a sequência que ocorreu com a pobre Rebeca não é a mes- ma com você e comigo? “Ela foi perguntar ao Senhor”. Ah, seu marido não poderia resolver este mistério para ela; nenhum homem poderia, nem ela poderia repousar sobre o seu pró- prio entendimento e julgar e explicar isso. Não, a luta dentro dela era tão grande e feroz que ela precisava assegurar-se da garantia Divina. E Deus não a desapontou ou a deixou na escuridão. “E o Senhor lhe disse: Duas nações há no teu ventre, e dois povos se dividirão das tuas entranhas, e um povo será mais forte do que o outro povo, e o maior servirá ao menor” (Gênesis 25:23). Mas o significado de tal versículo está escondido daqueles que são, em seus próprios conceitos “sábios e prudentes”. Mas, com a bênção de Deus, isto é revelado àqueles que, sendo ensinados pelo Espírito, são levados a perceber que eles são bebês, ou seja, que discernem que são ignorantes, fracos e impotentes, pois é isto o que os “bebês” são. E quem eram as duas nações que “lutavam” dentro Rebeca? Esaú e Jacó, de quem dois países muito diferentes se originaram, a saber, Edom e Israel. Agora observem atentamen- te o que se segue: “e um povo será mais forte do que o outro”; sim, Esaú era tão forte que Jacó tinha medo dele, e fugiu de sua presença. Assim é espiritualmente, o “velho homem” é mais forte do que o “novo homem”. Como é estranho que seja assim! Será que não deve-
  • 6. Issuu.com/oEstandarteDeCristo mos naturalmente concluir que aquele que é “nascido do Espírito” é mais forte do que aque- le que é “nascido da carne” (João 3:6)? É claro que pensado naturalmente seria assim, pois “o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus” (1 Coríntios 2:14). Mas considere o assunto do ponto de vista do discernimento espiritual. Suponha que o “novo homem” fosse mais forte que o “velho homem”, e então? Assim o Cristão seria autossufi- ciente, orgulhoso e altivo. Mas Deus, em Sua infinita sabedoria, permite que o “novo ho- mem” em Seus filhos seja mais fraco do que o “velho homem”. Por quê? Para que eles pos- sam depender dEle. Mas uma coisa é saber disto teoricamente, e outra bem diferente é colocá-la em prática. Uma coisa é acreditar que o “novo homem” (Jacó) é mais fraco, do que o “velho homem” (Esaú, que nasceu primeiro!), e é completamente outra coisa buscar diariamente e obter de Deus a força necessária para “lutar” contra o “velho homem”. É por isso que é chamado de “bom combate da fé”, pois a fé lida com Deus. “Milita a boa milícia da fé” (1 Timóteo 6:12). Nossas circunstâncias são o campo de batalha. A “carne” nunca está satisfeita com as “circunstâncias” em que Deus nos coloca, mas sem- pre quer mudá-las, ou entrar em um outro lugar além do que estamos agora inseridos. As- sim foi com o antigo Israel. As “circunstâncias” às quais Deus levou os filhos de Israel era o deserto, e eles murmuraram, e desejaram voltar ao Egito. E isso está escrito como um a- lerta para nós! A tendência das circunstâncias é ligar os nossos corações à terra, quando prósperos, para fazer-nos satisfeitos com as coisas; quando adversas, para nos fazer mur- murar ou cobiçar as coisas que nós não temos. Nada além do exercício da verdadeira fé pode erguer nossos corações acima das circunstâncias, pois a fé olha além de todas as coisas visíveis, pelo que o coração se deleita e encontra a sua paz e alegria no Senhor (Salmo 37:4). Isso nunca é fácil para qualquer um de nós; é sempre uma luta, e somente a graça Divina (buscada diligentemente) pode nos dar a vitória. Muitas vezes falhamos; quan- do o fazemos, isso deve ser confessado a Deus (1 João 1:9), e deve haver um recomeço. Nada mais que a fé pode nos permitir subir acima das “circunstâncias”, este foi o caso de dois apóstolos, que, com os pés no tronco, com costas sangrando e doendo, cantavam lou- vores a Deus no calabouço de Filipos; aquela fé foi vitoriosa sobre a maioria das circuns- tâncias desagradáveis. Quase podemos imaginar cada leitor dizendo: “Ai de mim, minha fé é tão fraca”: Ah, pondere novamente nesta palavra: “Milita a boa milícia da fé” — note a repetição! Não é fácil para a fé o superar as circunstâncias; não, não é. É difícil, por vezes, extremamente difícil; assim o escritor o tem encontrado ser. Mas lembre-se, um “combate” não é concluído em um momento, por um golpe; muitas vezes, o vencedor recebe muitas feridas e é gravemente ferido antes que ele finalmente conquiste seu inimigo. Então, nós temos encontrado combates e ainda encontraremos. O grande inimigo, a “carne” (o “eu”) inflige ao “novo homem” muitos golpes dolorosos, muitas quedas; mas, pela graça, conti-
  • 7. Issuu.com/oEstandarteDeCristo nuamos a lutar. Amiúde o “novo homem” começa a vencer, por vezes, o “velho homem” pa- rece vencer. “Porque sete vezes cairá o justo, e se levantará” (Provérbios 24:16). Sim, caro leitor, cada verdadeiro Cristão tem um “combate” em suas mãos: o eu é o principal inimigo que tem que ser conquistado; nossas circunstâncias, o campo de batalha, onde o combate deve ser travado. E cada um de nós gostaria muito de mudar o campo de batalha. Há coisas desagradáveis que, às vezes, tentam extremamente cada um de nós, até que somos tentados a bradar com o salmista aflito: “Oh! quem me dera asas como de pomba! Então voaria, e estaria em descanso” (Salmo 55:6). Sim, é triste dizer: o escritor tem feito a mesma coisa. Mas, quando ele está em seu juízo perfeito (espiritualmente), ele é grato por essas mesmas “circunstâncias”. Por quê? Porque elas oferecem uma oportunidade pa- ra sua fé agir e superá-las, e para nós encontrarmos a nossa paz, a nossa alegria, a nossa satisfação, não em um ambiente agradável, não em amigos agradáveis, nem mesmo na doce comunhão com os irmãos e irmãs em Cristo; mas em Deus! Ele pode satisfazer a al- ma. Ele nunca abandona aqueles que verdadeiramente confiam nEle. Todavia é uma luta fazer isto. Sim, uma verdadeira luta, longa e árdua. No entanto, se clamamos a Deus por ajuda, por força e determinação, Ele não nos faltará, mas nos fará “mais que vencedores” [Romanos 8:37]. Há em cada um de nós o desejo de agir como um covarde, e fugir do campo de batalha, as nossas “circunstâncias”. Isto é o que Abraão fez (Gênesis 12:10), mas ele não ganhou nada com isso. Isto é o que fez Elias (1 Reis 19:3), e o Senhor o repreendeu por isso. E esses casos são registrados, “para nosso ensino” (Romanos 15:4), como advertência para consi- derarmos em nosso coração. Eles nos dizem que devemos resistir firmemente a esta incli- nação para o mal, e nos atentarmos para a exortação: “Vigiai, estai firmes na fé; portai-vos [ajam] varonilmente, e fortalecei-vos” (1 Coríntios 16:13). “Milita a boa milícia da fé”. O Senhor não nos convida a fazer algo do qual Ele foi dispen- sado. Oh! que “luta”, o Capitão de nossa salvação suportou! Veja-O lá no deserto: “quarenta dias, tentado por Satanás. E vivia entre as feras, e os anjos o serviam” (Marcos 1:13), e du- rante todo esse tempo sem comer (Mateus 4:2). Quão ferozmente o Diabo agrediu, e O ata- cou vez após vez. E o Salvador o enfrentou e o conquistou no terreno da fé, utilizando ape- nas a Palavra de Deus. Veja-O novamente no Getsêmani; ali a luta foi ainda mais feroz, e tão intensas eram Suas agonias que Ele suou grandes gotas de sangue. Não havia qual- quer conforto da parte de Seus discípulos, eles não podiam vigiar com Ele nem mesmo uma hora. No entanto, Ele triunfou nisto, no terreno da fé: “O qual, nos dias da sua carne, oferecendo, com grande clamor e lágrimas, orações e súplicas ao que o podia livrar da morte, foi ouvido quanto ao que temia” (Hebreus 5:7).
  • 8. Issuu.com/oEstandarteDeCristo Esses dois casos são registrados para nossa instrução, e, como sempre, a ordem é bem significativa. Elas nos ensinam como devemos militar “a boa milícia da fé”. O próprio Cristo “nos deixou um exemplo!” [1 Pedro 2:21] E o que podemos aprender com estes incidentes solenes e sagrados? Isso: a única arma que devemos usar é a Espada do Espírito; e, a vitória só pode ser obtida em nossos joelhos: “com grande clamor e lágrimas”. O Senhor graciosamente nos capacita a agir assim. Oh! que cada um de nós possa mais intensa- mente buscar a graça de militar a boa milícia da fé. Devemos ter uma feliz e pacífica co- munhão no Céu; mas antes de chegarmos lá, a “luta” tem de ser travada e vencida ou nunca chegaremos lá de modo algum (2 Timóteo 4:6-8). Sola Scriptura! Sola Gratia! Sola Fide! Solus Christus! Soli Deo Gloria!
  • 9. Issuu.com/oEstandarteDeCristo  10 Sermões — R. M. M’Cheyne  Adoração — A. W. Pink  Agonia de Cristo — J. Edwards  Batismo, O — John Gill  Batismo de Crentes por Imersão, Um Distintivo Neotestamentário e Batista — William R. Downing  Bênçãos do Pacto — C. H. Spurgeon  Biografia de A. W. Pink, Uma — Erroll Hulse  Carta de George Whitefield a John Wesley Sobre a Doutrina da Eleição  Cessacionismo, Provando que os Dons Carismáticos Cessaram — Peter Masters  Como Saber se Sou um Eleito? ou A Percepção da Eleição — A. W. Pink  Como Ser uma Mulher de Deus? — Paul Washer  Como Toda a Doutrina da Predestinação é corrompida pelos Arminianos — J. Owen  Confissão de Fé Batista de 1689  Conversão — John Gill  Cristo É Tudo Em Todos — Jeremiah Burroughs  Cristo, Totalmente Desejável — John Flavel  Defesa do Calvinismo, Uma — C. H. Spurgeon  Deus Salva Quem Ele Quer! — J. Edwards  Discipulado no T empo dos Puritanos, O — W. Bevins  Doutrina da Eleição, A — A. W. Pink  Eleição & Vocação — R. M. M’Cheyne  Eleição Particular — C. H. Spurgeon  Especial Origem da Instituição da Igreja Evangélica, A — J. Owen  Evangelismo Moderno — A. W. Pink  Excelência de Cristo, A — J. Edwards  Gloriosa Predestinação, A — C. H. Spurgeon  Guia Para a Oração Fervorosa, Um — A. W. Pink  Igrejas do Novo Testamento — A. W. Pink  In Memoriam, a Canção dos Suspiros — Susannah Spurgeon  Incomparável Excelência e Santidade de Deus, A — Jeremiah Burroughs  Infinita Sabedoria de Deus Demonstrada na Salvação dos Pecadores, A — A. W. Pink  Jesus! – C. H. Spurgeon  Justificação, Propiciação e Declaração — C. H. Spurgeon  Livre Graça, A — C. H. Spurgeon  Marcas de Uma Verdadeira Conversão — G. Whitefield  Mito do Livre-Arbítrio, O — Walter J. Chantry  Natureza da Igreja Evangélica, A — John Gill OUTRAS LEITURAS QUE RECOMENDAMOS Baixe estes e outros e-books gratuitamente no site oEstandarteDeCristo.com. — Sola Fide • Sola Scriptura • Sola Gratia • Solus Christus • Soli Deo Gloria —  Natureza e a Necessidade da Nova Criatura, Sobre a — John Flavel  Necessário Vos é Nascer de Novo — Thomas Boston  Necessidade de Decidir-se Pela Verdade, A — C. H. Spurgeon  Objeções à Soberania de Deus Respondidas — A. W. Pink  Oração — Thomas Watson  Pacto da Graça, O — Mike Renihan  Paixão de Cristo, A — Thomas Adams  Pecadores nas Mãos de Um Deus Irado — J. Edwards  Pecaminosidade do Homem em Seu Estado Natural — Thomas Boston  Plenitude do Mediador, A — John Gill  Porção do Ímpios, A — J. Edwards  Pregação Chocante — Paul Washer  Prerrogativa Real, A — C. H. Spurgeon  Queda, a Depravação Total do Homem em seu Estado Natural..., A, Edição Comemorativa de Nº 200  Quem Deve Ser Batizado? — C. H. Spurgeon  Quem São Os Eleitos? — C. H. Spurgeon  Reformação Pessoal & na Oração Secreta — R. M. M'Cheyne  Regeneração ou Decisionismo? — Paul Washer  Salvação Pertence Ao Senhor, A — C. H. Spurgeon  Sangue, O — C. H. Spurgeon  Semper Idem — Thomas Adams  Sermões de Páscoa — Adams, Pink, Spurgeon, Gill, Owen e Charnock  Sermões Graciosos (15 Sermões sobre a Graça de Deus) — C. H. Spurgeon  Soberania da Deus na Salvação dos Homens, A — J. Edwards  Sobre a Nossa Conversão a Deus e Como Essa Doutrina é Totalmente Corrompida Pelos Arminianos — J. Owen  Somente as Igrejas Congregacionais se Adequam aos Propósitos de Cristo na Instituição de Sua Igreja — J. Owen  Supremacia e o Poder de Deus, A — A. W. Pink  Teologia Pactual e Dispensacionalismo — William R. Downing  Tratado Sobre a Oração, Um — John Bunyan  Tratado Sobre o Amor de Deus, Um — Bernardo de Claraval  Um Cordão de Pérolas Soltas, Uma Jornada Teológica no Batismo de Crentes — Fred Malone
  • 10. Issuu.com/oEstandarteDeCristo Ao conhecimento salvador de JESUS CRISTO. Sola Scriptura! Sola Gratia! Sola Fide! Solus Christus! Soli Deo Gloria / 2 Coríntios 4 1 Por isso, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos; 2 Antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, não andando com astúcia nem falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos à consciência de todo o homem, na presença de Deus, pela manifestação da verdade. 3 Mas, se ainda o nosso evangelho está encoberto, para os que se perdem está encoberto. 4 Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus. 5 Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus, o Senhor; e nós mesmos somos vossos servos por amor de Jesus. 6 Porque Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo. 7 Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós. 8 Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados. 9 Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos; 10 Trazendo sempre por toda a parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus se manifeste também nos nossos corpos; 11 E assim nós, que vivemos, estamos sempre entregues à morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também na nossa carne mortal. 12 De maneira que em nós opera a morte, mas em vós a vida. 13 E temos portanto o mesmo espírito de fé, como está escrito: Cri, por isso falei; nós cremos também, por isso também falamos. 14 Sabendo que o que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitará também por Jesus, e nos apresentará convosco. 15 Porque tudo isto é por amor de vós, para que a graça, multiplicada por meio de muitos, faça abundar a ação de graças para glória de Deus. 16 Por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o interior, contudo, se renova de dia em dia. 17 Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente; 18 Não atentando nós nas coisas que se veem, mas nas que se não veem; porque as que se veem são temporais, e as que se não veem são eternas.