08 01150 plan de marketing turistico de júzcar

PLAN DE MARKETING “TURISMO RESPONSABLE JÚZCAR”

Memoria Técnica

Plan de marketing
Turístico de Júzcar

HISTORIA DE CAMBIOS
Nombre Fichero Resumen de cambios Destinatario Fecha
Dafo, Objeti vos, Ente Mi xto
0 8 0 1 1 5 0 P l a n d e m a r k e ti n g acciones Juzcar 26/11/09

CONTROL DE DOCUMENTACION
Elaborado Dº Antonio Rodríguez Aprobado Dº David Fernández Tirado
Dº Daniel Villagrán por:

08 01150 Plan de marketing Turistico de Júzcar
Tel.952 217076 – Fax 952217322
Correo electrónico: antonio@quidamtur.org Web: www.quidamtur.org
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TABLA DE CONTENIDOS

PLAN DE MARKETING TURÍSTICO DE JÚZCAR _________________________________________________________1

1 INTRODUCCIÓN_______________________________________________________________________________4

2 JÚZCAR ______________________________________________________________________________________5
2 .1 H i s t o r i a ...................................................................................................... 5
2 .2 L a f a b r i c a d e h o j a l a t a .............................................................................. 6
2 .3 G a s t r o n o m í a .............................................................................................. 7
2 .4 E l n ú c l e o U r b a n o ....................................................................................... 7
2 .5 M o n u me n t o s y R e c u r s o s N a t u r a l e s ............................................................ 8
F i e s t a s ................................................................................................................ 9
2 .6 L e y e n d a s d e J ú z c a r . .................................................................................. 9
2 .7 Ac t i vi d a d e s C u l t u r a l e s ............................................................................ 1 1
2 .8 E l e m e n t o s d e p a i s a j e .............................................................................. 1 2
2 .9 Tr a n s p o r t e s . ............................................................................................. 1 3
2 .1 0 D a t o s s o b r e J ú z c a r . ............................................................................. 1 4

3 VALLE DEL GENAL.___________________________________________________________________________ 18
P o b l a c i ó n ......................................................................................................... 1 8
E c o n o m í a ......................................................................................................... 1 9
C o mu n i c a c i o n e s .............................................................................................. 1 9
F l o r a y F a u n a .................................................................................................... 1 9
C l i ma ................................................................................................................ 1 9

4 COMARCA SERRANÍA DE RONDA ____________________________________________________________ 21

5 OFERTA TURÍSTICA.___________________________________________________________________________ 23
5 .1 AL O J AM I E N TO S E N J U Z C AR ...................................................................... 2 3
5 .2 I n f o r m a c i ó n Tu r í s t i c a . .............................................................................. 2 6

6 ANÁLISIS DE LOS RESIDENTES SOBRE UN DESARROLLO TURÍSTICO. ________________________________ 30

7 ESTUDIO DE IMAGEN Y VALORACIÓN JORNADAS MICOLÓGICAS JÚZCAR-VALLE DEL
GENAL _________________________________________________________________________________________ 39

ANÁLISIS COMPARATIVO JÚZCAR-BUBIÓN-ARCHEZ ________________________________________________ 51

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8 INTRODUCCIÓN_____________________________________________________________________________ 62

9 EL TURISMO EN EL MUNDO ___________________________________________________________________ 63
9 .1 D a t o s d e l t u r i s m o e n E s p a ñ a . .................................................................. 6 5
9 .2 L a Ax a r q u i a ............................................................................................. 6 9
9 .3 L a s Al p u j a r r a s .......................................................................................... 7 1
9 .4 L a P r o ve n c e e n F r a n c i a ........................................................................... 7 2
N u e va s a m b i c i o n e s y u n a ve r d a d e r a h e r r a mi e n t a e s t r a t é g i c a p a r a
t o d a s l a s p a r t e s i n t e r e s a d a s ............................................................................ 7 2
L a a p l i c a c i ó n d e l r é g i m e n e n 2 0 1 0 , t i e n e p o r o b j e t o : ..................................... 7 3
U n p a t r ó n c o n s i s t e n t e c o n l a s p o l í t i c a s r e g i o n a l e s .......................................... 7 3

10 ANÁLISIS DAFO. _________________________________________________________________________ 73
10.1 Valoración y cuantificación de las Debilidades ......................................................... 76

11 OBJETIVOS DEL PROYECTO _______________________________________________________________ 79

OBJETIVOS ______________________________________________________________________________________ 79
4 . 1 O b j e t i v o G e n e r a l .......................................................................................... 8 0
4 . 2 O b j e t i v o s i n s t r u m e n t a l e s .............................................................................. 8 0

12 ESTRATEGIAS ____________________________________________________________________________ 80
5 . 1 E s t r a t e g i a s G e n e r a l e s ................................................................................... 8 0

O EQUIDAD SOCIAL _____________________________________________________________________________ 81

O RESPETO AL PATRIMONIO CULTURAL ____________________________________________________________ 81

O RESPETO AL MEDIO AMBIENTE __________________________________________________________________ 81

O VIABILIDAD ECONÓMICA. ______________________________________________________________________ 81
5 . 2 E s t r a t e g i a s d e m e r c a d o ................................................................................ 8 1
5 . 3 E s t r a t e g i a s d e p r o d u c t o ............................................................................... 8 1
5 . 4 E s t r a t e g i a d e d i s t r i b u c i ó n ............................................................................. 8 2
5 . 5 E s t r a t e g i a d e p r o m o c i ó n y c o m u n i c a c i ó n . ...................................................... 8 2
5 . 6 E J E S D E D E S A R R O L L O ................................................................................... 8 2

13 ACCIONES______________________________________________________________________________ 84
13.1 Especificación de las acciones:..................................................................................... 86

14 F. IMPLEMENTACIÓN Y CONTROL DEL PLAN DE MARKETING TURÍSTICO DE
JÚZCAR 93

15 CUADRO DE CONTROL __________________________________________________________________ 94

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1 Introducción

El presente documento constituye el plan de marketing turístico para el desarrollo de un turismo
responsable en Júzcar y el Valle del Genal. En la primera parte del plan turístico expondremos el
análisis interno y trataremos de identificar las principales fortalezas y debilidades de nuestro destino
turístico.
Su objetivo es dar la máxima divulgación a los resultados obtenidos de los distintos análisis realizados,
que lleve a una fase de debate entre los diferentes empresarios y responsables del desarrollo turístico
de Júzcar, para que culmine en un reflejo lo más cercano posible a la realidad que viven los
empresarios, responsables políticos y vecinos de Júzcar. Sentando las bases sobre las que planificar el
aumento de competitividad y desarrollo para el Valle del Genal.
Es importante y rogamos por lo tanto, la participación de todos los entes implicados en el desarrollo de
Júzcar y en el Valle del genal, así como las aportaciones de cualquier ideas y sugerencias que
consideren oportunas para el desarrollo de su pueblo y región.

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2 Júzcar

Júzcar se encuentra situado en lo Alto del Genal, en plena comarca de la Serranía de Ronda, en las
inmediaciones del pico Jarastepar, hasta los municipios de Estepona y Benahavís. Ofrece un paisaje
muy variado, desde los roquedales de la Sierra del Oreganal al norte, hasta los castañares y pinares en
las estribaciones de Sierra Bermeja. También el olivo ocupa un lugar importante en este municipio.
Júzcar, como en tantos otros pueblos de la Serranía de Ronda, se encaja sobre una elevación
montañosa adaptándose sus pendientes calles y casas a lo quebrado del terreno, juego de volúmenes
arquitectónicos blancos sobre el que sobresalen las peculiares chimeneas que se alzan sobre los
tejados. La Iglesia de Santa Catalina es el edificio más singular del pueblo (s. XVI). Otros lugares de
interés, enmarcados en la belleza natural del paisaje que rodea al municipio son el castañar del Genal
y los riscos de Júzcar. Además de los restos de la fábrica de Hojalata, situada junto al río en el lugar que
hoy se conoce como fincas de La Fábrica, La Torta, Los Cuarteles, La Vega Larga y La Alcapana.
En el capítulo de la artesanía cabe destacar la elaboración artesana de alpargatas de esparto,
garrafas forradas, así como diversas labores de punto y ganchillo.

2.1 Historia
Júzcar debió ser pueblo importante a juzgar por los numerosos poblados que caían bajo su jurisdicción,
entre los que se hallaban, según Pascual Madoz en su Diccionario geográfico-estadístico-histórico de
España (1845-50), Faraján y los anejos de Alcapana, Moclón, La Fábrica y Cenay (no mencionada por
este). También existen otros despoblados como Benarrascón, Benahayón, Alcudia (en diversas zonas).
Como el resto de los núcleos de la Serranía de Ronda, también se vio afectado por la expulsión de los
moriscos y las consiguientes repoblaciones, donde halla sus raíces la población actual.
El sitio elegido para la fundación de Júzcar, es un lugar resguardado de los vientos y con abundancia
de agua ( 4 fuentes en el pueblo -Almachar, La Chorrera, La Ampaina y Fuente Castillo, esta última en
propiedad privada-, Chorro Trujillo, Nacimiento y Los Mayales).

La terminación “-ar” del nombre (Júzcar), parece relacionar su aparición con minería romana, por lo
tanto anterior a los árabes. Y de la existencia como pueblo nos lleva a la Edad de Bronce, porque hay
vestigios históricos en su término de haber estado habitado desde antes de Cristo, en la Edad de
Bronce.

En el s. IC nace Omar ben Hafsun, célebre caudillo árabe que llegó a tener bajo su dominio gran parte
de la actual Andalucía.

En 1485 es conquistada por los Reyes Católicos, pasando a ser tierras de realengo.

Con la expulsión de los moriscos surge entre otros bandoleros la figura del Tajarillo, un rebelde que se

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negó a marcharse y mantuvo en jaque a las fuerzas públicas, hasta que un accidente fortuito acabó
con su vida en Cañada Grande (Riscos de Júzcar).
La Real Fábrica de Hojalata de San Miguel empieza a funcionar en 1730 y deja de producir
posiblemente durante la Guerra de la Independencia. Iniciada su construcción en 1725, es la primera
fábrica de hojalata de España y uno de los primeros altos hornos. Decir también que puede ser la
segunda del mundo en este tipo de producción, siendo la primera en la Selva Negra (Alemania).

En el año 1814 el pueblo recibe el título de Villa muy noble y fidelísima, por su comportamiento en la
citada guerra.

Poco después Faraján hasta entonces anexo, se disgrega terminando el deslinde el 30 de Mayo de
1873.

Sobre 1960 dejan de moler los últimos molinos harineros, en la zona del río de Júzcar, de los cuales hoy
quedan los restos. Recogidos en el CATÁLOGO DE YACIMIENTOS ARQUEOLÓGICOS DEL TÉRMINO DE
JÚZCAR, realizado en el año 1995, como puntos 6, 9, 11, 12 y 13.

En el año 1994, atendiendo al pasado y al presente de Júzcar, se hace el ESCUDO del pueblo.

2.2 La fabrica de hojalata
La primera fábrica de hojalata de España, se instaló en Júzcar. Así lo afirma un libro editado por Altos
Hornos de Vizcaya. La elección del lugar obedeció a la riqueza maderera de esta zona de la Serranía
de Ronda, indispensable para el carbón vegetal que se necesitaba para la fundición, a los recursos
hídricos, al mineral y el fundente (castina). Sólo el zinc y el estaño se traía desde el sur de Inglaterra.
Otro motivo sería su cercano acceso a puertos para el traslado del material resultante.La fábrica
comenzó a producir a mediados del año 1731 bajo el pomposo nombre de La nunca vista en España
REAL FABRICA DE HOJA DE LATA Y SUS ADHERENTES, reinando los siempre invictos monarcas y Católicos
Reyes don Felipe V y doña Isabel de Farnesio. Según figuraba en la lápida del frontón de entrada.
La factoría, que estuvo situada junto al río en el lugar que hoy se conoce como finca la Fábrica, poseía
un cuarto secreto donde se realizaba el proceso de estañado. Tuvo una plantilla fija de 200 obreros y
alrededor de 300 temporeros (taladores, carboneros, arrieros, etc.). Como en España no se conocía el
procedimiento empleado en la elaboración del producto, vinieron de Alemania una treintena de
técnicos al mando de dos ingenieros, uno suizo (Pedro Meurón) y otro belga (Emérico Dupasquier). Las
crónicas cuentan que los técnicos salieron de Alemania clandestinamente, metidos en barriles, al tener
prohibida su marcha al extranjero para evitar la competencia.
Añaden las crónicas que el transporte de la mercancía se hacía a lomos de camellos, más prácticos
que los burros y mulos y superior a su capacidad de carga. Fueron enviados expresamente por el
Gobierno de Madrid.
La factoría quebró por repetidas sequías y el descubrimiento de minas de carbón en la Cornisa
Cantábrica, que facilitaron la instalación de varias similares en Asturias y en el Pais Vasco. Otro de los

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motivos de la quiebra pudo ser la invasión francesa, con la cual cesó por completo toda la actividad
de esta. La última constancia de actividad en ella fue en 1801.

2.3 Gastronomía

En Júzcar al igual que en el resto de los pueblos del Valle del Genal, la gastronomía tiene su
fundamento en una larga tradición que ha sabido combinar los productos del terreno con la dieta
alimentaria en función de la estacionalidad. La primavera es el tiempo de los guisos con hierbas
silvestres como tagarninas, hinojos, collejas o espárragos trigueros. Durante todo el año se pueden
degustar las ollas serranas y los diversos potajes de garbanzos. Entre las carnes, los guisos de conejo y la
amplia variedad de platos y embutidos procedentes del cerdo.

Un apartado especial merecen los productos de la huerta, el Valle del Genal nutre a sus pueblos de
gran variedad de verduras, hortalizas y frutas frescas.

Todo se vertebra en torno a dos alimentos esenciales: el aceite de oliva y el pan horneado

2.4 El núcleo Urbano
Júzcar es un poblado de origen medieval, al igual que el de la inmensa mayoría de los pueblos de la
Serranía, no parece ofrecer muchas dudas, como se advierte en buena parte de su callejero, de vías
estrechas, con revueltas y empinadas.

En la actualidad, el pueblo se organiza en tras barrios (ver cartografía adjunta y
fotos): el Barrio de la Fuente en el centro, el Barrio de la Ereta al norte y el Barrio Alto al
sur. Muy probablemente el núcleo de habitación primitivo se ubicaría en el Barrio de la
Ereta, donde se localiza la iglesia y el cementerio.

La Parroquia de Santa Catalina (de San José según Madoz) se levantó en la primera
mitad del siglo XVI, posiblemente, como apunta Carter, sobre la antigua mezquita,
conservando la clásica orientación SE. Es de una sola nave y ha sufrido diversas
renodelaciones en el tiempo, sobre todo referida al incendio sufrido durante la guerra civil13.
Adosada a la misma se encuentra el cementerio.

En el Barrio de la Ereta, muy transformado en la actualidad, documentamos algunas
viviendas antiguas de la tradición arquitectónica morisca, normalmente compuesta de dos
plantas (pb + 1), con cubierta de teja a doble vertiente y chimenea característica, con puerta
de acceso y pequeño ventanuco, en algún caso con tejaroz saliente para proteger la entrada
de las inclemencias climáticas.

El Barrio de la Fuente debe su nombre a la antigua fuente citada por Pascual Madoz:
“una fuente de buenas aguas”14, que se conserva en la parte baja. Al igual que el Barrio de la
Ereta, conserva algunas construcciones domésticas de arquitectura vernácula, caso de la

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ubicada en calle Iglesia nº 26, de dos plantas (pb + 1), con puerta de acceso y saliente sobre la
misma según composición decorativa en ladrillos tipo “picos de gorrión”, lo mismo que en el
ventanuco superior.

De igual modo, en el Barrio Alto convendría proteger una serie de viviendas de arquitectura tradicional
localizadas en las calles Cruz y Virgen de Moclón.

Como bien se especifica en su odenación urbana es de excepcional importancia la conservación de
determinadas construcciones, en particular en sus paramentos externos y cubiertas, al objeto de evitar
la actual imagen del pueblo, tan lejana de aquella otra que le dio singularidad a lo largo del tiempo.
hormigonadas, etc., carentes de la personalidad característica de las antiguas viviendas populares.

2.5 Monumentos y Recursos Naturales

Monumentos

• Iglesia de Santa Catalina

Construida por San José según Madoz, se levantó sobre la mitad del siglo xvi, posiblemente sobre la
antigua mezquita, conservando la clásica orientación SE. Es de una sola nave y ha sufrido diversas
remodelaciones en el tiempo, sobre todo después del incendio sufrido durante la Guerra Civil.

• Ruinas de la Real Fábrica de Hojalata

Lo accidentado del terreno sobre el que se levanta este pueblo del valle alto del Genal le confiere
unas especialísimas características urbanas, hasta el punto de que las casas, enjabelgadas como en el
resto de la Serranía de Ronda, se apiñan unas sobre otras para salvar grandes desniveles que también
tienen que remontarse en sus calles por medio de peldaños. De la arquitectura popular destacan en
Júzcar las chimeneas que sobresalen en los caballetes de los tejados irregulares.

El edificio más destacado es la iglesia parroquial de Santa Catalina, obra del siglo XVI que a lo largo de
su historia ha experimentado transformaciones y diversas reformas.

El municipio ofrece al visitante lugares de interés como:

• El castañar del Genal.
• Las Cuevas del Agua y del Rey Moro.
• El Puente del Molino.
• Las ruinas de la Real Fábrica de Hojalata "San Miguel".
• Las ruinas de los despoblados.
• Los Molinos.
• El Torcal de los Riscos.

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• La Sima del Diablo.
• El Jardón
• Rutas paisajísticas y botánicas

Fiestas
Tercer fin de semana de Agosto: Fiestas en honor a Ntra. Sra. Virgen de Moclón. - 19 de Marzo (San
José, patrón del municipio), procesión. Berbena nocturna la víspera del domingo ó festivo más
cercano. - La Porretá (febrero) - Carnavales (febrero) – Semana Santa con el Huerto del Niño ó
Domingo de Resurrección. Procesión y verbena a partir de las 16:00 h. - Romería Virgen de Moclón:
último fin de semana de Junio, - Jornadas Micológicas del Valle del Genal (mediados de noviembre) -
Jornadas de Historia de la Serranía de Ronda (finales de abril) - Fiesta Pre-fin de año: Fin de semana
anterior a nochebuena.

Naturaleza

Situado en al Alto Genal y por lo tanto en plena comarca de la Serranía de Ronda este municipio se
extiende por una estrecha y larga franja de territorio que va desde el mismo límite del municipio de
Ronda, en las inmediaciones del pico Jarastepar (1.425 m.), hasta los municipios de Estepona y
Benahavís. Esta larga extensión de territorio hace que su paisaje sea muy variado, incluyendo en el
mismo desde los roquedales de la Sierra del Oreganal al norte, hasta los castañares y pinares en las
estribaciones de Sierra Bermeja, pasando por los propios castañares mezclados con pinos y encinares
del entorno del pueblo y los montes de matorral y pastizal de la zona de las Lomas y del Cerro del
Jardón (1.156 m.). También el olivo ocupa un papel importante en el paisaje de este municipio. Por la
carretera que rodea al río Riachuelo ó río de la Zúa y desde la vertiente opuesta a la que se encuentra
el pueblo se obtiene una bella estampa del mismo. Algo más adelante y por esta misma carretera
también, las panorámicas sobre el Alto Genal son impresionantes.

2.6 Leyendas de Júzcar.

El Tajarillo

En 1609 los moriscos son expulsados. Hay una persona que se niega a irse y abandonar la tierra donde
nació y vivió, Tajarillo, quien con una partida de jóvenes valientes y audaces se rebela contra la
autoridad y se echa al monte.

Las autoridades ponen precio a su cabeza, pero este escurridizo bandolero con fama de ayudar a los
pobres y robar a los poderosos, cuenta con gran apoyo entre la población por lo que su captura es
imposible.

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Un desgraciado accidente acaba con su vida en una cabaña de El Risco, muriendo en la tierra que
tanto quiso.

Actualmente y a pesar de algunos datos históricos aportados por el historiador Vázquez Otero, es una
leyenda y ejemplo del apego del juzcareño a su tierra en la que prefiere morir antes de abandonarla.

En su honor este servidor le dedicó una ruta, que pasa por el sitio donde posiblemente murió, dentro de
la Ruta 2 del Risco: “La Ruta del Tajarillo”.

Virgen de Moclón

Dice que un pastor, estando con sus animales en el campo se encontró la imagen de una virgencita.
La metió en el zurrón y por la noche cuando fue a sacarla, cuál fue su sorpresa al comprobar que
había desaparecido.

Al día siguiente ocurrió igual, de tal modo que el muchacho ya creyó que se trataba de brujería. Y la
vez siguiente que la vio le lanzó una piedra que le hizo una muesca en el rostro.

Esto se entendió como que la Virgen quería que se le diera culto allí, levantándole una ermita.

Después, al perder el Ayuntamiento el poblado de Moclón hacia 1.775, esta imagen por la devoción
que movía fue trasladada a Júzcar, desplazando a los Patronos anteriores (dicen que conservaba las
huellas en la cara de la piedra que le lanzó el pastor).

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El “Aguaor de Júzcar”

Leyenda en torno al nacimiento del río (Zúa) y las llamadas Cueva del Agua y Cueva del Moro.

Dice que en la zona de Los Riscos hay una gruta con un manantial de donde parten tres ramales, una
va a Júzcar, otro a Balastar y otro a Alpandeire. Esto, descubierto por un pastor, dio lugar a que
pudiera darle agua a las tres novias que tenía, una en cada pueblo (según con la que estuviera
arreglado).

Aprovechando los juzcareños, cuando el citado pastor estaba con la novia de Júzcar, y el agua, por
tanto, en este pueblo, sus habitantes decidieron darle “garrote”, y el agua en él se quedó. Todavía
nadie conoce la ubicación exacta de dicha gruta.

Castillo del Puñal

Leyenda relatada por Vázquez Otero referida a la venganza de un lugareño contra el señor de una
fortaleza en el cerro de Benamahoma (Castillejo del Romeral).

2.7 Actividades Culturales

Jornadas Micológicas. Comenzaron a desarrollarse en Noviembre de 2007, promovidas por la
nueva corporación municipal y la ayuda de Asociación Pasos Largos. Tuvieron un gran éxito. Las del
2008 se han celebrado en durante los días 7,8 y 9 de noviembre con una gran participación,
agotándose todas las plazas con gran anterioridad a la realización de estas. Se hace un análisis y
evaluación de las mismas, así como el estudio de imagen sobre Júzcar en capítulos posteriores.

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Jornadas de Historia: Comenzaron en el mes de abril de 2008, con la nueva corporación también.
Con un gran éxito. Cabe destacar la calidad de las mismas en el aspecto cultural y la ruta al
despoblado de Moclón. Seguirán desarrollándose las mismas con algunas novedades importantes. En
2009 las II Jornadas de Historia de la Serranía de Ronda, que se celebran en nuestro municipio se
realizarán sobre la Fábrica de Hojalata del municipio, con novedades importantes en su realización (el
lugar, los ponentes, la ruta...)

Para más información, visite las web del municipio: www.juzcar.com, www.juzcar.es

Abril Cultural: comienza a realizarse en 2008 con la iniciativa de la nueva corporación,
actividades, canto, presentación de libros, conferencias.....

En 2009 se inaugura un nuevo encuentro culutral "I FIESTA DEL LIBRO DE LA SERRANÍA DE RONDA"(en
junio) en la que habrá conferencias, presentaciones, exposiciones, actividades, rutas.....

2.8 Elementos de paisaje
Júzcar constituye un territorio tridimensional complejo debido a la gran variedad
geomorfológica, consecuencia del Valle del río Genal y del relieve abrupto de sus sierras,
sobretodo las terminaciones de Sierra Bermeja.
Son interesantes los contrastes de colores que se observan en Júzcar, sobretodo en
primavera y otoño, donde los árboles de hoja caduca y las gramíneas combinan los colores
vivos de su floración u hojas, con el verde constante y frío del las masas arbóreas de
quercíneas o coníferas. Otro aspecto a considerar, es el contraste entre el rojo pardo del suelo
con el verde oscuro de los bosques de quercíneas y de confieras, en los que destacan
manchas de verdes más brillantes e intensas producidas por los pinares más jóvenes y como
no, por las líneas serpenteantes de los bosques de galería que acompañan al río Genal y a diversos
arroyos.

El relieve es compacto, con una textura gruesa y densa en la que el único contraste
observable es al Norte del término, en donde la textura cambia radicalmente a una más fina
y con menos contrastada.
Desde el núcleo urbano se observa una vista panorámica del valle, ofreciendo
horizontes de visión medios que son cortadas por las cumbres de los cerros adyacentes.
La calidad visual desde el núcleo urbano de Júzcar es interesante debido a que se

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puede observar desde él parte su paisaje. Los horizontes de visión son limitados por los
cerros adyacentes.
La calidad paisajística de Júzcar se ha determinado como una calidad Alta, siendo uno de sus
prencipales recursos tanto desde el punto de vista de los residentes como de los visitantes.
Sin embarfo, todo paisaje presenta una cierta capacidad de alteración al realizarse distintas
actuaciones en él, a esta capacidad de cambio se denomina “fragilidad paisajística”. Se
puede definir fragilidad como “la capacidad que tiene un paisaje de transformar su
identidad y esencia, si se producen cambios al introducirle una determinada actuación”.
En sentido inverso, se entiende por capacidad de absorción como “la capacidad que
tiene un paisaje de asimilar determinados cambios sin ver alterada su identidad, ni su
esencia”.
A grandes rasgos la fragilidad paisajística de Júzcar se puede clasificar como alta,
debido a la existencia de puntos que permiten obtener horizontes de visión medios y largos,
obteniendo panorámicas del término municipal. (Fuente PGOU)

2.9 Transportes.
Distancia a Málaga en Km.
La distancia con Málaga capital es de 123 Km. En las comunicaciones por carretera
desde Júzcar a Málaga, existen dos opciones:
a) A-367: dirección norte (por la A-376) a Ronda-Cuevas del Becerro-Ardales-
Cártama-Málaga, con una distancia de 115 Km. y una duración aproximada de 2 horas .
b) A-376: dirección sur a San Pedro de Alcántara-N-340 y E-15 (A7/AP7) a Málaga,
con una distancia de 116 Km. y una duración de 1 hora y 41 minutos.

Distancias aeropuertos:

Aeropuerto de Málaga:
El aeropuerto más cercano es el de Málaga a una distancia de 107 Km a través de la A7 y una
duración estimada de algo más de 1 hora y media.

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Dadas las características del territorio, la comunicación intermunicipal se realiza a
través de estrechas carreteras de montaña

Aeropuerto de Gibraltar:

112 Kilómetros de distancia con 1 hora y 40 minutos de tiempo empleado.

Ronda:

A través de la carretera MA- 7306 tomando la A- 397 hacia el norte, a una distancia de unos 20
kilómetros, y alrededor de 20 minutos.

Comunicaciones desde Madrid

En tren:

En tren convencional 4 horas el trayecto Madrid –Ronda y 20 minutos en automóvil desde Ronda.

En tren de alta velocidad AVE y parando en la estación de Antequera (Colonia de Santa Inés, 2 horas
30 minutos de trayecto) es posible hacer el viaje en 4 horas ya que se encuentra a 90 kilómetros y 1
hora y media en automóvil.
Es importante tener en cuenta la inexistencia de transporte público, hasta el mismo pueblo, por lo que
el último tramo es de casi obligado hacerlo mediante un transporte privado, siendo un obstáculo e
impedimento a la hora de recibir visitantes sin automóvil privado.

2.10 Datos sobre Júzcar.

Población

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EL crecimiento vegetativo de Júzcar presenta un crecimineto negativo, con una importante perdida
de población desde el padrón de 1991. El acumulado en esta perdida de población se situa entorno al
20 % desde 1991, con una cifras de población en la actualidad cercanas a la de los obreros de la
fabrica de hojalata en el siglo XVI.

Año Población Variación
2007 201 -9,87%
2001 223 -11,51%
1991 252

A nivel comparativo Júzcar tiene el menor valor poblacional, respecto a sus pueblos vecinos, aunque
todos ellos se son pueblos pequeños, carácterizados por su singular arquitectura y su localización en el
valle del genal, con una orografía peculiar que no permite un gran crecimiento.

Municipio Población
Parauta 252
Cartajima 255
Júzcar 201
Faraján 308
Alpandeire 284

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- 15 -


Población

Parauta
Cartajima
22% 19%
Júzcar
Faraján
Alpandeire

20%
24%
15%

Respecto a sus pueblos más cercanos Júzcar representa solo el 15 % de la población, teniendo el
mayor porcentaje Faraján con un 24 % de la población de los pueblos vecinos.

Residentes extranjeros.

El Valle del Genal resulta de un gran atráctivo para aquellas personas que búscan un destino diferente,
en contácto con la naturaleza y con las gentes del Lugar. Por estas y otras razones hay sierto numero
de extranjeros residentes en la zona. Esto esta suponiendo en los últimos años una de las pocas
posibilidades de crecimineto, respecto a la perdida de la población local.

Residentes
Municipio extranjeros
Parauta 4
Cartajima 24
Júzcar 12
Faraján 27
Alpandeire 10

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- 16 -


En este caso, en Júzcar se encuentran asentados 12 residentes extranjeros, cuyo principal país de
procedencia es Reino Unido, con un 77,78 % dek total de los residentes extranjeros.

Residentes extranjeros

13% 5%

Parauta
31%
Cartajima
Júzcar
Faraján
35% Alpandeire

16%

Respecto a sus pueblos vecinos esto supone un 16 % de los residentes extranjeros de la zona más
sercana de influencia.

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3 Valle del Genal.
El Valle del Genal es una comarca de la Provincia de Málaga integrada por 15 municipios y que toma
su nombre del río Genal y del valle que forma su curso. Se subdivide en el Alto y el Bajo Genal e integra
15 municipios.
Situado en la Serranía de Ronda y al sudoeste de la provincia con una extensión aproximada de 485
km2.

El Valle del Genal se encuentra dividido en Alto y Bajo Genal.
El Alto Genal comprende los pueblos:
Igualeja
Pujerra
Parauta
Cartajima
Júzcar
Farajan
Alpandeire
y el Bajo Genal:
Atajate
Benadalid
Benalauría
Algatocín
Benarrabá
Gaucín
Jubrique
Genalguacil

Población

La población del Valle del Genal es de unos 7000 habitantes y muestra claros síntomas de
envejecimiento y tendencia al despoblamiento.

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Economía

La economía tradicional se ha basado en la agricultura y en una cierta industria artesanal, siendo
ejemplos la recogida de castañas, la artesanía del esparto y la elaboración de chacinas. En los últimos
años está cobrando importancia el turismo rural.

Comunicaciones

El paisaje es agreste, con malas comunicaciones por carretera ya no solo entre los pueblos que
conforman el Valle sino con otros puntos 'claves' como puede ser la Costa del Sol, Ronda y otras
poblaciones de la Serranía.
Cabe destacar el esfuerzo a la hora de realizar nuevas obras en las carreteras para su integración
dentro del paisaje como puede ser la carretera paisajística Ronda-Gaucín.

Flora y Fauna

Flora:
Masas forestales de castaños, quejigos, alcornoques, pino de Monterrey, encinas, matorral de jaras y
brezos.
El castaño (Castanea sativa) es quizás la especie más característica del Valle del Genal, el color rojizo
que adquiere en otoño crea un paisaje de singular belleza.

Fauna:
Corzo, Tejón, Nutria, Meloncillo, Gato montés, Gineta, Culebras, Sapo partero, Zorro.
Águilas (Real, Culebrera y Perdicera), Culebras s.p., Buitre leonado, Búho real, Mirlo acuático, Martín
Pescador, Garza real, Carabo.
Trucha.

Clima

El Valle de Genal tiene un clima suave, influenciado tanto por el Mar Mediterráneo como por el
Océano Atlántico.
El invierno y el verano son más extremos en el Alto Genal que en el Bajo Genal, o sea, inviernos más
fríos y veranos más calurosos. Esto afecta a las heladas que son más frecuentes en el Alto Genal
generalmente en zonas de sombra, igual ocurre con la nieve.
La temperatura media del alto Genal ronda los 15ºC siendo más alta en el bajo Genal.
Las precipitaciones anuales superan en casi todos los puntos los 1000 l/m2 (comparable a las de la
Sierra de Grazalema).

Historia y sus pueblos

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En la serranía de Ronda, tierras donde la cordillera Bética se acerca al mar, nace el Genal, un río en
cuyo valle se despliegan fascinantes bosques de castaños y pueblos de calles en cuesta y casas
encaladas.

La presencia árabe dejó en el trazado de estas tierras y sus pueblos su huella de siglos calles
encaramadas hacia el castillo, rincones v pasadizos por doquier, viviendas que resplandecen blancas
de cal y los aromas del azahar v los jazmines que adornan los patios e inundan el aire de estas
localidades malagueñas.
Recogiendo las aguas que circulan por estas serranías, nace el río Genal para convertirse en afluente
del Guadiaro muy cerca del estrecho gibraltareño. En su cabecera, salpicada de pueblos ensartados
a media montaña que semejan manchas blancas, se rodea de hermosos castañares, un sorprendente
paisaje en territorios tan meridionales, que tapizan las laderas serranas hasta donde la vista alcanza. En
un bello rincón serrano del pueblo de Igualeja inicia su andadura el Genal (oficialmente), para
rodearse de inmediato de castaños y árboles frutales. Paralelos al río, y en ocasiones entre cañones
cubiertos de una densa vegetación, se llega hasta Pujerra.

Aunque el siglo pasado explotó unas minas de cobre, hoy vive de las castañas y la ganadería. Situado
en la vertiente septentrional de sierra Bermeja, compone un mágico conjunto con las luces del
atardecer. De esta misma manera viven los vecinos del pueblo de Júzcar, situado a 630 metros en la
misma falda serrana.
Es Cartajima, la antigua Zariat al Gima árabe, y está vigilado por los imponentes farallones calcáreos
conocidos como los Riscos de Cartajima, donde se han encontrado numerosos restos romanos. En esta
población abundaron los viñedos hasta el siglo pasado; hoy se reparten el fértil suelo los encinares, los
castañares y alcornocales.

Aunque para enana destacable, la de Parauta, conocida como la encina de Valdecilla, que tiene
más de 20 metros de altura y tres de diámetro. Este pueblo, está enclavado en las estribaciones de la
sierra de las Nieves y su territorio es muy accidentado. Un lugar de deleite, como indica su nombre en
árabe, es el pueblo de Faraján, situado en la orilla derecha del Genal, donde las flores decoran para el
goce de la vista y el olfato sus recoletas calles.

Desde la distancia sobresale vistosa la iglesia de San Antonio, en el pueblo de Alpandeire, conocida
popularmente como la catedral de la serranía por su gran tamaño. En sus alrededores existen huellas
prehistóricas en los dólmenes de Encinas Borradlas y Montero. Atajate, ya en el camino hacia Gibraltar,
posee abundantes restos arqueológicos de todas las culturas que lo habitaron. No habrá de partir el
caminante de él sin probar el delicioso queso de Atájate, que en realidad es mazapán con forma de
pequeño queso, herencia de la gastronomía árabe. Benadalid, Podrá visitar los restos arqueológicos
del antiguo castillo de origen árabe, perfectamente conservados y convertido su interior en
cementerio

Valle abajo se extiende entre castaños, encinas, alcornoques y quejigos el blanco caserío de
Benalauría, de bella arquitectura popular donde es posible conocer la forma de vida tradicional a
través de su museo etnográfico, situado en un molino de aceite del siglo XVIII. Siguiendo el viejo
camino hacia el estrecho, por la actual carretera nos adentramos en el hermoso conjunto rural

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tendido al sol de Algatocín, uno de los más bellos pueblos andaluces donde destaca la singular cúpula
de su iglesia.
A 37 kilómetros de Ronda, encontramos Benarrabá, establecida como punto de vigía del Valle del
Genal. El pueblo fue levantado sobre la ladera del monte Porón por los árabes originarios de la tribu
berebere de Banú Rabbah. En otro tiempo fue un castillo famoso que servía de vigilancia estratégica
de todo el valle.
Justo al sur-este de Benarrabá nos encontramos Genalguacil. Se presenta como un gran balcón a un
paisaje montañoso que se ofrece como un gran mosaico festoneado por sus castaños, pinos,
alcornoques y, muy singularmente, sus pinsapos del Paraje Natural "Los Reales", donde el científico suizo
Edmond Boissier descubrió este árbol para la ciencia botánica en 1837.

Enclavado en la vertiente oriental del Bajo Genal,se encuentra Jubrique, su territorio se corresponde en
su mayor parte a lomas cubiertas de olivar, castaños y vid, mientras que en los fondos de los arroyos y
sobre todo en las riberas del Genal, también aparecen pequeños huertos con frutas y horalizas. El
casco urbano es otro importante reclamo de este municipio serrano. Así, dando un paseo por sus calles
se adivina la estructura arquitectónica de origen andalusí. Lo demuestran algunos de los arcos sobre
los que se ubican inmuebles y que raramente se encuentran tan bien conservados en la provincia.

Queda por último visitar Gaucín, la población más afamada de esta orilla del Genal. Arracimada
alrededor de su roquero castillo, fue importante encrucijada en el camino del contrabando
procedente de Gibraltar y hoy es núcleo de notable atractivo para los ingleses. En su castillo murió
Guzmán el Bueno, heroico defensor de Tarifa, tras una batalla contra los musulmanes en 1309.

Desde esta inexpugnable fortaleza se contempla una espectacular vista del Genal en su última
andadura antes de entregar sus aguas al Guadiaro.

4 Comarca Serranía de Ronda

Situada entre el Campo de Gibraltar, la Costa del Sol occidental, la Hoya de Málaga, la
Depresión de Antequera y la Sierra de Ubrique, esta comarca es algo más que un conjunto de sierras.

Es meseta en la ciudad, cobijo de pueblos en el Genal, corredor natural en el Guadiaro y puerta hacia
la Málaga llana por los valles del Turón y del Guadalteba. En la meseta y en los valles del norte, Ronda
es encinar y dehesa, es campo abierto y cíngulo de montañas; en los valles del sur es bosque de
castaños, alcornoques, encinas, quejigos y pinares, que mezclado con olivos en las lomas y frutales en
las riberas de los ríos, abraza pueblos en Genal y trepa roquedales en el Guadiaro. Y en el centro es

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cumbre de pinsapos y quejigos centenarios, que mira desde la Sierra de las Nieves al Guadalhorce y la
costa; atalaya que domina las tierras de Málaga, la Serranía de Cádiz y hasta la campiña sevillana.

Entre estas tierras, la Serranía es un mundo aparte más allá de la leyenda que ronda en cada
pueblo, en cada valle y en cada sierra. La Serranía es paisaje que guarda celosamente su riqueza, y es
también historia viva de gentes que desde el Genal y el Guadiaro hasta Montecorto y Cuevas del
Becerro hacen de la silvicultura, agricultura, ganadería y comercio, milagro cotidiano de riqueza.
Corcho el los montes de Cortes de la Frontera, castaña en el Genal, cereal y bellotas en las Dehesas,
que se convierten en chacina ibérica por Arriate, Ronda, Montejaque y Benaoján; plantas aromáticas
que dan fama a perfumes foráneos y madera que se hace arte en el mueble de los artesanos que se
ofrece al visitante en La comarca de Ronda. Es algo más que un conjunto de sierras.

Por su riqueza y diversidad, buena parte de su territorio se encuentra protegido por diversas figuras de
protección natural, siendo las más importantes los tres Parques Naturales de la Serranía: Grazalema,
Sierra de las Nieves y Los Alcornocales. Entre los tres acaparan auténticas joyas naturales como el
pinsapo, el águila real o el buitre leonado y son el escenario perfecto para infinitas posibilidades de
ocio en el medio natural, como el senderismo, la escalada, la espeleología o la simple observación de
la naturaleza. El patrimonio de la ciudad de Ronda es un auténtico lujo que se pone al servicio del
turista.

Visitar la Serranía es una sugestiva invitación a reencuentros con el pasado. Castillos, atalayas,
palacios, baños árabes, teatros romanos e incluso cuevas primitivas y abrigos de bandoleros se
muestran a los ojos del visitante para sumergirle en un viaje en el tiempo con la imaginación como
única compañera.

Datos generales

• Productos Agroalimentarios: Queserías, miel, castañas, agricultura y biológica
• Artesanía: Piedra, cerámica, forja y madera
• Forestal: Corcho, silvicultura y plantas aromáticas
• Industria: Cárnicas, muebles, textil y curtidos
• Turismo: Patrimonial, agroturismo y de naturaleza

Municipios de la comarca

• Algatocín
• Alpandeire
• Arriate
• Atajate
• Benadalid
• Benalauría
• Benaoján
• Benarrabá
• Cartajima
• Cortes de la Frontera
• Faraján

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• Gaucín
• Genalguacil
• Igualeja
• Jimera de Líbar
• Jubrique
• Júzcar
• Montejaque
• Parauta
• Pujerra
• Ronda

5 Oferta turística.

5.1 ALOJAMIENTOS EN JUZCAR

HOTEL BANDOLERO:
Dirección: C/ Tercio Mora Figueroa, s/n - 29462 Júzcar
Teléfono: 952183660
Fax: 952183661
Correo electrónico: info@hotelbandolero.com
Dirección web: Hotel El Bandolero
(Hasta 30 Personas)
APARTAMENTOS RURALES “LOS BUNGALOWS”:
Direccion: C/ Tercio de Mora Figueroa s/n

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Tlf.: 951 166 177
Capacidad: de 2 a 3 personas por apartamento

APARTAMENTOS RURALES “LAS ALCOVERÍAS”
-Camino río Genal – Júzcar
-Teléfono: 952 11 41 83
-Móvil:600 80 69 12
-Fax: 952 11 45 15
-E-mail: alcoverias@telefonica.net
-Dirección Web: www.alcoverias.com

Camping Virgen de Moclón
En una zona privilegia, a orillas de rio, con increíbles zonas de baños y al lado de la fabrica de
hojalata.
José
659.682.898
606.802.211
campingmoclon@hotmail.com

Casa del Llanete *
Alpandeire
Phil Burgués and Nicky Duirs
95116605
info@casadellanete.com
www.casadellanete.com
La Mohea*
Genalguacil
Colm Corcoran
669286065
www.lamohea.com

*En el caso de Casa del Llanote y La Mohea, aunque no se encuentran en Júzcar, existe una gran
relación de cercanía y desarrollo de actividades conjuntas. Al mismo tiempo son socios de la

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Asociación de iniciativas culturales de Genal-Ronda, que forma el ente Mixto junto con el
ayuntamiento de Júzcar.

CASA RURAL (FCO. MANUEL)
Carretera: Júzcar-Faraján (a 2,5 km.)
Tlf.: 951 166 177
(Hasta 6 personas)

CASA DE ALQUILER (ANGELES)
Direccción: C/ Jose Antonio 17
Tlf.: 952 18 35 78
(capacidad: hasta 8 personas)

CASA DE ALQUILER (YOLI)
Dirección: C/ Jose Antonio 19
Tlf:
Capacidad: hasta 4 personas

CASA ALQUILER (PAQUITA MARI)
Dirección: C/ Iglesias
Tlf: 952 18 36 74
Capacidad: hasta 4 personas (matrimonios)

CASA ALQUILER (ANA MARI)

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Dirección: Frente al ayuntamiento
Tlf: 952 18 36 33

5.2 Información Turística.
A la hora de recopilar la información turística nos encontramos con una gran limitación, puesto que no
disponemos de registros específicos, para Júzcar, respecto a estancias, pernoctaciones, aspectos más
satisfactorios, aspectos más insatisfactorios, perfiles de los turistas, nacionalidades…
Si podemos afirmar que como ocurre en la mayoría de turismo de interior no tenemos nuestros
mejores registros en verano, aun con el potencial que representa nuestro Río, el cuál si puede
presentar algunas visitas sobre todo en los fines de semana. Pero es sobre todo durante el resto del año
cuando mayor turismo se registra, sobre todo en los puentes y en las estaciones de otoño y primavera.

Aunque no suponga una información especifica de Júzcar , el observatorio de turismo de interior de la
provincia de Málaga, nos puede dar sienta idea del desarrollo turístico de la Serranía de Ronda y del
turismo en general en el interior de la provincia de Málaga.
La comarca de la serranía de Ronda se sitúa en el ranking número uno , respecto a las plazas
hoteleras del interior de la provincia de Málaga.

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Plazas en alojamientos turísticos

Fuente: RTA. Junta de Andalucía 2006

Total Plazas Tuísticas

4%
8%
Serrania de Ronda
9% 33%
Axarquia
Antequera
Valle del Guadalhorce

12% Sierra de las Nieves
Guadalteba
Nororma
16% 18%

Plazas en Establecimientos Turísticos
Total
Comarca Plazas Cuota
Serrania de Ronda 5.073 33,32%
Axarquia 2.763 18,15%
Antequera 2.426 15,94%
Valle del Guadalhorce 1.805 11,86%
Sierra de las Nieves 1.350 8,87%
Guadalteba 1.172 7,70%
Nororma 634 4,16%
15.223 100,00%
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En el gráfico sobre el total de plazas podemos observar como las plazas de la serranía de Ronda,
suponen un 33 % del total de plazas del interior de la provincia.

Esta oferta de alojamiento presenta una gran concentración geográfica en torno al municipio
cabecera de comarca: Ronda, donde se localizan el 40,6 % de los establecimientos (121) y el 50,8 %
de las plazas (2.578).

Aspectos Satisfactorios

El paisaje y la naturaleza constituyen el aspecto de mayor satisfacción de nuestros visitantes, señalado
por más del 80 % de los turistas que disfrutan de nuestra comarca. Este es un aspecto muy favorable
para Júzcar ya que tiene una gran cantidad de recursos naturales, y podría constituir una ventaja
respecto a otros municipios. El segundo de los aspectos considerados más satisfactorios lo representa
el entorno urbano de los municipios de la comarca, llegando casi al 70 %.
Aspectos
Satisfactorios % Turistas
Paisaje/ Naturaleza 80,74%
Entorno urbano 69,26%
Hospitalidad 33,20%
Tranquilidad 22,13%
Gastronomía 20,49%
Clima 8,61%
Todo 6,15%
NS/NC 1,23%
Carreteras 82,00%
Nada 0,00%

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Fuente: Observatorio interior provincia de Málaga 06.

Motivaciones

La principal motivación de los turistas que visitas la comarca de Ronda es visitar los monumentos que
ofrece la comarca, tal y como lo han señalado el 41,07 % de los visitantes.

Motivaciones % Turistas
Visitas a monumentos 41,07%
Clima 14,28%
Turismo de naturaleza y
rural 13,10%
Visitas a familiares y
amigos 10,71%
Fiestas populares/Folklore 7,14%
Experiencia propia 5,36%
Calidad de
vida/Hospitalidad 2,38%
Precios 1,79%
Gastronomía 1,19%
Playa 0,60%
Excursiones 0,60%
Golf 0,60%
Otros deportes 0,60%
Otros 0,60%

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6 Análisis de los residentes sobre un desarrollo
turístico.

El siguiente estudio consiste en un análisis cuantitativo sobre la opinión y posibles reacciones por parte
de los vecinos de Júzcar a un desarrollo turístico. El análisis se llevo a cabo a través de encuestas
telefónicas a un total de 46 residentes durante el mes de octubre de 2008. Aunque con las cifras
obtenidas no alcanzamos un rigor científico a nivel estadístico, si llegamos a cubrir más del 20 % de la
población por lo que si tienen un gran valor informativo al ser un claro reflejo de los ciudadanos y
vecinos de Júzcar.

1º Pregunta: Sobre si a los vecinos les parece bien que los turistas visiten Júzcar.

Cerca del 98 % de los vecinos encuestados, les agrada que su pueblo sea visitado por turistas, tan solo
uno de los encuestados reflejaron su oposición a que el pueblo sea visitado por turistas.

Les gusta el turísmo en Júzcar

97,92%

100,00%

80,00%

60,00%

40,00%
2,08%
20,00%

0,00%
SI No

Esto refleja la buena actitud por parte de los residentes a los turistas, abriendo las puertas para un
mayor desarrollo y potenciación del turismo en su pueblo.

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Pregunta 2º ¿Qué es lo que más valoran los vecinos de su pueblo y enseñarían a los turistas?

Esta pregunta consistía en una pregunta abierta, tratando de analizar lo que los vecinos de Júzcar
consideran más interesante y con un mayor atractivo para los turistas.

La naturaleza del lugar, el campo y el paisaje son con un 25 %, el recurso más valorado por los vecinos,
lo cual coincide en gran parte, con los gustos y preferencias de los turistas que visitan la zona.

El nacimiento es quizás el sitio más valorado con un 22 %, seguido del Rió con un 17 % y los Riscos con
un 15 %. Con menor importancia para los vecinos de Júzcar aparece La fabrica de Hojalata con un 9
%, el molino con un 4 % , la sima de diablo con otro 4%. De interes también considerar los castaños con
valor propio ya que ha habido vecinos que los han considerado de forma independiente aunque
también formen parte de la naturaleza.

Recursos más valorados Por la naturaleza,por el
Campo ver el paisaje
Nacimiento

4% Rio
4% 25%
9%
Riscos
4%
Molino

Fabrica
15%
22% Sima del Diablo
17%
Por los castaños

Esta pregunta no estaba cerrada, de ahí que no exista una correcta clasificación de las posibles
respuestas, pero de esta forma no ofrecemos ningún estimulo al encuestado que puede sesgar la
información, acercándonos mejor a lo que más valoran los residentes de Júzcar, que sin lugar a dudas
es la naturaleza.

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Pregunta 3: Lugares fuera del acceso de los Turistas.

Pocos han sido los vecinos que considerarán que debiera haber algún sitio o lugar, prohibido o fuera
del alcance de los turistas, solo dos han manifestado su malestar por el intrusismo de algunos turistas
en sus fincas, y dejando claro que se trata de propiedad privado y no es lugar para el paso ni el
transito de los turistas.

Sitios solo para residentes

Si; 4,35%

Si
no

no; 95,65%

Pregunta 4: Percepción de la relaciones entre los vecinos y los turistas.

Según casi el 70 % de los encuestados, considera las relaciones entre los turistas y los vecinos de Júzcar
son amigables, frente al 8,7 % que opina que las relaciones de los vecinos con los turistas viene a se
más bien indiferente y cerca de un 22 % considera que son muy amigables. Ningún vecino considero
agresivos o poco amistosas las relaciones entre los vecinos y los turistas.

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Relaciones entre vecinos y turistas

69,57% 1º Muy amigables
8,70%
2º Amigables
3º Indiferentes
0,00% 4º Poco amistosos
5º Agrecivos
21,74%

Pregunta 5: Interacción de los vecinos con los Turistas.

Cerca del 70 % de los vecinos interactuó poco o nada con los turistas durante el año pasado, y otro 22
% interactuó solo regularmente, con lo que mas del 92 % de los vecinos tiene una baja relación con los
turistas, imposibilitando en este caso un intercambio cultural entre los residentes y visitantes. Solo el 8,70
% interactuó con los turistas.

Interacción con el turista

1º Mucho; 8,70%

2º Regular; 21,74%

3ºPoco o nada;
69,57%

Pregunta 6: Gestión turística por parte de los vecinos.

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En este caso se ha puesto a los vecinos como gestores turísticos de Júzcar, ofreciéndoles diferentes
opciones de desarrollo turístico. Los resultados han sido que más del 65 % de los encuestados
considera que se deberían aumentar el número de negocios para los turista en Júzcar. Un 26 %
aumentaría el numero de turistas y un 4, 3 % de los encuestados dejaría las cosas como están. El 4,3 %
de “otros”, han expresado su preocupación por que el turismo ha desarrollar se haga de una forma
contenida sin poner en peligro los recursos.

Gestión Turística
Dejar las cosas como estan

4,35% Aumentar el numero de turistas
4,35%
0,00% 26,09% que actualmente visitan el área

Aumentar el numero de
negocios para turistas en el
área
cerrar todos los negocios para
turistas
65,22%
Otros (especificar)

Pregunta 7: Tipo de turismo ha desarrollar en Júzcar.

En este caso se les daba a los vecinos los distintos tipos de turismo de consideración para ser
desarrollados en Júzcar y se le preguntaba cual de estos consideraba más oportuno para desarrollar
en su pueblo. Los tres tipos de turismo a elegir erán:

1º Turismo de Naturaleza, búsqueda de setas, disfrutar del paisaje,…

2º Turismo Cultural, ligado al arte y experiencia, con inmersiones culturales…

3º Turismo Activo ligado a deportes de aventura como, BTT, barranquismo, rappels, senderismo en ruta.

Considerar que se trata de una pregunta de respuesta múltiple, pudiendo contestar el encuestado a
una, dos o las tres opciones.

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Tipo de Turismo

40,00% 1º Turismo de Naturaleza,
40,00% búsqueda de setas, disfrute del
35,00% 31,67% paisaje
28,33%
30,00%
2º Turismo Cultural, ligado al
25,00%
arte y experiencia, con
20,00% inmersiones culturales
15,00%
10,00% 3º Turismo activo, ligado a
5,00% deportes de aventura como,
BTT, barranquismo, rappels,
0,00% senderismo en ruta…
1

El turismo de naturaleza es el de mayor interés a desarrollar por el 40 % de los encuestados, seguido
de cerca por el turismo cultural con un 31,67 % y por el turismo activo con un 28,33 %.

Pregunta 8: Gestión Municipal del turismo por parte de la administración local.

El 56 % de los encuestados considera la gestión municipal buena, frente a un 17,39 % que la considera
regular. Una gestión municipal muy buena es respaldada por el 13,04 % de los encuestados y un 8,70 %
considera la gestión municipal Mala. También hay un 4,35 % que la considera Normal.

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Gestión Municipal

60,00% 56,52%

50,00%

40,00%

30,00%
17,39%
20,00% 13,04%
8,70%
10,00% 4,35%

0,00%
1º Muy buena 2º Buena 3. Normal 4. Regular 5. Mala

Pregunta 10: º Actividades que ofrecen mejores oportunidades económicas en el futuro de Júzcar.

Opciones.

1º Tienda de alimentación y cosas de hogar
2º Restaurantes
3º Micología, ( búsqueda setas y hongos
4º Hoteles ,Casa Rural
5º Agricultura
6º Industria conservera
7º Otros

Un 71,79 % de los encuestados considera a los servicios de alojamiento turístico como la actividad con
mayores posibilidades para un desarrollo económico en Júzcar. Lo que resulta contradictoria con el
bajo número de casas rurales y sobre todo con la inexistencia de casas rurales registradas.

El 10,26 ve buenas oportunidades de futuro desarrollo económico en la Micología tanto relacionada
con el turismo, como con la conservación y o cría.

Y otro 10,26 % considera la industria como la principal actividad para el desarrollo económico de
Júzcar.

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Opciones de desarrollo
1º Tienda de alimentacion y
Hogar
80,00% 2º Restaurantes
71,79%
70,00%
60,00% 3º Micología,(recogida, cria,
conservación…)
50,00%
4ºAlojamientos como Hoteles,
40,00% Casa Rural
30,00% 5º Agricultura
20,00%
10,26% 10,26%
0,00% 7,69%
10,00% 6º Industria de conservas
0,00%0,00%
0,00%
1 7º Otros

Pregunta 11. Perfil profesional de los encuestados:

Por último se les pregunto a los encuestados por su profesión.
Siendo el grupo de los jubilados el de mayor cuantía con un 34,78 % de los encuestados.

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Ocupación

8,70%
13,04% 34,78% Jubilados
Ama de casa
Servicios
Agricultura

26,09% Estufdiantes
17,39%

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7 Estudio de imagen y valoración jornadas
Micológicas Júzcar-Valle del Genal

1º Principales lugares de procedencia:
El principal lugar de procedencia es Málaga capital con un 31,58 % de los encuestados. Seguidos de
visitantes de la provincia de Cádiz, entre ellos los de mayor numero los del pueblo de Jimena de la
Frontera y también de Algeciras, San Lucar de Barrameda y Cádiz capital. Los segué la provincia de
Sevilla con gente de Sevilla capital, Marchena. También ha asistido gente proveniente de Granada,
Cáceres y de las localidades cercanas como Marbella, Ronda, Barajan y Arriate.

Principales lugares de procedencia

35,00%
31,58%
30,00% Málaga
Marbella
25,00% Ronda
21,05%
Farajan
20,00%
Arriate
15,00% 13,16% Caceres
10,53% Sevilla
10,00% Granada
5,26%
5,26% 5,26%
Cadiz
5,00% 2,63% 2,63% 2,63%
Ns/Nc
0,00%
1

2º Perfil del visitante a las Jornadas Micológicas Júzcar- Valle del Genal:

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Edad Media: 49,78 Años.

Genero:

Género

Mujer; 45,00%

Hombre; 55,00%

Un 55 % de hombre, frente a un 45 % de mujeres.

Profesión:

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40,00%
35,48%
35,00%
Funcionario
30,00% Aux Administrativo
25,00% Jubilado
19,35% Profesor
20,00%
Electricista, instalador
15,00%
9,68% 9,68% Autonomo
10,00% 6,45%
6,45% 6,45% 6,45% Profecionales Licenciados
5,00% Ama de casa

0,00%
1

La característica más llamativa en cuanto al perfil profesional de los participantes en las jornadas es la
de un 35 % de profesores tanto de universidad como de instituto y primaria. Otro importante colectivo
es el formado por los profesionales licenciados, en los que podemos encuadrar a médicos, veterinarios,
bancarios …. con un 18,35 % .

Por regla general el perfil del visitante de las jornadas mitológicas se generaliza en hombre o mujer de
mediana o avanzada edad con un nivel adquisitivo medio-alto.

4º Alojamientos durante las Jornadas:

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Alojamiento

8%
5%
Casa Particular
38%
Hotel Casa Grande
Bandolero
Casa Rural
27%
Casas de Alpandeire
Bungalos
11% 11%

Las casas Rurales, tanto de Júzcar, como de otras localidades cercanas fue el alojamiento más
utilizado durante las jornadas, con un 27 % de los encuestados, seguido de los Hoteles Bandolero y
Casa Grande de Alpandeire, con el 11 % de los encuestados cada uno. En la clasificación casas de
Alpandeire entra la Casa del LLanete y otra casas Rurales de la Localidad en las que se alojaron un 5
% de los encuestados y en los Bungalow de Júzcar se quedaron alrededor del 8 % de los encuestados
durante la jornadas. El 38 % de los encuestados no contrato ningún tipo de alojamiento durante las
jornadas, algunos debido a que viven en localidades cercanas, como Ronda, Marbella o pueblos de
alrededor y otros también debido a la falta de alojamiento se vieron obligados a venir desde Málaga.

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5º Valoración de las Jornadas:

Viernes 7:
Conferencia: Setas comestibles y tóxicas en el
Alto Genal. 4,30
Conferencia: Importancia de las bases de datos
de biodiversidad: Aplicaciones a los estudios
micológicos. 3,88
Aperitivo ofrecido en la barra del Hotel
Bandolero 1,14
Sábado 8:
Desayuno colectivo 4,90
Salida al campo para recolectar setas 3,92
Comida en la plaza Virgen de Moclón 4,80
Inauguración del Sendero Micológico de Júzcar 4,33
Conferencia: “El turismo responsable: puesta en
valor de la micología” 3,91
Conferencia: El parque Micológico de Ultzana. 4,67
Conferencia: El plan Cussta 4,10
Homenaje a don Andrés Castro Salanova 4,33
Gran tostón de castañas 4,75
Jornadas Infantiles 4,33
Domingo 9:
Exposición de las setas. 4,29

Sin lugar a dudas “La comida gratis” es lo que más valoración aporta y al mismo tiempo más
descontento, en caso de no recibirla, como bien se refleja en el cuadro de evaluación, siendo el
desayuno la actividad más valorada con un 4,90 , seguido de la comida con un 4,80. En el lado
opuesto tenemos el aperitivo ofrecido el viernes en el Hotel Bandolero, que ha sido lo peor valorado de
las jornadas, con un insignificante 1,14.
En lo que ha conferencias se refiere la mejor valorada, ha sido la del Parque Micológico de Ultzana.

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Una mención importante es el 3,92 valorado para la salida al campo, calificado entre Normal y Buena,
bastante más cercana a buena, aunque algo por debajo de las otras actividades, siendo la actividad
fundamental de las jornadas.
A modo de superación y de cara a la mejora continua de las jornadas año tras año, la puntuación
media de todas las actividades ha sido de un 4,12 en una escala de 1 a 5, considerándose entre
Buenas y Muy Buenas las Jornadas Micológicas de Júzcar para el 2008.

6º Lo peor y mejor de las Jornadas:

LO MEJOR LO PEOR
La participación y la amabilidad de los ciudadanos No tener plaza para dormir
(3)
Relaciones personales / la convivencia (5) Demasiada gente / e número de participantes (3)
El entorno donde se han celebrado (5) Desorganización en las excursiones
Las conferencias / enseñanza (6) El aperitivo que no fue lo suficiente (5)
La recogida de setas / salida al campo (6) La organización de las salidas a recolectar (3)
La comida (7) Trato en el Hotel Bandolero: me anularon una
reserva y me cobraron en exceso una comida el
sábado, se negaron a darme una factura en regla
y me sirvieron refresco caducado
Visita a la Serranía Desde la costa no hay apenas señalizaciones, en
cuanto a organización, ausencia de espacio en
ocasiones
Los voluntarios del pueblos La falta de espacio el primer día en las
conferencias en el Hotel Bandolero (6) y el

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aperitivo fue prácticamente inexistente (4)
Trato recibido (3) El bosque, a pesar de ser muy bonito y diverso,
está deteriorado por los animales
Rutas (2) No poder dormir mis horas suficientes
El compartir todas estas actividades y ocupar todo
el fin de semana
El esfuerzo de la organización (2)
El interés y la participación de los responsables
El Torriceli (3)
La organización de muchas y variadas actividades

7º Imagen sobre Júzcar y el Valle del Genal.

1º Posee alojamiento de Calidad 3,89
2º Sus habitantes son amables 4,55
3º Cerca hay lugares interesantes que visitar. 4,76
4º Es un lugar tranquilo 4,91
5º Dispone de paisajes bellos 4,96
6º El clima es agradable 4,64
7º La gastronomía es buena 4,68
8º Los accesos al pueblos y al valle son los
adecuados 3,09
9º Hay suficientes comercios 2,41
10º Es fácil obtener información 3,32

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11º Es un lugar muy adecuado para un viaje cultural 4,30
12º Ofrece una buena relación calidad / precio 4,16

Lo más valorado de Júzcar y el Valle del Genal con un 4,91 sobre 5 son sus paisajes, que consigue el
máximo consenso por parte de los encuestados.
El aspecto más deficiente es la insuficiencia de comercios, que es valorado solo con un 2,41.
El nivel de alojamientos da también pie a bastante mejora, aunque si se considera la existencia de
alojamientos de calidad y se considera una buena relación calidad precio.

8º ¿Volvería a Júzcar y el Valle del Genal? (

Podemos afirmar con seguridad que cerca de la totalidad (97 %) de los asistentes a las Jornadas
Mitológicas del Valle del Genal volverán a Júzcar y el Valle del Genal y que el 80 % de estos lo harán
con total seguridad.

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¿Volvería a Júzcar y el V.del Genal?

0%
0%
3% 0%
17%
1. Con toda seguridad sí.
2. Probablemente sí.
3. Indiferente.
4. Probablemente no.
5. Con toda seguridad no.
80%
Ns /Nc

9º ¿Se lo recomendaría a alguien?

El 73 % de los asistentes recomendarán a sus amigos estas jornadas, Júzcar y el Valle del Genal con
total seguridad y probablemente el resto de asistentes lo hagan.

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¿Se lo recomendaría a alguien?

0% 0% 6%
0%
21% 1. Con toda seguridad sí.
2. Probablemente sí.
3. Indiferente.
4. Probablemente no.
5. Con toda seguridad no.
73%
Ns /Nc

10º ¿Cómo valoraría su estancia?

Más de un 79 % de los participantes han considerado su estancia Excelente o Buena.
Es una de la cuestiones con mayor dispersión. Esto puede estar debido a los diferentes tipos de
alojamientos, en los que se alojaron los participantes durante las jornadas

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